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Finanças Bancárias
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Gestão de Fluxo de Caixa e Negociação com Bancos Prof Renan Carioca Conhecendo o Professor Prof Renan Carioca Head Financeiro e de Operações do Grupo Astor Capital Especialista e Consultor nas áreas de Controladoria Orçamento e Planejamento Financeiro e Estratégia empresarial com 10 anos de experiência Professor universitário e facilitador de cursos e workshops de gestão Pósgraduado em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas FGV Business and Commerce Course at University of Melbourne Australia Engenheiro de Produção pela Universidade Federal do Ceará UFC Contatos profrenancariocagmailcom Renan Carioca Programa da Disciplina Introdução Objetivo Conceitos Básicos Fluxo de Caixa Capital de Giro Decisões de Investimento Decisões de Financiamento Bibliografia ABREU FILHO J C F de SOUZA C P GONÇALVES D A CURY M V Q Finanças corporativas 10ª Ed Rio de janeiro FGV 2008 ASSAF NETO A Finanças corporativas e valor 7ª ed São Paulo Atlas 2014 BRIGHAM EF e EHRHARDT MC Administração financeira teoria e prática 13ªed São Paulo Cengage 2012 DAMODARAN Aswath Avaliação de Investimentos Rio de Janeiro Qualitymark 2002 DAMODARAN Aswath Finanças Corporativas Teoria e prática Bookman 2004 FERREIRA R G Matemática Financeira Aplicada 8 ed São Paulo Atlas 2014 ROSS SA Westerfield RW e JAFFE JF ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CORPORATE FINANCE Tradução de Antônio Z Sanvicente são Paulo Atlas 1995 Introdução e Objetivo Introdução Anteriormente o papel do gestor era baseado na ação de controlar Exemplos obtenção de dados históricos de despesas e receitas elaboração de relatórios acompanhamento dos números Introdução Entretanto este fato vem sendo alterado o papel dos gestores tem sido com maior foco na estratégia do que no controle Com isso o gestor se transforma em agregador de valor pois realiza assessoria às demais áreas da empresa para que possam tomar decisões com uma visão sistêmica do negócio e não apenas realiza levantamento e análise de números Objetivo Proporcionar aos administradores financeiros elementos que lhes permitam tomar decisões assertivas que otimizem os resultados financeiros dos investidores proporcionando o maior retorno possível dos projetos ao qual se refere os investimentos Tratase de buscar o resultado ótimo do investimento como um todo e não apenas de fases ou períodos isolados dos projetos Objetivo É o estudo de finanças que permitem ao administrador saber onde quanto e como investir Em suma podemos definir finanças como a arte de buscar oportunidades de investimentos e retornos que satisfaçam os anseios dos seus investidores Conceitos Básicos Juros Os Juros são o resultado de fenômeno mercadológico entre dois agentes econômicos 1 Agente o qual tem necessidade de dinheiro liquidez no curtoprazo 2 Geralmente não dispõe de capital excedente 3 Também conhecido como devedor 1 Agente o qual possui disponibilidade de dinheiro liquidez no curtoprazo 2 Geralmente dispõe de capital excedente 3 Credor é sinônimo de confiança Juros Os juros então são simplesmente a remuneração do capital cedidoaplicado ou emprestado ao longo do tempo O Tomador em tendo a necessidade de capital opta por assumir o custo de ter acesso ao capital hoje e não no futuro que é representado por determinada taxa de remuneração O Credor por ter capital excedente opta por ceder o capital a uma determinada taxa de remuneração que seja compatível com seus objetivos e com o mercado Juros Tem necessidade de capital Tem disponibilidade de capital Transação financeira em concordância mútua Se capitaliza no curto prazo Abre mão de ter capital agora para ser remunerado no futuro Contrai uma dívida Tem a promessa de amortização da dívida Juros Geralmente representado por contrato e suportado por garantias Realiza o pagamento da amortização Juros Recebe o pagamento da amortização Juros Juros Então a transação financeira que envolve a incidência de Juros entre dois agentes econômicos proporciona ao mesmo tempo a satisfação da necessidade do Tomador para atingir seus objetivos com a capitalização a curtoprazo gera valor bem como remunera o Credor gera valor à uma taxa com a concordância de ambas as partes descrita geralmente em contrato firmado Juros Portanto os Juros representam o valor do dinheiro no tempo Juros Daí vem a conhecida frase Tempo é dinheiro 1994 2021 R 100 R 850 Juros Ao tomamos um empréstimo para financiar o capital de giro de um negócio estamos concordando em pagar um prêmio futuro Juros ao banco em troca de financiamento a curtoprazo Quando aplicamos dinheiro no Tesouro Direto estamos abrindo mão de ter o dinheiro hoje e emprestamos o mesmo ao Tesouro Nacional em troca de um Prêmio Futuro Juros Quando transferimos nosso dinheiro da conta corrente para a poupança estamos disponibilizando esse dinheiro para o banco em troca de uma remuneração futura Juros Taxa de Juros É a representação matemática do valor do dinheiro no tempo ou seja geralmente apresentado em percentual A taxa de juros é representada pela letra i ou k Taxa de Juros Juros Comercial x Exato Juros comercial calculado com taxa expressa em porcentagem com base em ano comercial de 360 dias Juro exato calculado considerando o ano civil de 365 ou 366 dias ano bissexto Geralmente as taxas do mercado se referem ao ano comercial Taxa de Juros Taxas fixas ou variáveis Taxas fixas não se alteram durante todo o prazo da operação financeira Prefixada determinada no ato da contratação Ex 3 ao mês Pósfixada o valor efetivo do juro é calculado apenas após o reajuste da base de cálculo Ex IGPM 10 aa Taxas variáveis variam a cada período de capitalização Ex Investimento em Fundos imobiliários ou Ações Taxa de Juros Taxa nominal é a taxa de juros calculada com base no valor nominal do empréstimo ou da aplicação ou seja com base no valor explicitado no contrato e ou no título Taxa efetiva é a taxa de juros calculada com base no valor efetivamente emprestado ou aplicado e no valor efetivamente recebido ou resgatado o qual leva em conta eventuais despesas do contrato como taxas de administração comissões impostos e outras Taxa real é a taxa calculada com base no valor efetivamente emprestado ou aplicado corrigido monetariamente pela inflação do período contado desde dia do empréstimo ou da aplicação até o dia do seu vencimento ou resgate O cálculo dessa taxa só é possível no vencimento ou resgate da operação quando a taxa de inflação já é conhecida Taxa de Juros As taxas de juros devem ser eficientes de maneira a remunerar O risco envolvido na operação representado genericamente pela incerteza com relação ao futuro A perda do poder de compra do capital motivada pela inflação perda de valor da moeda A falta do capital emprestado no curtoprazo Os juros devem gerar um ganho ao proprietário do capital como forma de compensar a sua privação por determinado período de tempo Este ganho é estabelecido basicamente em função das diversas outras oportunidades de investimentos e definido por custo de oportunidade Juros Compostos Os juros incidem sempre sobre o saldo acumulado montante Os juros gerados é adicionado ao principal e será base para o cálculo dos juros do período posterior Utilizado amplamente nas negociações do mercado Juros Compostos Em uma aplicação de R 10000000 com taxa de juros compostos de 2 am o valor dos juros nos meses 1 2 e 3 seria de 1 J1 10000000 x 2 200000 Saldo 10200000 2 J2 102000 x 2 204000 Saldo 10404000 3 J3 104040 x 2 208080 Saldo final 10612080 Juros Compostos A fórmula dos juros compostos é dada por 𝑉𝐹 𝑉𝑃 1 𝑖𝑛 VF Valor futuro Montante VP Valor Presente Capital i Taxa de Juros n No de períodos Dessa forma o valor do Juros é encontrado por J VF VP Juros Compostos Exemplo Uma pessoa deseja obter R 20000000 em um ano Ela irá realizar aplicação em um fundo que rende 09 ao mês Quanto essa pessoa deverá aplicar hoje nesse fundo 𝑉𝐹 𝑉𝑃 1 𝑖𝑛 200000 𝑉𝑃 1 0912 𝑉𝑃 200000 10912 𝑉𝑃 17961227 Juros Compostos Exemplo Uma pessoa deseja obter R 20000000 em um ano Ela irá realizar aplicação em um fundo que rende 09 ao mês Quanto essa pessoa deverá aplicar hoje nesse fundo 200000 FV 09 i 12 n PV 17961227 Juros Compostos BARÃO NATHAN ROTHSCHILD Não sei quais são as sete maravilhas do mundo mas certamente conheço a oitava os juros compostos Juros Compostos vs Simples Capitalização composta exponencial Capitalização simples linear Tempo ano Equivalência de Taxas Na matemática financeira é de suma importância que a taxa de juros e o período utilizado estejam utilizando o mesmo critério de tempo Exemplo se a capitalização é em meses portanto devese ter também a taxa mensal Ou seja se o objeto é um financiamento em 12 meses devemos ter a taxa percentual representada am ao mês Da mesma forma se a capitalização é anual devemos transformar a taxa anualizada aaao ano conforme veremos a seguir Equivalência de Taxas Suponha um financiamento realizado com capitalização mensal por um período de 1 ano a uma taxa anual de 11 aa qual seria a taxa mensal equivalente Nesse caso utilizamos a regra querotenho 𝑖𝑞 1 𝑖𝑡 𝑛𝑡 𝑛𝑞 1 100 𝑖𝑞 1 011 1 12 1 100 𝑖𝑞 1110083 1 𝑖𝑞 087 𝑎 𝑚 equivalente a 11 aa Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa A principal base para a avaliação de uma empresa eou projeto de investimento é o levantamento do seu fluxo de caixa Fluxo de Caixa Informação sobre a geração e utilização de caixa e equivalentes de caixa para tomada de decisão As empresas necessitam de caixa para Financiar o giro Pagar as obrigações Proporcionar retorno para os investidores Fluxo de Caixa Identificação e representação de um ativo Um ativo qualquer sob a análise financeira é identificado através dos seus fluxos de caixa futuros que projetados podem identificar qual o resultado que gerarão aos seus investidores n n n Fluxo de Caixa Saídas Saldo negativo Entradas Gastos a mais Rever gastos Aumentar entradas Saídas Entradas Saldo positivo Disponibilidade financeira Pagamento dos gastos Aplicação e juros Fluxo de Caixa Fatores internos Compras não alinhadas com as projeções de vendas Prazo médio de recebimento x pagamento Política salarial incompatível Distribuição de lucros incompatível Custos financeiros altos endividamento Fluxo de Caixa Fatores externos Inflação recessão e taxa de juros Mudança na política cambial fiscal e de crédito Retração de mercado diminuição de vendas Aumento de alíquota de impostos ou novos impostos Aumento da inadimplência Fluxo de Caixa Contas a receber Contas a pagar Fluxo de caixa Caixa Bancos Aplicações Fluxo de Caixa LucroPrejuízo Contábil Saldo Financeiro DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO DRE FLUXO DE CAIXA FC Situação Econômica Situação Financeira Balanço Patrimonial Fluxo de Caixa O Fluxo de Caixa que serve de base para a análise é o resultado líquido para os investidores após os pagamentos de todos os custos operacionais fixos e variáveis taxas e impostos Fluxo de Caixa Livre FCL É obtido a partir do Demonstrativo de Resultados projetados com alguns ajustes Soma da depreciação Adição ou subtração de novos investimentos realizados Adição ou subtração das variações no Capital de Giro Soma das captações ou amortizações de financiamentos Determinação do Fluxo de Caixa DESCRIÇÃO T0 T1 T2 T3 T4 T5 Demonstrativo de Resultado Receitas brutas previstas vendas ou receitas brutas Dedução sobre vendas Receita operacional líquida Custos de vendas CMV ou CPV Lucro operacional bruto Despesas operacionais Lucro Operacional Líquido Ebitda Depreciação e amortização Lajir lucro antes do pagamento de juros e impostos de renda Ebt Lair lucro antes do IR Imposto de Renda Lucro operacional após IR Ajustes do Fluxo de Caixa Depreciação e amortização n estimentos e desin estimentos no imobilizado mobilizado n estimentos e desin estimentos em apital de giro NCG Fluxo de Caixa Livre da Empresa FCE Financiamentos Amortizações de dívidas Despesas financeiras juros sobre financiamentos IR sobre juros benefício fiscal Fluxo de Caixa Livre do Acionista FCA Fluxo de Caixa Quesitos para o levantamento de um fluxo de caixa Tratar a inflação de modo consistente trabalhar com moeda constante fazendo sempre referência a uma database Verificar o fluxo de caixa após os impostos utilizando o Fluxo de Caixa Livre Considerar os fluxos incrementais e não os acumulados Incluir todos os efeitos diretos e indiretos do projeto Ignorar os custos passados e utilizar preços de mercado atuais Observar que depreciação por exemplo não representa saída de recursos do caixa e sim ajuste contábil saída de caixa é saída de recursos financeiros Considerar os efeitos indiretos da depreciação para redução nas saídas de caixa para pagamento de imposto de renda Projetar despesas e receitas coerentes com as respectivas fases do projeto Fluxo de Caixa Por que acompanhar o Fluxo de Caixa Porque independente do seu resultado Lucro ou Prejuízo a empresa dever ter capacidade de honrar os seus compromissospagamentos sem inviabilizar o negócio Para que se consiga viabilizar a operação da empresa é necessário uma quantidade ideal de recursos financeiros A esta quantidade ideal de recursos dá se o nome de Necessidade de Capital de Giro Capital de Giro Mas então o que é Capital de Giro CDG É o recurso utilizado para sustentar as operações do diaadia da empresa ou seja é o capital disponível para condução normal dos negócios da empresa E o que é Capital de Giro Líquido CGL É o montante resultante da diferença entre o Ativo Circulante AC e o Passivo Circulante PC CGL AC PC Capital de Giro Líquido Ativos Passivos Caixa 80000 Dívidas CP 60000 Contas a Receber 300000 Estoque 120000 Fornecedor 240000 Capital de Giro Líquido AC 500000 PC 300000 CGL 200000 Necessidade de Capital de Giro NCG Necessidade de Capital de Giro É a Diferença entre os ativos e Passivos Circulantes Operacionais ACop PCop A NCG representa o montante de investimentos em ativos operacionais de curto prazo não cobertos por passivos operacionais de curto prazo Necessidade de Capital de Giro NCG ACO PCO Ativos Passivos Caixa 80000 Dívidas CP 60000 Contas a Receber 300000 Estoque 120000 Fornecedor 240000 Necessidade de CG ACF 80000 ACO 420000 PCF 60000 PCO 240000 NCG 180000 Necessidade de Capital de Giro NCG Positivo x NCG Negativo Saldo de Tesouraria Saldo de tesouraria é o índice de apresenta o risco de curto prazo do ativo Nele podemos encontrar o excedente ou falta de caixa da operação Saldo de Tesouraria A diferença entre o CGL e o NCG corresponde ao Saldo de Tesouraria ST CGL NCG O Saldo de Tesouraria também pode ser dado por ST ACf PCf Saldo de Tesouraria Efeito Tesoura Corresponde a representação gráfica da evolução da NCG e CGL em condições de crescimento das Receitas ou Aumento do Ciclo Financeiro Decisões Financeiras A correta tomada de decisão é sem dúvida o que se espera sempre de qualquer administrador O objetivo de todo administrador ao optar por uma alternativa de investimento é apontar à empresa o caminho a ser seguido e que poderá possibilitarlhe a curto médio ou longo prazo a maximização dos lucros Decisões Financeiras Planejamento financeiro Necessidades de expansão desajustes futuros e rentabilidade sobre os investimentos Controle financeiro Análise e correção de desvios entre previsto e realizado Administração de ativos Melhor estrutura dos investimentos em termos de risco e retorno Administração de passivos Gerenciamento de composição de financiamento Decisões Financeiras Decisões de investimento Decisões de dividendos Decisões de financiamento Como distribuir os recursos da empresa dentre as várias alternativas possíveis Onde Quanto Como levantar os recursos necessários para os projetos Como Quanto Quanto deve ser reinvestido ou distribuído aos acionistas Decisões de Investimento Decisões Financeiras Decisões de investimento Decisões de dividendos Decisões de financiamento Como distribuir os recursos da empresa dentre as várias alternativas possíveis Onde Quanto Como levantar os recursos necessários para os projetos Como Quanto Quanto deve ser reinvestido ou distribuído aos acionistas Decisões de Investimento Identificação do ambiente O local onde o projeto será implantado tem livre competição Quais os custos de transação Comissões por exemplo Quais as taxas e impostos Quais os cenários macro e microeconômicos Qual é a taxa de básica de juros da economia Aplicações em RF Qual a cultura local Decisões de Investimento Identificação do investidor Todo ativo para ser adquirido necessariamente precisa de alguém que financie o investimento nele feito os investidores Fundamentalmente existem dois tipos de investidores sócios e credores É o risco e o retorno que farão como que os investidores decidam investir ou não Os investidores para assumirem maiores riscos cobram retornos maiores da mesma forma que menores riscos provavelmente proporcionarão menores retornos Decisões de Investimento Decisões são voltadas ao futuro Antes de investir é necessário verificar se o ativo em questão atende aos objetivos do investidor Em um ambiente empresarial o gestor necessita de ferramentas que sirvam de base à tomada de decisão pois a empresa irá priorizar projetos em que haja a melhor perspectiva de retorno O mesmo conceito se aplica à vida pessoal uma vez que todos nós somos investidores e queremos o melhor retorno no momento em que realizamos um investimento Decisões de Investimento Objetivo buscar a alternativa que otimiza os resultados para o investidor Identificar quais alternativas oferecem as melhores relações de Risco x Retorno para os seus investidores Princípios fundamentais Considerar o alor do dinheiro no tempo Otimizar o capital investido Considerar o usto de oportunidade Controle e acompanhamento constante dos resultados Decisões de Investimento Cabe lembrar um dos princípios fundamentais das finanças corporativas Resultados passados não garantirão os mesmos resultados no futuro Os resultados passados registrados em séries históricas podem quando muito servir como tendência para previsões de cenários futuros Portanto existem três variáveis que permeia todo o processo de análise financeira risco preço e retorno Risco O conceito de risco pode ser entendido de diversas maneiras dependendo do contexto da pessoa que esta avaliando Exemplos risco aéreo para uma companhia seguradora risco de contrair uma doença para uma pessoa qualquer risco do insucesso de um negócio para o empresário e assim pro diante Em verdade o risco é interpretado pelo nível de incerteza associado a um acontecimento evento ASSAF 2014 Risco O conceito de risco está ligado à probabilidade de o resultado real ser diferente do resultado projetado As incertezas nos dão a ideia de risco É um conceito voltado para o futuro revelando um possibilidade de perdaganho ou seja o nível de incerteza relacionado a um evento Risco Projeto T0 T1 Comportamento A 1000 1500 O Investidor propenso ao risco irá priorizar investimentos no Projeto A 500 B 1000 1200 O Investidor avesso ao risco irá priorizar investimentos no Projeto B 800 Risco Investimento Livre de Risco Considere uma aplicação em CDB com taxa prefixada sabese que o banco pagará o valor estipulado independente de qualquer fato que possa ocorrer na economia Podemos dizer então que neste caso o retorno foi exatamente igual ao esperado logo este investimento é livre de risco Livre de risco por não haver variabilidade do retorno esperado Risco vs Retorno Diagrama representativo da taxa de retorno e o risco Onde Rf é a taxa livre de risco Ra é a taxa de retorno esperado para um ativo com beta risco 1 Rb é a taxa de retorno esperado para um ativo com beta risco 2 0 1 2 Rf Ra Rb Taxa de Retorno Esperada Risco beta Retorno Com exceção das aplicações em CBD e outras com taxas prefixadas há diferença entre o retorno esperado e o efetivamente obtido na maioria das aplicações e investimentos Desta forma devemos trabalhar com duas variáveis diferentes o retorno esperado e o retorno efetivo O período considerado deverá ser um período do passado recente em que o comportamento do retorno do ativo mais se assemelhe ao do presente Note que o retorno esperado por ser uma média é uma constante Já o retorno efetivo só será conhecido quando efetivamente o retorno for realizado Cabe lembrar que quanto menor o preço pago por um ativo maior será o retorno que se pode esperar dele Preço É estimado com base no Valor Presente dos Fluxos de Caixa esperados para um determinado ativo Como há incerteza sobre os benefícios futuros considerase o desconto dos mesmos trazidos a valor presente a partir de uma taxa que reflete o risco Portanto quanto maior o risco percebido pelo mercado maior será a taxa de retorno exigida pelos investidores e consequentemente menor será o valor presente dos fluxos de caixa do ativo Custo de Capital O custo de capital se refere a rentabilidade mínima esperada por um investidor ou a melhor oportunidade de aplicação alternativa a um projeto Esta rentabilidade mínima é entendida como a Taxa Mínima de Atratividade ou TMA na qual o Fluxo de Caixa deve ser descontado para o cálculo dos indicadores Financeiros de avaliação de projetos que veremos a seguir Decisões de Investimento É consagrado que o aspecto mais importante de uma decisão de investimento centrase no dimensionamento dos fluxos previstos de caixa a serem produzidos pelas propostas em análise Em verdade a confiabilidade sobre os resultados de determinado investimento é em grande parte dependente do acerto com que seus fluxos de entradas e saídas de caixa foram projetados ASSAF NETO Alexandre Finanças corporativas 7ed São Paulo Atlas SA 2014 A principal base para a avaliação de uma empresa eou projeto de investimento é o levantamento do seu fluxo de caixa Decisões de Investimento Representação do Valor Presente dos Fluxo de Caixa 0 1 2 3 4 n Inv0 Fc1 Fc2 Fc3 Fc4 Fcn VP do Fc1 VP do Fc2 VP do Fc3 VP do Fc4 VP do Fcn VP Soma dos VPs dos Valor Presente Em suma a fórmula a seguir demonstra como determinar o valor dos ativos Este método de avaliação de ativos é conhecido como o método do fluxo de caixa descontado FDC ou dicounted cash flow DCF 𝑉𝑃 𝑑𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑡1 𝑛 𝐹𝐶𝑡 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑎𝑑𝑜 1 𝐾 𝑡 Onde VP é o valor presente do ativo n é a quantidade de fluxo de caixas futuros FC é o valor do fluxo de caixa projetado K é a taxa apropriada ao risco do fluxo de caixa Valor Presente com Perpetuidade E no caso particular de que os fluxos atendam os requisitos de perpetuidade podese usar a fórmula que represente o limite para o qual a série FCt converge 𝑉𝑃 𝑑𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐹𝐶1 𝐾 𝑔 Onde K é a taxa de desconto apropriada ao risco do Fc1 utilizada para descontar até o valor presente VP e g é a taxa de crescimento do FC1 em perpetuidade Avaliação de Financeira de Ativos Para tomar decisões de investimento devese analisar se os ativos terão condições de oferecer o desempenho desejado pelos investidores Portanto é preciso adotar certos critérios para analisar o desempenho futuro projetado esperado de um investimento Critérios adequados devem permitir ao analista aceitar ou rejeitar e comparar projetos de investimento Os critérios mais utilizados são Payback simples PS e Payback descontado PD Valor Presente Líquido VPL Taxa Interna de Retorno TIR Índice de Lucratividade Líquida ILL Ponto de Equilíbrio break even point Payback Simples Definição O período de payback simples é quanto tempo um projeto demora para se pagar Questão central Em quanto tempo um determinado projeto de investimento se paga O Método Payback permite responder a essa pergunta na forma de períodos de tempo Payback Simples Decisão Caso o projeto devolva o investimento no prazo igual ou menor que o prazo exigido pelos investidores ele é viável do ponto de vista de payback Desta forma ao se comparar projetos semelhantes devese optar por aquele que apresentar o menor período de payback Limitações do modelo Não considera o usto do dinheiro no tempo Considerando por exemplo um payback superior a 4 anos mesmo que se invertesse os resultados do terceiro período com o do quarto período o resultado não se altera Não considera os fluxos futuros após o período de payback Payback Descontado Definição O payback descontado tem os mesmos fundamentos do payback simples a única diferença é que ao verificarmos quantos períodos serão necessários para pagar o investimento devemos fazêlo considerando o valor presente de cada fluxo descontados a uma taxa que represente o valor do dinheiro no tempo Questão central Em quanto tempo um determinado projeto de investimento se paga considerando o valor do dinheiro no tempo O Método Payback Descontado permite responder a essa pergunta na forma de períodos de tempo Payback Descontado Decisão Caso o projeto devolva o investimento no prazo igual ou menor que o prazo exigido pelos investidores ele é viável do ponto de vista de payback descontado Desta forma ao se comparar projetos semelhantes devese optar por aquele que apresentar o menor período de payback descontado Limitações do modelo Não considera os fluxos futuros após o período de payback descontado Valor Presente Líquido VPL Definição Tratase da diferença entre o valor presente do projetoinvestimento VP e o custo para implementação na data atual investimento VPL VPativo Investimento Inicial Decisão VPL significa que o projeto vale mais do que custa ou seja é rentável VPL significa que o projeto custa mais do que vale ou seja se for implementado trará prejuízos Valor Presente Líquido VPL Valor Presente Líquido VPL Questão central Qual o ganho extraordinário que um determinado projeto de investimento proporciona além do retorno mínimo exigido pelo investidor O VPL responde essa pergunta em valor monetário Limitações do modelo Necessidade do conhecimento do custo de capital A resposta é dada em valor monetário desta forma se torna difícil responder se é melhor investir 100 para obtenção de 23 ou 32 para a obtenção de 8 Taxa Interna de Retorno TIR Definição Mede a taxa de remuneração do investimento A TIR é a taxa que anula o VPL Significa dizer que a TIR é a taxa pela qual o VPL de um projeto é zero Questão central Qual a taxa de retorno que um determinado projeto de investimento oferece O cálculo da TIR responderá esta pergunta mostrando a taxa média de retorno por período de tempo Taxa Interna de Retorno TIR Decisão Sendo a taxa encontrada superior a TMA o projeto deverá ser aceito caso contrário deverá ser rejeitado Limitações do modelo Não consegue diferenciar projetos que geram lucro ou prejuízo Quando há mais de uma inversão de sinal matematicamente são encontradas mais de uma TIR Considera que todos os fluxos são reinvestidos à mesma taxa Índice de Lucratividade Líquida Definição Enquanto o VPL subtrai da soma dos fluxos de caixa futuros do valor presente do investimento inicial o índice de lucratividade simplesmente divide um pelo outro Questão central Qual projeto apresenta maior índice de lucratividade O cálculo do ILL responderá na forma de um índice Índice de Lucratividade Líquida Decisão Se ILL 1 o projeto é viável Se ILL 1 o projeto é indiferente Se ILL 1 o projeto não é viável Limitações Não mensura a dimensão do investimento Decisões de Investimento Dados de pesquisas sobre a popularidade da aplicação dos diferentes métodos de orçamentação de capital é baseada na resposta de 392 Diretores Financeiros Norte Americanos Ponto de Equilíbrio Definição É o parâmetro que determina o ponto em que a empresa equilibra custos com receitas Lucro Operacional 0 Ele é também chamado de Ponto de Ruptura Breakeven Point Ponto de Nivelamento Ponto Crítico ou Ponto de Quebra Questão central Qual a produção eou venda mínima em unidades para que o empreendimento cubra todos os custos O cálculo do PE responderá esta pergunta em unidades Ponto de Equilíbrio Decisão Caso o empreendimento tenha capacidade instalada para produzir ou comercializar a quantidade do PE e a demanda esperada seja superior a essa quantidade o projeto é considerado viável Limitações Considera apenas uma exercício por vez Caso não se considere o custo do capital o PE não cobre o custo de oportunidade Ponto de Equilíbrio A fórmula do PE é Q CF 𝑃𝑢 𝐶𝑉𝑢 Onde Q quantidade vendida CF custo fixo total 𝑃𝑢 preço de venda unitário 𝐶𝑉𝑢 custo variável unitário Ponto de Equilíbrio Representação Gráfica Custo Total Custo Variável Total Custo Fixo Total Receita Total Valor Quantidade Ponto de Equilíbrio Ponto de Equilíbrio Prejuízo Lucro Decisões de Financiamento Decisões Financeiras Decisões de investimento Decisões de dividendos Decisões de financiamento Como distribuir os recursos da empresa dentre as várias alternativas possíveis Onde Quanto Como levantar os recursos necessários para os projetos Como Quanto Quanto deve ser reinvestido ou distribuído aos acionistas Decisões de Financiamento O financiamento empresarial é o capital demandado pelas empresas com o objetivo de obter os recursos necessários para que as mesmas consigam realizar seus investimentos em capital de giro eou CAPEX investimentos em ativos físicos e intangíveis Decisões de Financiamento É muito importante o tomador saber das opções e condições de financiamento empresarial oferecidas por um banco previamente pois isso reduz as dificuldades na negociação do empréstimo ajudando até na comparação entre as melhores alternativas disponíveis no mercado Decisões de Financiamento Empréstimo vs Financiamento No empréstimo o banco ou instituição financeira fornece uma certa quantia de dinheiro para um indivíduo que a devolve de maneira parcelada e com o acréscimo de juros Já no financiamento o valor solicitado ao banco é pago diretamente para o proprietário ou vendedor do bem desejado Tipos de Financiamento Financiamento de Veículos O financiamento de automóveis funciona de duas maneiras distintas CDC e Leasing O CDC é um tipo tradicional de financiamento solicitado à instituição credora para a compra de um bem em seu nome Já o Leasing é uma modalidade onde o bem financiado permanece no nome do credor até o momento final do pagamento das parcelas Por conta disso acaba possuindo juros menores sendo mais seguro para o banco ou instituição Tipos de Financiamento Financiamento Imobiliário O financiamento imobiliário é uma opção tanto para a compra de imóveis novos quanto para a de usados O financiamento de imóveis é uma modalidade com um prazo bastante extenso de pagamento podendo ultrapassar 30 anos sendo bastante popular no Brasil Em geral ele costuma ser feito através da Caixa Econômica Federal por meio de programas bastante acessíveis para a população com uma renda mais baixa Tipos de Financiamento FINAME O FINAME é um financiamento para máquinas equipamentos e veículos nacionais Seu objetivo é atender as exigências financeiras da crescente comercialização de máquinas e equipamentos fabricados no Brasil Possibilitar a expansão da produção nacional de máquinas e equipamentos fabricados no país Financiar a importação de máquinas e equipamentos não produzidos no país Fomentar a exportação dos maquinários de produção brasileira Tipos de Financiamento Leasing O leasing é um contrato que envolve o arrendador banco ou instituição de arrendamento mercantil e o arrendatário pessoa ou empresa O arrendador compra o bem escolhido pelo arrendatário e este usufrui do bem durante o prazo do contrato pagando prestações estabelecidas Mesmo com o bem sendo utilizado durante o prazo contratado pelo arrendatário o contrato pode prever ou não a compra do bem por parte do arrendatário sendo o arrendador a pessoa que de fato é o proprietário Tipos de Financiamento Antecipação de Recebíveis A antecipação de recebíveis é um recurso utilizado por empresas para adiantar valores que só seriam recebidos posteriormente Ou seja por meio dessa operação ela pode receber valores relacionados à vendas a prazo parceladas e até por cheques antes que a quantia seja cobrada do cliente Tipos de Financiamento Microcrédito O microcrédito funciona como um estimulador de atividades produtivas para pequenas e médias empresas e para pessoas que estão buscando ter seu próprio negócio Essa é uma modalidade de fornecimento de empréstimos destinados a pessoas de baixa renda microempreendedores e pequenas empresas Tipos de Financiamento Debêntures Os debêntures são títulos de dívida emitidos por grandes empresas Eles são comprados por investidores que recebem uma remuneração juros pelo valor investido Diferente do Tesouro Direto onde as aplicações vão para os cofres públicos o debêntures são uma forma de financiamento de empresas privadas Tipos de Financiamento Autofinanciamento O autofinanciamento é uma das formas utilizadas para alavancar projetos de empresas apenas com capital próprio sem depender de investimentos externos ou financiamentos com instituições financeiras Nesse modelo de financiamento o capital gerado pela empresa ou empresário é reinvestido no negócio Decisões de Financiamento Geralmente os bancos oferecem pacotes de produtos financeiros que complementam o serviço de empréstimo para os seus clientes Para isso é importante que o empresário tenha consciência dos custos adicionais desses serviços além de não permitir que esses pacotes condicionem a concessão do empréstimo demandado Custo Efetivo Total Em empréstimos a instituição financeira é obrigada a calcular e divulgar o Custo Efetivo Total CET Ele se refere à taxa de juros que é efetivamente cobrada de um devedor em função da operação de empréstimo De acordo com a Carta Circular do Banco Central 3593 as instituições credoras em um uma operação de crédito devem fornecer a planilha de cálculo explicitando todos os custos e as despesas envolvidas veja o exemplo a seguir Custo Efetivo Total Descrição a Valor total devido do empréstimo ou financiamento 1080 100 b Valor liberado ao cliente ou vendedor 1000 926 ba c Despesas vinculadas à concessão de crédito 80 74 ca c1 Tarifas 30 25 c1a c2 Tributos 10 09 c2a c3 Seguros c3a c4 Outros 40 37 c4a Custo Efetivo Total Valor Total Financiado Valor disponibilizado IOF Seguro Tarifa 10700 10000 350 250 100 10700 Juros 10700 PV 945 CHS PMT 12 n i 09052 am Custo Efetivo Total 10000 PV 945 CHS PMT 12 n i 19897 am Para o cálculo do Custo Efetivo Total utilizamos o valor disponibilizado ao tomador do empréstimo como o Valor Presente VP Sistemas de Amortização É um plano composto por pagamentos periódicos para liquidação de um empréstimo ou de um financiamento de curto ou de longo prazo Pode ser formado por apenas um pagamento ou por uma série de parcelas iguais ou diferentes com periodicidade diária quinzenal mensal trimestral anual ou em períodos variáveis Embora uma dívida possa ser quitada de infinitas maneiras apenas alguns desses planos têm sido utilizados de maneira generalizada no mundo financeiro Sistemas de Amortização SAC Sua denominação deriva da sua principal característica ou seja as amortizações periódicas são todas iguais ou constantes O SAC consiste em um plano de amortização de uma dívida em prestações periódicas sucessivas e decrescentes em progressão aritmética dentro do conceito de termos vencidos em que o valor de cada prestação é composto por uma parcela de juros e outra de capital chamada de amortização Sistemas de Amortização SAC A parcela de amortização é obtida dividindo se o valor do empréstimo ou financiamento pelo número de prestações enquanto o valor da parcela de juros é determinado multiplicandose a taxa de juros pelo saldo devedor existente no período imediatamente anterior 𝐴 𝑉𝑃 𝑛 Sistemas de Amortização SAC Elaborar um plano de pagamentos com base no Sistema de Amortização Constante SAC correspondente a um empréstimo de R 10000000 a taxa de 3 ao mês a ser liquidado em 10 prestações mensais 𝐴 100000 10 10000 Sistemas de Amortização SAC Considerando que a Prestação Amortização Juros a 1ª prestação será 𝑃1 A 𝐽1 A 𝑃1 x i 10000 100000 x 003 13000 A 2ª prestação 𝑃2 A 𝐽2 A 𝑃2 x i 10000 90000 x 003 12700 Sistemas de Amortização SAC t Saldo devedor Pt Amortizações constantes A Juros Jt Prestações Rt 0 10000000 1 9000000 1000000 300000 1300000 2 8000000 1000000 270000 1270000 3 7000000 1000000 240000 1240000 4 6000000 1000000 210000 1210000 5 5000000 1000000 180000 1180000 6 4000000 1000000 150000 1150000 7 3000000 1000000 120000 1120000 8 2000000 1000000 90000 1090000 9 1000000 1000000 60000 1060000 10 1000000 30000 1030000 TOTAL 1000000 1650000 11650000 Sistemas de Amortização PRICE O sistema de amortização em prestações iguais ou uniformes é seguramente o mais utilizado no mundo E tanto no Brasil como em vários outros países esse plano também é conhecido por Sistema Francês de Amortização Apenas no Brasil é chamado de Sistema Price ou Tabela Price Sistemas de Amortização PRICE A fórmula é deduzida da mesma fórmula da série de pagamentos 𝐹𝑉 𝑃𝑉 𝑥 1𝑖𝑛 𝑥 1 1𝑖 𝑛 1 Porém o sistema PRICE é habilitado para cálculo na HP12C portanto é recomendado o uso do recurso Sistemas de Amortização PRICE Calcular os valores das parcelas dos juros e da amortização referentes a primeira prestação de um empréstimo de R 853020 a taxa de 3 ao mês para ser liquidado em 10 prestações iguais Utilizando a HP12C 853020 PV 3 i 10 n PMT 100000 J VP i 853020 25591 Amortização PMT J 74409 Sistemas de Amortização PRICE t Saldo devedor Pt Amortização At Juros Jt Prestação R 0 853020 1 778611 74409 25591 100000 2 701969 76642 23358 100000 3 623028 78941 21059 100000 4 541719 81309 18691 100000 5 457971 83748 16252 100000 6 371710 86261 13739 100000 7 282861 88849 11151 100000 8 191347 91514 8486 100000 9 97087 94260 5740 100000 10 97087 2913 100000 TOTAL 853020 146980 1000000 Custo de Capital O custo de capital é importante nas finanças corporativas em geral mas particularmente na análise de projetos de investimentos pois desse custo dependerá a viabilidade do projeto Normalmente a estrutura de capital de uma empresa consiste em capitais próprios e de terceiros ou seja capitais do acionista ou proprietário da empresa e capitais tomados na forma de empréstimos Além disso os principais métodos de análise de projetos de investimentos requerem uma determinação implícita ou explícita da taxa mínima de atratividade TMA Pois será essa a taxa utilizada para determinar a viabilidade ou não de um projeto pelos critérios do Payback VPL e TIR CAPM Capital asset pricing model O modelo CAPM capital asset pricing model é bem utilizado nas operações do mercado financeiro pois permite estimar a taxa de retorno exigida pelos investidores ou seja a taxa mínima de atratividade para o capital próprio Segundo Assaf 2003 o retorno de um ativo é formado pela taxa livre de risco mais um prêmio de mercado pelo risco O modelo CAPM exprime o risco sistemático de um ativo pelo seu coeficiente beta O beta mede a tendência de uma ação moverse junto com o mercado CAPM Capital asset pricing model Quando o beta de um determinado ativo for igual a 1 dizse que a ação se movimenta na mesma direção da carteira de mercado em termos de retorno esperado ou seja o risco da ação é igual ao risco sistemático do mercado como um todo Uma ação com beta maior que 1 significa dizer que o risco sistemático é maior que o da carteira de mercado desta forma sendo considerado um investimento mais agressivo Da mesma forma que um ativo com o beta menor do que 1 significa dizer que o risco sistemático deste ativo é menor que o da carteira e por isso investidores deste ativo possuem características conservadoras CAPM Capital asset pricing model Se tivermos um ativo que possui β 12 significa dizer que caso haja uma valorização de 10 na carteira de mercado no caso o índice Bovespa a expectativa de retorno para este ativo será de 120 o retorno da carteira A expectativa de retorno será de 12 Da mesma forma que um ativo apresentando um β 095 para uma valorização de 10 na carteira de mercado gera uma expectativa de retorno equivalente a 95 da taxa de mercado ou seja 95 CAPM Capital asset pricing model O CAPM pode servir para determinar a taxa de retorno exigida nas decisões do investimento R ou seja para definir a taxa mínima de atratividade do capital próprio TMA R Rf β Rm Rf R é a Taxa de Retorno exigida pelo investimento Rf é a remuneração de um ativo livre de risco β é o coeficiente que reflete o risco Rm é o Retorno esperado pela carteira de mercado Como visto na equação os três fatores considerados em um investimento com risco são Rf A taxa livre de Risco β O risco sistemático do ativo em relação ao mercado Rm Rf O prêmio de Risco da carteira de mercado CAPM Capital asset pricing model Exemplo A ação de uma empresa A apresenta um beta igual a 13 ou seja seu risco sistemático é igual a 30 maior que o risco da carteira de mercado A taxa livre de risco é de 10 Existe a expectativa dos investidores de que a carteira de mercado atinja 18 Qual seria a taxa mínima de atratividade exigida por um investidor na empresa A β 13 Rf 10 Rm 18 R Rf β Rm Rf R 10 13 18 10 R 204 Custo de Capital de Terceiros Quando falamos em capital de terceiros normalmente ele é tomado por alguma forma de financiamento seja bancário ou investidores externos ao projeto mediante um custo financeiro denominado juros Ocorre que estes juros podem ser abatidos do lucro tributável desta forma influenciando no cálculo do imposto de renda Segue a expressão aproximada para o cálculo do custo da dívida Kd id 1 IR Onde Kd é o custo do capital de terceiros considerando o imposto de renda id representa a taxa de juros cobrada pelo empréstimo e IR a alíquota de imposto de renda Custo de Capital de Terceiros Consideremos um empréstimo de R 100 mil para pagamento em um ano a uma taxa de juros de 15 aa Consideremos ainda que esta empresa possua o lucro tributável a uma alíquota de 30 referente ao imposto de renda Esta operação gerará R 15 mil de juros o equivalente a 15 de R 100 mil Logo este valor pode ser lançado para despesa o que diminuirá a base de lucro tributável em R 15 mil Significa dizer que haverá uma economia de 30 de R 15 mil ou seja de R 45 mil Considerando que há o desembolso referente a juros de R 15 mil mas uma economia de R 45 mil na verdade o custo real da dívida passa a ser R 105 mil o equivalente a 105 aa Kd id 1 IR Kd 015 1 030 5 5 Custo de Capital Total Uma forma simples de calcularmos o custo do capital total é ponderar o custo médio de cada parte do valor que financia a empresa usando como pesos os respectivos percentuais de participação de cada fonte de capital do projeto Logo o Custo Médio Ponderado de Capital se apresenta através da seguinte fórmula CMPC C1 K1 C2 K2 Cn Kn C C C1 C2 Cn Custo de Capital Total Contudo no caso de apenas existir duas fontes de financiamento capital próprio e de terceiros a expressão do CMPC passa a ser CMPC Cs Ks Cd 𝑖d 1 IR Onde Cs o percentual de participação de Ks no Capital Total Ks representa o custo do capital próprio Cd o percentual de participação de id no Capital Total id representa o custo do capital de terceiros antes do IR R é a alíquota de imposto de renda praticada O CMPC também é conhecido pela sigla WACC que significa de Weighted Average Cost of Capital Custo de Capital Total A Empresa A se utilizará de financiamento de terceiros para executar determinado projeto considerando o seguinte cenário Uma taxa de juros livre de risco igual a 12 aa O risco do capital próprio é determinado pelo beta igual a 15 O retorno esperado pelo mercado para uma carteira alternativa é de 22 aa O custo da dívida antes do imposto de renda é de 20 aa A proporção financiada da divida é de 60 do capital total necessário A alíquota de imposto de renda é de 30 Qual seria o custo do capital total deste projeto Custo de Capital Próprio R Rf β RmRf R 12 15 22 12 R 27 Custo do Capital Total CMPC 04 27 06 20 1 03 CMPC 108 06 14 CMPC 108 84 CMPC 192 Contatos profrenancariocagmailcom Renan Carioca
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Gestão de Fluxo de Caixa e Negociação com Bancos Prof Renan Carioca Conhecendo o Professor Prof Renan Carioca Head Financeiro e de Operações do Grupo Astor Capital Especialista e Consultor nas áreas de Controladoria Orçamento e Planejamento Financeiro e Estratégia empresarial com 10 anos de experiência Professor universitário e facilitador de cursos e workshops de gestão Pósgraduado em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas FGV Business and Commerce Course at University of Melbourne Australia Engenheiro de Produção pela Universidade Federal do Ceará UFC Contatos profrenancariocagmailcom Renan Carioca Programa da Disciplina Introdução Objetivo Conceitos Básicos Fluxo de Caixa Capital de Giro Decisões de Investimento Decisões de Financiamento Bibliografia ABREU FILHO J C F de SOUZA C P GONÇALVES D A CURY M V Q Finanças corporativas 10ª Ed Rio de janeiro FGV 2008 ASSAF NETO A Finanças corporativas e valor 7ª ed São Paulo Atlas 2014 BRIGHAM EF e EHRHARDT MC Administração financeira teoria e prática 13ªed São Paulo Cengage 2012 DAMODARAN Aswath Avaliação de Investimentos Rio de Janeiro Qualitymark 2002 DAMODARAN Aswath Finanças Corporativas Teoria e prática Bookman 2004 FERREIRA R G Matemática Financeira Aplicada 8 ed São Paulo Atlas 2014 ROSS SA Westerfield RW e JAFFE JF ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CORPORATE FINANCE Tradução de Antônio Z Sanvicente são Paulo Atlas 1995 Introdução e Objetivo Introdução Anteriormente o papel do gestor era baseado na ação de controlar Exemplos obtenção de dados históricos de despesas e receitas elaboração de relatórios acompanhamento dos números Introdução Entretanto este fato vem sendo alterado o papel dos gestores tem sido com maior foco na estratégia do que no controle Com isso o gestor se transforma em agregador de valor pois realiza assessoria às demais áreas da empresa para que possam tomar decisões com uma visão sistêmica do negócio e não apenas realiza levantamento e análise de números Objetivo Proporcionar aos administradores financeiros elementos que lhes permitam tomar decisões assertivas que otimizem os resultados financeiros dos investidores proporcionando o maior retorno possível dos projetos ao qual se refere os investimentos Tratase de buscar o resultado ótimo do investimento como um todo e não apenas de fases ou períodos isolados dos projetos Objetivo É o estudo de finanças que permitem ao administrador saber onde quanto e como investir Em suma podemos definir finanças como a arte de buscar oportunidades de investimentos e retornos que satisfaçam os anseios dos seus investidores Conceitos Básicos Juros Os Juros são o resultado de fenômeno mercadológico entre dois agentes econômicos 1 Agente o qual tem necessidade de dinheiro liquidez no curtoprazo 2 Geralmente não dispõe de capital excedente 3 Também conhecido como devedor 1 Agente o qual possui disponibilidade de dinheiro liquidez no curtoprazo 2 Geralmente dispõe de capital excedente 3 Credor é sinônimo de confiança Juros Os juros então são simplesmente a remuneração do capital cedidoaplicado ou emprestado ao longo do tempo O Tomador em tendo a necessidade de capital opta por assumir o custo de ter acesso ao capital hoje e não no futuro que é representado por determinada taxa de remuneração O Credor por ter capital excedente opta por ceder o capital a uma determinada taxa de remuneração que seja compatível com seus objetivos e com o mercado Juros Tem necessidade de capital Tem disponibilidade de capital Transação financeira em concordância mútua Se capitaliza no curto prazo Abre mão de ter capital agora para ser remunerado no futuro Contrai uma dívida Tem a promessa de amortização da dívida Juros Geralmente representado por contrato e suportado por garantias Realiza o pagamento da amortização Juros Recebe o pagamento da amortização Juros Juros Então a transação financeira que envolve a incidência de Juros entre dois agentes econômicos proporciona ao mesmo tempo a satisfação da necessidade do Tomador para atingir seus objetivos com a capitalização a curtoprazo gera valor bem como remunera o Credor gera valor à uma taxa com a concordância de ambas as partes descrita geralmente em contrato firmado Juros Portanto os Juros representam o valor do dinheiro no tempo Juros Daí vem a conhecida frase Tempo é dinheiro 1994 2021 R 100 R 850 Juros Ao tomamos um empréstimo para financiar o capital de giro de um negócio estamos concordando em pagar um prêmio futuro Juros ao banco em troca de financiamento a curtoprazo Quando aplicamos dinheiro no Tesouro Direto estamos abrindo mão de ter o dinheiro hoje e emprestamos o mesmo ao Tesouro Nacional em troca de um Prêmio Futuro Juros Quando transferimos nosso dinheiro da conta corrente para a poupança estamos disponibilizando esse dinheiro para o banco em troca de uma remuneração futura Juros Taxa de Juros É a representação matemática do valor do dinheiro no tempo ou seja geralmente apresentado em percentual A taxa de juros é representada pela letra i ou k Taxa de Juros Juros Comercial x Exato Juros comercial calculado com taxa expressa em porcentagem com base em ano comercial de 360 dias Juro exato calculado considerando o ano civil de 365 ou 366 dias ano bissexto Geralmente as taxas do mercado se referem ao ano comercial Taxa de Juros Taxas fixas ou variáveis Taxas fixas não se alteram durante todo o prazo da operação financeira Prefixada determinada no ato da contratação Ex 3 ao mês Pósfixada o valor efetivo do juro é calculado apenas após o reajuste da base de cálculo Ex IGPM 10 aa Taxas variáveis variam a cada período de capitalização Ex Investimento em Fundos imobiliários ou Ações Taxa de Juros Taxa nominal é a taxa de juros calculada com base no valor nominal do empréstimo ou da aplicação ou seja com base no valor explicitado no contrato e ou no título Taxa efetiva é a taxa de juros calculada com base no valor efetivamente emprestado ou aplicado e no valor efetivamente recebido ou resgatado o qual leva em conta eventuais despesas do contrato como taxas de administração comissões impostos e outras Taxa real é a taxa calculada com base no valor efetivamente emprestado ou aplicado corrigido monetariamente pela inflação do período contado desde dia do empréstimo ou da aplicação até o dia do seu vencimento ou resgate O cálculo dessa taxa só é possível no vencimento ou resgate da operação quando a taxa de inflação já é conhecida Taxa de Juros As taxas de juros devem ser eficientes de maneira a remunerar O risco envolvido na operação representado genericamente pela incerteza com relação ao futuro A perda do poder de compra do capital motivada pela inflação perda de valor da moeda A falta do capital emprestado no curtoprazo Os juros devem gerar um ganho ao proprietário do capital como forma de compensar a sua privação por determinado período de tempo Este ganho é estabelecido basicamente em função das diversas outras oportunidades de investimentos e definido por custo de oportunidade Juros Compostos Os juros incidem sempre sobre o saldo acumulado montante Os juros gerados é adicionado ao principal e será base para o cálculo dos juros do período posterior Utilizado amplamente nas negociações do mercado Juros Compostos Em uma aplicação de R 10000000 com taxa de juros compostos de 2 am o valor dos juros nos meses 1 2 e 3 seria de 1 J1 10000000 x 2 200000 Saldo 10200000 2 J2 102000 x 2 204000 Saldo 10404000 3 J3 104040 x 2 208080 Saldo final 10612080 Juros Compostos A fórmula dos juros compostos é dada por 𝑉𝐹 𝑉𝑃 1 𝑖𝑛 VF Valor futuro Montante VP Valor Presente Capital i Taxa de Juros n No de períodos Dessa forma o valor do Juros é encontrado por J VF VP Juros Compostos Exemplo Uma pessoa deseja obter R 20000000 em um ano Ela irá realizar aplicação em um fundo que rende 09 ao mês Quanto essa pessoa deverá aplicar hoje nesse fundo 𝑉𝐹 𝑉𝑃 1 𝑖𝑛 200000 𝑉𝑃 1 0912 𝑉𝑃 200000 10912 𝑉𝑃 17961227 Juros Compostos Exemplo Uma pessoa deseja obter R 20000000 em um ano Ela irá realizar aplicação em um fundo que rende 09 ao mês Quanto essa pessoa deverá aplicar hoje nesse fundo 200000 FV 09 i 12 n PV 17961227 Juros Compostos BARÃO NATHAN ROTHSCHILD Não sei quais são as sete maravilhas do mundo mas certamente conheço a oitava os juros compostos Juros Compostos vs Simples Capitalização composta exponencial Capitalização simples linear Tempo ano Equivalência de Taxas Na matemática financeira é de suma importância que a taxa de juros e o período utilizado estejam utilizando o mesmo critério de tempo Exemplo se a capitalização é em meses portanto devese ter também a taxa mensal Ou seja se o objeto é um financiamento em 12 meses devemos ter a taxa percentual representada am ao mês Da mesma forma se a capitalização é anual devemos transformar a taxa anualizada aaao ano conforme veremos a seguir Equivalência de Taxas Suponha um financiamento realizado com capitalização mensal por um período de 1 ano a uma taxa anual de 11 aa qual seria a taxa mensal equivalente Nesse caso utilizamos a regra querotenho 𝑖𝑞 1 𝑖𝑡 𝑛𝑡 𝑛𝑞 1 100 𝑖𝑞 1 011 1 12 1 100 𝑖𝑞 1110083 1 𝑖𝑞 087 𝑎 𝑚 equivalente a 11 aa Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa A principal base para a avaliação de uma empresa eou projeto de investimento é o levantamento do seu fluxo de caixa Fluxo de Caixa Informação sobre a geração e utilização de caixa e equivalentes de caixa para tomada de decisão As empresas necessitam de caixa para Financiar o giro Pagar as obrigações Proporcionar retorno para os investidores Fluxo de Caixa Identificação e representação de um ativo Um ativo qualquer sob a análise financeira é identificado através dos seus fluxos de caixa futuros que projetados podem identificar qual o resultado que gerarão aos seus investidores n n n Fluxo de Caixa Saídas Saldo negativo Entradas Gastos a mais Rever gastos Aumentar entradas Saídas Entradas Saldo positivo Disponibilidade financeira Pagamento dos gastos Aplicação e juros Fluxo de Caixa Fatores internos Compras não alinhadas com as projeções de vendas Prazo médio de recebimento x pagamento Política salarial incompatível Distribuição de lucros incompatível Custos financeiros altos endividamento Fluxo de Caixa Fatores externos Inflação recessão e taxa de juros Mudança na política cambial fiscal e de crédito Retração de mercado diminuição de vendas Aumento de alíquota de impostos ou novos impostos Aumento da inadimplência Fluxo de Caixa Contas a receber Contas a pagar Fluxo de caixa Caixa Bancos Aplicações Fluxo de Caixa LucroPrejuízo Contábil Saldo Financeiro DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO DRE FLUXO DE CAIXA FC Situação Econômica Situação Financeira Balanço Patrimonial Fluxo de Caixa O Fluxo de Caixa que serve de base para a análise é o resultado líquido para os investidores após os pagamentos de todos os custos operacionais fixos e variáveis taxas e impostos Fluxo de Caixa Livre FCL É obtido a partir do Demonstrativo de Resultados projetados com alguns ajustes Soma da depreciação Adição ou subtração de novos investimentos realizados Adição ou subtração das variações no Capital de Giro Soma das captações ou amortizações de financiamentos Determinação do Fluxo de Caixa DESCRIÇÃO T0 T1 T2 T3 T4 T5 Demonstrativo de Resultado Receitas brutas previstas vendas ou receitas brutas Dedução sobre vendas Receita operacional líquida Custos de vendas CMV ou CPV Lucro operacional bruto Despesas operacionais Lucro Operacional Líquido Ebitda Depreciação e amortização Lajir lucro antes do pagamento de juros e impostos de renda Ebt Lair lucro antes do IR Imposto de Renda Lucro operacional após IR Ajustes do Fluxo de Caixa Depreciação e amortização n estimentos e desin estimentos no imobilizado mobilizado n estimentos e desin estimentos em apital de giro NCG Fluxo de Caixa Livre da Empresa FCE Financiamentos Amortizações de dívidas Despesas financeiras juros sobre financiamentos IR sobre juros benefício fiscal Fluxo de Caixa Livre do Acionista FCA Fluxo de Caixa Quesitos para o levantamento de um fluxo de caixa Tratar a inflação de modo consistente trabalhar com moeda constante fazendo sempre referência a uma database Verificar o fluxo de caixa após os impostos utilizando o Fluxo de Caixa Livre Considerar os fluxos incrementais e não os acumulados Incluir todos os efeitos diretos e indiretos do projeto Ignorar os custos passados e utilizar preços de mercado atuais Observar que depreciação por exemplo não representa saída de recursos do caixa e sim ajuste contábil saída de caixa é saída de recursos financeiros Considerar os efeitos indiretos da depreciação para redução nas saídas de caixa para pagamento de imposto de renda Projetar despesas e receitas coerentes com as respectivas fases do projeto Fluxo de Caixa Por que acompanhar o Fluxo de Caixa Porque independente do seu resultado Lucro ou Prejuízo a empresa dever ter capacidade de honrar os seus compromissospagamentos sem inviabilizar o negócio Para que se consiga viabilizar a operação da empresa é necessário uma quantidade ideal de recursos financeiros A esta quantidade ideal de recursos dá se o nome de Necessidade de Capital de Giro Capital de Giro Mas então o que é Capital de Giro CDG É o recurso utilizado para sustentar as operações do diaadia da empresa ou seja é o capital disponível para condução normal dos negócios da empresa E o que é Capital de Giro Líquido CGL É o montante resultante da diferença entre o Ativo Circulante AC e o Passivo Circulante PC CGL AC PC Capital de Giro Líquido Ativos Passivos Caixa 80000 Dívidas CP 60000 Contas a Receber 300000 Estoque 120000 Fornecedor 240000 Capital de Giro Líquido AC 500000 PC 300000 CGL 200000 Necessidade de Capital de Giro NCG Necessidade de Capital de Giro É a Diferença entre os ativos e Passivos Circulantes Operacionais ACop PCop A NCG representa o montante de investimentos em ativos operacionais de curto prazo não cobertos por passivos operacionais de curto prazo Necessidade de Capital de Giro NCG ACO PCO Ativos Passivos Caixa 80000 Dívidas CP 60000 Contas a Receber 300000 Estoque 120000 Fornecedor 240000 Necessidade de CG ACF 80000 ACO 420000 PCF 60000 PCO 240000 NCG 180000 Necessidade de Capital de Giro NCG Positivo x NCG Negativo Saldo de Tesouraria Saldo de tesouraria é o índice de apresenta o risco de curto prazo do ativo Nele podemos encontrar o excedente ou falta de caixa da operação Saldo de Tesouraria A diferença entre o CGL e o NCG corresponde ao Saldo de Tesouraria ST CGL NCG O Saldo de Tesouraria também pode ser dado por ST ACf PCf Saldo de Tesouraria Efeito Tesoura Corresponde a representação gráfica da evolução da NCG e CGL em condições de crescimento das Receitas ou Aumento do Ciclo Financeiro Decisões Financeiras A correta tomada de decisão é sem dúvida o que se espera sempre de qualquer administrador O objetivo de todo administrador ao optar por uma alternativa de investimento é apontar à empresa o caminho a ser seguido e que poderá possibilitarlhe a curto médio ou longo prazo a maximização dos lucros Decisões Financeiras Planejamento financeiro Necessidades de expansão desajustes futuros e rentabilidade sobre os investimentos Controle financeiro Análise e correção de desvios entre previsto e realizado Administração de ativos Melhor estrutura dos investimentos em termos de risco e retorno Administração de passivos Gerenciamento de composição de financiamento Decisões Financeiras Decisões de investimento Decisões de dividendos Decisões de financiamento Como distribuir os recursos da empresa dentre as várias alternativas possíveis Onde Quanto Como levantar os recursos necessários para os projetos Como Quanto Quanto deve ser reinvestido ou distribuído aos acionistas Decisões de Investimento Decisões Financeiras Decisões de investimento Decisões de dividendos Decisões de financiamento Como distribuir os recursos da empresa dentre as várias alternativas possíveis Onde Quanto Como levantar os recursos necessários para os projetos Como Quanto Quanto deve ser reinvestido ou distribuído aos acionistas Decisões de Investimento Identificação do ambiente O local onde o projeto será implantado tem livre competição Quais os custos de transação Comissões por exemplo Quais as taxas e impostos Quais os cenários macro e microeconômicos Qual é a taxa de básica de juros da economia Aplicações em RF Qual a cultura local Decisões de Investimento Identificação do investidor Todo ativo para ser adquirido necessariamente precisa de alguém que financie o investimento nele feito os investidores Fundamentalmente existem dois tipos de investidores sócios e credores É o risco e o retorno que farão como que os investidores decidam investir ou não Os investidores para assumirem maiores riscos cobram retornos maiores da mesma forma que menores riscos provavelmente proporcionarão menores retornos Decisões de Investimento Decisões são voltadas ao futuro Antes de investir é necessário verificar se o ativo em questão atende aos objetivos do investidor Em um ambiente empresarial o gestor necessita de ferramentas que sirvam de base à tomada de decisão pois a empresa irá priorizar projetos em que haja a melhor perspectiva de retorno O mesmo conceito se aplica à vida pessoal uma vez que todos nós somos investidores e queremos o melhor retorno no momento em que realizamos um investimento Decisões de Investimento Objetivo buscar a alternativa que otimiza os resultados para o investidor Identificar quais alternativas oferecem as melhores relações de Risco x Retorno para os seus investidores Princípios fundamentais Considerar o alor do dinheiro no tempo Otimizar o capital investido Considerar o usto de oportunidade Controle e acompanhamento constante dos resultados Decisões de Investimento Cabe lembrar um dos princípios fundamentais das finanças corporativas Resultados passados não garantirão os mesmos resultados no futuro Os resultados passados registrados em séries históricas podem quando muito servir como tendência para previsões de cenários futuros Portanto existem três variáveis que permeia todo o processo de análise financeira risco preço e retorno Risco O conceito de risco pode ser entendido de diversas maneiras dependendo do contexto da pessoa que esta avaliando Exemplos risco aéreo para uma companhia seguradora risco de contrair uma doença para uma pessoa qualquer risco do insucesso de um negócio para o empresário e assim pro diante Em verdade o risco é interpretado pelo nível de incerteza associado a um acontecimento evento ASSAF 2014 Risco O conceito de risco está ligado à probabilidade de o resultado real ser diferente do resultado projetado As incertezas nos dão a ideia de risco É um conceito voltado para o futuro revelando um possibilidade de perdaganho ou seja o nível de incerteza relacionado a um evento Risco Projeto T0 T1 Comportamento A 1000 1500 O Investidor propenso ao risco irá priorizar investimentos no Projeto A 500 B 1000 1200 O Investidor avesso ao risco irá priorizar investimentos no Projeto B 800 Risco Investimento Livre de Risco Considere uma aplicação em CDB com taxa prefixada sabese que o banco pagará o valor estipulado independente de qualquer fato que possa ocorrer na economia Podemos dizer então que neste caso o retorno foi exatamente igual ao esperado logo este investimento é livre de risco Livre de risco por não haver variabilidade do retorno esperado Risco vs Retorno Diagrama representativo da taxa de retorno e o risco Onde Rf é a taxa livre de risco Ra é a taxa de retorno esperado para um ativo com beta risco 1 Rb é a taxa de retorno esperado para um ativo com beta risco 2 0 1 2 Rf Ra Rb Taxa de Retorno Esperada Risco beta Retorno Com exceção das aplicações em CBD e outras com taxas prefixadas há diferença entre o retorno esperado e o efetivamente obtido na maioria das aplicações e investimentos Desta forma devemos trabalhar com duas variáveis diferentes o retorno esperado e o retorno efetivo O período considerado deverá ser um período do passado recente em que o comportamento do retorno do ativo mais se assemelhe ao do presente Note que o retorno esperado por ser uma média é uma constante Já o retorno efetivo só será conhecido quando efetivamente o retorno for realizado Cabe lembrar que quanto menor o preço pago por um ativo maior será o retorno que se pode esperar dele Preço É estimado com base no Valor Presente dos Fluxos de Caixa esperados para um determinado ativo Como há incerteza sobre os benefícios futuros considerase o desconto dos mesmos trazidos a valor presente a partir de uma taxa que reflete o risco Portanto quanto maior o risco percebido pelo mercado maior será a taxa de retorno exigida pelos investidores e consequentemente menor será o valor presente dos fluxos de caixa do ativo Custo de Capital O custo de capital se refere a rentabilidade mínima esperada por um investidor ou a melhor oportunidade de aplicação alternativa a um projeto Esta rentabilidade mínima é entendida como a Taxa Mínima de Atratividade ou TMA na qual o Fluxo de Caixa deve ser descontado para o cálculo dos indicadores Financeiros de avaliação de projetos que veremos a seguir Decisões de Investimento É consagrado que o aspecto mais importante de uma decisão de investimento centrase no dimensionamento dos fluxos previstos de caixa a serem produzidos pelas propostas em análise Em verdade a confiabilidade sobre os resultados de determinado investimento é em grande parte dependente do acerto com que seus fluxos de entradas e saídas de caixa foram projetados ASSAF NETO Alexandre Finanças corporativas 7ed São Paulo Atlas SA 2014 A principal base para a avaliação de uma empresa eou projeto de investimento é o levantamento do seu fluxo de caixa Decisões de Investimento Representação do Valor Presente dos Fluxo de Caixa 0 1 2 3 4 n Inv0 Fc1 Fc2 Fc3 Fc4 Fcn VP do Fc1 VP do Fc2 VP do Fc3 VP do Fc4 VP do Fcn VP Soma dos VPs dos Valor Presente Em suma a fórmula a seguir demonstra como determinar o valor dos ativos Este método de avaliação de ativos é conhecido como o método do fluxo de caixa descontado FDC ou dicounted cash flow DCF 𝑉𝑃 𝑑𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑡1 𝑛 𝐹𝐶𝑡 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑎𝑑𝑜 1 𝐾 𝑡 Onde VP é o valor presente do ativo n é a quantidade de fluxo de caixas futuros FC é o valor do fluxo de caixa projetado K é a taxa apropriada ao risco do fluxo de caixa Valor Presente com Perpetuidade E no caso particular de que os fluxos atendam os requisitos de perpetuidade podese usar a fórmula que represente o limite para o qual a série FCt converge 𝑉𝑃 𝑑𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐹𝐶1 𝐾 𝑔 Onde K é a taxa de desconto apropriada ao risco do Fc1 utilizada para descontar até o valor presente VP e g é a taxa de crescimento do FC1 em perpetuidade Avaliação de Financeira de Ativos Para tomar decisões de investimento devese analisar se os ativos terão condições de oferecer o desempenho desejado pelos investidores Portanto é preciso adotar certos critérios para analisar o desempenho futuro projetado esperado de um investimento Critérios adequados devem permitir ao analista aceitar ou rejeitar e comparar projetos de investimento Os critérios mais utilizados são Payback simples PS e Payback descontado PD Valor Presente Líquido VPL Taxa Interna de Retorno TIR Índice de Lucratividade Líquida ILL Ponto de Equilíbrio break even point Payback Simples Definição O período de payback simples é quanto tempo um projeto demora para se pagar Questão central Em quanto tempo um determinado projeto de investimento se paga O Método Payback permite responder a essa pergunta na forma de períodos de tempo Payback Simples Decisão Caso o projeto devolva o investimento no prazo igual ou menor que o prazo exigido pelos investidores ele é viável do ponto de vista de payback Desta forma ao se comparar projetos semelhantes devese optar por aquele que apresentar o menor período de payback Limitações do modelo Não considera o usto do dinheiro no tempo Considerando por exemplo um payback superior a 4 anos mesmo que se invertesse os resultados do terceiro período com o do quarto período o resultado não se altera Não considera os fluxos futuros após o período de payback Payback Descontado Definição O payback descontado tem os mesmos fundamentos do payback simples a única diferença é que ao verificarmos quantos períodos serão necessários para pagar o investimento devemos fazêlo considerando o valor presente de cada fluxo descontados a uma taxa que represente o valor do dinheiro no tempo Questão central Em quanto tempo um determinado projeto de investimento se paga considerando o valor do dinheiro no tempo O Método Payback Descontado permite responder a essa pergunta na forma de períodos de tempo Payback Descontado Decisão Caso o projeto devolva o investimento no prazo igual ou menor que o prazo exigido pelos investidores ele é viável do ponto de vista de payback descontado Desta forma ao se comparar projetos semelhantes devese optar por aquele que apresentar o menor período de payback descontado Limitações do modelo Não considera os fluxos futuros após o período de payback descontado Valor Presente Líquido VPL Definição Tratase da diferença entre o valor presente do projetoinvestimento VP e o custo para implementação na data atual investimento VPL VPativo Investimento Inicial Decisão VPL significa que o projeto vale mais do que custa ou seja é rentável VPL significa que o projeto custa mais do que vale ou seja se for implementado trará prejuízos Valor Presente Líquido VPL Valor Presente Líquido VPL Questão central Qual o ganho extraordinário que um determinado projeto de investimento proporciona além do retorno mínimo exigido pelo investidor O VPL responde essa pergunta em valor monetário Limitações do modelo Necessidade do conhecimento do custo de capital A resposta é dada em valor monetário desta forma se torna difícil responder se é melhor investir 100 para obtenção de 23 ou 32 para a obtenção de 8 Taxa Interna de Retorno TIR Definição Mede a taxa de remuneração do investimento A TIR é a taxa que anula o VPL Significa dizer que a TIR é a taxa pela qual o VPL de um projeto é zero Questão central Qual a taxa de retorno que um determinado projeto de investimento oferece O cálculo da TIR responderá esta pergunta mostrando a taxa média de retorno por período de tempo Taxa Interna de Retorno TIR Decisão Sendo a taxa encontrada superior a TMA o projeto deverá ser aceito caso contrário deverá ser rejeitado Limitações do modelo Não consegue diferenciar projetos que geram lucro ou prejuízo Quando há mais de uma inversão de sinal matematicamente são encontradas mais de uma TIR Considera que todos os fluxos são reinvestidos à mesma taxa Índice de Lucratividade Líquida Definição Enquanto o VPL subtrai da soma dos fluxos de caixa futuros do valor presente do investimento inicial o índice de lucratividade simplesmente divide um pelo outro Questão central Qual projeto apresenta maior índice de lucratividade O cálculo do ILL responderá na forma de um índice Índice de Lucratividade Líquida Decisão Se ILL 1 o projeto é viável Se ILL 1 o projeto é indiferente Se ILL 1 o projeto não é viável Limitações Não mensura a dimensão do investimento Decisões de Investimento Dados de pesquisas sobre a popularidade da aplicação dos diferentes métodos de orçamentação de capital é baseada na resposta de 392 Diretores Financeiros Norte Americanos Ponto de Equilíbrio Definição É o parâmetro que determina o ponto em que a empresa equilibra custos com receitas Lucro Operacional 0 Ele é também chamado de Ponto de Ruptura Breakeven Point Ponto de Nivelamento Ponto Crítico ou Ponto de Quebra Questão central Qual a produção eou venda mínima em unidades para que o empreendimento cubra todos os custos O cálculo do PE responderá esta pergunta em unidades Ponto de Equilíbrio Decisão Caso o empreendimento tenha capacidade instalada para produzir ou comercializar a quantidade do PE e a demanda esperada seja superior a essa quantidade o projeto é considerado viável Limitações Considera apenas uma exercício por vez Caso não se considere o custo do capital o PE não cobre o custo de oportunidade Ponto de Equilíbrio A fórmula do PE é Q CF 𝑃𝑢 𝐶𝑉𝑢 Onde Q quantidade vendida CF custo fixo total 𝑃𝑢 preço de venda unitário 𝐶𝑉𝑢 custo variável unitário Ponto de Equilíbrio Representação Gráfica Custo Total Custo Variável Total Custo Fixo Total Receita Total Valor Quantidade Ponto de Equilíbrio Ponto de Equilíbrio Prejuízo Lucro Decisões de Financiamento Decisões Financeiras Decisões de investimento Decisões de dividendos Decisões de financiamento Como distribuir os recursos da empresa dentre as várias alternativas possíveis Onde Quanto Como levantar os recursos necessários para os projetos Como Quanto Quanto deve ser reinvestido ou distribuído aos acionistas Decisões de Financiamento O financiamento empresarial é o capital demandado pelas empresas com o objetivo de obter os recursos necessários para que as mesmas consigam realizar seus investimentos em capital de giro eou CAPEX investimentos em ativos físicos e intangíveis Decisões de Financiamento É muito importante o tomador saber das opções e condições de financiamento empresarial oferecidas por um banco previamente pois isso reduz as dificuldades na negociação do empréstimo ajudando até na comparação entre as melhores alternativas disponíveis no mercado Decisões de Financiamento Empréstimo vs Financiamento No empréstimo o banco ou instituição financeira fornece uma certa quantia de dinheiro para um indivíduo que a devolve de maneira parcelada e com o acréscimo de juros Já no financiamento o valor solicitado ao banco é pago diretamente para o proprietário ou vendedor do bem desejado Tipos de Financiamento Financiamento de Veículos O financiamento de automóveis funciona de duas maneiras distintas CDC e Leasing O CDC é um tipo tradicional de financiamento solicitado à instituição credora para a compra de um bem em seu nome Já o Leasing é uma modalidade onde o bem financiado permanece no nome do credor até o momento final do pagamento das parcelas Por conta disso acaba possuindo juros menores sendo mais seguro para o banco ou instituição Tipos de Financiamento Financiamento Imobiliário O financiamento imobiliário é uma opção tanto para a compra de imóveis novos quanto para a de usados O financiamento de imóveis é uma modalidade com um prazo bastante extenso de pagamento podendo ultrapassar 30 anos sendo bastante popular no Brasil Em geral ele costuma ser feito através da Caixa Econômica Federal por meio de programas bastante acessíveis para a população com uma renda mais baixa Tipos de Financiamento FINAME O FINAME é um financiamento para máquinas equipamentos e veículos nacionais Seu objetivo é atender as exigências financeiras da crescente comercialização de máquinas e equipamentos fabricados no Brasil Possibilitar a expansão da produção nacional de máquinas e equipamentos fabricados no país Financiar a importação de máquinas e equipamentos não produzidos no país Fomentar a exportação dos maquinários de produção brasileira Tipos de Financiamento Leasing O leasing é um contrato que envolve o arrendador banco ou instituição de arrendamento mercantil e o arrendatário pessoa ou empresa O arrendador compra o bem escolhido pelo arrendatário e este usufrui do bem durante o prazo do contrato pagando prestações estabelecidas Mesmo com o bem sendo utilizado durante o prazo contratado pelo arrendatário o contrato pode prever ou não a compra do bem por parte do arrendatário sendo o arrendador a pessoa que de fato é o proprietário Tipos de Financiamento Antecipação de Recebíveis A antecipação de recebíveis é um recurso utilizado por empresas para adiantar valores que só seriam recebidos posteriormente Ou seja por meio dessa operação ela pode receber valores relacionados à vendas a prazo parceladas e até por cheques antes que a quantia seja cobrada do cliente Tipos de Financiamento Microcrédito O microcrédito funciona como um estimulador de atividades produtivas para pequenas e médias empresas e para pessoas que estão buscando ter seu próprio negócio Essa é uma modalidade de fornecimento de empréstimos destinados a pessoas de baixa renda microempreendedores e pequenas empresas Tipos de Financiamento Debêntures Os debêntures são títulos de dívida emitidos por grandes empresas Eles são comprados por investidores que recebem uma remuneração juros pelo valor investido Diferente do Tesouro Direto onde as aplicações vão para os cofres públicos o debêntures são uma forma de financiamento de empresas privadas Tipos de Financiamento Autofinanciamento O autofinanciamento é uma das formas utilizadas para alavancar projetos de empresas apenas com capital próprio sem depender de investimentos externos ou financiamentos com instituições financeiras Nesse modelo de financiamento o capital gerado pela empresa ou empresário é reinvestido no negócio Decisões de Financiamento Geralmente os bancos oferecem pacotes de produtos financeiros que complementam o serviço de empréstimo para os seus clientes Para isso é importante que o empresário tenha consciência dos custos adicionais desses serviços além de não permitir que esses pacotes condicionem a concessão do empréstimo demandado Custo Efetivo Total Em empréstimos a instituição financeira é obrigada a calcular e divulgar o Custo Efetivo Total CET Ele se refere à taxa de juros que é efetivamente cobrada de um devedor em função da operação de empréstimo De acordo com a Carta Circular do Banco Central 3593 as instituições credoras em um uma operação de crédito devem fornecer a planilha de cálculo explicitando todos os custos e as despesas envolvidas veja o exemplo a seguir Custo Efetivo Total Descrição a Valor total devido do empréstimo ou financiamento 1080 100 b Valor liberado ao cliente ou vendedor 1000 926 ba c Despesas vinculadas à concessão de crédito 80 74 ca c1 Tarifas 30 25 c1a c2 Tributos 10 09 c2a c3 Seguros c3a c4 Outros 40 37 c4a Custo Efetivo Total Valor Total Financiado Valor disponibilizado IOF Seguro Tarifa 10700 10000 350 250 100 10700 Juros 10700 PV 945 CHS PMT 12 n i 09052 am Custo Efetivo Total 10000 PV 945 CHS PMT 12 n i 19897 am Para o cálculo do Custo Efetivo Total utilizamos o valor disponibilizado ao tomador do empréstimo como o Valor Presente VP Sistemas de Amortização É um plano composto por pagamentos periódicos para liquidação de um empréstimo ou de um financiamento de curto ou de longo prazo Pode ser formado por apenas um pagamento ou por uma série de parcelas iguais ou diferentes com periodicidade diária quinzenal mensal trimestral anual ou em períodos variáveis Embora uma dívida possa ser quitada de infinitas maneiras apenas alguns desses planos têm sido utilizados de maneira generalizada no mundo financeiro Sistemas de Amortização SAC Sua denominação deriva da sua principal característica ou seja as amortizações periódicas são todas iguais ou constantes O SAC consiste em um plano de amortização de uma dívida em prestações periódicas sucessivas e decrescentes em progressão aritmética dentro do conceito de termos vencidos em que o valor de cada prestação é composto por uma parcela de juros e outra de capital chamada de amortização Sistemas de Amortização SAC A parcela de amortização é obtida dividindo se o valor do empréstimo ou financiamento pelo número de prestações enquanto o valor da parcela de juros é determinado multiplicandose a taxa de juros pelo saldo devedor existente no período imediatamente anterior 𝐴 𝑉𝑃 𝑛 Sistemas de Amortização SAC Elaborar um plano de pagamentos com base no Sistema de Amortização Constante SAC correspondente a um empréstimo de R 10000000 a taxa de 3 ao mês a ser liquidado em 10 prestações mensais 𝐴 100000 10 10000 Sistemas de Amortização SAC Considerando que a Prestação Amortização Juros a 1ª prestação será 𝑃1 A 𝐽1 A 𝑃1 x i 10000 100000 x 003 13000 A 2ª prestação 𝑃2 A 𝐽2 A 𝑃2 x i 10000 90000 x 003 12700 Sistemas de Amortização SAC t Saldo devedor Pt Amortizações constantes A Juros Jt Prestações Rt 0 10000000 1 9000000 1000000 300000 1300000 2 8000000 1000000 270000 1270000 3 7000000 1000000 240000 1240000 4 6000000 1000000 210000 1210000 5 5000000 1000000 180000 1180000 6 4000000 1000000 150000 1150000 7 3000000 1000000 120000 1120000 8 2000000 1000000 90000 1090000 9 1000000 1000000 60000 1060000 10 1000000 30000 1030000 TOTAL 1000000 1650000 11650000 Sistemas de Amortização PRICE O sistema de amortização em prestações iguais ou uniformes é seguramente o mais utilizado no mundo E tanto no Brasil como em vários outros países esse plano também é conhecido por Sistema Francês de Amortização Apenas no Brasil é chamado de Sistema Price ou Tabela Price Sistemas de Amortização PRICE A fórmula é deduzida da mesma fórmula da série de pagamentos 𝐹𝑉 𝑃𝑉 𝑥 1𝑖𝑛 𝑥 1 1𝑖 𝑛 1 Porém o sistema PRICE é habilitado para cálculo na HP12C portanto é recomendado o uso do recurso Sistemas de Amortização PRICE Calcular os valores das parcelas dos juros e da amortização referentes a primeira prestação de um empréstimo de R 853020 a taxa de 3 ao mês para ser liquidado em 10 prestações iguais Utilizando a HP12C 853020 PV 3 i 10 n PMT 100000 J VP i 853020 25591 Amortização PMT J 74409 Sistemas de Amortização PRICE t Saldo devedor Pt Amortização At Juros Jt Prestação R 0 853020 1 778611 74409 25591 100000 2 701969 76642 23358 100000 3 623028 78941 21059 100000 4 541719 81309 18691 100000 5 457971 83748 16252 100000 6 371710 86261 13739 100000 7 282861 88849 11151 100000 8 191347 91514 8486 100000 9 97087 94260 5740 100000 10 97087 2913 100000 TOTAL 853020 146980 1000000 Custo de Capital O custo de capital é importante nas finanças corporativas em geral mas particularmente na análise de projetos de investimentos pois desse custo dependerá a viabilidade do projeto Normalmente a estrutura de capital de uma empresa consiste em capitais próprios e de terceiros ou seja capitais do acionista ou proprietário da empresa e capitais tomados na forma de empréstimos Além disso os principais métodos de análise de projetos de investimentos requerem uma determinação implícita ou explícita da taxa mínima de atratividade TMA Pois será essa a taxa utilizada para determinar a viabilidade ou não de um projeto pelos critérios do Payback VPL e TIR CAPM Capital asset pricing model O modelo CAPM capital asset pricing model é bem utilizado nas operações do mercado financeiro pois permite estimar a taxa de retorno exigida pelos investidores ou seja a taxa mínima de atratividade para o capital próprio Segundo Assaf 2003 o retorno de um ativo é formado pela taxa livre de risco mais um prêmio de mercado pelo risco O modelo CAPM exprime o risco sistemático de um ativo pelo seu coeficiente beta O beta mede a tendência de uma ação moverse junto com o mercado CAPM Capital asset pricing model Quando o beta de um determinado ativo for igual a 1 dizse que a ação se movimenta na mesma direção da carteira de mercado em termos de retorno esperado ou seja o risco da ação é igual ao risco sistemático do mercado como um todo Uma ação com beta maior que 1 significa dizer que o risco sistemático é maior que o da carteira de mercado desta forma sendo considerado um investimento mais agressivo Da mesma forma que um ativo com o beta menor do que 1 significa dizer que o risco sistemático deste ativo é menor que o da carteira e por isso investidores deste ativo possuem características conservadoras CAPM Capital asset pricing model Se tivermos um ativo que possui β 12 significa dizer que caso haja uma valorização de 10 na carteira de mercado no caso o índice Bovespa a expectativa de retorno para este ativo será de 120 o retorno da carteira A expectativa de retorno será de 12 Da mesma forma que um ativo apresentando um β 095 para uma valorização de 10 na carteira de mercado gera uma expectativa de retorno equivalente a 95 da taxa de mercado ou seja 95 CAPM Capital asset pricing model O CAPM pode servir para determinar a taxa de retorno exigida nas decisões do investimento R ou seja para definir a taxa mínima de atratividade do capital próprio TMA R Rf β Rm Rf R é a Taxa de Retorno exigida pelo investimento Rf é a remuneração de um ativo livre de risco β é o coeficiente que reflete o risco Rm é o Retorno esperado pela carteira de mercado Como visto na equação os três fatores considerados em um investimento com risco são Rf A taxa livre de Risco β O risco sistemático do ativo em relação ao mercado Rm Rf O prêmio de Risco da carteira de mercado CAPM Capital asset pricing model Exemplo A ação de uma empresa A apresenta um beta igual a 13 ou seja seu risco sistemático é igual a 30 maior que o risco da carteira de mercado A taxa livre de risco é de 10 Existe a expectativa dos investidores de que a carteira de mercado atinja 18 Qual seria a taxa mínima de atratividade exigida por um investidor na empresa A β 13 Rf 10 Rm 18 R Rf β Rm Rf R 10 13 18 10 R 204 Custo de Capital de Terceiros Quando falamos em capital de terceiros normalmente ele é tomado por alguma forma de financiamento seja bancário ou investidores externos ao projeto mediante um custo financeiro denominado juros Ocorre que estes juros podem ser abatidos do lucro tributável desta forma influenciando no cálculo do imposto de renda Segue a expressão aproximada para o cálculo do custo da dívida Kd id 1 IR Onde Kd é o custo do capital de terceiros considerando o imposto de renda id representa a taxa de juros cobrada pelo empréstimo e IR a alíquota de imposto de renda Custo de Capital de Terceiros Consideremos um empréstimo de R 100 mil para pagamento em um ano a uma taxa de juros de 15 aa Consideremos ainda que esta empresa possua o lucro tributável a uma alíquota de 30 referente ao imposto de renda Esta operação gerará R 15 mil de juros o equivalente a 15 de R 100 mil Logo este valor pode ser lançado para despesa o que diminuirá a base de lucro tributável em R 15 mil Significa dizer que haverá uma economia de 30 de R 15 mil ou seja de R 45 mil Considerando que há o desembolso referente a juros de R 15 mil mas uma economia de R 45 mil na verdade o custo real da dívida passa a ser R 105 mil o equivalente a 105 aa Kd id 1 IR Kd 015 1 030 5 5 Custo de Capital Total Uma forma simples de calcularmos o custo do capital total é ponderar o custo médio de cada parte do valor que financia a empresa usando como pesos os respectivos percentuais de participação de cada fonte de capital do projeto Logo o Custo Médio Ponderado de Capital se apresenta através da seguinte fórmula CMPC C1 K1 C2 K2 Cn Kn C C C1 C2 Cn Custo de Capital Total Contudo no caso de apenas existir duas fontes de financiamento capital próprio e de terceiros a expressão do CMPC passa a ser CMPC Cs Ks Cd 𝑖d 1 IR Onde Cs o percentual de participação de Ks no Capital Total Ks representa o custo do capital próprio Cd o percentual de participação de id no Capital Total id representa o custo do capital de terceiros antes do IR R é a alíquota de imposto de renda praticada O CMPC também é conhecido pela sigla WACC que significa de Weighted Average Cost of Capital Custo de Capital Total A Empresa A se utilizará de financiamento de terceiros para executar determinado projeto considerando o seguinte cenário Uma taxa de juros livre de risco igual a 12 aa O risco do capital próprio é determinado pelo beta igual a 15 O retorno esperado pelo mercado para uma carteira alternativa é de 22 aa O custo da dívida antes do imposto de renda é de 20 aa A proporção financiada da divida é de 60 do capital total necessário A alíquota de imposto de renda é de 30 Qual seria o custo do capital total deste projeto Custo de Capital Próprio R Rf β RmRf R 12 15 22 12 R 27 Custo do Capital Total CMPC 04 27 06 20 1 03 CMPC 108 06 14 CMPC 108 84 CMPC 192 Contatos profrenancariocagmailcom Renan Carioca