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Engenharia de Produção ·
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROF OZENIR DIAS INTRODUÇÃO Equipamentos condutores e componentes de uma instalação elétrica são frequentemente solicitados por tensões e correntes diferentes dos valores nominais Estas solicitações aparecem normalmente como sobrecarga curtocircuito sobretensões e subtensões Essas solicitações podem danificar as instalações equipamentos e causar acidentes envolvendo indivíduos presentes na instalação Então essas condições anormais de operação devem ser limitadas no tempo de DURAÇÃO e na AMPLITUDE Os dispositivos de proteção devem desligar o circuito em condições anormais como as citadas Os principais dispositivos são Fusíveis Disjuntores DRs e DPSs Prof Ozenir Dias 2 PRESCRIÇÕES NBT 5410 A proteção em uma instalação elétrica envolve várias etapas Estratégia de proteção Seleção dos dispositivos de atuação Determinação dos valores limiares de atuação desses dispositivos NBR 5410 Estabelece prescrições fundamentais destinadas a garantir a segurança de pessoas animais e bens contra os danos que possam resultar da utilização das instalações elétricas Proteção contra sobrecorrentes Proteção contra efeitos térmicos Proteção contra correntes de falta Proteção contra choques elétricos Proteção contra sobretensões Prof Ozenir Dias 3 PRESCRIÇÕES NBR 5410 Proteção contra sobrecorrentes Proteção contra correntes de sobrecargas Proteção contra correntes de curtocircuito Proteção dos condutores de fase Proteção do condutor neutro Proteção contra efeitos térmicos Pessoas equipamentos e materiais da instalação devem ser protegidos contra os efeitos térmicos que podem produzir a esses Risco de queimaduras Combustão ou degradação dos materiais Comprometimento da segurança de funcionamento dos equipamentos instalados Proteção contra choques elétricos Elemento condutivo ou parte condutiva Proteção básica Proteção supletiva Dispositivo de proteção a corrente diferencialresidual DR Proteção contra Sobretensões Proteção contra sobretensões temporárias Proteção para a edificação e proteção para os equipamentos Prof Ozenir Dias 4 DEFINIÇÕES Dispositivos de Manobra ou Comando Destinados a ligar e desligar em condições normais de operação Exemplos contatores chaves interruptores e etc Dispositivos de Proteção contra sobrecorrentes Destinados a estabelecer conduzir e interromper correntes em condições normais e em condições anormais limitando ocorrência em módulo e tempo de duração Curtocircuito ou correntes de sobrecarga Exemplos Fusíveis disjuntores e DRs Prof Ozenir Dias 5 DEFINIÇÕES Dispositivos de Manobra ou Comando Corrente nominal In Valor eficaz que o dispositivo é capaz de conduzir indefinidamente sem que a temperatura exceda os limites especificados Sobrecorrente Valores que excedem a corrente nominal por solicitação do circuito sobrecarga ou por falta elétrica curtocircuito Sobrecarga Solicitações dos equipamentos acima da capacidade nominal Em geral no máximo dez vezes a corrente nominal Correntes de CurtoCircuito Provenientes de defeitos graves falha na isolação para o Terra para o neutro ou fases distintas Normalmente superiores a 1000 podendo chegar a 10000 de In Prof Ozenir Dias 6 CARACTERÍSTICAS Classificação quanto ao tipo de proteção Contra curtocircuito fusíveis e disjuntores magnéticos Contra sobrecarga relés térmicos ou bimetálicos Contra curtocircuito e sobrecarga disjuntores termomagnéticos Contra choques elétricos e risco de incêndio DRs Contra sobretensões Pararaios reles de sobretensões DPSs Classificação quanto ao número de pólos Monopolares Bipolares Tripolares Prof Ozenir Dias 7 CARACTERÍSTICAS Fusíveis e Dispositivos Fusíveis NBR 11841 É um dispositivo de proteção contra sobrecorrente que pela fusão de uma parte dimensionada para tal interrompe a corrente elétrica quando esta excede um certo valor estabelecido durante um tempo determinado São de operação simples e segura São geralmente de baixo custo Não permitem efetuar manobras Sendo normalmente usados com chaves São unipolares em circuitos para motores Podem causar danos a motores devido a falta de fase Não permitem ajuste o que somente pode ser conseguido com a mudança do tamanho corrente nominal ou do tipo do fusível Não permitem rearme do circuito após a sua atuação devendo ser substituídos Utilizado para proteção contra curtocircuito Prof Ozenir Dias 8 CARACTERÍSTICAS Características Corrente Nominal É o valor da corrente que o fusível suporta em condições normais de operação Geralmente esse valor vem indicado no corpo do fusível Corrente de ruptura É o maior valor de uma corrente que o fusível tem capacidade para interromper Corrente convencional de atuação É o valor exato de uma corrente que faz o fusível atuar em um tempo definido Curva característica É a relação entre o tempo necessário para a interrupção devido a corrente Essa curva determina se o fusível é rápido ou de retardo dependendo do tempo de atuação Prof Ozenir Dias 9 CARACTERÍSTICAS Características de Desligamento Fusíveis de efeito rápido destinase a circuitos em que não ocorre variação considerável de corrente entra a fase da partida e a de regime normal de funcionamento Exemplo de uso cargas resistivas cargas que funcionam com semicondutores etc Efeito retardado destinase a circuitos cuja corrente de partida é várias vezes superior à corrente nominal O retardamento é obtido por um acréscimo de massa na parte central do elo em que ele apresenta menor seção condutora Exemplo motores Baixa tensão Diazed são usados preferencialmente na proteção dos condutores de redes de energia elétrica e circuitos de comando Podem ser do tipo rápido ou retardado SilezedSitor esses fusíveis têm como característica serem ultrarápidos da curva tempocorrente São ideais para a proteção de aparelhos equipados com semicondutores tiristorese e diodos em retificadores e conversores Neozed fusíveis de menores dimensões e com característica retardo de atuação utilizados para proteção de redes de energia elétrica e circuitos de comandos Prof Ozenir Dias 10 CARACTERÍSTICAS Características de Desligamento Baixa tensão NH Os fusíveis limitadores de corrente que reúnem as características de fusível retardado para corrente de sobrecarga e de fusível rápido para correntes de curtocircuito Os fusíveis NH também são próprios pra proteger os circuitos que em serviço estão sujeitos às sobrecargas de curta duração como por exemplo na partida direta de motores trifásicos com rotor em gaiola Prof Ozenir Dias 11 CARACTERÍSTICAS Curva Característica Prof Ozenir Dias 12 CARACTERÍSTICAS Disjuntor de Baixa Tensão Equipamento de Proteção cuja finalidade é conduzir a corrente de carga sob condições nominais e interromper correntes anormais de sobrecarga e de curtocircuito Componentes mais utilizados nos quadros de distribuição como elemento de proteção e seccionamento de circuitos Geralmente utilizado como substituto do fusível Uma das vantagens do disjuntor sobre o fusível é que ele não é descartável podendo ser rearmado várias vezes Normas NBR 5361 Disjuntores NBR IEC 60898 Disjuntores residenciais Funções Proteger os cabos contra sobrecargas e curtoscircuitos Permitir o fluxo normal da corrente sem interrupções Garantir a segurança da instalação e dos utilizadores Prof Ozenir Dias 13 CARACTERÍSTICAS Disjuntor Termomagnético Este tipo de dispositivo é muito utilizado em instalações comerciais e residenciais Aplicações Manobras Proteção contra correntes de sobrecarga Proteção contra curtocircuito Disjuntores devem sempre ser ligados aos condutores FASE Disjuntores atuam por Efeito térmico com sobrecarga Efeito eletromagnético com corrente de curtocircuito Prof Ozenir Dias 14 FUNCIONAMENTO Efeito Térmico Disparador térmico simples Elemento bimetálico duas lâminas de metal soldadas com diferentes coeficientes de dilatação térmica Quando sensibilizadas por corrente superior ao estabelecido AMBAS DILATAM deslocando a barra de disparo Prof Ozenir Dias 15 FUNCIONAMENTO Efeito Eletromagnético Disparador magnético Bobina que quando conduz corrente acima do valor estabelecido atrai um êmbolo ferromagnético processando a abertura dos contatos do disjuntor Prof Ozenir Dias 17 CARACTERÍSTICAS Características Corrente Nominal É o valor da corrente que o disjuntor suporta em condições normais de operação Geralmente esse valor vem indicado no corpo do fusível Corrente de ruptura É o maior valor de uma corrente que o disjuntor tem capacidade para interromper Curva característica Curvas que determinam o período de tempo e a faixa dos limites de corrente que o dispositivo suporta Por que essas Curvas Quando se tem um equipamento sensível a picos de corrente é preciso que o disjuntor tenha um tempo de resposta de ruptura muito rápido Neste caso a curva de corrente usada pertence a uma categoria Em outros casos como na partida de motores o tempo necessário para a partida do mesmo é relativamente grande por isso a resposta de ruptura deve ser mais lenta sendo utilizado outro tipo de curva de corrente Tipos B C e D Prof Ozenir Dias 18 CARACTERÍSTICAS Zonas de Atuação no dispositivo Indica se a atuação será magnética ou térmica In é a corrente estipulada da proteção Fabricante garante que o desarme do disjuntor deve ocorrer dentro do intervalo Zona 1 Curva lenta zona de atuação do elemento térmico Zona 2 Nesta zona não é garantida Qual elemento atuou Zona 3 Curva rápida zona de atuação Do elemento magnético Prof Ozenir Dias 19 CARACTERÍSTICAS Características Curva B Mais adequado para cargas resistivas Chuveiro Ferro e etc Disparo Magnético de 3 a 5 vezes a In Curva C Iluminação Indutivas ar condicionado bombas Sistema de comando e controle Disparo Magnético de 5 a 10 vezes a In Curva D Grandes motores grandes transformadores Máquinas de solda Disparo Magnético de 10 a 20 vezes a In Prof Ozenir Dias 20 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES NBR 5410 Estabelece condições que devem ser cumpridas para que haja uma perfeita coordenação entre os condutores vivos de um circuito e o dispositivo que os protege contra correntes de sobrecarga e contra curtoscircuitos Item 534 diz que devem ser previstos dispositivos de proteção para interromper toda corrente de sobrecarga nos condutores dos circuitos antes que ela possa provocar um aquecimento prejudicial à isolação aos terminais ou às vizinhanças das linhas Para que a proteção contra sobrecargas fique assegurada as características de atuação do dispositivo destinado a provêla devem ser tais que a Ib 𝐼𝑛 𝐼𝑧 b I2 145𝑥𝐼𝑧 Ib Ip que é a corrente de projeto do circuito JÁ ENCONTRAMOS EM CÁLCULO DOS CONDUTORES Iz é a capacidade de condução da corrente dos condutores nas condições previstas para sua istalação valor apresentado na tabela 36 a 39 da NBR 5410 In é a corrente nominal do dispositivo de proteção a ser dimensionado disjuntor ou do fusível I2 é a corrente convencional de atuação para disjuntores ou corrente convencional de fusão para fusíveis Prof Ozenir Dias 21 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES NBR 5410 In não deve ser inferior a Ib ou Ip para evitar atuação indevida do dispositivo de proteção In não deve ser superior à capacidade de condução de corrente do condutor Iz para o disjuntor sentir a sobrecarga do circuito Ib não deve ser superior à Iz como vimos no cálculo dos condutores Se o circuito sofrer uma sobrecarga de 45 corrente 145Iz o dispositivo de proteção deve atuar em uma hora ou em duas para dispositivos maiores Imposto pela norma para evitar o aquecimento prejudicial dos condutores Para valores menores que 45 o elemento de proteção deve atuar mas com um período de tempo mais longo Prof Ozenir Dias 22 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES Tabela Fabricante Prof Ozenir Dias 23 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES Tabela Fabricante Prof Ozenir Dias 24 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES Exemplo Dimensionar os condutores e o disjuntor para proteção de um circuito de chuveiro com as seguintes características S5400VA V220V com dois condutores carregados sendo utilizados condutores isolados de cobre com isolação de PVC instalados em eletroduto de PVC embutido em alvenaria sendo 30C a temperatura ambiente e o comprimento desde o QD ao ponto é 15m Prof Ozenir Dias 25 Dimensionamento Do Disjuntor Exemplo Capacidade de condução de corrente Etapa A Tipo de isolação PVC tabela 36 Etapa B Maneira de instalar B1 Etapa C Condutores carregados 2 Etapa D IpPnV5400220245A Etapa E seção via tabela 36 4 mm² Etapa F Fatores de correção FCTFCA1 não precisa Condutores de fase e Proteção 4 mm² Iz 32A Prof Ozenir Dias DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo Queda de Tensão a Dados Necessários Maneira de instalar o circuito Eletroduto Embutido em Alvenaria Material do eletroduto Magnético ou não magnético PVC não magnético Tipo do circuito bifásico considerar coluna monofásica Corrente de Projeto Ip PnV 5400220 245 A Fator de potência do circuito Fp 1 circuito resistivo considerase coluna 095 Comprimento I do circuito em km l 0015 km Tipo de isolação do condutor PVC Tensão do circuito em V 220 V Queda de tensão e admissível 2 b Cálculo da Queda de Tensão Unitária Vunit ex 𝑉 𝐼𝑝𝑥𝑙 002x 220 245𝑥0015 1198 VAkm C Tabela do Fabricante Valor menor que 1198 VAkm 4 mm² 106 VAkm coluna 4 Prof Ozenir Dias 27 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo Escolha do Disjuntor Para realizar a escolha do disjuntor devese levar em consideração dois fatores a se o quadro de distribuição QD é ventilado e a corrente que circula pelos disjuntores não interfere na temperatura interna do quadro b se o quadro de distribuição é totalmente vedado e a circulação de corrente interfere na temperatura interna do quadro e dos disjuntores a Disjuntor para quadro de distribuição ventilado obter Ipcorrente de projeto IcTabela 36 capacidade de condução do condutor 32 A para condutor de 4 mm² IZ capacidade de condução de corrente dos condutores Iz 32 A Ib Ip 𝐼𝑛 𝐼𝑧 245 In 32 A In do disjuntor de 25 A satisfaz a inequação Prof Ozenir Dias 28 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo Escolha do Disjuntor Para realizar a escolha do disjuntor devese levar em consideração dois fatores b Disjuntor para quadro de distribuição sem ventilação Nesta caso acrescenta além da temperatura ambiente 10C na temperatura devido à circulação de corrente nos disjuntores Ipcorrente de projeto IcTabela 36 capacidade de condução do condutor 32 A para condutor de 4 mm² In 25 A encontrado sem considerar a ventilação FCT Tabela 40 temperatura ambiente 40 C do condutor FCT 084 Correção da corrente do disjuntor temperatura Idisjuntor InFCT 25087 2874 A Novo In Disjuntor de 30 A Ib Ip 𝐼𝑛 𝐼𝑧 245 30 A 32 A In do disjuntor de 30 A satisfaz a inequação e o condutor permanece o mesmo 4 mm² Prof Ozenir Dias 29 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo Curva de atuação Curva de atuação Disjuntor 30 A Chuveiro elétrico Curva B Situações Sobrecarga de 50 Corrente 45 A Tempo Mínimo 1 min Tempo Máximo 20 min Sobrecarga de 250 Corrente 75 A Tempo Mínimo 6s Tempo Máximo 12 min Curtocircuito I de 400 Corrente 120 A Tempo Mínimo 19 ms Tempo Máximo 15 s Prof Ozenir Dias 30 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo 2 Escolha do Disjuntor Dimensionar os condutores e o disjuntor para proteção de um circuito de tomadas da cozinha tendo como dados S2000 VA V127 V isolação de PVC eletroduto embutido em alvenaria temperatura ambiente 30C comprimento do circuito 10 m 2 metros entre cada tomada Prof Ozenir Dias 31 Dimensionamento Do Disjuntor Exemplo Capacidade de condução de corrente Etapa A Tipo de isolação PVC tabela 36 Etapa B Maneira de instalar B1 Etapa C Condutores carregados 2 Etapa D IpsomaPnV2000127157A Etapa E seção via tabela 36 15 mm² Etapa F Fatores de correção FCTFCA1 não precisa Condutores de fase e Proteção 15 mm² Porém pelo critério mínimo TUG 25 mm² Iz 24A Prof Ozenir Dias DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo Queda de Tensão Método dos Watts Metros Exemplo Solução σ𝑃 𝑊𝑥𝑙𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 600𝑥2 600𝑥4 600𝑥6 100𝑥8 100𝑥10 σ𝑃 𝑊𝑥𝑙𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 9000 Wattsmetros Considerando uma queda de 2 Condutores com seção de 15 mm² Critério mínimo 25 mm² para ambos Iz 24 A Prof Ozenir Dias 33 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo 2 Escolha do Disjuntor a Disjuntor para quadro de distribuição ventilado obter Ipcorrente de projeto IcTabela 36 capacidade de condução do condutor 24 A para condutor de 25 mm² IZ capacidade de condução de corrente dos condutores Iz 24 A Ib Ip 𝐼𝑛 𝐼𝑧 157 In 24 A In do disjuntor de 20 A satisfaz a inequação b Disjuntor para quadro de distribuição sem ventilação Ipcorrente de projeto IcTabela 36 capacidade de condução do condutor 24 A para condutor de 25 mm² In 20 A encontrado sem considerar a ventilação FCT Tabela 40 temperatura ambiente 40 C do condutor FCT 084 Correção da corrente do disjuntor temperatura Idisjuntor InFCT 20087 23 A Novo In Disjuntor de 25 A Ib Ip 𝐼𝑛 𝐼𝑧 157 25 A 24 A In do disjuntor de 25 A não satisfaz a inequação devese adotar seção do condutor imediatamente superior Condutores fases e proteção com 4 mm² de seção e 32 A de capacidade de condução Prof Ozenir Dias 34 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Características Gerais Os dispositivos de proteção à corrente diferencialresidualDR visam garantir a proteção das pessoas contra choques elétricos provocados por contatos diretos eou indiretos com partes energizadas bem como a proteção contra os riscos de incêndio devido aos possíveis efeitos de circulação das correntes de fuga ou de falta para a terra Corrente de Fuga de uma instalação ou de parte de uma instalação É a corrente que na ausência de falta flui para terra ou para elementos condutores estranhos à instalação Uma fuga de corrente acontece quando a corrente elétrica encontra outro caminho de retorno que não o condutor neutro ou de fase da instalação elétrica Isso pode acontecer devido a choques elétricos condutores mau isolados ou em contato com carcaças Prof Ozenir Dias 23 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Princípio de funcionamento A corrente diferencial residual IDR é a soma Fasorial das correntes que percorrem os condutores vivos fases e neutro teoricamente a IDR será nula ao menos que existam correntes de fuga ou de falta Porém na prática todos os circuitos apresentam uma corrente de fuga limitadas a valores mínimos devido à inexistência real de isolação perfeita O principio de funcionamento do DR é supervisionar a existência da IDR no circuito ao qual está conectado O DR atuará sempre que o valor da IDR ultrapassar o valor preestabelecido IN que é a corrente nominal de atuação do dispositivo Prof Ozenir Dias 24 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Prescrições da NBR 5410 sobre o uso de DRs A NBR 5410 estabelece as prescrições mínimas quanto à aplicação dos dispositivos DR Tratase de um dispositivo de proteção reconhecidamente mais eficaz na proteção contra choques elétricos que além de tornar mais seguras e confiáveis as instalações elétricas de baixa tensão constituise também uma garantia da qualidade da instalação devido ao fato de que os dispositivos DRs não admitem correntes de fuga ou de faltas excessivas contribuindo para a redução das perdas por efeito joule o que contribui para a conservação de energia elétrica A seguir são indicados os itens da NBR 5410 que contêm as prescrições sobre o uso de DR 1 Recomendase o uso de dispositivos DR de alta sensibilidade I 30mA como medida adicional na proteção contra contatos diretos 2 Uso de DRs na proteção contra contatos indiretos em instalações com esquema TN quando não puder ser cumprida a condição de proteção 3 No esquema TN podem ser usados os seguintes dispositivos na proteção contra contatos indiretos dispositivos de proteção a sobrecorrentes e a corrente diferencialresidual dispositivo DR Prof Ozenir Dias 25 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Prescrições da NBR 5410 sobre o uso de DRs Recomendase a utilização de dispositivos DR de alta sensibilidade I 30mA na proteção de circuitos terminais que sirvam a instalação TN Em circuitos que sirvam de ponto de utilização situados em locais que contenham chuveiro ou banheira Em circuitos que sirvam de pontos de utilização situados em cozinhas copas lavanderias áreas de serviço garagem e demais dependências internas molhadas ou sujeitas à lavagem Circuitos que embora instalados em áreas internas possam alimentar equipamentos de uso em áreas externas Em circuitos que alimentem tomadas situadas em áreas externas à edificação Nota a proteção dos circuitos terminais pode ser realizada individualmente ou por grupos de circuitos Pode ser Apenas Interruptor devese ter um disjuntor para sobrecarga e curtocircuito Pode ser Acoplado no Disjuntor o DR Prof Ozenir Dias 26 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Tipos de DRs Bipolar Circuitos monofásicos Fase e neutro Tetrapolar Circuitos monofásicos bifásicos e trifásicos com ou sem neutro de acordo com a carga Indicação de acordo com a aplicação e sensibilidade Contatos Diretos e Indiretos proteção humana Alta sensibilidade entre 6mA e 30mA Contatos Diretos e Indiretos proteção máquinas e dispositivos Baixa sensibilidade entre 100mA e 300mA A aplicação incorreta pode ocasionar falhas na alimentação ou a baixa sensibilidade contra choques elétricos baixando a qualidade da instalação Prof Ozenir Dias 27 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Sensibilidade IN Sensibilidade à corrente diferencial que fará atuar o circuito de proteção do IDR Para proteção humana devem ser utilizados dispositivos de alta sensibilidade Alta mA 6 12 30 Média mA 100 300 500 Baixa A 1 3 5 10 20 Tensão nominal de trabalho Tensão eficaz do circuito em que o dispositivo está inserido a tensão do dispositivo deve ser sempre superior à da alimentação do circuito Corrente nominal de trabalho Capacidade de corrente de trabalho fornecida à carga através dos contatos do IDR Varia entre 16A 25A 40A 63A 80A 100A 125A Dependendo do fabricante Prof Ozenir Dias 28 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Proteção de aparelhos individuais Utilizando apenas Interruptor DR Prof Ozenir Dias 29 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Proteção de aparelhos individuais de sistemas TT e TN Disjuntor DR Prof Ozenir Dias 30 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Proteção de aparelhos individuais Ambientes especiais Banheiro com banheira e chuveiro Prof Ozenir Dias 31 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Proteção de aparelhos individuais Ambientes especiais Piscina Prof Ozenir Dias 32 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Prof Ozenir Dias 33 DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS DPS Dispositivo de Proteção contra Surtos DPS A NBR 5410 estabelece as prescrições para o uso e localização dos DPS É um dispositivo de proteção contra sobretensões transitórias surtos de tensão anulando as descargas indiretas na rede elétrica causados por descargas atmosféricas A finalidade da utilização dos DPS visa sobretudo a segurança e à saúde das pessoas Prof Ozenir Dias 38 DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS DPS Como Funcionam Quando um surto de tensão é provocado na rede o DPS entra em ação absorvendo o excesso de tensão e drenando a sobrecorrente para a terra Possuem centelhadores e varistores resistores de resitência variável ligados entre as fases e o neutro Porque Instalar A instalação destes equipamentos traz os seguintes benefícios Redução das interrupções muitas vezes devido a picos momentâneos de tensão a proteção interna de um equipamento atua forçando seu desligamento Isto provoca a paralisação da produção e em alguns processos produtivos todos os produtos que estavam sendo fabricados no momento da interrupção devem ser descartados Proteção dos equipamentos muitos equipamentos não possuem proteção interna estando sujeitos aos danos causados por surtos Ao longo do tempo estes surtos podem causar a queima precoce da máquina ou diminuir seu rendimento e sua vida útil Logo a instalação de DPS é indicada por duas razões aumenta a vida útil dos equipamentos e agrega eficiência ao processo produtivo Prof Ozenir Dias 39 Classe III utilizado para proteção de equipamentos que são ligados diretamente à rede elétrica responsáveis pelos equipamentos mais sensíveis como computadores
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e bens contra os danos que possam resultar da utilização das instalações elétricas Proteção contra sobrecorrentes Proteção contra efeitos térmicos Proteção contra correntes de falta Proteção contra choques elétricos Proteção contra sobretensões Prof Ozenir Dias 3 PRESCRIÇÕES NBR 5410 Proteção contra sobrecorrentes Proteção contra correntes de sobrecargas Proteção contra correntes de curtocircuito Proteção dos condutores de fase Proteção do condutor neutro Proteção contra efeitos térmicos Pessoas equipamentos e materiais da instalação devem ser protegidos contra os efeitos térmicos que podem produzir a esses Risco de queimaduras Combustão ou degradação dos materiais Comprometimento da segurança de funcionamento dos equipamentos instalados Proteção contra choques elétricos Elemento condutivo ou parte condutiva Proteção básica Proteção supletiva Dispositivo de proteção a corrente diferencialresidual DR Proteção contra Sobretensões Proteção contra sobretensões temporárias Proteção para a edificação e proteção para os equipamentos Prof Ozenir Dias 4 DEFINIÇÕES Dispositivos de Manobra ou Comando Destinados a ligar e desligar em condições normais de operação Exemplos contatores chaves interruptores e etc Dispositivos de Proteção contra sobrecorrentes Destinados a estabelecer conduzir e interromper correntes em condições normais e em condições anormais limitando ocorrência em módulo e tempo de duração Curtocircuito ou correntes de sobrecarga Exemplos Fusíveis disjuntores e DRs Prof Ozenir Dias 5 DEFINIÇÕES Dispositivos de Manobra ou Comando Corrente nominal In Valor eficaz que o dispositivo é capaz de conduzir indefinidamente sem que a temperatura exceda os limites especificados Sobrecorrente Valores que excedem a corrente nominal por solicitação do circuito sobrecarga ou por falta elétrica curtocircuito Sobrecarga Solicitações dos equipamentos acima da capacidade nominal Em geral no máximo dez vezes a corrente nominal Correntes de CurtoCircuito Provenientes de defeitos graves falha na isolação para o Terra para o neutro ou fases distintas Normalmente superiores a 1000 podendo chegar a 10000 de In Prof Ozenir Dias 6 CARACTERÍSTICAS Classificação quanto ao tipo de proteção Contra curtocircuito fusíveis e disjuntores magnéticos Contra sobrecarga relés térmicos ou bimetálicos Contra curtocircuito e sobrecarga disjuntores termomagnéticos Contra choques elétricos e risco de incêndio DRs Contra sobretensões Pararaios reles de sobretensões DPSs Classificação quanto ao número de pólos Monopolares Bipolares Tripolares Prof Ozenir Dias 7 CARACTERÍSTICAS Fusíveis e Dispositivos Fusíveis NBR 11841 É um dispositivo de proteção contra sobrecorrente que pela fusão de uma parte dimensionada para tal interrompe a corrente elétrica quando esta excede um certo valor estabelecido durante um tempo determinado São de operação simples e segura São geralmente de baixo custo Não permitem efetuar manobras Sendo normalmente usados com chaves São unipolares em circuitos para motores Podem causar danos a motores devido a falta de fase Não permitem ajuste o que somente pode ser conseguido com a mudança do tamanho corrente nominal ou do tipo do fusível Não permitem rearme do circuito após a sua atuação devendo ser substituídos Utilizado para proteção contra curtocircuito Prof Ozenir Dias 8 CARACTERÍSTICAS Características Corrente Nominal É o valor da corrente que o fusível suporta em condições normais de operação Geralmente esse valor vem indicado no corpo do fusível Corrente de ruptura É o maior valor de uma corrente que o fusível tem capacidade para interromper Corrente convencional de atuação É o valor exato de uma corrente que faz o fusível atuar em um tempo definido Curva característica É a relação entre o tempo necessário para a interrupção devido a corrente Essa curva determina se o fusível é rápido ou de retardo dependendo do tempo de atuação Prof Ozenir Dias 9 CARACTERÍSTICAS Características de Desligamento Fusíveis de efeito rápido destinase a circuitos em que não ocorre variação considerável de corrente entra a fase da partida e a de regime normal de funcionamento Exemplo de uso cargas resistivas cargas que funcionam com semicondutores etc Efeito retardado destinase a circuitos cuja corrente de partida é várias vezes superior à corrente nominal O retardamento é obtido por um acréscimo de massa na parte central do elo em que ele apresenta menor seção condutora Exemplo motores Baixa tensão Diazed são usados preferencialmente na proteção dos condutores de redes de energia elétrica e circuitos de comando Podem ser do tipo rápido ou retardado SilezedSitor esses fusíveis têm como característica serem ultrarápidos da curva tempocorrente São ideais para a proteção de aparelhos equipados com semicondutores tiristorese e diodos em retificadores e conversores Neozed fusíveis de menores dimensões e com característica retardo de atuação utilizados para proteção de redes de energia elétrica e circuitos de comandos Prof Ozenir Dias 10 CARACTERÍSTICAS Características de Desligamento Baixa tensão NH Os fusíveis limitadores de corrente que reúnem as características de fusível retardado para corrente de sobrecarga e de fusível rápido para correntes de curtocircuito Os fusíveis NH também são próprios pra proteger os circuitos que em serviço estão sujeitos às sobrecargas de curta duração como por exemplo na partida direta de motores trifásicos com rotor em gaiola Prof Ozenir Dias 11 CARACTERÍSTICAS Curva Característica Prof Ozenir Dias 12 CARACTERÍSTICAS Disjuntor de Baixa Tensão Equipamento de Proteção cuja finalidade é conduzir a corrente de carga sob condições nominais e interromper correntes anormais de sobrecarga e de curtocircuito Componentes mais utilizados nos quadros de distribuição como elemento de proteção e seccionamento de circuitos Geralmente utilizado como substituto do fusível Uma das vantagens do disjuntor sobre o fusível é que ele não é descartável podendo ser rearmado várias vezes Normas NBR 5361 Disjuntores NBR IEC 60898 Disjuntores residenciais Funções Proteger os cabos contra sobrecargas e curtoscircuitos Permitir o fluxo normal da corrente sem interrupções Garantir a segurança da instalação e dos utilizadores Prof Ozenir Dias 13 CARACTERÍSTICAS Disjuntor Termomagnético Este tipo de dispositivo é muito utilizado em instalações comerciais e residenciais Aplicações Manobras Proteção contra correntes de sobrecarga Proteção contra curtocircuito Disjuntores devem sempre ser ligados aos condutores FASE Disjuntores atuam por Efeito térmico com sobrecarga Efeito eletromagnético com corrente de curtocircuito Prof Ozenir Dias 14 FUNCIONAMENTO Efeito Térmico Disparador térmico simples Elemento bimetálico duas lâminas de metal soldadas com diferentes coeficientes de dilatação térmica Quando sensibilizadas por corrente superior ao estabelecido AMBAS DILATAM deslocando a barra de disparo Prof Ozenir Dias 15 FUNCIONAMENTO Efeito Eletromagnético Disparador magnético Bobina que quando conduz corrente acima do valor estabelecido atrai um êmbolo ferromagnético processando a abertura dos contatos do disjuntor Prof Ozenir Dias 17 CARACTERÍSTICAS Características Corrente Nominal É o valor da corrente que o disjuntor suporta em condições normais de operação Geralmente esse valor vem indicado no corpo do fusível Corrente de ruptura É o maior valor de uma corrente que o disjuntor tem capacidade para interromper Curva característica Curvas que determinam o período de tempo e a faixa dos limites de corrente que o dispositivo suporta Por que essas Curvas Quando se tem um equipamento sensível a picos de corrente é preciso que o disjuntor tenha um tempo de resposta de ruptura muito rápido Neste caso a curva de corrente usada pertence a uma categoria Em outros casos como na partida de motores o tempo necessário para a partida do mesmo é relativamente grande por isso a resposta de ruptura deve ser mais lenta sendo utilizado outro tipo de curva de corrente Tipos B C e D Prof Ozenir Dias 18 CARACTERÍSTICAS Zonas de Atuação no dispositivo Indica se a atuação será magnética ou térmica In é a corrente estipulada da proteção Fabricante garante que o desarme do disjuntor deve ocorrer dentro do intervalo Zona 1 Curva lenta zona de atuação do elemento térmico Zona 2 Nesta zona não é garantida Qual elemento atuou Zona 3 Curva rápida zona de atuação Do elemento magnético Prof Ozenir Dias 19 CARACTERÍSTICAS Características Curva B Mais adequado para cargas resistivas Chuveiro Ferro e etc Disparo Magnético de 3 a 5 vezes a In Curva C Iluminação Indutivas ar condicionado bombas Sistema de comando e controle Disparo Magnético de 5 a 10 vezes a In Curva D Grandes motores grandes transformadores Máquinas de solda Disparo Magnético de 10 a 20 vezes a In Prof Ozenir Dias 20 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES NBR 5410 Estabelece condições que devem ser cumpridas para que haja uma perfeita coordenação entre os condutores vivos de um circuito e o dispositivo que os protege contra correntes de sobrecarga e contra curtoscircuitos Item 534 diz que devem ser previstos dispositivos de proteção para interromper toda corrente de sobrecarga nos condutores dos circuitos antes que ela possa provocar um aquecimento prejudicial à isolação aos terminais ou às vizinhanças das linhas Para que a proteção contra sobrecargas fique assegurada as características de atuação do dispositivo destinado a provêla devem ser tais que a Ib 𝐼𝑛 𝐼𝑧 b I2 145𝑥𝐼𝑧 Ib Ip que é a corrente de projeto do circuito JÁ ENCONTRAMOS EM CÁLCULO DOS CONDUTORES Iz é a capacidade de condução da corrente dos condutores nas condições previstas para sua istalação valor apresentado na tabela 36 a 39 da NBR 5410 In é a corrente nominal do dispositivo de proteção a ser dimensionado disjuntor ou do fusível I2 é a corrente convencional de atuação para disjuntores ou corrente convencional de fusão para fusíveis Prof Ozenir Dias 21 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES NBR 5410 In não deve ser inferior a Ib ou Ip para evitar atuação indevida do dispositivo de proteção In não deve ser superior à capacidade de condução de corrente do condutor Iz para o disjuntor sentir a sobrecarga do circuito Ib não deve ser superior à Iz como vimos no cálculo dos condutores Se o circuito sofrer uma sobrecarga de 45 corrente 145Iz o dispositivo de proteção deve atuar em uma hora ou em duas para dispositivos maiores Imposto pela norma para evitar o aquecimento prejudicial dos condutores Para valores menores que 45 o elemento de proteção deve atuar mas com um período de tempo mais longo Prof Ozenir Dias 22 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES Tabela Fabricante Prof Ozenir Dias 23 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES Tabela Fabricante Prof Ozenir Dias 24 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES Exemplo Dimensionar os condutores e o disjuntor para proteção de um circuito de chuveiro com as seguintes características S5400VA V220V com dois condutores carregados sendo utilizados condutores isolados de cobre com isolação de PVC instalados em eletroduto de PVC embutido em alvenaria sendo 30C a temperatura ambiente e o comprimento desde o QD ao ponto é 15m Prof Ozenir Dias 25 Dimensionamento Do Disjuntor Exemplo Capacidade de condução de corrente Etapa A Tipo de isolação PVC tabela 36 Etapa B Maneira de instalar B1 Etapa C Condutores carregados 2 Etapa D IpPnV5400220245A Etapa E seção via tabela 36 4 mm² Etapa F Fatores de correção FCTFCA1 não precisa Condutores de fase e Proteção 4 mm² Iz 32A Prof Ozenir Dias DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo Queda de Tensão a Dados Necessários Maneira de instalar o circuito Eletroduto Embutido em Alvenaria Material do eletroduto Magnético ou não magnético PVC não magnético Tipo do circuito bifásico considerar coluna monofásica Corrente de Projeto Ip PnV 5400220 245 A Fator de potência do circuito Fp 1 circuito resistivo considerase coluna 095 Comprimento I do circuito em km l 0015 km Tipo de isolação do condutor PVC Tensão do circuito em V 220 V Queda de tensão e admissível 2 b Cálculo da Queda de Tensão Unitária Vunit ex 𝑉 𝐼𝑝𝑥𝑙 002x 220 245𝑥0015 1198 VAkm C Tabela do Fabricante Valor menor que 1198 VAkm 4 mm² 106 VAkm coluna 4 Prof Ozenir Dias 27 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo Escolha do Disjuntor Para realizar a escolha do disjuntor devese levar em consideração dois fatores a se o quadro de distribuição QD é ventilado e a corrente que circula pelos disjuntores não interfere na temperatura interna do quadro b se o quadro de distribuição é totalmente vedado e a circulação de corrente interfere na temperatura interna do quadro e dos disjuntores a Disjuntor para quadro de distribuição ventilado obter Ipcorrente de projeto IcTabela 36 capacidade de condução do condutor 32 A para condutor de 4 mm² IZ capacidade de condução de corrente dos condutores Iz 32 A Ib Ip 𝐼𝑛 𝐼𝑧 245 In 32 A In do disjuntor de 25 A satisfaz a inequação Prof Ozenir Dias 28 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo Escolha do Disjuntor Para realizar a escolha do disjuntor devese levar em consideração dois fatores b Disjuntor para quadro de distribuição sem ventilação Nesta caso acrescenta além da temperatura ambiente 10C na temperatura devido à circulação de corrente nos disjuntores Ipcorrente de projeto IcTabela 36 capacidade de condução do condutor 32 A para condutor de 4 mm² In 25 A encontrado sem considerar a ventilação FCT Tabela 40 temperatura ambiente 40 C do condutor FCT 084 Correção da corrente do disjuntor temperatura Idisjuntor InFCT 25087 2874 A Novo In Disjuntor de 30 A Ib Ip 𝐼𝑛 𝐼𝑧 245 30 A 32 A In do disjuntor de 30 A satisfaz a inequação e o condutor permanece o mesmo 4 mm² Prof Ozenir Dias 29 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo Curva de atuação Curva de atuação Disjuntor 30 A Chuveiro elétrico Curva B Situações Sobrecarga de 50 Corrente 45 A Tempo Mínimo 1 min Tempo Máximo 20 min Sobrecarga de 250 Corrente 75 A Tempo Mínimo 6s Tempo Máximo 12 min Curtocircuito I de 400 Corrente 120 A Tempo Mínimo 19 ms Tempo Máximo 15 s Prof Ozenir Dias 30 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo 2 Escolha do Disjuntor Dimensionar os condutores e o disjuntor para proteção de um circuito de tomadas da cozinha tendo como dados S2000 VA V127 V isolação de PVC eletroduto embutido em alvenaria temperatura ambiente 30C comprimento do circuito 10 m 2 metros entre cada tomada Prof Ozenir Dias 31 Dimensionamento Do Disjuntor Exemplo Capacidade de condução de corrente Etapa A Tipo de isolação PVC tabela 36 Etapa B Maneira de instalar B1 Etapa C Condutores carregados 2 Etapa D IpsomaPnV2000127157A Etapa E seção via tabela 36 15 mm² Etapa F Fatores de correção FCTFCA1 não precisa Condutores de fase e Proteção 15 mm² Porém pelo critério mínimo TUG 25 mm² Iz 24A Prof Ozenir Dias DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo Queda de Tensão Método dos Watts Metros Exemplo Solução σ𝑃 𝑊𝑥𝑙𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 600𝑥2 600𝑥4 600𝑥6 100𝑥8 100𝑥10 σ𝑃 𝑊𝑥𝑙𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 9000 Wattsmetros Considerando uma queda de 2 Condutores com seção de 15 mm² Critério mínimo 25 mm² para ambos Iz 24 A Prof Ozenir Dias 33 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR Exemplo 2 Escolha do Disjuntor a Disjuntor para quadro de distribuição ventilado obter Ipcorrente de projeto IcTabela 36 capacidade de condução do condutor 24 A para condutor de 25 mm² IZ capacidade de condução de corrente dos condutores Iz 24 A Ib Ip 𝐼𝑛 𝐼𝑧 157 In 24 A In do disjuntor de 20 A satisfaz a inequação b Disjuntor para quadro de distribuição sem ventilação Ipcorrente de projeto IcTabela 36 capacidade de condução do condutor 24 A para condutor de 25 mm² In 20 A encontrado sem considerar a ventilação FCT Tabela 40 temperatura ambiente 40 C do condutor FCT 084 Correção da corrente do disjuntor temperatura Idisjuntor InFCT 20087 23 A Novo In Disjuntor de 25 A Ib Ip 𝐼𝑛 𝐼𝑧 157 25 A 24 A In do disjuntor de 25 A não satisfaz a inequação devese adotar seção do condutor imediatamente superior Condutores fases e proteção com 4 mm² de seção e 32 A de capacidade de condução Prof Ozenir Dias 34 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Características Gerais Os dispositivos de proteção à corrente diferencialresidualDR visam garantir a proteção das pessoas contra choques elétricos provocados por contatos diretos eou indiretos com partes energizadas bem como a proteção contra os riscos de incêndio devido aos possíveis efeitos de circulação das correntes de fuga ou de falta para a terra Corrente de Fuga de uma instalação ou de parte de uma instalação É a corrente que na ausência de falta flui para terra ou para elementos condutores estranhos à instalação Uma fuga de corrente acontece quando a corrente elétrica encontra outro caminho de retorno que não o condutor neutro ou de fase da instalação elétrica Isso pode acontecer devido a choques elétricos condutores mau isolados ou em contato com carcaças Prof Ozenir Dias 23 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Princípio de funcionamento A corrente diferencial residual IDR é a soma Fasorial das correntes que percorrem os condutores vivos fases e neutro teoricamente a IDR será nula ao menos que existam correntes de fuga ou de falta Porém na prática todos os circuitos apresentam uma corrente de fuga limitadas a valores mínimos devido à inexistência real de isolação perfeita O principio de funcionamento do DR é supervisionar a existência da IDR no circuito ao qual está conectado O DR atuará sempre que o valor da IDR ultrapassar o valor preestabelecido IN que é a corrente nominal de atuação do dispositivo Prof Ozenir Dias 24 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Prescrições da NBR 5410 sobre o uso de DRs A NBR 5410 estabelece as prescrições mínimas quanto à aplicação dos dispositivos DR Tratase de um dispositivo de proteção reconhecidamente mais eficaz na proteção contra choques elétricos que além de tornar mais seguras e confiáveis as instalações elétricas de baixa tensão constituise também uma garantia da qualidade da instalação devido ao fato de que os dispositivos DRs não admitem correntes de fuga ou de faltas excessivas contribuindo para a redução das perdas por efeito joule o que contribui para a conservação de energia elétrica A seguir são indicados os itens da NBR 5410 que contêm as prescrições sobre o uso de DR 1 Recomendase o uso de dispositivos DR de alta sensibilidade I 30mA como medida adicional na proteção contra contatos diretos 2 Uso de DRs na proteção contra contatos indiretos em instalações com esquema TN quando não puder ser cumprida a condição de proteção 3 No esquema TN podem ser usados os seguintes dispositivos na proteção contra contatos indiretos dispositivos de proteção a sobrecorrentes e a corrente diferencialresidual dispositivo DR Prof Ozenir Dias 25 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Prescrições da NBR 5410 sobre o uso de DRs Recomendase a utilização de dispositivos DR de alta sensibilidade I 30mA na proteção de circuitos terminais que sirvam a instalação TN Em circuitos que sirvam de ponto de utilização situados em locais que contenham chuveiro ou banheira Em circuitos que sirvam de pontos de utilização situados em cozinhas copas lavanderias áreas de serviço garagem e demais dependências internas molhadas ou sujeitas à lavagem Circuitos que embora instalados em áreas internas possam alimentar equipamentos de uso em áreas externas Em circuitos que alimentem tomadas situadas em áreas externas à edificação Nota a proteção dos circuitos terminais pode ser realizada individualmente ou por grupos de circuitos Pode ser Apenas Interruptor devese ter um disjuntor para sobrecarga e curtocircuito Pode ser Acoplado no Disjuntor o DR Prof Ozenir Dias 26 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Tipos de DRs Bipolar Circuitos monofásicos Fase e neutro Tetrapolar Circuitos monofásicos bifásicos e trifásicos com ou sem neutro de acordo com a carga Indicação de acordo com a aplicação e sensibilidade Contatos Diretos e Indiretos proteção humana Alta sensibilidade entre 6mA e 30mA Contatos Diretos e Indiretos proteção máquinas e dispositivos Baixa sensibilidade entre 100mA e 300mA A aplicação incorreta pode ocasionar falhas na alimentação ou a baixa sensibilidade contra choques elétricos baixando a qualidade da instalação Prof Ozenir Dias 27 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Sensibilidade IN Sensibilidade à corrente diferencial que fará atuar o circuito de proteção do IDR Para proteção humana devem ser utilizados dispositivos de alta sensibilidade Alta mA 6 12 30 Média mA 100 300 500 Baixa A 1 3 5 10 20 Tensão nominal de trabalho Tensão eficaz do circuito em que o dispositivo está inserido a tensão do dispositivo deve ser sempre superior à da alimentação do circuito Corrente nominal de trabalho Capacidade de corrente de trabalho fornecida à carga através dos contatos do IDR Varia entre 16A 25A 40A 63A 80A 100A 125A Dependendo do fabricante Prof Ozenir Dias 28 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Proteção de aparelhos individuais Utilizando apenas Interruptor DR Prof Ozenir Dias 29 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Proteção de aparelhos individuais de sistemas TT e TN Disjuntor DR Prof Ozenir Dias 30 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Proteção de aparelhos individuais Ambientes especiais Banheiro com banheira e chuveiro Prof Ozenir Dias 31 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Proteção de aparelhos individuais Ambientes especiais Piscina Prof Ozenir Dias 32 DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DRS Prof Ozenir Dias 33 DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS DPS Dispositivo de Proteção contra Surtos DPS A NBR 5410 estabelece as prescrições para o uso e localização dos DPS É um dispositivo de proteção contra sobretensões transitórias surtos de tensão anulando as descargas indiretas na rede elétrica causados por descargas atmosféricas A finalidade da utilização dos DPS visa sobretudo a segurança e à saúde das pessoas Prof Ozenir Dias 38 DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS DPS Como Funcionam Quando um surto de tensão é provocado na rede o DPS entra em ação absorvendo o excesso de tensão e drenando a sobrecorrente para a terra Possuem centelhadores e varistores resistores de resitência variável ligados entre as fases e o neutro Porque Instalar A instalação destes equipamentos traz os seguintes benefícios Redução das interrupções muitas vezes devido a picos momentâneos de tensão a proteção interna de um equipamento atua forçando seu desligamento Isto provoca a paralisação da produção e em alguns processos produtivos todos os produtos que estavam sendo fabricados no momento da interrupção devem ser descartados Proteção dos equipamentos muitos equipamentos não possuem proteção interna estando sujeitos aos danos causados por surtos Ao longo do tempo estes surtos podem causar a queima precoce da máquina ou diminuir seu rendimento e sua vida útil Logo a instalação de DPS é indicada por duas razões aumenta a vida útil dos equipamentos e agrega eficiência ao processo produtivo Prof Ozenir Dias 39 Classe III utilizado para proteção de equipamentos que são ligados diretamente à rede elétrica responsáveis pelos equipamentos mais sensíveis como computadores