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1 ISSN 19832168 Mês Fevereiro Ano 2013 N 60 MATRIZ DE INSUMOPRODUTO do BRASIL uma análise sintética Análise com base nos estudos do INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Referência à SÉRIE RELATÓRIOS METODOLÓGICOS do IBGE Cobertura dos anos 2000 2005 Sobre o artigo e caderno Contas Nacionais número 23 Professor Istvan Kasznar CEO da IBCI Institutional Business Consultoria Internacional e da VFABN Assessor da Presidência e Professor Titular NRD6 da Fundação Getúlio Vargas na EBAPE Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas Professor Conferencista do IBMEC PUC Pontifícia Universidade Católica e UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro Conselheiro Econômico do Instituto Dannemann Siemsen da Propriedade Industrial IDS 2 1 INTRODUÇÃO A Matriz de InsumoProduto é conhecida como matriz de InputOutput Mostra a entrada de insumos fatores de produção em face da saída e geração de produtos bens e serviços finais Ela é elaborada a partir das Tabelas de Recursos e Usos TRU A produção de Matrizes de InsumoProduto pelo IBGE começou com intensidade na década de 1970 Os objetivos do projeto eram A criação de um significativo marco estrutural para o Sistema de Contas Nacionais A geração de um instrumento que sustentasse o desenvolvimento de estatísticas econômicas e financeiras imprescindíveis à construção de quadros macroeconômicos Entenderse melhor de que a forma de onde e para onde se originariam e gerariam insumos e produtos Entenderse a estrutura setorial e intersetorial brasileira Entenderse a influência das importações sobre o sistema setorial produtivo e Averiguarse as taxas de participação de um setor ou subsetor sobre outro As Matrizes de InsumoProduto foram e são referenciadas aos censos demográfico econômico e agropecuário A partir da matriz do ano de 1990 foram introduzidas duas mudanças importantes nos cálculos dos quadros básicos eles continuaram a ser produzidos sem se incluírem referencias censitárias e foi adotada a integração dos conceitos ajustados nos quadros de acordo com as recomendações que partem para todo mundo sob a égide das Nações Unidas com ênfase no ano de 1993 e daí em diante O processo de produção de uma Matriz de InsumoProduto é trabalhoso e bem complexo A matriz de InputOutput calcula uma matriz de coeficientes técnicos segundo a inspiração do modelo desenvolvido por Vassily Leontief O modelo atual do IBGE que pautouse para o cálculo das matrizes de coeficientes técnicos segue a linha de Vassily Leontief e acompanha informações e tabelas com resultados obtidos para 55 atividades econômicas e 110 produtos e serviços Metodologia é descrita de forma detalhada em HANDBOOK of inputoutput table compilation and analysis New York United Nations Department of Economic and Social Affairs Statistics Division 1999 266 p Studies in methods Series F n 74 3 2 Matriz de InsumoProduto ou InputOutput Matrix Uma das questões mais importantes sobre a Matriz de Insumo Produto é o que ela gera Usualmente a Matriz de Insumo Produto produz e se constitui dos seguintes assuntos temários e relações mostrados mediante tabelas 1 A Matriz dos Coeficientes Técnicos dos insumos nacionais aqueles que são localmente produzidos Matriz Bn 2 A Matriz dos Coeficientes Técnicos dos insumos importados aqueles que são provenientes do exterior logo do resto do mundo Matriz Bm 3 A Matriz de Participação Setorial na produção de bens e serviços nacionais Matriz D No inglês ela é conhecida como Market Share Matrix Revela percentuais de participação intra e intersetoriais 4 A Matriz dos Coeficientes Técnicos intersetoriais isto é entre os setores que mostra o quanto se relaciona um setor em relação a outro no uso de seus fatores e produtos Matriz DBm 5 A Matriz de Impacto Intersetorial conhecida como Matriz de Leontief Para balizar os dados achados são fundamentais levantamentos que darão as informações tanto em nível agregado quanto em nível setorial 6 Recurso de bens e serviços 7 Usos de bens e serviços aos preços do consumidor 8 Oferta e Demanda da Produção e dos serviços aos preços básicos e 9 Oferta de Demanda dos Produtos Importados 3 Matriz de InsumoProduto e Cadeia de Suprimento ou The InputOutput Matrix and the SupplyChain A SupplyChain ou Cadeia de Suprimento vem recebendo crescente atenção e observação entre os macro e micro analistas econômicos e mercadológicos A cadeia de suprimento revela uma relação um encadeamento e um entrelaçamento entre insumos subprodutos e produtos Dessa forma gerase uma relação entre produtoresprovedores de bens e serviços e produtores intermediários e finais Este elo mostra quem depende de quem em que volumes e quantidades Logo cria com clareza os níveis de dependência e interdependência setoriais e subsetoriais Do ponto de vista dos sistemas de Logística e Distribuição a matriz InsumoProduto ajuda a entender quem afeta quem enquanto agente produtor supridor regulador e afins Logo tantos fluxos livres de problemas quanto fluxos estrangulados e sem provimentos desejáveis podem ser melhor identificados O provimento dado pelos setores e subsetores pode revelar quem tem capacidade de oferta e quem não a possui Isto leva as organizações a proverem possibilidades de 4 ocorrência de excessos ou falta de bens e serviços de forma que decisões de importação se opõem e ligam atos das organizações As matrizes de InsumoProduto ou InputOutput matrixes são construídas a partir dos dados oriundos das Contas Nacionais do Brasil Envolvem uma etapa de elaboração da Tabela de Recursos e UsosTRU na qual dos fatores de produção e a sua utilização geram dados sobre oferta e demandam intermediária leiase do meio e final dos produtos leiase a última Esses levantamentos são valorados aos preços do consumidor Consideramse impostos e margens incidentes sobre os produtos Com isto podese verificar o montante de impostos arrecadados e esta informação dividida pelo PIB Produto Interno Bruto gera a Carga Fiscal Uma Matriz de Insumo Produto é uma matriz de coeficientes técnicos diretos Mostra o quanto da atividade econômica precisa consumir das demais produções setoriais para que possa gerar uma unidade monetária a mais O modelo de Leontief possibilita calcular e projetar a produção de cada atividade a partir de uma demanda dita procura final exógena logo externa ao modelo A Matriz de InsumoProduto é calculada pelo IBGE no Brasil E se constitui de um grupo e um conjunto de tabelas que detalham e especificam as operações e os volumes de produção e consumo por atividade setorial que geram as matrizes de coeficientes técnicos Nesta análise são apresentadas as tabelas que compõem uma Matriz de Insumo Produto e os principais modelos que geram criam e transformam estes dados numéricos numa matriz de coeficientes técnicos diretos 4 Notas Técnicas Sobre os dados e sua estrutura O modelo de insumoproduto baseiase no coeficiente técnico de produção uma medida das relações entre quantidade consumida e produzida estão excluídos os impostos subsídios e margens de distribuição incidentes sobre os produtos os quais são sujeitos a variações não relacionadas com o processo de produção A escolha do preço básico como ponto de referência solicita que as tabelas de consumo intermediário e de demanda final contidas no Sistema de Contas Nacionais a preços ao consumidor passem por mudanças 5 5 Fonte dos Dados O provimento de dados primários que sejam creditáveis da maior quantidade possível de agentes econômicos é importante para construir a Matriz As matrizes são originadas no Sistema de Contas Nacionais Veja se no Quadro 1 a composição das informações oriundas das Tabelas de Recursos e Usos As matrizes são simbolizadas por letras maiúsculas enquanto que os vetores são entendidos como colunas e estão oferecidos por letras minúsculas A simbologia e a definição que serão aqui utilizadas são universais Quadro 1 Composição das informações das Tabelas de Recursos e Usos A seguir vejase o significado em breve de cada variável V matriz de produção mostra para cada atividade o valor da produção dos produtos individualmente q vetor valor bruto da produção total por produto Un matriz de consumo intermediário mostra para cada atividade o valor dos produtos que são consumidos de origem interna Um matriz de consumo intermediário importado explicita para cada atividade o valor dos produtos consumidos de origem internacional Fn matriz da demanda final por produtos nacionais fornece o valor dos produtos internos consumidos pelas categorias da demanda final isto inclui o consumo final das administrações públicas o consumo final das instituições sem fins lucrativos a serviço das famílias o consumo final das famílias as exportações a formação bruta de capital fixo e a variação líquida de estoque Fm matriz da demanda final por produtos importados expõe o valor dos produtos de externos que são consumidos pelas categorias da demanda final E matriz da demanda final por atividade equivale a parcela do valor gerado numa atividade destinada à demanda final 6 Tp matriz dos impostos e subsídios incidentes sobre bens e serviços engolidos insumos pelas atividades produtivas Te matriz dos valores dos impostos e subsídios vinculados a produtos que recaem sobre bens e serviços absorvidos pela demanda final g vetor coluna com o valor bruto da produção por atividade y vetor coluna com o valor adicionado total criado pelas atividades produtivas 6 Cálculo dos coeficientes técnicos Das relações contábeis de um sistema de contas nacionais é possível obter as equações para o valor da produção por produto por atividade e valor total Considerando iprodutos e jatividades temse 7 7 O Modelo que foi adotado na matriz do Brasil Escolheuse por calcular matrizes por atividade a partir de tabelas básicas retangulares entendendo que maior número de produtos factibiliza o detalhamento da função produção e da variável consumo O modelo adotado nas matrizes de 2000 e 2005 foi o modelo de tecnologia do setor simples sem considerar subprodutos As Tabelas de Recursos e Usos são usadas para mostrar dados sobre Origem da produção de quem vem quem gera Importação de bens e serviços aos valores CIF Cost Insurance Freight Impostos sobre produtos impostos sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS Imposto sobre Produtos Industrializados IPI Imposto sobre Importação II e outros impostos Margem de comércio e transporte Destino dos produtos para onde vão consumo intermediário das diversas produções e demanda final e Geração da Renda das atividades sobre o valor da produção o consumo intermediário entre partes e os componentes do valor adicionado por atividade econômica No sistema de Contas Nacionais a Tabela de Recursos e Usos equivale ao das Contas de Oferta e Demanda de Bens e Serviços de Produção e de Geração de Renda Seu objetivo é apresentar as informações referentes a estrutura de produção da economia a origem setorial da renda e sua distribuição entre as seguintes rubricas Remunerações Salários e remunerações diversas do trabalho Soldos Contribuições sociais o Previdência oficial FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço o Previdência privada para a geração de fundos de reserva e aposentados e pensionistas Contribuições sociais imputadas assistência social Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto o Excedente operacional bruto o Rendimento misto bruto Impostos líquidos de subsídios sobre a produção e a importação o Impostos sobre produtos como industrializados e IPI o Subsídios sobre produtos o Outros impostos sobre a produção ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços ISS Imposto sobre Serviços outros 8 8 Preço Básico O cálculo da oferta e demanda da produção a preço básico foi fornecido pela diferença entre usos de bens e serviços a preço de consumidor e quadros de suporte 9 9 Tabelas de Resultados com base na Fonte IBGE Todas as tabelas que seguem foram produzidas pelo IBGE e podem ser consideradas como oriundas da fonte primária Tabela 1 Recursos de bens e serviços 2005 11 Tabela 2 Usos de bens e serviços a preço de consumidor 2005 Código do produto nível 12 Descrição do produto nível 12 Produção das atividades valores correntes em 1 000 000 R 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 05 Construção 06 Comércio 07 Transporte armazenagem e correio 08 Serviços de informação 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 01 Agropecuária 0 0 0 0 0 0 02 Indústria extrativa mineral 0 0 0 0 0 0 03 Indústria de transformação 0 0 881 0 44 0 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 132 266 0 0 0 0 0 05 Construção 0 166 736 1 0 0 0 06 Comércio 1 0 282 371 99 1 266 0 07 Transporte armazenagem e correio 0 0 905 180 366 0 0 08 Serviços de informação 0 0 172 0 141 106 0 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 0 0 0 0 0 198 895 10 Atividades imobiliárias e aluguel 336 936 1 462 406 385 436 11 Outros serviços 32 0 8 598 27 0 0 12 Administração saúde e educação públicas 0 0 0 0 0 0 Ajuste CIFFOB Total 132 635 167 672 294 390 180 898 140 269 199 331 Código do produto nível 12 Descrição do produto nível 12 Produção das atividades valores correntes em 1 000 000 R 10 Atividades imobiliárias e aluguel 11 Outros serviços 12 Administração saúde e educação públicas Total 176 258 446 368 432 871 3 786 683 Importação valores correntes 1 000 000 R Ajuste CIFFOB Importação de bens Importação de serviços 01 Agropecuária 0 0 142 179 292 4 595 0 02 Indústria extrativa mineral 0 2 0 108 729 0 29 547 0 03 Indústria de transformação 1 126 1 639 1 328 623 0 162 462 0 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 0 0 2 408 134 700 0 2 757 0 05 Construção 0 0 0 167 041 0 0 185 06 Comércio 76 12 088 783 294 600 0 0 2 127 07 Transporte armazenagem e correio 0 0 2 054 183 325 9 546 0 13 191 08 Serviços de informação 0 0 159 141 437 0 0 5 393 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 0 0 0 198 895 254 0 3 787 10 Atividades imobiliárias e aluguel 176 159 16 628 549 198 701 0 0 12 740 11 Outros serviços 22 417 524 9 194 435 397 0 0 20 378 12 Administração saúde e educação públicas 0 0 0 415 943 0 0 0 Ajuste CIFFOB 9 800 9 800 0 Total 176 258 446 368 432 871 3 786 683 0 189 561 57 801 Fonte IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Contas Nacionais 9 Código do produto nível 12 Descrição do produto nível 12 Produção das atividades valores correntes em 1 000 000 R 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 05 Construção 06 Comércio 07 Transporte armazenagem e correio 08 Serviços de informação 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 01 Agropecuária 0 0 0 0 0 0 02 Indústria extrativa mineral 0 0 0 0 0 0 03 Indústria de transformação 0 0 0 881 0 44 0 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 132 266 0 0 0 0 0 05 Construção 0 166 736 1 0 0 0 06 Comércio 1 0 282 371 99 1 266 0 07 Transporte armazenagem e correio 0 0 905 180 366 0 0 08 Serviços de informação 0 0 172 0 141 106 0 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 0 0 0 0 0 198 895 10 Atividades imobiliárias e aluguel 336 936 1 462 406 385 436 11 Outros serviços 32 0 8 598 27 0 0 12 Administração saúde e educação públicas 0 0 0 0 0 0 Ajuste CIFFOB Total 132 635 167 672 294 390 180 898 140 269 199 331 Código do produto nível 12 Descrição do produto nível 12 Produção das atividades valores correntes em 1 000 000 R 10 Atividades imobiliárias e aluguel 11 Outros serviços 12 Administração saúde e educação públicas Total 176 258 446 368 432 871 3 786 683 Fonte IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Contas Nacionais 11 Código do produto nível 12 Descrição do produto nível 12 Demanda final valores correntes em 1 000 000 R Exportação de bens Exportação de serviços Consumo da administração pública Consumo das ISFLSF Consumo das famílias 01 Agropecuária 21 451 0 0 0 39 866 02 Indústria extrativa mineral 30 543 0 0 0 395 03 Indústria de transformação 235 327 0 0 0 555 591 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 0 0 0 0 51 126 05 Construção 0 946 0 0 0 06 Comércio 0 1 458 0 0 0 07 Transporte armazenagem e correio 0 5 455 0 0 63 057 08 Serviços de informação 0 953 0 0 53 093 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 0 1 653 1 541 0 96 256 10 Atividades imobiliárias e aluguel 0 2 506 0 0 159 859 11 Outros serviços 0 24 550 10 069 29 136 245 851 12 Administração saúde e educação públicas 0 0 0 415 943 0 Total 287 321 37 521 427 553 29 136 1 265 094 Código do produto nível 12 Descrição do produto nível 12 Demanda final valores correntes em 1 000 000 R Formação bruta de capital fixo Variação de estoque Demanda final Demanda total 01 Agropecuária 12 168 1 113 72 372 217 902 02 Indústria extrativa mineral 0 2 289 33 227 146 223 03 Indústria de transformação 180 347 4 563 975 828 1 957 518 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 0 0 0 51 126 166 541 05 Construção 144 709 0 145 655 172 456 06 Comércio 0 0 1 458 10 628 07 Transporte armazenagem e correio 0 0 68 512 164 332 08 Serviços de informação 0 0 54 046 177 865 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 0 0 99 450 214 210 10 Atividades imobiliárias e aluguel 3 911 0 166 276 212 904 11 Outros serviços 1 102 0 310 708 482 419 12 Administração saúde e educação públicas 0 0 415 943 415 943 Total 342 237 5 739 2 394 601 4 339 031 14 Tabela 3 Oferta e demanda da produção a preço básico 2005 15 Tabela 4 Oferta e demanda de produtos importados 2005 16 Tabela 5 Matriz dos coeficientes técnicos dos insumos nacionais Matriz Bn 2005 17 Tabela 6 Matriz dos coeficientes técnicos dos insumos importados Matriz Bm 2005 18 Tabela 7 Matriz de participação setorial na produção dos produtos nacionais Matriz D Market Share 2005 19 Tabela 8 Matriz dos coeficientes técnicos intersetoriais Matriz DBn 2005 20 Tabela 9 Matriz de impacto intersetorial Matriz de Leontief 2005 21 10 Referências ARMSTRONG A G Technology assumptions in the construction of UK inputoutput tables In R I G Allen W F Gossling Ed Estimating and projecting inputoutput coeffi cients London InputOutput Publishing 1975 104 p BATES J BACHARACH M Inputoutput relationships 19541966 London Chapman and Hall 1963 81 p Programme for growth 3 BRASIL novo sistema de contas nacionais metodologia e resultados provisórios ano base 1980 Rio de Janeiro IBGE 1988 2 v Textos para discussão n 10 BULMERTHOMAS V Inputoutput analysis in developing countries sources methods and applications Chichester Sussex New York Wiley c1982 297 p CRESSY R C Commodity and industry technology symbols and assumptions The Manchester School of Economics and Social Studies Oxford Blackwell v 44 n 2 p 112131 June 1976 EUROSTAT Eurostat manual of supply use and inputoutput tables Luxembourg European Commission 2008 Methodologies and working papers Disponível em httpwwwforschunghtwg konstanzdeinhalteProjekteBerichteberichtbeutelinput outputtables2008pdf Acesso em set 2008 FEIJÓ C et al Contabilidade social a nova referência das contas nacionais do Brasil 3 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BARROS A A FURST P Construção das tabelas de insumoproduto nos modelos de tecnologia do setor Trabalho apresentado no Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Econometria Belém 1983 STONE R Inputoutput and national accounts Paris Organisation for European Economic Cooperation 1961 202 p SYSTEM of national accounts Rev 3 New York United Nations Statistics Division 1968 246 p Studies in methods Serie F n 2 SYSTEM of national accounts 1993 Rev 4 New York United Nations Statistics Division 2003 Disponível em httpunstatsunorgunsdsna1993introductionasp Acesso em ago 2008 VIET V Q Practices in inputoutput table compilation Regional Science and Urban Studies New York Elsevier v 24 n 1 p 2754 Feb 1994 The revision of SNA inputoutput standards in the SNA framework Trabalho apresentado na 19th General Conference International Association for Research in Income and Wealth Noordwijkerhout Netherlands ago 1985 24 11 InsumoProduto Matriz em suas Componentes Uma análise sintética Anos 2000 2005 Insumo Produto ou InputOutput Matrix é uma expressão que sintetiza a relação efetivada para relacionar fatores de produção com bens e serviços finais A Matriz InsumoProduto serve dessa forma par se levantarem calcularem e a seguir entenderem de que forma em que grau e percentagem em que dados de volumes e coeficientes de uso e consumo de fatores e de que modo financeiro se ligam setores da economia Os fundamentos da Matriz InsumoProduto foram montados com método claro e inteligente nos idos do século XVIII por Jean Baptiste Say da França em seu Tableau Economique Na montagem da Matriz composta normalmente de um conjunto de quadros que relacionam entre si um alimentando o outro identificamse levantamse e ordenam se dados econômicos de setores e subsetores produtivos O anexo 1 do IBGE descreve 12 atividades a rigor podendo ser vistos como setores econômicos Estão neles contidos os que perfazem a clássica divisão setorial que inclui a agropecuária a indústria os serviços e o comércio Ademais adicionase a importante conta da Administração da Saúde e da Educação Pública O Estado é importante e influente no Brasil Não poderia deixar de dispor de uma rubrica própria para que se conheça a sua dimensão e interações com outras atividades Contudo a consideração de apenas três atividades públicas é insuficiente para conhecerse a real dimensão do Estado e na economia Logo existe uma subavaliação dessa participação pública A seguir verificamse os dados dos quadros de atividades Ao anexo 1 codifica de 01 a 12 as atividades econômicas que constam da Matriz InsumoProduto 25 Anexo 1 Código e descrição das atividades nível 12 O Anexo 2 codifica de 01 a 12 as doze atividades econômicas que constam da Matriz Insumo Produto Anexo 2 Código e descrição dos produtos nível 12 26 O anexos 1 e 2 identificam atividades e produtos da mesma forma sem distinções O Anexo 3 apresenta uma abertura das atividades que são levantadas na Matriz de InsumoProduto ao elencar 55 delas A abertura é necessária útil e correta porquanto sua natureza na sua geração de produtos e serviços as atividades produtivas são bem diferentes A identificação das atividades uma a uma fornece com mais precisão a real compreensão do que de fato é uma atividade em termos econômicos como ela pesa na economia e de que modo influencia e é influenciada pelas demais atividades Sucede no anexo 3 o mesmo que no anexo 4 este ano 110 cento e dez atividades certos produtos e serviços são juntados embora sejam assaz diferentes ou mereçam certa separação Provavelmente isto aconteceu porque além de ser muito complexo difícil e caro de fazer este trabalho de levantamento de dados certas atividades resultariam menores e mais difíceis de obter caso separadas Entre exemplos que se podem dar para descrever esta situação constam as atividades 0308 Jornais Revistas Discos uma alocação extemporânea 0701 0 transporte armazenagem e correio na qual a indústria dos transportes é considerada das maiores do mundo e em todo país e 0901 Intermediação financeira e seguros que liga bancos e corretoras a seguradoras faltando leasing factoring trading vendor compror financeiras e outras atividades então importantes a explicitar 27 Anexo 3 Código e descrição das atividades nível 55 28 Anexo 4 Código e descrição dos produtos nível 110 Código Produtos 030906 Outros produtos do refino do petróleo e coque 031001 Álcool 031101 Produtos químicos inorgânicos 031102 Produtos químicos orgânicos 031201 Fabricação de resinas e elastômeros 031301 Produtos farmacêuticos 031401 Defensivos agrícolas 031501 Perfumaria sabões e artigos de limpeza 031601 Tintas vernizes esmaltes e lacas 037101 Produtos e preparados químicos diversos 031801 Artigos de borracha 031802 Artigos de plástico 031901 Cimento 032001 Outros produtos de minerais nãometálicos 032101 Gusa e ferroligas 032102 Semiacabados laminados planos longos e tubos de aço 032201 Produtos da metalurgia de metais nãoferrosos 032202 Fundidos de aço 032301 Produtos de metal exclusive máquinas e equipamento 032401 Máquinas e equipamentos inclusive manutenção e reparos 032501 Eletrodomésticos 032601 Máquinas para escritório e equipamentos de informática 032701 Máquinas aparelhos e materiais elétricos 032801 Material eletrônico e equipamentos de comunicações 032901 Aparelhosinstrumentos médicohospitalar medida e óptico 033001 Automóveis caminhões e utilitários 033101 Caminhões e ônibus 033201 Peças e acessórios para veículos automotores 033301 Outros equipamentos de transporte 033401 Móveis e produtos das indústrias diversas 033402 Sucatas recicladas 040101 Eletricidade e gás água esgoto o limpeza urbana 050101 Construção 060101 Comércio 070101 Transporta da carga 070102 Transporta da passageiro 070103 Correio 080101 Serviços de informação 086101 Intermediação financeira e seguros 100101 Serviços imobiliários e aluguel 100102 Aluguel imputado 110101 Serviços de manutenção e reparação 110201 Serviços de alojamento e alimentação 110301 Serviços prestados às empresas 110401 Educação mercantil 110501 Saúde mercantil 110601 Serviços prestados às famílias 110602 Serviços associativos 110603 Serviços domésticos 120101 Educação pública 120201 Saúde pública 120301 Serviço público e seguridade social Fonte IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Contas Nacioniais 30 No Anexo 4 a abertura revela o evidente esforço em incluir e trabalhar os principais setores econômicos Contudo em função de sua evolução e crescimento dificuldade de levantamento e metodologias envolvidas diversos setores não contam Entre eles citamse Serviços das atividades das organizações não governamentais Reflorestamento Serviços geradores de bens públicos puros tais como diplomacia serviços secretos de segurança e vigilância e policiamento Esportes Lazer e Produção de atividades lúdicas Serviços de diversão show espetáculos e eventos
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1 ISSN 19832168 Mês Fevereiro Ano 2013 N 60 MATRIZ DE INSUMOPRODUTO do BRASIL uma análise sintética Análise com base nos estudos do INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Referência à SÉRIE RELATÓRIOS METODOLÓGICOS do IBGE Cobertura dos anos 2000 2005 Sobre o artigo e caderno Contas Nacionais número 23 Professor Istvan Kasznar CEO da IBCI Institutional Business Consultoria Internacional e da VFABN Assessor da Presidência e Professor Titular NRD6 da Fundação Getúlio Vargas na EBAPE Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas Professor Conferencista do IBMEC PUC Pontifícia Universidade Católica e UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro Conselheiro Econômico do Instituto Dannemann Siemsen da Propriedade Industrial IDS 2 1 INTRODUÇÃO A Matriz de InsumoProduto é conhecida como matriz de InputOutput Mostra a entrada de insumos fatores de produção em face da saída e geração de produtos bens e serviços finais Ela é elaborada a partir das Tabelas de Recursos e Usos TRU A produção de Matrizes de InsumoProduto pelo IBGE começou com intensidade na década de 1970 Os objetivos do projeto eram A criação de um significativo marco estrutural para o Sistema de Contas Nacionais A geração de um instrumento que sustentasse o desenvolvimento de estatísticas econômicas e financeiras imprescindíveis à construção de quadros macroeconômicos Entenderse melhor de que a forma de onde e para onde se originariam e gerariam insumos e produtos Entenderse a estrutura setorial e intersetorial brasileira Entenderse a influência das importações sobre o sistema setorial produtivo e Averiguarse as taxas de participação de um setor ou subsetor sobre outro As Matrizes de InsumoProduto foram e são referenciadas aos censos demográfico econômico e agropecuário A partir da matriz do ano de 1990 foram introduzidas duas mudanças importantes nos cálculos dos quadros básicos eles continuaram a ser produzidos sem se incluírem referencias censitárias e foi adotada a integração dos conceitos ajustados nos quadros de acordo com as recomendações que partem para todo mundo sob a égide das Nações Unidas com ênfase no ano de 1993 e daí em diante O processo de produção de uma Matriz de InsumoProduto é trabalhoso e bem complexo A matriz de InputOutput calcula uma matriz de coeficientes técnicos segundo a inspiração do modelo desenvolvido por Vassily Leontief O modelo atual do IBGE que pautouse para o cálculo das matrizes de coeficientes técnicos segue a linha de Vassily Leontief e acompanha informações e tabelas com resultados obtidos para 55 atividades econômicas e 110 produtos e serviços Metodologia é descrita de forma detalhada em HANDBOOK of inputoutput table compilation and analysis New York United Nations Department of Economic and Social Affairs Statistics Division 1999 266 p Studies in methods Series F n 74 3 2 Matriz de InsumoProduto ou InputOutput Matrix Uma das questões mais importantes sobre a Matriz de Insumo Produto é o que ela gera Usualmente a Matriz de Insumo Produto produz e se constitui dos seguintes assuntos temários e relações mostrados mediante tabelas 1 A Matriz dos Coeficientes Técnicos dos insumos nacionais aqueles que são localmente produzidos Matriz Bn 2 A Matriz dos Coeficientes Técnicos dos insumos importados aqueles que são provenientes do exterior logo do resto do mundo Matriz Bm 3 A Matriz de Participação Setorial na produção de bens e serviços nacionais Matriz D No inglês ela é conhecida como Market Share Matrix Revela percentuais de participação intra e intersetoriais 4 A Matriz dos Coeficientes Técnicos intersetoriais isto é entre os setores que mostra o quanto se relaciona um setor em relação a outro no uso de seus fatores e produtos Matriz DBm 5 A Matriz de Impacto Intersetorial conhecida como Matriz de Leontief Para balizar os dados achados são fundamentais levantamentos que darão as informações tanto em nível agregado quanto em nível setorial 6 Recurso de bens e serviços 7 Usos de bens e serviços aos preços do consumidor 8 Oferta e Demanda da Produção e dos serviços aos preços básicos e 9 Oferta de Demanda dos Produtos Importados 3 Matriz de InsumoProduto e Cadeia de Suprimento ou The InputOutput Matrix and the SupplyChain A SupplyChain ou Cadeia de Suprimento vem recebendo crescente atenção e observação entre os macro e micro analistas econômicos e mercadológicos A cadeia de suprimento revela uma relação um encadeamento e um entrelaçamento entre insumos subprodutos e produtos Dessa forma gerase uma relação entre produtoresprovedores de bens e serviços e produtores intermediários e finais Este elo mostra quem depende de quem em que volumes e quantidades Logo cria com clareza os níveis de dependência e interdependência setoriais e subsetoriais Do ponto de vista dos sistemas de Logística e Distribuição a matriz InsumoProduto ajuda a entender quem afeta quem enquanto agente produtor supridor regulador e afins Logo tantos fluxos livres de problemas quanto fluxos estrangulados e sem provimentos desejáveis podem ser melhor identificados O provimento dado pelos setores e subsetores pode revelar quem tem capacidade de oferta e quem não a possui Isto leva as organizações a proverem possibilidades de 4 ocorrência de excessos ou falta de bens e serviços de forma que decisões de importação se opõem e ligam atos das organizações As matrizes de InsumoProduto ou InputOutput matrixes são construídas a partir dos dados oriundos das Contas Nacionais do Brasil Envolvem uma etapa de elaboração da Tabela de Recursos e UsosTRU na qual dos fatores de produção e a sua utilização geram dados sobre oferta e demandam intermediária leiase do meio e final dos produtos leiase a última Esses levantamentos são valorados aos preços do consumidor Consideramse impostos e margens incidentes sobre os produtos Com isto podese verificar o montante de impostos arrecadados e esta informação dividida pelo PIB Produto Interno Bruto gera a Carga Fiscal Uma Matriz de Insumo Produto é uma matriz de coeficientes técnicos diretos Mostra o quanto da atividade econômica precisa consumir das demais produções setoriais para que possa gerar uma unidade monetária a mais O modelo de Leontief possibilita calcular e projetar a produção de cada atividade a partir de uma demanda dita procura final exógena logo externa ao modelo A Matriz de InsumoProduto é calculada pelo IBGE no Brasil E se constitui de um grupo e um conjunto de tabelas que detalham e especificam as operações e os volumes de produção e consumo por atividade setorial que geram as matrizes de coeficientes técnicos Nesta análise são apresentadas as tabelas que compõem uma Matriz de Insumo Produto e os principais modelos que geram criam e transformam estes dados numéricos numa matriz de coeficientes técnicos diretos 4 Notas Técnicas Sobre os dados e sua estrutura O modelo de insumoproduto baseiase no coeficiente técnico de produção uma medida das relações entre quantidade consumida e produzida estão excluídos os impostos subsídios e margens de distribuição incidentes sobre os produtos os quais são sujeitos a variações não relacionadas com o processo de produção A escolha do preço básico como ponto de referência solicita que as tabelas de consumo intermediário e de demanda final contidas no Sistema de Contas Nacionais a preços ao consumidor passem por mudanças 5 5 Fonte dos Dados O provimento de dados primários que sejam creditáveis da maior quantidade possível de agentes econômicos é importante para construir a Matriz As matrizes são originadas no Sistema de Contas Nacionais Veja se no Quadro 1 a composição das informações oriundas das Tabelas de Recursos e Usos As matrizes são simbolizadas por letras maiúsculas enquanto que os vetores são entendidos como colunas e estão oferecidos por letras minúsculas A simbologia e a definição que serão aqui utilizadas são universais Quadro 1 Composição das informações das Tabelas de Recursos e Usos A seguir vejase o significado em breve de cada variável V matriz de produção mostra para cada atividade o valor da produção dos produtos individualmente q vetor valor bruto da produção total por produto Un matriz de consumo intermediário mostra para cada atividade o valor dos produtos que são consumidos de origem interna Um matriz de consumo intermediário importado explicita para cada atividade o valor dos produtos consumidos de origem internacional Fn matriz da demanda final por produtos nacionais fornece o valor dos produtos internos consumidos pelas categorias da demanda final isto inclui o consumo final das administrações públicas o consumo final das instituições sem fins lucrativos a serviço das famílias o consumo final das famílias as exportações a formação bruta de capital fixo e a variação líquida de estoque Fm matriz da demanda final por produtos importados expõe o valor dos produtos de externos que são consumidos pelas categorias da demanda final E matriz da demanda final por atividade equivale a parcela do valor gerado numa atividade destinada à demanda final 6 Tp matriz dos impostos e subsídios incidentes sobre bens e serviços engolidos insumos pelas atividades produtivas Te matriz dos valores dos impostos e subsídios vinculados a produtos que recaem sobre bens e serviços absorvidos pela demanda final g vetor coluna com o valor bruto da produção por atividade y vetor coluna com o valor adicionado total criado pelas atividades produtivas 6 Cálculo dos coeficientes técnicos Das relações contábeis de um sistema de contas nacionais é possível obter as equações para o valor da produção por produto por atividade e valor total Considerando iprodutos e jatividades temse 7 7 O Modelo que foi adotado na matriz do Brasil Escolheuse por calcular matrizes por atividade a partir de tabelas básicas retangulares entendendo que maior número de produtos factibiliza o detalhamento da função produção e da variável consumo O modelo adotado nas matrizes de 2000 e 2005 foi o modelo de tecnologia do setor simples sem considerar subprodutos As Tabelas de Recursos e Usos são usadas para mostrar dados sobre Origem da produção de quem vem quem gera Importação de bens e serviços aos valores CIF Cost Insurance Freight Impostos sobre produtos impostos sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS Imposto sobre Produtos Industrializados IPI Imposto sobre Importação II e outros impostos Margem de comércio e transporte Destino dos produtos para onde vão consumo intermediário das diversas produções e demanda final e Geração da Renda das atividades sobre o valor da produção o consumo intermediário entre partes e os componentes do valor adicionado por atividade econômica No sistema de Contas Nacionais a Tabela de Recursos e Usos equivale ao das Contas de Oferta e Demanda de Bens e Serviços de Produção e de Geração de Renda Seu objetivo é apresentar as informações referentes a estrutura de produção da economia a origem setorial da renda e sua distribuição entre as seguintes rubricas Remunerações Salários e remunerações diversas do trabalho Soldos Contribuições sociais o Previdência oficial FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço o Previdência privada para a geração de fundos de reserva e aposentados e pensionistas Contribuições sociais imputadas assistência social Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto o Excedente operacional bruto o Rendimento misto bruto Impostos líquidos de subsídios sobre a produção e a importação o Impostos sobre produtos como industrializados e IPI o Subsídios sobre produtos o Outros impostos sobre a produção ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços ISS Imposto sobre Serviços outros 8 8 Preço Básico O cálculo da oferta e demanda da produção a preço básico foi fornecido pela diferença entre usos de bens e serviços a preço de consumidor e quadros de suporte 9 9 Tabelas de Resultados com base na Fonte IBGE Todas as tabelas que seguem foram produzidas pelo IBGE e podem ser consideradas como oriundas da fonte primária Tabela 1 Recursos de bens e serviços 2005 11 Tabela 2 Usos de bens e serviços a preço de consumidor 2005 Código do produto nível 12 Descrição do produto nível 12 Produção das atividades valores correntes em 1 000 000 R 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 05 Construção 06 Comércio 07 Transporte armazenagem e correio 08 Serviços de informação 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 01 Agropecuária 0 0 0 0 0 0 02 Indústria extrativa mineral 0 0 0 0 0 0 03 Indústria de transformação 0 0 881 0 44 0 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 132 266 0 0 0 0 0 05 Construção 0 166 736 1 0 0 0 06 Comércio 1 0 282 371 99 1 266 0 07 Transporte armazenagem e correio 0 0 905 180 366 0 0 08 Serviços de informação 0 0 172 0 141 106 0 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 0 0 0 0 0 198 895 10 Atividades imobiliárias e aluguel 336 936 1 462 406 385 436 11 Outros serviços 32 0 8 598 27 0 0 12 Administração saúde e educação públicas 0 0 0 0 0 0 Ajuste CIFFOB Total 132 635 167 672 294 390 180 898 140 269 199 331 Código do produto nível 12 Descrição do produto nível 12 Produção das atividades valores correntes em 1 000 000 R 10 Atividades imobiliárias e aluguel 11 Outros serviços 12 Administração saúde e educação públicas Total 176 258 446 368 432 871 3 786 683 Importação valores correntes 1 000 000 R Ajuste CIFFOB Importação de bens Importação de serviços 01 Agropecuária 0 0 142 179 292 4 595 0 02 Indústria extrativa mineral 0 2 0 108 729 0 29 547 0 03 Indústria de transformação 1 126 1 639 1 328 623 0 162 462 0 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 0 0 2 408 134 700 0 2 757 0 05 Construção 0 0 0 167 041 0 0 185 06 Comércio 76 12 088 783 294 600 0 0 2 127 07 Transporte armazenagem e correio 0 0 2 054 183 325 9 546 0 13 191 08 Serviços de informação 0 0 159 141 437 0 0 5 393 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 0 0 0 198 895 254 0 3 787 10 Atividades imobiliárias e aluguel 176 159 16 628 549 198 701 0 0 12 740 11 Outros serviços 22 417 524 9 194 435 397 0 0 20 378 12 Administração saúde e educação públicas 0 0 0 415 943 0 0 0 Ajuste CIFFOB 9 800 9 800 0 Total 176 258 446 368 432 871 3 786 683 0 189 561 57 801 Fonte IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Contas Nacionais 9 Código do produto nível 12 Descrição do produto nível 12 Produção das atividades valores correntes em 1 000 000 R 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 05 Construção 06 Comércio 07 Transporte armazenagem e correio 08 Serviços de informação 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 01 Agropecuária 0 0 0 0 0 0 02 Indústria extrativa mineral 0 0 0 0 0 0 03 Indústria de transformação 0 0 0 881 0 44 0 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 132 266 0 0 0 0 0 05 Construção 0 166 736 1 0 0 0 06 Comércio 1 0 282 371 99 1 266 0 07 Transporte armazenagem e correio 0 0 905 180 366 0 0 08 Serviços de informação 0 0 172 0 141 106 0 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 0 0 0 0 0 198 895 10 Atividades imobiliárias e aluguel 336 936 1 462 406 385 436 11 Outros serviços 32 0 8 598 27 0 0 12 Administração saúde e educação públicas 0 0 0 0 0 0 Ajuste CIFFOB Total 132 635 167 672 294 390 180 898 140 269 199 331 Código do produto nível 12 Descrição do produto nível 12 Produção das atividades valores correntes em 1 000 000 R 10 Atividades imobiliárias e aluguel 11 Outros serviços 12 Administração saúde e educação públicas Total 176 258 446 368 432 871 3 786 683 Fonte IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Contas Nacionais 11 Código do produto nível 12 Descrição do produto nível 12 Demanda final valores correntes em 1 000 000 R Exportação de bens Exportação de serviços Consumo da administração pública Consumo das ISFLSF Consumo das famílias 01 Agropecuária 21 451 0 0 0 39 866 02 Indústria extrativa mineral 30 543 0 0 0 395 03 Indústria de transformação 235 327 0 0 0 555 591 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 0 0 0 0 51 126 05 Construção 0 946 0 0 0 06 Comércio 0 1 458 0 0 0 07 Transporte armazenagem e correio 0 5 455 0 0 63 057 08 Serviços de informação 0 953 0 0 53 093 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 0 1 653 1 541 0 96 256 10 Atividades imobiliárias e aluguel 0 2 506 0 0 159 859 11 Outros serviços 0 24 550 10 069 29 136 245 851 12 Administração saúde e educação públicas 0 0 0 415 943 0 Total 287 321 37 521 427 553 29 136 1 265 094 Código do produto nível 12 Descrição do produto nível 12 Demanda final valores correntes em 1 000 000 R Formação bruta de capital fixo Variação de estoque Demanda final Demanda total 01 Agropecuária 12 168 1 113 72 372 217 902 02 Indústria extrativa mineral 0 2 289 33 227 146 223 03 Indústria de transformação 180 347 4 563 975 828 1 957 518 04 Produção e distribuição de eletricidade gás e água 0 0 0 51 126 166 541 05 Construção 144 709 0 145 655 172 456 06 Comércio 0 0 1 458 10 628 07 Transporte armazenagem e correio 0 0 68 512 164 332 08 Serviços de informação 0 0 54 046 177 865 09 Intermediação financeira seguros e previdência complementar 0 0 99 450 214 210 10 Atividades imobiliárias e aluguel 3 911 0 166 276 212 904 11 Outros serviços 1 102 0 310 708 482 419 12 Administração saúde e educação públicas 0 0 415 943 415 943 Total 342 237 5 739 2 394 601 4 339 031 14 Tabela 3 Oferta e demanda da produção a preço básico 2005 15 Tabela 4 Oferta e demanda de produtos importados 2005 16 Tabela 5 Matriz dos coeficientes técnicos dos insumos nacionais Matriz Bn 2005 17 Tabela 6 Matriz dos coeficientes técnicos dos insumos importados Matriz Bm 2005 18 Tabela 7 Matriz de participação setorial na produção dos produtos nacionais Matriz D Market Share 2005 19 Tabela 8 Matriz dos coeficientes técnicos intersetoriais Matriz DBn 2005 20 Tabela 9 Matriz de impacto intersetorial Matriz de Leontief 2005 21 10 Referências ARMSTRONG A G Technology assumptions in the construction of UK inputoutput tables In R I G Allen W F Gossling Ed 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BARROS A A FURST P Construção das tabelas de insumoproduto nos modelos de tecnologia do setor Trabalho apresentado no Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Econometria Belém 1983 STONE R Inputoutput and national accounts Paris Organisation for European Economic Cooperation 1961 202 p SYSTEM of national accounts Rev 3 New York United Nations Statistics Division 1968 246 p Studies in methods Serie F n 2 SYSTEM of national accounts 1993 Rev 4 New York United Nations Statistics Division 2003 Disponível em httpunstatsunorgunsdsna1993introductionasp Acesso em ago 2008 VIET V Q Practices in inputoutput table compilation Regional Science and Urban Studies New York Elsevier v 24 n 1 p 2754 Feb 1994 The revision of SNA inputoutput standards in the SNA framework Trabalho apresentado na 19th General Conference International Association for Research in Income and Wealth Noordwijkerhout Netherlands ago 1985 24 11 InsumoProduto Matriz em suas Componentes Uma análise sintética Anos 2000 2005 Insumo Produto ou InputOutput Matrix é uma expressão que sintetiza a relação efetivada para relacionar fatores de produção com bens e serviços finais A Matriz InsumoProduto serve dessa forma par se levantarem calcularem e a seguir entenderem de que forma em que grau e percentagem em que dados de volumes e coeficientes de uso e consumo de fatores e de que modo financeiro se ligam setores da economia Os fundamentos da Matriz InsumoProduto foram montados com método claro e inteligente nos idos do século XVIII por Jean Baptiste Say da França em seu Tableau Economique Na montagem da Matriz composta normalmente de um conjunto de quadros que relacionam entre si um alimentando o outro identificamse levantamse e ordenam se dados econômicos de setores e subsetores produtivos O anexo 1 do IBGE descreve 12 atividades a rigor podendo ser vistos como setores econômicos Estão neles contidos os que perfazem a clássica divisão setorial que inclui a agropecuária a indústria os serviços e o comércio Ademais adicionase a importante conta da Administração da Saúde e da Educação Pública O Estado é importante e influente no Brasil Não poderia deixar de dispor de uma rubrica própria para que se conheça a sua dimensão e interações com outras atividades Contudo a consideração de apenas três atividades públicas é insuficiente para conhecerse a real dimensão do Estado e na economia Logo existe uma subavaliação dessa participação pública A seguir verificamse os dados dos quadros de atividades Ao anexo 1 codifica de 01 a 12 as atividades econômicas que constam da Matriz InsumoProduto 25 Anexo 1 Código e descrição das atividades nível 12 O Anexo 2 codifica de 01 a 12 as doze atividades econômicas que constam da Matriz Insumo Produto Anexo 2 Código e descrição dos produtos nível 12 26 O anexos 1 e 2 identificam atividades e produtos da mesma forma sem distinções O Anexo 3 apresenta uma abertura das atividades que são levantadas na Matriz de InsumoProduto ao elencar 55 delas A abertura é necessária útil e correta porquanto sua natureza na sua geração de produtos e serviços as atividades produtivas são bem diferentes A identificação das atividades uma a uma fornece com mais precisão a real compreensão do que de fato é uma atividade em termos econômicos como ela pesa na economia e de que modo influencia e é influenciada pelas demais atividades Sucede no anexo 3 o mesmo que no anexo 4 este ano 110 cento e dez atividades certos produtos e serviços são juntados embora sejam assaz diferentes ou mereçam certa separação Provavelmente isto aconteceu porque além de ser muito complexo difícil e caro de fazer este trabalho de levantamento de dados certas atividades resultariam menores e mais difíceis de obter caso separadas Entre exemplos que se podem dar para descrever esta situação constam as atividades 0308 Jornais Revistas Discos uma alocação extemporânea 0701 0 transporte armazenagem e correio na qual a indústria dos transportes é considerada das maiores do mundo e em todo país e 0901 Intermediação financeira e seguros que liga bancos e corretoras a seguradoras faltando leasing factoring trading vendor compror financeiras e outras atividades então importantes a explicitar 27 Anexo 3 Código e descrição das atividades nível 55 28 Anexo 4 Código e descrição dos produtos nível 110 Código Produtos 030906 Outros produtos do refino do petróleo e coque 031001 Álcool 031101 Produtos químicos inorgânicos 031102 Produtos químicos orgânicos 031201 Fabricação de resinas e elastômeros 031301 Produtos farmacêuticos 031401 Defensivos agrícolas 031501 Perfumaria sabões e artigos de limpeza 031601 Tintas vernizes esmaltes e lacas 037101 Produtos e preparados químicos diversos 031801 Artigos de borracha 031802 Artigos de plástico 031901 Cimento 032001 Outros produtos de minerais nãometálicos 032101 Gusa e ferroligas 032102 Semiacabados laminados planos longos e tubos de aço 032201 Produtos da metalurgia de metais nãoferrosos 032202 Fundidos de aço 032301 Produtos de metal exclusive máquinas e equipamento 032401 Máquinas e equipamentos inclusive manutenção e reparos 032501 Eletrodomésticos 032601 Máquinas para escritório e equipamentos de informática 032701 Máquinas aparelhos e materiais elétricos 032801 Material eletrônico e equipamentos de comunicações 032901 Aparelhosinstrumentos médicohospitalar medida e óptico 033001 Automóveis caminhões e utilitários 033101 Caminhões e ônibus 033201 Peças e acessórios para veículos automotores 033301 Outros equipamentos de transporte 033401 Móveis e produtos das indústrias diversas 033402 Sucatas recicladas 040101 Eletricidade e gás água esgoto o limpeza urbana 050101 Construção 060101 Comércio 070101 Transporta da carga 070102 Transporta da passageiro 070103 Correio 080101 Serviços de informação 086101 Intermediação financeira e seguros 100101 Serviços imobiliários e aluguel 100102 Aluguel imputado 110101 Serviços de manutenção e reparação 110201 Serviços de alojamento e alimentação 110301 Serviços prestados às empresas 110401 Educação mercantil 110501 Saúde mercantil 110601 Serviços prestados às famílias 110602 Serviços associativos 110603 Serviços domésticos 120101 Educação pública 120201 Saúde pública 120301 Serviço público e seguridade social Fonte IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Contas Nacioniais 30 No Anexo 4 a abertura revela o evidente esforço em incluir e trabalhar os principais setores econômicos Contudo em função de sua evolução e crescimento dificuldade de levantamento e metodologias envolvidas diversos setores não contam Entre eles citamse Serviços das atividades das organizações não governamentais Reflorestamento Serviços geradores de bens públicos puros tais como diplomacia serviços secretos de segurança e vigilância e policiamento Esportes Lazer e Produção de atividades lúdicas Serviços de diversão show espetáculos e eventos