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Engenharia de Produção ·

Gestão de Produção

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Desenvolver um referencial teórico sobre os seguintes temas 1 Controle de estoque Em torno de 2 páginas 2 Planejamento de obras em organizações publicas em torno de 2 páginas Fica livre a criação de tópicos para dividir os assuntos caso ache necessário Controle de Estoque Toda empresa costuma ter alguns tipos de estoques independente de seu ramo de atuação Se é uma indústria terá desde estoques de Matéria Prima Material Secundário de Embalagem Produtos em Elaboração e Produtos Acabados Em um comércio se tem o Estoque de Mercadorias para Revenda e também pode ter de Material de Consumo de Material de Limpeza os mesmos que podem ocorrer em uma prestadora de serviços De acordo com Ballou 2006 estoques são aglomerados de matériasprimas insumos componentes produtos em elaboração e produtos acabados que aparecem em diversos setores das empresas É importante entender que os estoques não são apenas aqueles que estão guardados ou que compõem o almoxarifado mas aqueles que estão em uma prateleira ou exposição Como menciona Borges et al 2010 estes tipos de estoques diferentes necessitam ser administrados Contudo a gestão de estoques é uma das atividades mais importantes de uma indústria como visto Para Dias 2010 o controle de estoques visa elevar a gestão e melhorar a qualidade dos produtos acondicionados na empresa Entendese assim que é possível definir uma quantidade ideal de estoque de cada insumo ou componente a partir da previsão da demanda de consumo do produto ou mercadoria Assim gerenciar estoques acaba sendo um processo de planejamento em como controlar os materiais dentro da empresa considerando o que a empresa necessita para as suas demandas nas áreas de estocagem com foco na manutenção do equilíbrio entre estoque e consumo O controle de estoque pode ser feito de forma mais rudimentar através das anotações de ingressos e saídas assim como a contagem física e também através de sistemas operacionais específicos que atuam de forma integrada entre as áreas da empresa Segundo Martins e Campos Alt 2003 p 55 O controle de estoque pode ser totalmente informatizado quando as mercadorias chegam o leitor ótico registra no sistema Quando elas são vendidas o leitor também manda esse dado para o controle de mercadorias vendidas e de estoque analisando as vendas do mês comparandoas com outros setores e períodos e fazendo novos pedidos quando estoque atinge o nível mínimo estipulado Assim o sistema é que será o responsável pela alocação de cada produto em sua ficha de estoques virtual registrando cada entrada devolução saída etc obviamente precisando de alimentação de informações pelos funcionários envolvidos no processo mas todo o processamento dessas informações a consideração com estoques mínimos previsão de demanda tudo isso pode ser feito com auxílio destes sistemas integrados O controle de estoques não serve apenas para os fatos já elencados que não são poucos mas para a redução de custos a partir de negociação com fornecedores aumento de lucratividade diante de uma demanda maior em que precisa ajustar o preço mas venda o que ainda não estava previsto ou orçado Como mencionam Silva e Rabelo 2017 p 254 O controle de estoque é de grande valia para as empresas pois com ele é possível fiscalizar e gerir a entrada e saída de produtos produzidos eou vendido ou seja registra e controla tudo o que entra e saí da empresa Esse controle ajuda a empresa a fazer estimativas de produção venda pedido dos fornecedores e até mesmo descobrir quais produtos que são despachados mais rapidamente Assim não será necessário investir em altos valores de estoques sem necessidade Com isso a empresa será mais eficiente em sua atividade e por conseguinte em seu controle operacional BALLOU R H Gerenciamento da cadeia de suprimentos Planejamento organização e logística empresarial 5 ed Porto Alegre Bookman 2006 BORGES C T CAMPOS S M BORGES C E Implantação de um sistema para o controle de estoques em uma gráficaeditora de uma universidade Revista Eletrônica Produção Engenharia v 3 n 1 p 236247 JulDez 2010 DIAS M A P Administração de materiais uma abordagem logística 5 ed São Paulo Atlas 2010 MARTINS P G CAMPOS ALT P R Administração de materiais e recursos patrimoniais 3 ed São Paulo Saraiva 2003 Planejamento de Obras em Organizações Públicas Entendese que um planejamento de obras públicas se enquadra é um planejamento estratégico que segundo Oliveira 2003 p 47 planejamento estratégico é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa atuando de forma inovadora e diferenciada Pensando assim em função do tempo que obras públicas costuma levar em relação ao seu planejamento e à sua execução Os órgãos públicos possuem a especificidade de só poderem fazer algo conforme previsto em lei se não houver não poderá ser realizado conforme a Constituição Federal em seu art 37 pelo que expõe o princípio da legalidade A Lei 866693 a denominada Lei de Licitações e Contratos traz em seu art 6º IX a definição do projeto básico para se poder seguir o planejamento de uma obra pública de forma legal e satisfatória Este projeto descreve toda necessidade de adequação do projeto à legislação e ao seu bom andamento como é o caso dos serviços a serem executados a viabilidade técnica e econômica a estratégia dos suprimentos e sua execução bem como os impactos ambientais considerando todos os prazos e custos a serem mensurados Observando atentamente ao dispositivo legal com todas as suas descrições é possível notar cada especificidade em suas alíneas como a seguir Projeto Básico conjunto de elementos necessários e suficientes com nível de precisão adequado para caracterizar a obra ou serviço ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução devendo conter os seguintes elementos a desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza b soluções técnicas globais e localizadas suficientemente detalhadas de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem c identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução d informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos instalações provisórias e condições organizacionais para a obra sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução e subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra compreendendo a sua programação a estratégia de suprimentos as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso f orçamento detalhado do custo global da obra fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados Este rol mencionado no artigo já apresentado acaba por resumir todos os fatos que englobam o processo de planejamento de obras em organizações públicas Todo planejamento precisa de um orçamento No caso das obras existe um Custo Unitário Básico CUB a considerar conforme definido pela Norma da ABNT NBR 127212006 e calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de cada estado da federação Outro exemplo de cálculo de custos muito utilizado em organizações públicas é o SINAPI mantido pela Caixa Econômica Federal Lembrando que orçamento é algo prévio e no ato da execução da obra é possível que não se consiga mais os preços e as propostas originárias dessa tomada de preços anterior sendo apenas estimativo No setor público é obrigatório a realização de procedimento licitatório para aquisição do serviço de obra regulado pela Lei 866693 como mencionado ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Avaliação de custos unitários e preparo de orçamento de construção para incorporação de edifício em condomínio NBR 17721 Rio de Janeiro ABNT 2006 BRASIL Lei nº 8666 de 21 de junho de 1993 Institui normas para licitações e contratos da administração pública Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03LeisL8666conshtm Acesso em 25 nov 2022 OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouças de Planejamento estratégico conceitos metodologias e práticas 19 ed São Paulo Atlas 2003