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UNIGRANRIO
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CEUNSP
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UNIFENAS
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UNIFESO
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UVA
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UFJF
Texto de pré-visualização
05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 166 Biomoléculas e metabolismo Prof Marcelo Granja Descrição Biomoléculas suas relações com as reações metabólicas para os animais domésticos e a bioquímica envolvida na manutenção no metabolismo celular Propósito Compreender a estrutura e função das bioméculas por meio do estudo dos aminoácidos das proteínas enzimas dos lipídeos e carboidratos bem como suas reações bioquímicas para o entendimento da vida em nível celular e molecular em correlação com os mecanismos envolvidos nas diferentes formas de obtenção alimentar e manutenção da homeostase das espécies de animais domésticos Objetivos Módulo 1 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 266 Aminoácidos e proteínas Reconhecer a estrutura química geral dos aminoácidos e das proteínas bem como suas propriedades químicas e funções no metabolismo celular Módulo 2 Enzimas Identificar as enzimas suas propriedades e funções e os principais fatores que interferem na cinética regulação e inibição enzimática nas reações metabólicas Módulo 3 lipídeos Identificar as propriedades e funções dos lipídeos bem como suas relações com o metabolismo animal Módulo 4 Carboidratos e nucleotídeos Reconhecer as propriedades e funções dos carboidratos as formas de digestão e aproveitamento energético e a estrutura dos nucleotídeos e ácidos nucléicos omeostasia Tendência do organismo em se manter em equilíbrio por meio de reações químicas para a manutenção das condições fisiológicas normais 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 366 Introdução Os animais domésticos possuem peculiaridades diversas principalmente quando falamos em padrão alimentar Eles podem ser classificados como carnívoros cães e gatos herbívoros equinos herbívoros ruminantes bovinos caprinos e ovinos e onívoros suínos e galináceos As diferenças de padrões alimentares entre os animais domésticos nos chamam a atenção para as diferentes formas de obtenção de nutrientes de acordo com sua dieta O que há na composição desses alimentos tão distintos que permite suprir as necessidades dos diferentes perfis alimentares animais Para responder a essa pergunta apresentaremos os principais componentes presentes na dieta de um animal como as macromoléculas de proteínas carboidratos e lipídeos Além disso estudaremos as relações desses componentes com as reações que ocorrem nos organismos das diferentes espécies para a obtenção de energia e a manutenção da homeostasia Agora que já nos familiarizamos com as biomoléculas e conceituamos o que é metabolismo convidamos você a acompanhar nosso conteúdo e a perceber como é fantástico o conhecimento da bioquímica molecular 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo Yt i gr Cas os 4 ee ae go N a I ff sy j i Ae ae so a Ve ze ae 1 Aminoacidos e proteinas Ao final deste modulo vocé sera capaz de reconhecer a estrutura quimica geral dos aminoacidos e das proteinas bem como suas propriedades quimicas e funcoes no metabolismo celular Caracteristicas dos aminoacidos Q que sao aminoacidos Os aminoacidos sao pequenas moléculas organicas que possuem em sua constituiao basica atomos de carbono hidrogénio nitrogénio e oxigénio Sao classificados como constituintes da estrutura das proteinas e dos peptideos sendo que cada uma dessas estruturas é formada por uma combinagao de diferentes aminoacidos gerando diferentes proteinas e peptideos wey CS rea ry a xz 2S ORE httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 466 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 566 Aminoácidos Nos tópicos a seguir vamos conceituar os termos proteínas e peptídeos Agora já sabemos que os aminoácidos são os elementos básicos que formam essas biomoléculas A imagem nos ajuda a entender o conceito de organização molecular Observe que os aminoácidos são moléculas que irão se ligar e formar estruturas como os peptídeos e proteínas Aminoácidos proteína e peptídeo Estrutura molecular dos aminoácidos As moléculas de aminoácidos têm em comum a presença de um grupo carboxila de um grupo amina e de um hidrogênio unidos ao mesmo carbono carbono alfa Diferem entre si na estrutura do seu grupo radical grupo R também conhecido como cadeia lateral sendo este responsável pelas diferentes estruturas e funções que cada aminoácido irá exercer A imagem a seguir demonstra a estrutura molecular de aminoácidos e sua relação com seus componentes Estrutura de um aminoácido apresentando um Carbono central Carbono alfa grupo Amino grupo ácido carboxílico hidrogênio e cadeira lateral 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo lateral Tipos de aminoacidos Existem cerca de 20 diferentes tipos de aminoacidos disponiveis na natureza e que irdo exercer funcdes individuais ou associarse na formacao de peptideos e proteinas Além dos 20 aminoacidos que fazem parte das proteinas aminoacidos proteicos existem outros aminoacidos que tém fungdes metabdlicas diversas como precursores de neurotransmissores horm6nios e participantes de reagdes bioquimicas como demonstrado na estrutura molecular a seguir war wer J AL sah i xe Pe vse 7 Trash ote Sas mr nay e oO A a omnes ao NLL Se CC aie ergo ova on e o iy o oO Oo mene Qo me O Oo OH Oo ons Tirosina Auginina Misting Serina Treonina Estrutura molecular dos 20 aminoacidos disponiveis na natureza Classificacao d inoacid As classificagées dos aminoacidos sao baseadas nas estruturas quimicas que dao a eles diferencas entre algumas propriedades e suas relagdes com outras moléculas ou componentes celulares Tais propriedades sao entre outros Polaridade Presenca de carga Hidrofilicidade ou hidrofobicidade httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 666 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo Tendéncia em interagir com o pH fisiolégico Fica mais facil compreender as diferencas de estruturas quimicas sempre que associarmos essa andlise com a informagao ja apresentada segundo a qual é a cadeia lateral ou grupo radical R de um aminoacido que fornece a diferenga entre eles Desse modo podemos dividir os aminoacidos em cinco grupos de cadeias laterais de acordo com a polaridade e carga sendo eles Sao representados pela glicina metionina prolina valina alanina leucina e isoleucina Seus grupos R sao alifaticos moléculas de cadeia aberta ou seja ndo formam anel quando se unem e hidrofdbicos A glicina 6 o aminoacido mais simples pois apresenta um hidrogénio como grupo R a metionina apresenta uma cadeia carb6nica maior em seu grupo R Glicina Metionina H H 2 O HNCC l 74 1 Sou HNCC CH 2 oH I CH H s 1 CH Sao representados pela serina glutamina asparagina treonina e cisteina Esses aminoacidos sao hidrofilicos e sua polaridade pode ser dada pelos grupos hidroxila amida ou sulfidrila tiol que formam ligagdes de hidrogénio com a agua Podemos citar a asparagina e glutamina que sao amidas derivadas dos acidos aspartico e glutamico respectivamente Aaernaranina Oh tamina httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 766 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 866 São representados pelo aspartato e glutamato A carga está determinada pelos grupos carboxila ionizados grupo COOH possuindo características ácidas em pH fisiológico São representados pela lisina histidina e arginina A carga positiva está determinada pelos grupos amina guanidino ou imidazol Compartilham carga positiva em suas cadeias laterais e características mais básicas em pH fisiológico São representados pela tirosina fenilalanina e triptofano que compartilham cadeias laterais apolares Aminoácidos carregados negativamente ou aminoácidos ácidos Aminoácidos carregados positivamente ou aminoácidos básicos Aminoácidos aromáticos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 966 e hidrofóbicas com estrutura aromática Aminoácidos essenciais não essenciais e limitantes Já percebemos que existem classificações dos aminoácidos em relação à sua polaridade e carga o que é fundamental para entendermos sua relação com as reações metabólicas do organismo Agora precisamos entender as especificidades de alguns aminoácidos veja a seguir Aminoácidos não essenciais Serão produzidos diretamente pelo organismo do animal durante as reações metabólicas logo os aminoácidos não essenciais conseguem ser sintetizados pelos animais podendo ser formados a partir de precursores de outros aminoácidos Aminoácidos essenciais Não serão produzidos durante as reações metabólicas sendo necessária sua ingestão na dieta Ou seja o animal não consegue sintetizar nem produzilos em quantidade suficiente para suprir suas exigências metabólicas Há ainda o conceito de aminoácidos limitantes Nesse caso precisamos levar em consideração a presença de certo aminoácido em um ingrediente ou dieta Quando um aminoácido é um limitante a sua falta na dieta determina o excesso ou a carência de outro Esse conceito é determinante para entendermos de absorção de aminoácidos em que a carência de um limitante irá limitar que o outro possa ser absorvido Resumindo Os aminoácidos limitantes são aminoácidos essenciais que estão presentes na dieta em concentrações 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1066 inferiores à exigida para o máximo desempenho animal pois interferem na absorção dos demais aminoácidos Na produção de frangos de corte os principais aminoácidos limitantes são primeiramente a Metionina e em seguida a Lisina Nos suínos essa ordem é inversa Podemos encontrar esses aminoácidos na soja metionina e no milho lisina de forma que devemos prestar atenção nas quantidades desses grãos na dieta dos animais para realizarmos a suplementação correta desses aminoácidos e garantirmos que não ocorrerá a carência nutricional de nenhum deles A taurina é um aminoácido essencial limitante para gatos já que esses animais não conseguem sintetizar a taurina em níveis suficientes para suas demandas metabólicas Fontes de proteína animal principalmente as vísceras são ricas em taurina de modo que devemos suplementar esses aminoácidos nas rações destinadas aos felinos Com isso garantimos a sua ação em reações metabólicas relacionadas ao crescimento do animal a digestibilidade de lipídeos por meio dos sais biliares e a atuação nos músculos esqueléticos e cardíacos estabilizando as funções circulatórias Puma comendo pedaço de carne fonte de proteína animal Estrutura e formação das proteínas A formação dos peptídeos Para entender como as proteínas são formadas assista ao vídeo e veja o que são ligações peptídicas e como essas ligações contribuem para a construção dos peptídeos e proteínas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1166 Observe a seguir as estruturas proteicas Diferentes estruturas proteicas Apresentaremos agora as formas de organização das estruturas proteicas Aminoácido Estrutura primária É dada pela sequência de aminoácidos e ligações peptídicas da molécula Forma um arranjo linear semelhante a um colar de contas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1266 Beta pregueada Estrutura secundária É dada pelo arranjo espacial de aminoácidos próximos entre si na sequência primária da proteína Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos alfa dos aminoácidos e os seus grupos amina e carboxila Peptídeo Estrutura terciária É resultado do enrolamento da hélice sendo estabilizada por pontes de hidrogênio e pontes dissulfeto É literalmente um dobramento da proteína adquirindo uma estrutura tridimensional Proteína 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1366 Estrutura quaternária É um tipo de proteína que tem duas ou mais cadeias polipeptídicas em estrutura tridimensional Isso ocorre com algumas proteínas Função das proteínas Associando as informações das funções e estruturas proteicas podemos entender como cada uma delas pode interagir dentro de um organismo As estruturas primárias e secundárias das proteínas não apresentam um papel metabólico importante ficando a cargo de como elas se organizam posteriormente nas estruturas terciárias e quaternárias Com isso temos a classificação em dois grandes grupos funcionais São caracterizadas por longos filamentos ou folhas proteicas que têm importantes ações estruturais como a realização de força muscular flexibilidade e sustentação dos tecidos Apresentam grande resistência em função das ligações covalentes entre as fibras o que faz delas estruturas rígidas Um exemplo são as estruturas fibrosas presentes em cicatrizes São caracterizadas por um arranjo enovelado das cadeias de polipeptídios dando uma forma esférica e compacta Estão relacionadas com funções biológicas como proteínas transportadoras de membrana imunoglobulinas proteínas reguladoras e enzimas entre outras Desnaturação proteica Como já sabemos as proteínas desempenham papéis importantíssimos nas reações metabólicas dos organismos vivos Essas ações são reguladas por diversos fatores e sua modulação é muito importante Proteínas fibrosas Proteínas globulares 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1466 para garantir que as proteínas executem suas ações somente nos locais favoráveis para tal Saiba mais Apesar de as estruturas proteicas terciárias e quaternárias possuírem atividades diretas sobre o organismo essas formas de organização não são muito estáveis nos organismos vivos Isso ocorre em razão das interações intermoleculares como as interações iônicas ligações de hidrogênio e forças hidrofóbicas que realizam entre as estruturas secundárias Essas ligações são importantes para configuração estrutural mas são mais fracas do que as ligações covalentes ligação peptídicas por exemplo e por isso são mais facilmente quebradas Dessa forma elas podem sofrer um processo chamado de desnaturação ou seja a perda da sua estrutura tridimensional A desnaturação pode ocorrer por diversos fatores como a variação de temperatura que pode mediar a ruptura das ligações estabilizadoras da estrutura e fazer com que a proteína retorne à sua confirmação primária perdendo sua função Há casos em que a proteína pode voltar à sua estrutura tridimensional renaturação fazendo com que ela possa executar novamente suas ações metabólicas Modelo esquemático de desnaturação e renaturação proteica Além da temperatura outros fatores podem levar ao mecanismo de desnaturação proteica como as variações de pH Mudanças extremas no pHs podem alterar o estado de ionização dos aminoácidos levando ao rompimento das ligações de hidrogênio e consequentemente à mudança estrutural da proteína Pensando em situações da rotina vamos imaginar que sem querer pingamos um pouco de limão sobre o leite Ao realizarmos isso veremos que o leite irá coalhar Isso nos mostra que o ácido do limão levou à desnaturação da proteína do leite a caseína mudando sua estrutura química Esse método é amplamente utilizado pela indústria alimentícia na produção de queijos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1566 Especialista derrama ácido para fazer queijo Ao atendermos um paciente com febre é extremamente importante a controlarmos pois o aumento da temperatura corpórea pode levar à perda de funções metabólicas das proteínas orgânicas podendo agravar ainda mais os sinais clínicos do animal que está sendo atendido por você Esse fenômeno tem a participação da desnaturação das proteínas que fazem partes das vias metabólicas tirando o animal da homeostase 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1666 Falta pouco para atingir seus objetivos Vamos praticar alguns conceitos Questão 1 Ao planejarmos a dieta de um animal de produção devemos sempre levar em consideração as necessidades nutricionais desses animais Os aminoácidos ganham grande destaque quando tratamos de equilíbrio na dieta pois existem alguns aminoácidos que determinam as taxas de desempenho animal e síntese proteica quando em desequilíbrio com outro aminoácido Em relação a essa condição qual é o nome do aminoácido citado A Aminoácido não essencial B Aminoácido essencial C Aminoácido carregado negativamente D Aminoácido carregado positivamente 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1766 Parabéns A alternativa E está correta Os aminoácidos limitantes são aminoácidos que estão presentes na dieta em concentrações inferiores às necessárias e reduzem o aproveitamento dos demais aminoácidos fazendo com que o animal não atinja seu desempenho máximo de produção Questão 2 Os aminoácidos são biomoléculas que apresentam um esqueleto comum onde o carbono alfa é o átomo central ao passo que os seus demais componentes estão ligados a eles Entre os componentes dos aminoácidos também iremos encontrar outros componentes como o grupamento amino grupo ácido carboxílico hidrogênio e cadeia lateral também chamado de radical Entre esses componentes estruturais dos aminoácidos qual é o responsável pela sua variabilidade estrutural Parabéns A alternativa A está correta Os grupos amino e ácido carboxílico são componentes estruturais permanentes dos aminoácidos O carbono alfa é o elemento central e permanente da estrutura de um aminoácido e apesar de a glicina possuir o Hidrogênio também no radical sua presença como elemento de ligação direta no carbono E Aminoácido limitante A Cadeia lateral B Grupo ácido carboxílico C Carbono alfa D Hidrogênio E Grupo amino 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo alfa faz dela um elemento central Ja a cadeia lateral 6 a estrutura que fornece a variabilidade entre os diferentes tipos de aminoacidos podendo ser acidos basicos polares em apolares em relagao a este componente da molécula de aminoacidos ne yet 6 ae Bea s x ff a Boos eae eeu mA a a P rs a a 2 P wigs i em A 4 we 4 a Cer Was pil vie ee oy aod BS pix st f PE oy A rg ak SR icaaaz fe a a i of wie a page es oo WK 7 x Ao final deste modulo vocé sera capaz de identificar as enzimas suas propriedades e funcoes e Os principais fatores que interferem na cinetica regulacao e inibicao enzimatica nas reacoes metabolicas Agora que ja temos os conceitos de aminoacidos e proteinas vamos avancgar em nosso estudo sobre biomoléculas e metabolismo conhecendo os conceitos que envolvem as enzimas httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1866 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1966 Primeiramente é importante deixar claro que toda enzima é uma proteína com exceção das ribozimas que são RNAs Posteriormente saber que uma enzima é uma proteína nos traz a informação de que elas também são formadas por polímeros de aminoácidos unidos por ligações peptídicas e que podem sofrer desnaturação por ação de temperatura pH polaridade salinidade solventes radiações entre outros As enzimas são catalisadores biológicos facilitando a execução das vias metabólicas orgânicas Sem elas as reações do nosso organismo seriam bem lentas trazendo prejuízos na manutenção da homeostase Ou seja o metabolismo corpóreo dos animais seria lento sem as enzimas no entanto com a ação delas esses processos serão acelerados Enzimas são as aceleradoras do metabolismo Catálise de uma reação O que é a catálise de uma reação Resposta Catálise é a função mais importante das enzimas sendo o processo pelo qual uma substância acelera determinada reação química Na ausência de catálise a maioria das reações biológicas seria demasiadamente lenta e o metabolismo corporal extremamente baixo Você já deve estar se perguntando como as enzimas conseguem acelerar as reações Quando pensamos em biomoléculas é sempre importante sabermos que se alguma molécula interage com outra é porque elas conseguem se reconhecer No caso da ação enzimática toda a reação da qual as enzimas participam terão como resultado um produto e para se ter um produto de uma reação é necessário que exista um reagente Desse modo as enzimas reconhecem um reagente molécula com quem vão interagir catalisam uma reação com esse reagente e geram um produto como resultado final A imagem a seguir mostra essa interação enzimática 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2066 Mecanismo de interação enzimasubstrato e geração de um produto Por serem proteínas as enzimas também possuem suas peculiaridades para um bom funcionamento Tais peculiaridades são importantes para garantir as ações das enzimas como catalisadoras de reações Seu funcionamento será dependente de condições como a temperatura o pH do meio as forças de ligação com os substratos a concentração do substrato entre outras Saiba mais As enzimas estão presentes em todas as células do organismo animal Vale a pena rever os conceitos da relação estruturafunção de uma proteína porque caso a enzima sofra desnaturação perderá sua estrutura conformacional e consequentemente não poderá executar sua ação enzimática Isso leva à perda das funções metabólicas celulares e ao comprometimento da homeostase A amilase salivar é um exemplo de enzima que tem sua ação dependente do pH Ela é uma enzima presente na saliva também conhecida como ptialina que participa da digestão do amido quando o alimento entra em contato com o conteúdo salivar ainda na cavidade oral Nesse momento a amilase salivar enzima consegue realizar a quebra do amido reagente e transformálo em maltose produto Essa reação de quebra só ocorre porque o pH da cavidade oral é neutro sendo o pH ideal para a ação dessa enzima Glândula salivar secretando ptialina auxiliando na quebra do amido alimentar e facilitando a digestão de carboidratos Após a deglutição a amilase salivar tem sua ação inibida ao chegar no estômago por causa da acidez do suco gástrico levandoa à desnaturação e parada de sua ação 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2166 A ação das enzimas Cinética da ação enzimática Já está claro que a principal função das enzimas é a catálise de reações que são importantes para a manutenção do equilíbrio orgânico Também vimos que a enzima vai interagir com um substrato para que essas reações ocorram Isso quer dizer que nem toda molécula pode ser um substrato enzimático uma vez que a enzima vai precisar que o substrato seja reconhecido por um sítio específico para a sua ligação chamado de sítio ativo Para esse reconhecimento específico damos o nome de modelo chavefechadura em que o substrato precisa se encaixar perfeitamente no sítio ativo para a enzima seja ativada Caso esse encaixe não ocorra perfeitamente a ativação da enzima não será iniciada e consequentemente nenhuma ação ocorrerá A imagem demonstra esse modelo e interação substratoenzima Modelo chavefechadura de ativação enzimática Quando o substrato correto se liga ao sítio ativo da enzima iniciase a formação de uma estrutura conhecida como complexo enzimasubstrato Após a formação do complexo enzimasubstrato iniciamse as reações de catálise enzimática conforme demonstrado na imagem Ligação do substrato no sítio ativo da enzima e formação do complexo enzimasubstrato A partir desse momento as enzimas iniciam a aceleração das reações mas sem alterar o resultado final ou 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2266 seja a presença da enzima não altera o produto de uma reação A velocidade da reação vai depender da energia de ativação que é a energia necessária para iniciar qualquer reação química Uma reação não catalisada necessita de mais energia para ser iniciada Por isso ela é mais lenta Redução da energia de ativação pelas enzimas para conversão de substratos em produtos Na imagem é possível visualizar a representação de uma reação de conversão do substrato em produto na ausência de uma enzima mas a quantidade de energia necessária energia de ativação para que essa reação ocorra é alta Quando essa reação ocorre na presença de enzima a energia de ativação é reduzida e o processo é catalisado trazendo menor consumo energético na execução da reação e fazendo com o que o organismo utilize menor quantidade de energia para a manutenção de seu equilíbrio A conversão de um substrato em produtos depende da formação do complexo enzimasubstrato ES que existirá somente enquanto os produtos ainda não estão sendo gerados A partir do momento em que os produtos começam a ser formados temos o surgimento do complexo enzimaproduto EP À medida que mais produto é formado esse complexo deixa de existir e a enzima se torna novamente disponível para ligação com o substrato conforme demonstrado na imagem a seguir Estado de transição enzimática formação do ES Complexo enzimasubstrato e EP Complexo enzimaproduto com formação final dos produtos A seguir temos um passo a passo das etapas do estado de transição enzimático Passo 1 Ocorre a atração entre enzima b t t li ã d Passo 2 O complexo ES se torna ti t i Passo 3 Ocorre o início da reação e o ES ti t d d 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2366 Como resultado temos a seguinte fórmula Rotacione a tela Onde E Enzima S Substrato ES Complexo enzimasubstrato P Produto Regulação enzimática Como a ação das enzimas é regulada Apesar de específicas as ações das enzimas podem ser manipuladas e reguladas mediando um aumento ou uma diminuição das suas ações Essas mudanças de padrões enzimáticos podem ocorrer tanto em sistemas biológicos quanto em meios industriais na produção de alimentos ou por uso farmacológico Vamos chamar as variações das atividades das enzimas de regulação enzimática Vale lembrarmos que as enzimas são polímeros de aminoácidos ou seja são proteínas com ações metabólicas Vários fatores podem alterar a velocidade de uma reação enzimática como a concentração do substrato no estado de transição as variações no pH do meio conforme vimos com a amilase salivar e a elevação da temperatura em situações de febre conforme demonstrado na imagem a seguir e substrato com ligação do substrato no sítio ativo da enzima energeticamente mais favorável para o início da reação ES atinge o estado de transição em que o substrato está ligado aos átomos com os quais reagirá dando início à catálise enzimática E S ES EP E P 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2466 Fatores de regulação enzimática Agora vamos apresentar a descrição de cada ação enzimática As concentrações da enzima e do substrato regulam a velocidade das reações enzimáticas Quando ocorre um aumento na concentração de enzimas a formação do estado de transição é favorecida e a velocidade da reação é elevada Pensando terapeuticamente ao administrarmos uma enzima para um paciente que possua uma deficiência na produção dessa enzima iremos favorecer a ocorrências das reações metabólicas de funções vitais O aumento na concentração de substratos também interfere na atividade enzimática uma vez que quanto mais substrato for oferecido mais produtos serão formados As mudanças do pH no meio em que as enzimas se encontram provocam a desnaturação da enzima diminuindo a velocidade da reação Essa mudança no valor de pH levará a uma mudança nos sítios ativos e desestabilização da formação do complexo enzimasubstrato A ação das enzimas é dependente da temperatura do meio em que elas estão Quando há uma temperatura na qual a enzima terá o seu melhor desempenho em converter substrato em produto ela está em uma temperatura ótima de atuação No entanto temperaturas superiores à temperatura ótima promovem uma diminuição na formação do estado de transição e redução da ativação enzimática o que pode ser atribuído à desnaturação proteica Concentração Variações do pH Temperatura 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo TI q e e b e q q e Conforme vimos as reagdes enzimaticas sofrem a aao de fatores regulatorios mas também podem ter suas acoes interrompidas e inibidas durante algumas etapas do metabolismo celular O estudo da inibiao enzimatica foi importante para identificar os componentes dos sitios alvo das enzimas e conhecer as vias envolvidas nessas ativagdes como 0 mecanismo de acao de alguns farmacos por exemplo 0 acido acetilsalicilico AAS encontrado na aspirina As vias de inibigao enzimaticas incluem alguns caminhos distintos e sao divididas em inibigao inespecifica e inibigao especifica re As OT ov a ee PN Werte a En oO iad Ls A i r ar a rs ot ih ES 2 2 se q oF 5a Fs dl PY P a a Enzima hepatica em complexo com a droga quinina Inibicao inespecifica Ocorre quando os fatores de regulacao enzimatica levam a diminuigao da velocidade da reagao por intermédio por exemplo de uma temperatura muito acima ou muito abaixo da temperatura Otima de agao enzimatica As alteragdes do pH do meio que promovam mudangas nos sitios ativos das enzimas ou a remocao dos substratos da reagdo também sao exemplos de inibigao inespecifica Inibicao especifica Nesse caso teremos a acao de inibidor agindo diretamente sobre a enzima Esse tipo de inibidor enzimatico podera ser capaz de inibir ou diminuir a atividade de uma enzima ou de um grupo de enzimas especificos Saiba mais O inibidor enzimatico pode se ligar de forma reversivel ou irreversivel a enzima Em vez de ocorrer a formacgao do complexo enzimasubstrato nos casos de inibigdes enzimaticas ocorrera a formacgao de um complexo enzimainibidor El que nado 6 capaz de formar produtos pois impossibilita a interagao entre a httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2566 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2666 enzima e o substrato Quando essa ligação é irreversível o inibidor ligase covalentemente à enzima que se torna indisponível para futura ligação com o substrato efetor Quando o inibidor é reversível ele pode ter sua ligação desfeita com enzima permitindoa que se ligue a um substrato e o converta em produto De forma geral vamos encontrar três tipos de inibidores enzimáticos Tipos de inibição enzimática Veja a descrição de cada inibição enzimática Inibidor competitivo Ocorre quando o substrato e o inibidor possuem estruturas semelhantes ligandose no mesmo sítio ativo Ele inibe a enzima de forma competitiva porque o substrato e o inibidor irão competir pelo mesmo sítio ativo Inibidor não competitivo Ocorre quando o inibidor não possui semelhança estrutural com o substrato de forma que o inibidor precisa de outro sítio de ligação que não o sítio ativo ao qual o substrato se liga Quando o inibidor se liga no seu sítio sítio alostérico promove uma mudança na conformação do sítio ativo da enzima fazendo com que ela passe a interagir menos com o substrato Também é conhecido como inibidor alostérico Inibidor incompetitivo Ocorre quando é caracterizado pela ligação de um inibidor incompetitivo ou seja que se liga ao complexo 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2766 enzimasubstrato formando o complexo enzimasubstratoInibidor ESI Neste caso não ocorrerá a formação de produto mesmo na presença do substrato ligado ao seu sítio ativo Tipos de enzimas Agora que já compreendemos o que é uma enzima como elas agem e de que forma sua ação é regulada precisamos entender suas nomenclaturas e possíveis ações Você já deve ter reparado que sempre que nos referimos a uma proteína com ação enzimática seus nomes possuem o sufixo ase e que geralmente o prefixo está associado ao substrato ou à atividade que essa enzima exerce Exemplo A amilase salivar é responsável pela quebra do amido em maltose durante a passagem do alimento pela cavidade oral em contato com a saliva Essa modalidade de nomenclatura apesar de fazer alusão à função da enzima nem sempre esclarece em sua totalidade a ação que uma enzima pode executar Para isso existem terminologias mais específicas que classificam o tipo e a função de uma enzima seguindo as bases de suas reações de catálise são elas Hidrolases São responsáveis por se associarem às moléculas de água para promoverem a quebra das ligações covalentes como as peptidases e a enzima amilase importante enzima utilizada na digestão de carboidratos Ligases São responsáveis por formar novas moléculas pela união de duas já préexistentes Essas enzimas catalisam as reações de síntese por meio da junção de duas moléculas diferentes formando novas ligações CC CO CN CS Para tal atividade necessitam da hidrólise de ATP Como exemplo podemos citar a enzima DNA ligase e as sintetases Oxirredutases 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2866 Para finalizar nossos estudos a respeito das enzimas ainda precisamos classificálas dentro de mais uma divisão são elas Coenzimas São as enzimas que necessitam associarse com outras moléculas ou íons para exercer seu papel catalítico e mediar suas funções enzimáticas Cofatores São os componentes de que as coenzimas necessitam para mediar suas reações Oxirredutases São responsáveis por efetuar a transferência de elétrons o que podemos definir como oxirredução ou reações de oxidação e redução Por exemplo as desidrogenases e oxidases Transferases São enzimas que têm como finalidade realizar a translocação de grupos funcionais entre duas moléculas nos quais uma molécula é doadora de um grupo e a outra molécula é receptora como o grupamento amina carbonila carboxila fosfato de uma molécula para outra Podemos citar como exemplo a quinase Liases São responsáveis por atuar na remoção de molécula de água gás carbônico e amônia a partir da ruptura de ligações covalentes Tais enzimas catalisam as reações de lise quebra de ligações funcionais como as ligações CC CO CN ligações duplas e até o rompimento de anéis via reações de hidrólise ou oxidação Por exemplo a descarboxilase Isomerases São responsáveis por mediar a conversão de substâncias isoméricas sejam geométricas ou ópticas Essas enzimas catalisam as reações de isomerização por meio da transferência de grupos dentro da mesma molécula formando isômeros como as epimerases 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2966 enzimáticas podendo ser íons ou moléculas orgânicas não proteicas como as vitaminas Os animais podem adquirir os cofatores em diferentes alimentos o que torna necessário uma viabilidade alimentar grande para a aquisição dessas moléculas Enzimas e os aspectos clínicos em animais de companhia Assista ao vídeo e conheça a ação de importantes enzimas associadas a aspectos clínicos em animais de companhia 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3066 Falta pouco para atingir seus objetivos Vamos praticar alguns conceitos Questão 1 Ao longo dos estudos falamos bastante sobre o papel da amilase salivar nos processos de catálise das reações de hidrólise do amido em maltose processo que ocorre durante a mastigação e o contato do alimento com a saliva na cavidade oral Entre os fatores de regulação da atividade da amilase salivar assinale a forma de regulação que leva à perda da atividade dessa enzima ao chegar no estômago do animal A Temperatura B Concentração da enzima 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3166 Parabéns A alternativa E está correta Quando a amilase salivar chega ao estômago após a deglutição o pH ácido do estômago leva à desnaturação da amilase salivar e à perda de sua atividade Questão 2 A atividade das enzimas é muito importante na regulação das ações de manutenção da vida dos animais É necessário que essas enzimas executem suas ações mas o controle das suas atividades também se faz necessário Ao analisarmos o papel do ácido acetilsalicílico AAS sobre a enzima ciclooxigenase1 verificamos que essa molécula se liga à enzima e mesmo na presença do substrato ligado ao seu sítio ativo a enzima ciclooxigenase1 não consegue executar sua ação catalítica A este tipo de inibição enzimática damos o nome de C Concentração de substrato D Concentração do produto E pH A inibição irreversível B inibição incompetitiva C inibição competitiva D inibição não competitiva 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo E inibigao alostérica Parabens A alternativa B esta correta Um inibidor incompetitivo é aquele que se liga a enzima e mesmo que o substrato também esteja ligado ao seu sitio ativo a enzima nao conseguira realizar a conversao do substrato em produto O AAS age de forma incompetitiva com a ciclooxiganese1 por impedir a sua agao catalitica oa 4 ff Ox 9 dcp b x A i a r E ya i me WS tenn a k a oO y a ae ee or Nad Z 5 Lipideos Ao final deste modulo vocé sera capaz de identificar as propriedades e funcoes dos lipideos bem como suas relacoes com o metabolismo animal Caracteristicas e classificacao dos lipideos NN asin ara Lawl ltanannn httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3266 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3366 O que são lipídeos Ao falarmos de lipídeos a maioria de nós pensa na imagem de uma gordura de armazenamento de energia mas os lipídeos têm funções muito mais amplas do que armazenamento energético Os lipídeos são moléculas caracterizadas pela sua baixa solubilidade em água e alta solubilidade em solventes orgânicos o que reflete a sua natureza hidrofóbica e apolar São formados a partir da associação entre ácidos graxos e álcool e suas moléculas apresentam um esqueleto de carbonos C associado a átomos de oxigênio O e hidrogênio H No entanto também podem conter outros elementos como enxofre S nitrogênio N e fósforo P Alguns lipídeos estão combinados com outras classes de compostos como Lipoproteínas Junção de proteínas e lipídeos Glicolipídeos Combinação de um carboidrato e um lipídeo Os lipídeos mais abundantes são os triglicerídeos que têm função armazenadora de energia pois apresentam maior capacidade de estocagem de energia em comparação aos carboidratos Por isso os triglicerídeos trazem uma vantagem em relação aos carboidratos no que diz respeito ao seu armazenamento São os triglicerídeos armazenados que causam a obesidade animal Obesidade animal Os fosfolipídeos são componentes estruturais das membranas biológicas e parte importante da permeabilidade seletiva da membrana plasmática O colesterol visto por muitos como um vilão tem importantes funções biológicas sendo precursor dos hormônios esteroidais e dos ácidos biliares além de fazer parte da estrutura das membranas Finalmente as vitaminas lipossolúveis têm importantes funções metabólicas sendo a sua ação como cofatores enzimáticos um exemplo dessas funções Tipos de lipídeos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3466 Tipos de lipídeos Em nosso dia a dia os lipídeos fazem parte de nossa dieta tanto na forma de ingestão direta quanto na participação da preparação dos alimentos Olhando para a cozinha de casa podemos encontrar dois tipos de lipídeos os óleos e as gorduras Por natureza os óleos são lipídeos que em temperatura ambiente apresentamse líquidos São glicerídeos de ácidos graxos insaturados e geralmente são produtos de origem vegetal como o óleo de soja e o azeite de oliva As gorduras são caracterizadas por estarem sólidas em temperatura ambiente São glicerídeos de ácidos graxos saturados de consistência sólida à temperatura ambiente e geralmente produtos de origem animal como a manteiga Exemplos de lipídeos Ainda precisamos conhecer um pouco sobre as ceras moléculas formadas por um lipídeo simples constituído por uma molécula de álcool ligada a uma ou mais moléculas de ácidos graxos As ceras podem ser de origem vegetal ou animal Nos vegetais as ceras têm a função de recobrir as folhas e diminuir a velocidade de evaporação da água Para os animais como as aves as ceras têm várias funções Após espalhar as ceras por todo o corpo as aves impermeabilizam suas penas facilitando o nado das aves aquáticas Saiba mais Fique atento para alguns lipídeos que fogem a essa regra O óleo de coco é uma gordura de origem vegetal que se apresenta de forma sólida e possui ácidos graxos saturados Os óleos de peixes marinhos são produtos de origem animal encontrados na forma líquida e composição de ácidos graxos insaturados Ácidos graxos Ao conhecermos os tipos de lipídeos observamos termos com os quais ainda não estávamos familiarizados como os nomes de ácidos graxos Pensando nas proteínas e nos lipídeos como macromoléculas devemos ter ciência de que elas são constituídas por estruturas menores 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3566 Como já aprendemos as moléculas constituintes das proteínas são os aminoácidos Pois bem quando falamos de lipídeos as principais moléculas constituintes são os ácidos graxos Dessa forma podemos dizer que os aminoácidos estão para as proteínas como os ácidos graxos estão para os lipídeos Podemos dividir os ácidos graxos em dois grupos os ácidos graxos saturados e insaturados Vejamos São cadeias de ácidos carboxílicos que não possuem duplas ligações entre os carbonos da cadeira e apresentam uma estrutura linear Geralmente são sólidos à temperatura ambiente por possuírem maior ponto de ebulição e são os principais constituintes dos lipídeos de origem animal as gorduras Cadeia de um ácido graxo saturado São ácidos carboxílicos em que a cadeia carbônica apresenta uma ou mais duplas ligações entre os carbonos de forma que a estrutura apresenta uma flexão lateral Em geral são líquidas em temperatura ambiente por apresentarem menor ponto de ebulição e são os principais constituintes dos lipídeos de origem vegetal os óleos Ácidos graxos saturados Ácidos graxos insaturados 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3666 Cadeia de um ácido graxo insaturado Hidrogenação Na natureza encontramos os ácidos graxos insaturados na posição cis ao passo que a indústria se utiliza de uma técnica para transformar os ácidos graxos de cis para trans por meio de um processo chamado de hidrogenação No processo de hidrogenação átomos de hidrogênio são inseridos até que a gordura atinja a consistência desejada pela indústria Veja a seguir A gordura formada por ácidos graxos saturados com estrutura linear e com ponto de fusão mais elevado será gerada A formação da gordura levará a uma melhor qualidade de estocagem melhor palatabilidade e textura e maior vida de prateleira Por causa disso a utilização nos processos químicos se torna mais vantajosa em produtos industrializados A seguir vemos a diferença estrutural entre um ácido graxo na conformação cis de outro em conformação trans Diferença entre ácido graxo cis e ácido graxo trans Apesar de terem grandes vantagens para a indústria alimentícia o consumo de gorduras trans ácidos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3766 graxos insaturados trans está sendo associado a uma maior incidência de doenças cardiovasculares Para evitar a ocorrência dessas doenças recomendase a substituição e principalmente a redução dessas gorduras e maior predileção pelas gorduras naturais animal ou vegetal Função dos lipídeos Qual a função dos lipídeos nos organismos vivos Agora que já sabemos onde encontramos os lipídeos e de que forma eles se organizam estamos preparados para conhecer as funções que eles desempenham nos seres vivos Conforme vimos as funções dos lipídeos vão além do armazenamento de energia e dessa forma vamos dividir as suas funções em três grandes grupos lipídeos de armazenamento lipídeos estruturais e lipídeos sinalizadores Lipídeos de armazenamento São destinados à reserva e ao armazenamento de energia No interior de células de armazenamento de lipídeos os adipócitos encontramos os triglicerídeos ou triacilgliceróis que são as moléculas que compõem os lipídeos de armazenamento e são constituídos pela junção de três ácidos graxos e uma molécula de glicerol conforme demonstrado na imagem a seguir Triglicerídeo Os triglicerídeos são responsáveis pelo fornecimento e armazenamento de energia mas também pelo isolamento térmico com a formação de uma barreira lipídica em torno do corpo e das vísceras ajudando a manter a temperatura corporal Lipídeos estruturais 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3866 Lipídeos estruturais São encontrados nas membranas biológicas sendo responsáveis por dar formas estruturais e participarem da permeabilidade seletiva da membrana As membranas são organizadas em uma dupla camada lipídica também chamada de bicamada lipídica com grupamentos lipídicos situados tanto na membrana externa como na membrana interna da bicamada Os lipídeos de membrana são classificados como moléculas anfipáticas ou seja possuem uma cabeça polar hidrofílica e as caudas apolares hidrofóbicas como demonstrado na imagem a seguir Bicamada lipídica cabeças dos fosfolipídeos em vermelho e as caudas em amarelo Essa característica anfipática faz com que as cabeças polares dos fosfolipídeos estejam voltadas para o citosol e espaço extracelular enquanto as caudas apolares estão voltadas para o centro da bicamada Essa disposição dos lipídeos de membrana faz com seja criada uma barreira para a passagem de moléculas polares e íons Estrutura de um fosfolipídeo e sua distribuição na membrana Essa disposição dos lipídeos de membrana faz com seja criada uma barreira para a passagem de moléculas polares e íons Os fosfolipídeos são os principais componentes desse grupo No entanto existem outros exemplos de lipídeos como glicerofosfolipídeos esfingolipídeos galactolipídeos e sulfolipídeos Lipídeos sinalizadores 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3966 Os lipídeos sinalizadores são as moléculas metabolicamente ativas pois participam diretamente de reações orgânicas Como membros dos lipídeos sinalizadores podemos citar os hormônios como os esteroides anabolizantes utilizados em animais atletas para melhorar de performance física cofatores enzimáticos em reações importantes para a transferência de elétrons em cloroplastos ou mitocôndrias e até em transferência de glicose em reações de glicosilação As vitaminas A D K e E também fazem parte desses grupos por possuírem em sua constituição o isopreno um tipo específico de lipídeo Saiba mais Humanos atletas passam por constantes análises de compostos circulantes no sangue e na urina para a verificação de possível utilização de substâncias que possam induzir uma melhora na performance esportiva Para animais domésticos atletas algumas substâncias são totalmente proibidas incluindo hormônios do crescimento e esteroides anabolizantes que aumentam o nível de testosterona e causam melhor rendimento dos animas nas provas Esses testes são chamados de doping sanguíneo e realizados com frequência durante os períodos de prova Digestão de lipídeos Fontes e a digestão dos lipídeos em animais No início dos nossos estudos verificamos que os animais apresentam diferentes padrões alimentares podendo ser carnívoros onívoros ou herbívoros Isso nos informa que a fonte de alimento para os animais será de origem vegetal e animal e consequentemente a obtenção das macromoléculas circulará de diferentes formas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4066 Alimentação de ruminantes Lipídeos vegetais e digestão de ruminantes Ao imaginar uma fonte de lipídeo sempre nos vem à mente algo gorduroso e nunca imaginamos que um vegetal possa ser fonte de lipídeos Estamos extremamente enganados Nos vegetais os lipídeos se encontram localizados principalmente nas folhas e nas sementes Atenção O tipo de lipídeo varia de acordo com a localização Os fosfolipídeos e galactolipídeos são encontrados nas folhas das plantas e os triglicerídeos estão localizados nas sementes como substância de reserva Após a ingestão os lipídeos serão liberados no rúmen cavidade constituinte do estômago de bovídeos caprídeos e ovinos a partir dos vegetais ingeridos uma vez que esses animais são herbívoros A partir do momento em que esses lipídeos estão livres no ambiente ruminal eles sofrerão a ação de enzimas produzidas pelas bactérias que vivem no rúmen as chamadas lipases bacterianas que quebram esses lipídeos em estruturas menores Digestão de lipídeos no rúmen Apesar de existirem protozoários e fungos habitando o rúmen a etapa de digestão de lipídeos tem importante ação mediada pelas bactérias A hidrólise dos lipídeos pela lipase bacteriana ocorre em meio extracelular onde o glicerol e os açúcares são liberados e rapidamente fermentados a ácidos graxos voláteis AGV os quais serão absorvidos pela parede do rúmen Um grupo importante de lipídeos não conseguirá passar pelo processo digestivo descrito e será digerido em 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4166 regiões intestinais conforme veremos mais adiante Lipídeos de origem animal e digestão de carnívoros Nos valores totais dos componentes da dieta de cães e gatos os triglicerídeos constituem a maior parte da gordura consumida pelos animais domésticos Eles são a principal fonte de ácidos graxos fornecidos na dieta e desempenham um importante papel como fonte de energia de significativa importância para os animais carnívoros Cachorro consome fonte de triglicerídeos Esses triglicerídeos serão obtidos a partir da ingesta direta de produtos cárneos que possuam gordura de armazenamento em sua constituição Já vimos aqui que em organismos animais a forma de reserva de gordura são os triglicerídeos e sendo os cães e gatos animais carnívoros a ingestão desses produtos será a via de acesso a esses lipídeos A proximidade de convivência com o ser humano trouxe algumas mudanças nos padrões alimentares de cães fazendo com que alguns deles apresentem um padrão alimentar onívoro Após a deglutição do alimento pelos animais o bolo alimentar será levado à porção inicial do intestino chamado de duodeno Lá entrará em ação a colescitonina CCK hormônio responsável pela ativação da vesícula biliar induzindoa a secretar a bile produzida no fígado Saiba mais A bile é rica em sais biliares e tem como função principal emulsificar os glóbulos de gordura formados pelos lipídeos Dessa forma conseguem promover maior superfície de contato para a ação mais eficaz da lipase pancreática transformando a gordura emulsificada em ácidos graxos e monoglicerídeos Além desse papel extremamente importante de emulsificação os sais biliares também ajudam a tornar mais solúveis os ácidos graxos de cadeias curtas ou longas Devido à natureza anfipática dos sais biliares imediatamente após a emulsificação das gorduras formam 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4266 se as micelas uma estrutura globular formada por um agregado de moléculas anfipáticas que auxiliam no transporte de lipídeos pelo organismo Representação de uma micela A própria insolubilidade dos triglicerídeos característica hidrofóbica faz com que eles devam ser emulsificados no intestino antes de serem absorvidos e somente podem ser transportados no sangue mediante as lipoproteínas formadoras de micelas Você sabe o que são monoglicerídeos Resposta São moléculas que contêm em sua estrutura uma molécula de ácido graxo ligada a uma molécula de glicerol Têm papel importante nas vias de absorção de lipídeos por apresentarem uma característica anfipática e auxiliarem na absorção de lipídeos Absorção de lipídeos A absorção dos lipídeos em animais ruminantes e não ruminantes se inicia a partir da formação das micelas a nível duodenal por intermédio da ação dos sais biliares Em animais onívoros e carnívoros nos quais a digestão dos triglicerídeos se dá no intestino será necessário que a absorção dessas moléculas ocorra já em nível intestinal Nesse caso os sais biliares e os monoglicerídeos têm em sua estrutura molecular partes que podem interagir com os líquidos do meio e outras que interagem com os lipídeos fazendo uma interface entre gordura e água e facilitando a sua absorção 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4366 Absorção de moléculas de lipídeos Em ruminantes um composto chamado lisolecitina desempenhará o papel dos monoglicerídeos Nesses animais as secreções biliares e pancreáticas liberadas no duodeno são necessárias para garantir o processo de digestão de lipídeos Juntos com os sais biliares o fígado irá secretar uma enzima chamada de lecitina Tal enzima posteriormente será convertida em lisolecitina por ação de enzimas pancreáticas e terá um papel emulsificador importante dos ácidos graxos saturados conforme demonstrado na imagem a seguir Formação de micelas e ação da lecitina em ruminantes Outro fator importante é a composição da bile dos ruminantes sendo caracterizada por um excesso de ácido taurocólico Na maioria dos herbívoros o ácido glicocólico é predominante No entanto em ruminantes adultos o ácido taurocólico excede o glicocólico tornando o pH no duodeno ácido pH 3 a 5 devido à baixa secreção de bicarbonato pelo pâncreas dos bovinos Vale lembrar que nos animais não ruminantes o pH do duodeno está mais próximo a valores neutros pH 6 a 7 Saiba mais Após serem absorvidos pelo epitélio intestinal os lipídeos serão transportados pelos capilares sanguíneos por meio de lipoproteínas específicas para seu transporte como por exemplo a LDL principal transportadora de colesterol levandoos até os tecidos periféricos e permitindo que haja uma homeostase de produção de colesterol Em contrapartida a HDL é sintetizada pelo fígado e intestino e tem como função captar o colesterol liberado no sangue e leválo de volta ao fígado para que possa ser utilizado na síntese de hormônios sais biliares ou excretado Popularmente o HDL é conhecido como colesterol bom pois atua diminuindo os níveis de colesterol do 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4466 sangue ao passo que o LDL é popularmente conhecido como colesterol ruim pois aumenta os níveis de colesterol circulante e está relacionado com a deposição nos vasos em um processo chamado de aterosclerose Principais tipos de transportadores de colesterol Mobilização de lipídeos e seus aspectos clínicos Assista ao vídeo e veja como acontece a mobilização de lipídeos e sua relação com aspectos clínicos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4566 Falta pouco para atingir seus objetivos Vamos praticar alguns conceitos Questão 1 Sabemos que os lipídeos podem estar presentes na natureza de diferentes formas Nos vegetais são importantes para formação de um filme que recobre as folhas Nas aves eles são utilizados de forma a impermeabilizarem as penas e dar resistência nos bicos Assinale a alternativa que indique esse tipo de lipídeos A Óleo 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4666 Parabéns A alternativa B está correta Ceras são lipídeos com estruturas menores em comparação às gorduras sendo utilizadas pelas plantas para reduzir a evaporação e pelas aves para recobrir e impermeabilizar as penas facilitando seu mergulho Questão 2 A utilização de anabolizantes em animais é feita para diversos interesses em diferentes animais podendo ser administrados em bovinos para aumento de apetite e consequente ganho de massa magra Em equinos atletas a administração de esteroides é feita para induzir o aumento da massa muscular a fortificação do tecido ósseo e a melhora no desempenho desportivo apesar de ser acusado pelo doping A respeito do fármaco citado podemos classificálo como um lipídeo de qual grupo B Cera C Gordura D Sebo E Graxa A Sinalizador B Armazenamento C Estrutural D Funcional 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo E Regulador Parabéns A alternativa A esta correta Lipideos sinalizadores tém agao ativa no metabolismo levando a interagao e deflagracao direta de respostas celulares Os horm6nios esteroides sao importantes exemplos dessa classe pois levam a mudangas no perfil metabdlico celular y 7 l OP LG b Al FL ee y i i A ee Se eo i 5 4 Carboidratos e nucleotideos Ao final deste mddulo vocé sera capaz de reconhecer as propriedades e funcoes dos carboidratos as formas de digestao e aproveitamento energético e a estrutura dos nucleotideos e acidos nucléicos httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4766 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo Ldf dllefistilds UldssllIGdGdU UUs Ldf VUIUTdlUs Caracteristicas dos carboidratos Falar de carboidratos é falar de alimentos que nos dao rapida sensacao de saciedade e bemestar uma vez que os carboidratos estao presentes em alimentos como Frutas ps es a ae en i ay a gaa oe 7 Ms hikes oo oaks ms Fld Raizes Se Ze Ar al PO eee a Br ih EAN ames ea ee OU AN ees 4 eon ie 1 Vy a 7 i a ii 3 Rs i wv 2 es a 1 3 4 re a ey i sementes httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4866 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4966 Chocolates Massas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo ee 2 gq q yd a I Q 7 w q a i ee ASI tS i 4 r 4 Z x i oY i i Lik Fy O VC ea ea 8 i 4 Yi f a 7 d a ee or et vy ae im yy m maw ARS pre e Wa i ies dhe A bret eth 4 4 c Fe i ee as Lf 7 i a oo Os carboidratos ou glicidios sao as biomoléculas mais abundantes na natureza encontrados principalmente na forma de polissacarideos carboidratos de cadeia longa como 0 amido e a celulose nos vegetais e o glicogénio nas células dos animais ten St 4 ee Y gon ee re es 4a Alimentos que sao fontes de carboidrato Os carboidratos constituem uma importante fonte energética para os animais além de fazerem parte da estrutura da parede das células vegetais componentes nutricionais de herbivoros e onivoros Vocé ja pode imaginar que as principais fungdes dos carboidratos sao e Rapido fornecimento de energia para o organismo e Reserva de energia celular Participagao como elementos estruturais da parede e da membrana celular e Protecgao e Sinalizagao lubrificagado e adesao celular Vimos que os aminoacidos sao os mondmeros que constituem as proteinas e que os acidos graxos sao as httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5066 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5166 principais unidades formadoras dos lipídeos Agora estamos aprendendo que os carboidratos são construídos por moléculas chamadas de açúcares glicídios ou sacarídeos O nome dos carboidratos estará relacionado à sua fórmula geral CnH2On que representa a estrutura básica dessas moléculas A seguir apresentamos os glicídeos existentes que não obedecem a essa fórmula assim como outros que contêm elementos diferentes de carbono hidrogênio e oxigênio como Os carboidratos são classificados de acordo com a quantidade de carbonos presentes em sua cadeia estrutural podendo formar quatro importantes grupos Monossacarídeos Dissacarídeos Oligossacarídeos Polissacarídeos Veja a seguir a classificação dos carboidratos em relação ao número de carbonos estruturais Classificação dos carboidratos em relação com o número de carbonos estruturais Nitrogênio Enxofre Fósforo 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5266 Monossacarídeos São carboidratos de cadeia pequena e simples sendo formados por 3 a 7 carbonos e são estruturalmente divididos em aldeídos ou cetonas com dois ou mais grupos de hidroxila em sua estrutura Também ganham a nomenclatura de acordo com o número de carbonos presentes em sua composição sendo elas Apesar de alguns desses nomes serem novos para nós seus principais representantes já são um pouco conhecidos como a glicose a frutose e a galactose A imagem a seguir mostra a estrutura molecular dos monossacarídeos Estrutura molecular dos monossacarídeos Você sabe o que são aldeídos e cetonas A principal diferença entre um aldeído e uma cetona é a posição do grupo carbonila na estrutura molecular As cetonas apresentam uma carbonila entre dois átomos de carbono Nos aldeídos por sua vez a carbonila localizase na extremidade da cadeia onde também estarão presentes o hidrogênio ligado ao carbono do grupo formando uma formila As diferenças estruturais entre os aldeídos e as cetonas estão representadas na imagem Trioses CH2O3 Com 3 carbonos Tetroses CH2O4 Com 4 carbonos Pentoses CH2O5 Com 5 carbonos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5366 Diferenças estruturais entre os aldeídos e as cetonas Dissacarídeos São estruturas moleculares formadas pela união entre dois monossacarídeos Assim como os aminoácidos possuem uma ligação peptídica entre as moléculas os açúcares possuem a ligação glicosídica entre eles fazendo com que dois monossacarídeos possam se ligar e iniciar a formação de uma cadeia de sacarídeos A junção de dois monossacarídeos pela ligação glicosídica resulta nos dissacarídeos outro grupo de carboidratos Essa ligação é formada pela hidroxila de um monossacarídeo com o carbono anomérico do grupo aldeído presente na ponta da cadeia de outro monossacarídeo A imagem a seguir demonstra a formação dos dissacarídeos Formação de um dissacarídeo através de uma ligação glicídica Os representantes dos dissacarídeos mais conhecidos são a maltose ligação entre duas moléculas de glicose a sacarose uma molécula de glicose frutose e a lactose junção de uma molécula de glicose com uma de galactose conforme representado a seguir 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5466 Estrutura molecular dos dissacarídeos Oligossacarídeos São carboidratos com duas a dez cadeias de monossacarídeos unidas por cadeias laterais ou ramificadas Tais cadeias costumam estar associadas a outras biomoléculas especialmente com lipídeos formando glicolipídios e com proteínas formando glicoproteínas Podemos citar o exemplo da glicoproteína formadora das Spike do vírus causador da Covid19 e relacionadas com os mecanismos de invasão viral nas células infectadas Estrutura do coronavírus e presença da glicoproteína Spike Polissacarídeos São carboidratos que podem conter centenas de unidades de monossacarídeos unidos por ligações glicosídicas Eles podem ser lineares como a celulose ou ramificados como o amido e o glicogênio Os polissacarídeos também são classificados como homopolissacarídeos quando a cadeia contém um único tipo de monossacarídeo ou como heteropolissacarídeos quando a cadeia é constituída por dois ou mais tipos de monossacarídeo Os principais representantes dos polissacarídeos são O amido Presente nas células vegetais e principal forma de reserva de energia nesses seres vivos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5566 O glicogênio Presente nas células hepáticas e musculares principalmente como reserva de energia em animais A celulose Pertencente a parede celular dos vegetais A imagem a seguir demonstra a formação de um polissacarídeo bem como seus principais representantes Formação dos polissacarídeos e seus principais representantes Digestão de carboidratos Em decorrência da alta variabilidade alimentar dos animais as fontes de carboidratos na dieta podem ser muito variadas Os carboidratos podem ser encontrados em alimentos como frutas legumes vegetais carnes leite e grãos pães massas bolos biscoitos açúcar entre outros Entre os monossacarídeos os animais podem obter a frutose nas diferentes frutas ofertadas na dieta ao passo que a glicose poderá ser encontrada em pastagens na forma de amido e celulose nos vegetais carnes no glicogênio muscular legumes vegetais leite grãos e derivados A lactose é a principal fonte de energia para os filhotes em fase de amamentação enquanto a galactose e a 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5666 glicose serão encontrados no leite Digestão de carboidratos em monogástricos As principais fontes de carboidratos na dieta de animais monogástricos são os monossacarídeos citados e encontrados na forma dos polissacarídeos amido e glicogênio além de alguns dissacarídeos como Sacarose Lactose Maltose Em animais monogástricos a celulose não terá função direta como fonte de energia pois os animais não possuem a enzima celulase que realiza a degradação desse composto e proporciona sua utilização energética Esse papel fica a cargo das bactérias presentes no intestino que podem realizar essa ação principalmente em equinos No item Explore você encontrará um artigo que explica como os equinos realizam a digestão dos carboidratos oriundos da pastagem Os cães e gatos são animais que fazem parte da classificação de carnívoros por serem animais que tem a proteína animal como principal fonte nutricional Conforme a convivência com os seres humanos foi se tornando mais próxima o padrão alimentar dos cães foi adquirindo certas mudanças e eles passaram a ingerir em alguns momentos frutas raízes e gramíneas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5766 Alimentação de cães e gatos Os gatos não conseguiram atender a esses padrões de adaptação por possuírem condições metabólicas restritas à origem animal sendo classificados como carnívoros restritos Então podemos dizer que os cães e gatos não precisam de carboidratos Resposta Não os cães e gatos obtêm os carboidratos diretamente da proteína e da gordura por uma via bioquímica chamada de gliconeogênese Por meio dessa via esses animais conseguem converter uma proteína ou um lipídeo em glicose para que utilizem essa molécula como fonte de energia celular Como já aprendemos durante o processo de mastigação o alimento entrará em contato com a enzima amilase salivar responsável pela quebra do amido na cavidade oral Em decorrência do seu padrão alimentar os carnívoros não possuem amilase salivar ficando a cargo do pâncreas realizar a digestão dessas moléculas por meio da secreção de amilase pancreática no duodeno Além da digestão de carboidratos as enzimas presentes no suco pancreático também participarão da digestão de proteínas e lipídeos Isso nos mostra que o duodeno e pâncreas assumem um papel determinante nas vias digestivas dos animais carnívoros Digestão de moléculas pelo pâncreas Quando fornecemos dieta rica em carboidratos para os animais induzimos uma demanda enorme das ações pancreáticas Nesses casos o pâncreas dos cães e gatos trabalham em dobro para digerir esses compostos a fim de evitar uma sobrecarga metabólica nos níveis de glicose circulantes no sangue Caso esses animais tenham contato com uma dieta rica em carboidratos como pães bolos e massas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5866 os animais podem apresentar obesidade diabetes mellitus tártaro alergias de pele e otite queda na imunidade infecções urinárias diarreia e gases intestinais Ou seja devemos sempre respeitar os padrões alimentares dos animais para evitarmos a ocorrência de algumas doenças Digestão de carboidratos em ruminantes Os vegetais possuem dois tipos principais de carboidratos com valor nutricional sendo eles o amido e a celulose Já conversamos sobre os locais e as formas com que os animais poderão encontrar esses compostos na alimentação Como os amidos estão presentem em grãos e são as formas de reserva de energia dos vegetais estudamos os mecanismos associados com a digestão desse grupo de carboidratos pelos ruminantes Alimentação dos ruminantes Nas plantas podemos encontrar dois tipos gerais de carboidratos e classificálos em Carboidratos estruturais Fazem parte da estrutura da planta sendo constituintes da parede celular e chamados de fibra Carboidratos não estruturais Incluem todos os carboidratos de reserva como o amido A ingestão das fibras pelos animais promove a uma distensão física do rúmen sendo o principal fator limitante da ingestão voluntária de alimentos Já nos animais com alimentação rica em grãos com carboidratos de reserva o controle da alimentação se dará pelos níveis de ingestão energética da ração 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5966 Exemplo de grão O amido é o principal carboidrato de armazenamento de energia nas gramíneas e leguminosas tipos de pastagens A velocidade com o que os carboidratos são fermentados no rúmen varia com a disponibilidade de bactérias fungos e protozoários presentes no rúmen A fibra em dietas ricas em vegetais volumosos consiste primariamente dos componentes da parede celular das plantas incluindo os carboidratos complexos celulose e hemicelulose Exemplo de material rico em celulose A celulose é um dos mais abundantes compostos existentes na natureza e pode ser utilizada como fonte de energia pelos animais ruminantes graças à presença da enzima celulase nos microrganismos habitantes do rúmen Vegetais volumosos são aqueles que contêm alto teor de fibra bruta e baixo valor energético como as pastagens as forrageiras para corte fenos silagens cascas sabugos e outros A celulose e a hemicelulose componentes estruturais dos vegetais são lentamente fermentadas Os produtos finais da fermentação microbiana dos carboidratos no rúmen são os ácidos graxos voláteis AGVs absorvidos e direcionados para o metabolismo hepático conforme já aprendemos Veja na imagem a seguir 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6066 Localização da celulose nos vegetais Nucleotídeos e ácidos nucleicos Ao longo do nosso estudo fomos apresentados a estruturas menores que se unem e formam estruturas maiores Assim como as proteínas os lipídeos e carboidratos os ácidos nucleicos também possuem monômeros que os formam sendo chamados de nucleotídeos conforme demonstrado a seguir Componentes estruturais das macromoléculas e sua participação celular Os nucleotídeos são moléculas que apresentam três componentes um açúcar de cinco carbonos pentose uma base nitrogenada e um grupo fosfato Os nucleotídeos mais conhecidos são a Timina Citosina Guanina Adenina e Uracila São moléculas conhecidas por formarem os ácidos nucleicos sendo elas as de DNA e RNA Além disso temos alguns nucleotídeos que estão relacionados com a síntese de moléculas energéticas como é o caso do ATP Veja a seguir 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6166 Os nucleotídeos se unem e formam moléculas de DNA e RNA Os ácidos nucleicos são polímeros de nucleotídeos unidos por ligações fosfodiéster entre as moléculas de açúcar e os radicais fosfato formando os polinucleotídeos Em nossas células os ácidos nucleicos existentes são o ácido desoxirribonucleico também conhecido como DNA e o ácido ribonucleico conhecido como RNA O ATP e as Vias energéticas Assista ao vídeo para identificar o papel e importância do ATP nas vias energéticas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6266 Falta pouco para atingir seus objetivos Vamos praticar alguns conceitos Questão 1 Segundo os padrões alimentares dos ruminantes sabemos que esses animais ganham tal nome por apresentarem um estômago divido em quatro cavidades e características digestivas associadas com o retorno do alimento do rúmen para a cavidade oral Nesse processo podemos destacar a importância dos carboidratos de reserva nos efeitos digestivos Tais carboidratos de reserva são chamados de A celulose 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6366 Parabéns A alternativa D está correta O carboidrato de reserva dos vegetais é o amido Após o grão entrar em contato com o líquido ruminal e retornar à cavidade oral o processo de ruminação facilitará que o amido no interior dos grãos e agora moído na mastigação seja melhor aproveitado pelo animal Questão 2 Os felinos são animais chamados de carnívoros restritos Dessa forma esses animais obtêm a energia dos carboidratos a partir do glicogênio muscular mas principalmente realizam a conversão das proteínas e lipídeos em glicose por meio de uma reação chamada B ribose C hemicelulose D amido E glicogênio A gliconeogênese B amilase C glicólise D glicogenólise 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo lipdlise Parabens A alternativa A esta correta A gliconeogénese é a sintese de glicose a partir de compostos que nao sejam carboidratos No caso dos felinos que nao tém altos padrées de ingestao de carboidratos a gliconeogénese é a forma de conversao das proteinas e lipideos alimentares em glicose C id fi e Conforme vimos compreender as diferengas nas formas de interagao do organismo dos animais com as macromoléculas oriundas da alimentagao fara com que o estudante e o profissional médico veterinario estejam preparados para manejar e cuidar dos aspectos nutricionais e fisioldgicos desses animais A composigao dos alimentos sera determinante para a sua escolha e a garantia das necessidades alimentares e metabolicas das diferentes espécies serao atendidas Desse modo os produtos de origem animal ganham grande destaque na alimentagao de animais carnivoros como caes e gatos Os vegetais por sua vez serdo fontes importantes de fibras lipideos e proteinas para os animais herbivoros Por sua vez os onivoros conseguem aproveitarse de uma grande variedade de alimentos As macromoléculas de proteinas carboidratos e lipideos assumem determinantes papéis na participagao do conjunto de reagdes que transformarao biomoléculas em um organismo fendmeno chamado de metabolismo Dessa forma podemos concluir que o conhecimento sobre essas biomoléculas é essencial para entendermos a bioquimica a fisiologia e a nutriao animal httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6466 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6566 Podcast Ouça o podcast e entenda as funções do DNA e RNA e suas associações com os nucleotídeos Referências BERG J M TYMOCZKO J L STRYER L Bioquímica 7 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2017 CREPALDI N et al Uso de anabolizantes para fins Terapêuticos na Medicina Veterinária Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária Ano VI n 11 Jul 2008 Consultado na Internet em abr 2022 GENOVA J L et al Aminoácidos limitantes na nutrição de suínos Nutritime Revista Eletrônica online Viçosa v 14 n 5 p 7032 7045 setout 2017 Consultado na Internet em abr 2022 GONZALEZ F H D SILVA S C Introdução à bioquímica clínica veterinária 3 ed Porto Alegre Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2017 NELSON D L COX M M Princípios de Bioquímica de Lehninger 7 ed Porto Alegre Artmed 2019 NETO RF et al Nutrição de cães e gatos em suas diferentes fases de vida Colloquium Agrariae vol 13 n Especial JanJun 2017 p 348363 Consultado na Internet em abr 2022 OSORIO S D et al Análise das propriedades organolépticas na produção artesanal de queijo com limão agindo como coalho Disciplinarum Scientia Série Naturais e Tecnológicas Santa Maria v 18 n 1 p 121 130 2017 Consultado na Internet em abr 2022 PUPA J M R Óleos e gorduras na alimentação de aves e suínos Revista Eletrônica Nutritime v 1 n 1 p 6973 julago 2004 Consultado na Internet em abr 2022 Explore 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6666 Leia o artigo Nutrição de cães e gatos em suas diferentes fases de vida de Ronaildo Fabino Neto e seus colaboradores disponível na Internet No artigo os autores trazem importantes informações a respeito do desenvolvimento e das necessidades nutricionais desses animais Leia o artigo Óleos e gorduras na alimentação de aves e suínos de Júlio Maria Ribeiro Pupa disponível na Internet para entender mais sobre a importância da suplementação de óleos e gorduras para animais de produção Leia o artigo A fibra na nutrição de cavalos de Isabelle Errobidarte de Matos e seus colaboradores disponível na Internet para entender melhor sobre a importância do tema Leia o artigo Digestão dos carboidratos de alimentos volumosos em equinos de Eliane da Silva Morgado e seus colaboradores disponível na Internet para entender as peculiaridades que envolvem a digestão dos carboidratos de alimentos volumosos em equinos Leia o artigo Aminoácidos para frangos de corte disponível na Internet e aprenda sobre a importância da suplementação dessas biomoléculas para animais de produção No artigo Adhemar Rodrigues de Oliveira Neto e Will P de Oliveira demonstram a forma de manejar a nutrição desses animais
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Texto de pré-visualização
05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 166 Biomoléculas e metabolismo Prof Marcelo Granja Descrição Biomoléculas suas relações com as reações metabólicas para os animais domésticos e a bioquímica envolvida na manutenção no metabolismo celular Propósito Compreender a estrutura e função das bioméculas por meio do estudo dos aminoácidos das proteínas enzimas dos lipídeos e carboidratos bem como suas reações bioquímicas para o entendimento da vida em nível celular e molecular em correlação com os mecanismos envolvidos nas diferentes formas de obtenção alimentar e manutenção da homeostase das espécies de animais domésticos Objetivos Módulo 1 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 266 Aminoácidos e proteínas Reconhecer a estrutura química geral dos aminoácidos e das proteínas bem como suas propriedades químicas e funções no metabolismo celular Módulo 2 Enzimas Identificar as enzimas suas propriedades e funções e os principais fatores que interferem na cinética regulação e inibição enzimática nas reações metabólicas Módulo 3 lipídeos Identificar as propriedades e funções dos lipídeos bem como suas relações com o metabolismo animal Módulo 4 Carboidratos e nucleotídeos Reconhecer as propriedades e funções dos carboidratos as formas de digestão e aproveitamento energético e a estrutura dos nucleotídeos e ácidos nucléicos omeostasia Tendência do organismo em se manter em equilíbrio por meio de reações químicas para a manutenção das condições fisiológicas normais 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 366 Introdução Os animais domésticos possuem peculiaridades diversas principalmente quando falamos em padrão alimentar Eles podem ser classificados como carnívoros cães e gatos herbívoros equinos herbívoros ruminantes bovinos caprinos e ovinos e onívoros suínos e galináceos As diferenças de padrões alimentares entre os animais domésticos nos chamam a atenção para as diferentes formas de obtenção de nutrientes de acordo com sua dieta O que há na composição desses alimentos tão distintos que permite suprir as necessidades dos diferentes perfis alimentares animais Para responder a essa pergunta apresentaremos os principais componentes presentes na dieta de um animal como as macromoléculas de proteínas carboidratos e lipídeos Além disso estudaremos as relações desses componentes com as reações que ocorrem nos organismos das diferentes espécies para a obtenção de energia e a manutenção da homeostasia Agora que já nos familiarizamos com as biomoléculas e conceituamos o que é metabolismo convidamos você a acompanhar nosso conteúdo e a perceber como é fantástico o conhecimento da bioquímica molecular 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo Yt i gr Cas os 4 ee ae go N a I ff sy j i Ae ae so a Ve ze ae 1 Aminoacidos e proteinas Ao final deste modulo vocé sera capaz de reconhecer a estrutura quimica geral dos aminoacidos e das proteinas bem como suas propriedades quimicas e funcoes no metabolismo celular Caracteristicas dos aminoacidos Q que sao aminoacidos Os aminoacidos sao pequenas moléculas organicas que possuem em sua constituiao basica atomos de carbono hidrogénio nitrogénio e oxigénio Sao classificados como constituintes da estrutura das proteinas e dos peptideos sendo que cada uma dessas estruturas é formada por uma combinagao de diferentes aminoacidos gerando diferentes proteinas e peptideos wey CS rea ry a xz 2S ORE httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 466 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 566 Aminoácidos Nos tópicos a seguir vamos conceituar os termos proteínas e peptídeos Agora já sabemos que os aminoácidos são os elementos básicos que formam essas biomoléculas A imagem nos ajuda a entender o conceito de organização molecular Observe que os aminoácidos são moléculas que irão se ligar e formar estruturas como os peptídeos e proteínas Aminoácidos proteína e peptídeo Estrutura molecular dos aminoácidos As moléculas de aminoácidos têm em comum a presença de um grupo carboxila de um grupo amina e de um hidrogênio unidos ao mesmo carbono carbono alfa Diferem entre si na estrutura do seu grupo radical grupo R também conhecido como cadeia lateral sendo este responsável pelas diferentes estruturas e funções que cada aminoácido irá exercer A imagem a seguir demonstra a estrutura molecular de aminoácidos e sua relação com seus componentes Estrutura de um aminoácido apresentando um Carbono central Carbono alfa grupo Amino grupo ácido carboxílico hidrogênio e cadeira lateral 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo lateral Tipos de aminoacidos Existem cerca de 20 diferentes tipos de aminoacidos disponiveis na natureza e que irdo exercer funcdes individuais ou associarse na formacao de peptideos e proteinas Além dos 20 aminoacidos que fazem parte das proteinas aminoacidos proteicos existem outros aminoacidos que tém fungdes metabdlicas diversas como precursores de neurotransmissores horm6nios e participantes de reagdes bioquimicas como demonstrado na estrutura molecular a seguir war wer J AL sah i xe Pe vse 7 Trash ote Sas mr nay e oO A a omnes ao NLL Se CC aie ergo ova on e o iy o oO Oo mene Qo me O Oo OH Oo ons Tirosina Auginina Misting Serina Treonina Estrutura molecular dos 20 aminoacidos disponiveis na natureza Classificacao d inoacid As classificagées dos aminoacidos sao baseadas nas estruturas quimicas que dao a eles diferencas entre algumas propriedades e suas relagdes com outras moléculas ou componentes celulares Tais propriedades sao entre outros Polaridade Presenca de carga Hidrofilicidade ou hidrofobicidade httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 666 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo Tendéncia em interagir com o pH fisiolégico Fica mais facil compreender as diferencas de estruturas quimicas sempre que associarmos essa andlise com a informagao ja apresentada segundo a qual é a cadeia lateral ou grupo radical R de um aminoacido que fornece a diferenga entre eles Desse modo podemos dividir os aminoacidos em cinco grupos de cadeias laterais de acordo com a polaridade e carga sendo eles Sao representados pela glicina metionina prolina valina alanina leucina e isoleucina Seus grupos R sao alifaticos moléculas de cadeia aberta ou seja ndo formam anel quando se unem e hidrofdbicos A glicina 6 o aminoacido mais simples pois apresenta um hidrogénio como grupo R a metionina apresenta uma cadeia carb6nica maior em seu grupo R Glicina Metionina H H 2 O HNCC l 74 1 Sou HNCC CH 2 oH I CH H s 1 CH Sao representados pela serina glutamina asparagina treonina e cisteina Esses aminoacidos sao hidrofilicos e sua polaridade pode ser dada pelos grupos hidroxila amida ou sulfidrila tiol que formam ligagdes de hidrogénio com a agua Podemos citar a asparagina e glutamina que sao amidas derivadas dos acidos aspartico e glutamico respectivamente Aaernaranina Oh tamina httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 766 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 866 São representados pelo aspartato e glutamato A carga está determinada pelos grupos carboxila ionizados grupo COOH possuindo características ácidas em pH fisiológico São representados pela lisina histidina e arginina A carga positiva está determinada pelos grupos amina guanidino ou imidazol Compartilham carga positiva em suas cadeias laterais e características mais básicas em pH fisiológico São representados pela tirosina fenilalanina e triptofano que compartilham cadeias laterais apolares Aminoácidos carregados negativamente ou aminoácidos ácidos Aminoácidos carregados positivamente ou aminoácidos básicos Aminoácidos aromáticos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 966 e hidrofóbicas com estrutura aromática Aminoácidos essenciais não essenciais e limitantes Já percebemos que existem classificações dos aminoácidos em relação à sua polaridade e carga o que é fundamental para entendermos sua relação com as reações metabólicas do organismo Agora precisamos entender as especificidades de alguns aminoácidos veja a seguir Aminoácidos não essenciais Serão produzidos diretamente pelo organismo do animal durante as reações metabólicas logo os aminoácidos não essenciais conseguem ser sintetizados pelos animais podendo ser formados a partir de precursores de outros aminoácidos Aminoácidos essenciais Não serão produzidos durante as reações metabólicas sendo necessária sua ingestão na dieta Ou seja o animal não consegue sintetizar nem produzilos em quantidade suficiente para suprir suas exigências metabólicas Há ainda o conceito de aminoácidos limitantes Nesse caso precisamos levar em consideração a presença de certo aminoácido em um ingrediente ou dieta Quando um aminoácido é um limitante a sua falta na dieta determina o excesso ou a carência de outro Esse conceito é determinante para entendermos de absorção de aminoácidos em que a carência de um limitante irá limitar que o outro possa ser absorvido Resumindo Os aminoácidos limitantes são aminoácidos essenciais que estão presentes na dieta em concentrações 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1066 inferiores à exigida para o máximo desempenho animal pois interferem na absorção dos demais aminoácidos Na produção de frangos de corte os principais aminoácidos limitantes são primeiramente a Metionina e em seguida a Lisina Nos suínos essa ordem é inversa Podemos encontrar esses aminoácidos na soja metionina e no milho lisina de forma que devemos prestar atenção nas quantidades desses grãos na dieta dos animais para realizarmos a suplementação correta desses aminoácidos e garantirmos que não ocorrerá a carência nutricional de nenhum deles A taurina é um aminoácido essencial limitante para gatos já que esses animais não conseguem sintetizar a taurina em níveis suficientes para suas demandas metabólicas Fontes de proteína animal principalmente as vísceras são ricas em taurina de modo que devemos suplementar esses aminoácidos nas rações destinadas aos felinos Com isso garantimos a sua ação em reações metabólicas relacionadas ao crescimento do animal a digestibilidade de lipídeos por meio dos sais biliares e a atuação nos músculos esqueléticos e cardíacos estabilizando as funções circulatórias Puma comendo pedaço de carne fonte de proteína animal Estrutura e formação das proteínas A formação dos peptídeos Para entender como as proteínas são formadas assista ao vídeo e veja o que são ligações peptídicas e como essas ligações contribuem para a construção dos peptídeos e proteínas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1166 Observe a seguir as estruturas proteicas Diferentes estruturas proteicas Apresentaremos agora as formas de organização das estruturas proteicas Aminoácido Estrutura primária É dada pela sequência de aminoácidos e ligações peptídicas da molécula Forma um arranjo linear semelhante a um colar de contas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1266 Beta pregueada Estrutura secundária É dada pelo arranjo espacial de aminoácidos próximos entre si na sequência primária da proteína Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos alfa dos aminoácidos e os seus grupos amina e carboxila Peptídeo Estrutura terciária É resultado do enrolamento da hélice sendo estabilizada por pontes de hidrogênio e pontes dissulfeto É literalmente um dobramento da proteína adquirindo uma estrutura tridimensional Proteína 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1366 Estrutura quaternária É um tipo de proteína que tem duas ou mais cadeias polipeptídicas em estrutura tridimensional Isso ocorre com algumas proteínas Função das proteínas Associando as informações das funções e estruturas proteicas podemos entender como cada uma delas pode interagir dentro de um organismo As estruturas primárias e secundárias das proteínas não apresentam um papel metabólico importante ficando a cargo de como elas se organizam posteriormente nas estruturas terciárias e quaternárias Com isso temos a classificação em dois grandes grupos funcionais São caracterizadas por longos filamentos ou folhas proteicas que têm importantes ações estruturais como a realização de força muscular flexibilidade e sustentação dos tecidos Apresentam grande resistência em função das ligações covalentes entre as fibras o que faz delas estruturas rígidas Um exemplo são as estruturas fibrosas presentes em cicatrizes São caracterizadas por um arranjo enovelado das cadeias de polipeptídios dando uma forma esférica e compacta Estão relacionadas com funções biológicas como proteínas transportadoras de membrana imunoglobulinas proteínas reguladoras e enzimas entre outras Desnaturação proteica Como já sabemos as proteínas desempenham papéis importantíssimos nas reações metabólicas dos organismos vivos Essas ações são reguladas por diversos fatores e sua modulação é muito importante Proteínas fibrosas Proteínas globulares 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1466 para garantir que as proteínas executem suas ações somente nos locais favoráveis para tal Saiba mais Apesar de as estruturas proteicas terciárias e quaternárias possuírem atividades diretas sobre o organismo essas formas de organização não são muito estáveis nos organismos vivos Isso ocorre em razão das interações intermoleculares como as interações iônicas ligações de hidrogênio e forças hidrofóbicas que realizam entre as estruturas secundárias Essas ligações são importantes para configuração estrutural mas são mais fracas do que as ligações covalentes ligação peptídicas por exemplo e por isso são mais facilmente quebradas Dessa forma elas podem sofrer um processo chamado de desnaturação ou seja a perda da sua estrutura tridimensional A desnaturação pode ocorrer por diversos fatores como a variação de temperatura que pode mediar a ruptura das ligações estabilizadoras da estrutura e fazer com que a proteína retorne à sua confirmação primária perdendo sua função Há casos em que a proteína pode voltar à sua estrutura tridimensional renaturação fazendo com que ela possa executar novamente suas ações metabólicas Modelo esquemático de desnaturação e renaturação proteica Além da temperatura outros fatores podem levar ao mecanismo de desnaturação proteica como as variações de pH Mudanças extremas no pHs podem alterar o estado de ionização dos aminoácidos levando ao rompimento das ligações de hidrogênio e consequentemente à mudança estrutural da proteína Pensando em situações da rotina vamos imaginar que sem querer pingamos um pouco de limão sobre o leite Ao realizarmos isso veremos que o leite irá coalhar Isso nos mostra que o ácido do limão levou à desnaturação da proteína do leite a caseína mudando sua estrutura química Esse método é amplamente utilizado pela indústria alimentícia na produção de queijos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1566 Especialista derrama ácido para fazer queijo Ao atendermos um paciente com febre é extremamente importante a controlarmos pois o aumento da temperatura corpórea pode levar à perda de funções metabólicas das proteínas orgânicas podendo agravar ainda mais os sinais clínicos do animal que está sendo atendido por você Esse fenômeno tem a participação da desnaturação das proteínas que fazem partes das vias metabólicas tirando o animal da homeostase 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1666 Falta pouco para atingir seus objetivos Vamos praticar alguns conceitos Questão 1 Ao planejarmos a dieta de um animal de produção devemos sempre levar em consideração as necessidades nutricionais desses animais Os aminoácidos ganham grande destaque quando tratamos de equilíbrio na dieta pois existem alguns aminoácidos que determinam as taxas de desempenho animal e síntese proteica quando em desequilíbrio com outro aminoácido Em relação a essa condição qual é o nome do aminoácido citado A Aminoácido não essencial B Aminoácido essencial C Aminoácido carregado negativamente D Aminoácido carregado positivamente 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1766 Parabéns A alternativa E está correta Os aminoácidos limitantes são aminoácidos que estão presentes na dieta em concentrações inferiores às necessárias e reduzem o aproveitamento dos demais aminoácidos fazendo com que o animal não atinja seu desempenho máximo de produção Questão 2 Os aminoácidos são biomoléculas que apresentam um esqueleto comum onde o carbono alfa é o átomo central ao passo que os seus demais componentes estão ligados a eles Entre os componentes dos aminoácidos também iremos encontrar outros componentes como o grupamento amino grupo ácido carboxílico hidrogênio e cadeia lateral também chamado de radical Entre esses componentes estruturais dos aminoácidos qual é o responsável pela sua variabilidade estrutural Parabéns A alternativa A está correta Os grupos amino e ácido carboxílico são componentes estruturais permanentes dos aminoácidos O carbono alfa é o elemento central e permanente da estrutura de um aminoácido e apesar de a glicina possuir o Hidrogênio também no radical sua presença como elemento de ligação direta no carbono E Aminoácido limitante A Cadeia lateral B Grupo ácido carboxílico C Carbono alfa D Hidrogênio E Grupo amino 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo alfa faz dela um elemento central Ja a cadeia lateral 6 a estrutura que fornece a variabilidade entre os diferentes tipos de aminoacidos podendo ser acidos basicos polares em apolares em relagao a este componente da molécula de aminoacidos ne yet 6 ae Bea s x ff a Boos eae eeu mA a a P rs a a 2 P wigs i em A 4 we 4 a Cer Was pil vie ee oy aod BS pix st f PE oy A rg ak SR icaaaz fe a a i of wie a page es oo WK 7 x Ao final deste modulo vocé sera capaz de identificar as enzimas suas propriedades e funcoes e Os principais fatores que interferem na cinetica regulacao e inibicao enzimatica nas reacoes metabolicas Agora que ja temos os conceitos de aminoacidos e proteinas vamos avancgar em nosso estudo sobre biomoléculas e metabolismo conhecendo os conceitos que envolvem as enzimas httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1866 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 1966 Primeiramente é importante deixar claro que toda enzima é uma proteína com exceção das ribozimas que são RNAs Posteriormente saber que uma enzima é uma proteína nos traz a informação de que elas também são formadas por polímeros de aminoácidos unidos por ligações peptídicas e que podem sofrer desnaturação por ação de temperatura pH polaridade salinidade solventes radiações entre outros As enzimas são catalisadores biológicos facilitando a execução das vias metabólicas orgânicas Sem elas as reações do nosso organismo seriam bem lentas trazendo prejuízos na manutenção da homeostase Ou seja o metabolismo corpóreo dos animais seria lento sem as enzimas no entanto com a ação delas esses processos serão acelerados Enzimas são as aceleradoras do metabolismo Catálise de uma reação O que é a catálise de uma reação Resposta Catálise é a função mais importante das enzimas sendo o processo pelo qual uma substância acelera determinada reação química Na ausência de catálise a maioria das reações biológicas seria demasiadamente lenta e o metabolismo corporal extremamente baixo Você já deve estar se perguntando como as enzimas conseguem acelerar as reações Quando pensamos em biomoléculas é sempre importante sabermos que se alguma molécula interage com outra é porque elas conseguem se reconhecer No caso da ação enzimática toda a reação da qual as enzimas participam terão como resultado um produto e para se ter um produto de uma reação é necessário que exista um reagente Desse modo as enzimas reconhecem um reagente molécula com quem vão interagir catalisam uma reação com esse reagente e geram um produto como resultado final A imagem a seguir mostra essa interação enzimática 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2066 Mecanismo de interação enzimasubstrato e geração de um produto Por serem proteínas as enzimas também possuem suas peculiaridades para um bom funcionamento Tais peculiaridades são importantes para garantir as ações das enzimas como catalisadoras de reações Seu funcionamento será dependente de condições como a temperatura o pH do meio as forças de ligação com os substratos a concentração do substrato entre outras Saiba mais As enzimas estão presentes em todas as células do organismo animal Vale a pena rever os conceitos da relação estruturafunção de uma proteína porque caso a enzima sofra desnaturação perderá sua estrutura conformacional e consequentemente não poderá executar sua ação enzimática Isso leva à perda das funções metabólicas celulares e ao comprometimento da homeostase A amilase salivar é um exemplo de enzima que tem sua ação dependente do pH Ela é uma enzima presente na saliva também conhecida como ptialina que participa da digestão do amido quando o alimento entra em contato com o conteúdo salivar ainda na cavidade oral Nesse momento a amilase salivar enzima consegue realizar a quebra do amido reagente e transformálo em maltose produto Essa reação de quebra só ocorre porque o pH da cavidade oral é neutro sendo o pH ideal para a ação dessa enzima Glândula salivar secretando ptialina auxiliando na quebra do amido alimentar e facilitando a digestão de carboidratos Após a deglutição a amilase salivar tem sua ação inibida ao chegar no estômago por causa da acidez do suco gástrico levandoa à desnaturação e parada de sua ação 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2166 A ação das enzimas Cinética da ação enzimática Já está claro que a principal função das enzimas é a catálise de reações que são importantes para a manutenção do equilíbrio orgânico Também vimos que a enzima vai interagir com um substrato para que essas reações ocorram Isso quer dizer que nem toda molécula pode ser um substrato enzimático uma vez que a enzima vai precisar que o substrato seja reconhecido por um sítio específico para a sua ligação chamado de sítio ativo Para esse reconhecimento específico damos o nome de modelo chavefechadura em que o substrato precisa se encaixar perfeitamente no sítio ativo para a enzima seja ativada Caso esse encaixe não ocorra perfeitamente a ativação da enzima não será iniciada e consequentemente nenhuma ação ocorrerá A imagem demonstra esse modelo e interação substratoenzima Modelo chavefechadura de ativação enzimática Quando o substrato correto se liga ao sítio ativo da enzima iniciase a formação de uma estrutura conhecida como complexo enzimasubstrato Após a formação do complexo enzimasubstrato iniciamse as reações de catálise enzimática conforme demonstrado na imagem Ligação do substrato no sítio ativo da enzima e formação do complexo enzimasubstrato A partir desse momento as enzimas iniciam a aceleração das reações mas sem alterar o resultado final ou 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2266 seja a presença da enzima não altera o produto de uma reação A velocidade da reação vai depender da energia de ativação que é a energia necessária para iniciar qualquer reação química Uma reação não catalisada necessita de mais energia para ser iniciada Por isso ela é mais lenta Redução da energia de ativação pelas enzimas para conversão de substratos em produtos Na imagem é possível visualizar a representação de uma reação de conversão do substrato em produto na ausência de uma enzima mas a quantidade de energia necessária energia de ativação para que essa reação ocorra é alta Quando essa reação ocorre na presença de enzima a energia de ativação é reduzida e o processo é catalisado trazendo menor consumo energético na execução da reação e fazendo com o que o organismo utilize menor quantidade de energia para a manutenção de seu equilíbrio A conversão de um substrato em produtos depende da formação do complexo enzimasubstrato ES que existirá somente enquanto os produtos ainda não estão sendo gerados A partir do momento em que os produtos começam a ser formados temos o surgimento do complexo enzimaproduto EP À medida que mais produto é formado esse complexo deixa de existir e a enzima se torna novamente disponível para ligação com o substrato conforme demonstrado na imagem a seguir Estado de transição enzimática formação do ES Complexo enzimasubstrato e EP Complexo enzimaproduto com formação final dos produtos A seguir temos um passo a passo das etapas do estado de transição enzimático Passo 1 Ocorre a atração entre enzima b t t li ã d Passo 2 O complexo ES se torna ti t i Passo 3 Ocorre o início da reação e o ES ti t d d 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2366 Como resultado temos a seguinte fórmula Rotacione a tela Onde E Enzima S Substrato ES Complexo enzimasubstrato P Produto Regulação enzimática Como a ação das enzimas é regulada Apesar de específicas as ações das enzimas podem ser manipuladas e reguladas mediando um aumento ou uma diminuição das suas ações Essas mudanças de padrões enzimáticos podem ocorrer tanto em sistemas biológicos quanto em meios industriais na produção de alimentos ou por uso farmacológico Vamos chamar as variações das atividades das enzimas de regulação enzimática Vale lembrarmos que as enzimas são polímeros de aminoácidos ou seja são proteínas com ações metabólicas Vários fatores podem alterar a velocidade de uma reação enzimática como a concentração do substrato no estado de transição as variações no pH do meio conforme vimos com a amilase salivar e a elevação da temperatura em situações de febre conforme demonstrado na imagem a seguir e substrato com ligação do substrato no sítio ativo da enzima energeticamente mais favorável para o início da reação ES atinge o estado de transição em que o substrato está ligado aos átomos com os quais reagirá dando início à catálise enzimática E S ES EP E P 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2466 Fatores de regulação enzimática Agora vamos apresentar a descrição de cada ação enzimática As concentrações da enzima e do substrato regulam a velocidade das reações enzimáticas Quando ocorre um aumento na concentração de enzimas a formação do estado de transição é favorecida e a velocidade da reação é elevada Pensando terapeuticamente ao administrarmos uma enzima para um paciente que possua uma deficiência na produção dessa enzima iremos favorecer a ocorrências das reações metabólicas de funções vitais O aumento na concentração de substratos também interfere na atividade enzimática uma vez que quanto mais substrato for oferecido mais produtos serão formados As mudanças do pH no meio em que as enzimas se encontram provocam a desnaturação da enzima diminuindo a velocidade da reação Essa mudança no valor de pH levará a uma mudança nos sítios ativos e desestabilização da formação do complexo enzimasubstrato A ação das enzimas é dependente da temperatura do meio em que elas estão Quando há uma temperatura na qual a enzima terá o seu melhor desempenho em converter substrato em produto ela está em uma temperatura ótima de atuação No entanto temperaturas superiores à temperatura ótima promovem uma diminuição na formação do estado de transição e redução da ativação enzimática o que pode ser atribuído à desnaturação proteica Concentração Variações do pH Temperatura 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo TI q e e b e q q e Conforme vimos as reagdes enzimaticas sofrem a aao de fatores regulatorios mas também podem ter suas acoes interrompidas e inibidas durante algumas etapas do metabolismo celular O estudo da inibiao enzimatica foi importante para identificar os componentes dos sitios alvo das enzimas e conhecer as vias envolvidas nessas ativagdes como 0 mecanismo de acao de alguns farmacos por exemplo 0 acido acetilsalicilico AAS encontrado na aspirina As vias de inibigao enzimaticas incluem alguns caminhos distintos e sao divididas em inibigao inespecifica e inibigao especifica re As OT ov a ee PN Werte a En oO iad Ls A i r ar a rs ot ih ES 2 2 se q oF 5a Fs dl PY P a a Enzima hepatica em complexo com a droga quinina Inibicao inespecifica Ocorre quando os fatores de regulacao enzimatica levam a diminuigao da velocidade da reagao por intermédio por exemplo de uma temperatura muito acima ou muito abaixo da temperatura Otima de agao enzimatica As alteragdes do pH do meio que promovam mudangas nos sitios ativos das enzimas ou a remocao dos substratos da reagdo também sao exemplos de inibigao inespecifica Inibicao especifica Nesse caso teremos a acao de inibidor agindo diretamente sobre a enzima Esse tipo de inibidor enzimatico podera ser capaz de inibir ou diminuir a atividade de uma enzima ou de um grupo de enzimas especificos Saiba mais O inibidor enzimatico pode se ligar de forma reversivel ou irreversivel a enzima Em vez de ocorrer a formacgao do complexo enzimasubstrato nos casos de inibigdes enzimaticas ocorrera a formacgao de um complexo enzimainibidor El que nado 6 capaz de formar produtos pois impossibilita a interagao entre a httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2566 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2666 enzima e o substrato Quando essa ligação é irreversível o inibidor ligase covalentemente à enzima que se torna indisponível para futura ligação com o substrato efetor Quando o inibidor é reversível ele pode ter sua ligação desfeita com enzima permitindoa que se ligue a um substrato e o converta em produto De forma geral vamos encontrar três tipos de inibidores enzimáticos Tipos de inibição enzimática Veja a descrição de cada inibição enzimática Inibidor competitivo Ocorre quando o substrato e o inibidor possuem estruturas semelhantes ligandose no mesmo sítio ativo Ele inibe a enzima de forma competitiva porque o substrato e o inibidor irão competir pelo mesmo sítio ativo Inibidor não competitivo Ocorre quando o inibidor não possui semelhança estrutural com o substrato de forma que o inibidor precisa de outro sítio de ligação que não o sítio ativo ao qual o substrato se liga Quando o inibidor se liga no seu sítio sítio alostérico promove uma mudança na conformação do sítio ativo da enzima fazendo com que ela passe a interagir menos com o substrato Também é conhecido como inibidor alostérico Inibidor incompetitivo Ocorre quando é caracterizado pela ligação de um inibidor incompetitivo ou seja que se liga ao complexo 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2766 enzimasubstrato formando o complexo enzimasubstratoInibidor ESI Neste caso não ocorrerá a formação de produto mesmo na presença do substrato ligado ao seu sítio ativo Tipos de enzimas Agora que já compreendemos o que é uma enzima como elas agem e de que forma sua ação é regulada precisamos entender suas nomenclaturas e possíveis ações Você já deve ter reparado que sempre que nos referimos a uma proteína com ação enzimática seus nomes possuem o sufixo ase e que geralmente o prefixo está associado ao substrato ou à atividade que essa enzima exerce Exemplo A amilase salivar é responsável pela quebra do amido em maltose durante a passagem do alimento pela cavidade oral em contato com a saliva Essa modalidade de nomenclatura apesar de fazer alusão à função da enzima nem sempre esclarece em sua totalidade a ação que uma enzima pode executar Para isso existem terminologias mais específicas que classificam o tipo e a função de uma enzima seguindo as bases de suas reações de catálise são elas Hidrolases São responsáveis por se associarem às moléculas de água para promoverem a quebra das ligações covalentes como as peptidases e a enzima amilase importante enzima utilizada na digestão de carboidratos Ligases São responsáveis por formar novas moléculas pela união de duas já préexistentes Essas enzimas catalisam as reações de síntese por meio da junção de duas moléculas diferentes formando novas ligações CC CO CN CS Para tal atividade necessitam da hidrólise de ATP Como exemplo podemos citar a enzima DNA ligase e as sintetases Oxirredutases 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2866 Para finalizar nossos estudos a respeito das enzimas ainda precisamos classificálas dentro de mais uma divisão são elas Coenzimas São as enzimas que necessitam associarse com outras moléculas ou íons para exercer seu papel catalítico e mediar suas funções enzimáticas Cofatores São os componentes de que as coenzimas necessitam para mediar suas reações Oxirredutases São responsáveis por efetuar a transferência de elétrons o que podemos definir como oxirredução ou reações de oxidação e redução Por exemplo as desidrogenases e oxidases Transferases São enzimas que têm como finalidade realizar a translocação de grupos funcionais entre duas moléculas nos quais uma molécula é doadora de um grupo e a outra molécula é receptora como o grupamento amina carbonila carboxila fosfato de uma molécula para outra Podemos citar como exemplo a quinase Liases São responsáveis por atuar na remoção de molécula de água gás carbônico e amônia a partir da ruptura de ligações covalentes Tais enzimas catalisam as reações de lise quebra de ligações funcionais como as ligações CC CO CN ligações duplas e até o rompimento de anéis via reações de hidrólise ou oxidação Por exemplo a descarboxilase Isomerases São responsáveis por mediar a conversão de substâncias isoméricas sejam geométricas ou ópticas Essas enzimas catalisam as reações de isomerização por meio da transferência de grupos dentro da mesma molécula formando isômeros como as epimerases 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 2966 enzimáticas podendo ser íons ou moléculas orgânicas não proteicas como as vitaminas Os animais podem adquirir os cofatores em diferentes alimentos o que torna necessário uma viabilidade alimentar grande para a aquisição dessas moléculas Enzimas e os aspectos clínicos em animais de companhia Assista ao vídeo e conheça a ação de importantes enzimas associadas a aspectos clínicos em animais de companhia 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3066 Falta pouco para atingir seus objetivos Vamos praticar alguns conceitos Questão 1 Ao longo dos estudos falamos bastante sobre o papel da amilase salivar nos processos de catálise das reações de hidrólise do amido em maltose processo que ocorre durante a mastigação e o contato do alimento com a saliva na cavidade oral Entre os fatores de regulação da atividade da amilase salivar assinale a forma de regulação que leva à perda da atividade dessa enzima ao chegar no estômago do animal A Temperatura B Concentração da enzima 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3166 Parabéns A alternativa E está correta Quando a amilase salivar chega ao estômago após a deglutição o pH ácido do estômago leva à desnaturação da amilase salivar e à perda de sua atividade Questão 2 A atividade das enzimas é muito importante na regulação das ações de manutenção da vida dos animais É necessário que essas enzimas executem suas ações mas o controle das suas atividades também se faz necessário Ao analisarmos o papel do ácido acetilsalicílico AAS sobre a enzima ciclooxigenase1 verificamos que essa molécula se liga à enzima e mesmo na presença do substrato ligado ao seu sítio ativo a enzima ciclooxigenase1 não consegue executar sua ação catalítica A este tipo de inibição enzimática damos o nome de C Concentração de substrato D Concentração do produto E pH A inibição irreversível B inibição incompetitiva C inibição competitiva D inibição não competitiva 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo E inibigao alostérica Parabens A alternativa B esta correta Um inibidor incompetitivo é aquele que se liga a enzima e mesmo que o substrato também esteja ligado ao seu sitio ativo a enzima nao conseguira realizar a conversao do substrato em produto O AAS age de forma incompetitiva com a ciclooxiganese1 por impedir a sua agao catalitica oa 4 ff Ox 9 dcp b x A i a r E ya i me WS tenn a k a oO y a ae ee or Nad Z 5 Lipideos Ao final deste modulo vocé sera capaz de identificar as propriedades e funcoes dos lipideos bem como suas relacoes com o metabolismo animal Caracteristicas e classificacao dos lipideos NN asin ara Lawl ltanannn httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3266 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3366 O que são lipídeos Ao falarmos de lipídeos a maioria de nós pensa na imagem de uma gordura de armazenamento de energia mas os lipídeos têm funções muito mais amplas do que armazenamento energético Os lipídeos são moléculas caracterizadas pela sua baixa solubilidade em água e alta solubilidade em solventes orgânicos o que reflete a sua natureza hidrofóbica e apolar São formados a partir da associação entre ácidos graxos e álcool e suas moléculas apresentam um esqueleto de carbonos C associado a átomos de oxigênio O e hidrogênio H No entanto também podem conter outros elementos como enxofre S nitrogênio N e fósforo P Alguns lipídeos estão combinados com outras classes de compostos como Lipoproteínas Junção de proteínas e lipídeos Glicolipídeos Combinação de um carboidrato e um lipídeo Os lipídeos mais abundantes são os triglicerídeos que têm função armazenadora de energia pois apresentam maior capacidade de estocagem de energia em comparação aos carboidratos Por isso os triglicerídeos trazem uma vantagem em relação aos carboidratos no que diz respeito ao seu armazenamento São os triglicerídeos armazenados que causam a obesidade animal Obesidade animal Os fosfolipídeos são componentes estruturais das membranas biológicas e parte importante da permeabilidade seletiva da membrana plasmática O colesterol visto por muitos como um vilão tem importantes funções biológicas sendo precursor dos hormônios esteroidais e dos ácidos biliares além de fazer parte da estrutura das membranas Finalmente as vitaminas lipossolúveis têm importantes funções metabólicas sendo a sua ação como cofatores enzimáticos um exemplo dessas funções Tipos de lipídeos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3466 Tipos de lipídeos Em nosso dia a dia os lipídeos fazem parte de nossa dieta tanto na forma de ingestão direta quanto na participação da preparação dos alimentos Olhando para a cozinha de casa podemos encontrar dois tipos de lipídeos os óleos e as gorduras Por natureza os óleos são lipídeos que em temperatura ambiente apresentamse líquidos São glicerídeos de ácidos graxos insaturados e geralmente são produtos de origem vegetal como o óleo de soja e o azeite de oliva As gorduras são caracterizadas por estarem sólidas em temperatura ambiente São glicerídeos de ácidos graxos saturados de consistência sólida à temperatura ambiente e geralmente produtos de origem animal como a manteiga Exemplos de lipídeos Ainda precisamos conhecer um pouco sobre as ceras moléculas formadas por um lipídeo simples constituído por uma molécula de álcool ligada a uma ou mais moléculas de ácidos graxos As ceras podem ser de origem vegetal ou animal Nos vegetais as ceras têm a função de recobrir as folhas e diminuir a velocidade de evaporação da água Para os animais como as aves as ceras têm várias funções Após espalhar as ceras por todo o corpo as aves impermeabilizam suas penas facilitando o nado das aves aquáticas Saiba mais Fique atento para alguns lipídeos que fogem a essa regra O óleo de coco é uma gordura de origem vegetal que se apresenta de forma sólida e possui ácidos graxos saturados Os óleos de peixes marinhos são produtos de origem animal encontrados na forma líquida e composição de ácidos graxos insaturados Ácidos graxos Ao conhecermos os tipos de lipídeos observamos termos com os quais ainda não estávamos familiarizados como os nomes de ácidos graxos Pensando nas proteínas e nos lipídeos como macromoléculas devemos ter ciência de que elas são constituídas por estruturas menores 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3566 Como já aprendemos as moléculas constituintes das proteínas são os aminoácidos Pois bem quando falamos de lipídeos as principais moléculas constituintes são os ácidos graxos Dessa forma podemos dizer que os aminoácidos estão para as proteínas como os ácidos graxos estão para os lipídeos Podemos dividir os ácidos graxos em dois grupos os ácidos graxos saturados e insaturados Vejamos São cadeias de ácidos carboxílicos que não possuem duplas ligações entre os carbonos da cadeira e apresentam uma estrutura linear Geralmente são sólidos à temperatura ambiente por possuírem maior ponto de ebulição e são os principais constituintes dos lipídeos de origem animal as gorduras Cadeia de um ácido graxo saturado São ácidos carboxílicos em que a cadeia carbônica apresenta uma ou mais duplas ligações entre os carbonos de forma que a estrutura apresenta uma flexão lateral Em geral são líquidas em temperatura ambiente por apresentarem menor ponto de ebulição e são os principais constituintes dos lipídeos de origem vegetal os óleos Ácidos graxos saturados Ácidos graxos insaturados 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3666 Cadeia de um ácido graxo insaturado Hidrogenação Na natureza encontramos os ácidos graxos insaturados na posição cis ao passo que a indústria se utiliza de uma técnica para transformar os ácidos graxos de cis para trans por meio de um processo chamado de hidrogenação No processo de hidrogenação átomos de hidrogênio são inseridos até que a gordura atinja a consistência desejada pela indústria Veja a seguir A gordura formada por ácidos graxos saturados com estrutura linear e com ponto de fusão mais elevado será gerada A formação da gordura levará a uma melhor qualidade de estocagem melhor palatabilidade e textura e maior vida de prateleira Por causa disso a utilização nos processos químicos se torna mais vantajosa em produtos industrializados A seguir vemos a diferença estrutural entre um ácido graxo na conformação cis de outro em conformação trans Diferença entre ácido graxo cis e ácido graxo trans Apesar de terem grandes vantagens para a indústria alimentícia o consumo de gorduras trans ácidos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3766 graxos insaturados trans está sendo associado a uma maior incidência de doenças cardiovasculares Para evitar a ocorrência dessas doenças recomendase a substituição e principalmente a redução dessas gorduras e maior predileção pelas gorduras naturais animal ou vegetal Função dos lipídeos Qual a função dos lipídeos nos organismos vivos Agora que já sabemos onde encontramos os lipídeos e de que forma eles se organizam estamos preparados para conhecer as funções que eles desempenham nos seres vivos Conforme vimos as funções dos lipídeos vão além do armazenamento de energia e dessa forma vamos dividir as suas funções em três grandes grupos lipídeos de armazenamento lipídeos estruturais e lipídeos sinalizadores Lipídeos de armazenamento São destinados à reserva e ao armazenamento de energia No interior de células de armazenamento de lipídeos os adipócitos encontramos os triglicerídeos ou triacilgliceróis que são as moléculas que compõem os lipídeos de armazenamento e são constituídos pela junção de três ácidos graxos e uma molécula de glicerol conforme demonstrado na imagem a seguir Triglicerídeo Os triglicerídeos são responsáveis pelo fornecimento e armazenamento de energia mas também pelo isolamento térmico com a formação de uma barreira lipídica em torno do corpo e das vísceras ajudando a manter a temperatura corporal Lipídeos estruturais 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3866 Lipídeos estruturais São encontrados nas membranas biológicas sendo responsáveis por dar formas estruturais e participarem da permeabilidade seletiva da membrana As membranas são organizadas em uma dupla camada lipídica também chamada de bicamada lipídica com grupamentos lipídicos situados tanto na membrana externa como na membrana interna da bicamada Os lipídeos de membrana são classificados como moléculas anfipáticas ou seja possuem uma cabeça polar hidrofílica e as caudas apolares hidrofóbicas como demonstrado na imagem a seguir Bicamada lipídica cabeças dos fosfolipídeos em vermelho e as caudas em amarelo Essa característica anfipática faz com que as cabeças polares dos fosfolipídeos estejam voltadas para o citosol e espaço extracelular enquanto as caudas apolares estão voltadas para o centro da bicamada Essa disposição dos lipídeos de membrana faz com seja criada uma barreira para a passagem de moléculas polares e íons Estrutura de um fosfolipídeo e sua distribuição na membrana Essa disposição dos lipídeos de membrana faz com seja criada uma barreira para a passagem de moléculas polares e íons Os fosfolipídeos são os principais componentes desse grupo No entanto existem outros exemplos de lipídeos como glicerofosfolipídeos esfingolipídeos galactolipídeos e sulfolipídeos Lipídeos sinalizadores 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 3966 Os lipídeos sinalizadores são as moléculas metabolicamente ativas pois participam diretamente de reações orgânicas Como membros dos lipídeos sinalizadores podemos citar os hormônios como os esteroides anabolizantes utilizados em animais atletas para melhorar de performance física cofatores enzimáticos em reações importantes para a transferência de elétrons em cloroplastos ou mitocôndrias e até em transferência de glicose em reações de glicosilação As vitaminas A D K e E também fazem parte desses grupos por possuírem em sua constituição o isopreno um tipo específico de lipídeo Saiba mais Humanos atletas passam por constantes análises de compostos circulantes no sangue e na urina para a verificação de possível utilização de substâncias que possam induzir uma melhora na performance esportiva Para animais domésticos atletas algumas substâncias são totalmente proibidas incluindo hormônios do crescimento e esteroides anabolizantes que aumentam o nível de testosterona e causam melhor rendimento dos animas nas provas Esses testes são chamados de doping sanguíneo e realizados com frequência durante os períodos de prova Digestão de lipídeos Fontes e a digestão dos lipídeos em animais No início dos nossos estudos verificamos que os animais apresentam diferentes padrões alimentares podendo ser carnívoros onívoros ou herbívoros Isso nos informa que a fonte de alimento para os animais será de origem vegetal e animal e consequentemente a obtenção das macromoléculas circulará de diferentes formas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4066 Alimentação de ruminantes Lipídeos vegetais e digestão de ruminantes Ao imaginar uma fonte de lipídeo sempre nos vem à mente algo gorduroso e nunca imaginamos que um vegetal possa ser fonte de lipídeos Estamos extremamente enganados Nos vegetais os lipídeos se encontram localizados principalmente nas folhas e nas sementes Atenção O tipo de lipídeo varia de acordo com a localização Os fosfolipídeos e galactolipídeos são encontrados nas folhas das plantas e os triglicerídeos estão localizados nas sementes como substância de reserva Após a ingestão os lipídeos serão liberados no rúmen cavidade constituinte do estômago de bovídeos caprídeos e ovinos a partir dos vegetais ingeridos uma vez que esses animais são herbívoros A partir do momento em que esses lipídeos estão livres no ambiente ruminal eles sofrerão a ação de enzimas produzidas pelas bactérias que vivem no rúmen as chamadas lipases bacterianas que quebram esses lipídeos em estruturas menores Digestão de lipídeos no rúmen Apesar de existirem protozoários e fungos habitando o rúmen a etapa de digestão de lipídeos tem importante ação mediada pelas bactérias A hidrólise dos lipídeos pela lipase bacteriana ocorre em meio extracelular onde o glicerol e os açúcares são liberados e rapidamente fermentados a ácidos graxos voláteis AGV os quais serão absorvidos pela parede do rúmen Um grupo importante de lipídeos não conseguirá passar pelo processo digestivo descrito e será digerido em 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4166 regiões intestinais conforme veremos mais adiante Lipídeos de origem animal e digestão de carnívoros Nos valores totais dos componentes da dieta de cães e gatos os triglicerídeos constituem a maior parte da gordura consumida pelos animais domésticos Eles são a principal fonte de ácidos graxos fornecidos na dieta e desempenham um importante papel como fonte de energia de significativa importância para os animais carnívoros Cachorro consome fonte de triglicerídeos Esses triglicerídeos serão obtidos a partir da ingesta direta de produtos cárneos que possuam gordura de armazenamento em sua constituição Já vimos aqui que em organismos animais a forma de reserva de gordura são os triglicerídeos e sendo os cães e gatos animais carnívoros a ingestão desses produtos será a via de acesso a esses lipídeos A proximidade de convivência com o ser humano trouxe algumas mudanças nos padrões alimentares de cães fazendo com que alguns deles apresentem um padrão alimentar onívoro Após a deglutição do alimento pelos animais o bolo alimentar será levado à porção inicial do intestino chamado de duodeno Lá entrará em ação a colescitonina CCK hormônio responsável pela ativação da vesícula biliar induzindoa a secretar a bile produzida no fígado Saiba mais A bile é rica em sais biliares e tem como função principal emulsificar os glóbulos de gordura formados pelos lipídeos Dessa forma conseguem promover maior superfície de contato para a ação mais eficaz da lipase pancreática transformando a gordura emulsificada em ácidos graxos e monoglicerídeos Além desse papel extremamente importante de emulsificação os sais biliares também ajudam a tornar mais solúveis os ácidos graxos de cadeias curtas ou longas Devido à natureza anfipática dos sais biliares imediatamente após a emulsificação das gorduras formam 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4266 se as micelas uma estrutura globular formada por um agregado de moléculas anfipáticas que auxiliam no transporte de lipídeos pelo organismo Representação de uma micela A própria insolubilidade dos triglicerídeos característica hidrofóbica faz com que eles devam ser emulsificados no intestino antes de serem absorvidos e somente podem ser transportados no sangue mediante as lipoproteínas formadoras de micelas Você sabe o que são monoglicerídeos Resposta São moléculas que contêm em sua estrutura uma molécula de ácido graxo ligada a uma molécula de glicerol Têm papel importante nas vias de absorção de lipídeos por apresentarem uma característica anfipática e auxiliarem na absorção de lipídeos Absorção de lipídeos A absorção dos lipídeos em animais ruminantes e não ruminantes se inicia a partir da formação das micelas a nível duodenal por intermédio da ação dos sais biliares Em animais onívoros e carnívoros nos quais a digestão dos triglicerídeos se dá no intestino será necessário que a absorção dessas moléculas ocorra já em nível intestinal Nesse caso os sais biliares e os monoglicerídeos têm em sua estrutura molecular partes que podem interagir com os líquidos do meio e outras que interagem com os lipídeos fazendo uma interface entre gordura e água e facilitando a sua absorção 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4366 Absorção de moléculas de lipídeos Em ruminantes um composto chamado lisolecitina desempenhará o papel dos monoglicerídeos Nesses animais as secreções biliares e pancreáticas liberadas no duodeno são necessárias para garantir o processo de digestão de lipídeos Juntos com os sais biliares o fígado irá secretar uma enzima chamada de lecitina Tal enzima posteriormente será convertida em lisolecitina por ação de enzimas pancreáticas e terá um papel emulsificador importante dos ácidos graxos saturados conforme demonstrado na imagem a seguir Formação de micelas e ação da lecitina em ruminantes Outro fator importante é a composição da bile dos ruminantes sendo caracterizada por um excesso de ácido taurocólico Na maioria dos herbívoros o ácido glicocólico é predominante No entanto em ruminantes adultos o ácido taurocólico excede o glicocólico tornando o pH no duodeno ácido pH 3 a 5 devido à baixa secreção de bicarbonato pelo pâncreas dos bovinos Vale lembrar que nos animais não ruminantes o pH do duodeno está mais próximo a valores neutros pH 6 a 7 Saiba mais Após serem absorvidos pelo epitélio intestinal os lipídeos serão transportados pelos capilares sanguíneos por meio de lipoproteínas específicas para seu transporte como por exemplo a LDL principal transportadora de colesterol levandoos até os tecidos periféricos e permitindo que haja uma homeostase de produção de colesterol Em contrapartida a HDL é sintetizada pelo fígado e intestino e tem como função captar o colesterol liberado no sangue e leválo de volta ao fígado para que possa ser utilizado na síntese de hormônios sais biliares ou excretado Popularmente o HDL é conhecido como colesterol bom pois atua diminuindo os níveis de colesterol do 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4466 sangue ao passo que o LDL é popularmente conhecido como colesterol ruim pois aumenta os níveis de colesterol circulante e está relacionado com a deposição nos vasos em um processo chamado de aterosclerose Principais tipos de transportadores de colesterol Mobilização de lipídeos e seus aspectos clínicos Assista ao vídeo e veja como acontece a mobilização de lipídeos e sua relação com aspectos clínicos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4566 Falta pouco para atingir seus objetivos Vamos praticar alguns conceitos Questão 1 Sabemos que os lipídeos podem estar presentes na natureza de diferentes formas Nos vegetais são importantes para formação de um filme que recobre as folhas Nas aves eles são utilizados de forma a impermeabilizarem as penas e dar resistência nos bicos Assinale a alternativa que indique esse tipo de lipídeos A Óleo 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4666 Parabéns A alternativa B está correta Ceras são lipídeos com estruturas menores em comparação às gorduras sendo utilizadas pelas plantas para reduzir a evaporação e pelas aves para recobrir e impermeabilizar as penas facilitando seu mergulho Questão 2 A utilização de anabolizantes em animais é feita para diversos interesses em diferentes animais podendo ser administrados em bovinos para aumento de apetite e consequente ganho de massa magra Em equinos atletas a administração de esteroides é feita para induzir o aumento da massa muscular a fortificação do tecido ósseo e a melhora no desempenho desportivo apesar de ser acusado pelo doping A respeito do fármaco citado podemos classificálo como um lipídeo de qual grupo B Cera C Gordura D Sebo E Graxa A Sinalizador B Armazenamento C Estrutural D Funcional 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo E Regulador Parabéns A alternativa A esta correta Lipideos sinalizadores tém agao ativa no metabolismo levando a interagao e deflagracao direta de respostas celulares Os horm6nios esteroides sao importantes exemplos dessa classe pois levam a mudangas no perfil metabdlico celular y 7 l OP LG b Al FL ee y i i A ee Se eo i 5 4 Carboidratos e nucleotideos Ao final deste mddulo vocé sera capaz de reconhecer as propriedades e funcoes dos carboidratos as formas de digestao e aproveitamento energético e a estrutura dos nucleotideos e acidos nucléicos httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4766 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo Ldf dllefistilds UldssllIGdGdU UUs Ldf VUIUTdlUs Caracteristicas dos carboidratos Falar de carboidratos é falar de alimentos que nos dao rapida sensacao de saciedade e bemestar uma vez que os carboidratos estao presentes em alimentos como Frutas ps es a ae en i ay a gaa oe 7 Ms hikes oo oaks ms Fld Raizes Se Ze Ar al PO eee a Br ih EAN ames ea ee OU AN ees 4 eon ie 1 Vy a 7 i a ii 3 Rs i wv 2 es a 1 3 4 re a ey i sementes httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4866 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 4966 Chocolates Massas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo ee 2 gq q yd a I Q 7 w q a i ee ASI tS i 4 r 4 Z x i oY i i Lik Fy O VC ea ea 8 i 4 Yi f a 7 d a ee or et vy ae im yy m maw ARS pre e Wa i ies dhe A bret eth 4 4 c Fe i ee as Lf 7 i a oo Os carboidratos ou glicidios sao as biomoléculas mais abundantes na natureza encontrados principalmente na forma de polissacarideos carboidratos de cadeia longa como 0 amido e a celulose nos vegetais e o glicogénio nas células dos animais ten St 4 ee Y gon ee re es 4a Alimentos que sao fontes de carboidrato Os carboidratos constituem uma importante fonte energética para os animais além de fazerem parte da estrutura da parede das células vegetais componentes nutricionais de herbivoros e onivoros Vocé ja pode imaginar que as principais fungdes dos carboidratos sao e Rapido fornecimento de energia para o organismo e Reserva de energia celular Participagao como elementos estruturais da parede e da membrana celular e Protecgao e Sinalizagao lubrificagado e adesao celular Vimos que os aminoacidos sao os mondmeros que constituem as proteinas e que os acidos graxos sao as httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5066 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5166 principais unidades formadoras dos lipídeos Agora estamos aprendendo que os carboidratos são construídos por moléculas chamadas de açúcares glicídios ou sacarídeos O nome dos carboidratos estará relacionado à sua fórmula geral CnH2On que representa a estrutura básica dessas moléculas A seguir apresentamos os glicídeos existentes que não obedecem a essa fórmula assim como outros que contêm elementos diferentes de carbono hidrogênio e oxigênio como Os carboidratos são classificados de acordo com a quantidade de carbonos presentes em sua cadeia estrutural podendo formar quatro importantes grupos Monossacarídeos Dissacarídeos Oligossacarídeos Polissacarídeos Veja a seguir a classificação dos carboidratos em relação ao número de carbonos estruturais Classificação dos carboidratos em relação com o número de carbonos estruturais Nitrogênio Enxofre Fósforo 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5266 Monossacarídeos São carboidratos de cadeia pequena e simples sendo formados por 3 a 7 carbonos e são estruturalmente divididos em aldeídos ou cetonas com dois ou mais grupos de hidroxila em sua estrutura Também ganham a nomenclatura de acordo com o número de carbonos presentes em sua composição sendo elas Apesar de alguns desses nomes serem novos para nós seus principais representantes já são um pouco conhecidos como a glicose a frutose e a galactose A imagem a seguir mostra a estrutura molecular dos monossacarídeos Estrutura molecular dos monossacarídeos Você sabe o que são aldeídos e cetonas A principal diferença entre um aldeído e uma cetona é a posição do grupo carbonila na estrutura molecular As cetonas apresentam uma carbonila entre dois átomos de carbono Nos aldeídos por sua vez a carbonila localizase na extremidade da cadeia onde também estarão presentes o hidrogênio ligado ao carbono do grupo formando uma formila As diferenças estruturais entre os aldeídos e as cetonas estão representadas na imagem Trioses CH2O3 Com 3 carbonos Tetroses CH2O4 Com 4 carbonos Pentoses CH2O5 Com 5 carbonos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5366 Diferenças estruturais entre os aldeídos e as cetonas Dissacarídeos São estruturas moleculares formadas pela união entre dois monossacarídeos Assim como os aminoácidos possuem uma ligação peptídica entre as moléculas os açúcares possuem a ligação glicosídica entre eles fazendo com que dois monossacarídeos possam se ligar e iniciar a formação de uma cadeia de sacarídeos A junção de dois monossacarídeos pela ligação glicosídica resulta nos dissacarídeos outro grupo de carboidratos Essa ligação é formada pela hidroxila de um monossacarídeo com o carbono anomérico do grupo aldeído presente na ponta da cadeia de outro monossacarídeo A imagem a seguir demonstra a formação dos dissacarídeos Formação de um dissacarídeo através de uma ligação glicídica Os representantes dos dissacarídeos mais conhecidos são a maltose ligação entre duas moléculas de glicose a sacarose uma molécula de glicose frutose e a lactose junção de uma molécula de glicose com uma de galactose conforme representado a seguir 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5466 Estrutura molecular dos dissacarídeos Oligossacarídeos São carboidratos com duas a dez cadeias de monossacarídeos unidas por cadeias laterais ou ramificadas Tais cadeias costumam estar associadas a outras biomoléculas especialmente com lipídeos formando glicolipídios e com proteínas formando glicoproteínas Podemos citar o exemplo da glicoproteína formadora das Spike do vírus causador da Covid19 e relacionadas com os mecanismos de invasão viral nas células infectadas Estrutura do coronavírus e presença da glicoproteína Spike Polissacarídeos São carboidratos que podem conter centenas de unidades de monossacarídeos unidos por ligações glicosídicas Eles podem ser lineares como a celulose ou ramificados como o amido e o glicogênio Os polissacarídeos também são classificados como homopolissacarídeos quando a cadeia contém um único tipo de monossacarídeo ou como heteropolissacarídeos quando a cadeia é constituída por dois ou mais tipos de monossacarídeo Os principais representantes dos polissacarídeos são O amido Presente nas células vegetais e principal forma de reserva de energia nesses seres vivos 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5566 O glicogênio Presente nas células hepáticas e musculares principalmente como reserva de energia em animais A celulose Pertencente a parede celular dos vegetais A imagem a seguir demonstra a formação de um polissacarídeo bem como seus principais representantes Formação dos polissacarídeos e seus principais representantes Digestão de carboidratos Em decorrência da alta variabilidade alimentar dos animais as fontes de carboidratos na dieta podem ser muito variadas Os carboidratos podem ser encontrados em alimentos como frutas legumes vegetais carnes leite e grãos pães massas bolos biscoitos açúcar entre outros Entre os monossacarídeos os animais podem obter a frutose nas diferentes frutas ofertadas na dieta ao passo que a glicose poderá ser encontrada em pastagens na forma de amido e celulose nos vegetais carnes no glicogênio muscular legumes vegetais leite grãos e derivados A lactose é a principal fonte de energia para os filhotes em fase de amamentação enquanto a galactose e a 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5666 glicose serão encontrados no leite Digestão de carboidratos em monogástricos As principais fontes de carboidratos na dieta de animais monogástricos são os monossacarídeos citados e encontrados na forma dos polissacarídeos amido e glicogênio além de alguns dissacarídeos como Sacarose Lactose Maltose Em animais monogástricos a celulose não terá função direta como fonte de energia pois os animais não possuem a enzima celulase que realiza a degradação desse composto e proporciona sua utilização energética Esse papel fica a cargo das bactérias presentes no intestino que podem realizar essa ação principalmente em equinos No item Explore você encontrará um artigo que explica como os equinos realizam a digestão dos carboidratos oriundos da pastagem Os cães e gatos são animais que fazem parte da classificação de carnívoros por serem animais que tem a proteína animal como principal fonte nutricional Conforme a convivência com os seres humanos foi se tornando mais próxima o padrão alimentar dos cães foi adquirindo certas mudanças e eles passaram a ingerir em alguns momentos frutas raízes e gramíneas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5766 Alimentação de cães e gatos Os gatos não conseguiram atender a esses padrões de adaptação por possuírem condições metabólicas restritas à origem animal sendo classificados como carnívoros restritos Então podemos dizer que os cães e gatos não precisam de carboidratos Resposta Não os cães e gatos obtêm os carboidratos diretamente da proteína e da gordura por uma via bioquímica chamada de gliconeogênese Por meio dessa via esses animais conseguem converter uma proteína ou um lipídeo em glicose para que utilizem essa molécula como fonte de energia celular Como já aprendemos durante o processo de mastigação o alimento entrará em contato com a enzima amilase salivar responsável pela quebra do amido na cavidade oral Em decorrência do seu padrão alimentar os carnívoros não possuem amilase salivar ficando a cargo do pâncreas realizar a digestão dessas moléculas por meio da secreção de amilase pancreática no duodeno Além da digestão de carboidratos as enzimas presentes no suco pancreático também participarão da digestão de proteínas e lipídeos Isso nos mostra que o duodeno e pâncreas assumem um papel determinante nas vias digestivas dos animais carnívoros Digestão de moléculas pelo pâncreas Quando fornecemos dieta rica em carboidratos para os animais induzimos uma demanda enorme das ações pancreáticas Nesses casos o pâncreas dos cães e gatos trabalham em dobro para digerir esses compostos a fim de evitar uma sobrecarga metabólica nos níveis de glicose circulantes no sangue Caso esses animais tenham contato com uma dieta rica em carboidratos como pães bolos e massas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5866 os animais podem apresentar obesidade diabetes mellitus tártaro alergias de pele e otite queda na imunidade infecções urinárias diarreia e gases intestinais Ou seja devemos sempre respeitar os padrões alimentares dos animais para evitarmos a ocorrência de algumas doenças Digestão de carboidratos em ruminantes Os vegetais possuem dois tipos principais de carboidratos com valor nutricional sendo eles o amido e a celulose Já conversamos sobre os locais e as formas com que os animais poderão encontrar esses compostos na alimentação Como os amidos estão presentem em grãos e são as formas de reserva de energia dos vegetais estudamos os mecanismos associados com a digestão desse grupo de carboidratos pelos ruminantes Alimentação dos ruminantes Nas plantas podemos encontrar dois tipos gerais de carboidratos e classificálos em Carboidratos estruturais Fazem parte da estrutura da planta sendo constituintes da parede celular e chamados de fibra Carboidratos não estruturais Incluem todos os carboidratos de reserva como o amido A ingestão das fibras pelos animais promove a uma distensão física do rúmen sendo o principal fator limitante da ingestão voluntária de alimentos Já nos animais com alimentação rica em grãos com carboidratos de reserva o controle da alimentação se dará pelos níveis de ingestão energética da ração 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 5966 Exemplo de grão O amido é o principal carboidrato de armazenamento de energia nas gramíneas e leguminosas tipos de pastagens A velocidade com o que os carboidratos são fermentados no rúmen varia com a disponibilidade de bactérias fungos e protozoários presentes no rúmen A fibra em dietas ricas em vegetais volumosos consiste primariamente dos componentes da parede celular das plantas incluindo os carboidratos complexos celulose e hemicelulose Exemplo de material rico em celulose A celulose é um dos mais abundantes compostos existentes na natureza e pode ser utilizada como fonte de energia pelos animais ruminantes graças à presença da enzima celulase nos microrganismos habitantes do rúmen Vegetais volumosos são aqueles que contêm alto teor de fibra bruta e baixo valor energético como as pastagens as forrageiras para corte fenos silagens cascas sabugos e outros A celulose e a hemicelulose componentes estruturais dos vegetais são lentamente fermentadas Os produtos finais da fermentação microbiana dos carboidratos no rúmen são os ácidos graxos voláteis AGVs absorvidos e direcionados para o metabolismo hepático conforme já aprendemos Veja na imagem a seguir 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6066 Localização da celulose nos vegetais Nucleotídeos e ácidos nucleicos Ao longo do nosso estudo fomos apresentados a estruturas menores que se unem e formam estruturas maiores Assim como as proteínas os lipídeos e carboidratos os ácidos nucleicos também possuem monômeros que os formam sendo chamados de nucleotídeos conforme demonstrado a seguir Componentes estruturais das macromoléculas e sua participação celular Os nucleotídeos são moléculas que apresentam três componentes um açúcar de cinco carbonos pentose uma base nitrogenada e um grupo fosfato Os nucleotídeos mais conhecidos são a Timina Citosina Guanina Adenina e Uracila São moléculas conhecidas por formarem os ácidos nucleicos sendo elas as de DNA e RNA Além disso temos alguns nucleotídeos que estão relacionados com a síntese de moléculas energéticas como é o caso do ATP Veja a seguir 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6166 Os nucleotídeos se unem e formam moléculas de DNA e RNA Os ácidos nucleicos são polímeros de nucleotídeos unidos por ligações fosfodiéster entre as moléculas de açúcar e os radicais fosfato formando os polinucleotídeos Em nossas células os ácidos nucleicos existentes são o ácido desoxirribonucleico também conhecido como DNA e o ácido ribonucleico conhecido como RNA O ATP e as Vias energéticas Assista ao vídeo para identificar o papel e importância do ATP nas vias energéticas 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6266 Falta pouco para atingir seus objetivos Vamos praticar alguns conceitos Questão 1 Segundo os padrões alimentares dos ruminantes sabemos que esses animais ganham tal nome por apresentarem um estômago divido em quatro cavidades e características digestivas associadas com o retorno do alimento do rúmen para a cavidade oral Nesse processo podemos destacar a importância dos carboidratos de reserva nos efeitos digestivos Tais carboidratos de reserva são chamados de A celulose 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6366 Parabéns A alternativa D está correta O carboidrato de reserva dos vegetais é o amido Após o grão entrar em contato com o líquido ruminal e retornar à cavidade oral o processo de ruminação facilitará que o amido no interior dos grãos e agora moído na mastigação seja melhor aproveitado pelo animal Questão 2 Os felinos são animais chamados de carnívoros restritos Dessa forma esses animais obtêm a energia dos carboidratos a partir do glicogênio muscular mas principalmente realizam a conversão das proteínas e lipídeos em glicose por meio de uma reação chamada B ribose C hemicelulose D amido E glicogênio A gliconeogênese B amilase C glicólise D glicogenólise 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo lipdlise Parabens A alternativa A esta correta A gliconeogénese é a sintese de glicose a partir de compostos que nao sejam carboidratos No caso dos felinos que nao tém altos padrées de ingestao de carboidratos a gliconeogénese é a forma de conversao das proteinas e lipideos alimentares em glicose C id fi e Conforme vimos compreender as diferengas nas formas de interagao do organismo dos animais com as macromoléculas oriundas da alimentagao fara com que o estudante e o profissional médico veterinario estejam preparados para manejar e cuidar dos aspectos nutricionais e fisioldgicos desses animais A composigao dos alimentos sera determinante para a sua escolha e a garantia das necessidades alimentares e metabolicas das diferentes espécies serao atendidas Desse modo os produtos de origem animal ganham grande destaque na alimentagao de animais carnivoros como caes e gatos Os vegetais por sua vez serdo fontes importantes de fibras lipideos e proteinas para os animais herbivoros Por sua vez os onivoros conseguem aproveitarse de uma grande variedade de alimentos As macromoléculas de proteinas carboidratos e lipideos assumem determinantes papéis na participagao do conjunto de reagdes que transformarao biomoléculas em um organismo fendmeno chamado de metabolismo Dessa forma podemos concluir que o conhecimento sobre essas biomoléculas é essencial para entendermos a bioquimica a fisiologia e a nutriao animal httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6466 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6566 Podcast Ouça o podcast e entenda as funções do DNA e RNA e suas associações com os nucleotídeos Referências BERG J M TYMOCZKO J L STRYER L Bioquímica 7 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2017 CREPALDI N et al Uso de anabolizantes para fins Terapêuticos na Medicina Veterinária Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária Ano VI n 11 Jul 2008 Consultado na Internet em abr 2022 GENOVA J L et al Aminoácidos limitantes na nutrição de suínos Nutritime Revista Eletrônica online Viçosa v 14 n 5 p 7032 7045 setout 2017 Consultado na Internet em abr 2022 GONZALEZ F H D SILVA S C Introdução à bioquímica clínica veterinária 3 ed Porto Alegre Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2017 NELSON D L COX M M Princípios de Bioquímica de Lehninger 7 ed Porto Alegre Artmed 2019 NETO RF et al Nutrição de cães e gatos em suas diferentes fases de vida Colloquium Agrariae vol 13 n Especial JanJun 2017 p 348363 Consultado na Internet em abr 2022 OSORIO S D et al Análise das propriedades organolépticas na produção artesanal de queijo com limão agindo como coalho Disciplinarum Scientia Série Naturais e Tecnológicas Santa Maria v 18 n 1 p 121 130 2017 Consultado na Internet em abr 2022 PUPA J M R Óleos e gorduras na alimentação de aves e suínos Revista Eletrônica Nutritime v 1 n 1 p 6973 julago 2004 Consultado na Internet em abr 2022 Explore 05112022 1907 Biomoléculas e metabolismo httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04250indexhtml 6666 Leia o artigo Nutrição de cães e gatos em suas diferentes fases de vida de Ronaildo Fabino Neto e seus colaboradores disponível na Internet No artigo os autores trazem importantes informações a respeito do desenvolvimento e das necessidades nutricionais desses animais Leia o artigo Óleos e gorduras na alimentação de aves e suínos de Júlio Maria Ribeiro Pupa disponível na Internet para entender mais sobre a importância da suplementação de óleos e gorduras para animais de produção Leia o artigo A fibra na nutrição de cavalos de Isabelle Errobidarte de Matos e seus colaboradores disponível na Internet para entender melhor sobre a importância do tema Leia o artigo Digestão dos carboidratos de alimentos volumosos em equinos de Eliane da Silva Morgado e seus colaboradores disponível na Internet para entender as peculiaridades que envolvem a digestão dos carboidratos de alimentos volumosos em equinos Leia o artigo 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