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Seminário de Saúde do adulto Atenção Orientações Apresentação 06052024 Tema Hipotireoidismo Hipertireoidismo Diabetes e pé diabético Edema Agudo de Pulmão e Embolia Pulmonar Eventos Tromboembólicos 1Valor da apresentação de 02 pontos 2Apresentação em gruponota individual 3Posturalinguagemrespeito 4Participação 5Mostrar conhecimento do tema 6Quantidade de participantes entre 45 pessoas 7trabalho em equipe 8Relatório do trabalho com Introduçãoobjetivosdesenvolvimento e conclusão 9 Fisiologia da patologiacomplicaçõesprevenção e cuidados de enfermagemmedicamentos 1 Introdução O edema agudo pulmonar EAP e a embolia pulmonar EP são duas condições graves que afetam o sistema respiratório exigindo rápida intervenção médica e de enfermagem O EAP é caracterizado pelo acúmulo anormal de líquido nos espaços extravasculares dos pulmões enquanto a EP é uma condição resultante do deslocamento de um trombo que obstrui a artéria pulmonar ou um de seus ramos Essas condições são emergências médicas que requerem diagnóstico precoce e tratamento imediato para evitar complicações graves e potencialmente fatais 2 Objetivos Objetivo geral Este trabalho tem como objetivo fornecer uma visão abrangente sobre o edema agudo pulmonar e a embolia pulmonar abordando sua definição fisiopatologia diagnóstico tratamento médico complicações prevenção e cuidados de enfermagem Objetivos específicos Explorar as causas e fatores de risco associados ao desenvolvimento do EAP e da EP Analisar os sinais e sintomas característicos de cada condição Descrever os métodos de diagnóstico utilizados para identificar o EAP e a EP Discutir as opções de tratamento médico disponíveis para pacientes com EAP e EP Investigar as possíveis complicações decorrentes dessas condições Propor medidas preventivas para reduzir o risco de ocorrência de EAP e EP Destacar a importância dos cuidados de enfermagem na abordagem de pacientes com EAP e EP 3 Desenvolvimento EDEMA PULMONAR AGUDO Definição e fisiopatologia Edema pulmonar EP pode ser definido como o acúmulo anormal de líquido nos espaços extravasculares dos pulmões Essa condição surge quando o fluxo de fluidos dos vasos sanguíneos para os espaços intersticiais e alveolares excede a capacidade de drenagem dos vasos sanguíneos e linfáticos Existem dois tipos diferentes de edema pulmonar o edema pulmonar cardiogênico e o edema pulmonar não cardiogênico No edema cardiogênico ou de sobrecarga de volume observase um rápido aumento da pressão hidrostática nos capilares pulmonares o que ocasiona a expansão das vias de filtragem de fluidos Essa elevação na pressão hidrostática é comumente atribuída ao aumento da pressão venosa pulmonar decorrente do incremento na pressão diastólica final do ventrículo direito e do aumento na pressão atrial esquerda Mesmo pequenas elevações na pressão atrial esquerda podem desencadear o desenvolvimento de edema Nesse cenário o epitélio pulmonar tende a se romper resultando na inundação dos alvéolos com um líquido pobre em proteínas Por outro lado o edema pulmonar não cardiogênico é desencadeado pelo aumento na permeabilidade vascular do pulmão o que resulta em um incremento no fluxo de líquido e proteína no interstício pulmonar e nos espaços aéreos No caso do edema pulmonar não cardiogênico o líquido retido apresenta um teor elevado de proteínas devido à maior permeabilidade do sistema vascular da membrana para o movimento de proteínas plasmáticas em direção ao exterior Causas Diversos fatores podem levar ao EP incluindo Insuficiência cardíaca O coração enfraquecido não consegue bombear o sangue com eficiência levando ao acúmulo de sangue nos pulmões Doenças pulmonares Pneumonia infarto pulmonar e outras doenças pulmonares podem danificar os alvéolos e aumentar a permeabilidade dos vasos sanguíneos Lesões pulmonares Traumas torácicos inalação de toxinas e queimaduras graves podem causar danos aos pulmões e levar ao EP Outras causas Pressão sanguínea alta certos medicamentos e distúrbios renais também podem contribuir para o desenvolvimento do EP Prevenção O edema pulmonar nem sempre pode ser evitado mas geralmente está ligado a problemas cardíacos Para reduzir o risco é importante adotar medidas simples no dia a dia Isso inclui não fumar manter um peso saudável praticar exercícios monitorar a pressão arterial e os níveis de colesterol e triglicérides reduzir o consumo de sal e evitar situações estressantes sempre que possível Sinais e sintomas Dispneia intensa Inquietação e ansiedade Sensação de sufocação Tosse possivelmente produtiva com expectoração sanguinolenta Palidez Cianose Diaforese intensa Alguns pacientes podem apresentar espuma na boca Complicações Hipóxia baixa concentração dos níveis de oxigênio nos tecidos do corpo síndrome do desconforto respiratório agudo hipertensão pulmonar secundária e derrame pleural são complicações graves do edema pulmonar que podem ser fatais Diagnóstico Avaliação clínica apresentando dispneia grave e estertores pulmonares Radiografia de tórax ECG marcadores cardíacos e outros testes para etiologia caso necessário TRATAMENTO e MEDICAMENTO O tratamento do EAP é dividido em 1 Vasodilatadores e diurético 2 Suporte ventilatório O paciente deve ficar sentado de preferência com as pernas para fora do leito reduzindo assim a précarga Oxigênio a 100 com máscara facial com reservatório de oxigênio cabeceira elevada furosemidadiurético 05 a 10 mgkg IV ou por infusão contínua de 5 a 10 mghora nitroglicerinavasodilatador 04 mg sublingual a cada 5 minutos seguida da infusão IV de 10 a 20 mcgmin progressivamente ajustada em 10 mcgmin a cada 5 minutos se necessário até a dose máxima de 300 mcgmin se a pressão arterial sistólica estiver 100 mmHg Morfina 1 a 5 mg IV 1 ou duas vezes é utilizada há muito tempo para reduzir a ansiedade grave e o trabalho respiratório mas é cada vez menos utilizada exceto no tratamento paliativo porque estudos observacionais sugeriram um desfecho pior com seu uso Cuidados de Enfermagem Conforme o Ministério da Saúde é crucial que a equipe de enfermagem permaneça ao lado do paciente demonstrando confiança e monitorando aspectos essenciais para uma recuperação rápida durante a crise Esta abordagem assegura a eficácia do tratamento que se baseia nos seguintes pontos Garantir o conforto do paciente posicionandoo de forma elevada para reduzir o retorno venoso e promover uma expansão pulmonar máxima Monitorar constantemente os sinais vitais e administrar oxigenoterapia e medicamentos como opiáceos diuréticos e digitálicos conforme necessário Manter uma via venosa permeável com um gotejamento mínimo para evitar sobrecarga de volume Monitorar o fluxo urinário para avaliar a eficácia do tratamento O medo e a ansiedade intensos são comuns em pacientes com edema pulmonar agudo O contato físico e a comunicação frequente transmitem uma sensação de apoio e realidade ajudando o paciente a se sentir menos isolado e reduzindo esses sentimentos EMBOLIA PULMONAR Definição e Fisiopatologia A embolia pulmonar EP ocorre como conseqüência de um trombo formado no sistema venoso profundo que se desprende e atravessando as cavidades direitas do coração obstrui a artéria pulmonar ou um de seus ramos daí o termo adotado por muitos grupos de doença venosa tromboembólica A estase venosa lesão vascular e hipercoagulabilidade são alguns dos fatores desencadeadores da ativação de fatores tissulares que iniciam a formação de trombos venosos Geralmente os trombos não se originam na circulação pulmonar eles se formam em um local específico e migram para os vasos pulmonares Os trombos com maior probabilidade de migrar para a circulação pulmonar são os que se originam nas veias profundas próximas dos membros inferiores especialmente nas veias ileais e femorais Isso ocorre devido à maior propensão à estase sanguínea nessas veias que enfrentam a dificuldade de vencer a gravidade para transportar o sangue ao coração e estão sujeitas a imobilizações No entanto o aumento dos tratamentos por via de acesso venoso central tem contribuído para o aumento de casos de embolia pulmonar com trombos provenientes dos membros superiores Uma vez liberados na circulação venosa os trombos podem retroceder passando pela veia cava inferior e alcançando a artéria pulmonar Isso causa uma obstrução mecânica que desencadeia vasoconstrição secundária e liberação de substâncias inflamatórias levando a importantes alterações pulmonares e cardíacas A presença de um trombo na circulação pulmonar resulta em uma região de hipoperfusão sanguínea devido à obstrução do fluxo sanguíneo enquanto a ventilação permanece normal Isso leva ao aumento do espaço morto onde não ocorre troca gasosa resultando em hipoxemia Além disso a isquemia resultante da obstrução leva à liberação de substâncias neurohumorais que reduzem a liberação do surfactante e promovem broncoespasmo causando atelectasia em áreas bem perfundidas e agravando a hipoxemia Esses fatores contribuem para o aumento da resistência vascular pulmonar sobrecarregando o ventrículo direito que precisa bombear com mais força para superar a resistência pulmonar Isso resulta em dilatação do ventrículo direito e deslocamento do septo interventricular para o lado esquerdo Complicações Inicialmente o VD consegue manter o débito cardíaco contudo essa adaptação não é sustentável a longo prazo frente a uma alta resistência pulmonar constantemente mantida pelo trombo O que ocorre posteriormente é a falência gradual de VD com redução de sua contratilidade e débito e uma falência de VE associada devido à redução do seu enchimento diastólico o que leva a diminuição do débito cardíaco da pressão arterial sistêmica e da perfusão da coronária direita até seu infarto agudo e óbito por choque cardiogênico Causas e Fatores de Risco As causas e fatores de risco para embolia pulmonar podem ser agrupados da seguinte forma 1 Tríade de Virchow Lesão vascular estase venosa e hipercoagulabilidade incluindo possíveis anormalidades moleculares hereditárias 2 Situacionais Dano endotelial devido a cirurgias traumatismos e imobilização prolongada como em viagens ou períodos pósoperatórios aumentando o risco de tromboembolismo venoso especialmente em pacientes com estados subclínicos de hipercoagulabilidade Frequência elevada de trombose venosa em pacientes imobilizados em unidades de terapia intensiva detectada ultrassonograficamente em até 31 Pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo podem apresentar trombose venosa profunda TVP como complicação frequente especialmente no membro paralisado 3 Fatores de risco associados Obesidade especialmente em mulheres Tabagismo Infarto agudo do miocárdio Insuficiência cardíaca congestiva Hipertensão arterial Uso de estrogênio na reposição hormonal pósmenopausa que pode dobrar o risco e uso do medicamento raloxifeno Doença inflamatória intestinal Veias varicosas Uso prolongado de cateteres venosos profundos História prévia de tromboembolismo venoso Sinais e Sintomas Os êmbolos frequentemente causam Dispneia aguda Dor torácica pleurítica quando há infarto pulmonar Os sinais mais comuns da embolia pulmonar são Taquicardia Taquipneia Os pacientes com embolia pulmonar aguda também podem apresentar sintomas de trombose venosa profunda isto é dor edema eou eritema de um membro superior ou inferior Diagnóstico O diagnóstico de Tromboembolismo Pulmonar é pouco confirmado através de exame clínico sendo necessário utilizar exames e métodos complementares Os testes mais úteis para diagnosticar ou excluir uma EP são Oximetria de pulso e na radiografia de tórax Testes de dímero D Angiografia por TC Cintilografia de ventilaçãoperfusão Ultrassonografia dúplex Tratamento e Medicação Terapia de suporte Anticoagulação Colocação de filtro na veia cava inferior raramente em pacientes selecionados A rápida redução da carga trombótica via trombólise ou embolectomia em pacientes selecionados Prevenção A prevenção da embolia pulmonar significa prevenção da trombose venosa profunda a necessidade depende dos riscos do paciente incluindo Tipo e duração de qualquer cirurgia Condições comórbidas incluindo câncer e transtornos de hipercoagulabilidade Presença de um acesso venoso central História prévia de TVP ou EP Pacientes hospitalizados confinados ao leito e pacientes que fizeram procedimentos cirúrgicos especialmente ortopédicos beneficiamse significativamente da profilaxia da tromboembolia venosa e a maioria desses pacientes pode ser identificada antes da formação de trombos ver tabela Avaliação do risco de trombose Os fármacos preventivos incluem heparina não fracionada em dose baixa heparina de baixo peso molecular varfarina fondaparinux anticoagulantes orais diretos p ex rivaroxaban apixaban dispositivos e meias elásticas de compressão CUIDADOS DE ENFERMAGEM O paciente com embolia pulmonar EP frequentemente apresenta sinais inespecíficos No entanto é crucial para o enfermeiro priorizar a obtenção de informações que contribuam de forma objetiva para o diagnóstico colaborando assim com a equipe de saúde e agilizando o atendimento O enfermeiro possui competência para avaliar e intervir diante de situações de risco reduzindo a incidência de embolia pulmonar Fatores como imobilização prolongada idade avançada histórico de tromboembolia venosa obesidade pós parto insuficiência cardíaca cirurgias abdominais ou torácicas artroplastias fratura de quadril e prostatectomia aumentam a predisposição ao desenvolvimento dessa condição Na assistência de enfermagem em casos emergenciais de EP é fundamental garantir a segurança do paciente e monitorar de perto seu estado clínico A monitorização cardíaca contínua é essencial Além disso a equipe de enfermagem deve realizar prontamente a instalação de acesso venoso para administração rápida e segura de medicamentos A administração de oxigenoterapia suplementar por meio de máscara facial de oxigênio é crucial para corrigir a hipóxia até que uma avaliação médica mais detalhada seja realizada 4 Conclusão Este trabalho proporcionou uma visão abrangente sobre o edema agudo pulmonar e a embolia pulmonar abordando aspectos como definição causas fisiopatologia diagnóstico tratamento médico complicações prevenção e cuidados de enfermagem A compreensão dessas condições é essencial para a prática clínica permitindo uma abordagem eficaz e rápida diante de emergências respiratórias Possíveis áreas para futuras pesquisas incluem o desenvolvimento de novas estratégias de prevenção e tratamento para melhorar os desfechos clínicos dos pacientes com EAP e EP REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 ARAUJO Juliano Silveira de Manual Prático para Urgências e Emergências Clínicas Salvador Sanar 2016 2 FIGUEIREDO Estevão Tavares de Manual de Clínica Médica Salvador Sanar 2019 3 MARTINS Herlon Saraiva BRANDÃO NETO Rodrigo Antonio VELASCO Irineu Tadeu Medicina de emergência abordagem prática 2019 4 WARE Lorraine B MATTHAY Michael A Acute Pulmonary Edema New England Journal of Medicine v 353 p 278896 2005 5 Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem Profissionalização de auxiliares de enfermagem cadernos do aluno saúde do adulto assistência clínica ética profissional 2 ed 1a reimpr Brasília Ministério da Saúde Rio de Janeiro Fiocruz 2003 6 Sociedade Brasileira de Cardiologia Diretriz para Gravidez na Mulher Portadora de Cardiopatia Arquivos Brasileiros de Cardiologia v 93 n 6 supl1 p e110e178 2009 7 Manual MSD para Profissionais de Saúde NOWELL M Fine et al Edema Pulmonar Disponível em httpswwwmsdmanualscomptbrprofissionaldoen C3A7ascardiovascularesinsuficiC3AAnciacardC3ADacaedema pulmonar Acesso em 20042024 8 Manual MSD para Profissionais de Saúde BULL Todd M HOUNTRAS Peter Embolia Pulmonar EP Disponível em httpswwwmsdmanualscomptbrprofissionaldistC3BArbiospulmonares emboliapulmonarepemboliapulmonarep Acesso em 20042024 9 Boni Guilherme Santos Manuel Lopes dos Fisiopatologia do tromboembolismo pulmonar ConScientiae Saúde v 8 n 1 p 145154 2009 10 Editor Volschan André Diretriz de Embolia Pulmonar Arquivos Brasileiros de Cardiologia v 83 Suplemento I agosto de 2004 Edema Agudo de Pulmão e Embolia Pulmonar Universidade Tal Alunos XXXXX Disciplina Docente O edema agudo pulmonar EAP e a embolia pulmonar EP são duas condições graves que afetam o sistema respiratório exigindo rápida intervenção médica e de enfermagem O EAP é caracterizado pelo acúmulo anormal de líquido nos espaços extravasculares dos pulmões enquanto a EP é uma condição resultante do deslocamento de um trombo que obstrui a artéria pulmonar ou um de seus ramos Essas condições são emergências médicas que requerem diagnóstico precoce e tratamento imediato para evitar complicações graves e potencialmente fatais I N T R O D U Ç Ã O O B J E T I V O G E R A L Este trabalho tem como objetivo fornecer uma visão abrangente sobre o edema agudo pulmonar e a embolia pulmonar abordando sua definição fisiopatologia diagnóstico tratamento médico complicações prevenção e cuidados de enfermagem O B J E T I V O S E S P E C Í F I C O S Explorar as causas e fatores de risco associados ao desenvolvimento do EAP e da EP Analisar os sinais e sintomas característicos de cada condição Descrever os métodos de diagnóstico utilizados para identificar o EAP e a EP Destacar a importância dos cuidados de enfermagem na abordagem de pacientes com EAP e EP Pode ser definido como o acúmulo anormal de líquido nos espaços extravasculares dos pulmões Surge quando o fluxo de fluidos dos vasos sanguíneos para os espaços intersticiais e alveolares excede a capacidade de drenagem dos vasos sanguíneos e linfáticos E D E M A A G U D O P U L M O N A R Kasinski N Edema agudo pulmonar Acute pulmonary edema In Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Cardiologia atualização e reciclagem Rio de Janeiro Atheneu 1994 p 747754 No edema cardiogênico ou de sobrecarga de volume observase um rápido aumento da pressão hidrostática nos capilares pulmonares o que ocasiona a expansão das vias de filtragem de fluidos O edema pulmonar não cardiogênico é desencadeado pelo aumento na permeabilidade vascular do pulmão o que resulta em um incremento no fluxo de líquido e proteína no interstício pulmonar e nos espaços aéreos E P C A R D I O G Ê N I C O E P N Ã O C A R D I O G Ê N I C O Ware et Al Acute Pulmonary Edema 2005 F I S I O P A T O L O G I A Sociedade Brasileira de Cardiologia Diretriz para Gravidez na Mulher Portadora de Cardiopatia Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2009 936 supl1 e110e178 C A U S A S D O E D E M A A G U D O P U L M O N A R P R E V E N Ç Ã O O edema pulmonar nem sempre pode ser evitado mas geralmente está ligado a problemas cardíacos Para reduzir o risco é importante adotar medidas simples no dia a dia Isso inclui não fumar manter um peso saudável praticar exercícios monitorar a pressão arterial e os níveis de colesterol e triglicérides reduzir o consumo de sal e evitar situações estressantes sempre que possível S I N A I S E S I N T O M A S Dispneia intensa Inquietação e ansiedade Sensação de sufocação Tosse possivelmente produtiva com expectoração sanguinolenta Palidez Cianose Diaforese intensa Alguns pacientes podem apresentar espuma na boca C O M P L I C A Ç Õ E S Complicações graves do edema pulmonar incluem hipóxia baixos níveis de oxigênio nos tecidos síndrome do desconforto respiratório agudo hipertensão pulmonar secundária e derrame pleural Essas complicações têm potencial fatal D I A G N Ó S T I C O O diagnóstico do edema pulmonar geralmente envolve Avaliação clínica para detectar dispneia grave e estertores pulmonares Radiografia de tórax ECG marcadores cardíacos e outros testes adicionais dependendo da suspeita da causa subjacente T R A T A M E N T O E M E D I C A M E N T O O tratamento do EAP é dividido em 1Vasodilatadores e diurético 2Suporte ventilatório O paciente deve ficar sentado cabeceira elevada de preferência com as pernas para fora do leito reduzindo assim a précarga Medicamentos Furosemida diurético Nitroglicerina vasodilatador Morfina Utilizada para reduzir a ansiedade grave e o trabalho respiratório mas seu uso está sendo cada vez menos recomendado exceto em casos de tratamento paliativo devido a estudos observacionais que sugeriram piores desfechos com seu uso T R A T A M E N T O E M E D I C A M E N T O C U I D A D O S D E E N F E R M A G E M Conforme o Ministério da Saúde é crucial que a equipe de enfermagem permaneça ao lado do paciente demonstrando confiança e monitorando aspectos essenciais para uma recuperação rápida durante a crise Esta abordagem assegura a eficácia do tratamento C U I D A D O S D E E N F E R M A G E M Garantir o conforto do paciente posicionandoo de forma elevada para reduzir o retorno venoso e promover uma expansão pulmonar máxima Administrar oxigenoterapi a e medicamento Monitorar constantemente os sinais vitais e administrar medicamentos conforme necessário Cuidar dos acessos Manter uma via venosa permeável com um gotejamento mínimo para evitar sobrecarga de volume Comunicação e Contato O contato físico e a comunicação frequente transmitem apoio ajudando o paciente a se sentir menos isolado Ocorre como conseqüência de um trombo formado no sistema venoso profundo que se desprende e atravessando as cavidades direitas do coração obstrui a artéria pulmonar ou um de seus ramos daí o termo adotado por muitos grupos de doença venosa tromboembólica E M B O L I A P U L M O N A R Editor Volschan André Diretriz de Embolia Pulmonar Arquivos Brasileiros de Cardiologia Volume 83 Suplemento I agosto de 2004 FISIOPATOLOGIA Coágulos sanguíneos Coágulos sanguíneos Pulmões Coração Coágulos sanguíneos migram para os pulmões C A U S A S E F A T O R E S D E R I S C O S Tríade de Virchow Lesão vascular estase venosa e hipercoagulabilidade incluindo possíveis anormalidades moleculares hereditárias Situacionais Dano endotelial devido a cirurgias traumatismos e imobilização prolongada como em viagens ou períodos pósoperatórios aumentando o risco de tromboembolismo venoso especialmente em pacientes com estados subclínicos de hipercoagulabilidade Frequência elevada de trombose venosa em pacientes imobilizados em unidades de terapia intensiva detectada ultrassonograficamente em até 31 Pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo podem apresentar trombose venosa profunda TVP como complicação frequente especialmente no membro paralisado C A U S A S E F A T O R E S D E R I S C O S Fatores de risco associados Obesidade especialmente em mulheres Tabagismo Infarto agudo do miocárdio Insuficiência cardíaca congestiva Hipertensão arterial Uso de estrogênio na reposição hormonal pósmenopausa que pode dobrar o risco Doença inflamatória intestinal Veias varicosas Uso prolongado de cateteres venosos profundos História prévia de tromboembolismo venoso S I N A I S E S I N T O M A S Os êmbolos frequentemente causam Dispneia aguda Dor torácica pleurítica quando há infarto pulmonar Os sinais mais comuns da embolia pulmonar são Taquicardia Taquipneia Os pacientes com embolia pulmonar aguda também podem apresentar sintomas de trombose venosa profunda isto é dor edema eou eritema de um membro superior ou inferior C O M P L I C A Ç Õ E S A diminuição do débito cardíaco da pressão arterial sistêmica e da perfusão da coronária direita até seu infarto agudo e óbito por choque cardiogênico A parada cardíaca e consequentemente o óbito é o quadro mais crítico que acontece em 196 dos casos de embolia pulmonar maciça D I A G N Ó S T I C O O diagnóstico de Tromboembolismo Pulmonar é pouco confirmado através de exame clínico sendo necessário utilizar exames e métodos complementares Os testes mais úteis para diagnosticar ou excluir uma EP são Oximetria de pulso e na radiografia de tórax Testes de dímero D Angiografia por TC Cintilografia de ventilaçãoperfusão Ultrassonografia dúplex T R A T A M E N T O E M E D I C A M E N T O Terapia de suporte Anticoagulação Colocação de filtro na veia cava inferior raramente em pacientes selecionados A rápida redução da carga trombótica via trombólise ou embolectomia em pacientes selecionados P R E V E N Ç Ã O A prevenção da embolia pulmonar significa prevenção da trombose venosa profunda a necessidade depende dos riscos do paciente incluindo Tipo e duração de qualquer cirurgia Condições comórbidas incluindo câncer e transtornos de hipercoagulabilidade Presença de um acesso venoso central História prévia de TVP ou EP Os fármacos preventivos incluem heparina não fracionada em dose baixa heparina de baixo peso molecular anticoagulantes orais diretos meias elásticas de compressão e incentivo ao deambular no Póscirugico imediato C U I D A D O S D E E N F E R M A G E M O paciente com embolia pulmonar EP frequentemente apresenta sinais inespecíficos No entanto é crucial para o enfermeiro priorizar a obtenção de informações que contribuam de forma objetiva para o diagnóstico colaborando assim com a equipe de saúde e agilizando o atendimento O enfermeiro possui competência para avaliar e intervir diante de situações de risco reduzindo a incidência de embolia pulmonar C U I D A D O S D E E N F E R M A G E M Na assistência de enfermagem em casos emergenciais de EP é fundamental garantir a segurança do paciente e monitorar de perto seu estado clínico A monitorização cardíaca contínua é essencial A equipe de enfermagem deve realizar prontamente a instalação de acesso venoso para administração rápida e segura de medicamentos A administração de oxigenoterapia suplementar por meio de máscara facial de oxigênio C O N C L U S Ã O Este trabalho proporcionou uma visão abrangente sobre o edema agudo pulmonar e a embolia pulmonar A compreensão dessas condições é essencial para a prática clínica permitindo uma abordagem eficaz e rápida diante de emergências respiratórias Referências Bibliográficas 1 ARAUJO Juliano Silveira de Manual Prático para Urgências e Emergências Clínicas Salvador Sanar 2016 2 FIGUEIREDO Estevão Tavares de Manual de Clínica Médica Salvador Sanar 2019 3 MARTINS Herlon Saraiva BRANDÃO NETO Rodrigo Antonio VELASCO Irineu Tadeu Medicina de emergência abordagem prática 2019 4 WARE Lorraine B MATTHAY Michael A Acute Pulmonary Edema New England Journal of Medicine v 353 p 278896 2005 5 Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem Profissionalização de auxiliares de enfermagem cadernos do aluno saúde do adulto assistência clínica ética profissional 2 ed 1a reimpr Brasília Ministério da Saúde Rio de Janeiro Fiocruz 2003 6 Sociedade Brasileira de Cardiologia Diretriz para Gravidez na Mulher Portadora de Cardiopatia Arquivos Brasileiros de Cardiologia v 93 n 6 supl1 p e110e178 2009 7 Manual MSD para Profissionais de Saúde NOWELL M Fine et al Edema Pulmonar Disponível em httpswwwmsdmanualscomptbrprofissionaldoenC3A7ascardiovascularesinsuficiC3AAnciacardC3ADaca edemapulmonar Acesso em 20042024 8 Manual MSD para Profissionais de Saúde BULL Todd M HOUNTRAS Peter Embolia Pulmonar EP Disponível em httpswwwmsdmanualscomptbrprofissionaldistC3BArbiospulmonaresemboliapulmonarepemboliapulmonar ep Acesso em 20042024 9 Boni Guilherme Santos Manuel Lopes dos Fisiopatologia do tromboembolismo pulmonar ConScientiae Saúde v 8 n 1 p 145154 2009 10 Editor Volschan André Diretriz de Embolia Pulmonar Arquivos Brasileiros de Cardiologia v 83 Suplemento I agosto de 2004 Obrigada

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requerem diagnóstico precoce e tratamento imediato para evitar complicações graves e potencialmente fatais 2 Objetivos Objetivo geral Este trabalho tem como objetivo fornecer uma visão abrangente sobre o edema agudo pulmonar e a embolia pulmonar abordando sua definição fisiopatologia diagnóstico tratamento médico complicações prevenção e cuidados de enfermagem Objetivos específicos Explorar as causas e fatores de risco associados ao desenvolvimento do EAP e da EP Analisar os sinais e sintomas característicos de cada condição Descrever os métodos de diagnóstico utilizados para identificar o EAP e a EP Discutir as opções de tratamento médico disponíveis para pacientes com EAP e EP Investigar as possíveis complicações decorrentes dessas condições Propor medidas preventivas para reduzir o risco de ocorrência de EAP e EP Destacar a importância dos cuidados de enfermagem na abordagem de pacientes com EAP e EP 3 Desenvolvimento EDEMA PULMONAR AGUDO Definição e fisiopatologia Edema pulmonar EP pode ser definido como o acúmulo anormal de líquido nos espaços extravasculares dos pulmões Essa condição surge quando o fluxo de fluidos dos vasos sanguíneos para os espaços intersticiais e alveolares excede a capacidade de drenagem dos vasos sanguíneos e linfáticos Existem dois tipos diferentes de edema pulmonar o edema pulmonar cardiogênico e o edema pulmonar não cardiogênico No edema cardiogênico ou de sobrecarga de volume observase um rápido aumento da pressão hidrostática nos capilares pulmonares o que ocasiona a expansão das vias de filtragem de fluidos Essa elevação na pressão hidrostática é comumente atribuída ao aumento da pressão venosa pulmonar decorrente do incremento na pressão diastólica final do ventrículo direito e do aumento na pressão atrial esquerda Mesmo pequenas elevações na pressão atrial esquerda podem desencadear o desenvolvimento de edema Nesse cenário o epitélio pulmonar tende a se romper resultando na inundação dos alvéolos com um líquido pobre em proteínas Por outro lado o edema pulmonar não cardiogênico é desencadeado pelo aumento na permeabilidade vascular do pulmão o que resulta em um incremento no fluxo de líquido e proteína no interstício pulmonar e nos espaços aéreos No caso do edema pulmonar não cardiogênico o líquido retido apresenta um teor elevado de proteínas devido à maior permeabilidade do sistema vascular da membrana para o movimento de proteínas plasmáticas em direção ao exterior Causas Diversos fatores podem levar ao EP incluindo Insuficiência cardíaca O coração enfraquecido não consegue bombear o sangue com eficiência levando ao acúmulo de sangue nos pulmões Doenças pulmonares Pneumonia infarto pulmonar e outras doenças pulmonares podem danificar os alvéolos e aumentar a permeabilidade dos vasos sanguíneos Lesões pulmonares Traumas torácicos inalação de toxinas e queimaduras graves podem causar danos aos pulmões e levar ao EP Outras causas Pressão sanguínea alta certos medicamentos e distúrbios renais também podem contribuir para o desenvolvimento do EP Prevenção O edema pulmonar nem sempre pode ser evitado mas geralmente está ligado a problemas cardíacos Para reduzir o risco é importante adotar medidas simples no dia a dia Isso inclui não fumar manter um peso saudável praticar exercícios monitorar a pressão arterial e os níveis de colesterol e triglicérides reduzir o consumo de sal e evitar situações estressantes sempre que possível Sinais e sintomas Dispneia intensa Inquietação e ansiedade Sensação de sufocação Tosse possivelmente produtiva com expectoração sanguinolenta Palidez Cianose Diaforese intensa Alguns pacientes podem apresentar espuma na boca Complicações Hipóxia baixa concentração dos níveis de oxigênio nos tecidos do corpo síndrome do desconforto respiratório agudo hipertensão pulmonar secundária e derrame pleural são complicações graves do edema pulmonar que podem ser fatais Diagnóstico Avaliação clínica apresentando dispneia grave e estertores pulmonares Radiografia de tórax ECG marcadores cardíacos e outros testes para etiologia caso necessário TRATAMENTO e MEDICAMENTO O tratamento do EAP é dividido em 1 Vasodilatadores e diurético 2 Suporte ventilatório O paciente deve ficar sentado de preferência com as pernas para fora do leito reduzindo assim a précarga Oxigênio a 100 com máscara facial com reservatório de oxigênio cabeceira elevada furosemidadiurético 05 a 10 mgkg IV ou por infusão contínua de 5 a 10 mghora nitroglicerinavasodilatador 04 mg sublingual a cada 5 minutos seguida da infusão IV de 10 a 20 mcgmin progressivamente ajustada em 10 mcgmin a cada 5 minutos se necessário até a dose máxima de 300 mcgmin se a pressão arterial sistólica estiver 100 mmHg Morfina 1 a 5 mg IV 1 ou duas vezes é utilizada há muito tempo para reduzir a ansiedade grave e o trabalho respiratório mas é cada vez menos utilizada exceto no tratamento paliativo porque estudos observacionais sugeriram um desfecho pior com seu uso Cuidados de Enfermagem Conforme o Ministério da Saúde é crucial que a equipe de enfermagem permaneça ao lado do paciente demonstrando confiança e monitorando aspectos essenciais para uma recuperação rápida durante a crise Esta abordagem assegura a eficácia do tratamento que se baseia nos seguintes pontos Garantir o conforto do paciente posicionandoo de forma elevada para reduzir o retorno venoso e promover uma expansão pulmonar máxima Monitorar constantemente os sinais vitais e administrar oxigenoterapia e medicamentos como opiáceos diuréticos e digitálicos conforme necessário Manter uma via venosa permeável com um gotejamento mínimo para evitar sobrecarga de volume Monitorar o fluxo urinário para avaliar a eficácia do tratamento O medo e a ansiedade intensos são comuns em pacientes com edema pulmonar agudo O contato físico e a comunicação frequente transmitem uma sensação de apoio e realidade ajudando o paciente a se sentir menos isolado e reduzindo esses sentimentos EMBOLIA PULMONAR Definição e Fisiopatologia A embolia pulmonar EP ocorre como conseqüência de um trombo formado no sistema venoso profundo que se desprende e atravessando as cavidades direitas do coração obstrui a artéria pulmonar ou um de seus ramos daí o termo adotado por muitos grupos de doença venosa tromboembólica A estase venosa lesão vascular e hipercoagulabilidade são alguns dos fatores desencadeadores da ativação de fatores tissulares que iniciam a formação de trombos venosos Geralmente os trombos não se originam na circulação pulmonar eles se formam em um local específico e migram para os vasos pulmonares Os trombos com maior probabilidade de migrar para a circulação pulmonar são os que se originam nas veias profundas próximas dos membros inferiores especialmente nas veias ileais e femorais Isso ocorre devido à maior propensão à estase sanguínea nessas veias que enfrentam a dificuldade de vencer a gravidade para transportar o sangue ao coração e estão sujeitas a imobilizações No entanto o aumento dos tratamentos por via de acesso venoso central tem contribuído para o aumento de casos de embolia pulmonar com trombos provenientes dos membros superiores Uma vez liberados na circulação venosa os trombos podem retroceder passando pela veia cava inferior e alcançando a artéria pulmonar Isso causa uma obstrução mecânica que desencadeia vasoconstrição secundária e liberação de substâncias inflamatórias levando a importantes alterações pulmonares e cardíacas A presença de um trombo na circulação pulmonar resulta em uma região de hipoperfusão sanguínea devido à obstrução do fluxo sanguíneo enquanto a ventilação permanece normal Isso leva ao aumento do espaço morto onde não ocorre troca gasosa resultando em hipoxemia Além disso a isquemia resultante da obstrução leva à liberação de substâncias neurohumorais que reduzem a liberação do surfactante e promovem broncoespasmo causando atelectasia em áreas bem perfundidas e agravando a hipoxemia Esses fatores contribuem para o aumento da resistência vascular pulmonar sobrecarregando o ventrículo direito que precisa bombear com mais força para superar a resistência pulmonar Isso resulta em dilatação do ventrículo direito e deslocamento do septo interventricular para o lado esquerdo Complicações Inicialmente o VD consegue manter o débito cardíaco contudo essa adaptação não é sustentável a longo prazo frente a uma alta resistência pulmonar constantemente mantida pelo trombo O que ocorre posteriormente é a falência gradual de VD com redução de sua contratilidade e débito e uma falência de VE associada devido à redução do seu enchimento diastólico o que leva a diminuição do débito cardíaco da pressão arterial sistêmica e da perfusão da coronária direita até seu infarto agudo e óbito por choque cardiogênico Causas e Fatores de Risco As causas e fatores de risco para embolia pulmonar podem ser agrupados da seguinte forma 1 Tríade de Virchow Lesão vascular estase venosa e hipercoagulabilidade incluindo possíveis anormalidades moleculares hereditárias 2 Situacionais Dano endotelial devido a cirurgias traumatismos e imobilização prolongada como em viagens ou períodos pósoperatórios aumentando o risco de tromboembolismo venoso especialmente em pacientes com estados subclínicos de hipercoagulabilidade Frequência elevada de trombose venosa em pacientes imobilizados em unidades de terapia intensiva detectada ultrassonograficamente em até 31 Pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo podem apresentar trombose venosa profunda TVP como complicação frequente especialmente no membro paralisado 3 Fatores de risco associados Obesidade especialmente em mulheres Tabagismo Infarto agudo do miocárdio Insuficiência cardíaca congestiva Hipertensão arterial Uso de estrogênio na reposição hormonal pósmenopausa que pode dobrar o risco e uso do medicamento raloxifeno Doença inflamatória intestinal Veias varicosas Uso prolongado de cateteres venosos profundos História prévia de tromboembolismo venoso Sinais e Sintomas Os êmbolos frequentemente causam Dispneia aguda Dor torácica pleurítica quando há infarto pulmonar Os sinais mais comuns da embolia pulmonar são Taquicardia Taquipneia Os pacientes com embolia pulmonar aguda também podem apresentar sintomas de trombose venosa profunda isto é dor edema eou eritema de um membro superior ou inferior Diagnóstico O diagnóstico de Tromboembolismo Pulmonar é pouco confirmado através de exame clínico sendo necessário utilizar exames e métodos complementares Os testes mais úteis para diagnosticar ou excluir uma EP são Oximetria de pulso e na radiografia de tórax Testes de dímero D Angiografia por TC Cintilografia de ventilaçãoperfusão Ultrassonografia dúplex Tratamento e Medicação Terapia de suporte Anticoagulação Colocação de filtro na veia cava inferior raramente em pacientes selecionados A rápida redução da carga trombótica via trombólise ou embolectomia em pacientes selecionados Prevenção A prevenção da embolia pulmonar significa prevenção da trombose venosa profunda a necessidade depende dos riscos do paciente incluindo Tipo e duração de qualquer cirurgia Condições comórbidas incluindo câncer e transtornos de hipercoagulabilidade Presença de um acesso venoso central História prévia de TVP ou EP Pacientes hospitalizados confinados ao leito e pacientes que fizeram procedimentos cirúrgicos especialmente ortopédicos beneficiamse significativamente da profilaxia da tromboembolia venosa e a maioria desses pacientes pode ser identificada antes da formação de trombos ver tabela Avaliação do risco de trombose Os fármacos preventivos incluem heparina não fracionada em dose baixa heparina de baixo peso molecular varfarina fondaparinux anticoagulantes orais diretos p ex rivaroxaban apixaban dispositivos e meias elásticas de compressão CUIDADOS DE ENFERMAGEM O paciente com embolia pulmonar EP frequentemente apresenta sinais inespecíficos No entanto é crucial para o enfermeiro priorizar a obtenção de informações que contribuam de forma objetiva para o diagnóstico colaborando assim com a equipe de saúde e agilizando o atendimento O enfermeiro possui competência para avaliar e intervir diante de situações de risco reduzindo a incidência de embolia pulmonar Fatores como imobilização prolongada idade avançada histórico de tromboembolia venosa obesidade pós parto insuficiência cardíaca cirurgias abdominais ou torácicas artroplastias fratura de quadril e prostatectomia aumentam a predisposição ao desenvolvimento dessa condição Na assistência de enfermagem em casos emergenciais de EP é fundamental garantir a segurança do paciente e monitorar de perto seu estado clínico A monitorização cardíaca contínua é essencial Além disso a equipe de enfermagem deve realizar prontamente a instalação de acesso venoso para administração rápida e segura de medicamentos A administração de oxigenoterapia suplementar por meio de máscara facial de oxigênio é crucial para corrigir a hipóxia até que uma avaliação médica mais detalhada seja realizada 4 Conclusão Este trabalho proporcionou uma visão abrangente sobre o edema agudo pulmonar e a embolia pulmonar abordando aspectos como definição causas fisiopatologia diagnóstico tratamento médico complicações prevenção e cuidados de enfermagem A compreensão dessas condições é essencial para a prática clínica permitindo uma abordagem eficaz e rápida diante de emergências respiratórias Possíveis áreas para futuras pesquisas incluem o desenvolvimento de novas estratégias de prevenção e tratamento para melhorar os desfechos clínicos dos pacientes com EAP e EP REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 ARAUJO Juliano Silveira de Manual Prático para Urgências e Emergências Clínicas Salvador Sanar 2016 2 FIGUEIREDO Estevão Tavares de Manual de Clínica Médica Salvador Sanar 2019 3 MARTINS Herlon Saraiva BRANDÃO NETO Rodrigo Antonio VELASCO Irineu Tadeu Medicina de emergência abordagem prática 2019 4 WARE Lorraine B MATTHAY Michael A Acute Pulmonary Edema New England Journal of Medicine v 353 p 278896 2005 5 Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem Profissionalização de auxiliares de enfermagem cadernos do aluno saúde do adulto assistência clínica ética profissional 2 ed 1a reimpr Brasília Ministério da Saúde Rio de Janeiro Fiocruz 2003 6 Sociedade Brasileira de Cardiologia Diretriz para Gravidez na Mulher Portadora de Cardiopatia Arquivos Brasileiros de Cardiologia v 93 n 6 supl1 p e110e178 2009 7 Manual MSD para Profissionais de Saúde NOWELL M Fine et al Edema Pulmonar Disponível em httpswwwmsdmanualscomptbrprofissionaldoen C3A7ascardiovascularesinsuficiC3AAnciacardC3ADacaedema pulmonar Acesso em 20042024 8 Manual MSD para Profissionais de Saúde BULL Todd M HOUNTRAS Peter Embolia Pulmonar EP Disponível em httpswwwmsdmanualscomptbrprofissionaldistC3BArbiospulmonares emboliapulmonarepemboliapulmonarep Acesso em 20042024 9 Boni Guilherme Santos Manuel Lopes dos Fisiopatologia do tromboembolismo pulmonar ConScientiae Saúde v 8 n 1 p 145154 2009 10 Editor Volschan André Diretriz de Embolia Pulmonar Arquivos Brasileiros de Cardiologia v 83 Suplemento I agosto de 2004 Edema Agudo de Pulmão e Embolia Pulmonar Universidade Tal Alunos XXXXX Disciplina Docente O edema agudo pulmonar EAP e a embolia pulmonar EP são duas condições graves que afetam o sistema respiratório exigindo rápida intervenção médica e de enfermagem O EAP é caracterizado pelo acúmulo anormal de líquido nos espaços extravasculares dos pulmões enquanto a EP é uma condição resultante do deslocamento de um trombo que obstrui a artéria pulmonar ou um de seus ramos Essas condições são emergências médicas que requerem diagnóstico precoce e tratamento imediato para evitar complicações graves e potencialmente fatais I N T R O D U Ç Ã O O B J E T I V O G E R A L Este trabalho tem como objetivo fornecer uma visão abrangente sobre o edema agudo pulmonar e a embolia pulmonar abordando sua definição fisiopatologia diagnóstico tratamento médico complicações prevenção e cuidados de enfermagem O B J E T I V O S E S P E C Í F I C O S Explorar as causas e fatores de risco associados ao desenvolvimento do EAP e da EP Analisar os sinais e sintomas característicos de cada condição Descrever os métodos de diagnóstico utilizados para identificar o EAP e a EP Destacar a importância dos cuidados de enfermagem na abordagem de pacientes com EAP e EP Pode ser definido como o acúmulo anormal de líquido nos espaços extravasculares dos pulmões Surge quando o fluxo de fluidos dos vasos sanguíneos para os espaços intersticiais e alveolares excede a capacidade de drenagem dos vasos sanguíneos e linfáticos E D E M A A G U D O P U L M O N A R Kasinski N Edema agudo pulmonar Acute pulmonary edema In Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Cardiologia atualização e reciclagem Rio de Janeiro Atheneu 1994 p 747754 No edema cardiogênico ou de sobrecarga de volume observase um rápido aumento da pressão hidrostática nos capilares pulmonares o que ocasiona a expansão das vias de filtragem de fluidos O edema pulmonar não cardiogênico é desencadeado pelo aumento na permeabilidade vascular do pulmão o que resulta em um incremento no fluxo de líquido e proteína no interstício pulmonar e nos espaços aéreos E P C A R D I O G Ê N I C O E P N Ã O C A R D I O G Ê N I C O Ware et Al Acute Pulmonary Edema 2005 F I S I O P A T O L O G I A Sociedade Brasileira de Cardiologia Diretriz para Gravidez na Mulher Portadora de Cardiopatia Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2009 936 supl1 e110e178 C A U S A S D O E D E M A A G U D O P U L M O N A R P R E V E N Ç Ã O O edema pulmonar nem sempre pode ser evitado mas geralmente está ligado a problemas cardíacos Para reduzir o risco é importante adotar medidas simples no dia a dia Isso inclui não fumar manter um peso saudável praticar exercícios monitorar a pressão arterial e os níveis de colesterol e triglicérides reduzir o consumo de sal e evitar situações estressantes sempre que possível S I N A I S E S I N T O M A S Dispneia intensa Inquietação e ansiedade Sensação de sufocação Tosse possivelmente produtiva com expectoração sanguinolenta Palidez Cianose Diaforese intensa Alguns pacientes podem apresentar espuma na boca C O M P L I C A Ç Õ E S Complicações graves do edema pulmonar incluem hipóxia baixos níveis de oxigênio nos tecidos síndrome do desconforto respiratório agudo hipertensão pulmonar secundária e derrame pleural Essas complicações têm potencial fatal D I A G N Ó S T I C O O diagnóstico do edema pulmonar geralmente envolve Avaliação clínica para detectar dispneia grave e estertores pulmonares Radiografia de tórax ECG marcadores cardíacos e outros testes adicionais dependendo da suspeita da causa subjacente T R A T A M E N T O E M E D I C A M E N T O O tratamento do EAP é dividido em 1Vasodilatadores e diurético 2Suporte ventilatório O paciente deve ficar sentado cabeceira elevada de preferência com as pernas para fora do leito reduzindo assim a précarga Medicamentos Furosemida diurético Nitroglicerina vasodilatador Morfina Utilizada para reduzir a ansiedade grave e o trabalho respiratório mas seu uso está sendo cada vez menos recomendado exceto em casos de tratamento paliativo devido a estudos observacionais que sugeriram piores desfechos com seu uso T R A T A M E N T O E M E D I C A M E N T O C U I D A D O S D E E N F E R M A G E M Conforme o Ministério da Saúde é crucial que a equipe de enfermagem permaneça ao lado do paciente demonstrando confiança e monitorando aspectos essenciais para uma recuperação rápida durante a crise Esta abordagem assegura a eficácia do tratamento C U I D A D O S D E E N F E R M A G E M Garantir o conforto do paciente posicionandoo de forma elevada para reduzir o retorno venoso e promover uma expansão pulmonar máxima Administrar oxigenoterapi a e medicamento Monitorar constantemente os sinais vitais e administrar medicamentos conforme necessário Cuidar dos acessos Manter uma via venosa permeável com um gotejamento mínimo para evitar sobrecarga de volume Comunicação e Contato O contato físico e a comunicação frequente transmitem apoio ajudando o paciente a se sentir menos isolado Ocorre como conseqüência de um trombo formado no sistema venoso profundo que se desprende e atravessando as cavidades direitas do coração obstrui a artéria pulmonar ou um de seus ramos daí o termo adotado por muitos grupos de doença venosa tromboembólica E M B O L I A P U L M O N A R Editor Volschan André Diretriz de Embolia Pulmonar Arquivos Brasileiros de Cardiologia Volume 83 Suplemento I agosto de 2004 FISIOPATOLOGIA Coágulos sanguíneos Coágulos sanguíneos Pulmões Coração Coágulos sanguíneos migram para os pulmões C A U S A S E F A T O R E S D E R I S C O S Tríade de Virchow Lesão vascular estase venosa e hipercoagulabilidade incluindo possíveis anormalidades moleculares hereditárias Situacionais Dano endotelial devido a cirurgias traumatismos e imobilização prolongada como em viagens ou períodos pósoperatórios aumentando o risco de tromboembolismo venoso especialmente em pacientes com estados subclínicos de hipercoagulabilidade Frequência elevada de trombose venosa em pacientes imobilizados em unidades de terapia intensiva detectada ultrassonograficamente em até 31 Pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo podem apresentar trombose venosa profunda TVP como complicação frequente especialmente no membro paralisado C A U S A S E F A T O R E S D E R I S C O S Fatores de risco associados Obesidade especialmente em mulheres Tabagismo Infarto agudo do miocárdio Insuficiência cardíaca congestiva Hipertensão arterial Uso de estrogênio na reposição hormonal pósmenopausa que pode dobrar o risco Doença inflamatória intestinal Veias varicosas Uso prolongado de cateteres venosos profundos História prévia de tromboembolismo venoso S I N A I S E S I N T O M A S Os êmbolos frequentemente causam Dispneia aguda Dor torácica pleurítica quando há infarto pulmonar Os sinais mais comuns da embolia pulmonar são Taquicardia Taquipneia Os pacientes com embolia pulmonar aguda também podem apresentar sintomas de trombose venosa profunda isto é dor edema eou eritema de um membro superior ou inferior C O M P L I C A Ç Õ E S A diminuição do débito cardíaco da pressão arterial sistêmica e da perfusão da coronária direita até seu infarto agudo e óbito por choque cardiogênico A parada cardíaca e consequentemente o óbito é o quadro mais crítico que acontece em 196 dos casos de embolia pulmonar maciça D I A G N Ó S T I C O O diagnóstico de Tromboembolismo Pulmonar é pouco confirmado através de exame clínico sendo necessário utilizar exames e métodos complementares Os testes mais úteis para diagnosticar ou excluir uma EP são Oximetria de pulso e na radiografia de tórax Testes de dímero D Angiografia por TC Cintilografia de ventilaçãoperfusão Ultrassonografia dúplex T R A T A M E N T O E M E D I C A M E N T O Terapia de suporte Anticoagulação Colocação de filtro na veia cava inferior raramente em pacientes selecionados A rápida redução da carga trombótica via trombólise ou embolectomia em pacientes selecionados P R E V E N Ç Ã O A prevenção da embolia pulmonar significa prevenção da trombose venosa profunda a necessidade depende dos riscos do paciente incluindo Tipo e duração de qualquer cirurgia Condições comórbidas incluindo câncer e transtornos de hipercoagulabilidade Presença de um acesso venoso central História prévia de TVP ou EP Os fármacos preventivos incluem heparina não fracionada em dose baixa heparina de baixo peso molecular anticoagulantes orais diretos meias elásticas de compressão e incentivo ao deambular no Póscirugico imediato C U I D A D O S D E E N F E R M A G E M O paciente com embolia pulmonar EP frequentemente apresenta sinais inespecíficos No entanto é crucial para o enfermeiro priorizar a obtenção de informações que contribuam de forma objetiva para o diagnóstico colaborando assim com a equipe de saúde e agilizando o atendimento O enfermeiro possui competência para avaliar e intervir diante de situações de risco reduzindo a incidência de embolia pulmonar C U I D A D O S D E E N F E R M A G E M Na assistência de enfermagem em casos emergenciais de EP é fundamental garantir a segurança do paciente e monitorar de perto seu estado clínico A monitorização cardíaca contínua é essencial A equipe de enfermagem deve realizar prontamente a instalação de acesso venoso para administração rápida e segura de medicamentos A administração de oxigenoterapia suplementar por meio de máscara facial de oxigênio C O N C L U S Ã O Este trabalho proporcionou uma visão abrangente sobre o edema agudo pulmonar e a embolia pulmonar A compreensão dessas condições é essencial para a prática clínica permitindo uma abordagem eficaz e rápida diante de emergências respiratórias Referências Bibliográficas 1 ARAUJO Juliano Silveira de Manual Prático para Urgências e Emergências Clínicas Salvador Sanar 2016 2 FIGUEIREDO Estevão Tavares de Manual de Clínica Médica Salvador Sanar 2019 3 MARTINS Herlon Saraiva BRANDÃO NETO Rodrigo Antonio VELASCO Irineu Tadeu Medicina de emergência abordagem prática 2019 4 WARE Lorraine B MATTHAY Michael A Acute Pulmonary Edema New England Journal of Medicine v 353 p 278896 2005 5 Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem Profissionalização de auxiliares de enfermagem cadernos do aluno saúde do adulto assistência clínica ética profissional 2 ed 1a reimpr Brasília Ministério da Saúde Rio de Janeiro Fiocruz 2003 6 Sociedade Brasileira de Cardiologia Diretriz para Gravidez na Mulher Portadora de Cardiopatia Arquivos Brasileiros de Cardiologia v 93 n 6 supl1 p e110e178 2009 7 Manual MSD para Profissionais de Saúde NOWELL M Fine et al Edema Pulmonar Disponível em httpswwwmsdmanualscomptbrprofissionaldoenC3A7ascardiovascularesinsuficiC3AAnciacardC3ADaca edemapulmonar Acesso em 20042024 8 Manual MSD para Profissionais de Saúde BULL Todd M HOUNTRAS Peter Embolia Pulmonar EP Disponível em httpswwwmsdmanualscomptbrprofissionaldistC3BArbiospulmonaresemboliapulmonarepemboliapulmonar ep Acesso em 20042024 9 Boni Guilherme Santos Manuel Lopes dos Fisiopatologia do tromboembolismo pulmonar ConScientiae Saúde v 8 n 1 p 145154 2009 10 Editor Volschan André Diretriz de Embolia Pulmonar Arquivos Brasileiros de Cardiologia v 83 Suplemento I agosto de 2004 Obrigada

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