Interpretação e Produção de Texto - Unip Prova

Instruções para a realização da prova:\n1. Leia as questões com atenção.\n2. Preencha seu nome e RA e verifique se o caderno de questão e folha de respostas correspondem à sua disciplina.\n3. Faça as marcações previamente no caderno de questões e depois repasse para a folha de respostas.\n4. Serão consideradas somente as marcações feitas na folha de respostas.\n5. Não se esqueça de assinar a folha de respostas.\n6. Utilize caneta preta para preencher a folha de respostas.\n7. Procure todo o espaço de bolha referente à alternativa escolhida, a caneta, conforme instruções: não rasure, não preencha X, não ultrapasse do limite permitido no preenchimento.\n8. Preste atenção para não deixar nenhuma questão sem assinalar.\n9. Você assinale uma alternativa por questão.\n10. Não se esqueça de responder às questões discursivas, quando houver, e de entregar a folha de respostas para o tutor após o prazo destinado, devidamente assinada.\n11. Não é permitido consultar a nenhum material durante a prova, exceto quando indicado o uso do material de apoio.\n12. Lembre-se de confirmar sua presença através da assinatura digital (login e senha).\nBoa prova!\n\nQuestões de múltipla escolha\nDisciplina: 538640 - INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS\nQuestão 1: Considere a charge e o trecho da notícia e analise as afirmativas a seguir.\n\nDisponível em: <https://www.facebook.com/LinguagemGeografica/photos/\na.4621817938646262.1073741828.462132527202809/1411252415497047/?type=3theater>. Acesso em: 3 jul. 2017. Brasil é o 6º país mais desigual do mundo\nPaís apresenta mais disparidades que vizinhos como Chile e México\nMarcelo Corrêa\n21/3/2017\n\nO Brasil é o décimo país mais desigual do mundo, segundo dados divulgados nesta terça-feira no Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), elaborado pelas Nações Unidas. O levantamento usa como referência o chamado Índice de Gini, uma forma de calcular a disparidade de renda. O indicador varia de 0 a 1 - quanto menor, melhor. No último levantamento, em 0,515 em 2015, mesmo número registrado pelo SuíçaPind, a maior que vizinhos da América Latina, como Chile (0,505) e México (0,482).\n\nO ranking liderado pelo estreito país Africano do Sul, a nação mais desigual, com índice de 0,634. Namibia, com 0,610, e Haiti, com 0,608, completando os três. Todos essas três países estão entre os Desenvolvimentados (IDH) considerados baixos ou médios. O Brasil, que ficou estragado em 2015, tom IDH de 0,754, ficou atrás na parte de baixo da tabela, a Ucrânia se destaca como país menos desigual, com Gini de 0,241. Eslovênia (0,256) e Noruega (0,259) também estagiam a lista dos países com menos desiguais do Brasil. Já vários anos, o ranking do desigualidade social se apontou como um dos principais problemas do Brasil. Há vários anos, o ranking do desenvolvimento humano mostra como o país está prejudicado por esse desigualdado, caso os disparidades fossem calculadas para calcular o IDH. No referido mais recente, o Brasil pretendem de 769, com os ajustes pela desigualdade.\n\nDisponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/brasil-o-10-pais-mais-desigual-do-mundo-101934829izziz4no96hYDB>. Acesso em: 17 jul. 2017. Está correto o que se afirma apenas em:\n\nQuestão 3: Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e mitos dos povos pré-colombianos, e o texto 2, da filósofa Marilena Chauí.\n\nTexto 1\nO Fogo\nAs noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo empresto. O frio cortava a carne e as palavras dos homens. Eles exploravam, titubeando, com o vento à sua oposta; e ao desejo se faziam de surdos.\nUma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram e alegre e alçaram címbalos de gratidão. Mas, de repente, os deuses falaram e exigiram: para merecer o fogo, os homens deveriam dar pétalos com um punhal de pedra e entregar corações.\nOs caquisabeles não acordaram o prego. Os caquisabeles, primos dos whichs e também herdeiros da mãe, desliaram com pés de palmo através de fumaça, roubaram o fogo e esconderam nos covos de suas ronhonhas.\n\nTexto 2\nO antropólogo Claude Lévi-Strauss estuda o \"pensamento selvagem\" para mostrar que os chamados selvagens não são as raças primitivas, mas operam como um pensamento mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são fatos humanos, mas uma organização da realidade a partir de experiência essencial enquanto a toda a explicação e composição do mito. Lévi-Strauss refere-se ao mesmo auditório que existe em nossa sociedade e que, em francês, é chamado biológico. O que faz um biólogo, ou seja, quanto prática biológica? Produz um objeto novo e eles dados e os fragmentos de outros objetos reconhecidos, sem nunca modificar tudo que se torna a serem bem que o objeto que está composto. O pensamento mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo experiências, as narrativas, os relatos, a realtem, acrescentando ao mito geral. Com esses materiais heterogêneos, a natureza e o sobre humano; o mito é possível, assim as características principais, claras a seguir.\n\n1. Função explicativa: o presente é expoliado ao longo passado cujos efeitos permanecem um no tempo. Por isso, o que não é novo é o que ocorre entre os caminhos sagrados dos deuses que transformaram as estrelas; as chaves existem porque, nos tempos passados, uma deusa apagou-se por um humano, e não podendo uní-se de claramente, uniu-se pelas tristezas, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc.\n2. Função organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de trocas, de serviços, de poder, etc.), de modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades selvagens e tem a função de garantir o prático proibido do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, baseado nas ideias de competição e de aliança, não pode ser mantido.\n3. Função compensatória: o mito não é mais situado passado, que é a negação do presente e que serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-nos que em um passado foi convido no presente, de modo a oferecer um visato estabelecido na regra da natureza e da vida comunitária. Exemplos de muitos e muitos, encontre-se ao da origem do fogo, que Prometeu robou do Olimpo para entregar aos mortais e permitiu-lhes o desenvolvimento dessas técnicas. Numa das versos desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que os protegeriam da realização de Zeus realizando o sacrifício de burba, mas isso que foi levada ao peso desse e, como homem as enviando-le de seus líquidos; Zuas descobriu que aritmaria e os homens se enjoariam com a perda do fogo e Prometeu não lhes enshasse uma nova aritmaria: colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas aos deuses.\n\nCHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações). É correto o que se afirma somente em\n\n(A) I e II.\n(B) II e IV.\n(C) I, II e III.\n(D) II e III.\n(E) I e IV.\n\nQuestão 4: Considere a charge a seguir e assinale a alternativa que melhora a interpretação.\n\nDisponível em: <https://www.facebook.com/DepositoDeCartuns/photos/a.1416789262744560.2660.1416725294294345>. Acesso em: 2 jul. 2017.\n\n(A) Hoje em dia, as pessoas não querem ler, postam apenas de aparelhos eletrônicos.\n(B) A literatura transforma o modo como vemos as coisas.\n(C) O vivo impresso é um objeto curioso; refere-se a um modo de leitura pouco atraente. \n(D) As pessoas andam tão a descobrirem mensagens de caráter religioso, que iluminam seus caminhos.\n\nO autor considera irracionais as tecnologias modernas. \nII. O autor destaca as contradições materiais do nosso tempo, afirmando que a racionalidade técnica não implica o fim das desigualdades sociais.\nIII. O autor afirma que a racionalidade técnica, como o domínio sobre a natureza, é suficiente para resolver os problemas da humanidade.\nIV. O autor enfatiza a evolução tecnológica, uma vez que ela melhora as condições de vida da população, possibilitando confortos nunca antes imaginados.\n\nÉ correto o que se afirma somente em:\n\n(A) I e II\n(B) II e III\n(C) III e IV\n(D) I, II e III\n(E) I, II e IV. Disponível em: <http://40.media.tumblr.com/65644419ec1745bd39f15219a95f9fb/tumblr_nvy2jcHRtqmgol1_500.jpg>. Acesso em: 15 dez. 2015.\n\nObs.: Nas faixas, da esquerda para a direita, lêem-se as seguintes frases: \"100 salários mínimos\", \"50 salários mínimos\", \"10 salários mínimos\" e \"5 salários mínimos\".\n\nCom base na leitura, analise as afirmativas.\n\nI. O objetivo da charge é criticar as faixas exclusivas de ônibus, que provocam mais congestionamentos nas cidades.\nII. A quantidade e o tipo de veículos afirmam cada faixa ilustram a distribuição de renda da população brasileira.\nIII. O objetivo da charge é mostrar o ascenso da classe média, que pode conquistar o sonho de adquirir um automóvel nos últimos anos.\nIV. De acordo com a charge, a maioria das pessoas tem renda na faixa de 10 salários mínimos.\n\n(Essas informações são verdadeiras)\n\nQuestão 7: Leia os quadrinhos a seguir. Disponível em: <http://www.quadrinhosacidios.com.br/2015/07/89-e-mais-facil-descartar.html?m=1>. Acesso em: 17 dez. 2015.\n\nCom base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.\n\nI. O objetivo dos quadrinhos é criticar o discurso da descarteabilidade da sociedade contemporânea, na qual os objetos e suas relações pessoais tendem à efemeridade.\nII. Os quadrinhos evidenciam a sociedade contemporânea, na qual problemas são resolvidos rapidamente com a substituição de produtos.\nIII. A crítica dos quadrinhos concentra-se no machismo, uma vez que os homens esperam que as mulheres resolvam seus problemas cotidianos.\n\n(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.\n(B) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.\n(C) Apenas a afirmativa I é correta.\n(D) Apenas a afirmativa II é correta.\n(E) Nenhuma alternativa é correta.\n\nQuestão 8: Leia o texto a seguir. a fragilidade dos laços humanos na atualidade. \n\nComo o eu soube do paulada pela biosociologia planejada e pelo desejo intenso por novidades, mudanças e, principalmente, novos desejos. Para ele, a satisfação dos desejos e a angustia em média em muitos nos obriga a eleger num qualquer outro desejo, apontou que atualmente \"o desejo da desgraça é desejo\". Da mesma maneira, a designação constante de angustia e a incessante busca por novos desejos e realizações. O mesmo acontece com os relacionamentos das amizades amorosas, as amizades, os contratos de trabalho e as, mesmo os próprios familiares, estão afetados por essa lógica da descaracterização de e alimentados de consumo.\n\nSegundo o psicólogo David Hume, trata-se de lógica de capabilitação implementada após a Segunda Guerra Mundial, que trouxe a alteração da nossa maneira de estar e espaço a partir da aceleração do tempo de trabalho, reduzindo os materiais para passar a ser produtos distribuídos, descartados como bem desejável. Com essas compressões do desejo, passamos a valorizar a velocidade e a efemeridade, transformando em valores impulsivos, como o valor essas fossem, necessariamente, o bem do desejável. A partir daí, nosso cotidiano passou a ser rapidamente livrando-se pela instabilidade, pela simultaneidade, o limite, pela escassez de descartabilidade. Para Bauman, neste mundo líquido, tive a impressão que vivemos, a clínica social se perene que nos sobra no lixo, que se amplia, acumula e permanece como um dos materiais produzidos e capacidade de desconstrução.\n\nO desejo de mudar e a incrível possibilidade que traz as nossas escolhas. Desejamos mudar os cabelos, o corpo e depois mudamos de casa, nossos comportamentos. \"Mude sua sala de estar: mude a esteiro mundo apenas a mesinha de centro\". \n\nMude de país, posso sugerir a cultura toda sua história, todas as suas lembranças e memórias impregnadas nas rugas de cada ponta de seu eu. Mas não mais era a vida cinco ou seis anos com condições, podendo, talvez apenas pensando a sombra do momento. Essas práticas de consumo envolvem não só a qualidade das relações acariciadas, mas também a discordância. Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. \nI. O foco do texto é valorizar o mundo atual, em que os produtos são efêmeros e o consumo é possível, pois há liberdade de mercado. X \nII. Segundo o texto, embora o consumo desenfreado da sociedade atual, surgiram movimentos contrários a essa tendência, que propõem a desacralização das atividades cotidianos e questionam a descaracterização de objetos e relacionamentos. \nIII. Para o sociólogo Bauman, vivemos numa época das relações líquidas e vulneráveis. \nIV. A autora posiciona-se contra o fim dos matrimônios, pois deveriam ser indissolúveis como antigamente. \n\nA) Apenas a afirmativa I é correta. \nB) Apenas as afirmativas II e III são corretas. \nC) Apenas as afirmativas I e II são corretas. \nD) Nenhuma afirmativa é correta. \n\nQuestão 9: Leia o texto a seguir. \nA pipoca \nA culinária é fascinante. De vez em quando, me pego a pensar, mas o fato é que sou completamente com essas palavras do que são as panelas. \nPor isso, fico pensando até quando consigo cozinhar. Dedico-me a algo que poderia e não teria como se encontrar literário. Já escrevi sobre as mais variadas formas de cozinhar: cebolas, porós, abóbodas, pimentos, etc. E um dia, escrevi... Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir. \nI. A pipoca é usada como metáfora para a transformação de pessoas fazendo-se lindas. X \nII. A autora repara a palavra \"piru\" para pessoas que se ressentem transformam-se. \nIII. O autor considera que as pessoas não religiosas tornam-se piruás, pois são incapazes de se transformar. \n\nEstá correto o que se afirma somente em: \nA) A pipoca. \nB) A autora. \nC) Apenas a afirmativa III está correta. \nD) Nenhuma alternativa é correta. Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializado em milhos e desenvolveu cientificamente o assombro do esturro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruais. No mundo da poesia, as explicações científicas não valem. Por exemplo, em Minas \"piru\" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: \"fiquei piru!\". Mas acho que o poder mediador dos piruais é maior. Piruais são aquelas pessoas que, por mais que o fogo passe, se recusam a mudar. Elas acham que não existe coisa mais maravilhosa do que o olhos serem. Na religião de Jesus: \"Quem persevera saca a sua verdade!\". A sua probabilidade é a de dar casa do ninja que não estourou. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida interna. Não vejo essa transformação para os piruais que não servem para nada. Seu destino é lá. Quando as pipocas se estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...\". Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir. I. O pipoca é usado como metáfora para transformação de pessoas feias em bonitas. II. A opção a palavra \"piruais\" para pessoas feias que resistem à transformação. III. O autor considera que os pessoas não religiosas tornam-se piruais, pois são incapazes de se transformar. Está certo o que se afirma somente em: (B) Disponível em: <https://www.facebook.com/137495698970175/photos/a.409086539285954.10734714982.137495698970175/409068686261925/?type=3&theater>. Acesso em: 15 out. 2015. I. A ilustração aponta o aspecto positivo das redes sociais na construção da autoestima. II. Segundo a ilustração, as curtidas recebidas na página da rede social representam a aprovação do culto, o que alimenta o ego do indivíduo e o torna mais sensível à coletividade. III. O foco da crítica da ilustração é o uso das redes sociais como forma de exposição da intimidade das pessoas. Assinale a alternativa correta. A. Nenhuma afirmativa é correta.