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A doença hepática gordurosa nãoalcoólica DHGNA é uma condição clinico caracterizada por acúmulo de lipídeos no interior dos hepatócitos O quadro patológico lembra o da lesão induzida por álcool mas ocorre em indivíduos sem ingestão etílica significativa A DHGNA é talvez a causa principal de morbidade e mortalidade ligadas a doenças do fígado Os pacientes podem ser assintomáticos apresentar elevações discretas ou moderadas das enzimas hepáticas ou sintomas da patologia A DHGNA acomete em torno de 25 da população geral sendo que a prevalência nos principais grupos de risco é expressiva chegando a 95 nos pacientes com obesidade intensa submetidos a cirurgia bariátrica 75 nos pacientes com diabetes mellitus tipo 2 A grande importância da DHGNA é o seu potencial evolutivo para formas inflamatórias fibrosantes e potencialmente para cirrose hepática e até mesmo carcinoma hepatocelular Em um estudo de publicado na revista SOCERJ de 2008 Soler et al Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica associação com síndrome metabólica e fatores de risco cardiovascular Rev SOCERJ 200821294100 os autores avaliaram alguns fatores de risco associados à DHGNA e apresentaram seus resultados na tabela abaixo modificado de Soler et al 2008 Associação entre os fatores riscos cardiovascular e DHGNA Fatores de risco DHGNA Odds Ratio Valor de p n22 Obesidade n60 13 18 021 Hipertensão arterial n60 19 57 0007 Diabetes mellitus 2 n53 7 172 0003 Dislipidemia n60 18 45 001 Síndrome metabólica IDF n54 16 71 0003 Síndrome metabólica NCEP n55 14 93 00003 Doença cardiovascular n58 1 087 070 Sedentarismo n57 11 10 06 História familiar de DM2DCV n55 14 055 032 DM2diabetes mellitus tipo 2 DCVdoença cardiovascular Considerando os aspectos epidemiológicos associados à doença hepática não gordurosa qual seria uma abordagem adequada para diagnosticar monitorar e controlar este agravo na população de uma cidade DHGNA Diagnóstico Por se tratar de uma patologia que acomete um órgão interno a melhor maneira para sua detecção é por meio de exames de imagem principalmente o ultrassom pois ele consegue detectar quando a esteatose excede 30 caso esta esteja abaixo deste valor a aferição que pode ser mais precisa para sua detecção é a ressonância magnética já que consegue detectar quando a esteatose se encontra em valores de 5 a 30 Além dos métodos de imagem existem os biológicos para medição de metaloproteinases e creatinina que são exames com diagnóstico direto outros exames podem indicar indiretamente a presença de DHGNA como o bioquímico para verificação de AST ALT E GGT ou o hemograma Plaquetas albumina Monitorar Como geralmente ela é uma doença mais silenciosa sem muitos sintomas que façam o paciente procurar ajuda médica devese levar em conta sua associação a outras doenças como síndrome metabólica diabetes mellitus 2 doenças cardiovasculares hipertensão arterial além de outros fatores como sedentarismo obesidade e circunferência abdominal Na presença de uma ou mais de uma dessas é possível mensurar seu desenvolvimento mediante a evolução de outras doenças e caso seja preciso mais especificidade de resultado verificase o bioquímico e o hemograma além das proteínas que são sintetizadas pelo fígado Controle Por se tratar de uma doença desencadeada por um modo de vida irregular sedentarismo e consumo excessivo de calorias sua prevalência é maior em doenças associadas a tais condições A fim de controlar sua incidência na população é preciso que ocorra uma mudança no estilo de vida com relação a atividades físicas mais regulares em um tempo de 40 a 50 minutos e aliado a isso o consumo de alimentos mais saudáveis com uma dieta mais balanceada e com reduções em carboidratos e lipídios outra fator importante é a mudança de ambiente que pode estar causando estresse e com isso desregulação do metabolismo