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UNIP FAD\nCurso: PEDAGOGIA\nSérie ou Periodo: 1º Bimestre - 7º semestre\nAluno: Bimestral - AP\nI - Questões objetivas - valendo 10,00 pontos\nGerada em: 01/04/2019 16:06:29\n\nInstruções para a realização da prova:\n1. Leia as questões com atenção.\n2. Confira seu nome e RA e verifique se o caderno de questões e folha de respostas correspondem à sua disciplina.\n3. Faça as marcações primeiro no caderno de questões e depois repasse para a folha de respostas.\n4. Serão consideradas somente as marcações feitas na folha de respostas.\n5. Não é permitido assinar a folha de respostas.\n6. Preencha cada espaço da folha referente à alternativa escolhida, a caneta, conforme instruções: não rasure, não preencha X, não ultrapasse os limites para preenchimento.\n7. Presente aqui não deve deixar nenhuma questão sem assinalar.\n8. Só assinale uma alternativa por questão.\n9. Não se esqueça de responder as questões discursivas, quando houver, e de entregar a folha de respostas para o tutor do polo presencial, devidamente assinada.\n10. Lembre-se de confirmar sua presença através da assinatura digital (login e senha).\nBoa prova!\n\nQuestões de múltipla escolha\nDisciplina: 536804 - INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS\n\nQuestão 1: Sociedade e economia: globalização (desigualdade social).\nLeia a charge e o trecho de Milton Santos.\nDisponível em: <https://mcantus.wordpress.com/2013/08/02/globalizacao-3/>. Acesso em: 15 ago. 2017.\n\nDe fato, para grande parte da humanidade, a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida, o salário médio tende a baixar. À ronda o desabrigos se generalizam em todos os continentes. A mortalidade infantil permanece, a despeito dos progressos médicos e de informação. A adequação de qualidade é cada vez mais inacessível. Alastram-se e aprofundam-se males espirituais e morais, como o egoísmo, o crime e a corrupção. A perversidade sistêmica que está na raiz dessa evolução negativa da humanidade tem relação com o adesso desenfreado aos comportamentos competitivos que atualmente caracterizam as ações hegemônicas. Todas essas mazelas são dianteira e indiretamente impulsionados pelo presente processo de globalização.\nSANTOS, M. Por uma outra globalização, do pensamento único e consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2001.\n\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\nI. A charge e o texto apresentam visões antagônicas sobre o processo de globalização, pois a charge mostra a inclusão de todos, e o texto critica a perversidade da economia global.\nII. Para Milton Santos, a perversidade caracterizada pelas desigualdades é intrínseca à globalização.\nIII. A charge destaca o aumento das ofertas de emprego promovido pela globalização, ao contrário do texto, que afirma que o desemprego é crescente e crônico.\nIV. A charge e o texto contrapõem-se ao discurso comum de que a globalização promove desigualdade e crescimento a todos os países e classes sociais.\nÉ correto o que se afirma somente em:\n\n1) II e IV.\n2) I, II e IV.\n3) C;\n4) I, II e III.\n5) I e III. Questão 2: Leia os quadrinhos a seguir.\n\nO objetivo dos quadrinhos é criticar o discurso da descartabilidade da sociedade contemporânea, na qual os objetos e as relações pessoais tendem a efemeridade.\nII. Os quadrinhos enaltecem a sociedade contemporânea, na qual problemas são resolvidos rapidamente com a substituição de produtos.\nIII. A crítica dos quadrinhos concentra-se no machismo, uma vez que os homens esperam que as mulheres resolvam seus problemas cotidianos.\nA) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.\nB) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.\nC) Apenas a afirmativa I é correta.\nD) Apenas a afirmativa II é correta.\nE) Nenhuma afirmativa é correta.\nQuestão 3: Observe a ilustração a seguir.\n\nDisponível em: <https://br.pinterest.com/pin/340514421817056686/>. Acesso em: 30 jul. 2018.\nO objetivo da ilustração é:\nA) Enaltecer o papel das novas tecnologias no desenvolvimento do pensamento autônomo.\nB) Mostrar que o homem depende da agricultura, pois todas as riquezas são decorrentes dela.\nC) Criticar a homogeneização do pensamento e do comportamento.\nD) Denunciar as sociedades agrárias, que não têm acesso às tecnologias de comunicação.\nE) Denunciar o trabalho escravo, especialmente nas lavouras.\nQuestão 4: Analise o gráfico, com o levantamento da renda familiar no Brasil em 2013, e as afirmativas a seguir. Considere que o salário mínimo na época da pesquisa era de R$ 678,00. BRASIL\nÉ POBRE\nRenda mensal das famílias, em %\n1% R$ 13.560 a R$ 33.960\n4% R$ 6.780 a R$ 13.560\n9% R$ 3.390 a R$ 6.780\n16% R$ 2.034 a R$ 3.390\n20% R$ 1.356 a R$ 2.034\n46% Renda familiar de até R$ 1.356\nDispionível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandocanzian/2014/01/1398643-o-papel-do-brasil.shtml>\nAcesso em: 22 mar. 2016.\nEm 2013, a renda de 66% das famílias era de três salários mínimos.\nI. O foto de soma dos percentuais indicados na pirâmide resultar em 96% mostra que o levantamento da renda mensal familiar foi incompleto.\nII. Pouco mais de um terço das famílias, em 2013, tinha renda mensal entre dois e cinco salários mínimos.\nEstá correto o que se afirma em:\nA) I e III.\nB) II e III.\nC) II.\nD) I e II.\nE) II.\n\nQuestão 5: Observe a charge a seguir.\nDispionível em: <https://www.facebook.com/photo.php?fbid=218287768604968&set=a.122730144821498.1073741829.100012535396791&type=3&theater>. Acesso em: 25 jul. 2018.\nCom base na análise, considere as afirmativas. A charge, ao ilustrar o mapa do Brasil rachado, propõe o separatismo das regiões do país como possível solução para os problemas que atingem a nação.\nIII. A charge apresenta o Brasil como um país separado pelas desigualdades sociais.\nIV. A charge tem por objetivo mostrar que o país está em um buraco e que a crise que vivemos afeta igualmente ricos e pobres.\nÉ correto o que se afirma somente om:\nA) I.\nB) II.\nC) III.\nD) I e III.\nE) I e II.\n\nQuestão 6: Leia a charge a seguir.\nDispionível em: <http://www.bixodagiaba.com.br/2013/04/padro-de-beleza-a-longo-dos-anos.html>. Acesso em: 10 ago. 2017.\nO objetivo da charge é:\nA) Criticar o crescimento da obesidade na sociedade contemporânea.\nB) Mostrar que há 400 anos as mulheres tinham uma vida mais saudável e isso se reflete na seu peso.\nC) Evidenciar o desenvolvimento tecnológico em pintura gráfica e fotografia.\nD) Mostrar que, em épocas distintas, existem pessoas insatisfeitas porque não apresentam o padrão de beleza socialmente determinado.\nE) Criticar a imobilidade e a falta de realização prática, provocadas pelo excesso de idealização. A pipoca\nRubem Alves\nA culinária me fascina. Deve-me um quando eu até me atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.\nPor isso tenho me escrito sobre comidas que cozinhado. Deixei-me e algo que poderia ter o nome de 'culinária literária' - já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, arros-pró-ribs, picanha de carne com tomate, feijão e arroz, bacalhoada, salsas, gnochi.\nAs comidas, para mim, são entidades oníricas. Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei...\nA pipoca, que me chegou um dia como a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.\nDispionível em: <http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp>. Acesso em: 3 out. 2013.\nCom base na leitura, analise as afirmativas a seguir.\nI. A pipoca é usada como metáfora para a transformação de pessoas fisicamente feias em bonitas.\nII. O autor emprega a palavra \"piruá\" para pessoas duras que resistem às transformações.\nIII. O autor considera que os pessoas não religiosas tornam-se piruás, pois são incapazes de se transformarem.\nEstá correto o que se afirma somente em:\nA) I.\nB) II.\nC) III.\nD) I e II.\nE) I e III. Disponível em: <https://www.facebook.com/DepositoDeCartuns/photos/a.14167849627444.26560.1416782549249345/. Acesso em: 21 jul. 2017.\n\nA) Hoje em dia, as pessoas não querem ler, gostam apenas de aparelhos eletrônicos.\nB) Na vida, a pessoa precisa ter luz própria para achar seu caminho.\nC) A literatura transforma o mundo como vemos as coisas.\nD) O livro impresso é um objeto arcaico, que oferece um modo de leitura pouco atraente.\nE) As pessoas andam nas trevas até absorverem mensagens de caráter religioso, que iluminam seus caminhos.\n\nQuestão 9: Leia o texto a seguir.\nA complicada arte de ver\nRubem Alves\n\nEla entrou, deu-lhe o seu disse: \"Acho que estou ficando louca\". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. \"Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que faço centenas de vezes: cortar cebolas. Ali banhei sem surpresas. Mas, de repente, o olho parou e teve um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, à luz se refletindo neles, teve a impressão de estar vendo a rotação de um virtual de calendário lógico. De repente, a cebola, o objeto se fez comida, se transformou em obra de arte para o vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, as pimentas... Agora só me restava um claro questionamento.\n\nEle me revelou, fui à estante de livros e tirei os \"Odes Elementais\", de Pablo Neruda. Procurei a \"Ode à cebola\" e fui ler a dissertação: \"Essa perturbação ocorre que aconteceu e comigo entre os poetas. Veja o que Neruda disse: 'E uma cebola ficou alheia de que causou assombro. 'Rose de água com escamas de cristal'. Não, você não está esquecendo disso, seus poetas... O poeta, eu poderia ensinar: eu se tornei essa física de identificação, usando uma máquina fotográfica, o objeto do lado de fora aparece refletido de tudo que é disforme. Mas existia na visão que não pertence à física. William Blake sabia disso e afirmou: 'A visão que não é a visão é a visão d'ore'. Se eu desse uma experiência própria. Quando vejo os olhos floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: é assim uma vista profundamente bela e a negro minha mulher vive muito dentro do que fiz aquelas percepções. Diante de sua casa porque eu silhuete e choque, eu tinha trabalhado para sua visualidade. Seus olhos não viam a beleza. Eu vi um livro.\nAdélia Prado uma ideia e não uma pedra? A pedra que eu vejo uma pedra? Drummond foi uma ideia de não vi uma pedra. E peço para ver o que eu vi e o que eu visse.\nNós apenas temos essa ideia para muitas pessoas, vereador Alberto Caeiro, herdeiro do Fernando Pessoa. O ato de ver não é só esta realidade. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira função da educação é ensinar a ver. 'Zen-budismo' em acordo, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada 'satori', a abertura do 'terceiro olho'. Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: 'Agora os ouvidos dos meus olhos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram'. E um poema no Novo Testamento que retrata a caminhada de discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheceram. Reconhecer não substancialmente de partir do pôr, 'seus olhos se abriram'. Vínculos de Morais adotam o mesmo homem que em \"Operação em Contínua\": 'De forma que, cedo ou tarde, eu esperaria pelo tomado de uma súbita emenda, ao contar-se surpreso que tudo naquela mesa - garganta, prato, fácies - era o que eu fazia. Eu, um humilde operário, em oração em construção'. A defesa em que eu não logre com os olhos que subiram. Se os olhos estavam na caixa de elementos, pedirão à sua voz. A ver se subindo ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pouco. Os olhos não como o que eu vi, também pelo objeto rabo, queremos fazer com o mundo. Os olhos que morreram na caixa de brinquedos, das crianç... Para os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para os olhos que se perdem e se transformar em objetos de prazer: simplesmente disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do culto, que criou outra vez a criação, ferventemente: 'Amém, ensina-me-tú, ensina-me a olhar para as coisas. Apontar-me todas as pedras até que a gente as tenha em mão e olha devagar para elas'. Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver - eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvios da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partir de 'olhos vagabundos'...\nDisponível em: <http://www.releituras.com/l_airon_rubenmalves.asp>. Acesso em: 28 jul. 2015.\n\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\nI. O tipo de professor sugerido pelo autor teria a função de reduzir o problema exposto por Alberto Caeiro quando afirma que \"não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores\".\nII. De acordo com o texto, a poesia causa perturbações e faz com que as pessoas não vejam a realidade tal qual ela é, como no caso de Drummond, que não viu a pedra.\nIII. De acordo com o texto, as crianças gostam de brincar com o que veem e o papel do educador é fazer com que elas não apropriem-se da realidade, passando a usar os olhos como ferramentas de conhecimento.\nIV. O autor propõe um novo modelo de educação, em que o professor consegue corrigir os desvios individuais da visão e revelar aos alunos a noção correta da realidade.\n\nÉ correto o que se afirma somente em:\nA) I.\nB) I e III.\nC) II e IV.\nD) II e IV.\nE) I e II.\n\nQuestão 10: Observe a ilustração a seguir. Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/3333368809096423953/>. Acesso em: 20 set. 2018.\n\nCom base na análise, considere as afirmativas:\nI. O objetivo da ilustração é defender a pena de morte como punição a quem comete crimes hediondos.\nII. A ilustração ratifica a ideia do ditado popular \"em terra de cego, quem tem um olho é rei\".\nIII. A ilustração opõe a singularidade à massificação, mostrando que aquele que não se insere no padrão social pode ser punido.\n\nÉ correto o que se afirma somente em:\nA) I e III.\nB) II.\nC) II e III.\nD) II e III.\nE) III.
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Não se esqueça de responder as questões discursivas, quando houver, e de entregar a folha de respostas para o tutor do polo presencial, devidamente assinada.\n10. Lembre-se de confirmar sua presença através da assinatura digital (login e senha).\nBoa prova!\n\nQuestões de múltipla escolha\nDisciplina: 536804 - INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS\n\nQuestão 1: Sociedade e economia: globalização (desigualdade social).\nLeia a charge e o trecho de Milton Santos.\nDisponível em: <https://mcantus.wordpress.com/2013/08/02/globalizacao-3/>. Acesso em: 15 ago. 2017.\n\nDe fato, para grande parte da humanidade, a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida, o salário médio tende a baixar. À ronda o desabrigos se generalizam em todos os continentes. A mortalidade infantil permanece, a despeito dos progressos médicos e de informação. A adequação de qualidade é cada vez mais inacessível. Alastram-se e aprofundam-se males espirituais e morais, como o egoísmo, o crime e a corrupção. A perversidade sistêmica que está na raiz dessa evolução negativa da humanidade tem relação com o adesso desenfreado aos comportamentos competitivos que atualmente caracterizam as ações hegemônicas. Todas essas mazelas são dianteira e indiretamente impulsionados pelo presente processo de globalização.\nSANTOS, M. Por uma outra globalização, do pensamento único e consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2001.\n\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\nI. A charge e o texto apresentam visões antagônicas sobre o processo de globalização, pois a charge mostra a inclusão de todos, e o texto critica a perversidade da economia global.\nII. Para Milton Santos, a perversidade caracterizada pelas desigualdades é intrínseca à globalização.\nIII. A charge destaca o aumento das ofertas de emprego promovido pela globalização, ao contrário do texto, que afirma que o desemprego é crescente e crônico.\nIV. A charge e o texto contrapõem-se ao discurso comum de que a globalização promove desigualdade e crescimento a todos os países e classes sociais.\nÉ correto o que se afirma somente em:\n\n1) II e IV.\n2) I, II e IV.\n3) C;\n4) I, II e III.\n5) I e III. Questão 2: Leia os quadrinhos a seguir.\n\nO objetivo dos quadrinhos é criticar o discurso da descartabilidade da sociedade contemporânea, na qual os objetos e as relações pessoais tendem a efemeridade.\nII. Os quadrinhos enaltecem a sociedade contemporânea, na qual problemas são resolvidos rapidamente com a substituição de produtos.\nIII. A crítica dos quadrinhos concentra-se no machismo, uma vez que os homens esperam que as mulheres resolvam seus problemas cotidianos.\nA) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.\nB) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.\nC) Apenas a afirmativa I é correta.\nD) Apenas a afirmativa II é correta.\nE) Nenhuma afirmativa é correta.\nQuestão 3: Observe a ilustração a seguir.\n\nDisponível em: <https://br.pinterest.com/pin/340514421817056686/>. Acesso em: 30 jul. 2018.\nO objetivo da ilustração é:\nA) Enaltecer o papel das novas tecnologias no desenvolvimento do pensamento autônomo.\nB) Mostrar que o homem depende da agricultura, pois todas as riquezas são decorrentes dela.\nC) Criticar a homogeneização do pensamento e do comportamento.\nD) Denunciar as sociedades agrárias, que não têm acesso às tecnologias de comunicação.\nE) Denunciar o trabalho escravo, especialmente nas lavouras.\nQuestão 4: Analise o gráfico, com o levantamento da renda familiar no Brasil em 2013, e as afirmativas a seguir. Considere que o salário mínimo na época da pesquisa era de R$ 678,00. 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Deixei-me e algo que poderia ter o nome de 'culinária literária' - já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, arros-pró-ribs, picanha de carne com tomate, feijão e arroz, bacalhoada, salsas, gnochi.\nAs comidas, para mim, são entidades oníricas. Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei...\nA pipoca, que me chegou um dia como a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.\nDispionível em: <http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp>. Acesso em: 3 out. 2013.\nCom base na leitura, analise as afirmativas a seguir.\nI. A pipoca é usada como metáfora para a transformação de pessoas fisicamente feias em bonitas.\nII. O autor emprega a palavra \"piruá\" para pessoas duras que resistem às transformações.\nIII. O autor considera que os pessoas não religiosas tornam-se piruás, pois são incapazes de se transformarem.\nEstá correto o que se afirma somente em:\nA) I.\nB) II.\nC) III.\nD) I e II.\nE) I e III. Disponível em: <https://www.facebook.com/DepositoDeCartuns/photos/a.14167849627444.26560.1416782549249345/. Acesso em: 21 jul. 2017.\n\nA) Hoje em dia, as pessoas não querem ler, gostam apenas de aparelhos eletrônicos.\nB) Na vida, a pessoa precisa ter luz própria para achar seu caminho.\nC) A literatura transforma o mundo como vemos as coisas.\nD) O livro impresso é um objeto arcaico, que oferece um modo de leitura pouco atraente.\nE) As pessoas andam nas trevas até absorverem mensagens de caráter religioso, que iluminam seus caminhos.\n\nQuestão 9: Leia o texto a seguir.\nA complicada arte de ver\nRubem Alves\n\nEla entrou, deu-lhe o seu disse: \"Acho que estou ficando louca\". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. \"Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que faço centenas de vezes: cortar cebolas. Ali banhei sem surpresas. Mas, de repente, o olho parou e teve um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, à luz se refletindo neles, teve a impressão de estar vendo a rotação de um virtual de calendário lógico. De repente, a cebola, o objeto se fez comida, se transformou em obra de arte para o vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, as pimentas... Agora só me restava um claro questionamento.\n\nEle me revelou, fui à estante de livros e tirei os \"Odes Elementais\", de Pablo Neruda. Procurei a \"Ode à cebola\" e fui ler a dissertação: \"Essa perturbação ocorre que aconteceu e comigo entre os poetas. Veja o que Neruda disse: 'E uma cebola ficou alheia de que causou assombro. 'Rose de água com escamas de cristal'. Não, você não está esquecendo disso, seus poetas... O poeta, eu poderia ensinar: eu se tornei essa física de identificação, usando uma máquina fotográfica, o objeto do lado de fora aparece refletido de tudo que é disforme. Mas existia na visão que não pertence à física. William Blake sabia disso e afirmou: 'A visão que não é a visão é a visão d'ore'. Se eu desse uma experiência própria. Quando vejo os olhos floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: é assim uma vista profundamente bela e a negro minha mulher vive muito dentro do que fiz aquelas percepções. Diante de sua casa porque eu silhuete e choque, eu tinha trabalhado para sua visualidade. Seus olhos não viam a beleza. Eu vi um livro.\nAdélia Prado uma ideia e não uma pedra? A pedra que eu vejo uma pedra? Drummond foi uma ideia de não vi uma pedra. E peço para ver o que eu vi e o que eu visse.\nNós apenas temos essa ideia para muitas pessoas, vereador Alberto Caeiro, herdeiro do Fernando Pessoa. O ato de ver não é só esta realidade. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira função da educação é ensinar a ver. 'Zen-budismo' em acordo, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada 'satori', a abertura do 'terceiro olho'. Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: 'Agora os ouvidos dos meus olhos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram'. E um poema no Novo Testamento que retrata a caminhada de discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheceram. Reconhecer não substancialmente de partir do pôr, 'seus olhos se abriram'. Vínculos de Morais adotam o mesmo homem que em \"Operação em Contínua\": 'De forma que, cedo ou tarde, eu esperaria pelo tomado de uma súbita emenda, ao contar-se surpreso que tudo naquela mesa - garganta, prato, fácies - era o que eu fazia. Eu, um humilde operário, em oração em construção'. A defesa em que eu não logre com os olhos que subiram. Se os olhos estavam na caixa de elementos, pedirão à sua voz. A ver se subindo ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pouco. Os olhos não como o que eu vi, também pelo objeto rabo, queremos fazer com o mundo. Os olhos que morreram na caixa de brinquedos, das crianç... Para os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para os olhos que se perdem e se transformar em objetos de prazer: simplesmente disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do culto, que criou outra vez a criação, ferventemente: 'Amém, ensina-me-tú, ensina-me a olhar para as coisas. Apontar-me todas as pedras até que a gente as tenha em mão e olha devagar para elas'. Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver - eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvios da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partir de 'olhos vagabundos'...\nDisponível em: <http://www.releituras.com/l_airon_rubenmalves.asp>. Acesso em: 28 jul. 2015.\n\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\nI. O tipo de professor sugerido pelo autor teria a função de reduzir o problema exposto por Alberto Caeiro quando afirma que \"não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores\".\nII. De acordo com o texto, a poesia causa perturbações e faz com que as pessoas não vejam a realidade tal qual ela é, como no caso de Drummond, que não viu a pedra.\nIII. De acordo com o texto, as crianças gostam de brincar com o que veem e o papel do educador é fazer com que elas não apropriem-se da realidade, passando a usar os olhos como ferramentas de conhecimento.\nIV. O autor propõe um novo modelo de educação, em que o professor consegue corrigir os desvios individuais da visão e revelar aos alunos a noção correta da realidade.\n\nÉ correto o que se afirma somente em:\nA) I.\nB) I e III.\nC) II e IV.\nD) II e IV.\nE) I e II.\n\nQuestão 10: Observe a ilustração a seguir. Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/3333368809096423953/>. Acesso em: 20 set. 2018.\n\nCom base na análise, considere as afirmativas:\nI. O objetivo da ilustração é defender a pena de morte como punição a quem comete crimes hediondos.\nII. A ilustração ratifica a ideia do ditado popular \"em terra de cego, quem tem um olho é rei\".\nIII. A ilustração opõe a singularidade à massificação, mostrando que aquele que não se insere no padrão social pode ser punido.\n\nÉ correto o que se afirma somente em:\nA) I e III.\nB) II.\nC) II e III.\nD) II e III.\nE) III.