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Enfermagem ·
Português
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA MINISTRANTE: Prof.ª Msa. Adriana Sidralde Rolim de Moura O que é saber ler no mundo de hoje? Até há pouco tempo, aprender a ler identificava-se com aprender as primeiras letras. Podia-se considerar que 'saber ler' era estar em condições de articular, pronunciar e repetir uma cadeia de sons, com o objetivo de decifrar um conjunto de letras (uma oração, uma palavra, incluindo sílabas e até letras soltas), independentemente do tempo e do esforço investidos nessa atividade, da simplicidade do texto em questão e, sobretudo, da capacidade da pessoa para compreender realmente o sentido e a utilidade do ato de leitura. Esse estreito enfoque do aprender a ler e saber ler, milhões de crianças em todo o mundo, soletrando, silabando e, em alguns casos, escondendo o significado das letras, foram chamadas como 'alfabetizadas'. Na escola, jovens e adultos, incapazes de ler bem um boletim, um jornal, e muito menos um livro foram considerados 'leitores'. Sobre esse conceito precário de leitura escolar construíram-se os estatísticas de alfabetização e analfabetismo, vigentes na maioria dos países. E sobre estas bases que censos e levantamentos têm diferenciado o 'analfabeto' do 'alfabetizado'. Se isso ocorria até poucos anos atrás, hoje a situação se modificou substancialmente. Saber ler, no mundo atual, significa muito mais que ter acesso às 'primeiras letras', muito mais que ser capaz de decifrar as frases padronizadas e pré-fabricadas da cartilha ou do livro de normas. No mundo de hoje, impõe-se a leitura como possibilidade de novida des, que requerem fazer da leitura não somente uma atividade mas um objeto de aprendizagem e um interrogação permanentes, dentro e fora da escola e do sistema educativo em geral. Em suma, saber ler implica, hoje, estar em condições de manejar os mais diversos tipos de textos, desde os simples até os mais complexos, compreendendo-os e escolhê-los, em cada caso, as habilidades e procedimentos adequados. Definitivamente, entre o modesto e o passivo leitor de cartilhas, textos e anotações escolares e o leitor ativo e criativo, que aprende a lidar com códigos e bibliografia variada (científica, literária, tecnológica etc.), cria-se uma enorme brecha, não somente quantitativa mas qualitativa. E, no entanto, ambos são definidos pela sociedade - e por si mesmos - como 'alfabetizados' e como 'leitores'. Rosa María Torres
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