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1 Introdução no que consiste o trabalho quais são os objetivos e o que se pretende abordar no mesmo aproximadamente 1 ou 2 parágrafos 2 Corpo do texto com itens e subitens desenvolvimento argumentativo do trabalho apresentação de informações consistentes e ilustrações tabelas gráficos imagens inserir fonte em todas as informações visuais 3 Conclusões uma visão crítica sobre o que foi analisado de forma o trabalho proposto buscou elucidar certas questões quais as contribuições deixadas acerca do tema proposto finalização etc 4 Bibliografia conforme as normas da ABNT TEXTO ACADÊMICO TEMA A educação estética de Schiller 6 laudas OLÁ Tudo bem Preciso de um texto acadêmico com as seguintes especificações é um texto voltado para estética e o entendimento do belo pensando também nas questões do modernismo arquitetônico ou as questões contemporâneas Bibliografia Bibliografia Iniciação a Estética de Ariano Suassuna CULTURA ESTÉTICA EM FRIEDRICH SCHILLER de Selmy Menezes de Sousa Livro O belo autônomo Textos clássicos de estética httpsfacbeledubrwpcontentuploads202007 ARIANOSUASSUNAiniciacaoaestetica12apdf Relatório do Software Antiplágio CopySpider Para mais detalhes sobre o CopySpider acesse httpscopyspidercombr Instruções Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo de entrada com um documento encontrado na internet para Busca em arquivos da internet ou do arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador para Pesquisa em arquivos locais A quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo comparados Quanto maior a quantidade de termos comuns maior a similaridade entre os arquivos É importante destacar que o limite de 3 representa uma estatística de semelhança e não um índice de plágio Por exemplo documentos que citam de forma direta transcrição outros documentos podem ter uma similaridade maior do que 3 e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio Há sempre a necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências bibliográficas Para cada par de arquivos apresentase uma comparação dos termos semelhantes os quais aparecem em vermelho Veja também Analisando o resultado do CopySpider Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio CopySpider httpscopyspidercombr Page 1 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093956 Versão do CopySpider 211 Relatório gerado por darliannelm18gmailcom Modo web quick Arquivos Termos comuns Similaridade MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpsperiodicosufpeledubrojs2indexphpcadernodeletrasa rticledownload90587862 84 077 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpsrevistasielunicampbrindexphpediccarticledownload 44513736 29 050 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpstede2pucrsbrtede2bitstreamtede28141411013pdf 183 038 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpssuperabrilcombrhistoriaopensamentoselvagemde levistrauss 15 029 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpssuperpoderesfandomcomwikiInduC3A7C3A3o AbsolutadeExistC3AAncia 4 013 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpsptwikipediaorgwikiFriedrichSchiller 5 010 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpssuperpoderesfandomcomwikiExistC3AAnciaAbso luta 1 003 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpwwwgooglecombrurlesrcs 0 000 Arquivos com problema de download httpsperiodicosunbbrindexphpesteticaesemioticaarticledo wnload4386033534133214 Não foi possível baixar o arquivo É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio Um contra todos sunsecurityvalidatorValidatorException PKIX path validation failed javasecuritycertCertPathValidatorExcept ion validity check failed httpsbibliaportuguescom2peter316htm Não foi possível baixar o arquivo É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio Um contra todos 30 Arquivos com problema de conversão httpswwwpensadorcomsitemapfrasesphpp421 Não foi possível converter o arquivo É recomendável converter o arquivo para texto manualmente e realizar a análise em conluio Um contra todos CopySpider httpscopyspidercombr Page 2 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093956 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpsperiodicosufpeledubrojs2indexphpcadernodeletrasarticledownload90587862 8979 termos Termos comuns 84 Similaridade 077 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpsperiodicosufpeledubrojs2indexphpcadernodeletrasarticledownload90587862 8979 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as CopySpider httpscopyspidercombr Page 3 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa CopySpider httpscopyspidercombr Page 4 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de CopySpider httpscopyspidercombr Page 5 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 6 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpsrevistasielunicampbrindexphpediccarticledownload44513736 3841 termos Termos comuns 29 Similaridade 050 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpsrevistasielunicampbrindexphpediccarticledownload44513736 3841 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que CopySpider httpscopyspidercombr Page 7 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente CopySpider httpscopyspidercombr Page 8 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais CopySpider httpscopyspidercombr Page 9 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 10 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpstede2pucrsbrtede2bitstreamtede28141411013pdf 45887 termos Termos comuns 183 Similaridade 038 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpstede2pucrsbrtede2bitstreamtede28141411013pdf 45887 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que CopySpider httpscopyspidercombr Page 11 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente CopySpider httpscopyspidercombr Page 12 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais CopySpider httpscopyspidercombr Page 13 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 14 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpssuperabrilcombrhistoriaopensamentoselvagemdelevistrauss 3135 termos Termos comuns 15 Similaridade 029 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpssuperabrilcombrhistoriao pensamentoselvagemdelevistrauss 3135 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que CopySpider httpscopyspidercombr Page 15 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente CopySpider httpscopyspidercombr Page 16 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais CopySpider httpscopyspidercombr Page 17 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 18 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpssuperpoderesfandomcomwikiInduC3A7C3A3oAbsolutadeExistC3AAncia 1099 termos Termos comuns 4 Similaridade 013 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpssuperpoderesfandomcomwikiInduC3A7C3A3oAbsolutadeExistC3AAncia 1099 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega CopySpider httpscopyspidercombr Page 19 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade 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cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência CopySpider httpscopyspidercombr Page 20 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era 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ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois 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conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 22 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpsptwikipediaorgwikiFriedrichSchiller 2990 termos Termos comuns 5 Similaridade 010 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpsptwikipediaorgwikiFriedrichSchiller 2990 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que CopySpider httpscopyspidercombr Page 23 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente CopySpider httpscopyspidercombr Page 24 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais CopySpider httpscopyspidercombr Page 25 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 26 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpssuperpoderesfandomcomwikiExistC3AAnciaAbsoluta 1001 termos Termos comuns 1 Similaridade 003 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpssuperpoderesfandomcomwikiExistC3AAnciaAbsoluta 1001 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que CopySpider httpscopyspidercombr Page 27 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente CopySpider httpscopyspidercombr Page 28 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais CopySpider httpscopyspidercombr Page 29 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 30 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpwwwgooglecombrurlesrcs 27 termos Termos comuns 0 Similaridade 000 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpwwwgooglecombrurlesrcs 27 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que 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desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente CopySpider 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natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais CopySpider httpscopyspidercombr Page 33 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 34 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor 1 INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica 2 DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontrase nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 3 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed 2002
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1 Introdução no que consiste o trabalho quais são os objetivos e o que se pretende abordar no mesmo aproximadamente 1 ou 2 parágrafos 2 Corpo do texto com itens e subitens desenvolvimento argumentativo do trabalho apresentação de informações consistentes e ilustrações tabelas gráficos imagens inserir fonte em todas as informações visuais 3 Conclusões uma visão crítica sobre o que foi analisado de forma o trabalho proposto buscou elucidar certas questões quais as contribuições deixadas acerca do tema proposto finalização etc 4 Bibliografia conforme as normas da ABNT TEXTO ACADÊMICO TEMA A educação estética de Schiller 6 laudas OLÁ Tudo bem Preciso de um texto acadêmico com as seguintes especificações é um texto voltado para estética e o entendimento do belo pensando também nas questões do modernismo arquitetônico ou as questões contemporâneas Bibliografia Bibliografia Iniciação a Estética de Ariano Suassuna CULTURA ESTÉTICA EM FRIEDRICH SCHILLER de Selmy Menezes de Sousa Livro O belo autônomo Textos clássicos de estética httpsfacbeledubrwpcontentuploads202007 ARIANOSUASSUNAiniciacaoaestetica12apdf Relatório do Software Antiplágio CopySpider Para mais detalhes sobre o CopySpider acesse httpscopyspidercombr Instruções Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo de entrada com um documento encontrado na internet para Busca em arquivos da internet ou do arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador para Pesquisa em arquivos locais A quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo comparados Quanto maior a quantidade de termos comuns maior a similaridade entre os arquivos É importante destacar que o limite de 3 representa uma estatística de semelhança e não um índice de plágio Por exemplo documentos que citam de forma direta transcrição outros documentos podem ter uma similaridade maior do que 3 e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio Há sempre a necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências bibliográficas Para cada par de arquivos apresentase uma comparação dos termos semelhantes os quais aparecem em vermelho Veja também Analisando o resultado do CopySpider Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio CopySpider httpscopyspidercombr Page 1 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093956 Versão do CopySpider 211 Relatório gerado por darliannelm18gmailcom Modo web quick Arquivos Termos comuns Similaridade MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpsperiodicosufpeledubrojs2indexphpcadernodeletrasa rticledownload90587862 84 077 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpsrevistasielunicampbrindexphpediccarticledownload 44513736 29 050 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpstede2pucrsbrtede2bitstreamtede28141411013pdf 183 038 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpssuperabrilcombrhistoriaopensamentoselvagemde levistrauss 15 029 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpssuperpoderesfandomcomwikiInduC3A7C3A3o AbsolutadeExistC3AAncia 4 013 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpsptwikipediaorgwikiFriedrichSchiller 5 010 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpssuperpoderesfandomcomwikiExistC3AAnciaAbso luta 1 003 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx X httpwwwgooglecombrurlesrcs 0 000 Arquivos com problema de download httpsperiodicosunbbrindexphpesteticaesemioticaarticledo wnload4386033534133214 Não foi possível baixar o arquivo É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio Um contra todos sunsecurityvalidatorValidatorException PKIX path validation failed javasecuritycertCertPathValidatorExcept ion validity check failed httpsbibliaportuguescom2peter316htm Não foi possível baixar o arquivo É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio Um contra todos 30 Arquivos com problema de conversão 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ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as CopySpider httpscopyspidercombr Page 3 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa CopySpider httpscopyspidercombr Page 4 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de CopySpider httpscopyspidercombr Page 5 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 6 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpsrevistasielunicampbrindexphpediccarticledownload44513736 3841 termos Termos comuns 29 Similaridade 050 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpsrevistasielunicampbrindexphpediccarticledownload44513736 3841 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que CopySpider httpscopyspidercombr Page 7 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente CopySpider httpscopyspidercombr Page 8 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais CopySpider httpscopyspidercombr Page 9 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 10 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpstede2pucrsbrtede2bitstreamtede28141411013pdf 45887 termos Termos comuns 183 Similaridade 038 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpstede2pucrsbrtede2bitstreamtede28141411013pdf 45887 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que CopySpider httpscopyspidercombr Page 11 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente CopySpider httpscopyspidercombr Page 12 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais CopySpider httpscopyspidercombr Page 13 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 14 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpssuperabrilcombrhistoriaopensamentoselvagemdelevistrauss 3135 termos Termos comuns 15 Similaridade 029 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpssuperabrilcombrhistoriao pensamentoselvagemdelevistrauss 3135 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que CopySpider httpscopyspidercombr Page 15 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente CopySpider httpscopyspidercombr Page 16 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais CopySpider httpscopyspidercombr Page 17 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 18 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093957 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpssuperpoderesfandomcomwikiInduC3A7C3A3oAbsolutadeExistC3AAncia 1099 termos Termos comuns 4 Similaridade 013 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpssuperpoderesfandomcomwikiInduC3A7C3A3oAbsolutadeExistC3AAncia 1099 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega CopySpider httpscopyspidercombr Page 19 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência CopySpider httpscopyspidercombr Page 20 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um CopySpider httpscopyspidercombr Page 21 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 22 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpsptwikipediaorgwikiFriedrichSchiller 2990 termos Termos comuns 5 Similaridade 010 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpsptwikipediaorgwikiFriedrichSchiller 2990 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que CopySpider httpscopyspidercombr Page 23 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente CopySpider httpscopyspidercombr Page 24 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais CopySpider httpscopyspidercombr Page 25 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 26 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpssuperpoderesfandomcomwikiExistC3AAnciaAbsoluta 1001 termos Termos comuns 1 Similaridade 003 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpssuperpoderesfandomcomwikiExistC3AAnciaAbsoluta 1001 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que CopySpider httpscopyspidercombr Page 27 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente CopySpider httpscopyspidercombr Page 28 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais CopySpider httpscopyspidercombr Page 29 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 30 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 Arquivo 1 MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Arquivo 2 httpwwwgooglecombrurlesrcs 27 termos Termos comuns 0 Similaridade 000 O texto abaixo é o conteúdo do documento MeuGuru ID c9U8VOwKKdocx 1918 termos Os termos em vermelho foram encontrados no documento httpwwwgooglecombrurlesrcs 27 termos A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que CopySpider httpscopyspidercombr Page 31 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontra se nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente CopySpider httpscopyspidercombr Page 32 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais CopySpider httpscopyspidercombr Page 33 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed CopySpider httpscopyspidercombr Page 34 of 34 Relatório gerado por CopySpider Software 20220723 093958 A EDUCAÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER Autor 1 INTRODUÇÃO A estética como reflexo da beleza e da arte não se limita aos limites da filosofia No solo fértil da estética a reflexão filosófica e literária pode florescer juntas Eles não crescem se esgotam como o trigo e o joio e precisam ser separados mas às vezes se misturam em ambientes onde as fronteiras não são estritamente demarcadas Em outras palavras a reflexão filosófica e literária pode percorrer o campo da estética levando a cada pessoa suas identidades e trocando entre elas a possibilidade de dizer e expressar as coisas em um determinado sentido Neste caso durante a ressaca da Revolução Francesa o dramaturgo e poeta Friedrich Schiller escreveu um conjunto de cartas ao príncipe de Augustenburg que se tornaria uma de suas principais obras Em um esforço para garantir que a razão supere outros atributos e que todos os olhos estejam voltados para a arena política Schiller ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da arte e da beleza Para Schiller a arte tem o potencial de unificar de unir partes do que o autor vê como uma individualidade fragmentada Mas para realizar esse potencial não basta ver a beleza como uma experiência Além disso a beleza deve como a moralidade repousar sobre um fundamento eterno Portanto a beleza deve ser construída sobre pilares sólidos para ser elevada ao status de ciência filosófica 2 DESENVOLVIMENTO Ao escrever as 27 cartas que compõem o livro A Educação Estética do Homem Schiller analisou a condição humana e o que o levou ao que pensava ser sua própria perdição Podemos basicamente dividir a carta em três partes primeiro Schiller diagnostica o problema depois tece uma análise da natureza humana e por fim em um terceiro momento revela seus pontos de vista sobre o modo como a beleza e a arte têm na formação e continuidade pessoal Daí vem a ideia de efeitos libertadores Para Schiller a beleza não deveria ser entendida meramente como uma experiência subjetiva pois estaria sujeita às condições momentâneas de cada pessoa e portanto destinada a ocupar um espaço muito aquém do potencial transformador que carrega Em seus escritos Schiller defende a arte e a beleza como um caminho possível para guiar a humanidade para a verdadeira liberdade pois a própria arte traz uma força unificadora capaz de reunir novamente as propriedades da razão e da sensibilidade como observa elas estão em estado de desequilíbrio o que leva a selvagens ou bárbaros dependendo de sua classificação Para Schiller os selvagens são aqueles cujos sentidos governam a razão suas emoções governam seus princípios e para quem é impossível compreender o mundo além de seus sentidos imediatos porque estão tão integrados a ele Com o mundo os próprios sentidos se confundem O selvagem desprezou a arte reconhecendo apenas a natureza como sua irrestrita soberania SCHILLER 2002 Por outro lado pessoas classificadas como selvagens são por sua vez consideradas mais odiosas do que selvagens por Schiller Nos selvagens observamos que o princípio prevalece sobre a emoção tão desvinculada da natureza que está fadada a ser ridicularizada e desprezada Enquanto prevalece a sensibilidade o resultado é selvagem enquanto a racionalidade suprime a sensibilidade e os indivíduos selvagens são produzidos O domínio de uma habilidade sempre levará a um desequilíbrio porque enquanto uma habilidade se sobrepõe a outra suprimila seja ela qual for é sempre negar a si mesmo Schiller acreditava que a natureza humana é mista e portanto é necessário estabelecer uma harmonia nela Por um lado há pessoas que são movidas pelo impulso rude e sem lei de satisfazer seu lado mais básico e por outro lado aqueles que pertencem à chamada classe civilizada são ainda mais repugnantes a Schiller porque estão sujeitos à indiferença e a depravação decorrente de sua própria cultura que muitas vezes manifesta uma influência tão desdenhosa na intenção consolida a corrupção pelo contrário SCHILLER 2002 Ele ressalta que a depravação pode ocorrer em ambos os lados tanto nas classes mais baixas quanto nas classes mais civilizadas Os primeiros abandonarão a civilização e buscarão satisfazer seus desejos primitivos enquanto os segundos degenerarão em cultura constituindo no âmbito moral um grupo que apesar de sua negação da natureza permite sua tirania Para ele o egoísmo estabeleceu seu sistema no social mais refinado e passamos por todos os contágios e todos os tormentos da sociedade e não surge um coração sociável SCHILLER 2002 Diante de um cenário em que a natureza é negada e assim observase a importância da sensibilidade e as consequências do uso superior da razão Schiller argumenta que somente através da união e harmonia entre razão e sensibilidade existe aquilo que ele chama de A homem de cultura um homem de caráter nobre e moral Esse homem amiga da natureza e respeita sua liberdade pois é livre apenas por sua própria vontade SCHILLER 2002 Segundo Schiller é preciso combinar os dois atributos da racionalidade e da sensibilidade o que em suas palavras torna possível Se as pessoas são capazes e dignas de trocar um estado de privação encontrase nelas todo o caráter um país livre SCHILLER 2002 Buscando a totalidade que o levaria à liberdade Schiller embarcaria em sua jornada como defensor da arte e da beleza como um caminho possível para a totalidade Em sua obra Schiller se refere a dois tipos pessoas físicas que são pessoas reais e pessoas morais que são apenas questionáveis e embora possíveis ainda não reais Este último será o resultado do estado ético que se busca alcançar Schiller assinalou que embora se faça um esforço para superar o homem real suprimindo o estado de natureza e substituindoo pelo estado de razão e ética não há maneira igual de fazer o homem de um ao outro tão necessário considerando a diferença entre eles Observamos que enquanto o tempo não pode ser suspenso na busca de remédios para solucionar problemas sociais é necessário estabelecer algum tipo de suporte para prover meios de sobrevivência para que o ser humano possa se tornar independente do estado de natureza Para Schiller era necessário ter um caminho de transição que ao mesmo tempo solidificasse o ideal do estado moral nessa pessoa real Schiller acredita que essa transformação pode ser alcançada por meio da arte Para ele é somente por meio da educação estética que se pode começar a construir um homem moral que ainda é hipotético e portanto ainda não existe O diagnóstico de Schiller da condição do homem moderno é que sua natureza está dividida Para explicar ele compara a cultura grega ao indivíduo da modernidade no qual afirma que na cultura grega por mais alto que a razão se eleve ela graciosamente traz a matéria por mais fina e apertada que seja mutilada SCHILLER 2002 Observamos que há uma relação que acolhe o estado natural do homem que é também uma forma de pensar esse aspecto da natureza humana Mas quão diferente é o caso do homem moderno que além de objetos isolados podese observar classes inteiras de pessoas que desenvolvem apenas parcialmente seu potencial enquanto em outras como em órgãos atrofiados dificilmente se percebe seu potencial Schiller explicou que a superioridade do indivíduo grego vinha de sua força da natureza para unificar tudo SCHILLER 2002 enquanto o sujeito moderno se funda no entendimento que segundo Schiller tudo separará Como mencionado anteriormente a natureza humana é dividida resultando em indivíduos selvagens ou selvagens Para Schiller a beleza pode recuperar esses temas de qualquer um desses desvios No entanto embora a beleza seja entendida apenas como experiência Não foram fornecidas condições suficientemente fortes para constituir o estágio em que o Tribunal seria estabelecido Segundo Schiller deve haver um conceito de beleza derivado de outras fontes que não a experiência para que seja certo que a chamada beleza na experiência tem direito a esse nome SCHILLER 2002 O que Schiller busca aqui portanto é chegar a uma concepção de uma beleza puramente racional em que a beleza possa ser considerada uma condição necessária ao ser humano Pois para ele é por meio da bela ação explica que através da educação estética podese atingir um nível de sensibilidade e liberdade em plena harmonia uma harmonia precisamente dotada de significado tentando colocar o mundo na lógica razão Essa harmonia a que ele se refere será alcançada equilibrando o que ele chama de impulsos segundo ele forças opostas nos guiarão em direção a seus objetivos SCHILLER 2002 O primeiro impulso é o impulso sensual que vem da natureza sensual do homem de sua presença física uma presença manifestada através dos sentidos O segundo por sua vez é chamado de impulso formal Os impulsos formais surgem da existência absoluta do homem de sua natureza racional SCHILLER 2002 Impulsos racionais e impulsos formais devem ser combinados de tal forma que haja uma reciprocidade entre eles em que um descobre exatamente porque o outro está ativo SCHILLER 2002 Para o autor o homem pode vivenciar plenamente sua humanidade se a partir da relação recíproca e harmoniosa entre esses dois impulsos Portanto é impossível ao homem conhecer esse ideal enquanto ele satisfaz apenas um ou dois impulsos mesmo de maneira contínua porque enquanto ele sente apenas que sua pessoa ou seu ser absoluto lhe está oculto E enquanto ele apenas sente sua pessoa ou sua existência absoluta está oculta para ele enquanto ele apenas sente sua existência absoluta está oculta para ele Ele apenas pensa sua existência no tempo ou seu estado está oculta dele está escondido SCHILLER 2002 Supondo que o homem realize essa façanha de dois impulsos trabalhando juntos o que ele chama de impulso lúdico um terceiro impulso surgirá da interação entre racionalidade e sensibilidade O impulso lúdico será a força capaz de libertar o homem física e moralmente pois é o resultado da ação simultânea de dois outros impulsos sensível e formal Tendo enfatizado a importância dos impulsos vamos falar um pouco mais sobre eles Para Schiller o objeto dos impulsos sensuais seria a vida no sentido mais amplo O objeto do impulso formal será a forma Por outro lado o objeto do impulso lúdico constituirá a forma de vida conceito que como diz Schiller é utilizado para designar tudo o que entendemos no sentido mais amplo de beleza SCHILLER 2002 Devemos lembrar que o estado de jogo vem do desejo de jogar que por sua vez vem da união da convivência harmoniosa entre os impulsos sensuais e formais Assim segundo Schiller no estado de jogo temos um equilíbrio entre dois efeitos dissolução e tensão Os solventes manterão os impulsos sensuais e formais dentro de seus limites enquanto os tensores garantirão suas respectivas forças Para Schiller esse ato recíproco esse condicionamento mútuo levaria à possibilidade da beleza pois a perfeição depende da energia harmoniosa de suas sensibilidades e força espiritual SCHILLER 2002 3 CONCLUSÃO Como explicado acima brincar será qualquer atividade que tenha seu propósito e significado apenas em si mesma porque encontramos estados de brincadeira em impulsos de brincar quando os impulsos sensoriais estão presentes e as pessoas em forma pensam Nesse estado de jogo a sensibilidade e a racionalidade são compreendidas e uma vez superada a oposição entre os impulsos a unidade estabelecida no homem torna possível ver a beleza Então para Schiller o homem descobre e experimenta sua plena humanidade no jogo da beleza pois o homem só joga quando é homem em sentido pleno e só é homem completo quando joga com as pessoas Podese dizer que o coração humano já tem natureza humana No entanto devido ao domínio de um impulso sobre o outro os seres humanos se distanciaram dessa natureza humana e perderam essa capacidade Sobre a estética nesse sentido diz Schiller ao proteger qualquer função do ser humano sem exceção beneficia a todos sem exceção e se não favorece ninguém isoladamente é porque é uma possibilidade para todas as condições sexuais Todos os outros exercícios conferem à mente uma habilidade especial e portanto impõem restrições especiais a ela Só a estética leva ao infinito REFERÊNCIA SCHILLER Friedrich A Educação estética do homem São Paulo Ed Iluminuras 4 Ed 2002