Dimórficos

FUNGOS DIMÓRFICOS\n\nDIMORFISMO = 2 MORFOLOGIAS\n\nmicélio septado ↔ levedura\n\nMÍCÉLIO SEPTADO LEVEDURA MICOSSES: DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS.\n\nTipo de Infecção Forma de Contágio\n\n(A) Superficial Contato direto com: solo, animais infectados, outros pacientes....\n(B) Cutânea\n\n(C) Sub-Cutânea Traumatismo, cortes com: farpas de madeira, espinhos....\n(D) Sistêmica Inalação do fungo. INFECCÕES SUB-CUTÂNEAS CAUSADAS POR FUNGOS DIMÓRFICOS\n\nCaracterísticas gerais:\n\nFungos sem capacidade de invadir pele integra, ausência de queratinase.\n\nImplantação traumática no tecido sub-cutâneo\n\nFungos dimórficos: transição entre as formas: filamentosa (saprofítica) e levedura (parasitária). EXEMPLO DE INFECCÇÃO SUB-CUTÂNEAS\n\n1. ESPOROTRICOSE\n\nMicose subcutânea, formação de nódulos subcutâneos.\n\nAGENTE ETIOLÓGICO: Sporothrix schenckii\n\nTRANSMISSÃO: Fungo encontrado em plantas e debris orgânicos.\n\nTradicionalmente, doença adquirida por ferimentos no manuseio de vegetais contaminados, ou no contato com terra contaminada.\n\nConhecida como \"doença da roseira\". ESPOROTRICOSE – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:\n\nPeríodo de incubação varia de 3 dias a 6 meses.\n\nPrincipais formas clínicas:\n\n1. Forma cutânea fixa ou localizada: lesão solitária confinada ao local de inoculo. Não há difusão. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS– ESPOROTRICOSE:\n2. Forma linfocutânea:\nO fungo se dissemina pela circulação linfática, produzindo uma sequência de nódulos, que ficam restritos num único membro, onde ocorreu a lesão primária. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS– ESPOROTRICOSE:\n2. Forma linfocutânea:\nO fungo se dissemina pela circulação linfática, produzindo uma sequência de nódulos, que ficam restritos num único membro, onde ocorreu a lesão primária. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:\n3. Forma cutânea disseminada: Forma rara, pode resultar da disseminação hematogênica, com comprometimento geral da pele do paciente.\nUsualmente, associada com pacientes com baixa imunidade.\nObs: Raramente, a esporotricose afeta pulmão, juntas, sistema nervoso central. Esporotricose Zoonótica no Município do Rio de Janeiro – 1990....\n\n• Aumento número de casos de Forma cutânea disseminada\n• Aumento do numero de casos de Formas raras: como lesões no rosto e oculares.\n\nEsportricose ocular\n\nCornea 2005; 24: 491. Schubach A. et al.\n\nFungo foi inoculado no rosto do paciente por mordedura de rato, enquanto dormia. (Dr. Pedro Lavalle).