Slide - Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis - 2023-2

Dimensionamento de pavimentos flexíveis - Resiliência Profa. Luciana Rohde Pavimentação de Estradas – ECV 5154 O RADAR TÁ MOSTRANDO QUE O SR. ESTAVA A 140 KM/H. SE O SR. CONSEGUIR ANDAR A MAIS DE 40, O CARRO É SEU! Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Método da resiliência Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Método da Resiliência  Salomão Pinto e Ernesto Preussler (1982)  Pavimentos representativos de 300 km de rodovias  Estudos de campo, laboratório e análises mecânicas  Deflexão: deformação elástica/recuperável Adapatada de WAPA, 2020. Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Fonte: DNIT, xxxx Fonte: Ferreira, xxxx. Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Carga de impacto no pavimento ondas verticais que se deslocam pela superfície captação por geofones em posições pré-estabelecidas Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Bacia de deformação 0 10 20 30 40 50 60 -120 -100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100 120 Distância (cm) Deflexão (10 -2 mm) xx 6.500 21.181 37.717 91.037 146.357 216.097 Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Classificação resiliente: solos finos  Subleito e reforço  Solos finos  Tipo I  Bom comportamento  Subleito, reforço e sub- base  Tipo II  Regular  Subleito e reforço  Tipo III  Ruim  Subleito: cuidado! Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 ,0 598 ,0 0482 . 77,67. − = IS N Ht Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Espessura mínima do revestimento asfáltico  I1 e I2 → constantes relacionadas às características resilientes do subleito  Tipo I: I1 = 0 e I2 = 0  Tipo II: I1 = 1 e I2 = 0  Tipo III: I1 = 0 e I2 = 1  Deflexão admissível  𝑙𝑜𝑔ഥ𝐷 = 3,148 − 0,188 ∙ 𝑙𝑜𝑔𝑁  𝐷𝑝 ≤ ഥ𝐷 𝐻𝐶𝐵 = −5,737 + 807,961 𝐷𝑝 + 0,972 ∗ 𝐼1 + 4,101 ∗ 𝐼2 Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Método da resiliência Tipo de subleito Número N 104 105 106 107 108 I 4,0 4,0 3,4 2,8 2,8 II 3,0 3,0 3,0 2,8 2,8 III 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0  Valor estrutural do revestimento asfáltico  Espessura da camada granular 𝐻𝐶𝐵 × 𝑉𝐸 + 𝐻𝐶𝐺 = 𝐻𝑡 ∴ 𝐻𝐶𝐺 ≤ 35 𝑐𝑚 Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Método da resiliência  Sub-base e/ou reforço do subleito  Solos Tipo I ou II quando subleito Tipo III;  Critérios aplicados adotando o ISC e a classificação da sub-base ou reforço. 𝐻𝑅 = 𝐻𝑡1 − 𝐻𝑡2 0,70 ∴ 𝐻𝑅 ≥ 30 𝑐𝑚  Ht1: espessura equivalente para ISC do subleito  Ht2: espessura equivalente para ISC da sub-base ou reforço Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Método da resiliência  Revestimento asfáltico em camadas integradas  CAUQ e PMF ou PMQ  HCB: espessura total do revestimento em CA, cm  HCA: espessura de CA, cm  HPM: espessura de pré-misturado, cm  MPM: MR do pré-misturado, kgf/cm2  MCA: MR do CA, kgf/cm2  HPM>HCA HPM+HCA=HCB  HPM=1,4 e 1,6×HCA HPM: 0,60×HCB 𝐻𝑃𝑀 = 𝐻𝐶𝐵−𝐻𝐶𝐴 𝜇 ൗ 1 3 𝜇 = 𝑀𝑃𝑀 𝑀𝐶𝐴 Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Método da Resiliência - Exemplo  Dimensionar o pavimento considerando:  N = 2,7×107  Subleito  ISC = 7% e %S (0,05 – 0,002 mm)=50% Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Espessura mínima do revestimento asfáltico  I1 e I2 → constantes relacionadas às características resilientes do subleito  Tipo II: I1 = 1 e I2 = 0 𝐻𝐶𝐵 = −5,737 + 807,961 𝐷𝑝 + 0,972 ∗ 𝐼1 + 4,101 ∗ 𝐼2 𝐻𝐶𝐵 = −5,737 + 807,961 𝐷𝑝 + 0,972 ∗ 𝟏 + 4,101 ∗ 𝟎 𝐻𝐶𝐵 = −4,765 + 807,961 𝐷𝑝 Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Deflexão admissível  Deflexão admissível  𝑙𝑜𝑔ഥ𝐷 = 3,148 − 0,188 ∙ 𝑙𝑜𝑔𝑁  𝑙𝑜𝑔ഥ𝐷 = 3,148 − 0,188 ∙ log(2,7 × 107)  𝑙𝑜𝑔ഥ𝐷 = 3,148 − 0,188 ∙ 7,431  𝑙𝑜𝑔ഥ𝐷 = 3,148 − 1,397 → 𝑙𝑜𝑔ഥ𝐷 = 1,751  ഥ𝐷 = 56,36 × 10−2𝑚𝑚  𝐷𝑝 ≤ ഥ𝐷  𝐷𝑝 = 56 × 10−2𝑚𝑚 Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Espessura mínima do revestimento asfáltico 𝐻𝐶𝐵 = −4,765 + 807,961 𝐷𝑝 𝐻𝐶𝐵 = −4,765 + 807,961 56 𝐻𝐶𝐵 = 11,4 𝑐𝑚 𝐻𝐶𝐵 = 11,5 𝑐𝑚 (executivo)  Valor estrutural do revestimento asfáltico Tipo de subleito Número N 104 105 106 107 108 I 4,0 4,0 3,4 2,8 2,8 II 3,0 3,0 3,0 2,8 2,8 III 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Espessura camada granular  Espessura total 𝐻𝐶𝐵 × 𝑉𝐸 + 𝐻𝐶𝐺 = 𝐻𝑡 ∴ 𝐻𝐶𝐺 ≤ 35 𝑐𝑚 ,0 598 ,0 0482 . 77,67. − = IS N Ht 𝐻𝑡 = 77,67. (2,7 × 107)0,0482. 7−0,598 𝐻𝑡 = 77,67 × 2,281 × 0,312=55,28cm Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Espessura camada granular 𝐻𝐶𝐺 = 𝐻𝑡 − 𝐻𝐶𝐵 × 𝑉𝐸 𝐻𝐶𝐺 = 55,28 − 11,5 × 2,8 𝐻𝐶𝐺 = 23,08 𝑐𝑚 𝑯𝑪𝑮 ≤ 𝟑𝟓 𝒄𝒎 𝐻𝐶𝐺 = 24 𝑐𝑚 (𝒆𝒙𝒆𝒄𝒖𝒕𝒊𝒗𝒐) 𝐻𝐶𝐺 = 24 𝑐𝑚 (𝟐 × 𝟏𝟐𝒄𝒎) Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 CBR = 80% CBR = 20% CBR = 7% BASE GRANULAR SUB-BASE GRANULAR SUBLEITO REVESTIMENTO - CAUQ 11,5 24 Sem escala. Espessuras em cm. 10 15 20 Seção transversal – Comparativo Profa. Luciana Rohde - ECV 5154 Referências bibliográficas  Brasil. DNIT. A consideração da resiliência no projeto de pavimentos. Rio de Janeiro, 1994.