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Questão 1 A América portuguesa se assentou na escravidão Durante cem anos no mínimo de Joaquim Nabuco a Florestan Fernandes e Fernando Novais os historiadores e pensadores brasileiros chamaram atenção para o fato de o Brasil ter tido uma sociedade escravista Leis relações de produção hierarquia social conflitualidade exercício do poder tudo teve no Brasil que se medir com o escravismo Laura de Mello e Souza O Sol e a Sombra 2006 p 5657 a A autora no trecho acima destaca a importância do estudo da escravidão para a plena compreensão da formação histórica brasileira O escravismo porém nem sempre foi analisado da mesma forma Podemos grosso modo identificar duas grandes visões sobre a escravidão na produção historiográfica pósFreyre Poderíamos chamálas de teoria do escravocoisa e abordagem da resistência escrava A partir do visto na aula 12 compare ambas as interpretações destacando suas principais influências teóricas e suas principais divergências em relação ao papel do escravo no interior do mundo escravista b Laura de Mello e Souza foi orientanda de Fernando Novais compartilhando da visão deste acerca da formação colonial brasileira A visão de Novais por sua vez é tributária da análise de Caio Prado Júnior A partir do estudado na aula 9 diferencie a tradição interpretativa de Caio PradoFernando Novais daquela formulada a partir dos anos 70 cujo ponto de culminância foi a publicação do livro O Arcaísmo como Projeto como Projeto Questão 2 Com efeito o Brasil mais que qualquer outro país da América Ibérica esta vasta região do continente americano que chega à modernização em compromisso com o seu passado pode ser caracterizado como o lugar por excelência da revolução passiva Como notório aqui a história da ruptura com o pacto colonial do processo da Independência e da formação de um novo Estadonação diferiu da experiência da América Hispânica que se revestiu ao menos em seu impulso inicial das características de um típico processo revolucionário nacionallibertador abortado no caso brasileiro pelo episódio da transmigração da família real quando a Colônia acolhe a estrutura e os quadros do Estado metropolitano Luiz Werneck Vianna Caminhos e Descaminhos da Revolução Passiva à Brasileira 1996 A formação do Estado Nacional brasileiro pode ser analisada como um processo de construção com início no oitocentos e que entra o século XX adentro Nesse processo as relações entre política e sociedade mereceram destaque de nossa historiografia a Em relação ao século XIX duas concepções centrais são ainda abordagens clássicas sobre as relações entre política e sociedade as obras de Ilmar Rohloff de Mattos O Tempo Saquarema e de José Murilo de Carvalho A Construção da OrdemTeatro de Sombras A partir do visto na aula 10 explique e diferencie ambas as interpretações apontando as influências teóricas que balizaram cada autor b Ao longo do século XX uma discussão central nas relações entre política e sociedade foi a respeito do conceito de populismo A partir do visto na aula 11 explique a polêmica que envolve o conceito de populismo de acordo com as interpretações historiográficas vigentes História 1a O estudo da escravidão é essencial para entender a formação do Brasil já que ela foi base de nossa sociedade por séculos Sobre isso existem duas grandes formas de interpretar o papel do escravo dentro do sistema escravocrata a teoria do escravocoisa e a abordagem da resistência escrava A teoria do escravocoisa influenciada por Gilberto Freyre vê o escravo como uma peça passiva dentro da estrutura econômica e social da colônia Ele era tratado como propriedade como um objeto que fazia parte de um sistema maior sem poder de agir por conta própria O foco aqui é mostrar como a escravidão sustentou a sociedade brasileira reforçando hierarquias e desigualdades Já a abordagem da resistência escrava que surgiu mais fortemente com autores como Florestan Fernandes e João José Reis propõe que os escravos não eram apenas vítimas mas também sujeitos ativos Eles resistiam fugiam criavam quilombos preservavam suas culturas e até negociavam com seus senhores Ou seja dentro de um sistema opressor os escravizados também encontravam formas de lutar e afirmar sua humanidade A grande diferença entre essas visões está em como cada uma vê o escravo ou como uma coisa sem voz ou como alguém que resistia e fazia história Hoje valorizamos muito essa segunda visão porque ela nos ajuda a reconhecer a força e a dignidade dos que viveram sob a escravidão b Caio Prado Júnior e Fernando Novais viam a colonização do Brasil como um projeto econômico voltado para o lucro a serviço do capitalismo europeu Para eles a sociedade colonial era estruturada pela exploração e pela dependência organizada para atender aos interesses da metrópole Já a partir dos anos 1970 com obras como O Arcaísmo como Projeto surge uma nova visão Ela reconhece o peso da economia mas destaca que as elites coloniais também tinham seus próprios objetivos Essas elites buscavam manter um modo de vida tradicional baseado em poder status e hierarquias antigas mesmo que isso significasse resistir a mudanças Ou seja a colonização não foi só sobre lucro mas também sobre conservar o poder nas mãos dos mesmos grupos Assim a principal diferença é que a visão dos anos 70 valoriza mais os interesses internos da colônia enquanto Caio Prado e Novais focavam na dependência econômica do Brasil em relação à Europa 2a As obras de Ilmar Rohloff de Mattos e José Murilo de Carvalho são fundamentais para entender as relações entre política e sociedade no Brasil do século XIX mas partem de enfoques teóricos distintos Ilmar Rohloff de Mattos em O Tempo Saquarema interpreta o período do Segundo Reinado com base em uma leitura mais estrutural influenciada pelo marxismo Para ele a elite política conservadora os chamados Saquaremas atuava para garantir a ordem e a centralização do poder sempre buscando manter seus privilégios A política era um reflexo direto da estrutura econômica e social baseada no latifúndio e na escravidão A sociedade nesse sentido tinha pouca participação real no jogo político Já José Murilo de Carvalho em A Construção da Ordem e Teatro de Sombras adota uma perspectiva mais institucional Ele se preocupa em mostrar como as instituições políticas como o Parlamento o Exército e a burocracia foram se formando e se legitimando ao longo do tempo Apesar de reconhecer a exclusão social Carvalho destaca que havia certo nível de negociação e construção de consensos e que a política não era apenas reflexo da economia mas também resultado de escolhas feitas pelas elites dentro das instituições Diferença central Mattos vê a política como instrumento de dominação econômica Carvalho foca na construção das instituições políticas e no papel das elites em legitimar o poder b O populismo é um tema polêmico na historiografia brasileira especialmente quando se analisa o século XX Tradicionalmente o populismo foi visto como uma forma de manipulação das massas pelas elites políticas em especial pelos líderes que buscavam apoio popular em contextos de modernização e industrialização como Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek Nessa visão clássica o populismo é um regime onde o líder centraliza o poder e mantém o povo politicamente passivo usando discursos nacionalistas e políticas de bemestar social para obter apoio No entanto interpretações mais recentes como as de Lúcia Lippi Oliveira e Francisco Weffort questionam essa leitura Elas apontam que o populismo também pode ser entendido como um momento de maior inclusão das classes populares na vida política mesmo que de forma controlada Para esses autores o populismo representa um avanço na relação entre Estado e sociedade pois permitiu a entrada de novos grupos sociais na arena política ainda que sob a liderança de figuras carismáticas Em resumo a polêmica gira em torno de ver o populismo como manipulação ou como inclusão A visão tradicional o trata como negativo e autoritário enquanto a leitura mais recente vê nele uma etapa importante na democratização das relações políticas no Brasil

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interior do mundo escravista b Laura de Mello e Souza foi orientanda de Fernando Novais compartilhando da visão deste acerca da formação colonial brasileira A visão de Novais por sua vez é tributária da análise de Caio Prado Júnior A partir do estudado na aula 9 diferencie a tradição interpretativa de Caio PradoFernando Novais daquela formulada a partir dos anos 70 cujo ponto de culminância foi a publicação do livro O Arcaísmo como Projeto como Projeto Questão 2 Com efeito o Brasil mais que qualquer outro país da América Ibérica esta vasta região do continente americano que chega à modernização em compromisso com o seu passado pode ser caracterizado como o lugar por excelência da revolução passiva Como notório aqui a história da ruptura com o pacto colonial do processo da Independência e da formação de um novo Estadonação diferiu da experiência da América Hispânica que se revestiu ao menos em seu impulso inicial das características de um típico processo revolucionário nacionallibertador abortado no caso brasileiro pelo episódio da transmigração da família real quando a Colônia acolhe a estrutura e os quadros do Estado metropolitano Luiz Werneck Vianna Caminhos e Descaminhos da Revolução Passiva à Brasileira 1996 A formação do Estado Nacional brasileiro pode ser analisada como um processo de construção com início no oitocentos e que entra o século XX adentro Nesse processo as relações entre política e sociedade mereceram destaque de nossa historiografia a Em relação ao século XIX duas concepções centrais são ainda abordagens clássicas sobre as relações entre política e sociedade as obras de Ilmar Rohloff de Mattos O Tempo Saquarema e de José Murilo de Carvalho A Construção da OrdemTeatro de Sombras A partir do visto na aula 10 explique e diferencie ambas as interpretações apontando as influências teóricas que balizaram cada autor b Ao longo do século XX uma discussão central nas relações entre política e sociedade foi a respeito do conceito de populismo A partir do visto na aula 11 explique a polêmica que envolve o conceito de populismo de acordo com as interpretações historiográficas vigentes História 1a O estudo da escravidão é essencial para entender a formação do Brasil já que ela foi base de nossa sociedade por séculos Sobre isso existem duas grandes formas de interpretar o papel do escravo dentro do sistema escravocrata a teoria do escravocoisa e a abordagem da resistência escrava A teoria do escravocoisa influenciada por Gilberto Freyre vê o escravo como uma peça passiva dentro da estrutura econômica e social da colônia Ele era tratado como propriedade como um objeto que fazia parte de um sistema maior sem poder de agir por conta própria O foco aqui é mostrar como a escravidão sustentou a sociedade brasileira reforçando hierarquias e desigualdades Já a abordagem da resistência escrava que surgiu mais fortemente com autores como Florestan Fernandes e João José Reis propõe que os escravos não eram apenas vítimas mas também sujeitos ativos Eles resistiam fugiam criavam quilombos preservavam suas culturas e até negociavam com seus senhores Ou seja dentro de um sistema opressor os escravizados também encontravam formas de lutar e afirmar sua humanidade A grande diferença entre essas visões está em como cada uma vê o escravo ou como uma coisa sem voz ou como alguém que resistia e fazia história Hoje valorizamos muito essa segunda visão porque ela nos ajuda a reconhecer a força e a dignidade dos que viveram sob a escravidão b Caio Prado Júnior e Fernando Novais viam a colonização do Brasil como um projeto econômico voltado para o lucro a serviço do capitalismo europeu Para eles a sociedade colonial era estruturada pela exploração e pela dependência organizada para atender aos interesses da metrópole Já a partir dos anos 1970 com obras como O Arcaísmo como Projeto surge uma nova visão Ela reconhece o peso da economia mas destaca que as elites coloniais também tinham seus próprios objetivos Essas elites buscavam manter um modo de vida tradicional baseado em poder status e hierarquias antigas mesmo que isso significasse resistir a mudanças Ou seja a colonização não foi só sobre lucro mas também sobre conservar o poder nas mãos dos mesmos grupos Assim a principal diferença é que a visão dos anos 70 valoriza mais os interesses internos da colônia enquanto Caio Prado e Novais focavam na dependência econômica do Brasil em relação à Europa 2a As obras de Ilmar Rohloff de Mattos e José Murilo de Carvalho são fundamentais para entender as relações entre política e sociedade no Brasil do século XIX mas partem de enfoques teóricos distintos Ilmar Rohloff de Mattos em O Tempo Saquarema interpreta o período do Segundo Reinado com base em uma leitura mais estrutural influenciada pelo marxismo Para ele a elite política conservadora os chamados Saquaremas atuava para garantir a ordem e a centralização do poder sempre buscando manter seus privilégios A política era um reflexo direto da estrutura econômica e social baseada no latifúndio e na escravidão A sociedade nesse sentido tinha pouca participação real no jogo político Já José Murilo de Carvalho em A Construção da Ordem e Teatro de Sombras adota uma perspectiva mais institucional Ele se preocupa em mostrar como as instituições políticas como o Parlamento o Exército e a burocracia foram se formando e se legitimando ao longo do tempo Apesar de reconhecer a exclusão social Carvalho destaca que havia certo nível de negociação e construção de consensos e que a política não era apenas reflexo da economia mas também resultado de escolhas feitas pelas elites dentro das instituições Diferença central Mattos vê a política como instrumento de dominação econômica Carvalho foca na construção das instituições políticas e no papel das elites em legitimar o poder b O populismo é um tema polêmico na historiografia brasileira especialmente quando se analisa o século XX Tradicionalmente o populismo foi visto como uma forma de manipulação das massas pelas elites políticas em especial pelos líderes que buscavam apoio popular em contextos de modernização e industrialização como Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek Nessa visão clássica o populismo é um regime onde o líder centraliza o poder e mantém o povo politicamente passivo usando discursos nacionalistas e políticas de bemestar social para obter apoio No entanto interpretações mais recentes como as de Lúcia Lippi Oliveira e Francisco Weffort questionam essa leitura Elas apontam que o populismo também pode ser entendido como um momento de maior inclusão das classes populares na vida política mesmo que de forma controlada Para esses autores o populismo representa um avanço na relação entre Estado e sociedade pois permitiu a entrada de novos grupos sociais na arena política ainda que sob a liderança de figuras carismáticas Em resumo a polêmica gira em torno de ver o populismo como manipulação ou como inclusão A visão tradicional o trata como negativo e autoritário enquanto a 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