Tcc para Conclusão do Curso de História

História R2 INSIRA SEU TÍTULO INSIRA O SEU NOME1 RESUMO Tratase da apresentação concisa de todos os pontos relevantes do artigo Visa fornecer elementos que permitam ao leitor decidir sobre a necessidade de consultar o texto integral O resumo deve ressaltar a problemática que se pretendeu solucionar ou explicar os objetivos a abordagem metodológica empreendida os resultados e as conclusões Os resultados devem evidenciar conforme os achados da pesquisa o surgimento de fatos novos descobertas significativas contradições com teorias anteriores bem como relações e novos efeitos verificados O resumo deve conter objetivo procedimentos metodológicos e principais resultados sendo composto de uma sequência corrente de frases sucintas e não de uma enumeração de tópicos Devese usar a terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa aborda espera verifica O resumo deve ser desenvolvido em parágrafo único evitando frases negativas símbolos fórmulas equações e diagramas O resumo deve conter entre 100 e 500 palavras Não deve ser utilizada citação nesse item Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 10 espaçamento entre linhas simples Palavraschave expressam os principais termos do artigo e não devem ser palavras que constem no título Por exemplo PósGraduação Artigo Tópicos de pesquisa Mínimo 3 e no máximo 5 palavras sem caixa alta e separadas por ponto e vírgula 1Apresentar brevemente o currículo do autor do trabalho ALUNO titulação e email Exemplo Pós graduanda em Ensino Lúdico pela Faculdade Cidade Verde Graduada em Letras pela Universidade Estadual de Maringá UEM Email XXXXXX Utilizar fonte tamanho 10 2 1 INTRODUÇÃO Sugestão de estrutura da introdução 1º parágrafo falar sobre seu tema 2º e 3º parágrafos justificativa da pesquisa 4º parágrafo objetivos sendo um objetivo geral e três objetivos específicos 5º parágrafo apresentação da estrutura do trabalho Observação o texto dever ser escrito com fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12 e espaçamento 15 entre linhas Recuo na primeira linha de 125 cm e alinhamento do parágrafo justificado 2 REFERENCIAL TEÓRICO Recomendase que este item contenha de 2 a 3 capítulos com 3 a 4 páginas utilizando entre 2 a 4 autores para a fundamentação teórica Citações diretas e indiretas deverão compor o texto Sugestão Buscar apresentar autores com publicações que estejam com acesso aberto na Internet e que permitam a utilização de seus links nas referências A coleta de fontes pode ser realizada pelo Google Acadêmico ou Periódicos Capes além das bibliotecas digitais da instituição 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Na presente seção delineiase o procedimento adotado para a coleta de dados na pesquisa de revisão bibliográfica incorporando referências a fontes acadêmicas relevantes O foco primordial repousa na análise crítica e na síntese das contribuições existentes na literatura relacionada ao tema em estudo Nesse contexto destacase a importância de incorporar citações pertinentes para fundamentar o estudo seguindo rigorosamente as diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT para a correta referência bibliográfica 3 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Descrição dos principais achados da pesquisa de revisão bibliográfica respondendo aos objetivos do trabalho 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Basicamente o conteúdo das considerações finais compreende a afirmação sintética da ideia central do trabalho e dos pontos relevantes apresentados ao longo do artigo O que foi mencionado ou discutido no desenvolvimento deve seguir de forma lógica e natural como uma consequência óbvia do que foi dito anteriormente no trabalho Em outras palavras as ideias ou informações apresentadas previamente no texto devem levar naturalmente à conclusão findar os objetivos que foram abordados Não é recomendado que se utilize citações diretas nesse item Assim as considerações finais devem responder o objetivo geral do estudo Este item não deve trazer nada de novo e deve ser breve enérgico consistente e abrangente REFERÊNCIAS Lista das obras utilizadas no texto em ordem alfabética e seguindo as normas da ABNT Todos os autores citados ao longo do texto devem constar nas referências conforme orientações do manual Recomendamos utilizar no máximo 5 autores Observação O artigo deve ter no MÍNIMO 10 e no MÁXIMO 15 páginas O DESAFIO DA INCLUSÃO DO ALUNO COM TEA NA ESCOLA REGULAR INSIRA O SEU NOME1 RESUMO Este estudo tem como objetivo geral entender como a inserção de crianças com TEA no ensino regular pode impactar positivamente seu desenvolvimento cognitivo e emocional A pesquisa de caráter bibliográfico O foco está na responsabilidade legal de oferecer atendimento educacional especializado que deve ser garantido pelo Estado famílias comunidades escolares e pela sociedade em geral Os resultados levantam questões sobre a inclusão e a urgência de políticas públicas que atuem servindo como suporte para os alunos que precisam de uma atenção diferenciada Sem essas medidas é difícil considerar que há inclusão o que se observa é apenas uma matrícula superficial de alunos com deficiência ou transtornos sem que suas necessidades específicas sejam atendidas e seus direitos respeitados conforme o que prevê a legislação brasileira ainda em desenvolvimento Palavraschave Escola Inclusão Espectro autista 1Apresentar brevemente o currículo do autor do trabalho ALUNO titulação e email Exemplo Pós graduanda em Ensino Lúdico pela Faculdade Cidade Verde Graduada em Letras pela Universidade Estadual de Maringá UEM Email XXXXXX Utilizar fonte tamanho 10 2 1 INTRODUÇÃO A inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista TEA na escola regular é um tema importante na atualidade pois busca garantir uma educação de qualidade para todos os alunos independentemente de suas condições intelectuais sociais ou culturais A prática da inclusão escolar busca promover o respeito à diversidade valorizar as diferenças individuais e fortalecer princípios como a democracia e a cidadania SANTOS et al 2024 Nesse contexto é essencial discutir as políticas públicas e as abordagens pedagógicas que envolvem a educação inclusiva no ensino regular Isso inclui a análise de como as escolas estão se estruturando para acolher alunos com deficiências e outras necessidades educacionais especiais com destaque para serviços como o Atendimento Educacional Especializado AEE e a atuação de entidades como a Associação de Pais e Amigos de Excepcionais APAE Além disso é importante compreender os desafios que os professores enfrentam no atendimento a esses estudantes bem como o papel da família no processo de inclusão sem deixar de lado a reflexão sobre como a sociedade tem se posicionado em relação a essas questões Vale ressaltar que a educação inclusiva não é um processo simples pois demanda uma mudança de mentalidade e o comprometimento de toda a comunidade escolar É preciso pensar em estratégias e ações que assegurem o acesso a permanência e o aprendizado de todos os alunos respeitando suas individualidades e potencialidades PEREIRA et al 2024 O objetivo deste estudo é compreender como as escolas estão adaptando suas práticas para acolher e atender de forma inclusiva os alunos autistas analisando as políticas públicas envolvidas e as práticas pedagógicas adotadas para garantir uma inclusão efetiva O tema da inclusão de alunos autistas portanto apresentase como uma questão central na busca por uma educação mais inclusiva e democrática que valorize a diversidade e respeite as diferenças A pesquisa caracterizase como uma revisão bibliográfica que se debruça sobre a legislação vigente as abordagens pedagógicas inclusivas e os desafios enfrentados por professores e gestores na implementação dessas práticas O problema que se busca responder é como as escolas podem promover a inclusão 3 de alunos com TEA considerando os desafios estruturais pedagógicos e sociais envolvidos 2 REFERENCIAL TEÓRICO A inclusão de crianças no ambiente escolar começou de forma mais efetiva na década de 1930 e em 1954 foi criada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais APAE que passou a oferecer atendimento multidisciplinar para bebês crianças e adultos com deficiência intelectual A APAE desempenhou um papel importante ao promover a habilitação e reabilitação física e intelectual em todas as idades além de trabalhar para conscientizar sobre a escolarização e inclusão social dessas crianças Esse movimento buscava oferecer apoio às crianças com deficiências fortalecendo a ideia de que a educação deveria ser acessível a todos SANTOS et al 2024 Na década de 1970 o Ministério da Educação MEC desenvolveu a Política de Educação Especial que resultou na criação de classes e escolas especiais para atender alunos com necessidades educacionais diferenciadas Esse período marcou o início de um processo mais formal de inclusão de alunos com deficiências no sistema educacional brasileiro Em 1994 a Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais estabeleceu a Declaração de Salamanca que passou a considerar as escolas inclusivas como uma maneira eficaz de combater a discriminação A partir dessa declaração foi assegurado o direito à educação para todas as crianças independentemente de suas condições ou contextos A inclusão deveria abranger não só crianças com deficiências mas também aquelas em situação de vulnerabilidade como as que viviam nas ruas trabalhavam ou pertenciam a grupos marginalizados ECCO DUTRA 2023 No Brasil a educação inclusiva começou a ganhar mais força com o Manifesto de Maceió que recomendava que todas as crianças tivessem acesso à escola regular Essa recomendação estava fundamentada em convenções internacionais de direitos humanos como a CEDAW e a CRC que reconheciam o direito universal à educação Antes da Constituição Federal de 1988 o país carecia de uma legislação que garantisse o acesso universal à educação A partir dessa Constituição o direito à educação para todos foi finalmente reconhecido e em 1996 4 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB estabeleceu a inclusão como um princípio fundamental do sistema educacional brasileiro Em 2004 a Lei nº 10436 definiu que alunos com deficiências teriam acesso às escolas com apoio pedagógico especializado e professores capacitados para atender suas necessidades No entanto foi em 2008 com a criação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência que a inclusão escolar foi consolidada como um direito legal Esse estatuto garantiu a igualdade de condições para pessoas com deficiência visando sua plena inclusão social e exercício da cidadania SANTOS et al 2024 Ao longo dos anos o Brasil tem avançado no campo da inclusão educacional com a criação de políticas públicas e programas destinados a garantir o acesso à educação para todos Contudo ainda há muito a ser feito para que o direito à Educação Inclusiva seja plenamente garantido É essencial que o Estado continue a implementar medidas que assegurem uma educação de qualidade para todas as pessoas independentemente de suas condições com o objetivo de construir uma sociedade mais justa e igualitária PEREIRA et al 2024 A Constituição de 1988 traz uma proposta voltada ao respeito e à inclusão de todos promovendo uma educação universal estendida para contemplar também alunos com necessidades especiais A partir disso tornouse essencial implementar políticas públicas que garantissem esse direito Um exemplo disso é o artigo que visa promover o bem de todos sem preconceitos de origem raça sexo cor idade ou qualquer outra forma de discriminação Com base nesse princípio a educação passa a ser um direito garantido a todos focando no pleno desenvolvimento pessoal no exercício da cidadania e na preparação para o trabalho o que impulsionou a necessidade de incluir todos no sistema educacional DUARTE et al 2023 Nos artigos que tratam dos princípios da educação são garantidos o acesso e a permanência na escola em condições iguais para todos além de outros direitos como a liberdade de ensinar e aprender o pluralismo de ideias e a valorização dos profissionais da educação Também está assegurado o dever do Estado de garantir educação básica gratuita e inclusiva para crianças e adolescentes além de um atendimento especializado para alunos com deficiência preferencialmente em escolas regulares ECCO DUTRA 2023 5 A Constituição de 1988 portanto é um marco na garantia da educação inclusiva no Brasil reafirmando o papel do Estado em oferecer uma educação que respeite as diferenças e promova a inclusão visando sempre o desenvolvimento pleno do indivíduo e sua inserção social e profissional Com a Lei de Diretrizes e Bases de 1996 a educação especial passou a ser entendida como um direito devendo ser oferecida sempre que possível na rede regular de ensino A lei destaca a importância de serviços de apoio especializados para atender às necessidades dos alunos com deficiência reafirmando o dever do Estado de garantir esse atendimento desde a educação infantil PEREIRA et al 2024 Outras leis importantes para a inclusão educacional incluem a Lei Brasileira de Inclusão que assegura o direito das pessoas com deficiência a uma educação igualitária prevendo ainda o uso de tecnologias assistivas para facilitar o aprendizado Além disso o Plano Nacional de Educação define metas para universalizar o atendimento a estudantes com deficiência até 2024 fortalecendo o compromisso do Estado com a educação inclusiva Programas como o Educação inclusiva direito à diversidade e o ProInfo também contribuem para promover essa inclusão oferecendo suporte técnico e tecnológico aos estudantes Assim a legislação brasileira vem avançando continuamente para garantir que todos tenham acesso à educação independentemente de suas condições físicas intelectuais ou sociais SANTOS et al 2024 A inclusão escolar busca garantir o direito à educação para todos os alunos independentemente de suas particularidades ou necessidades Esse processo exige uma transformação na cultura escolar e na estrutura do sistema educacional com o intuito de criar um ambiente de aprendizagem acessível e inclusivo Para atender crianças com deficiência foi criado o Atendimento Educacional Especializado AEE que oferece suporte específico para aqueles que apresentam dificuldades de interação social comunicação ou que possuem interesses e atividades restritas e repetitivas como é o caso de alunos com autismo DUARTE et al 2023 O AEE é uma das principais ferramentas para assegurar a inclusão escolar Ele engloba uma série de atividades pedagógicas e materiais específicos visando ajudar os alunos com necessidades especiais a superarem suas limitações e a aproveitarem ao máximo o ambiente escolar O serviço pode ser oferecido tanto em instituições públicas quanto privadas mas sempre em conformidade com a Política 6 Nacional de Educação Especial e as diretrizes operacionais da educação ECCO DUTRA 2023 Além disso o AEE complementa a formação do aluno auxiliando em seu desenvolvimento dentro e fora da escola por meio de salas multifuncionais que utilizam materiais e brinquedos específicos para estimular o aprendizado É fundamental que esse acompanhamento ocorra no local onde o aluno estuda permitindo uma rotina contínua e diária de apoio O objetivo principal do AEE é garantir uma educação de qualidade e inclusiva permitindo que todos os estudantes alcancem seu potencial máximo Esse atendimento busca promover a equidade e o direito à educação para todos independentemente de suas condições pessoais PEREIRA et al 2024 Assim o AEE deve ser oferecido a alunos com deficiência transtornos do desenvolvimento e aqueles com altas habilidades ou superdotação funcionando como um complemento ao ensino regular Esse serviço é realizado por uma equipe de profissionais especializados que trabalham em conjunto com os professores da escola regular para assegurar que o aprendizado do aluno seja integrado e coerente A oferta do AEE é garantida por lei conforme estabelece a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência que assegura uma série de direitos às pessoas com deficiência incluindo o direito à educação à saúde e à reabilitação Dessa forma é responsabilidade do Estado da família e da sociedade garantir o acesso à educação para essas pessoas SANTOS et al 2024 O Transtorno do Espectro Autista TEA é uma condição que impacta o desenvolvimento neurológico afetando principalmente a capacidade de comunicação a interação social e gerando comportamentos repetitivos Pessoas com TEA enfrentam desafios em se expressar compreender as interações sociais e muitas vezes exibem padrões de comportamento repetitivos e previsíveis A denominação espectro é utilizada porque os sintomas e sua intensidade variam bastante de indivíduo para indivíduo Algumas pessoas podem ter dificuldades profundas na comunicação e na interação com os outros enquanto outras conseguem desenvolver melhor suas habilidades sociais mas enfrentam obstáculos em outras áreas Essa diversidade nas manifestações do TEA reforça a necessidade de um atendimento adaptado considerando as particularidades de cada pessoa DUARTE et al 2023 7 O diagnóstico é feito por profissionais especializados como psicólogos ou psiquiatras através da análise de comportamentos testes e entrevistas com a pessoa diagnosticada e sua família Quanto ao tratamento ele envolve uma equipe multidisciplinar com médicos psicólogos fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais entre outros As abordagens incluem terapia comportamental fonoaudiologia terapia ocupacional e em alguns casos o uso de medicação quando há comorbidades ECCO DUTRA 2023 Existem diferentes níveis de manifestação do autismo desde formas mais leves até as mais severas Os sintomas costumam aparecer na infância geralmente entre os 2 e 3 anos de idade Entre as características mais comuns estão a dificuldade em interagir e se comunicar socialmente problemas com o desenvolvimento da fala como atrasos ou uso de palavras de forma incomum além de interesses muito focados e específicos que frequentemente prejudicam o desenvolvimento de outras habilidades Esses tratamentos são fundamentais mas não devem ser vistos como mais importantes do que garantir o acesso à educação ao emprego à cultura ao lazer e a uma vida independente para as pessoas com deficiência SANTOS et al 2024 Quando falamos de TEA leve estamos nos referindo a uma forma menos intensa da condição embora ainda envolva desafios importantes Pessoas nesse nível costumam apresentar dificuldades na comunicação e na interação social principalmente em entender nuances da comunicação tanto verbal quanto não verbal No entanto muitas vezes conseguem viver de forma independente com o auxílio de suportes e algumas adaptações Elas podem demonstrar interesses muito focados em determinados temas dificuldades em interpretar certos aspectos sociais e exibir comportamentos repetitivos PEREIRA et al 2024 É importante destacar que o TEA não é uma condição rara sendo um dos distúrbios do desenvolvimento mais comuns afetando cerca de uma em cada 160 pessoas É fundamental que essas pessoas tenham acesso a recursos e ao suporte adequado para ajudálas em seu dia a dia O tratamento do TEA leve é altamente personalizado e pode envolver intervenções como terapias ocupacionais fonoaudiológicas e comportamentais Para garantir o progresso da pessoa é essencial que médicos terapeutas e educadores trabalhem juntos fornecendo o apoio necessário para que essas pessoas alcancem seu pleno potencial DUARTE et al 2023 8 Quando falamos de autismo moderado os sintomas são mais acentuados Nesse caso as dificuldades com a linguagem verbal e não verbal como expressões faciais e tons de voz são mais evidentes Pessoas com esse nível podem ter dificuldades em desenvolver habilidades sociais e emocionais como demonstrar empatia ou perceber quando outra pessoa está triste ou chateada Elas tendem a exibir comportamentos repetitivos e restritivos fixandose intensamente em determinados tópicos e sentindo grande desconforto ao sair de suas rotinas Além disso podem apresentar comportamentos como agitação ou movimentos repetitivos ECCO DUTRA 2023 Apesar do impacto significativo que o TEA moderado pode causar na vida de uma pessoa ainda há uma ampla gama de capacidades e talentos dentro desse nível do espectro Algumas pessoas podem demonstrar habilidades excepcionais como uma memória notável ou aptidões matemáticas impressionantes O tratamento para o autismo moderado pode incluir terapia comportamental ocupacional e intervenções focadas no desenvolvimento de habilidades sociais sempre com o objetivo de melhorar a comunicação resolver problemas e apoiar uma interação social mais saudável PEREIRA et al 2024 No nível severo do espectro a pessoa pode ter sérias dificuldades em se comunicar verbalmente e frequentemente necessita de ajuda para realizar as atividades diárias mais básicas Indivíduos nesse nível podem ter condições associadas como epilepsia comportamentos agressivos ou auto lesivos e precisam de atenção e cuidados constantes Algumas pessoas podem apresentar atrasos na fala ou em alguns casos não desenvolver a fala Outras podem usar a linguagem de maneira limitada e repetitiva Geralmente quem tem TEA severo precisa de suporte diário incluindo ajuda para alimentação higiene e segurança Para as famílias e cuidadores lidar com o TEA severo pode ser uma jornada desafiadora exigindo muita atenção e paciência Contudo é fundamental lembrar que apesar das dificuldades cada indivíduo é único e tem suas próprias habilidades e potencialidades Com o apoio adequado terapias e intervenções essas pessoas conseguem se desenvolver e encontrar formas de se conectar com o mundo ao seu redor SANTOS et al 2024 O educador atua da inclusão e do acesso igualitário à educação para todos os alunos É essencial que ele esteja preparado para reconhecer e enfrentar as dificuldades que as crianças com TEA podem ter em sala de aula A inclusão deve 9 ser vista como um processo contínuo e não um objetivo fixo Isso implica uma mudança de mentalidade e de valores nas escolas e na sociedade focando na oferta de suporte necessário a cada aluno celebrando assim a diversidade O educador tem a responsabilidade de cultivar um ambiente educacional acolhedor e inclusivo especialmente considerando que o autismo impacta áreas como comunicação interação social e comportamento Para cumprir esse papel o professor deve se dedicar a aprender sobre o autismo e as especificidades que envolvem cada estudante Isso inclui buscar estratégias de ensino diversificadas e adaptáveis desenvolvendo planos de ensino personalizados ajustando materiais didáticos e empregando métodos de comunicação alternativa sempre que necessário Além disso é vital que o professor promova interações sociais incentivando a participação ativa de todos os alunos em atividades coletivas favorecendo um ambiente de compreensão e respeito mútuo ECCO DUTRA 2023 As instituições de ensino também atua no acolhimento de crianças com TEA É essencial que ofereçam um espaço escolar inclusivo que valorize a diversidade e que forneça suporte adequado a cada aluno Para isso a escola deve contar com profissionais capacitados como psicólogos fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais que possam atender às necessidades específicas das crianças Parcerias com organizações especializadas podem ser úteis para oferecer formação e suporte aos educadores além de envolver pais e familiares em projetos pedagógicos e atividades escolares que promovam a conscientização e a inclusão PEREIRA et al 2024 O papel do professor na inclusão de alunos com TEA é portanto complexo e vital para o desenvolvimento educacional dessas crianças Ao se capacitar criar um ambiente inclusivo e estimular a interação social o professor contribui para o crescimento integral dos alunos possibilitando experiências de aprendizado Para que a inclusão aconteça efetivamente é fundamental que haja uma adaptação nas práticas pedagógicas atendendo às demandas específicas desses estudantes e promovendo sua participação ativa no processo educativo SANTOS et al 2024 O educador deve ser um mediador entre o aluno com TEA e a escola buscando compreender suas particularidades Algumas estratégias que podem ser utilizadas para facilitar a inclusão incluem o uso de recursos visuais atividades práticas que envolvam a manipulação de objetos reforços positivos para incentivar 10 comportamentos adequados e a criação de rotinas previsíveis que ajudem na adaptação ao ambiente escolar Além disso o trabalho colaborativo com as famílias e outros profissionais da equipe multidisciplinar é fundamental para desenvolver um plano de intervenção personalizado DUARTE et al 2023 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Esse trabalho utilizou a metodologia de pesquisa bibliográfica que consiste na análise de publicações científicas e artigos acadêmicos relevantes sobre o tema A pesquisa foi realizada no Google Scholar onde foram selecionados os artigos e trabalhos mais recentes relacionados à discussão sobre a inclusão de alunos com TEA na escola regular Foram utilizados os seguintes descritores para a busca Inclusão escolar Transtorno do Espectro Autista Educação inclusiva e Práticas pedagógicas inclusivas 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A análise dos resultados da revisão bibliográfica evidenciou um histórico que partir da década de 1930 movimentos como a fundação da primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais APAE em 1954 foram fundamentais para a habilitação e reabilitação de indivíduos com deficiência promovendo a conscientização sobre a necessidade de uma educação inclusiva Os estudos de Santos et al 2024 ressaltam o papel da APAE em promover a escolarização e inclusão social enfatizando que a educação deve ser um direito acessível a todos Com a implementação da Política de Educação Especial pelo Ministério da Educação na década de 1970 e a Declaração de Salamanca em 1994 a inclusão passou a ser considerada uma diretriz central para combater a discriminação e garantir o direito à educação conforme destacado por Ecco e Dutra 2023 A partir da Constituição Federal de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB de 1996 ficou evidente que a educação inclusiva não é apenas um princípio mas uma obrigação legal criando um arcabouço que visa garantir o acesso à educação para todas as crianças independentemente de suas condições Além disso a análise também revelou a implementação do Atendimento Educacional Especializado AEE como uma resposta necessária para a inclusão 11 efetiva de alunos com necessidades especiais O AEE conforme destacado por Duarte et al 2023 oferece suporte pedagógico específico e adaptações necessárias para alunos com deficiências e transtornos do desenvolvimento incluindo o Transtorno do Espectro Autista TEA A revisão mostrou que apesar do avanço legislativo ainda existem desafios a serem enfrentados para garantir uma educação de qualidade e verdadeiramente inclusiva Pereira et al 2024 apontam que embora o Brasil tenha avançado em termos de políticas públicas a prática educacional frequentemente carece de recursos e formação adequada para professores dificultando a implementação eficaz da inclusão escolar Assim o panorama atual indica a necessidade de um compromisso contínuo do Estado e da sociedade em garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação equitativa respeitando suas particularidades e promovendo uma cultura escolar inclusiva 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Estabelecer uma boa relação entre família e escola é necessário para a inclusão A comunicação frequente entre esses dois ambientes facilita o processo educativo pois permite que os pais sejam informados sobre o progresso dos filhos as estratégias de ensino aplicadas e o processo de aprendizado em si Quando as famílias participam ativamente da educação fica mais fácil para a criança se adaptar e ser aceita na escola Portanto a colaboração entre família e escola é fundamental para o desenvolvimento acadêmico social e emocional das crianças com TEA Essa parceria ajuda a criar um ambiente de apoio e compreensão promovendo uma inclusão real REFERÊNCIAS DUARTE Edilene Maria et al Inclusão da criança com Transtorno de Espectro Autista TEA na escola Revista Internacional de Estudos Científicos v 1 n 1 p 166184 2023 ECCO Francis Cristina Paes Preza DUTRA Luiza Helena Nadaleti Autismo e educação o processo inclusivo do aluno autista nos anos iniciais do ensino 12 fundamental Revista IberoAmericana de Humanidades Ciências e Educação v 9 n 9 p 21862194 2023 PEREIRA RONYERRE SOUZA et al A Inclusão Do Aluno Autista Na Escola Pública Brasileira Revista Científica do Tocantins v 4 n 1 2024 SANTOS Andrea Oliveira et al Inclusão do aluno com transtorno do espectro do autismo em uma escola municipal baiana Revista InterAção v 49 n 1 p 450 462 2024