·
Direito ·
Filosofia
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
4
1 Avaliação - Introdução a Filosofia 1 - David Velanes
Filosofia
UFBA
11
Gregory Vlastos o Universo de Platão
Filosofia
UNIPAM
9
Av2 Introdução à Filosofia - Jorge Póvoas
Filosofia
FBDG
1
Marx Karl Engels Friedrich - Lutas de Classes na Rússia boitempo
Filosofia
UNISUAM
2
Av2 Introdução à Filosofia Jorge Póvoas
Filosofia
FBDG
290
A República de Platão: Uma Introdução à Filosofia
Filosofia
UNIP
28
Defesa de Sócrates: Início da Apologia
Filosofia
UNIP
63
Introdução à Ciência do Direito: Análise de O Caso dos Exploradores de Cavernas
Filosofia
UNIP
3
Filosofia
Filosofia
UMG
9
Introdução à Filosofia - Av2
Filosofia
FBDG
Texto de pré-visualização
Do you know the muffin man? That lives on Drury Lane? Yes, I know the muffin man That lives on Drury Lane! Leonardo H. Mota Lima 27 / 11 / 17 3,6 O ato de pensar, da início, pode mostrar-se incômodo ao sujeito envolvido. Nesse sentido, torna-se válido afirmar que o ponto de partida da experiência filosófica apresenta uma característica negativa, uma vez que, se rompem com o senso comum e os preconceitos estabelecidos no ambiente social, gerando um descompasso no indivíduo pensante. Seguindo essa linha de pensamento, nota-se que no século XVIII, Immanuel Kant já havia constatado esse fenômeno a ponto que, no texto “O Esclarecimento”, afirma que a sociedade se encontrava num estado de minoridade, isto é, numa zona de conforto — cuja permanência se devia a preguiça e a covardia do próprio homem. Ademais, a filosofia evidencia, também, que a minoridade é nociva aos seres humanos, pois a torna incapaz de sustentar-se de seu próprio entendimento sem a tutela de outrem. Nesse contexto, esse processo não é necessariamente prejudicial ao sujeito, contudo, é indubitável que qualquer tipo de tutela está associado a um sentimento de alienação. Essa se traduz numa afronta à dignidade do homem. Desse modo, abandonar essa condição, ao fim de alcançar a genuína liberdade e segundo Kant é, por conseguinte, desconfigurar “pais rígido e quebra de preceitos” todavia, é necessária ao progresso da humanidade. É importante pontuar ainda que Bornheim traz também uma crítica dessas condições, a qual dá dominina de “postura pré-crítica” e exige não só a dogmaticidade, a recusa de questionamentos e, consequentemente, a ausência da atitude filosófica. Com base nisso, o autor julga necessário que o ser humano assuma uma postura crítica — característica da filosofia — ou seja, uma posição de questionamento acerca da realidade com o intuito de deixar o julgo do senso comum. Em vista dessas iniciativas, torna-se comum fazer pensar que a atitude filosófica não é somente uma experiência negativa de desconforto, porém um ato essencialmente positivo, pois retira o indivíduo da sua zona de conforto, isto é, da exigência do senso comum e dos paradigmas sociais. 2 O filósofo vê o mundo às avessas. A máxima do alemão Hegel pode contribuir para o entendimento do que seria a etapa inicial do ato filosófico: o questionamento. Nesse sentido, interroga-se ao mundo o excesso significado por um dúvida aos comportamentos, os fatos, inclusive o porque da realidade ser como é; e como ela se torna assim. Um da isso em vista Kant aponta a necessidade de que todos os cidadãos alcancem a maioridade, haja vista que ao alcançar a possibilidade de um pensamento independente, nos tornam autônomos. Partent, ainda de quanto aos ser ético, pode se concluir que a filosofia é um caminho para a consciência crítica e por conseguinte, para a formação de uma sociedade politizada. Por fim, assim como afirma Bornheim: a filosofia promove “a cura saudável”, pois a busca pelo saber, mediante o ato de filosofar, é a chave para a desconstrução de artiguas sociais e desenvolvimento de um meio social cada vez mais justo.
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
4
1 Avaliação - Introdução a Filosofia 1 - David Velanes
Filosofia
UFBA
11
Gregory Vlastos o Universo de Platão
Filosofia
UNIPAM
9
Av2 Introdução à Filosofia - Jorge Póvoas
Filosofia
FBDG
1
Marx Karl Engels Friedrich - Lutas de Classes na Rússia boitempo
Filosofia
UNISUAM
2
Av2 Introdução à Filosofia Jorge Póvoas
Filosofia
FBDG
290
A República de Platão: Uma Introdução à Filosofia
Filosofia
UNIP
28
Defesa de Sócrates: Início da Apologia
Filosofia
UNIP
63
Introdução à Ciência do Direito: Análise de O Caso dos Exploradores de Cavernas
Filosofia
UNIP
3
Filosofia
Filosofia
UMG
9
Introdução à Filosofia - Av2
Filosofia
FBDG
Texto de pré-visualização
Do you know the muffin man? That lives on Drury Lane? Yes, I know the muffin man That lives on Drury Lane! Leonardo H. Mota Lima 27 / 11 / 17 3,6 O ato de pensar, da início, pode mostrar-se incômodo ao sujeito envolvido. Nesse sentido, torna-se válido afirmar que o ponto de partida da experiência filosófica apresenta uma característica negativa, uma vez que, se rompem com o senso comum e os preconceitos estabelecidos no ambiente social, gerando um descompasso no indivíduo pensante. Seguindo essa linha de pensamento, nota-se que no século XVIII, Immanuel Kant já havia constatado esse fenômeno a ponto que, no texto “O Esclarecimento”, afirma que a sociedade se encontrava num estado de minoridade, isto é, numa zona de conforto — cuja permanência se devia a preguiça e a covardia do próprio homem. Ademais, a filosofia evidencia, também, que a minoridade é nociva aos seres humanos, pois a torna incapaz de sustentar-se de seu próprio entendimento sem a tutela de outrem. Nesse contexto, esse processo não é necessariamente prejudicial ao sujeito, contudo, é indubitável que qualquer tipo de tutela está associado a um sentimento de alienação. Essa se traduz numa afronta à dignidade do homem. Desse modo, abandonar essa condição, ao fim de alcançar a genuína liberdade e segundo Kant é, por conseguinte, desconfigurar “pais rígido e quebra de preceitos” todavia, é necessária ao progresso da humanidade. É importante pontuar ainda que Bornheim traz também uma crítica dessas condições, a qual dá dominina de “postura pré-crítica” e exige não só a dogmaticidade, a recusa de questionamentos e, consequentemente, a ausência da atitude filosófica. Com base nisso, o autor julga necessário que o ser humano assuma uma postura crítica — característica da filosofia — ou seja, uma posição de questionamento acerca da realidade com o intuito de deixar o julgo do senso comum. Em vista dessas iniciativas, torna-se comum fazer pensar que a atitude filosófica não é somente uma experiência negativa de desconforto, porém um ato essencialmente positivo, pois retira o indivíduo da sua zona de conforto, isto é, da exigência do senso comum e dos paradigmas sociais. 2 O filósofo vê o mundo às avessas. A máxima do alemão Hegel pode contribuir para o entendimento do que seria a etapa inicial do ato filosófico: o questionamento. Nesse sentido, interroga-se ao mundo o excesso significado por um dúvida aos comportamentos, os fatos, inclusive o porque da realidade ser como é; e como ela se torna assim. Um da isso em vista Kant aponta a necessidade de que todos os cidadãos alcancem a maioridade, haja vista que ao alcançar a possibilidade de um pensamento independente, nos tornam autônomos. Partent, ainda de quanto aos ser ético, pode se concluir que a filosofia é um caminho para a consciência crítica e por conseguinte, para a formação de uma sociedade politizada. Por fim, assim como afirma Bornheim: a filosofia promove “a cura saudável”, pois a busca pelo saber, mediante o ato de filosofar, é a chave para a desconstrução de artiguas sociais e desenvolvimento de um meio social cada vez mais justo.