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LEISHMANIOSE Leishmania Parasitologia Leishmania Leishmaniose Classificação taxonômica Subreino Protozoa Filo Sarcomastigophora Subfilo Mastigophora Ordem Kinetoplastida Família Triponosomatidae Gênero Leishmania Espécies L braziliensis e L chagasi LEISHMANIOSES A leishmaniose é caracterizada pela OMS organização mundial de saúde como uma das seis doenças infecciosas mais importantes do mundo LEISHMANIOSES Estimase que sejam acometidas todo ano cerca de 2 milhões de pessoas no entanto a Leishmaniose é considerada uma doença negligenciada pela indústria farmacêutica por acometer majoritariamente populações menos favorecidas ou seja com menor poder de compra e menor potencial de gerar lucros a essas empresas No Brasil a leishmaniose está presente em todos os estados LEISHMANIOSES As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae De modo geral essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana que ataca a pele e as mucosas e leishmaniose visceral ou calazar que ataca órgãos internos Agentes causadores A Leishmania é transmitida ao homem e também a outras espécies de mamíferos por insetos vetores ou transmissores conhecidos como flebotomíneos Fonte wikipedia Agentes causadores A transmissão acontece quando uma fêmea infectada de flebotomíneo passa o protozoário a uma vítima sem a infecção enquanto se alimenta de seu sangue Além do homem são vários mamíferos silvestres como a preguiça o gambá roedores canídeos e domésticos cão cavalo etc Os flebotomíneos são insetos pequenos de cor amarelada e pertencem à ordem Diptera mesmo grupo das moscas mosquitos borrachudos e maruins apresentam um par de asas e um par de pequenas estruturas chamados de halteres ou balancins responsáveis pela estabilidade do voo e o zumbido característico dos dípteros Agentes causadores No Brasil esses insetos podem ser conhecidos por diferentes nomes de acordo com sua ocorrência geográfica como tatuquira mosquito palha asa dura asa branca cangalhinha birigui anjinho entre outros Agentes causadores Agente etiológico As leishmanioses são causadas por parasitas do gênero Leishmania As espécies L donovani L infantum infantum e L infantum chagasi podem acarretar leishmaniose visceral mas em casos leves apenas manifestações cutâneas Leishmaniose visceral também chamada calazar caracterizada por surtos febris irregulares substancial perda de peso febre hepatoesplenomegalia e anemia severa O não tratamento pode levar a morte na totalidade dos casos Leishmaniose visceral Formas clínicas Fonte Dra Keilla Freitas Leishmaniose visceral também chamada calazar caracterizada por surtos febris irregulares substancial perda de peso hepatoesplenomegalia e anemia severa O não tratamento pode levar a morte na totalidade dos casos As espécies L major L tropica L aethiopica L mexicana L braziliensis L amazonensis e L peruviana são as responsáveis pela leishmaniose cutânea ou mucocutânea Agente etiológico Fonte Pfarma Formas clínicas Leishmaniose cutânea causadora de feridas na pele Leishmaniose cutânea em braço de paciente Fonte Dra Keilla Freitas Bactérias associadas provocando dor e exsudato purulento 28062010 Leishmaniose muco cutânea cujas lesões podem levar a destruição parcial ou total das mucosas Leishmaniose muco cutânea na região bucal Fonte Dra Keilla Freitas Formas clínicas Dificuldade na deglutição e na fala Os hospedeiros invertebrados são pequenos insetos da ordem Diptera família Psycodidae sub família Phlebotominae gêneros Lutzomyia e Phebotomus Encontrados em toca de animais orifícios das paredes galinheiros ou depósitos de lixo Hospedeiros Os hospedeiros vertebrados incluem uma grande variedade de mamíferos Roedores Edentados tatu tamanduá preguiça marsupiais gambá canídeos e primatas incluindo o homem Hospedeiros Fonte httpsmicrobiologynotecomleishmaniasistreatmentsymptomsdiagnosispreventiontypes distribution Leishmania spp duas formas de vida Ciclo Biológico Ciclo Biológico No vetor O inseto pica o vertebrado contaminado e ingere macrófagos contendo as formas amastigotas do parasita Ao chegarem ao estômago do inseto essas células se rompem liberando as amastigotas que por sua vez passam por processo de divisão binária e posteriormente passando à forma promastigotas Nutrem do conteúdo intestinal do vetor Temperatura diferentes ativa a voltar para amastigota Ciclo Biológico Passam por divisão e se multiplicam ainda no sangue ingerido envolto pela membrana peritrófica Esta membrana se rompe entre terceiro e quarto dias liberando as células parasitas no hospedeiro As formas promastigotas permanecem se reproduzindo por cissiparidade divisão binária Ciclo Biológico No vertebrado O inseto na sua tentativa de ingestão de sangue injeta as formas promastigotas no local da picada Em algumas horas estes flagelados são interiorizados pelos macrófagos teciduais Ciclo Biológico Nesse momento as formas promastigotas se diferenciam na forma amastigota encontradas em meio sistêmico em 24 horas a partir da fagocitose As amastigotas são extremamente resistentes à ação dos macrófagos e possuem elevadas taxa reprodutiva Ciclo Biológico Com o excesso de amastigotas no citoplasma dos macrófagos o rompimento celular é inevitável liberando as amastigotas que penetram outros macrófagos o que inicia a reação inflamatória Ciclo de vida e contágio da Leishmania sp na etapa de parasitismo humano Fonte httpswwwcdcgov Ciclo de vida da Leishmania no inseto vetor httpswwwyoutubecomwatchvQ5BojzdUGA Ciclo de vida da Leishmania no homem httpswwwyoutubecomwatchvLveRTb8EJjI Amastigotas de forma oval ou esférica estas são as formas são encontradas no hospedeiro vertebrado Não há flagelo livre mas um rudimento presente na bolsa flagelar Leishmaniose na forma amastigota Promastigotas formas alongadas com flagelo livre na região anterior São encontradas no tubo digestivo do inseto vetor e em meio de cultura Leishmaniose na forma promastigota Epidemiologia Iniciada como uma enzootia doença cujos hospedeiros são somente animais em animais silvestres A transmissão ao homem ocorre quando este adentra a mata para realizar suas atividades ou as regiões de conurbação e de ocupação humana se aproximam demasiadamente das regiões de vida livre dos parasitas e dos hospedeiros invertebrados naturais Neste caso a doença se transforma numa zoonose doença cujo ciclo envolve animais e o homem Profilaxia Evitar picadas do mosquito vetor através de medidas de proteção individual repelentes tela de mosquiteiro de malha fina e embebidas em inseticidas Em áreas de colonização recente recomendase a construção de casas a uma distância de pelo menos 500 metros da mata devido à baixa capacidade de voo dos insetos Sintomas Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose No caso da tegumentar surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca Sintomas Na visceral ocorre febre irregular anemia indisposição palidez da pele e mucosas perda de peso inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço Diagnóstico Diagnóstico Laboratorial O diagnóstico parasitológico é feito através da demonstração do parasito por exame direto ou cultivo de material obtido dos tecidos infectados medula óssea pele ou mucosas da face por aspiração biópsia ou raspado das lesões E fazse um esfregaço em lâmina corado com derivados de Romanowsky Giemsa ou Leishman Métodos imunológicos mais utilizados são os ensaios de imunofluorescência indireta e o imunoenzimático ELISA Métodos moleculares PCR Diagnóstico TRATAMENTO 1ª escolha Antimoniais pentavalentes Antimoniato de meglumina via endovenosa e intramuscular 2ª escolha Anfotericina B antifúngico PREVENÇÃO Não há vacina contra as leishmanioses humanas As medidas mais utilizadas para o combate da enfermidade se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios proteção individual repelentes telas nas janelas diagnóstico precoce e tratamento dos doentes manejo ambiental e educação em saúde PREVENÇÃO Há vacinas contra a leishmaniose visceral canina licenciadas no Brasil e na Europa O cão doméstico é considerado o reservatório epidemiologicamente mais importante para a leishmaniose visceral americana mas o Ministério da Saúde do Brasil não adota a vacinação canina como medida de controle da leishmaniose visceral humana PREVENÇÃO As medidas de proteção preconizadas consistem basicamente em diminuir o contato direto entre humanos e os flebotomíneos Nessas situações as orientações são o uso de repelentes evitar os horários e ambientes onde esses vetores possam ter atividade a utilização de mosquiteiros de tela fina e dentro do possível a colocação de telas de proteção nas janelas PREVENÇÃO Outras medidas importantes são manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos realizar podas periódicas nas árvores para que não se criem os ambientes sombreados além de não acumular lixo orgânico objetivando evitar a presença mamíferos comensais próximos às residências como marsupiais e roedores que são prováveis fontes de infecção para os flebotomíneos Leishmaniose cutânea causadora de feridas na pele Leishmaniose cutânea em braço de paciente Leishmaniose muco cutânea cujas lesões podem levar a destruição parcial ou total das mucosas Leishmaniose visceral o não tratamento pode levar a morte na totalidade dos casos Vídeo complementar httpswwwyoutubecomwatchvRnHVW75hFG w Referência NEVES D P Parasitologia Humana 12ª Ed Rio de Janeiro Atheneu Rio 2011 2 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica Manual de Controle da Leishmaniose Visceral Série A Normas e Manuais Técnicos Brasília Ministério da Saúde 2006 120 p
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a pele e as mucosas e leishmaniose visceral ou calazar que ataca órgãos internos Agentes causadores A Leishmania é transmitida ao homem e também a outras espécies de mamíferos por insetos vetores ou transmissores conhecidos como flebotomíneos Fonte wikipedia Agentes causadores A transmissão acontece quando uma fêmea infectada de flebotomíneo passa o protozoário a uma vítima sem a infecção enquanto se alimenta de seu sangue Além do homem são vários mamíferos silvestres como a preguiça o gambá roedores canídeos e domésticos cão cavalo etc Os flebotomíneos são insetos pequenos de cor amarelada e pertencem à ordem Diptera mesmo grupo das moscas mosquitos borrachudos e maruins apresentam um par de asas e um par de pequenas estruturas chamados de halteres ou balancins responsáveis pela estabilidade do voo e o zumbido característico dos dípteros Agentes causadores No Brasil esses insetos podem ser conhecidos por diferentes nomes de acordo com sua ocorrência geográfica como tatuquira mosquito 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Biológico No vetor O inseto pica o vertebrado contaminado e ingere macrófagos contendo as formas amastigotas do parasita Ao chegarem ao estômago do inseto essas células se rompem liberando as amastigotas que por sua vez passam por processo de divisão binária e posteriormente passando à forma promastigotas Nutrem do conteúdo intestinal do vetor Temperatura diferentes ativa a voltar para amastigota Ciclo Biológico Passam por divisão e se multiplicam ainda no sangue ingerido envolto pela membrana peritrófica Esta membrana se rompe entre terceiro e quarto dias liberando as células parasitas no hospedeiro As formas promastigotas permanecem se reproduzindo por cissiparidade divisão binária Ciclo Biológico No vertebrado O inseto na sua tentativa de ingestão de sangue injeta as formas promastigotas no local da picada Em algumas horas estes flagelados são interiorizados pelos macrófagos teciduais Ciclo Biológico Nesse momento as formas promastigotas se diferenciam na forma amastigota encontradas em meio sistêmico em 24 horas a partir da fagocitose As amastigotas são extremamente resistentes à ação dos macrófagos e possuem elevadas taxa reprodutiva Ciclo Biológico Com o excesso de amastigotas no citoplasma dos macrófagos o rompimento celular é inevitável liberando as amastigotas que penetram outros macrófagos o que inicia a reação inflamatória Ciclo de vida e contágio da Leishmania sp na etapa de parasitismo humano Fonte httpswwwcdcgov Ciclo de vida da Leishmania no inseto vetor httpswwwyoutubecomwatchvQ5BojzdUGA Ciclo de vida da Leishmania no homem httpswwwyoutubecomwatchvLveRTb8EJjI Amastigotas de forma oval ou esférica estas são as formas são encontradas no hospedeiro vertebrado Não há flagelo livre mas um rudimento presente na bolsa flagelar Leishmaniose na forma amastigota Promastigotas formas alongadas com flagelo livre na região anterior São encontradas no tubo digestivo do inseto vetor e em meio de cultura Leishmaniose na forma promastigota Epidemiologia 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