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Agronomia ·

Estatística 2

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Isso sugere que a salinidade pode ter um impacto negativo no crescimento das raízes do milho o que está em linha com a literatura existente sobre os efeitos da salinidade no crescimento das plantas Para o híbrido GNZ 7740 Vip3 os dados se ajustaram ao modelo de regressão linear decrescente havendo redução de 5116 quando comparado o maior nível em relação ao maior nível de salinidade da solução Figura 3 Para o comprimento da raiz principal CRA notase um efeito significativo da interação entre os fatores H x S Figura 4 Na salinidade de 0 dS m¹ verificase que não há diferença estatística entre os híbridos Tabela 5 Na solução de 30 dS m¹ o maior valor foi alcançado pelo híbrido NS45 Vip3 com 1420 cm sendo estatisticamente superior aos híbridos AS 1596 TER 862 cm e DKB 177 PRO3 98 cm Não se observa diferença significativa entre os híbridos NS73 Vip3 134 cm 20A12 Vip3 1207 cm GNZ 7740 Vip3 1322 cm e NS45 Vip3 1420 cm Com a água à 60 dS m¹ os híbridos 20A12 Vip3 e NS45 Vip3 obtiveram os maiores valores 127 e 1332 cm respectivamente sendo estatisticamente superiores aos híbridos AS 1596 TER 1097 cm e GNZ 7740 Vip3 755 cm Na CE de 90 dS m¹ o híbrido 20A12 Vip3 obteve o maior valor equivalente a 1300 cm sendo estatisticamente superior apenas ao híbrido AS 1596 TER 852 cm Não se observa diferença estatística entre os híbridos 20A12 Vip3 1300 cm DKB 177 PRO3 1222 cm GNZ 7740 Vip3 1105 cm e NS45 Vip3 1117 cm No maior nível de Universidade Federal de Sergipe Campus do Sertão Departamento de Engenharia Agronômica do Sertão Trabalho de Conclusão de Curso Nossa Senhora da GlóriaSergipe Março de 2024 Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Agronômica da Universidade Federal de Sergipe como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Engenharia Agronômica Orientador Thiago Matos Andrade Nossa Senhora da GlóriaSergipe Março de 2024 Este documento foi julgado adequado como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Engenharia Agronômica Aprovado em Banca examinadora Thiago Matos Andrade Doutor Universidade Federal de Sergipe Camila Santos Almeida Pereira Doutora Universidade Federal de Sergipe Marcos Eric Barbosa Brito Doutor Universidade Federal de Sergipe iii ÍNDICE Abstract6 1 Introdução7 2 Material e métodos7 21 Material genético e delineamento experimental8 22 Avaliação do experimento9 Foram analisadas as seguintes variáveis9 3 Resultados e Discussão9 4 Conclusões17 Referências bibliográficas18 Nossa Senhora da GlóriaSergipe Março de 2024 Maria Nívia Santana Santos11 Nartênia Susane Costa Aragão2 Mirelly da Conceição Oliveira12 Euller José Santos Gomes13 Luma Oliveira Rocha14 Thiago Matos Andrade3 Revista a ser submetido Journal of Seed Science Resumo O milho Zea mays L é uma cultura de importância em várias regiões do Brasil inclusive na região semiárida Contudo um fator limitante é o uso de águas com altas concentrações de sais Ao depender do material genético e do estádio fenológico temse uma respostas diferentes à salinidade dna água Com isso objetivou avaliar a tolerância a salinidade de seis milhos híbridos comerciais na fase de germinação O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizados em esquema fatorial 6 x 5 com 4 repetições sendo seis híbridos NS 73 VIP 3 20A12 AS 1596 TRE GNZ 7720 DKB 177 PRO3 NS 45 VIP 3 comerciais e cinco níveis de salinidade da água 0 3 6 9 e 12 dSm1 As variáveis analisadas foram Primeira contagem germinação final Indice de velocidade de Germinação comprimento da parte aérea e raiz principal cm e peso de plântulas mg Observouse efeito significativo para todas as variáveis Os híbridos 20 A12 Vip3 E NS 45 Vip 3 foram os mais tolerantes a salinidade Os híbridos conseguem tolerar até 3 dS m1 sem reduzir o vigor das plântulas Com isso o potencial de germinação teve pouca influência dos níveis de salinidade nos híbridos comerciais estudados mas o vigor foi reduzido em função da salinidade e do híbrido Palavraschave Zea mays qualidade de água variabilidade genética estresse abiótico estresse salino vigor 31Graduanda o em Engenharia Agronômica do Departamento em Engenharia Agronômica do Sertão Universidade Federal de Sergipe Nossa Senhora da Glória SE Brasil Email mniviaacademicoufsbr11 mirela19academicoufsbr12 zeeullergmailcom13 2Engenheira Agrônoma Universidade Federal de Sergipe Nossa Senhora da Glória SE Brasil E mailnarteniacostaacademicoufsbr 3Doutor em Fitotecnia e Professor Adjunto Universidade Federal de Sergipe Nossa Senhora da Glória SE Brasil Emailtmagroacademicoufsbr 5 Abstract Corn Zea mays L is a crop of importance in various regions of Brazil including the semiarid region However a limiting factor is the use of waters with high salt concentrations Depending on the genetic material there is a response to the levels of salinity in the water at different stages With this the aim was to evaluate the salinity tolerance of six commercial hybrid corns in the germination phase The experiment was conducted in a completely randomized design in a 6 x 5 factorial scheme with 4 repetitions being six commercial hybrids NS 73 VIP 3 20A12 AS 1596 TRE GNZ 7720 DKB 177 PRO3 NS 45 VIP 3 and five levels of water salinity 0 3 6 9 and 12 dSm1 The variables analyzed were First count final germination Germination Speed Index shoot and root length cm and seedling weight mg The hybrids 20A12 Vip3 GNZ 7740 Vip3 and AS 1596 had a superiority in the result compared to the other hybrids Keywords Zea mays water quality genetic variability vigor 6 1 Introdução O milho Zea mays L é um dos cereais mais cultivados do mundo A sua importância se dá devido a sua adaptação às diferentes condições ambientais ao seu valor nutricional para a alimentação humana e animal e para a geração de renda por meio da produção de grãos MAPA 2023 Em Sergipe o rendimento médio do milho vem crescendo e se destacando na região De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola LSPA a produção de milho em Sergipe cresceu 175 em 2022 quando comparado ao ano anterior com uma safra recorde de 887178 toneladas IBGE 2022 Segundo IBGE 2021 os maiores produtores de milho no Estado seguem sendo Simão Dias 1508 mil toneladas Carira 80190 mil toneladas e Frei Paulo 53760 mil toneladas A redução do crescimento e da produção das plantas como consequências do estresse salino vem sendo estudada há vários anos por um grande número de pesquisadores Estes estudos visam além de mensurar os efeitos da salinidade sobre a planta elucidar mecanismos fisiológicos e bioquímicos vinculados à tolerância ou sensibilidade ao estresse Lilia et al 1999 As altas concentrações de sais é um fator de estresse para as plantas pois reduz o potencial osmótico do solo dificulta a absorção de água pelas raízes e aumenta a concentração de íons no protoplasma sendo fator limitante para o crescimento e a produção das culturas induzindo a modificações morfológicas estruturais e metabólicas nas plantas superiores CONUS 2009 De acordo com Sousa et al 2005 a inibição do crescimento das plantas sob salinidade ocorre por duas razões a primeira se deve ao efeito osmótico provocado pela salinidade que reduz a absorção de água e a segunda se dá devido ao efeito específico dos íons ou ao excesso que entram no fluxo de transpiração e eventualmente causam injúrias nas folhas reduzindo o crescimento ou influenciando negativamente na absorção de elementos essenciais A salinidade pode ter uma interferência significativa na fase de germinação das sementes afetando negativamente o processo e ainda destacam que os genótipos de milho respondem de forma diferenciada à tolerância a condições de estresse provocado pela falta de água durante a germinação HENRIQUE et al 2021 Dessa forma a seleção de híbridos com tolerância a salinidade é de grande importância para região Com isso objetivouse avaliar a tolerância a salinidade de seis milhos híbridos comerciais na fase de germinação 2 Material e métodos 7 21 Material genético e delineamento experimental O experimento foi realizado no laboratório multiusuário 4 da Universidade Federal de Sergipe UFS Campus do Sertão em Nossa Senhora da GlóriaSE Foram utilizados 6 híbridos comerciais NÍDERA 45 TMT GENEZE 7740 VT3 NÍDERA TMT 73 DEKALB 177 AGROESTE TRECEPTA 1596 SEMPRE 20 A 12 Tabela 1 Os materiais foram doados através de empresas agrícolas comerciais em Nossa Senhora da GlóriaSE Esses materiais são os mais utilizados e possuem maior demanda comercial na região Tabela 1 Descrição dos híbridos de milho utilizados no ensaio Nº Genótipos Classe genética Marca comercial 1 NÍDERA 73 VIP3 TMT HS NIDERA sementes 2 SEMPRE 20A12 VIP3 HS SEMPRE sementes 3 AGROESTE TRECEPTA 1596 HS AGROESTE sementes 4 GENEZE 7740 VT3 HS GENEZE sementes 5 DEKALB 177 PRO3 HS DEKALB 6 NÍDERA 45 VIP3 TMT HS NIDERA sementes HS Híbrido simples Os níveis de salinidade foram de 0 3 6 9 12 dSm1 A água usada no ensaio foi coletada de um chafariz com condutividade elétrica CE de 2797 dSm1 localizado na cidade de Nossa Senhora da Glória SE em chafariz nas proximidades do povoado Periquito Após a coleta esta foi esterilizada por meio de fervura até 100 ºC Para obtenção dos diferentes níveis de salinidade a água obtida foi diluída em água deionizada até as condutividades elétricas desejadas com auxílio de um condutivímetro de bancada Microprocessado Portátil RTEC4P MP Para o nível zero utilizouse apenas água deionizada As sementes dos seis híbridos foram submetidas ao teste de germinação sob condições de salinidade adaptado da Regra de Análise de Sementes Brasil 1992 O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 6 x 5 com 30 tratamentos e 4 repetições Para cada repetição utilizouse 50 sementes que foram mantidas em rolos de papel germitest Cada parcela foi umedecida com a respectiva solução com a CE específica em quantidade equivalente a 25 vezes a massa do papel seco Após a montagem dos rolos de papel os tratamentos foram mantidos em germinador do tipo Mangelsdorf a 25C por 7 dias 8 22 Avaliação do experimento Foram analisadas as seguintes variáveis Primeira contagem realizada no quarto dia após semeadura e os resultados expressos em porcentagem média de sementes germinadas para cada tratamento Germinação final realizada no sétimo dia após semeadura e os resultados expressos em porcentagem média de plântulas normais para cada tratamento Índice de Velocidade de Germinação IVG obtido em conjunto com o teste de germinação calculado pela fórmula IVG G1N1 G2N2 GnNn Sendo G1 G2 Gn número de plântulas computadas na primeira na segunda e na última contagem e N1 N2 Nn número de dias de semeadura à primeira segunda e última contagem MAGUIRE 1962 Comprimento de parte aérea e raiz cm realizados em conjunto com o teste de germinação utilizando 15 plântulas normais por repetição para cada tratamento As medições do comprimento de parte aérea e de raiz foram obtidas com auxílio de régua milimétrica tendo a parte aérea medida a partir da base do epicótilo das plântulas até a extremidade das folhas primárias e o comprimento de raiz medido desde a base do epicótilo até a extremidade da maior raiz primária Os resultados foram expressos em centímetro médio por plântula Peso de massa fresca de plântulasmgplanta Foram realizadas em conjunto com o teste de germinação utilizando 15 plântulas normais por repetição para cada tratamento Estas foram pesadas em balança AD3300 Os resultados foram expressos em miligrama média por plântula 23 Análise estatística Os dados obtidos foram submetidos às análises de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Tukey no fator qualitativo híbridos e regressão níveis de salinidade no fator quantitativo utilizandose o software SISVAR FERREIRA 2011 3 Resultados e Discussão De acordo com a análise de variância ANAVA observase efeito significativo para todas as variáveis Nas variáveis primeira contagem PC germinação final GF e o índice de velocidade de germinação IVG a interação não foi significativa assim os fatores híbridos H e os níveis de salinidade S agiram de forma independente Tabela 2 Para as demais variáveis comprimento de parte aérea CPA comprimento de raiz principal CRA e peso de plântulas 9 PP a interação H x S foram significativas assim essas variáveis agem de forma dependente Tabela 2 Tabela 2 Resumo da análise de variância para as variáveis primeira contagem PC germinação final GF índice de velocidade de germinação IVG comprimento de parte aérea CPA comprimento de raiz principal CRA e peso de plântulas PP em 6 híbridos comerciais sob diferentes níveis de salinidade Fonte de Variação GL Quadrados Médios PC GF IVG CPA CRP PP Híbridos H 5 61133ns 134933 01016ns 261300 388518 1531336269 Níveis de salinidade S 4 539667 89167ns 08695 1749193 475930 3028330325 H x S 20 46467ns 49767ns 00749ns 88581 148073 86278266 Erro 90 447778 38444 00694 10649 29557 33075103 CV 222 202 22 985 1475 655 GL graus de liberdade CV coeficiente de variação ns não significativo e significativo a 1 e 5 de probabilidade pelo teste F respectivamente Para PC observouse efeito significativo da salinidade da solução Tabela 2 onde os dados se ajustaram ao modelo de regressão linear decrescente Figura 1 Constatase redução na PC à medida em que houve incremento da salinidade da água com redução de 338 na PC das plantas submetidas ao maior nível de salinidade da solução 12 dS m1 em relação as submetidas à menor salinidade 0 dS m1 Figura 1 Porcentagem de germinação na primeira contagem em função dos níveis de salinidade Na germinação final somente os híbridos apresentaram diferenças Tabela 2 Constatou se que o maior valor foi alcançado pelos híbridos 20A12 Vip3 e GNZ 7740 Vip3 com 9760 para ambos Tabela 3 sendo estatisticamente superior apenas ao híbrido DKB177 PRO 3 que alcançou GF de 9550 Assim observase uma superioridade de 219 dos híbridos 20A12 Vip3 e GNZ 7740 Vip3 em relação ao híbrido DKB177 PRO 3 10 A tabela 3 mostra os valores médios da germinação final para os seis híbridos comerciais Embora os híbridos 20A 12 Vip3 e GNZ 7740 Vip3 tenham apresentado as maiores taxas de germinação esses valores não foram significativamente diferentes dos outros híbridos exceto o DKB177 PRO 3 Mesmo com a germinação decrescendo quando aumentou o nível de salinidade o resultado não foi significativo Figura 1 De acordo com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento MAPA determina a germinação mínima de 80 e pureza de 99 para que as sementes possam ser comercializadas Isto é estabelecido para garantir uma maior produtividade e ressaltando a importância da análise de sementes para sua devida comercialização Instrução Normativa nº 45 do Mapa de 17 de setembro de 2013 No caso desse estudo a germinação variou entre 95 a 97 De acordo com Wrasse 2006 a primeira contagem da germinação é um teste conduzido em condições totalmente favoráveis podendo beneficiar lotes de médio a alto vigor Para Torres 2007 a diminuição da germinação ocorrerá provavelmente devido ao excesso de sais solúveis que provoca redução do potencial hídrico do substrato induzindo menor capacidade de absorção de água pelas sementes Nesse sentido os níveis de germinação das sementes se enquadram nos padrões de germinação comercial Tabela 3 Valores médios da germinação final para os seis híbridos comerciais Híbridos Germinação Final NS73 Vip3 963 ab 20A12 Vip3 9760 a AS 1596 TER 9720 ab GNZ 7740 Vip3 9760 a DKB 177 PRO3 9550 b NS45 Vip3 9680 ab Médias seguidas da mesma letra não diferem pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade Para o índice de velocidade de germinação IVG observouse redução linear em função do incremento da salinidade da água da solução Figura 2 constatandose redução de 028 por incremento unitário da salinidade da água de 338 quando comparado o maior em relação ao menor nível de salinidade da solução 11 Figura 2 Índice de Velocidade de Germinação IVG em função dos níveis de salinidade Em outro trabalho analisado por Sena et al 2015 afirmou que a semelhança entre os resultados desses testes é explicável uma vez que o teste de primeira contagem avalia indiretamente a velocidade de germinação A menor velocidade de germinação devese ao fato de que as sementes de menor vigor antes de iniciarem o desenvolvimento do eixo embrionário durante o processo de germinação promovem a restauração das organelas e dos tecidos Para o comprimento de parte aérea CPA verificouse que a interação entre os fatores híbridos de milho e salinidade da solução H x S foram significativas Tabela 4 Sob salinidade de 0 dS m1 constatouse que o menor valor 1077 cm foi obtido pelo híbrido AS1596 TER havendo diferença para os demais híbridos Tabela 4 Sob solução de 30 dS m1 os híbridos NS73 Vip3 e DKB 177 PRO3 apresentaram valores de 1370 cm e 1345 cm respectivamente sendo estatisticamente superiores aos híbridos AS1596 TER 1022 cm e ao GNZ 7740 Vip3 1090 cm Já quando a salinidade estava de 60 dS m1 o híbrido 20A12 Vip3 foi estatisticamente superior aos demais Além disso constatouse que sob este nível de salinidade o destaque negativo foi o híbrido GNZ 7740 Vip3 857 cm Tabela 4 Valores médios para comprimento de parte aérea de seis híbridos estudados nos diferentes níveis de salinidade Híbridos Nível de salinidade dSm1 0 3 6 9 12 NS73 Vip3 1312 a 1370a 1315b 817b 572b 20A12 Vip3 1377 a 1232ab 1592a 1275a 815a AS 1596 TER 1077 b 1022b 1317b 927b 542b GNZ 7740 Vip3 1317 a 1090b 857d 907b 550b DKB 177 PRO3 1345 a 1350a 1072c 1360a 600b 12 NS45 Vip3 1345 a 1157ab 1192bc 942b 670ab Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade No nível de de 90 dS m1 os híbridos 20A12 Vip3 e DKB177 PRO3 obtiveram os valores de CPA equivalente a 1275 e 1360 cm respectivamente sendo estatisticamente superior aos demais híbridos No maior nível de salinidade 12 dS m1 o maior valor 815 cm foi obtido pelo híbrido 20A12 Vip3 sendo estatisticamente superior a todos os demais híbridos com exceção do NS45 Vip3 670 cm Tabela 4 Desdobrandose os dados do comprimento da parte aérea de cada híbrido em função das salinidades da solução constatase que para os híbridos NS73 Vip3 20A12 Vip3 AS 1596 TER DKB 177 PRO3 e NS45 Vip3 os dados se ajustaram ao modelo de regressão quadrática Figura 3 Figura 3 Comprimento de parte aérea dos seis híbridos em função dos níveis de salinidade Para o híbrido GNZ 7740 Vip3 os dados se ajustaram ao modelo de regressão linear decrescente havendo redução de 5116 quando comparado o maior nível em relação ao maior nível de salinidade da solução Figura 3 Souza et al 2010 avaliaram o efeito do estresse salino na germinação de sementes e no crescimento inicial e observaram que as sementes sofrem atraso no processo germinativo quando submetidas à condição de estresse salino e também que houve redução no crescimento das plântulas de pinhãomanso quando submetidas à solução de NaCl com condutividade elétrica de 6 dS m1 Em outro estudo Oliveira et al 2009 verificaram que a parte aérea do milho de 13 pipoca teve redução a partir do nível salino de 35 dS m1 apresentando um decréscimo em 327 quando comparado ao nível 0 dS m1 Na salinidade de 0 dS m1 verificase que não há diferença estatística entre os híbridos Na solução de 30 dS m1 observouse que os híbridos NS45 Vip3 e NS73 Vip3 apresentaram os maiores valores com 1420 cm e 134 cm respectivamente sendo estatisticamente superiores aos híbridos AS 1596 TER 862 cm e DKB 177 PRO3 98 cm Tabela 5 Com o nível de salinidade da água à 60 dS m1 os híbridos 20A12 Vip3 e NS45 Vip3 obtiveram os maiores valores 127 cm e 1332 cm respectivamente sendo estatisticamente superiores aos híbridos AS 1596 TER 1097 cm e GNZ 7740 Vip3 755 cm Na CE de 90 dS m1 o híbrido 20A12 Vip3 obteve o maior valor equivalente a 1300 cm sendo estatisticamente superior apenas ao híbrido AS 1596 TER 852 cm Tabela 5 No maior nível de salinidade 12 dS m1 o maior valor de comprimento de raiz principal 1472 cm foi obtido pelo híbrido DKB 177 PRO3 sendo estatisticamente superior aos demais híbridos com exceção do NS45 Vip3 que apresentou comprimento de 1375 cm Tabela 5 Tabela 5 Valores médios para comprimento de raiz principal dos 6 híbridos estudados nos diferentes níveis de salinidade Híbridos Nível de salinidade dSm1 0 3 6 9 12 NS73 Vip3 1280a 134a 1007ab 860b 84cd 20A12 Vip3 1495a 1207abc 127a 13a 1110bc AS 1596 TER 1285a 862c 1097b 852b 745d GNZ 7740 Vip3 1467a 1322ab 755b 1105ab 742d DKB 177 PRO3 1557a 98bc 1087ab 1222a 1472a NS45 Vip3 1272a 1420a 1332a 1117ab 1375ab Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade Cruz et al 2020 estudando o efeito da salinidade na germinação e desenvolvimento de plântulas de Ochroma pyramidale observaram que a massa seca altura e comprimento da raiz das plântulas sofreram influência direta dos teores salinos devido as mudanças fisiológicas provocas pelos íons presentes na solução Desdobrandose os dados do comprimento da raiz principal de cada híbrido em função das salinidades da solução constatouse que para os híbridos NS73 Vip3 DKB 177 PRO3 e NS45 Vip3 os dados se ajustaram ao modelo de regressão quadrática Figura 4 Os híbridos NS73 Vip3 DKB 177 PRO3 e NS45 Vip3 apresentaram um comportamento quadrático em 14 relação à salinidade indicando que esses híbridos podem ter um ponto de máximo de tolerância à salinidade antes de começar a declinar Para o comprimento da raiz principal CRA notase um efeito significativo da interação entre os fatores H x S Figura 4 Com base nos dados apresentados foi possível observar que a salinidade afetou o crescimento dos híbridos de milho de maneiras diferentes No caso do híbrido NS73 Vip3 o comprimento máximo da raiz principal foi alcançado com uma salinidade de 3 dS m1 enquanto para os híbridos 20A12 Vip3 AS 1596 TER GNZ 7740 Vip3 e DKB 177 PRO3 o comprimento máximo da raiz principal foi alcançado com uma salinidade de 0 dS m1 Esses resultados indicam que a maioria dos híbridos de milho estudados alcançou seu comprimento máximo de raiz principal em condições de baixa salinidade Isso sugere que a salinidade pode ter um impacto negativo no crescimento das raízes do milho Este comportamento sugere que esses híbridos podem ser capazes de tolerar níveis moderados de salinidade mas podem sofrer reduções no comprimento da raiz principal em níveis de salinidade muito altos Por outro lado os híbridos 20A12 Vip3 AS 1596 TER e GNZ 7740 Vip3 apresentaram um comportamento linear decrescente em relação à salinidade Isso indica que o comprimento da raiz principal desses híbridos diminui à medida que a salinidade aumenta Especificamente houve uma redução por incremento unitário da salinidade equivalente a 159 306 e 393 respectivamente e de 1787 3475 e 4507 respectivamente quando comparado o maior nível de salinidade 12 dS m1 em relação ao menor nível de salinidade da solução 00 dS m1 Figura 4 Comprimento da raiz principal dos seis híbridos em função dos níveis de salinidade Resultados semelhantes foram observados em sementes de Chorisia glaziovi nas quais as variáveis comprimento de parte aérea e de raiz apresentaram comportamento semelhante havendo efeito linear decrescente com o aumento das concentrações de NaCl com decréscimo mais acentuado no comprimento de raiz GUEDES et al 2011 Esses autores verificaram que o 15 comprimento de raiz e de parte aérea foram afetados a medida em que houve aumento nos níveis de salinidade Em milho as raízes parecem suportar melhor a salinidade que a parte aérea fenômeno este que pode estar associado a um ajustamento osmótico mais rápido e a uma perda de turgor mais lenta das raízes quando comparadas com a parte aérea Consequentemente o crescimento radicular pode ser menos sensível que o crescimento da parte aérea a uma redução no potencial osmótico AZEVEDO et al 2000 Para variável peso de plântulas PP sob salinidade de 0dS m1 constatouse que o híbrido 20A12 Vip3 alcançou o maior valor 114765 mg sendo estatisticamente superior aos híbridos NS73 Vip3 AS 1596 TER e DKB 177 PRO3 Tabela 6 Sob solução de 30 dS m1 o maior valor foi alcançado pelo híbrido 20A12 Vip3 equivalente a 106197 mg sendo estatisticamente superior aos híbridos NS73 Vip3 AS 1596 TER e GNZ 7740 Vip3 que obtiveram valores iguais a 911 91052 e 94265 mg respectivamente Já com 60 dS m1 o híbrido NS45 Vip3 apresentou o maior peso 103397 mg sendo estatisticamente superior aos demais híbridos com exceção do 20A12 Vip3 No nível de 90 dS m1 o híbrido 20A12 Vip3 obteve o maior valor 91132 mg sendo estatisticamente superior aos híbridos NS73 Vip3 e ao AS 1596 TER No maior nível de salinidade 12 dS m1 os maiores valores foram obtidos pelos híbridos 20A12 Vip3 NS45 Vip3 DKB 177 PRO3 e GNZ 7740 Vip3 equivalente a 84552 mg 80432 mg 76835 mg e 73497 mg respectivamente sendo estatisticamente superiores aos híbridos NS73 Vip3 e AS 1596 TER que alcançaram valores iguais a 63080 e 63717 mg respectivamente Tabela 6 Tabela 6 Valores médios para peso de plântulas de seis híbridos estudados nos diferentes níveis de salinidade Híbridos Níveis de salinidade dSm1 0 3 6 9 12 NS73 Vip3 86750c 911b 7525d 6600c 63080b 20A12 Vip3 114765a 106197a 95867ab 91132a 84552a AS 1596 TER 86265c 91052b 77332d 74665bc 63717b GNZ 7740 Vip3 113232ab 94265b 8945bs 83867ab 73467a DKB 177 PRO3 102002b 96785ab 82352cd 81932ab 76835a NS45 Vip3 106585ab 9555ab 103397a 86667a 80432a Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade Desdobrandose os dados de peso de plântulas de cada híbrido em função das salinidades da solução Figura 5 constatase que todos os híbridos se ajustaram ao modelo de regressão linear decrescente havendo redução por incremento unitário da salinidade equivalente à 265 221 225 275 215 e 191 para os híbridos NS73 Vip3 20A12 Vip3 AS 1596 TER GNZ 16 7740 Vip3 DKB 177 PRO3 e NS45 Vip3 respectivamente Comparandose o maior em relação ao menor nível salino constatase reduções equivalentes a 30 2994 2537 3115 2418 e 2142 para os híbridos NS73 Vip3 20A12 Vip3 AS 1596 TER GNZ 7740 Vip3 DKB 177 PRO3 e NS45 Vip3 respectivamente Figura 5 Peso de plântulas para os seis híbridos estudados em função dos níveis de salinidade DE Villa et al 2019 estudando o crescimento de cultivares de milho com tolerância diferenciada à salinidade quando submetidas a diferentes níveis de cloreto de sódio na solução nutritiva verificaram redução da matéria seca da parte aérea e das raízes da razão entre a parte aérea e raízes índice de área foliar taxa de crescimento absoluto taxa de crescimento relativo quando as plântulas de milho foram submetidas a uma concentração de 100 mol m 3 de NaCl Segundo os mesmos autores a parte aérea é mais sensível a elevadas concentrações de NaCl quando comparada com as raízes Nesse caso nas maiores elevações de salinidade as demais variáveis apresentavam redução No presente trabalho o peso de plântulas apresentou diminuição em todos os materiais 4 Conclusões Os híbridos os híbridos 20 A12 Vip3 E NS 45 Vip 3 foram os mais tolerantes a salinidade Os híbridos conseguem tolerar até o nível de salinidade de 3 dS m1 sem reduzir o vigor das plântulas 17 Referências bibliográficas AZEVEDO NETO A D D TABOSA J N 2000 Estresse salino em plântulas de milho parte I análise do crescimento Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental 4 159 164 BRASIL Ministério da Agricultura e Reforma Agrária Regras para análise de sementes Brasília SNDADNDVCLAV 1992 365p CASTRO C N de A agricultura no nordeste brasileiro oportunidades e limitações ao desenvolvimento Brasília Rio de Janeiro Ipea 2012 43 p CONAB Estimativa do escoamento das exportações do complexo soja e milho pelos portos nacionais safra 201617 Brasília Companhia Nacional de Abastecimento 2017 CONUS LENITA APARECIDA ET AL Germinação de sementes e vigor de plântulas de milho submetidas ao estresse salino induzido por diferentes sais Revista Brasileira de Sementes v 31 p 6774 2009 CONAB COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos Brasília DF v 10 safra 202223 n 8 oitavo levantamento maio 2023 Disponível em httpswwwconabgovbrinfoagrosafrasgraosboletimdasafradegraos Acesso em 06 fev 2024 CONAB Safra Brasileiras de Grãos Brasília Conab 2022 Disponível em httpswwwconabgovbrinfoagrosafrasgraos Acesso em 06 fev 2024 CRUZ V S YAMASHITA O M KARSBURG I V CARVALHO M A C DALLACORT R ROSSI A P B E SILVA I V 2020 Efeito da salinidade na germinação e desenvolvimento de plântulas de Ochroma pyramidale Nativa Sinop 82 239245 DE VILLA B SANTOS R F SECCO D JÚNIOR L A Z TOKURA L K PRIOR M P DA SILVA D R Efeito da salinidade no desenvolvimento inicial do milho Acta Iguazu 83 4247 EMBRAPA Brasil pode superar a Índia em 2023 na produção de grãos Portal Embrapa 2022 Disponível em httpswwwembrapabrnoticiasassetpublisherd5zeAgqx3Tw9contentid 73611973 Acesso em 06 fev 2024 GUEDES ROBERTA SALES ET AL Estresse salino e temperaturas na germinação e vigor de sementes de Chorisia glaziovii O Kuntze Revista Brasileira de Sementes v 33 p 279288 2011 18 IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Sistema IBGE de Recuperação Automática SIDRA Produção Agrícola Municipal 2021 MARQUES ELTON CAMELO ET AL Efeitos do estresse salino na germinação emergência e estabelecimento da plântula de cajueiro anão precoce Revista Ciência Agronômica v 42 p 993999 2011 MAPA 2023 Disponível em httpswwwgovbragriculturaptbrassuntosriscosseguroprogramanacionalde zoneamentoagricoladeriscoclimaticoportariassafravigenteparana PORTN324MILHO2SAFRAPRpdf Acesso em 06 fev 2024 MACARI JULIANA ET AL Análise de sementes em processo de fiscalização no Laboratório Oficial de Análise de Sementes LASO Santa Catarina 2014 KAPPES C et al Germinação vigor de sementes e crescimento de plântulas de milho sob condições de déficit hídrico Scientia Agraria Curitiba v 11 n 2 p 125134 2009 DOI httpdxdoiorg105380rsav11i216464 OLIVEIRA B Como interpretou uma Análise de Variância ANOVA 7 de março de 2023 Statplace Disponível em httpsstatplacecombrblogcomointerpretaranalisedevariancia anova Acesso em 6 fev 2024 DE OLIVEIRA F D A DE MEDEIROS J F DE OLIVEIRA M K LIMA C J D S DE ALMEIDA JÚNIOR A B AMÂNCIO M D G 2009 Desenvolvimento inicial do milho pipoca irrigado com água de diferentes níveis de salinidade Revista Brasileira de Ciências Agrárias 42 149155 SENA D V D A ALVES E U MEDEIROS D S D 2015 Vigor de sementes de milho cvSertanejopor testes baseados no desempenho de plântulas Ciência Rural 45 1910 1916 SILVA SAMUEL ET AL Parâmetros produtivos do milho sob déficit hídrico em diferentes fases fenológicas no semiárido brasileiro IRRIGA v 1 n 1 p 3041 2021 DOI 1015809irriga2021v1n1p3041 SILVEIRA MAM et al Comparação de métodos para avaliação da qualidade fisiológica em sementes de calêndula Revista Brasileira de Sementes Londrina v24 n2 p2430 2002 Disponível em Acesso em 18 de fev 2024 SOUZA A Y PEREIRA A L SILVA F F S DA RIBEIROREIS R C EVANGELISTA M RV CASTRO R D DE DANTAS B F Efeito da salinidade na germinação de sementes e crescimento inicial de mudas de pinhãomanso Revista Brasileira de Sementes v32 n2 p 083092 2010 SOUSA G G D MARINHO A B ALBUQUERQUE A H P VIANA T V D A AZEVEDO B M D 2012 Crescimento inicial do milho sob diferentes concentrações de biofertilizante bovino irrigado com águas salinas Revista Ciência Agronômica 43 237245 19 TEIXEIRA F F TRINDADE RS 2021 RECURSOS GENÉTICOS DE MILHO IMPORTÂNCIA E USO NO MELHORAMENTO Embrapa Milho e Sorgo ISSN 23594799 Volume 7 Número 3 TESTE DO ÍNDICE DE VELOCIDADE DE GERMINAÇÃO 24 de janeiro de 2016 UFSM Disponível em httpsw3ufsmbrsilviculturaviveiroimagesProtocolosTESTEDOINDICEDEVELOCID ADEDEGERMINAOpdf Acesso em 17 fev 2024 VIEIRA E L CARVALHO Z S de Fisiologia de sementes Parte I formação e germinação de sementes Boletim Científico Agronômico do CCAABUFRB v 1 e2259 2023 Disponível em httpsufrbedubrccaabboletimcientificoagronomicodoccaabvolume122592259pdf Acesso em 06 fev 2024 VILLA BRUNA ET AL Efeito da salinidade no desenvolvimento inicial do milho Acta Iguazu v 8 n 3 p 42472019 DOI 1048075actaiguazv8i320043 WILLADINO L MARTINS M H B CAMARA T R ANDRADE A G ALVES G D 1999 Resposta de genótipos de milho ao estresse salino em condições hidropônicas Scientia Agricola 56 12091213 WRASSE CF Testes de vigor alternativos em sementes de arroz 2006 71f Dissertação Mestrado em Agronomia Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Santa Maria RS TORRES SALVADOR BARROS Germinação e desenvolvimento de plântulas de melancia em função da salinidade Revista Brasileira de sementes v 29 p 7782 2007 20 Agradecimentos Primeiramente quero agradecer a Deus por ser a minha maior força e pela presença em minha vida todos os dias por minha cuidar de mim e da minha família nos momentos de distância À minha mãe Rosangela dedico as palavras mais profundas de gratidão Seus sacrifícios incansáveis para me manter nos estudos moldaram o caminho que percorri até aqui Cada dificuldade superada cada lágrima enxugada e cada sorriso compartilhado são testemunhos do seu amor incondicional e da força que sempre me inspirou Obrigada por ser minha fonte constante de apoio e por acreditar nos meus sonhos Ao meu pai Givaldo obrigada por sempre buscar me dar o melhor e por ser uma das minhas inspirações diárias Meu pai sempre dentro de um caminhão dia e noite buscando me proporcionar o que está ao alcance Sua presença constante em minha vida mesmo que distantes trouxe segurança carinho e confiança Receber fotografias suas e de Théo confortam meu coração de uma forma inexplicável A minha vó Nicinha ao longo desta jornada seu amor e incentivo foram faróis que iluminaram meu caminho tornando esta caminhada possível e repleta de significado Ao meu avô e meu grande pai Roque de massar in memoriam seu legado de honestidade e trabalho árduo é o alicerce sobre o qual construí minha jornada Suas lições de vida continuam a inspirarme e tenho a certeza de que sua presença está sempre guiando meus passos Entre tantos apoios fundamentais quero dedicar um momento especial para expressar minha profunda gratidão a vocês meus irmãos Matheus e Breno Vocês têm sido os meus maiores exemplos de força e determinação Desde o início desta jornada suas trajetórias inspiradoras foram faróis que iluminaram meu próprio percurso Em especial quero dirigir palavras de carinho ao meu caçula Breninho Mesmo à distância sua presença foi constante e reconfortante Obrigada por tudo que fez e faz por mim Aos meus tios tias e primos em especial Mariany que torceram por mim e me deram forças muito obrigada Aos todos os meus professores em especial Marcos Eric Camila Almeida Alisson Thiago Ricarte e Jairo obrigada contribuiu significativamente para o meu aprendizado agradeço a todos pelos valiosos ensinamentos e pela parceria ao longo dos anos Em especial meu profundo agradecimento ao meu orientador Thiago Matos Andrade Sua dedicação paciência foram cruciais para o meu desenvolvimento acadêmico Agradeço por compartilhar seu conhecimento incentivar minha criatividade e acima de tudo por acreditar em meu potencial Agradeço de coração a minhas parceiras de início de graduação Alaine Laura e Júlia por todo acolhimento e cuidado comigo durante a jornada 21 Aos meus amigos de jornada Claudinho Nartenia Bárbara Camila Mirelly Euller Jéssica Amanda Otávio João Pedro Jéssica Rony João Gabi e Isaias Aos meus amigos do grupo Rádio Gameleira que desde a minha infância sempre me proporcionaram momentos de descontrações e alegria Agradeço a minhas amigas Alaine Carina Rayanne Stefany Rayanne Santana Ane Karine Evilly Suellen Rafaella Samira Felipe Cláudio Rony João Pedro Tay Luana Milena e Otávio por serem as pessoas que sempre acolheram os meus planos e me apoiaram intensamente Amo vocês Aos meus amigos Igor Laura Vanderley e Danilinho pela forma em que nossa resenha junto deixam tudo mais leve Agradeço às Empresas Suporte Agrícola e Grão Puro Agrícola pelo acolhimento e por todo o aprendizado que me proporcionaram A todos da família maravilha que me acolheram e cuidaram de mim durante anos da graduação e em especial Carlinhos e Suze Quero dedicar meus mais intensos agradecimentos a você minha grande parceira de vida Carla Stephane É difícil expressar em palavras tudo que sinto pelo que você fez na minha vida para minha evolução pessoal e profissional Sua presença e seu incentivo constante foram luzes orientadoras nos momentos de dúvida e desafio Obrigada por ter sido a minha família minha melhor amiga e meu porto seguro durante esses anos Você esteve ao meu lado em todas as etapas celebrando as vitórias e apoiando nos momentos mais difíceis Seu amor inabalável e sua sabedoria foram minha âncora em tempos de incerteza e sua crença inabalável em mim me deu forças para seguir em frente mesmo quando tudo parecia difícil Além disso sua presença trouxe luz e alegria à minha vida Suas risadas contagiantes seu sorriso acolhedor e sua bondade infinita tornaram cada dia mais brilhante e significativo Você é mais do que uma parceira você é minha inspiração minha confidente e meu lar Obrigada por compartilhar sua vida comigo por me amar incondicionalmente e por ser a pessoa incrível que você é Estou eternamente grato por ter você ao meu lado e mal posso esperar para enfrentar o futuro juntos lado a lado como sempre fizemos Enfim agradeço a todos que contribuíram direta ou indiretamente para realização deste sonho Com todo o meu amor e gratidão 22 Gráfico figura 03 Para cada equação de regressão do gráfico calculamos a derivada em relação à salinidade e encontramos os pontos críticos resolvendo essas derivadas igualadas a zero Os pontos críticos indicam onde a taxa de mudança da resposta comprimento da parte aérea em relação à salinidade atinge um extremo local neste caso onde começa a diminuir mais rapidamente o que pode ser interpretado como o ponto além do qual a salinidade começa a ter um efeito negativo significativo Aqui estão os pontos críticos para cada híbrido Claro Aqui estão as equações resolvidas para o ponto crítico de cada híbrido onde a primeira derivada da equação de regressão é igual a zero Para o híbrido GNZ 7740 Vip3 y4 a equação é linear e portanto não tem um ponto crítico NS73 Vip3 y1 Equação de regressão 00833x 203214 x13339 Primeira derivada 0321401666 x Ponto crítico x 193 20A12 Vip3 y2 Equação de regressão 01037x 208844 x12877 Primeira derivada 0884402074 x Ponto crítico x 426 AS 1596 TER y3 Equação de regressão 01067x 208926 x10177 Primeira derivada 0892602134 x Ponto crítico x 418 GNZ 7740 Vip3 y4 Equação de regressão 05723x12876 A função é linear portanto não há ponto crítico mas a inclinação negativa indica que a variável de resposta comprimento da parte aérea diminui à medida que a salinidade aumenta DKB 177 PRO3 y5 Equação de regressão 00765x 204248 x13037 Primeira derivada 042480153x Ponto crítico x 278 NS45 Vip3 y6 Equação de regressão 00362x 200902x13095 Primeira derivada 00724 x00902 O ponto crítico negativo não é biologicamente relevante sugerindo que este modelo pode não ser adequado para descrever o comportamento da variável de resposta Significado dos Resultados Para NS73 Vip3 o ponto de tolerância à salinidade é de aproximadamente 193 dS m1 sugerindo que acima deste nível de salinidade o comprimento da parte aérea pode começar a ser afetado negativamente Para 20A12 Vip3 e AS 1596 TER os pontos críticos são mais altos aproximadamente 426 e 418 dS m1 respectivamente indicando que esses híbridos podem ser mais tolerantes à salinidade O híbrido GNZ 7740 Vip3 mostra uma relação linear negativa sem um ponto crítico significando que qualquer aumento na salinidade afeta negativamente o comprimento da parte aérea Para DKB 177 PRO3 o ponto crítico é de aproximadamente 278 dS m1 indicando tolerância até este ponto NS45 Vip3 apresenta um resultado que não é biologicamente plausível com base no modelo aplicado então seria necessário um exame mais detalhado dos dados ou uma revisão do modelo para este híbrido Gráfico figura 04 As equações derivadas para o comprimento da raiz principal de cada híbrido de milho são as seguintes NS73 Vip3 00048 x04806 20A12 Vip3 02257 Linear não tem ponto de inflexão AS 1596 TER 05557 Linear não tem ponto de inflexão GNZ 7740 Vip3 00267 x 15779 DKB 177 PRO3 00363 Linear não tem ponto de inflexão NS45 Vip3 00148 x01209 Apenas os híbridos NS73 Vip3 e GNZ 7740 Vip3 têm pontos de inflexão o que indica que para esses dois híbridos há um nível específico de salinidade onde a taxa de mudança no crescimento da raiz se torna mais pronunciada Os resultados dos pontos de inflexão são NS73 Vip3 Aproximadamente 100125 dSm¹ o que é fora do intervalo de salinidade considerado prático e pode ser um resultado de limitações na forma da função ou erro nos dados GNZ 7740 Vip3 Aproximadamente 59097 dSm¹ que também é um valor fora do intervalo prático e pode indicar um erro nos dados ou na forma da função NS45 Vip3 Aproximadamente 8169 dSm¹ este é o único valor que parece estar dentro de um intervalo prático Para os híbridos 20A12 Vip3 AS 1596 TER e DKB 177 PRO3 os modelos são lineares então não há um ponto específico de mudança a mudança é constante ao longo da gama de valores de salinidade Os valores muito altos para os pontos críticos podem indicar que esses híbridos não têm um ponto de inflexão dentro do intervalo de salinidades testadas ou pode ser um artefato do ajuste de curva que não reflete precisamente o comportamento biológico Em tais casos é importante rever os dados e os ajustes das curvas para assegurar que estão biologicamente plausíveis