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Relações Internacionais ·
Ciências Políticas
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Síntese de leitura do texto de Beatriz Bissio NORTE DA ÁFRICA E ORIENTE MÉDIO 20102014 UM BALANÇO DAS MUDANÇAS NA CORRELAÇÃO DE FORÇAS E NAS ALIANÇAS REGIONAIS E INTERNACIONAIS A sintese deve apresentar Objetivo da autora A estrutura do Texto O argumento Central da autora Conclusões Síntese de leitura do texto de Beatriz Bissio NORTE DA ÁFRICA E ORIENTE MÉDIO 20102014 UM BALANÇO DAS MUDANÇAS NA CORRELAÇÃO DE FORÇAS E NAS ALIANÇAS REGIONAIS E INTERNACIONAIS A síntese deve apresentar Objetivo da autora A estrutura do Texto O argumento Central da autora Conclusões O objetivo de Beatriz Bissio no texto é analisar as mudanças ocorridas nas regiões do norte da África e Oriente Médio a partir dos movimentos populares da Primavera Árabe entre 2010 e 2014 Assim sendo a autora explora ao longo do trabalho os impactos desses movimentos na formação de alianças regionais e internacionais além da repercussão em outras regiões do mundo Nesse sentido a fim de responder o questionamento sobre a maneira de compreensão dessas transformações a autora propõe uma análise de curto prazo e também uma observação dos fatos históricos Beatriz reconhece a relevância ao longo da história de ambos o Oriente Médio e o Norte da África para as relações comerciais econômicas culturais políticas entre o Oriente e o Ocidente Assim sendo a autora destaca alguns desdobramentos históricos a partir do século XV até a Primeira Guerra Mundial para auxiliar no entendimento que se tem da região atualmente a partir da perspectiva ocidental Tendo como exemplo o fim do Império Otomano o qual não concedeu às províncias árabes sua independência Isso pode ser explicado pelo fato do processo de constituição do domínio europeu ter sido alcançado através da contenção por meio da força de movimentos com viés de independência Com isso por se tratar de um processo bastante custoso os europeus sobretudo ingleses e franceses passaram a manter a sua influência sem se envolver de maneira direta com o governo Assim os povos árabes do Oriente Médio foram divididos em cinco Estados o Líbano a Síria o Iraque a Transjordânia e a Palestina e ainda os sultanatos da Península Arábica A autora defende um período de transformação profunda na fase de domínio colonial europeu direta e indiretamente no Norte da África e no Oriente Médio Contudo para além de uma compreensão dos desdobramentos no âmbito político a autora ressalta a necessidade de analisar também os efeitos culturais para sua análise Por um lado a região representava um local de atração para a Europa que se fortaleceu a partir do século XIX Por outro para os dominados esse contexto apresentou uma certa dualidade Alguns muçulmanos mais conservadores condenavam as ideias e estilo de vida advindos da Europa e outros pelo contrário aceitam alguns desses ideais e estilos de vida Nessa perspectiva essa discussão cultural foi fundamental para os processos de independência na região Com o fim da Segunda Guerra Mundial países como França e Inglaterra se viram enfraquecidos o que propiciou os movimentos de libertação no Oriente Médio e Norte da África Apesar da conquista da independência por meio de negociações ou guerras violentas esses países surgiram com diversas limitações em relação a sua soberania diante de condições estabelecidas pelas potências coloniais como exigência para o reconhecimento das independências Outro impasse que surgiu nesse contexto para os Estados recém formados foi a influência de outros Estados na região A fim de exemplificar podese destacar o petróleo que já consistia em uma peça chave no contexto regional e tornouse objeto estratégico de disputa Dessa forma ao longo dos anos a influência ocidental na região buscou aplicar uma certa soberania em relação aos recursos naturais de modo a atrelar a orientação desses novos Estados a seus interesses Assim essas áreas que antes eram dominadas por países como França e Inglaterra passaram a ser influenciadas principalmente pelos Estados Unidos e sua política de combate ao terrorismo Com os movimentos da Primavera Árabe a partir de 2011 os países do Norte da África e do Oriente Médio ganharam destaque nas notícias internacionais Os movimentos se iniciaram com rebeliões populares na Tunísia e Egito e em seguida ocorreram mobilizações também no Marrocos Argélia Líbia e ainda Iêmen Bahrein Jordânia Líbano e Síria Apesar das particularidades de cada país em relação a esses movimentos podese afirmar que a primavera Árabe alcançou todos os países árabes Ademais essas transformações de caráter revolucionário dificultaram as interferências externas na região Nesse sentido alguns autores defendem uma certa retomada do do Panarabismo que surgiu no século XX Outro ponto relevante proposto pela autora é a análise dos efeitos geopolíticos dessas transformações Alguns autores destacam um certo declínio da influência estadunidense na região visto que esses movimentos foram de encontro aos governos apoiados pelos Estados Unidos favorecendo assim seus interesses econômicos e geopolíticos Nesse contextoa autora destaca a ligação entre os desdobramentos da Primavera Árabe e o projeto político defendido por Israel Tratase do Plano Yinon que teria sido reajustado a fim de reconfigurar a geopolítica regional através da balcanização dos Estados árabes vizinhos Assim são determinados dois princípios a primeira seria a de que Israel deveria se tornar uma potência regional no intuito de sobreviver no âmbito internacional a segunda seria a subdivisão da região em estados fracos a partir de princípios sectários ou étnicos que os tornariam estados satélites de Israel Nessa medida os conflitos armados como o da Síria e Iraque vão ao encontro desse projeto assim como os interesses dos Estados Unidos Para os defensores desse plano a península Arábica se trata de uma bomba que estaria prestes a explodir Alguns estudiosos defendem que o Plano Yanon seria uma extensão do processo realizado pelos franceses e os britânicos no Norte da África e no Oriente Médio durante a colonização Por fim a autora destaca as repercussões extrarregionais da Primavera Árabe A autora enfatiza que a Rússia e a China devem ser observadas pelos estrategistas diplomáticos e militares Isso se deve às ameaças à segurança nacional e à integridade territorial da Rússia por causa do fundamentalismo islâmico A fim de conter o radicalismo islâmico ocorreu uma aproximação entre a Rússia e a China estabelendo mais laços entres os países Síntese de leitura do texto de Beatriz Bissio NORTE DA ÁFRICA E ORIENTE MÉDIO 20102014 UM BALANÇO DAS MUDANÇAS NA CORRELAÇÃO DE FORÇAS E NAS ALIANÇAS REGIONAIS E INTERNACIONAIS A síntese deve apresentar Objetivo da autora A estrutura do Texto O argumento Central da autora Conclusões O objetivo de Beatriz Bissio no texto é analisar as mudanças ocorridas nas regiões do norte da África e Oriente Médio a partir dos movimentos populares da Primavera Árabe entre 2010 e 2014 Assim sendo a autora explora ao longo do trabalho os impactos desses movimentos na formação de alianças regionais e internacionais além da repercussão em outras regiões do mundo Nesse sentido a fim de responder o questionamento sobre a maneira de compreensão dessas transformações a autora propõe uma análise de curto prazo e também uma observação dos fatos históricos Beatriz reconhece a relevância ao longo da história de ambos o Oriente Médio e o Norte da África para as relações comerciais econômicas culturais políticas entre o Oriente e o Ocidente Assim sendo a autora destaca alguns desdobramentos históricos a partir do século XV até a Primeira Guerra Mundial para auxiliar no entendimento que se tem da região atualmente a partir da perspectiva ocidental Tendo como exemplo o fim do Império Otomano o qual não concedeu às províncias árabes sua independência Isso pode ser explicado pelo fato do processo de constituição do domínio europeu ter sido alcançado através da contenção por meio da força de movimentos com viés de independência Com isso por se tratar de um processo bastante custoso os europeus sobretudo ingleses e franceses passaram a manter a sua influência sem se envolver de maneira direta com o governo Assim os povos árabes do Oriente Médio foram divididos em cinco Estados o Líbano a Síria o Iraque a Transjordânia e a Palestina e ainda os sultanatos da Península Arábica A autora defende um período de transformação profunda na fase de domínio colonial europeu direta e indiretamente no Norte da África e no Oriente Médio Contudo para além de uma compreensão dos desdobramentos no âmbito político a autora ressalta a necessidade de analisar também os efeitos culturais para sua análise Por um lado a região representava um local de atração para a Europa que se fortaleceu a partir do século XIX Por outro para os dominados esse contexto apresentou uma certa dualidade Alguns muçulmanos mais conservadores condenavam as ideias e estilo de vida advindos da Europa e outros pelo contrário aceitam alguns desses ideais e estilos de vida Nessa perspectiva essa discussão cultural foi fundamental para os processos de independência na região Com o fim da Segunda Guerra Mundial países como França e Inglaterra se viram enfraquecidos o que propiciou os movimentos de libertação no Oriente Médio e Norte da África Apesar da conquista da independência por meio de negociações ou guerras violentas esses países surgiram com diversas limitações em relação a sua soberania diante de condições estabelecidas pelas potências coloniais como exigência para o reconhecimento das independências Outro impasse que surgiu nesse contexto para os Estados recém formados foi a influência de outros Estados na região A fim de exemplificar podese destacar o petróleo que já consistia em uma peça chave no contexto regional e tornouse objeto estratégico de disputa Dessa forma ao longo dos anos a influência ocidental na região buscou aplicar uma certa soberania em relação aos recursos naturais de modo a atrelar a orientação desses novos Estados a seus interesses Assim essas áreas que antes eram dominadas por países como França e Inglaterra passaram a ser influenciadas principalmente pelos Estados Unidos e sua política de combate ao terrorismo Com os movimentos da Primavera Árabe a partir de 2011 os países do Norte da África e do Oriente Médio ganharam destaque nas notícias internacionais Os movimentos se iniciaram com rebeliões populares na Tunísia e Egito e em seguida ocorreram mobilizações também no Marrocos Argélia Líbia e ainda Iêmen Bahrein Jordânia Líbano e Síria Apesar das particularidades de cada país em relação a esses movimentos podese afirmar que a primavera Árabe alcançou todos os países árabes Ademais essas transformações de caráter revolucionário dificultaram as interferências externas na região Nesse sentido alguns autores defendem uma certa retomada do do Panarabismo que surgiu no século XX Outro ponto relevante proposto pela autora é a análise dos efeitos geopolíticos dessas transformações Alguns autores destacam um certo declínio da influência estadunidense na região visto que esses movimentos foram de encontro aos governos apoiados pelos Estados Unidos favorecendo assim seus interesses econômicos e geopolíticos Nesse contextoa autora destaca a ligação entre os desdobramentos da Primavera Árabe e o projeto político defendido por Israel Tratase do Plano Yinon que teria sido reajustado a fim de reconfigurar a geopolítica regional através da balcanização dos Estados árabes vizinhos Assim são determinados dois princípios a primeira seria a de que Israel deveria se tornar uma potência regional no intuito de sobreviver no âmbito internacional a segunda seria a subdivisão da região em estados fracos a partir de princípios sectários ou étnicos que os tornariam estados satélites de Israel Nessa medida os conflitos armados como o da Síria e Iraque vão ao encontro desse projeto assim como os interesses dos Estados Unidos Para os defensores desse plano a península Arábica se trata de uma bomba que estaria prestes a explodir Alguns estudiosos defendem que o Plano Yanon seria uma extensão do processo realizado pelos franceses e os britânicos no Norte da África e no Oriente Médio durante a colonização Por fim a autora destaca as repercussões extrarregionais da Primavera Árabe A autora enfatiza que a Rússia e a China devem ser observadas pelos estrategistas diplomáticos e militares Isso se deve às ameaças à segurança nacional e à integridade territorial da Rússia por causa do fundamentalismo islâmico A fim de conter o radicalismo islâmico ocorreu uma aproximação entre a Rússia e a China estabelendo mais laços entres os países
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de compreensão dessas transformações a autora propõe uma análise de curto prazo e também uma observação dos fatos históricos Beatriz reconhece a relevância ao longo da história de ambos o Oriente Médio e o Norte da África para as relações comerciais econômicas culturais políticas entre o Oriente e o Ocidente Assim sendo a autora destaca alguns desdobramentos históricos a partir do século XV até a Primeira Guerra Mundial para auxiliar no entendimento que se tem da região atualmente a partir da perspectiva ocidental Tendo como exemplo o fim do Império Otomano o qual não concedeu às províncias árabes sua independência Isso pode ser explicado pelo fato do processo de constituição do domínio europeu ter sido alcançado através da contenção por meio da força de movimentos com viés de independência Com isso por se tratar de um processo bastante custoso os europeus sobretudo ingleses e franceses passaram a manter a sua influência sem se envolver de maneira direta com o governo Assim os povos árabes do Oriente Médio foram divididos em cinco Estados o Líbano a Síria o Iraque a Transjordânia e a Palestina e ainda os sultanatos da Península Arábica A autora defende um período de transformação profunda na fase de domínio colonial europeu direta e indiretamente no Norte da África e no Oriente Médio Contudo para além de uma compreensão dos desdobramentos no âmbito político a autora ressalta a necessidade de analisar também os efeitos culturais para sua análise Por um lado a região representava um local de atração para a Europa que se fortaleceu a partir do século XIX Por outro para os dominados esse contexto apresentou uma certa dualidade Alguns muçulmanos mais conservadores condenavam as ideias e estilo de vida advindos da Europa e outros pelo contrário aceitam alguns desses ideais e estilos de vida Nessa perspectiva essa discussão cultural foi fundamental para os processos de independência na região Com o fim da Segunda Guerra Mundial países como França e Inglaterra se viram enfraquecidos o que propiciou os movimentos de libertação no Oriente Médio e Norte da África Apesar da conquista da independência por meio de negociações ou guerras violentas esses países surgiram com diversas limitações em relação a sua soberania diante de condições estabelecidas pelas potências coloniais como exigência para o reconhecimento das independências Outro impasse que surgiu nesse contexto para os Estados recém formados foi a influência de outros Estados na região A fim de exemplificar podese destacar o petróleo que já consistia em uma peça chave no contexto regional e tornouse objeto estratégico de disputa Dessa forma ao longo dos anos a influência ocidental na região buscou aplicar uma certa soberania em relação aos recursos naturais de modo a atrelar a orientação desses novos Estados a seus interesses Assim essas áreas que antes eram dominadas por países como França e Inglaterra passaram a ser influenciadas principalmente pelos Estados Unidos e sua política de combate ao terrorismo Com os movimentos da Primavera Árabe a partir de 2011 os países do Norte da África e do Oriente Médio ganharam destaque nas notícias internacionais Os movimentos se iniciaram com rebeliões populares na Tunísia e Egito e em seguida ocorreram mobilizações também no Marrocos Argélia Líbia e ainda Iêmen Bahrein Jordânia Líbano e Síria Apesar das particularidades de cada país em relação a esses movimentos podese afirmar que a primavera Árabe alcançou todos os países árabes Ademais essas transformações de caráter revolucionário dificultaram as interferências externas na região Nesse sentido alguns autores defendem uma certa retomada do do Panarabismo que surgiu no século XX Outro ponto relevante proposto pela autora é a análise dos efeitos geopolíticos dessas transformações Alguns autores destacam um certo declínio da influência estadunidense na região visto que esses movimentos foram de encontro aos governos apoiados pelos Estados Unidos favorecendo assim seus interesses econômicos e geopolíticos Nesse contextoa autora destaca a ligação entre os desdobramentos da Primavera Árabe e o projeto político defendido por Israel Tratase do Plano Yinon que teria sido reajustado a fim de reconfigurar a geopolítica regional através da balcanização dos Estados árabes vizinhos Assim são determinados dois princípios a primeira seria a de que Israel deveria se tornar uma potência regional no intuito de sobreviver no âmbito internacional a segunda seria a subdivisão da região em estados fracos a partir de princípios sectários ou étnicos que os tornariam estados satélites de Israel Nessa medida os conflitos armados como o da Síria e Iraque vão ao encontro desse projeto assim como os interesses dos Estados Unidos Para os defensores desse plano a península Arábica se trata de uma bomba que estaria prestes a explodir Alguns estudiosos defendem que o Plano Yanon seria uma extensão do processo realizado pelos franceses e os britânicos no Norte da África e no Oriente Médio durante a colonização Por fim a autora destaca as repercussões extrarregionais da Primavera Árabe A autora enfatiza que a Rússia e a China devem ser observadas pelos estrategistas diplomáticos e militares Isso se deve às ameaças à segurança nacional e à integridade territorial da Rússia por causa do fundamentalismo islâmico A fim de conter o radicalismo islâmico ocorreu uma aproximação entre a Rússia e a China estabelendo mais laços entres os países Síntese de leitura do texto de Beatriz Bissio NORTE DA ÁFRICA E ORIENTE MÉDIO 20102014 UM BALANÇO DAS MUDANÇAS NA CORRELAÇÃO DE FORÇAS E NAS ALIANÇAS REGIONAIS E INTERNACIONAIS A síntese deve apresentar Objetivo da autora A estrutura do Texto O argumento Central da autora Conclusões O objetivo de Beatriz Bissio no texto é analisar as mudanças ocorridas nas regiões do norte da África e Oriente Médio a partir dos movimentos populares da Primavera Árabe entre 2010 e 2014 Assim sendo a autora explora ao longo do trabalho os impactos desses movimentos na formação de alianças regionais e internacionais além da repercussão em outras regiões do mundo Nesse sentido a fim de responder o questionamento sobre a maneira de compreensão dessas transformações a autora propõe uma análise de curto prazo e também uma observação dos fatos históricos Beatriz reconhece a relevância ao longo da história de ambos o Oriente Médio e o Norte da África para as relações comerciais econômicas culturais políticas entre o Oriente e o Ocidente Assim sendo a autora destaca alguns desdobramentos históricos a partir do século XV até a Primeira Guerra Mundial para auxiliar no entendimento que se tem da região atualmente a partir da perspectiva ocidental Tendo como exemplo o fim do Império Otomano o qual não concedeu às províncias árabes sua independência Isso pode ser explicado pelo fato do processo de constituição do domínio europeu ter sido alcançado através da contenção por meio da força de movimentos com viés de independência Com isso por se tratar de um processo bastante custoso os europeus sobretudo ingleses e franceses passaram a manter a sua influência sem se envolver de maneira direta com o governo Assim os povos árabes do Oriente Médio foram divididos em cinco Estados o Líbano a Síria o Iraque a Transjordânia e a Palestina e ainda os sultanatos da Península Arábica A autora defende um período de transformação profunda na fase de domínio colonial europeu direta e indiretamente no Norte da África e no Oriente Médio Contudo para além de uma compreensão dos desdobramentos no âmbito político a autora ressalta a necessidade de analisar também os efeitos culturais para sua análise Por um lado a região representava um local de atração para a Europa que se fortaleceu a partir do século XIX Por outro para os dominados esse contexto apresentou uma certa dualidade Alguns muçulmanos mais conservadores condenavam as ideias e estilo de vida advindos da Europa e outros pelo contrário aceitam alguns desses ideais e estilos de vida Nessa perspectiva essa discussão cultural foi fundamental para os processos de independência na região Com o fim da Segunda Guerra Mundial países como França e Inglaterra se viram enfraquecidos o que propiciou os movimentos de libertação no Oriente Médio e Norte da África Apesar da conquista da independência por meio de negociações ou guerras violentas esses países surgiram com diversas limitações em relação a sua soberania diante de condições estabelecidas pelas potências coloniais como exigência para o reconhecimento das independências Outro impasse que surgiu nesse contexto para os Estados recém formados foi a influência de outros Estados na região A fim de exemplificar podese destacar o petróleo que já consistia em uma peça chave no contexto regional e tornouse objeto estratégico de disputa Dessa forma ao longo dos anos a influência ocidental na região buscou aplicar uma certa soberania em relação aos recursos naturais de modo a atrelar a orientação desses novos Estados a seus interesses 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declínio da influência estadunidense na região visto que esses movimentos foram de encontro aos governos apoiados pelos Estados Unidos favorecendo assim seus interesses econômicos e geopolíticos Nesse contextoa autora destaca a ligação entre os desdobramentos da Primavera Árabe e o projeto político defendido por Israel Tratase do Plano Yinon que teria sido reajustado a fim de reconfigurar a geopolítica regional através da balcanização dos Estados árabes vizinhos Assim são determinados dois princípios a primeira seria a de que Israel deveria se tornar uma potência regional no intuito de sobreviver no âmbito internacional a segunda seria a subdivisão da região em estados fracos a partir de princípios sectários ou étnicos que os tornariam estados satélites de Israel Nessa medida os conflitos armados como o da Síria e Iraque vão ao encontro desse projeto assim como os interesses dos Estados Unidos Para os defensores desse plano a península Arábica se trata de uma bomba que estaria prestes a explodir Alguns estudiosos defendem que o Plano Yanon seria uma extensão do processo realizado pelos franceses e os britânicos no Norte da África e no Oriente Médio durante a colonização Por fim a autora destaca as repercussões extrarregionais da Primavera Árabe A autora enfatiza que a Rússia e a China devem ser observadas pelos estrategistas diplomáticos e militares Isso se deve às ameaças à segurança nacional e à integridade territorial da Rússia por causa do fundamentalismo islâmico A fim de conter o radicalismo islâmico ocorreu uma aproximação entre a Rússia e a China estabelendo mais laços entres os países