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MORRO DOS PRAZERES DIREÇÃO E ROTEIRO JULIE GAYET PRODUTORES EXECUTIVOS JULIE GAYET ALAIN PEREIRA E DULCE PEREIRA ASSISTENTE DE PRODUÇÃO ANA NERIS SONOPLASTIA VITORINO DIAS SOM ADRIANO ROCHER E PEPITO CABELLO LUZ HUGO DIAS E BRUNO CAVALCANTE MONTAGEM BRUNO CAVALCANTE E AURÉLIE DIDY APOIOS EMBRATUR CHIQUITA PRODUÇÕES PESSOAS ASSISTENTES PROGRAMAÇÃO BRUNO DIAS ALINE BUENO ROBSON CUNHA TATIANA SALES GISELLE SANTOS TÉCNICO DE IMAGEM ROBSON SOUZA UAV EDUARDO LACERDA E VICTOR HIGINO PRODUÇÃO GRÁFICA MARCELO GUEIROS Morro dos prazeres Dimensão ética argumentativa O documentário de Maria Augusta Ramos filmado em abril de 2012 com lançamento no ano posterior trata da instalação de uma UPP local aonde o poder policial deveria ser instaurado como recurso para libertar essa comunidade do tráfico criminoso que tomou conta do morro Com o decorrer da trama o espectador fica intrigado com o fato de parte da comunidade não aceitar de forma positiva o policiamento percebendo os fardados como uma ameaça a liberdade de ir e vir pelas vielas do morro Movimento que demonstra a insegurança por que passam essas pessoas onde se sentem mais protegidas longe da força policial pois a partir do momento que tem policiamento nas ruas sempre há margem para conflitos com os criminosos que andam livremente vendendo sua mercadoria Durante qualquer conflito policial com possíveis traficantes é comum que pessoas inocentes acabem sendo atingidas por balas perdidas ou até mesmo são confundidas com bandidos Já nas unidades pacificadoras os policiais trabalham sempre com o receio de serem alvejados como alvo por estarem ali como intrusos todos os dias uma luta contra um sistema já corrompido onde os próprios policiais muitas vezes se vendem ao crime para sobreviver e prejudicam o trabalho dos companheiros Percebesse que para muitos o trabalho na polícia seria motivo de orgulho entretanto nas UPPs é sigiloso As fardas precisam ser lavadas e estendidas de forma escondida para que ninguém saiba a profissão do vizinho que protege as ruas A batalha mais cruel é sem dúvida a briga inteira que esses homens e mulheres enfrentam consigo mesmos diante da moralidade e princípios éticos são nos momentos de desespero que muitas vezes falta preparo emocional e até mesmo ética profissional precisando de apenas um segundo para corromper o policial na ativa que busca vingar um companheiro que foi alvejado ou uma criança inocente que foi baleada e morreu de poder chegar no hospital Muitas vezes usando a violência e o abuso de poder através da farda para justificar seus atos tornando todos que moram na comunidade em réus sendo que não é essa a realidade bem como não são todos os policiais que agem de maneira arbitraria ou se deixam corromper Quem nasce cresce vive na comunidade sabe que todos os dias sofre preconceito infelizmente já esta ciente dos perigos de não andar com a cabeça baixa conhece os caminhos mais escuros e também os mais iluminados e seguros para não ser confundido com bandido O documentário só escancara ainda mais o abismo que existe entre proteger o cidadão e invadir o território onde essa proteção já oferece mais ameaça do que beneficio Mas sempre há esperança de que dias melhores virão
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MORRO DOS PRAZERES DIREÇÃO E ROTEIRO JULIE GAYET PRODUTORES EXECUTIVOS JULIE GAYET ALAIN PEREIRA E DULCE PEREIRA ASSISTENTE DE PRODUÇÃO ANA NERIS SONOPLASTIA VITORINO DIAS SOM ADRIANO ROCHER E PEPITO CABELLO LUZ HUGO DIAS E BRUNO CAVALCANTE MONTAGEM BRUNO CAVALCANTE E AURÉLIE DIDY APOIOS EMBRATUR CHIQUITA PRODUÇÕES PESSOAS ASSISTENTES PROGRAMAÇÃO BRUNO DIAS ALINE BUENO ROBSON CUNHA TATIANA SALES GISELLE SANTOS TÉCNICO DE IMAGEM ROBSON SOUZA UAV EDUARDO LACERDA E VICTOR HIGINO PRODUÇÃO GRÁFICA MARCELO GUEIROS Morro dos prazeres Dimensão ética argumentativa O documentário de Maria Augusta Ramos filmado em abril de 2012 com lançamento no ano posterior trata da instalação de uma UPP local aonde o poder policial deveria ser instaurado como recurso para libertar essa comunidade do tráfico criminoso que tomou conta do morro Com o decorrer da trama o espectador fica intrigado com o fato de parte da comunidade não aceitar de forma positiva o policiamento percebendo os fardados como uma ameaça a liberdade de ir e vir pelas vielas do morro Movimento que demonstra a insegurança por que passam essas pessoas onde se sentem mais protegidas longe da força policial pois a partir do momento que tem policiamento nas ruas sempre há margem para conflitos com os criminosos que andam livremente vendendo sua mercadoria Durante qualquer conflito policial com possíveis traficantes é comum que pessoas inocentes acabem sendo atingidas por balas perdidas ou até mesmo são confundidas com bandidos Já nas unidades pacificadoras os policiais trabalham sempre com o receio de serem alvejados como alvo por estarem ali como intrusos todos os dias uma luta contra um sistema já corrompido onde os próprios policiais muitas vezes se vendem ao crime para sobreviver e prejudicam o trabalho dos companheiros Percebesse que para muitos o trabalho na polícia seria motivo de orgulho entretanto nas UPPs é sigiloso As fardas precisam ser lavadas e estendidas de forma escondida para que ninguém saiba a profissão do vizinho que protege as ruas A batalha mais cruel é sem dúvida a briga inteira que esses homens e mulheres enfrentam consigo mesmos diante da moralidade e princípios éticos são nos momentos de desespero que muitas vezes falta preparo emocional e até mesmo ética profissional precisando de apenas um segundo para corromper o policial na ativa que busca vingar um companheiro que foi alvejado ou uma criança inocente que foi baleada e morreu de poder chegar no hospital Muitas vezes usando a violência e o abuso de poder através da farda para justificar seus atos tornando todos que moram na comunidade em réus sendo que não é essa a realidade bem como não são todos os policiais que agem de maneira arbitraria ou se deixam corromper Quem nasce cresce vive na comunidade sabe que todos os dias sofre preconceito infelizmente já esta ciente dos perigos de não andar com a cabeça baixa conhece os caminhos mais escuros e também os mais iluminados e seguros para não ser confundido com bandido O documentário só escancara ainda mais o abismo que existe entre proteger o cidadão e invadir o território onde essa proteção já oferece mais ameaça do que beneficio Mas sempre há esperança de que dias melhores virão