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Engenharia Civil ·

Materiais de Construção Civil 1

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MATERIAIS DE CONSTRUÇAO Engenharia Civil Concreto Conceituação Propriedades Controle Tecnológico Dosagem 1 Professor Fernando Souza Concreto Conceituação Água de amassamento e aditivos para concreto Propriedades do concreto fresco trabalhabilidade exsudação perda de abatimento massa específica Propriedades do concreto endurecido resistência mecânica massa específica permeabilidade durabilidade deformações Controle Tecnológico e estatístico Controle de resistência Dosagens Empírica métodos de dosagem experimental Produção dos concretos concretagem mistura transporte lançamento adensamento e cura 2 Concreto Água de amassamento qualidade água de beber limpa impurezas como interferem nas propriedades do concreto quais teores aceitáveis água do mar águas industriais efeitos das impurezas na água de amassamento 3 Concreto água de amassamento Substâncias em suspensão silte argila turbidez limite 5000mgl argilas f2106m podem contribuir com aumento da compacidade de massa adições de metacaulim e pósreativos em excesso prejudicam formação produtos de hidratação 4 Concreto água de amassamento Substâncias em solução alteram reações de hidratação Ca provocam expansão sulfatos de álcalis Na K SO4 provocam corrosão armaduras cloreto Cl SO NO carbonatos de cálcio e bicarbonatos de sódio 1000ppm presentes em águas naturais influenciam pega e resistência conforme tipo de cimento 5 Concreto água de amassamento Influência do pH pH4 eventuais presenças de ácidos são neutralizadas pelo cimento Influência das substâncias orgânicas óleos minerais concentração massa 2 não alteram propriedadades mecânicas concentração massa 2 provocam redução de até 30 nas propriedadades mecânicas 6 Concreto água de amassamento Influência das substâncias orgânicas matéria orgânica ácidos húmicos ou hidratos de carbono retardam pega não há efeito deletério a longo prazo açúcares pequenas dosagens ou concentrações 003 a 01 retardam pega e reduzem resistência concreto nas primeiras idades 7 Concreto água de amassamento Influência das substâncias inorgânicas função de sua concentração podem provocar efeitos deletérios na pega e nas propriedades mecânicas do concreto iodatos fosfatos sulfetos cobre zinco potássio bibliografia controversa 8 Concreto água de amassamento Influência das substâncias inorgânicas função de sua concentração podem provocar efeitos deletérios na pega e nas propriedades mecânicas do concreto iodatos fosfatos sulfetos cobre zinco potássio bibliografia controversa Influência dos gases dissolvidos insignificante segundo limites ASTM 215ppm 9 Concreto água de amassamento Influência da água do mar 35 de sais dissolvidos 78 cloretos 15 sulfatos de magnésio redução da resistência mecânica 815 alterações da pega corrosão das armaduras eflorescências 10 Concreto água de amassamento Influência da água do mar POSSO USAR ÁGUA DO MAR EM CONCRETOS Concreto simples ou concreto armado concreto simples não há restrições COUTINHO 2002 concreto armado não há restrições para fator ac07 COUTINHO 2002 HÁ CONTROVÉRSIAS 11 Concreto água de amassamento Verificação qualidade NBR6118 tempo de início e fim de pega redução resistência argamassa lim 15 Água de cura critérios rígidos para identificação de potencial agressivo ao concreto endurecido 12 Concreto propriedades estado fresco Trabalhabilidade Textura Consistência Segregação integridade Exsudação retenção de água Massa específica 13 Concreto propriedades estado fresco Trabalhabilidade Energia necessária para manipular o concreto fresco sem perda considerável da homogeneidade ASTM C 12593 Facilidade e homogeneidade com que o concreto fresco pode ser manipulado desde a mistura até o acabamento ACI 116R90 Fluidez facilidade de mobilidade Coesão resistência à segregação e exsudação Fatores que afetam a Trabalhabilidade Consumo de água Agregados Consumo de cimento Fator águacimento Relação agregadocimento Adições e aditivos Trabalhabilidade acabamento final Trabalhabilidade lançamento e adensamenmto Adensamento mecânico Bombeamento Adensamento X Fator ac X Resistência Resistência à compressão Adensamento mais enérgico Adensamento menos enérgico Concreto bem adensado Relação ac Propriedades do Concreto Endurecido ABCP ET61 1997 Concreto propriedades estado fresco Trabalhabilidade aptidão ao uso sem perda de homogeneidade fatores internos de influência consistência relação ac ou teor águamateriais secos traço proporção cimentoagregados granulometria proporção agregado graúdo miúdo forma dos grãos fibras cubos placas aditivos ou adições 18 Concreto propriedades estado fresco Trabalhabilidade aptidão ao uso sem perda de homogeneidade fatores externos de influência mistura manual ou mecânica transporte vertical horizontal calha bomba pás lançamento pequena ou grande altura dimensões e armações 19 Concreto propriedades estado fresco Trabalhabilidade Determinação consistência pelo abatimento do tronco de cone 20 Trabalhabilidade Slump Test NBR NM 671998 Concreto Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone Mehta e Monteiro 2008 Trabalhabilidade Slump Test Caso durante o ensaio o tronco de cone cisalhar ao invés de apenas sofrer abatimento pode indicar falta de coesão Abatimento verdadeiro Cisalhamento Desagregação Ref Neville 1997 Slump Test teor de areia Acréscimo de areia cimento água superfície áspera cheia de vazios ainda vazios na superfície superfície com textura lisa e compacta Helene P Terzian P Manual de Dosagem e Controle do Concreto Ed Pini 1993 Trabalhabilidade Coesão Acréscimo de areia cimento água Desprendimento de agregado graúdo Concreto coeso sem desprendimento de agregado graúdo mesmo após impactos laterais Helene P Terzian P Manual de Dosagem e Controle do Concreto Ed Pini 1993 Consistência requerida Slump Test Escolha da consistência do concreto em função do tipo de elemento estrutural para adensamento mecânico Elemento estrutural Abatimento mm Pouco armada Muito armada Laje 60 10 70 10 Viga e parede armada 60 10 80 10 Pilar do edifício 60 10 80 10 Paredes de fundação sapatas tubulões 60 10 70 10 Concreto bombeado abatimento entre 70 e 100mm no máximo Ref Helene P Terzian P Manual de Dosagem e Controle do Concreto Ed Pini 1993 Consistência requerida Slump Test Escolha da consistência do concreto em função do tipo de elemento estrutural segundo o ACI Tipos de construção Abatimento mm Máximo Mínimo Paredes de fundações armadas e sapatas 75 25 Sapatas não armadas caixões e paredes da vedação 75 25 Vigas e paredes armadas 100 25 Pilares de edifício 100 25 Pavimentos e lajes 75 25 Concreto massa 50 25 Pode ser aumentada em 25 mm com o uso de métodos de consolidação que não a vibração Ref ACI 211 Concreto propriedades estado fresco Trabalhabilidade Ensaio de escorregamento flow test Mesa de Graff utilizada em laboratório ou em canteiro de obras civis para ensaios de concreto cujo espalhamento deve ser igual ou superior a 350mm concretos autoadensáveis 27 Concreto propriedades estado fresco Exsudação retenção de água1 tendência da água de amassamento vir à superfície do concreto recém lançado formação de nata formação de filmes sob agregados e armaduras Massa específica concreto leve 9001800kgm3 concreto normal 23002500kgm3 concreto pesado 3700kgm3 28 Concreto propriedades estado endurecido Resistência mecânica Ruptura por compressão corpos de prova cilíndricos idade normal 28 dias para idades inferiores a 28 dias fcjfc28 29 Concreto propriedades estado endurecido Resistência mecânica Ruptura por tração resistência teórica determinação em laboratório corpos de prova prismáticos tração na flexão corpos de prova cilíndricos tração simples 30 Concreto propriedades estado endurecido Resistência mecânica fatores de influência relação ac forma dos agregados tipo de cimento formato e dimensões dos corpos de prova velocidade aplicação de carga duração do carregamento retração 31 Concreto propriedades estado endurecido Permeabilidade e absorção permeabilidade é a propriedade que identifica possibilidade de passagem de água pelo material absorção é o processo físico pelo qual o concreto retém água nos poros e condutos capilares POROSIDADE x PERMEABILIDADE porosidade relacionase a quantidade de vazios enquanto permeabilidade tem relação com a continuidade destes canais 32 Concreto propriedades estado endurecido Deformações podem ser agrupadas em deformações próprias ou sob carregamento para poros completamente secos ou saturados concreto se comporta como outro sólido qualquer para poros parcialmente secos ou saturados surgimento de tensões capilares que influenciam comportamento 33 Concreto propriedades estado endurecido Deformações podem ser agrupadas em deformações próprias retração variações de umidade variações de temperatura deformações sob carregamento imediata lenta ou fluência 34 Concreto propriedades estado endurecido Deformações retração fenômeno que ocorre após a pega função das forças capilares pode ser influenciada pelos fatores umidade ambiente dimensões da peça densidade de armaduras mistura tipo de cimento fator ac agregados 35 Concreto propriedades estado endurecido Deformações lenta ou fluência acréscimo de deformação sob efeito prolongado de carregamento Módulo de elasticidade relação tensãodeformação função da idade dosagem do concreto e propriedades no estado fresco 36 Concreto Controle tecnológico e estatístico Controle Tecnológico e estatístico Controle de resistência 37 Concreto controle tecnológico Por que controlar tecnologicamente o concreto avaliar o desempenho de peças de concreto confirmar características dos materiais indicadas no projeto identificar e corrigir problemas de eventual não conformidade com o projeto As atividades de controle aplicamse em dois momentos recebimento do concreto na obra estado fresco aceitação da estrutura concreto endurecido 38 Concreto controle tecnológico PROJETO Especificação dos materiais e características do concreto fcj sendo j a idade de controle diâmetro máximo dos agregados trabalhabilidade teor de ar incorporado massa específica módulo de elasticidade coeficiente retração resistência a tração dentre outros 39 Concreto controle tecnológico Etapas de execução do concreto caracterização dos materiais componentes do concreto NBR 12654 estudo de dosagem do concreto ajuste e comprovação do traço de concreto preparo do concreto Preparo do concreto operações de execução do concreto armazenamento dos materiais sua medida e mistura verificação das quantidades utilizadas dos materiais comprovar que o proporcionamento da mistura atende ao traço especificado e deve ser feita uma vez ao dia ou quando houver alteração do traço 40 Concreto controle tecnológico Preparo do concreto Concreto preparado pelo executante da obra sob responsabilidade do RT ou proprietário Concreto preparado por empresa de serviços de concretagem central é responsável pelo serviço e prescrições executivas NBR 7212 documentação relativa ao cumprimento destas prescrições e disposições arquivamento e guarda da documentação durante o prazo previsto na legislação vigente 41 NBR 126551996 Concreto Preparo controle e recebimento 7 Ensaios de controle de aceitação 71 Ensaio de consistência Devem ser realizados ensaios de consistência pelo abatimento do tronco de cone conforme a NBR 7223 ou pelo espalhamento do tronco de cone conforme a NBR 9606 711 Para o concreto preparado pelo executante da obra ver 431 devem ser realizados ensaios de consistência sempre que ocorrerem alterações na umidade dos agregados e nas seguintes situações a na primeira amassada do dia b ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada de concretagem de pelo menos 2 h c na troca dos operadores d cada vez que forem moldados corposdeprova 712 Para o concreto preparado por empresa de serviços de concretagem ver 432 devem ser realizados ensaios de consistência a cada betonada Fator águacimento Tabela 61 Classes de agressividade ambiental Classe de agressividade ambiental Agressividade Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto Risco de deterioração da estrutura I Fraca Rural Insignificante Submersa II Moderada Urbana ¹ ² Pequeno III Forte Marinha ¹ Grande Industrial ¹ ² IV Muito forte Industrial ¹ ³ Elevado Respingos de maré ¹ Podese admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda um nível acima para ambientes internos secos salas dormitórios banheiros cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura ² Podese admitir uma classe de agressividade mais branda um nível acima em obras em regiões de clima seco com umidade relativa do ar menor ou igual a 65 partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos ou regiões onde chove raramente ³ Ambientes quimicamente agressivos tanques industriais galvanoplastia branqueamento em indústrias de celulose e papel armazéns de fertilizantes indústrias químicas NBR 61182003 Fator águacimento Correspondência entre a relação águacimento a resistência à compressão do concreto e a durabilidade Tabela 71 Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto Concreto Tipo Classe de agressividade tabela 61 I II III IV Relação águacimento em massa CA 065 060 055 045 CP 060 055 050 045 Classe de concreto NBR 8953 CA C20 C25 C30 C40 CP C25 C30 C35 C40 NOTAS 1 O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na NBR 12655 2 CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado 3 CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido NBR 61182003 Fator águacimento Exigências para o fator ac em função da exposição do concreto aos sulfatos Condições de exposição em função da agressividade Sulfato solúvel no solo SO4 em massa Sulfato solúvel SO4 presente na água ppm ac máximo fck mínimo agregado normal ou leve MPa Fraca 000 a 010 0 a 150 Moderada 010 a 020 150 a 1 500 050 35 Severa Acima de 020 Acima de 1500 045 40 Baixa relação águacimento ou elevada resistência podem ser necessárias para a obtenção de baixa permeabilidade do concreto ou proteção contra a corrosão da armadura ou proteção a processos de congelamento e degelo Água do mar Para condições severas de agressividade devem ser obrigatoriamente usados cimentos resistentes a sulfatos NBR 5737 NBR 126552006 Escolha do fator águacimento Curva de Abrams Resistência à compressão do concreto requerida aos 28 dias MPa f28 fck 66 MPa Relação águacimento Ref Parâmetros de Dosagem do Concreto ABCP ET67 1995 Resistência normal do cimento aos 28 dias MPa Dimensão máxima característica do agregado DMAX Dimensão máxima característica do agregado NBR 61182003 12 espessura nominal do cobrimento item 7476 ah 12 item 18322 av 05 espaçamento entre faces das armaduras ACI 15 da menor dimensão entre as faces da forma 13 da espessura das lajes 34 do espaço livre entre armaduras Dimensão máxima característica do agregado Tabela 72 Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para Δc 10mm Tipo de estrutura Componente ou elemento Classe de agressividade ambiental tabela 61 I II III IV³ Cobrimento nominal mm Concreto armado Laje2 20 25 35 45 VigaPilar 25 30 40 50 Concreto protendido1 Todos 30 35 45 55 ¹ Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios cabos e cordoalhas sempre superior ao especificado para o elemento de concreto armado devido aos riscos de corrosão fragilizante sob tensão ² Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado desempenho pisos cerâmicos pisos asfálticos e outros tantos as exigências desta tabela podem ser substituídas por 7475 respeitado um cobrimento nominal 15 mm ³ Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios estações de tratamento de água e esgoto condutos de esgoto canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos a armadura deve ter cobrimento nominal 45 mm 7477 No caso de elementos estruturais préfabricados os valores relativos ao cobrimento das armaduras tabela 72 devem seguir o disposto na NBR 9062 NBR 61182003 Método ABCP ACI 211 Desenvolvido de maneira a fornecer para misturas plásticas o mais baixo teor de areia Custo Facilidade na verificação da consistência Correção do traço Adicionar areia cimento e água na mesma proporção do traço inicial Desta forma o teor de areia no agregado total irá aumentar e todas as outras características do traço manterseão constantes Exsudação Falta de finos na mistura areia média à grossa Abatimento Consumo de água Granulometria no Concreto Granulometria ótima Para uma mesma consistência e mesma relação águacimento corresponde a um consumo mínimo de cimento inicialmente supunhase que seria a correspondente a um mínimo de vazios do agregado ou máximo de compacidade posteriormente verificouse que a granulometria contínua é a que conduz a concretos mais trabaláveis Granulometria ótima granulometria contínua Lobo Carneiro 1953 cimento como material fino da granulometria A granulometria ótima varia com a proporção cimento agregado Devese utilizar a menor porcentagem de finos possível Ref ET41 Agregados para Concreto ABCP 1995 Consumo de Água CORREÇÃO DE POPOVICS 1968 Determinação experimental do consumo de água pelo abatimento Car Cai ar ai01 Car consumo de água requerida Cai consumo de água inicial ar abatimento requerido ai abatimento inicial Ref Parâmetros de Dosagem do Concreto ABCP ET67 1995 Método IPT EPUSP ITERS Contribuição de vários pesquisadores Petrucci PriszKulnik Kirilos Molinari Tango Helene e Terzian Publicação de referência Manual de Dosagem e Controle do Concreto Helene P Terzian P Ed Pini 1992 Relação ac parâmetro mais importante para o concreto estrutura Não exige conhecimento prévio sobre os agregados O método entende que a melhor proporção entre os agregados disponíveis é aquela que consome a menor quantidade de água para obter um certo abatimento requerido Fixada a trabalhabilidade abatimento requerida exploramse diferentes teores de argamassa e relações águacimento Concreto controle tecnológico Aceitação do concreto o controle tecnológico do concreto acontece em dois momentos distintos no recebimento do concreto na obra por betoneira na aceitação da estrutura Recebimento do concreto 53 Concreto controle tecnológico Responsabilidades Projeto estrutural registro da resistência característica do concreto fck em todos os desenhos e memórias que descrevem o projeto tecnicamente especificação de fck para as etapas construtivas retirada de cimbramento aplicação de protensão ou manuseio de prémoldados 54 Concreto controle tecnológico especificação dos requisitos correspondentes à durabilidade da estrutura e de propriedades especiais do concreto consumo mínimo de cimento relação águacimento módulo de deformação estático mínimo na idade da desforma outras propriedades necessárias à estabilidade e durabilidade da estrutura durante a fase construtiva e durante sua vida útil NBR 6118 55 Concreto controle tecnológico Responsabilidades Responsável técnico modalidade de preparo do concreto etapas de execução do concreto escolha do tipo de concreto consistência dimensão máxima do agregado e demais propriedades de acordo com o projeto e com as condições de aplicação atendimento a todos os requisitos de projeto inclusive quanto à escolha do tipo de cimento Portland a ser empregado aceitação do concreto retirada do escoramento peculiaridades dos materiais em particular do cimento e as condições de temperatura 56 Concreto controle tecnológico Responsabilidades Recebimento concreto Responsável técnico ou proprietário relatórios de ensaios laudos e outros devem estar disponíveis no canteiro de obras durante toda a construção e ser arquivada e preservada 57 Concreto controle tecnológico Armazenamento dos materiais cimento armazenado separadamente de acordo com a marca tipo e classe pilhas separadas por corredores e com altura máxima de 15 sacos armazenados po no máximo 15 dias ou 10 sacos para períodos maiores de tempo fornecimento a granel deve ser armazenado em silos estanques devidamente identificados segundo classe marca e tipo agregados armazenamento segundo granulometria água armazenada em caixas estanques e isentas de impurezas aditivos pós reativos e líquidos armazenados conforme instrução dos fabricante devem ser identificados segundo marca lote tipo datas de fabricação e validade 58 Concreto controle tecnológico Porporcionamento e preparo dos materiais e concreto concreto m3 agregados massa ou volume adições minerais massa mistura betoneira estacionária tempo mínimo de mistura 60s após descarga material retido interior betoneira e pás 5 caminhão betoneira 59 Concreto controle tecnológico Dosagem Racional e experimental concreto de classe C15 ou superior dosagem deve ser realizada com mesmos materiais e condições da obra modificações nos materiais recalculo da dosagem Empírica concreto de classe C10 consumo mínimo de cimento 300kgm3 concreto 60 Concreto controle tecnológico Resistência de dosagem fcj resistência média do concreto à compressão prevista para a idade de j dias em megapascals fck resistência característica do concreto à compressão em megapascals Sd desviopadrão da dosagem em megapascals 61 Concreto controle tecnológico Condições de preparo A B C condição A C10 até C80 cimento e os agregados medidos massa água de amassamento medida massavolume dispositivo dosador e correção da umidade agregados 62 Concreto controle tecnológico Condições de preparo A B C condição B C10 até C25 C10 a C25 cimento medido em massa água de amassamento medida em volume mediante dispositivo dosador agregados medidos em massa combinada com volume C10 a C20 cimento medido em massa água de amassamento medida em volume mediante dispositivo dosador agregados medidos em volume determinação da umidade volume agregado miúdo corrigido pela curva de inchamento 63 Concreto controle tecnológico Condições de preparo A B C condição C C10 até C15 cimento medido em massa água de amassamento medida em volume correções em função da umidade estimada dos agregados e consistência do concreto 64 Concreto controle tecnológico Controle estatístico Concreto com desviopadrão conhecido preparo com mesmos materiais e condições fixação do Sd para 20 resultados consecutivos obtidos em 30 dias Sd 20Mpa Concreto com desviopadrão não conhecido condição A Sd 40 condição B Sd 55 condição C Sd 70 C15 e consumo mínimo de cimento de 350kgm3 de concreto 65 Concreto controle tecnológico Ajuste do traço produzido em canteiro C10 consistência C10 consistência e resistência a compressão Toda documentação relacionada aos procedimentos deve ser arquivada Não há necessidade de ajustes para traços produzidos em central 66 Concreto controle tecnológico Ensaios de controle de aceitação Análise consistência NBRNM67 slump NBR9606 espalhamento concreto preparado no canteiro variação umidade dos agregados primeira betonada do dia após interrupção dos trabalhos t2h troca de operadores sempre que forem modados corpos de prova concreto dosado em central por caminhão betoneira 67 Figura 16 Materiais para o traço Figura 17 Preparação do concreto Figura 18 Adição de água Figura 19 Preparação para moldagem Figura 20 Moldagem dos corpos de prova Figura 21 Corpo de prova Figura 22 Aparelhagem para ensaio do slump Figura 23 Ensaio do slump Concreto controle tecnológico 68 Concreto controle tecnológico Concreto controle tecnológico Concreto controle tecnológico Ensaios de controle de aceitação Análise Resistência compressão NBR5739 formação dos lotes dividir estrutura em lotes retirar uma amostra de cada lote compor amostra com número adequado de exemplares de acordo com tipo de controle 70 Concreto controle tecnológico Ensaios de controle de aceitação Análise Resistência compressão NBR5739 controle estatítico amostragem parcial retirada de amostras de determinadas betonadas amostra mínima de 6 exemplares GI 50MPa NBR8953 amostra mínima de 12 exemplares GII 50MPa NBR8953 lotes 6 n 20 valor estimado para fckest 71 Concreto controle tecnológico Ensaios de controle de aceitação Análise Resistência compressão NBR5739 controle estatítico amostragem parcial y 72 Concreto controle tecnológico Ensaios de controle de aceitação Análise Resistência compressão NBR5739 controle estatítico amostragem parcial lotes n 20 valor estimado para fckest 73 Concreto controle tecnológico Ensaios de controle de aceitação Análise Resistência compressão NBR5739 controle estatítico amostragem total retirada de amostras de cada betonada critérios especiais definidos pelo RT ou proprietário não há limitação para número de exemplares do lote valor estimado para fckest 74 Concreto controle tecnológico Formação de lotes corpos de prova de concreto com mesmas características materiais central de produção elementos estruturais fundações pilares vigas lajes amostra com número adequado de exemplares conforme controle por amostragem parcial ou total cada exemplar é composto por 2 dois corpos de prova moldados no mesmo ato NBR5738 para cada idade de rompimento tomase como valor de resistência o maior valor obtido destes dois resultados 75 No text present Concreto controle tecnológico Ensaios de controle de aceitação Análise Resistência compressão NBR5739 Casos excepcionais aceitável dividir estrutura em lotes de 10m3 com número de exemplares entre 2 e 5 por amostra valor estimado para resistência 77 Concreto controle tecnológico Aceitação ou rejeição lotes de concreto podem ser aceitos ou rejeitados sendo aceitos quando em caso de rejeição recorrer critérios NBR6118 Recebimento concreto concreto deve ser recebido desde que atendidas condições estabelecidas em caso de rejeição recorrer critérios NBR6118 78 Controle estatístico do concreto amostragem parcial amostragem total 2 n 5 casos excepcionais fckest ψ6 f1 n 20 fckest f1 6 n 20 fckest 2 f1 f2 fm 1m 1 fm n 20 fckest fi i005n n 20 fckest fcm 165 Sd Etapa ou atividade Projeto estrutural Execução da obra Recebimento do concreto Preparação do concreto Responsabilidades Registro da resistência característica à compressão do concreto fc em todos os desenhos e memórias que descrevem o projeto tecnicamente Especificação dos requisitos correspondentes à durabilidade da estrutura e elementos prémoldados durante sua vida útil incluindo a classe de agressividade adotada em projeto Escolha do tipo de concreto a ser empregado e sua consistência dimensão máxima do agregado e demais propriedades de acordo com o projeto e com as condições de aplicação Atendimento a todos os requisitos de projeto inclusive quanto à escolha do tipo de cimento a ser empregado Aceitação do concreto Cuidados requeridos pelo processo construtivo e pela retirada do escoramento levando em consideração as peculiaridades dos materiais em particular do cimento e as condições de temperatura Verificação da conformidade das propriedades do concreto no estado fresco Verificação do atendimento a todos os requisitos do concreto endurecido Analisar aprovar e arquivar a documentação no que diz respeito às etapas de execução do concreto e sua aceitação Caracterizar os materiais componentes do concreto conforme a NBR 12654 Estudar as dosagens dos concretos Ajustar e comprovar os traços dos concretos Preparar o concreto conforme a NBR 7212 Prestar adequado serviço de entrega dos concretos Arquivar e preservar a documentação relativa ao cumprimento desta norma pelo prazo previsto na legislação vigente Concreto controle tecnológico Próxima aula Dosagens Empírica métodos de dosagem experimental Produção dos concretos concretagem mistura transporte lançamento adensamento e cura 81 MATERIAIS DE CONSTRUÇAO Engenharia Civil Concreto Conceituação Controle Tecnológico Dosagem 82