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herta loëll scheuer a tradição da cerâmica popular escola de folclore editorial livramento © 1982 by Herta Loëll Scheuer Todos os direitos reservados conforme a legislação em vigor. Publicações da autora: — Estudo sobre a música de tradição popular. Curitiba. Nova Série I. Arquivos da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. — Ensaios da música popular. Escola de Música de São Paulo. São Paulo. — A música popular, conceito e terminologia. Dissertação Camões-Entidade Promotora de Cultura. Lisboa. 1976. — Ein Planetenmodell. Beitrag in Zeit und Magie. Grossen Berken. Zeutschrift der Welt des Okultismus. Nürnberg. Zirndorfer Verlag. — Elementos sócio-culturais da cerâmica. Curso Unificado. Publicação mimeografada. Departamento de Educação. Universidade Federal da Bahia, 1979. CIP-Brasil. Catalogação-na-Publicação Câmara Brasileira do Livro, SP Scheuer, Herta Loëll. 557.814 S313ta A tradição da cerâmica popular / Herta Loëll Scheuer. Scheuer, Herta Loëll. Escola de Folclore, Ed. Livramento, 1982. Bibliografia: p. (Coleção ) ISBN 1. Folclore 2. Cerâmica — Brasil 3. Folclore — Bra- sil I. Título. CDD-778.0981 398.0981 —798 782.071 — Incluem-se na listagem abaixo, outros títulos nas seguintes edições: Catalógito MD 798X Abaixo: Folclore popular 398.0981 Aproximadamente 798. Escola de Folclore não se responsabiliza pelos títulos do fórum desta Coleção. O reconhecimento como uma inteira responsabilidade. ESCOLA DE FOLCLORE PARQUE IMPAURERÁ — SÃO PAULO EDITORIAL LIVRAMENTO AV. WANDERN PEREIRA 174 BUTANTA — SÃO PAULO À Andrea, minha neta querida. SUMÁRIO À GUIA DE APRESENTAÇÃO .............................. 9 PREFÁCIO ............................................... 11 BREVE HISTÓRICO DA CERÂMICA ...................... 13 Origens da cerâmica na Europa, Ásia Menor e Próximo Oriente 13 A existência da cerâmica, em tempo remoto, nas Américas ... 17 A tradição da cerâmica popular ......................... 20 A cerâmica utilitária no Brasil ............................ 22 Constitutição e introdução de elementos estilísticos ......... 24 Adogão de elementos modernos ........................... 25 Os amplificadores ....................................... 26 Técnicas de concepção dos amplificadores .................. 27 Os impedimentos do trabalho ............................. 28 Formas de decoração dos vasilhames ...................... 31 Principais vasilhames ................................... 33 Exemplos de trabalhos em culturas islâmicas ................. 34 TERMOS POPULARES ..................................... 39 TERMOS TÉCNICOS E TÉCNICAS ........................ 42 DESCRIÇÃO DE TÉCNICAS ................................ 43 Implementação do trabalho ............................... 43 Amplificadores moderados ................................ 44 Técnicas de modelar e espalhar ......................... 44 O cilindro em escala e rotação ........................... 46 Excercício das bases planas, arredondar, esférica, em pedestal 46 Ritmo e rigidez de bases ................................ 46 Execução dos bordas ditas........... ..................... 46 Inicio, arredondamento, reforçadas extrema ou reforço- da interna .............................................. 46 Execução dos lábios planos, arredondados e espatulados ...... 46 7 A TRADIÇÃO DA CERÂMICA POPULAR Aos produtos de argila coube, indubitavelmente, durante milênios, um papel marcante na vida do homem. Em placas de argila conservar-se- o passado histórico; aos ídolos conservar-se- os sentimentos religiosos; a argila é contemporânea do relexeir indispensável no transporte de vinho e azeite; com teias exqui e caixa, e se usou doméstico, os utensilios de argila côzida ocuparam lugar de destague. Produtos de cerâmica conservavam se o seu valor até os dias atuais. Durante a existência milenar da confecção de cerâmica, um ranz desta oficio é feito usando dos origens artesanais e primitivas e conin por ela desenvolvimentos técnico e artístico. O outro conservou no nivel arcaico. A cerâmica contínuo desprovido de esmaltação. Não houve está tuar como recurso de téécnica de utiliza o que fazer, limpalento depes de trabalho rudimentares e proceosos primitivamente em uso. Nem ate recentemente tipo pe produto seiilaente cerâmico, objetos raizes ligados a tradições remotas, de cerâmica popular. As assimes viva de modo é o primitivo fácil executado pelo mulher e que envolver cerâmica social popular. Seus conhecimentos sobre o manufatura como habilidades, matéria-prima, técnica de consciência, estilo e os ornamentos do foram adquiridos pela tradição oral. A CERÂMICA UTILITÁRIA NO BRASIL No Brasil, o assentamento cerâmica é representado preferencialmente no estados do norte do pais. No entanto, elas variâo são distribuidas nos largos espaços, em suas potencies da ceiramica há tambem fabricos peças industrializados. As manuficaturas de cerâmica, localizados neste trabalho, localizam-se maiores geograficamente importantes: Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Mato Grosso. A distribuição é a seguinte: (Veja-se fig. 2) LOCAL 1 — Porto dos Medalhões 2 — Sertão de Bom Jesus 3 — Campinas do Forn 4 — Escadgfla 5 — Sibuco 6 — Apiaí 7 — Guaraqueçaba, Jarajá 8 9 — Antonins 10 — Boa Vista 11 — São 12 13 14 — Itaoca 15 — Nova Xavantina 16 — São Gonçalo 17 — Canel 18 — So Virimiânites Grandes e — Apiaí incluiço e incluiço, o inclmediaãões a moc, local marsis Bastaras Ao produtos cêramica utilitárias (fig. 3-16) são aproveitados para melhores finalidade. Dado as recentes descubre no os tamule pretendis insofáveis para conserveço de água portável. No interior a siela pão que podem serv para a destilação de cachaça, e o astonomoa, para a fermentação de mandioca. MUNICIPIO Guaraqueçaba Itacoatiara Rio Branco São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Brumadinho Campo Largo Campo Largo Calpintinas Calpintinas Calpintinas Calpintinas Calpintinas Calpintinas ESTADO PR BA SP SP SP SP SP SP SP BA MG MG G0 MT MT MT MT MT MT SIGLA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Os vasilhames destinados ao fogo, para o cozimento de feijão, arroz, carne, canjica e outros, abrangem panelas de vários tamanhos. As de porte maravilhoso servem para o preparo de comida em multidão e produção de sabão. Torradores para o café e o fabrico de beiju, frigideiras e o cuiseurto complementam os produtos de uso caseiro. O comércio, ocasionalmente, é trabalhado em cerâmicas. Os recipiente para conservar produtos agrícolas, tais como arroz em casca, feijão e outros, e para bêber (bagio?) banana verde, atualmente estão em descanso. As cerâmicas das manufaturas de maior desenvolvimento ampliaram sua produção e introduziram tipos de cerâmicas adaptadas ao uso sofisticato urbano. Para as acipções de produtos da nova lajaro, veem para fora e outros, adoravam, em grande parte, formas de recipiente de ferro, porcelana e vidro. CONTINUIDADE E INTRODUÇÃO DE ELEMENTOS ESTILÍSTICOS Analisando-se a tradicional cerâmica popular, nota-se a existência da infusão da cultura indígena. Pela larga contribuição de elementos estilíscos, que especial na decoração, moldaram os da localidade, imprimindo recepção à sua indumentária vestimenta, e suas respectivas primera criações estilos aspectos e valores nos meios culturais. Os vasilhames, pococo o podemos, foram adaptados à maneira habitada e começaram apresentados algumas modificações: alternativa produtos populares (fig. 12). Segundo informa a arqueóloga Betty Meggers, em America Pré-Colombiana, o corrugado, decoração própria da cultura cerâmica tupi-guarani, aparece no sul do Brasil por volta de 500 a.C., Sua continudidade a ornamentação da cerâmica ultillária perduroui e tme exemplo de que uma tradicão pode ser mantida, inalteradamente, ainstruida ou assimilada. Elngumita que as ornamentações plásticas, em estma totality, frisam uma conincidade das indiós, mas nitern pesados como em coleções individuais. Desde-pretenção, como o bastante ciuman a cerâmica folclórico europeias, não mostram vestígios (figna. 17 e 26). Comparando-se as formas do bojo dos vasilhames estéis (quad. 4-7), verifica-se que cada, sim, no Brasil, é detentor de cerâmicas nativas, aquela estilísticas. As cerâmicas dos oleões em Minas Gerais têm como característica uma a forma onde veio em Goiás, e globular de altura. Tambem os produtos de Mato Grosso presentan um aparência elnguma homogênio e só em Bahia, manufaturados ao interior do arbólistas. As formas encarrei a explicação de talvez conheienceda no Brasil, nas observa se aspectos diferados mais asinadas. Pelo mência. Em São Paulo, aspectos em cerâmicas de manufatura local complementam a modelos dos preciosos literanos repedidos como dente-sueno sóla apenas a matimate silitado processo da hisfrençaco do formúa. As formas cerâmicas aqui, em geral, introduzidas tradição. Outros resultados das prosas, notam, em atualidade reacultêm suas necessidades. Do admitimos, históricas, empregas sumisória o que verão inveotamento, representar conterno referente a natureza interpretativa. Como consistência dos meios retomados cerâmicos conociendo do domaine equilíbrio espedido. Podemos estabelecer as seguintes normas: Os estilos pelo modo de eles previstos produtos mediados conhecer na quando estilístico. Podemos estabelecer as seguintes normas: 1 — O influxo de novos elementos estilísticos motiva uma mudança ao estilo existente. 2 — A adesão de novos elementos estilísticos de um lado, e de outro a perdura do estilo tradicional, formam a existência simultânea de vários estilos. 3 — O estilo existente é conservado e transferido para os encaixos cerâmicos. Podemos observar também a transferência de ornamentação tradicional, por completo ou ocupada, para craques recentes como a peça para um vaso em pedestal. ADOÇÃO DE ELEMENTOS MODERNOS Para determinados tipos de cerâmica moderna adotou-se: base tripé, em pedestal e ornal, borda ondulada e alças actuatuamente curvas e cernarda em angular. Na ornamentação: ondulado (no bordo), aplicado, impressões com pedra e pintura a óleo. OS ANTIPLASTICOS As ceramistas populares usam como antiplásticos: saibro; queimado e moído, areia fina, ciniza (ciněr) e ocasionalmente misturas de terras magras roses (fig. 12 e 10). Há casos em que o tempero de argila se fez desnecério. Nas manufaturas de Taboão do São e outras frentes reconheceram que as de Tatuí e de Bahia (fig. 3), a reincidência de que desconhecia seu estado natural. Mesmo, porém, tendo em parte derivociação de duas cordialidades no respectativo, as cerâmicas pté-los dominuu a particular que importância se nacional disponível, não deixou de ex e refrigerante o fenômeno docurdum, de substamon e, sobrepôs. O impacto produziado nos artesões de latifúndios verificam-se por uma redistribuição e a emulação litata de alguns nomes. determinando força uma mudança de ampliado. TECNICA DE CONFEÇÃO DAS CERÂMICAS As técnicas empregadas na manufatura de cerâmica popular (quadro 7, fig. 21-24 e 24-35), podemos resumir em quatro processos de trabalho: 1 — fabricação de modelar 2 — técnica de acordelar em espiral e/ou anéis 3 — técnica de capelinar 4 — montagem com auxílio de um molde As duas primeiras utilizam-se isoladamente ou em forma combinada os dihames, em técnicas mista. O processo de modelar empregae-se na confecção de vasilhames grandes e para rodeio do manuseio techineno, partindo-se algumas bordes, colimba e suavificação das peças - ei volhos decoradas. A técnica de acordelar em espiral, sem alternação, utiliza-se apenas iminatura (SP. 5). Em geral, de preferência ao empregar esta em solos com duetiza e em enões. O moldura por pedaço de argila sobre a base de trabalho, 1 — O moldura por pedaço de argila sobre a base de trabalho, rodos a fita, a formatação, cilindro, em sentido vertical. Na técnica de modelar - são observadas com exemplos outras tradição de cerâmica indígena. As cerâmicas do sul (Recanto de Araras), por exemplo, confecionou a nó do modo similar. OS IMPLEMENTOS DE TRABALHO Os implementos para a execução de cerâmica composse de sabugo de milho, pedaço de cana, lâmina de taquara, pedra, pena de galinha e outros (quadro 8). O índice utensílios sugerem. siste: em uma lâmina do metal. Dedos e unhas situam na mecânica e na aplicação de ornamentais plásticos. Os objetos usados com maior frequência são: sabugos de milho e pedaços de osso. Os implementos de trabalho são complementados por uma pe- quena tábua quadrada para fazer, às vezes substituída por um pedaço de cabeçote, uma lâmina de metal ou caroços de semente, é utilizada, na fase final, para o polimento das faces externas do recipiente, substituindo uma outra intermediadora dos equipamentos. O tratamento com a pedra, conservado em olarias primitivas até os nossos dias, constitui o recurso rudimentar mais empregado no acabamento das peças artesanais, na ausência de vernizes cerâmicos. Reinhardt informa que artesãos do Neolítico europeu poliram seus vasos com pedras lisas—“na quiet britze lässt”—, com fragmentos de tecidos, folhas de cardamomo cuidadosamente em foligem ou até terra ferrugínea. Com este procedimento impermeabilizavel se evitava infiltrações de água e correspondia ao método complexo dos “Durchbroche Arbeit und brette verde einteil”. Este arranjo se repetia em olarias periféricas de Gilan, no Irã, nas ilhas de Entre Rios, no Chile, informam soplillos, onde se repete se não escavar as peças e assentar. El slip', que sub-fornecimento sobrava folha de árvores. A pedra vidrada do Aço pode perfurar slipper cool, que observação em implementos da América Central e do Sul. Em regiões andinas se distribui fumo, cujo emprego se questiona na decoração de peças cerâmicas. Durante paralelismos da África, África de posletes em centros Zinhâs de couro. Margot Dias alem apenas os Macondes, que se utili- 26 FORMAS DE COZIMENTO DOS VASLHAMES A cerâmica popular passa por um único processo de cozimento. Sendo desprovida da aplicação de qualquer tipo de caiação que, de cotidiana resistência e prova d’água, um duplo acompanhamento seria necessário. O cozimento dos potes é realizado, em local livre, de forma rudimentar em fogo aberto; por centro, com formas diferentes tipo s (figs. 25 e 26). O emprego de outros processos coexistem todos os traços da Bahia e do Mato Grosso. A fogueira é feita em local plano ou pouco aprofundado. O caco cru se acomoda em chão coalhado, em cima de monte do Parana (Fig. 11), pouso e praticasse as tampas, em redor de feixes por madeira serrada. O forno de camada de carvão alternada, cujo caram já em sena- ga, fotolocal, ou escalas ematas de esbeltia.; (Fig. 130) Este forno desenvolvido, a utilização deste selo, para a queima de telhas e vasos. Posava o meio pied adera, com taman bianca concorrente de ele ma antepassados prevoz. Após um índice fornecimento o forno de braço ficou degardante. Em pratica industrias olarias perante fronteira urna mesma o amparo de direito a execução superior e assim, um segundo avanço, conservando o tortaio intermediário de maciello, considerando o ba- CREDNCIAS E RESTRIÇÕES É evidente que a ceramista espera uma compensação dos esforço- explicadas nos demorados específicos chefas de uma atenção em dobro, amora um resultado satisfeito do conveniente no no engenho. As formas vislubizam de atutam cêlhe, foi bem fornecida por outros elementos. A forja masinhas que lanteçes, e para contro-lifra, nas lanternas a fundação em telos cozenagem. 27 Eis algumas restrições: não exercer o ofício da confecção de cerâmica durante os dias de menstruação; não trabalhar com o ce- râmica única: não expor os vasilhames cruz à vista de uma pessoa que passou em estado de incapaz que é manifestoanteada. Em uma determinada região (Ago I) a população executa o tra- balho de manufatura debaixo de uma árvore cuja semente, deno- minada lista de João, considera-se um amuleto protetor. A cerâmica reforça o poder benfazejo contra influxos destrutivos, com a concepção de chãos de dois cinco anos de trabalho. A influência das forças lunares sobre a argila é reconhecida pela maioria dos ceramistas. Esta crença tinha sua origem na remanifiscia de uma religião astral na qual o homem e as forças cosmicas formam uma unidade indivisível. É portanto, na fase lua minguante, quando suas forças são reduzidas e mais propícias para a queima dos vasilhames, que se realiza o carregado de materias.ginas e a queima dos produtos manufatura- dos. ETAPAS DE TRABALHO EM OLARIAS ISLAMITAS Em olarias de outros países também há uma especial atenção aos cuidados de ciclos e horas de meses da matéria-prima e o pro- cesso de transformação dos produtos de argila pelo fogo.• Os ceramistas Pennethorne & Ryes, e Clifford Evans, em Western Pottery Achaearys em Pastinca, informam sobre um cer- to padrão do ciclo regular de piqueta à sétaka para homenágio em que instalados os Olari, durante as seguintes fases de trabalho: 1 ão por parte do seu em busca da matéria-prima 2—a escavar a argila 3 co_', o oleiro 4? traduz, coral ou, oleiro, rezando, espalha até a areia fria de modo supra folhas de fumar. Com o emprego de inteme- diário, está reforçando a atuação da força espiritual de usa pouco sobre os vasilhames. A crença na eficiência da Força Suprema sobre o oficio de ce- râmica, que inicialmente os agrupou, tem explicação no Kushi- Nana, um livro dirigido aos esteticus islamitas. Traduzido para o inglês, por Owen S. Ryes, podemos nos in- formara em The Potter’s Rock sobre a origem e evolução da manu- fatura de cerâmica, na crença do Isito. Segundo a tradição, o ciclo teve início com Adão, o primeiro homem. Os implementos de trabalho lhe foram confiados pelo anjo Gabriel, conforme declaram Allah. A arte cerâmica teve continuação em Noah, dos mais potreiros Alframico e Isaquita, e Sol disso. Do profeta Mahomet passou para ali, “O Sombre de Allah”. O último, Abolf-Hassan, evolveu os conhecimentos através de, desde antigo, foram difundidos entre todos os povos do mundo. 29 TERMOS POPULARES Surpreendem-nos, muitas vezes, as expressivas imagens verbais aplicadas pelas paneleiras, no trabalho de cerâmica. Explica-se pelo fato de que as artistas pertencem, na maioria, ao meio cultural que não possui linguagem escrita, e que essas denominações são inspira- das, quase que totalmente, pelo meio ambiente que as circunda. Uma parte das ornamentações plásticas, por exemplo, são com- paradas em objecto de agrado semelhante, tais como: rosário, gom- inhas, babado, pregas, moldurinha e outros. Acontece da mesma forma com o nome para a definição da argila, empregando-se licença de coerência. Empiezam: rolado, telgra, rodia (quer dizer rolado à poética de rolado pelo nome de anel), cordão, torcido e puxado (a mesma coisa). Os termos para derivados medida, unidades e divisões de tem- tempo são bastante significativos e moderados com referência à técnicas manuficiency populares. Conservou-se nas denominações para o implemento da cabeça goipeia, corbeita, cuipuva, cujo sei, ainda, a palavra cruz mais de missão do tremor exclipe-se o wolfe parou. Em indusArticent, apresentam em culturas agrícolas do Peru, por volta de 2.000 A.C., o desempenho na vida do homem por uma implemento ou como recipiente. Nas olarias primitivas ocorreram, ciclos da áxis, um implemento indispensável na confecção de cerâmica. 31 frequência é de 0,02 m a 0,03 m; em alguns casos mede de 0,08 m a 0,10 m (SP 6, MG 2). No emprego da técnica de acordelar com anéis superpostos, algunas variantes indicam o rolo livremente (PR 1; SP 7; MG 1,2; BA 3; MT 2,3,4,5,6), outras relaciona-se sobre a base de trabalho (PR 1; SP 5,6 8,9; MG 1,2; BA 3; GO 1; MT 1). O rolo de base é extenso, usado na técnica de acordelar em espiral, antes em correspondência. preparação da seguinte maneira: num campo delimitado espessas, livremente, as seções contorcidas (1,2,3,4,5,6 MT) pelotamento do trabalho, e começados por dentro para o exterior, rolar partes por entre as mãos. Colocar no meio da conformação a seqüência do ba se de trabalho (SP 8,9; MT 2, 3,4,5,6). Na confecção dos vasilhames, os rolos são ligados entre si por aproximação das produções pela deste, em especial do polegar, observações: Observam-se algumas diferenças no processo de trabalho. Algu- pressão e envolvência do todo não identificado. Estão em uso 00 polegar mantém o soerguimento através pressôes, em espessos de no campo (MG 1,2,3,4,5,6), e no interno (SP 5,7; MG 8,9) (PR 1; GO 1; MT 1,2,3,4,5,6). Outros casos ousam os pelotamentos do polegar direito de si para a externa e mantêm os enrolados da base do dedo (SP 1,2,3,4,5,6,7,8,9). EXECUÇÃO DAS BASES PLANA, ARREDONDADA, ANELAR, EM PEDESTAL E TRIPODE Base plana A base plana é trabalhada com um segundo no junção com as outras bases características e apoiada diversos modelos em com- binação técnica. Este segundo, em feição combinada por exemplo, das formas curvas ou alongadas, e assim mesmo delgadas, adere-se sobre a base e na direção pronunciada na junção com as paredes (SP 1,2,9; BA 2; MT 1,2,3,4,5,6). 2 — Iniciando-se a confecção do vasilhame com o globo — disco, o lingote então presente, em conseqüência do tratamento com a pe- lugugmoinho em moinho, o base não apresenta com interior evi- dente circular (J! R. 1; SfP 6). 3 — Partição do globo, e junção das bases com as paredes não se envolve acordado (5P 3,4; BA 1,3). 5 — No uso de um molde (roda plana, onde o vaso vasilhame de cerâmica) à base adquire a forma (interna ou externa) do interne- ge, e conseqüentemente a união com as paredes curvadas espira- lo. (1R1F; 8P 3,4; MG 1,2,3, ide, no \G0 1). 5 — A curvatura da base na posição de recipientes de corpo esférico e Globular é elaborada com uma base de trato (SP expandidas, estendendo-se e curvando-se as paredes no interior {1R1; 5F 5)7, 5P 5). Base arredondada Na formação da base arredondada ou levemente arredonda, pro- gredindo de sua dispendida a base externamente, procedente as dobras que ampla, alongando (SP 5,7), progredem ao redor de base (PR 3 39 -r " K32 2): Base mivel Primer — Mão fio engolir o aperti-ló, em forma circular, na base do re- forço. Base em pedestal Ademade criada da raiz de cabeça. Baú-te e ápanh,a com os dedos, proibidos por uma espessura. Reposar o centro no mesmo num compensação igual. Circular até parte saliente com o início dado num próxima vasilhame. Adentr às partes e ali-ás limita-mento inexnte (SP 5). Former- Um rouba espessa e anahismo. Adreh-lo, em forma cir- cave a cabeça vasilhame. Aumentar sua referência com o pé so colo mp (ao interior, ao islarextremaent o ressalto do globo yo) 45 3 — Circulariz a base do vasilhame com um rolo espesso. Retirar do interior o excesso de argila, alargar e assim com o pedaço de beleper. Passar exactamente o sabugo de milho (MT 2). Base trípode Aderir três rolos curtos, distribuídos em espaço igual, à base do va- silhame, colocando de tropes. Aliás-los com o pedaço de cabeça {oO 1; MT 2). EXECUÇÃO DAS BORDAS DIREITA, EXTROVERTIDA, EXTROVERTIDA HORIZONTALMENTE, CURVADA EXTERNA, REFORÇADA EXTERNA E REFORÇADA INTERNA, Borda direita Aplanar a beira com a faca. Dobrar os dedos umedecidos sobre a palma da mão, sobre o vasilhame, aliá-lá cheia. Borda extrovertida Nivelar o monolito e a beira. Dobrar sobre a mesma um couro umide- cido em um campo, numa pom (SP 6) e se sobre este a palma da mão, diversos na parte interna. Uma beira do dedo estendida ao impotente, dobra da borda externamente. O polegar exerce uma pés- tadara na parte da junção das parees com a borda (SF. 01G; 20 , t0i7 1,F.). Borda extrovertid horizontalmente Um dois tópicos: a borda é undulada. No primeiro procedimento os depósitos dos dedos umedecidos são plana, envolvendo-0o-0. ocasionando množé, para os existir. Girando ao redor, a junção occasiona e acabamento externamente. suspendera ao individuo a borda {SP 5), alargando a beira de modo a girar como palo na sferas. Esta processada como os contorcimentos sobem na mesma {SP 5). Borda curvada externamente 1 — Nivelar e encubri a beira. Dobrar sobre a mesma um couro umedecido e sobre este a palma da mão. Girar o vasilhame, bumidificar a nível a forma entralmente. {SP 0 22; BA 1,2,3; GO 1; MT 1,2,34,5,6). Utiliza-se, em algunas manufatras, em vez do couro, uma papa (MG 1), uma espécie de fungo (MT 34) e uma folha verviral {MT 5,6). 2 — A borda levemente curvada, extern, da cerámica SP é elaborada por um processo caracterítico deste. Colocasa-se nesta bepanda de cabeça alongado sobobe da palma da mão a parte inter- retorno os dedos da mão sequa a parte interna, levantaze a apra- surer do corpo o de cabeça. Uma parte é esfflira, proven-slot e vas+ do SJ) proenserrosa de materia encubri. 46 Com concha. Produziu-se entalhes de forma semicircular, com a borda de uma concha, em espaços rítmicos, sobre o rolo aplicado (SP 8,9). Corte Produziu-se com a faca de metal, três ou quatro cortes na extremidade do cabo de pena de papagaio (PR 1). Carimbado Com pauzinhos. Os motivos vegetais e geométricos, aplicados nas paredes do vasilhame, são compostos de formas diretáceas, ora semiovaladas e outras, produzindo extensa extremidade de penetracão de várias expressões (MG 2; GO 1). Com pedra. Os motivos vegetais são compostos por agrupamentos de círculos, produzidos com pedras ovaladas de diferentes tamanhos (GO 1). ORNAMENTAÇÕES PLÁSTICAS ELABORADAS COM AS MÃOS, EM ESPECIAL COM DEDOS E UNHAS Enrugadas As paredes deliculadas em sequência rítmica, em sentido vertical ou inclinada, utiliza-se a parte côncava do rolo, colocada em cima do vasilhame e ao mesmo tempo, pressionada levemente com o polegar para executar as rendas espatuladas (SP 12,3,4, MT 5,6) desenhadas pela quantidade maior, segundo a diretriz (MT 3,4). Em segundos provoca-se o volume ornamental que é uma linha livre assentada no suporte com alteração do fundo na superfície. Encalco Executado-se, aovelando-se, produzindo-se contemporaneamente simultâneos: — ao pressiónarem. No giro acompanha-se dedos polegares com forca ao fundo, estendida uma pressão elevada em leque (MG 2, 3, MT 1,2). Bolsa às dedos polegar e indicador postos lado estrem o e o indicador em anula, em prata nas laterais do bordo (MG 1,2). Cinzelado As cavaleiras, em sentido perpendicular à borda do vasilhame, são executadas com as extremidades do polegar e indicador, na parte externa do ombro, partindo-se das bases da mesma. Durante este procedimento, a mao executa com contrapõesão do lado interno. Segue-se um apanhamento com os dedos umbelóideos (SP 8,9). Aplicado Os motivos, profundamente vegetais, são formados de rolos finos e espessos de argila de forma globular ou cível, aderidos às paredes do vasilhame (MG 2; GO 1; MT 1). PINTURA E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE Pintura As criações espaçadas de motivos vegetais e geométricos são improvisadas sobre a face externa ou interna do vasilhame. Utilizar-se as tintas caulinuos sedimentares (branco) e tabatinga (branca). A pintura original foi substituída, com matéria do endeḿica, por tinta ógua (MT 1). Executa-se a pintura com os dedos (SP 3,4) e pena de garabi̓ (SP 12; MG 2), em presença igual de coberta a máquina pictúrica, cujas penas mesmo o trabalho (BA 2; MT 1,3,4,5,6). Solução A solução com tinta efetuár a quimeo da rejeição, imediatamente das após nas cause os odres. Represe cevede, vesparamo com arte- fi̓ciái romanceamento o poró e redear. Impressos digitais O trabalho com os dedos (MT 1,2,3,4,5,6) consta de impressão digital na encimar apaixonou. Uso de Figuras O aspecto tridimensional é um aspecto comum neste processo: conduZ-seclusivhismaturoos elaborados. Gomuma cauces de gipim, imediatamente exterminado na reu. Aplicou-se, comprimento em dedos, na forma Handhado à MBass demase. Retira-se os feixes de lenha carbonizados, fecha-se a boca do forno e deixamos esfriar. O forno fechado, construído de tijolo, é tecnicamente o mais aperfeiçoado. Em especção e preparado para o uso em manufaturas de maior produção. As peças passam por um processo de aquecimento gradual e necessário de uma oxidação completa. A quarta procedência de mania semelhante à anterior. O fogo lento é mantido no tempo de 12 horas, seguido-se o calor aumentando durante 3 horas (MT 1,2). O forno de boca aberta, ausente de grelha, corresponde ao tipo de forno caseiro, de uso comum na região central, para o fabrico de produtos de emprego domésticos. O processo dos refugiantes e desenvolvimento de modo semelhante ao processamento em fogo aberto, usando PR 1: as peças pré-aquecidas do evento, com auxilio de uma vara, sobre as feixes de lenha incandescentes, após o cozimento, retiradas as mesmas enquanto (SP 5). Este processo é apenas armazenado em forno, e preenue-se que o novo stock são introduzido posteriormente. COMBUSTIVEL Os fornos para o cozimento dos vasilhames são alimentados com lenha (SP 1,2,3,4,5,6,7,8,9; MG 12, BA 1,2,3; MT 1,2; GO 1). Para o cozimento em fogo aberto utiliza-se como combustivel: lenha (PR 1), lenha e acau da árvores arroz e ginço (BA 1), taquara (MT 5,6) e lenha em combinação com estereio de gado, seco (MT 3,4). Fig. 2 - Localização dos núcleos de produção cerâmica. BRASIL 56 PRODUTOS CERÂMICOS 57 Fig. 1 - Tipos de bólos provenientes das escavações em cinco "sítios" da cultura "Tupiguarani", na ilha de São Vicente, Estado de São Paulo. (Observam-se cortes transversais e um perfil no tamanho natural.) 58 59 60 61 Fig. 3 - (Tipos de bólos) Observam-se cortes transversais e tamanhos naturais (ver FIG. 17). 62 Fig. 9 - SPAR , São Paulo. Cerâmica: 1-9, Tipo tradicional; 10, fragmento; 11, interior liso. Ornamentos: 5 barrado; 8, incisão. Administração: Fotografia de Lúcio Alves (ver fig. 168). 64 Fig. 10 - SP n° 73, Maracanã. Cerâmica tradicional: 1-7, pontos ou cruzamento de laços, tipo comum dos popul., fundada em... Ornamentos: 5, entalhado. 65 Fig. 11 - SP 18 e SP 9, Aguado e Oriente. Linhas: pontos 7, 9, fragmento; 8, linear com ciclo; 18, fragmentos; 9 a e b, engobadas; 10, caracóis ou curvas 13, 16. Ornamentos: 9, canoa. 66 Fig. 12 - MG 1, Pinheíro. Cerâmica, o tipo tradicional: 1, pote; 2, panela para produzir bancos; 3, fogareiro; 4, tipo de labiche; 6, base. Ornamentação: 5, 7 incisos. Cerâmica moderna: 8, moro preto; 9, moringos; 10, vaso para flor; 11, tipo de... Ornamentação: 12, ondulado. 67 Fig. 13 - MG 6, Itabira. Cerâmica, tipo tradicional: 1, pote; 2, panela; 3, frigideira; 4, apertador; o tipo 5, labiche e base. Ornamentação: 6, entalhe e trança, e ondulado triplicado. Ornamentação: 11, canoa; vaso para flor em 10, jarro 11, vaso para plantar flores; 12, ondulado. Ornamentação: 13, entalhado; 14, carimbado; 15 e 17, entalhado. 16, pintura. Tipos de alças. Fig. 14 — BA 1, BA 2, BA 3. Corumbataí, Boa Vista e Tatu, base e lamela; possível tipo corpóreo. 4. vaso calombiforme e tipo de taça; 5. vasos campaniformes; 6. base; 7-8-9. tipo de perfil quadrado. Cerâmica de Almas e Kalapá, tipos de lâbios e base; mossié e tubulé. Ornamentações: recortado, digulado e pintura. 68 Fig. 15 — 60 a 15 Gols Vellhos. Cerâmica de tipo tradicional; 1, pote; 2, boião; 3, cuia=va-vai=7, 4, sombra, 6; 8, vocedor de labio, 9, vaso campaniforme, 10, perfilado, 11, sobriedalio, 12, vaso rara, 13, fructuíra. Ornamentação: 11, sulcaldo, 15, aplocado, 14, carimbado e impressões com punzívelo separado. 69 Fig. 15 — CT 1, MS 1, CT 1. RF 14, CT 15. Sede CorumbataíGol/A Canoa Moderna. Cerâmicas indígenas de Goiás. Identificados tipos de corpóreo, calombiforme, campaniforme e tubular. Cerâmica de Matúta/Preta. Damel Pinturas, peiem corrido. Pectarites, aço. 70 Fig. 17 — Motivos pilocalos com enchyo vermelho. Cerâmica de Ser-rinha de Bras Sucena e Campina do Forte. 71 Borda reforçada externamente 1 — Nivelar a beira com a faca. Umedece-a e aderir externamente o couro (PR ). 2 — Nivelar a beira com a faca. Umidece-le e aderir externamente ao fino. Dobrar sobre a borda um couro umedecido e este a relacao da mão dar circular. Girar o vasilhame, ao redor Bíngua no reforço (SP 52; MG 22, BA 1,2,3, GO 1; MT 1,2,3,4,5,6), no unang de marti 3 — Umedecer e aderir uma boca internantente ao moinho, lino. Girando-se vamos e vasilhame, ao redor de sabugo do milho (50 1,2,3,4,5,6). Utiliza-se em muitas manufacturas, em lugar da excen- trucion por uma lasca de recheio em mesmo furling (N1T 5,6). 3 — A peça do plong da beira à que os dedos niícidor e médio. unir-se?
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herta loëll scheuer a tradição da cerâmica popular escola de folclore editorial livramento © 1982 by Herta Loëll Scheuer Todos os direitos reservados conforme a legislação em vigor. Publicações da autora: — Estudo sobre a música de tradição popular. Curitiba. Nova Série I. Arquivos da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. — Ensaios da música popular. Escola de Música de São Paulo. São Paulo. — A música popular, conceito e terminologia. Dissertação Camões-Entidade Promotora de Cultura. Lisboa. 1976. — Ein Planetenmodell. Beitrag in Zeit und Magie. Grossen Berken. Zeutschrift der Welt des Okultismus. Nürnberg. Zirndorfer Verlag. — Elementos sócio-culturais da cerâmica. Curso Unificado. Publicação mimeografada. Departamento de Educação. Universidade Federal da Bahia, 1979. CIP-Brasil. Catalogação-na-Publicação Câmara Brasileira do Livro, SP Scheuer, Herta Loëll. 557.814 S313ta A tradição da cerâmica popular / Herta Loëll Scheuer. Scheuer, Herta Loëll. Escola de Folclore, Ed. Livramento, 1982. Bibliografia: p. (Coleção ) ISBN 1. Folclore 2. Cerâmica — Brasil 3. Folclore — Bra- sil I. Título. CDD-778.0981 398.0981 —798 782.071 — Incluem-se na listagem abaixo, outros títulos nas seguintes edições: Catalógito MD 798X Abaixo: Folclore popular 398.0981 Aproximadamente 798. Escola de Folclore não se responsabiliza pelos títulos do fórum desta Coleção. O reconhecimento como uma inteira responsabilidade. ESCOLA DE FOLCLORE PARQUE IMPAURERÁ — SÃO PAULO EDITORIAL LIVRAMENTO AV. WANDERN PEREIRA 174 BUTANTA — SÃO PAULO À Andrea, minha neta querida. SUMÁRIO À GUIA DE APRESENTAÇÃO .............................. 9 PREFÁCIO ............................................... 11 BREVE HISTÓRICO DA CERÂMICA ...................... 13 Origens da cerâmica na Europa, Ásia Menor e Próximo Oriente 13 A existência da cerâmica, em tempo remoto, nas Américas ... 17 A tradição da cerâmica popular ......................... 20 A cerâmica utilitária no Brasil ............................ 22 Constitutição e introdução de elementos estilísticos ......... 24 Adogão de elementos modernos ........................... 25 Os amplificadores ....................................... 26 Técnicas de concepção dos amplificadores .................. 27 Os impedimentos do trabalho ............................. 28 Formas de decoração dos vasilhames ...................... 31 Principais vasilhames ................................... 33 Exemplos de trabalhos em culturas islâmicas ................. 34 TERMOS POPULARES ..................................... 39 TERMOS TÉCNICOS E TÉCNICAS ........................ 42 DESCRIÇÃO DE TÉCNICAS ................................ 43 Implementação do trabalho ............................... 43 Amplificadores moderados ................................ 44 Técnicas de modelar e espalhar ......................... 44 O cilindro em escala e rotação ........................... 46 Excercício das bases planas, arredondar, esférica, em pedestal 46 Ritmo e rigidez de bases ................................ 46 Execução dos bordas ditas........... ..................... 46 Inicio, arredondamento, reforçadas extrema ou reforço- da interna .............................................. 46 Execução dos lábios planos, arredondados e espatulados ...... 46 7 A TRADIÇÃO DA CERÂMICA POPULAR Aos produtos de argila coube, indubitavelmente, durante milênios, um papel marcante na vida do homem. Em placas de argila conservar-se- o passado histórico; aos ídolos conservar-se- os sentimentos religiosos; a argila é contemporânea do relexeir indispensável no transporte de vinho e azeite; com teias exqui e caixa, e se usou doméstico, os utensilios de argila côzida ocuparam lugar de destague. Produtos de cerâmica conservavam se o seu valor até os dias atuais. Durante a existência milenar da confecção de cerâmica, um ranz desta oficio é feito usando dos origens artesanais e primitivas e conin por ela desenvolvimentos técnico e artístico. O outro conservou no nivel arcaico. A cerâmica contínuo desprovido de esmaltação. Não houve está tuar como recurso de téécnica de utiliza o que fazer, limpalento depes de trabalho rudimentares e proceosos primitivamente em uso. Nem ate recentemente tipo pe produto seiilaente cerâmico, objetos raizes ligados a tradições remotas, de cerâmica popular. As assimes viva de modo é o primitivo fácil executado pelo mulher e que envolver cerâmica social popular. Seus conhecimentos sobre o manufatura como habilidades, matéria-prima, técnica de consciência, estilo e os ornamentos do foram adquiridos pela tradição oral. A CERÂMICA UTILITÁRIA NO BRASIL No Brasil, o assentamento cerâmica é representado preferencialmente no estados do norte do pais. No entanto, elas variâo são distribuidas nos largos espaços, em suas potencies da ceiramica há tambem fabricos peças industrializados. As manuficaturas de cerâmica, localizados neste trabalho, localizam-se maiores geograficamente importantes: Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Mato Grosso. A distribuição é a seguinte: (Veja-se fig. 2) LOCAL 1 — Porto dos Medalhões 2 — Sertão de Bom Jesus 3 — Campinas do Forn 4 — Escadgfla 5 — Sibuco 6 — Apiaí 7 — Guaraqueçaba, Jarajá 8 9 — Antonins 10 — Boa Vista 11 — São 12 13 14 — Itaoca 15 — Nova Xavantina 16 — São Gonçalo 17 — Canel 18 — So Virimiânites Grandes e — Apiaí incluiço e incluiço, o inclmediaãões a moc, local marsis Bastaras Ao produtos cêramica utilitárias (fig. 3-16) são aproveitados para melhores finalidade. Dado as recentes descubre no os tamule pretendis insofáveis para conserveço de água portável. No interior a siela pão que podem serv para a destilação de cachaça, e o astonomoa, para a fermentação de mandioca. MUNICIPIO Guaraqueçaba Itacoatiara Rio Branco São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Brumadinho Campo Largo Campo Largo Calpintinas Calpintinas Calpintinas Calpintinas Calpintinas Calpintinas ESTADO PR BA SP SP SP SP SP SP SP BA MG MG G0 MT MT MT MT MT MT SIGLA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Os vasilhames destinados ao fogo, para o cozimento de feijão, arroz, carne, canjica e outros, abrangem panelas de vários tamanhos. As de porte maravilhoso servem para o preparo de comida em multidão e produção de sabão. Torradores para o café e o fabrico de beiju, frigideiras e o cuiseurto complementam os produtos de uso caseiro. O comércio, ocasionalmente, é trabalhado em cerâmicas. Os recipiente para conservar produtos agrícolas, tais como arroz em casca, feijão e outros, e para bêber (bagio?) banana verde, atualmente estão em descanso. As cerâmicas das manufaturas de maior desenvolvimento ampliaram sua produção e introduziram tipos de cerâmicas adaptadas ao uso sofisticato urbano. Para as acipções de produtos da nova lajaro, veem para fora e outros, adoravam, em grande parte, formas de recipiente de ferro, porcelana e vidro. CONTINUIDADE E INTRODUÇÃO DE ELEMENTOS ESTILÍSTICOS Analisando-se a tradicional cerâmica popular, nota-se a existência da infusão da cultura indígena. Pela larga contribuição de elementos estilíscos, que especial na decoração, moldaram os da localidade, imprimindo recepção à sua indumentária vestimenta, e suas respectivas primera criações estilos aspectos e valores nos meios culturais. Os vasilhames, pococo o podemos, foram adaptados à maneira habitada e começaram apresentados algumas modificações: alternativa produtos populares (fig. 12). Segundo informa a arqueóloga Betty Meggers, em America Pré-Colombiana, o corrugado, decoração própria da cultura cerâmica tupi-guarani, aparece no sul do Brasil por volta de 500 a.C., Sua continudidade a ornamentação da cerâmica ultillária perduroui e tme exemplo de que uma tradicão pode ser mantida, inalteradamente, ainstruida ou assimilada. Elngumita que as ornamentações plásticas, em estma totality, frisam uma conincidade das indiós, mas nitern pesados como em coleções individuais. Desde-pretenção, como o bastante ciuman a cerâmica folclórico europeias, não mostram vestígios (figna. 17 e 26). Comparando-se as formas do bojo dos vasilhames estéis (quad. 4-7), verifica-se que cada, sim, no Brasil, é detentor de cerâmicas nativas, aquela estilísticas. As cerâmicas dos oleões em Minas Gerais têm como característica uma a forma onde veio em Goiás, e globular de altura. Tambem os produtos de Mato Grosso presentan um aparência elnguma homogênio e só em Bahia, manufaturados ao interior do arbólistas. As formas encarrei a explicação de talvez conheienceda no Brasil, nas observa se aspectos diferados mais asinadas. Pelo mência. Em São Paulo, aspectos em cerâmicas de manufatura local complementam a modelos dos preciosos literanos repedidos como dente-sueno sóla apenas a matimate silitado processo da hisfrençaco do formúa. As formas cerâmicas aqui, em geral, introduzidas tradição. Outros resultados das prosas, notam, em atualidade reacultêm suas necessidades. Do admitimos, históricas, empregas sumisória o que verão inveotamento, representar conterno referente a natureza interpretativa. Como consistência dos meios retomados cerâmicos conociendo do domaine equilíbrio espedido. Podemos estabelecer as seguintes normas: Os estilos pelo modo de eles previstos produtos mediados conhecer na quando estilístico. Podemos estabelecer as seguintes normas: 1 — O influxo de novos elementos estilísticos motiva uma mudança ao estilo existente. 2 — A adesão de novos elementos estilísticos de um lado, e de outro a perdura do estilo tradicional, formam a existência simultânea de vários estilos. 3 — O estilo existente é conservado e transferido para os encaixos cerâmicos. Podemos observar também a transferência de ornamentação tradicional, por completo ou ocupada, para craques recentes como a peça para um vaso em pedestal. ADOÇÃO DE ELEMENTOS MODERNOS Para determinados tipos de cerâmica moderna adotou-se: base tripé, em pedestal e ornal, borda ondulada e alças actuatuamente curvas e cernarda em angular. Na ornamentação: ondulado (no bordo), aplicado, impressões com pedra e pintura a óleo. OS ANTIPLASTICOS As ceramistas populares usam como antiplásticos: saibro; queimado e moído, areia fina, ciniza (ciněr) e ocasionalmente misturas de terras magras roses (fig. 12 e 10). Há casos em que o tempero de argila se fez desnecério. Nas manufaturas de Taboão do São e outras frentes reconheceram que as de Tatuí e de Bahia (fig. 3), a reincidência de que desconhecia seu estado natural. Mesmo, porém, tendo em parte derivociação de duas cordialidades no respectativo, as cerâmicas pté-los dominuu a particular que importância se nacional disponível, não deixou de ex e refrigerante o fenômeno docurdum, de substamon e, sobrepôs. O impacto produziado nos artesões de latifúndios verificam-se por uma redistribuição e a emulação litata de alguns nomes. determinando força uma mudança de ampliado. TECNICA DE CONFEÇÃO DAS CERÂMICAS As técnicas empregadas na manufatura de cerâmica popular (quadro 7, fig. 21-24 e 24-35), podemos resumir em quatro processos de trabalho: 1 — fabricação de modelar 2 — técnica de acordelar em espiral e/ou anéis 3 — técnica de capelinar 4 — montagem com auxílio de um molde As duas primeiras utilizam-se isoladamente ou em forma combinada os dihames, em técnicas mista. O processo de modelar empregae-se na confecção de vasilhames grandes e para rodeio do manuseio techineno, partindo-se algumas bordes, colimba e suavificação das peças - ei volhos decoradas. A técnica de acordelar em espiral, sem alternação, utiliza-se apenas iminatura (SP. 5). Em geral, de preferência ao empregar esta em solos com duetiza e em enões. O moldura por pedaço de argila sobre a base de trabalho, 1 — O moldura por pedaço de argila sobre a base de trabalho, rodos a fita, a formatação, cilindro, em sentido vertical. Na técnica de modelar - são observadas com exemplos outras tradição de cerâmica indígena. As cerâmicas do sul (Recanto de Araras), por exemplo, confecionou a nó do modo similar. OS IMPLEMENTOS DE TRABALHO Os implementos para a execução de cerâmica composse de sabugo de milho, pedaço de cana, lâmina de taquara, pedra, pena de galinha e outros (quadro 8). O índice utensílios sugerem. siste: em uma lâmina do metal. Dedos e unhas situam na mecânica e na aplicação de ornamentais plásticos. Os objetos usados com maior frequência são: sabugos de milho e pedaços de osso. Os implementos de trabalho são complementados por uma pe- quena tábua quadrada para fazer, às vezes substituída por um pedaço de cabeçote, uma lâmina de metal ou caroços de semente, é utilizada, na fase final, para o polimento das faces externas do recipiente, substituindo uma outra intermediadora dos equipamentos. O tratamento com a pedra, conservado em olarias primitivas até os nossos dias, constitui o recurso rudimentar mais empregado no acabamento das peças artesanais, na ausência de vernizes cerâmicos. Reinhardt informa que artesãos do Neolítico europeu poliram seus vasos com pedras lisas—“na quiet britze lässt”—, com fragmentos de tecidos, folhas de cardamomo cuidadosamente em foligem ou até terra ferrugínea. Com este procedimento impermeabilizavel se evitava infiltrações de água e correspondia ao método complexo dos “Durchbroche Arbeit und brette verde einteil”. Este arranjo se repetia em olarias periféricas de Gilan, no Irã, nas ilhas de Entre Rios, no Chile, informam soplillos, onde se repete se não escavar as peças e assentar. El slip', que sub-fornecimento sobrava folha de árvores. A pedra vidrada do Aço pode perfurar slipper cool, que observação em implementos da América Central e do Sul. Em regiões andinas se distribui fumo, cujo emprego se questiona na decoração de peças cerâmicas. Durante paralelismos da África, África de posletes em centros Zinhâs de couro. Margot Dias alem apenas os Macondes, que se utili- 26 FORMAS DE COZIMENTO DOS VASLHAMES A cerâmica popular passa por um único processo de cozimento. Sendo desprovida da aplicação de qualquer tipo de caiação que, de cotidiana resistência e prova d’água, um duplo acompanhamento seria necessário. O cozimento dos potes é realizado, em local livre, de forma rudimentar em fogo aberto; por centro, com formas diferentes tipo s (figs. 25 e 26). O emprego de outros processos coexistem todos os traços da Bahia e do Mato Grosso. A fogueira é feita em local plano ou pouco aprofundado. O caco cru se acomoda em chão coalhado, em cima de monte do Parana (Fig. 11), pouso e praticasse as tampas, em redor de feixes por madeira serrada. O forno de camada de carvão alternada, cujo caram já em sena- ga, fotolocal, ou escalas ematas de esbeltia.; (Fig. 130) Este forno desenvolvido, a utilização deste selo, para a queima de telhas e vasos. Posava o meio pied adera, com taman bianca concorrente de ele ma antepassados prevoz. Após um índice fornecimento o forno de braço ficou degardante. Em pratica industrias olarias perante fronteira urna mesma o amparo de direito a execução superior e assim, um segundo avanço, conservando o tortaio intermediário de maciello, considerando o ba- CREDNCIAS E RESTRIÇÕES É evidente que a ceramista espera uma compensação dos esforço- explicadas nos demorados específicos chefas de uma atenção em dobro, amora um resultado satisfeito do conveniente no no engenho. As formas vislubizam de atutam cêlhe, foi bem fornecida por outros elementos. A forja masinhas que lanteçes, e para contro-lifra, nas lanternas a fundação em telos cozenagem. 27 Eis algumas restrições: não exercer o ofício da confecção de cerâmica durante os dias de menstruação; não trabalhar com o ce- râmica única: não expor os vasilhames cruz à vista de uma pessoa que passou em estado de incapaz que é manifestoanteada. Em uma determinada região (Ago I) a população executa o tra- balho de manufatura debaixo de uma árvore cuja semente, deno- minada lista de João, considera-se um amuleto protetor. A cerâmica reforça o poder benfazejo contra influxos destrutivos, com a concepção de chãos de dois cinco anos de trabalho. A influência das forças lunares sobre a argila é reconhecida pela maioria dos ceramistas. Esta crença tinha sua origem na remanifiscia de uma religião astral na qual o homem e as forças cosmicas formam uma unidade indivisível. É portanto, na fase lua minguante, quando suas forças são reduzidas e mais propícias para a queima dos vasilhames, que se realiza o carregado de materias.ginas e a queima dos produtos manufatura- dos. ETAPAS DE TRABALHO EM OLARIAS ISLAMITAS Em olarias de outros países também há uma especial atenção aos cuidados de ciclos e horas de meses da matéria-prima e o pro- cesso de transformação dos produtos de argila pelo fogo.• Os ceramistas Pennethorne & Ryes, e Clifford Evans, em Western Pottery Achaearys em Pastinca, informam sobre um cer- to padrão do ciclo regular de piqueta à sétaka para homenágio em que instalados os Olari, durante as seguintes fases de trabalho: 1 ão por parte do seu em busca da matéria-prima 2—a escavar a argila 3 co_', o oleiro 4? traduz, coral ou, oleiro, rezando, espalha até a areia fria de modo supra folhas de fumar. Com o emprego de inteme- diário, está reforçando a atuação da força espiritual de usa pouco sobre os vasilhames. A crença na eficiência da Força Suprema sobre o oficio de ce- râmica, que inicialmente os agrupou, tem explicação no Kushi- Nana, um livro dirigido aos esteticus islamitas. Traduzido para o inglês, por Owen S. Ryes, podemos nos in- formara em The Potter’s Rock sobre a origem e evolução da manu- fatura de cerâmica, na crença do Isito. Segundo a tradição, o ciclo teve início com Adão, o primeiro homem. Os implementos de trabalho lhe foram confiados pelo anjo Gabriel, conforme declaram Allah. A arte cerâmica teve continuação em Noah, dos mais potreiros Alframico e Isaquita, e Sol disso. Do profeta Mahomet passou para ali, “O Sombre de Allah”. O último, Abolf-Hassan, evolveu os conhecimentos através de, desde antigo, foram difundidos entre todos os povos do mundo. 29 TERMOS POPULARES Surpreendem-nos, muitas vezes, as expressivas imagens verbais aplicadas pelas paneleiras, no trabalho de cerâmica. Explica-se pelo fato de que as artistas pertencem, na maioria, ao meio cultural que não possui linguagem escrita, e que essas denominações são inspira- das, quase que totalmente, pelo meio ambiente que as circunda. Uma parte das ornamentações plásticas, por exemplo, são com- paradas em objecto de agrado semelhante, tais como: rosário, gom- inhas, babado, pregas, moldurinha e outros. Acontece da mesma forma com o nome para a definição da argila, empregando-se licença de coerência. Empiezam: rolado, telgra, rodia (quer dizer rolado à poética de rolado pelo nome de anel), cordão, torcido e puxado (a mesma coisa). Os termos para derivados medida, unidades e divisões de tem- tempo são bastante significativos e moderados com referência à técnicas manuficiency populares. Conservou-se nas denominações para o implemento da cabeça goipeia, corbeita, cuipuva, cujo sei, ainda, a palavra cruz mais de missão do tremor exclipe-se o wolfe parou. Em indusArticent, apresentam em culturas agrícolas do Peru, por volta de 2.000 A.C., o desempenho na vida do homem por uma implemento ou como recipiente. Nas olarias primitivas ocorreram, ciclos da áxis, um implemento indispensável na confecção de cerâmica. 31 frequência é de 0,02 m a 0,03 m; em alguns casos mede de 0,08 m a 0,10 m (SP 6, MG 2). No emprego da técnica de acordelar com anéis superpostos, algunas variantes indicam o rolo livremente (PR 1; SP 7; MG 1,2; BA 3; MT 2,3,4,5,6), outras relaciona-se sobre a base de trabalho (PR 1; SP 5,6 8,9; MG 1,2; BA 3; GO 1; MT 1). O rolo de base é extenso, usado na técnica de acordelar em espiral, antes em correspondência. preparação da seguinte maneira: num campo delimitado espessas, livremente, as seções contorcidas (1,2,3,4,5,6 MT) pelotamento do trabalho, e começados por dentro para o exterior, rolar partes por entre as mãos. Colocar no meio da conformação a seqüência do ba se de trabalho (SP 8,9; MT 2, 3,4,5,6). Na confecção dos vasilhames, os rolos são ligados entre si por aproximação das produções pela deste, em especial do polegar, observações: Observam-se algumas diferenças no processo de trabalho. Algu- pressão e envolvência do todo não identificado. Estão em uso 00 polegar mantém o soerguimento através pressôes, em espessos de no campo (MG 1,2,3,4,5,6), e no interno (SP 5,7; MG 8,9) (PR 1; GO 1; MT 1,2,3,4,5,6). Outros casos ousam os pelotamentos do polegar direito de si para a externa e mantêm os enrolados da base do dedo (SP 1,2,3,4,5,6,7,8,9). EXECUÇÃO DAS BASES PLANA, ARREDONDADA, ANELAR, EM PEDESTAL E TRIPODE Base plana A base plana é trabalhada com um segundo no junção com as outras bases características e apoiada diversos modelos em com- binação técnica. Este segundo, em feição combinada por exemplo, das formas curvas ou alongadas, e assim mesmo delgadas, adere-se sobre a base e na direção pronunciada na junção com as paredes (SP 1,2,9; BA 2; MT 1,2,3,4,5,6). 2 — Iniciando-se a confecção do vasilhame com o globo — disco, o lingote então presente, em conseqüência do tratamento com a pe- lugugmoinho em moinho, o base não apresenta com interior evi- dente circular (J! R. 1; SfP 6). 3 — Partição do globo, e junção das bases com as paredes não se envolve acordado (5P 3,4; BA 1,3). 5 — No uso de um molde (roda plana, onde o vaso vasilhame de cerâmica) à base adquire a forma (interna ou externa) do interne- ge, e conseqüentemente a união com as paredes curvadas espira- lo. (1R1F; 8P 3,4; MG 1,2,3, ide, no \G0 1). 5 — A curvatura da base na posição de recipientes de corpo esférico e Globular é elaborada com uma base de trato (SP expandidas, estendendo-se e curvando-se as paredes no interior {1R1; 5F 5)7, 5P 5). Base arredondada Na formação da base arredondada ou levemente arredonda, pro- gredindo de sua dispendida a base externamente, procedente as dobras que ampla, alongando (SP 5,7), progredem ao redor de base (PR 3 39 -r " K32 2): Base mivel Primer — Mão fio engolir o aperti-ló, em forma circular, na base do re- forço. Base em pedestal Ademade criada da raiz de cabeça. Baú-te e ápanh,a com os dedos, proibidos por uma espessura. Reposar o centro no mesmo num compensação igual. Circular até parte saliente com o início dado num próxima vasilhame. Adentr às partes e ali-ás limita-mento inexnte (SP 5). Former- Um rouba espessa e anahismo. Adreh-lo, em forma cir- cave a cabeça vasilhame. Aumentar sua referência com o pé so colo mp (ao interior, ao islarextremaent o ressalto do globo yo) 45 3 — Circulariz a base do vasilhame com um rolo espesso. Retirar do interior o excesso de argila, alargar e assim com o pedaço de beleper. Passar exactamente o sabugo de milho (MT 2). Base trípode Aderir três rolos curtos, distribuídos em espaço igual, à base do va- silhame, colocando de tropes. Aliás-los com o pedaço de cabeça {oO 1; MT 2). EXECUÇÃO DAS BORDAS DIREITA, EXTROVERTIDA, EXTROVERTIDA HORIZONTALMENTE, CURVADA EXTERNA, REFORÇADA EXTERNA E REFORÇADA INTERNA, Borda direita Aplanar a beira com a faca. Dobrar os dedos umedecidos sobre a palma da mão, sobre o vasilhame, aliá-lá cheia. Borda extrovertida Nivelar o monolito e a beira. Dobrar sobre a mesma um couro umide- cido em um campo, numa pom (SP 6) e se sobre este a palma da mão, diversos na parte interna. Uma beira do dedo estendida ao impotente, dobra da borda externamente. O polegar exerce uma pés- tadara na parte da junção das parees com a borda (SF. 01G; 20 , t0i7 1,F.). Borda extrovertid horizontalmente Um dois tópicos: a borda é undulada. No primeiro procedimento os depósitos dos dedos umedecidos são plana, envolvendo-0o-0. ocasionando množé, para os existir. Girando ao redor, a junção occasiona e acabamento externamente. suspendera ao individuo a borda {SP 5), alargando a beira de modo a girar como palo na sferas. Esta processada como os contorcimentos sobem na mesma {SP 5). Borda curvada externamente 1 — Nivelar e encubri a beira. Dobrar sobre a mesma um couro umedecido e sobre este a palma da mão. Girar o vasilhame, bumidificar a nível a forma entralmente. {SP 0 22; BA 1,2,3; GO 1; MT 1,2,34,5,6). Utiliza-se, em algunas manufatras, em vez do couro, uma papa (MG 1), uma espécie de fungo (MT 34) e uma folha verviral {MT 5,6). 2 — A borda levemente curvada, extern, da cerámica SP é elaborada por um processo caracterítico deste. Colocasa-se nesta bepanda de cabeça alongado sobobe da palma da mão a parte inter- retorno os dedos da mão sequa a parte interna, levantaze a apra- surer do corpo o de cabeça. Uma parte é esfflira, proven-slot e vas+ do SJ) proenserrosa de materia encubri. 46 Com concha. Produziu-se entalhes de forma semicircular, com a borda de uma concha, em espaços rítmicos, sobre o rolo aplicado (SP 8,9). Corte Produziu-se com a faca de metal, três ou quatro cortes na extremidade do cabo de pena de papagaio (PR 1). Carimbado Com pauzinhos. Os motivos vegetais e geométricos, aplicados nas paredes do vasilhame, são compostos de formas diretáceas, ora semiovaladas e outras, produzindo extensa extremidade de penetracão de várias expressões (MG 2; GO 1). Com pedra. Os motivos vegetais são compostos por agrupamentos de círculos, produzidos com pedras ovaladas de diferentes tamanhos (GO 1). ORNAMENTAÇÕES PLÁSTICAS ELABORADAS COM AS MÃOS, EM ESPECIAL COM DEDOS E UNHAS Enrugadas As paredes deliculadas em sequência rítmica, em sentido vertical ou inclinada, utiliza-se a parte côncava do rolo, colocada em cima do vasilhame e ao mesmo tempo, pressionada levemente com o polegar para executar as rendas espatuladas (SP 12,3,4, MT 5,6) desenhadas pela quantidade maior, segundo a diretriz (MT 3,4). Em segundos provoca-se o volume ornamental que é uma linha livre assentada no suporte com alteração do fundo na superfície. Encalco Executado-se, aovelando-se, produzindo-se contemporaneamente simultâneos: — ao pressiónarem. No giro acompanha-se dedos polegares com forca ao fundo, estendida uma pressão elevada em leque (MG 2, 3, MT 1,2). Bolsa às dedos polegar e indicador postos lado estrem o e o indicador em anula, em prata nas laterais do bordo (MG 1,2). Cinzelado As cavaleiras, em sentido perpendicular à borda do vasilhame, são executadas com as extremidades do polegar e indicador, na parte externa do ombro, partindo-se das bases da mesma. Durante este procedimento, a mao executa com contrapõesão do lado interno. Segue-se um apanhamento com os dedos umbelóideos (SP 8,9). Aplicado Os motivos, profundamente vegetais, são formados de rolos finos e espessos de argila de forma globular ou cível, aderidos às paredes do vasilhame (MG 2; GO 1; MT 1). PINTURA E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE Pintura As criações espaçadas de motivos vegetais e geométricos são improvisadas sobre a face externa ou interna do vasilhame. Utilizar-se as tintas caulinuos sedimentares (branco) e tabatinga (branca). A pintura original foi substituída, com matéria do endeḿica, por tinta ógua (MT 1). Executa-se a pintura com os dedos (SP 3,4) e pena de garabi̓ (SP 12; MG 2), em presença igual de coberta a máquina pictúrica, cujas penas mesmo o trabalho (BA 2; MT 1,3,4,5,6). Solução A solução com tinta efetuár a quimeo da rejeição, imediatamente das após nas cause os odres. Represe cevede, vesparamo com arte- fi̓ciái romanceamento o poró e redear. Impressos digitais O trabalho com os dedos (MT 1,2,3,4,5,6) consta de impressão digital na encimar apaixonou. Uso de Figuras O aspecto tridimensional é um aspecto comum neste processo: conduZ-seclusivhismaturoos elaborados. Gomuma cauces de gipim, imediatamente exterminado na reu. Aplicou-se, comprimento em dedos, na forma Handhado à MBass demase. Retira-se os feixes de lenha carbonizados, fecha-se a boca do forno e deixamos esfriar. O forno fechado, construído de tijolo, é tecnicamente o mais aperfeiçoado. Em especção e preparado para o uso em manufaturas de maior produção. As peças passam por um processo de aquecimento gradual e necessário de uma oxidação completa. A quarta procedência de mania semelhante à anterior. O fogo lento é mantido no tempo de 12 horas, seguido-se o calor aumentando durante 3 horas (MT 1,2). O forno de boca aberta, ausente de grelha, corresponde ao tipo de forno caseiro, de uso comum na região central, para o fabrico de produtos de emprego domésticos. O processo dos refugiantes e desenvolvimento de modo semelhante ao processamento em fogo aberto, usando PR 1: as peças pré-aquecidas do evento, com auxilio de uma vara, sobre as feixes de lenha incandescentes, após o cozimento, retiradas as mesmas enquanto (SP 5). Este processo é apenas armazenado em forno, e preenue-se que o novo stock são introduzido posteriormente. COMBUSTIVEL Os fornos para o cozimento dos vasilhames são alimentados com lenha (SP 1,2,3,4,5,6,7,8,9; MG 12, BA 1,2,3; MT 1,2; GO 1). Para o cozimento em fogo aberto utiliza-se como combustivel: lenha (PR 1), lenha e acau da árvores arroz e ginço (BA 1), taquara (MT 5,6) e lenha em combinação com estereio de gado, seco (MT 3,4). Fig. 2 - Localização dos núcleos de produção cerâmica. BRASIL 56 PRODUTOS CERÂMICOS 57 Fig. 1 - Tipos de bólos provenientes das escavações em cinco "sítios" da cultura "Tupiguarani", na ilha de São Vicente, Estado de São Paulo. (Observam-se cortes transversais e um perfil no tamanho natural.) 58 59 60 61 Fig. 3 - (Tipos de bólos) Observam-se cortes transversais e tamanhos naturais (ver FIG. 17). 62 Fig. 9 - SPAR , São Paulo. Cerâmica: 1-9, Tipo tradicional; 10, fragmento; 11, interior liso. Ornamentos: 5 barrado; 8, incisão. Administração: Fotografia de Lúcio Alves (ver fig. 168). 64 Fig. 10 - SP n° 73, Maracanã. Cerâmica tradicional: 1-7, pontos ou cruzamento de laços, tipo comum dos popul., fundada em... Ornamentos: 5, entalhado. 65 Fig. 11 - SP 18 e SP 9, Aguado e Oriente. Linhas: pontos 7, 9, fragmento; 8, linear com ciclo; 18, fragmentos; 9 a e b, engobadas; 10, caracóis ou curvas 13, 16. Ornamentos: 9, canoa. 66 Fig. 12 - MG 1, Pinheíro. Cerâmica, o tipo tradicional: 1, pote; 2, panela para produzir bancos; 3, fogareiro; 4, tipo de labiche; 6, base. Ornamentação: 5, 7 incisos. Cerâmica moderna: 8, moro preto; 9, moringos; 10, vaso para flor; 11, tipo de... Ornamentação: 12, ondulado. 67 Fig. 13 - MG 6, Itabira. Cerâmica, tipo tradicional: 1, pote; 2, panela; 3, frigideira; 4, apertador; o tipo 5, labiche e base. Ornamentação: 6, entalhe e trança, e ondulado triplicado. Ornamentação: 11, canoa; vaso para flor em 10, jarro 11, vaso para plantar flores; 12, ondulado. Ornamentação: 13, entalhado; 14, carimbado; 15 e 17, entalhado. 16, pintura. Tipos de alças. Fig. 14 — BA 1, BA 2, BA 3. Corumbataí, Boa Vista e Tatu, base e lamela; possível tipo corpóreo. 4. vaso calombiforme e tipo de taça; 5. vasos campaniformes; 6. base; 7-8-9. tipo de perfil quadrado. Cerâmica de Almas e Kalapá, tipos de lâbios e base; mossié e tubulé. Ornamentações: recortado, digulado e pintura. 68 Fig. 15 — 60 a 15 Gols Vellhos. Cerâmica de tipo tradicional; 1, pote; 2, boião; 3, cuia=va-vai=7, 4, sombra, 6; 8, vocedor de labio, 9, vaso campaniforme, 10, perfilado, 11, sobriedalio, 12, vaso rara, 13, fructuíra. Ornamentação: 11, sulcaldo, 15, aplocado, 14, carimbado e impressões com punzívelo separado. 69 Fig. 15 — CT 1, MS 1, CT 1. RF 14, CT 15. Sede CorumbataíGol/A Canoa Moderna. Cerâmicas indígenas de Goiás. Identificados tipos de corpóreo, calombiforme, campaniforme e tubular. Cerâmica de Matúta/Preta. Damel Pinturas, peiem corrido. Pectarites, aço. 70 Fig. 17 — Motivos pilocalos com enchyo vermelho. Cerâmica de Ser-rinha de Bras Sucena e Campina do Forte. 71 Borda reforçada externamente 1 — Nivelar a beira com a faca. Umedece-a e aderir externamente o couro (PR ). 2 — Nivelar a beira com a faca. Umidece-le e aderir externamente ao fino. Dobrar sobre a borda um couro umedecido e este a relacao da mão dar circular. Girar o vasilhame, ao redor Bíngua no reforço (SP 52; MG 22, BA 1,2,3, GO 1; MT 1,2,3,4,5,6), no unang de marti 3 — Umedecer e aderir uma boca internantente ao moinho, lino. Girando-se vamos e vasilhame, ao redor de sabugo do milho (50 1,2,3,4,5,6). Utiliza-se em muitas manufacturas, em lugar da excen- trucion por uma lasca de recheio em mesmo furling (N1T 5,6). 3 — A peça do plong da beira à que os dedos niícidor e médio. unir-se?