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Elaborado por Prof Álvaro Alves de Moura Jr Curso de Economia Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Disciplina Análise Setorial Medidas de Concentração OrgInd Concentração de mercado Medidas de concentração são importantes para avaliar a distribuição da participação de mercado entre as empresas de um setor Elas ajudam a entender o grau de competição ou concentração de um mercado 2 A concentração de mercado referese à distribuição do poder de mercado entre as empresas que operam em um determinado setor ou indústria Em termos simples é a medida de quão dominantes ou fragmentadas são as empresas dentro de um mercado Análise Setorial OrgInd Concentração X Concorrência Baixa Concorrência Alta concentração 3 Alta Concorrência Baixa concentração Análise Setorial OrgInd 4 Poder Virtual ou teórico de Mercado Poder de Monopólio Oferta 4 Fatores determinantes do poder de monopólio N de concorrentes Forma de interação entre os concorrentes conluio X rivalização Elasticidade Preço da Demanda Análise Setorial OrgInd Medidas de concentração A mensuração da concentração fornece os elementos empíricos necessários para a avaliação da situação da competição de um mercado relevante e para as comparações intertemporais que permitam examinar a dinâmica do processo de mercado do lado da oferta KON 1994 p 59 Principais medidas de Concentração Razão de Concentração CRK Índice de HerfindahlHisrschman HH Índice de Joly J Índice de Entropia T Coeficiente de Gini G 5 Análise Setorial OrgInd Medidas de Concentração Etapas para a realização dos cálculos A definição do mercado relevante Verificar a disponibilidade de informações estatísticas para o cálculo dos indicadores Escolha do atributo mais adequado para expressar as reais condições do mercado Inclusão ou não de importações e exportações na medida se for o caso Escolha do indicador Cálculo Análise segundo os parâmetros disponíveis 6 Análise Setorial Análise Setorial OrgInd Análise Setorial Mercado Relevante segundo o CADE Segundo o CADE Conselho Administrativo de Defesa Econômica o mercado relevante é definido como o conjunto de produtos e serviços que são considerados substitutos diretos entre si e que portanto competem entre si para atender as necessidades dos consumidores Essa definição envolve dois aspectos principais Mercado Geográfico Referese à área onde as empresas competem entre si O mercado relevante geográfico é determinado pela área na qual as condições de concorrência são homogêneas e onde a empresa pode exercer sua influência sobre os consumidores Mercado Produto Tratase do grupo de produtos ou serviços que são substituíveis entre si ou seja aqueles que atendem à mesma necessidade do consumidor e que em termos de preço qualidade e características são substituíveis em função das preferências dos consumidores 7 Análise Setorial OrgInd Análise Setorial Razão de Concentração CRK A Razão de Concentração de ordem K é um índice positivo 0CRK1 que fornece a parcela do mercado das K maiores empresas do setor analisado sendo K1 2 3 n sendo que 8 Análise Setorial OrgInd Exemplo do cálculo da Razão de Concentração CRK Ou seja as quatro maiores empresas dominam 56 do segmento analisado Ou seja as oito maiores empresas dominam 8767 do segmento analisado Posição X i Receita Bruta em R milhões S i 1 250 016667 2 220 014667 3 190 012667 4 180 012 CR4 05600 5 175 011667 6 120 008 7 100 006667 8 80 005333 CR8 08767 9 50 003333 10 20 001333 Total das 10 maiores 1385 092333 Total do Setor 1500 1 CR K 9 Observe que não estão disponíveis o valor do atributo de todas as empresas do segmento Análise Setorial OrgInd 10 Análise Setorial Observação A tabela abaixo apresenta um dos possíveis parâmetros para a análise do nível de concentração podendo haver outros calculados conforme as características específicas do setor em questão Parâmetros para análise do CRK Nível CR4 CR8 Nenhuma concentração 025 045 Baixa concentração 025 a 04999 045 a 06999 Concentração 050 a 07499 070 a 08999 Alta Concentração 075 090 OrgInd Análise Setorial Observações quanto ao uso do CRK Um ponto positivo é a simplicidade do resultado que permite um interpretação direta do grau de concentração Um ponto negativo é que ignora a presença das nK empresas do setor Logo o indicador pode não apresentar o aumento da concentração do setor em função de atos combinados fusões aquisições joint ventures alianças estratégicas trustes etc O mesmo problema indicado no item anterior também ignora a entrada de um novo concorrente no setor Observação Em decorrência desses problemas é usual a utilização do CRK em conjunto com outro indicador por exemplo o HH 11 Análise Setorial OrgInd Análise Setorial Índice de HirchsmanHerfindahl IHH O índice HHI referese à soma dos quadrados da participação de cada empresa presente no mercado Quanto mais elevado for o valor de HHI maior será o nível de concentração e menor será a concorrência Ao elevar a parcela de participação ao quadrado é atribuído um maior grau de concentração às maiores firmas Ou seja o tamanho relativo das empresas passa a ser levado em consideração Os resultados da execução do índice HHI podem variar entre 1 e 10000 Nesse caso quanto mais próximo de 1 o valor indica um mercado altamente competitivo que se aproxima da concorrência perfeita Já quanto mais próximo de 10000 mais o resultado se aproxima de indicar um mercado monopolista O índice de HirchsmanHerfindahl é dado por 12 𝐼𝐻𝐻 𝑖1 𝑛 𝑆𝑖 2 10000 Análise Setorial OrgInd Análise Setorial Observação quanto ao uso do IHH Como desvantagem o IHH não tem um resultado que pode ser interpretado de forma direta como o CRK Todavia permite solucionar parte dos problemas apontados no CRK Em relação às vantagens do IHH destacamse Uma análise dinâmica do setor analisado ou seja capta qualquer ato combinado realizado por levar em consideração todas as n empresas do setor pelo menos teoricamente Permite uma análise temporal da concentração no setor indicando que valores maiores evidenciam a elevação do grau da concentração redução da concorrência e vice versa 13 Análise Setorial OrgInd Índice de HerfindahlHirschman HH 010891 Observação O problema de não ter todas as informações do atributo escolhido foi resolvido com a distribuição da diferença entre o valor total do atributo das 10 maiores empresas e o valor total do atributo do setor Essa diferença foi distribuída igualmente entre as demais empresas do setor no exemplo as empresas que vão da posição 11 a 20 Posição X i Receita Bruta em R milhões S i S i 2 1 250 016667 0027778 2 220 014667 0021511 3 190 012667 0016044 4 180 012 0014400 5 175 011667 0013611 6 120 008 0006400 7 100 006667 0004444 8 80 005333 0002844 9 50 003333 0001111 10 20 001333 0000178 11 115 000767 0000059 12 115 000767 0000059 13 115 000767 0000059 14 115 000767 0000059 15 115 000767 0000059 16 115 000767 0000059 17 115 000767 0000059 18 115 000767 0000059 19 115 000767 0000059 20 115 000767 0000059 Total das 10 maiores 1385 092333 Total do Setor 1500 1 010891 14 Análise Setorial OrgInd Análise Setorial Parâmetros do IHH CADE 1 Mercados não concentrados IHH 1500 pontos 2 Mercados moderadamente concentrados 1500 IHH 2500 pontos 3 Mercados altamente concentrados IHH 2500 pontos 15 Fonte httpscdncadegovbrPortalcentraisdeconteudopublicacoesguiasdoc adeguiaparaanalisedeatosdeconcentracaohorizontalpdf Análise Setorial OrgInd Análise de Operações de fusões e aquisições FA CADE 16 Análise Setorial OrgInd 17 EXERCÍCIO 2 EXERCÍCIO 2 1 Calcular a variação do CR4 e do IHH no caso de uma fusão entre as empresas 5 e 6 1 Calcular a variação do CR4 e do IHH no caso de uma fusão entre as empresas 2 e 3 em relação à situação inicial Ranking empresas X i em R milhões 2 Analisar à luz dos parêmetros discutidos em sala essa operação 2 Analisar à luz dos parêmetros discutidos em sala essa operação 1 40000 2 35000 3 20000 4 8000 5 7500 6 6000 7 5500 8 4500 9 3500 10 2000 Total 10 maiores 132000 Total do Setor 20 empresas 140000 EXERCÍCIO 1 1 Calcular o CR4 CR8 e o IHH 2 Analisar os resultados à luz dos parâmetros discutidos em sala Atividade em sala Análise Setorial Elaborado por Referências KON A Economia Industrial São Paulo Editora Nobel 1994 Capítulo 3 KUPER D HASENCLEVER L Org Economia Industrial Fundamento Teóricos e Práticas no Brasil Rio de Janeiro Campus 2013 Cap 5 Roteiro para o Trabalho Boletim Análise Setorial Prof Álvaro Alves de Moura Jr Disciplina Análise Setorial OBSERVAÇÕES GERAIS O Boletim de Análise Setorial deverá avaliar o setor escolhido a partir do Modelo ECD e deverá seguir integralmente o roteiro descrito abaixo A avaliação do Boletim setorial seguirá i o respeito à ordem do roteiro ii a conexão entre os elementos do modelo ECD cujo referencial teórico ver abaixo servirá de base para as avaliações iii a qualidade da análise realizada baseada em informações iv a qualidade do texto e da organização dos dados e informações v a formatação citações referências tabelas figuras etc O trabalho será em grupo com até 4 componentes que deverão escolher o setor de atividade que analisarão e uma vez escolhido o setor não haverá mais a possibilidade de alteração FORMATO DO TEXTO Até 20 páginas de tamanho A4 em formato de Boletim Informativo do Microsoft Word com citação de fontes de dados e informações autores e referências bibliográficas citadas no padrão ABNT conforme Guia Mackenzie de Trabalhos Acadêmicos ONDE BUSCAR INFORMAÇÕES Valor Econômico Estudos e Boletins Setoriais Exame 500 maiores e melhores Conjuntura Econômica 500 maiores Isto é Dinheiro 500 maiores Época Negócios Entidades de classe ou setoriais como UNICA ABM IED ABPG ABINEE ABIT etc IBGE Pesquisa Industrial Anual PIA etc Pesquisa Anual de Serviços PAS BNDES Estudos Setoriais IPEA Textos para Discussão Estudo da Competitividade Industrial Brasileira ECIB Banco Central do Brasil Ministério da Economia RAISCAGED Comex Stat e outros Sítios do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência CADE SEAE e SDE Agências reguladoras e autarquias setoriais ANP ANEEL DNPM EPL EPE etc Boletim de consultorias ou de departamentos econômicos de instituições financeiras Bases e bancos de dados assinadas pela biblioteca do Mackenzie ABIInform Notícias Financeiras EBSCO Regional Business News Bloomberg Professional Service Economática ThomsomReuters Euromonitor LAFIS etc REFERENCIAL TEÓRICO Fonte Hasenclever Torres 2013 ROTEIRO A estrutura do trabalho deverá ter 6 seções conforme o roteiro que segue 1 INTRODUÇÃO A introdução deverá contemplar uma breve descrição do setor enfatizando sua importância em relação à economia nacional e setorial Apresentar a cadeira produtiva em forma de fluxograma destacando em qual elo dessa cadeia o analisado se encontra empresa focal e descrevendo sua relevância para os elos que estão à montante e à jusante Market Share com as principais empresas 2 A ESTRUTURA DO SETOR Para a estrutura deverão ser apresentados e analisados pelo menos 3 três componentes do modelo Estrutura do Modelo ECD e uma breve conclusão COMPONENTES Índices de concentração IHH e CR4 OBRIGATÓRIO Descrição e análise das eventuais barreiras à entrada ao setor OBRIGATÓRIO Presença do capital estrangeiro no setor Distribuição geográfica das sedes das principais empresas e das suas unidades via mercado de trabalho Grau de Diferenciação do Produto Outros elementos que são considerados relevantes para o setor Conclusão Ao final da seção 2 o relatório deverá apresentar uma breve conclusão da análise dos componentes apresentados fazendo a ligação com os demais componentes do modelo ECD Conduta e Desempenho 3 A CONDUTA DO SETOR Para a conduta deverão ser apresentados e analisados pelo menos 3 três componentes do modelo Conduta do Modelo ECD e uma breve conclusão Descrição e análise da Trajetória de Inovações tecnológicas OBRIGATÓRIO Adoção de políticas sócios ambientais OBRIGATÓRIO Fatos relevantes do setor fusões aquisições novas empresas etc Descrição e análise das eventuais estratégias de diferenciação de produto existentes Descrição e análise das eventuais estratégias de preço existentes Descrição e análise das eventuais estratégias para barrar novas empresas como capacidade ociosa etc Outros elementos que são considerados relevantes para o setor Conclusão Ao final da seção 3 o relatório deverá apresentar uma breve conclusão da análise dos componentes apresentados fazendo a ligação com os demais componentes do modelo ECD Estrutura e Desempenho 4 O DESEMPENHO DO SETOR Para o desempenho deverão ser apresentados e analisados pelo menos 3 três componentes do modelo Desempenho do Modelo ECD e uma breve conclusão COMPONENTES Lucratividade média das principais empresas do setor OBRIGATÓRIO Emprego nível e variação nos últimos 10 anos OBRIGATÓRIO Obs É obrigatória a utilização dos dados da RAISCAGED Crescimento da atividade Eficiência alocativa ou produtiva Progresso técnico Outros elementos que são considerados relevantes para o setor Conclusão Ao final da seção 3 o relatório deverá apresentar uma breve conclusão da análise dos componentes apresentados fazendo a ligação com os demais componentes do modelo ECD Estrutura e Desempenho 5 POLÍTICAS REGULATÓRIAS Se o setor é de alguma forma influenciado por políticas regulatórias a mesma deverá ser descrita brevemente enfatizando sua relação com o modelo ECD 6 PERSPECTIVAS PARA O SETOR A última parte do trabalho deverá contemplar uma breve perspectiva para o setor analisado DATAS DAS ENTREGAS 1ª Entrega pelo Moodle no dia 25 de setembro de 2025 A entrega parcial deverá contemplar seguindo o roteiro item I Introdução e item II Estrutura Concentração e Barreiras à Entrada O grupo também devera postar o arquivo em Excel dos cálculos de concentração 2ª Entrega pelo Moodle no dia 13 de novembro de 2025 A entrega final deverá contemplar o trabalho completo incluindo as correções se necessárias da entrega parcial Elaborado por Prof Álvaro Alves de Moura Jr Curso de Economia Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Análise Setorial Barreiras à Entrada OrgInd Concorrência e barreiras à entrada Para entender um setor além de conhecer o seu grau de concentração e de diferenciação é importante examinar a existência de barreiras à entrada O grau de acesso é um dos principais determinantes da capacidade de um setor de manter lucro econômico positivo no longo prazo Interage com o grau de concentração em alguns casos emerge dele e o reforça OrgInd Concorrência real e potencial Concorrência real concorrência em função do número e do tamanho relativo das diversas empresas que formam cada indústria Conceito presente nos modelos tradicionais de microeconomia Concorrência potencial competição por lucros entre empresas já estabelecidas em uma determinada indústria e empresas entrantes Se o lucro se mantém superior à média lucro extraordinário então é porque não há plena mobilidade do capital existem barreiras à entrada na indústria OrgInd Alguns conceitos Empresas estabelecidas Receio da concorrência potencial anula a concorrência real firmas existentes coordenam entre si para evitar entrada de novas firmas Empresas entrantes Número indefinido entram as empresas que apresentam as melhores condições no momento em que a entrada é possível Incentivo à entrada Possibilidade de auferir lucros extraordinários Entrada Adição líquida de capacidade produtiva da indústria por uma nova empresa ie exclui fusões aquisições ou expansão de capacidade por empresas estabelecidas Saída Eliminação permanente de um montante da capacidade produtiva causada pela saída de uma empresa OrgInd Barreiras à entrada definições Definição geral qualquer fator que impeça a livre mobilidade do capital para uma indústria no longo prazo possibilitando a manutenção de lucros extraordinários Há definições mais específicas Joe S Bain qualquer condição estrutural que permita que empresas já estabelecidas em uma indústria possam praticar preços superiores ao competitivo sem atrair novos capitais empresas entrantes não têm o mesmo lucro que as estabelecidas J Stigler existência de custos para as empresas entrantes que não foram desembolsados pelas empresas estabelecidas diferença na lucratividade causada pela assimetria de custos Teorias de prevenção estratégica à entrada R Gilbert Firstmover advantage relação com comportamento oligopolista e barreiras à saída OrgInd Barreiras à entrada conseqüências Capacidade de manter Lucro Extraordinário P Cmg e P Cme sem atrair a entrada de concorrentes longo prazo Capacidade de exercer poder de mercado de modo sustentável OrgInd Barreiras à Entrada e à Saída causas Diferenciação de produto Vantagens absolutas de custo Economias de escala Custos irrecuperáveis 7 OrgInd Modelo conceitual do preço limite Hipóteses Equilíbrio temporário empresas estabelecidas se coordenam para evitar entrada Produtos homogêneos ou diferenciados Custos médios de LP em formato de L Dois períodos préentrada e pósentrada Para empresa entrante só há incentivo à entrada se houver lucro econômico positivo no período imediatamente posterior à entrada Estratégias possíveis para empresas estabelecidas Fixar PCMg no período préentrada desincentiva a entrada mas elimina lucro extraordinário em ambos os períodos Fixar P que max L no período préentrada e PCMg no pós entrada lucros máximos no primeiro período e nulos no segundo Se empresas estabelecidas têm vantagem competitiva podem adotar preçolimite que permite lucro no préentrada mas não incentiva entrada de novas empresas OrgInd Preço limite e condição de entrada Condição de entrada margem sobre os custos médios de longo prazo que as empresas estabelecidas podem incluir no preço sem atrair entradas E condição de entrada Pl é preço de entrada e Pc preço competitivo custo médio Quatro situações E P P P P P E C L C C L 1 Sucesso das barreiras Grau de vantagens competitivas das empresas estabelecidas Preço praticado Entrada fácil Inexistentes não existe vantagem de custos PC Entrada ineficazmente impedida Poucas P de maxL no CP PL Entrada eficazmente impedida Significativas PL Entrada bloqueada Muito grandes P de maxL no CP PL OrgInd Vantagens absolutas de Escala Modelo de Modiglini Hipoteses do Modelo de Modigliani 1 Postulado de Sylos QEMEQC QL 2 Preço préentrada PL é tal que PPL PC 3 PLPC1 QEMEQCEPD 4 EQEMEQCEPD CMeLPA CMeLPB Q QC QL PL PC D C QEME OrgInd Diferenciação de produtos Mais forte dentre as barreiras Empresa entrante precisa deslocar preferências do consumidor tarefa custosa principalmente quando há diferenciação vertical dado que a qualidade da nova marca é incerta Lealdade dos consumidores a marcas envolvem ou demanda menos elástica para existentes ou custos mais elevados por causa de propaganda para entrantes Mais forte no caso de bens duráveis e de alto valor unitário Menos intensa quando empresa entrante é subsidiária de existente com marca conceituada em outro produto ou região efeito spillover associado à transnacionalização ou diversificação OrgInd Requerimentos iniciais de capital Consequência de EME escala mínima eficiente elevada em termos absolutos mesmo que pouco significativa quando comparada à demanda Relacionado à dificuldade de financiamento e não ao impacto sobre preço ou lucratividade decorrente de aumento da oferta Geradores de barreiras à saída porque parte dos custos são irrecuperáveis OrgInd Barreiras à saída Custos com que as firmas precisam arcar para encerrar a produção efetivos ou de oportunidade irrecuperáveis Aspectos econômicos Apectos sociaispoliticos Aspectos pessoais Teoria da Contestabilidade Baumol et al 1982 A estrutura e conduta pouco importam O desempenho é consequência das condições básicas custos inclusive custos irrecuperáveis do mercado Pressuposto Não há barreiras à entrada e à saída Conseqüência concorrência potencial é capaz de disciplinar um monopólio OrgInd Custos irrecuperáveis Custos irrecuperáveis sunk costs Se referem a despesas que foram incorridas e não podem ser recuperadas independentemente de quaisquer decisões futuras Isso significa que uma vez que esses custos foram gastos não importa se uma empresa decide continuar ou abandonar um projeto eles não podem ser recuperados Custos irrecuperáveis e barreiras à entrada Quando uma indústria ou mercado tem custos irrecuperáveis significativos isso pode representar uma barreira significativa para as empresas entrantes Custos irrecuperáveis e barreiras à Saída ocorre quando uma empresa que tenha investido muito em um determinado mercado tome a decisão de não paralisar suas atividades mesmo que a perspectiva de lucro seja baixa ou negativa Isso ocorre porque a empresa buscará recuperar ao menos parte desses custos Condição subótima OrgInd Barreiras à Entrada e Barreiras à Saida Risco x Retorno Baixas Retorno elevado e riscos baixos Retorno elevado e riscos elevados Barreiras à entrada Barreiras à saida Baixas Elevadas Retorno baixo e Risco baixo Retorno baixo e riscos elevados Elevadas 15 OrgInd Bibliografia Bibliografia Básica Parte I e II do artigo Barreiras à Entrada e Defesa da Concorrência Notas Introdutórias Autores Jorge Fagundes e João Luiz Pondé Disponível no Moodle Kupfer D e Hasenclever L org Economia Industrial Fundamentos teóricos e práticas no Brasil 2ª edição Editora Campus capítulo 6 Bibliografia Complementar Kupfer D e Hasenclever L org Economia Industrial Fundamentos teóricos e práticas no Brasil 2ª edição Editora Campus capítulo 11 Elaborado por Prof Álvaro Alves de Moura Jr Curso de Economia Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Disciplina Análise Setorial Estruturas de Mercado Conceitos Fundamentais e Modelo ECD Concorrência e Mercados Microeconomia mainstream Equilíbrio alcançado pelas empresas em que todos são agentes racionais e maximizadores ECDNEI mainstream jogo em que as empresas disputam parcelas do mercado e dos lucros a partir de políticas de preço esforços de vendas diferenciação do produto Estratégias de Crescimento Neoschumpeterianos processo de uma busca constante de diferenciação via inovação para obtenção de ganhos de monopólio 2 Estruturas de mercado 3 Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência Imperfeita Oligopsônio Monopsônio Monopólio bilateral Principais características das mercados Número de empresas Market Share Grau de Concentração e Forma de interação entre as empresas Barreiras à entrada Monopólio ou oligopólio puronatural devido à grande escala de produção Reserva de patentes Controle de matérias primas básicas ou dos canais de distribuição Tradição etc Diferenciação de produto Características físicas Promoção de vendas Embalagem Manutenção e pósvenda etc Elevado requerimento de capital inicial 4 Mercados oligopolizados Características Estrutura Oligopólio concentrado Oligopólio diferenciado Oligopólio misto Oligopólio competitivo Características Produto homogêneo Produto diferenciado Produto diferenciado Poucas empresas c Economias de escala Economias de escala grande participação várias empresas marginais Economias de escala e diferenciação não são significantes Barreiras à entrada Economias de escala Mais baixas que no OC Economias de escala Inexpressivas Elevado capital inicial relacionadas à Diferenciação Aspectos técnicos diferenciação Concentração Alta Alta Alta Alta mas limitada Formas de competição Investimento em Diferenciação e Planejamento de Liderança de preços ou tecnologia e capacidade inovação PD capacidade ociosa competição em preços ociosa diferenciação quando grandes querem expulsar empresas marginais Margem de lucro Alta devido Alta para cobrir Alta Baixa às barreiras esforço de vendas Setor de predomínio Bens intermediários Bens de consumo Bens de consumo Bens de consumo e bens de capital duráveis e não duráveis duráveis não duráveis Concentração e Poder de Mercado Concentração de Mercado se relaciona à parcela de mercado abrangida por um número relativamente pequeno de empresas em uma indústria ou num mercado individual Market Share grau de participação de uma empresa no mercado em termos das vendas de um determinado produto Fração do mercado controlada por ela 6 Market Share refrigerantes e isotônicos Concentração Global e Conglomerados Empresariais 7 Conglomerado empresarial é uma grande corporação que é composta por várias empresas conhecidas como subsidiárias Essas subsidiárias podem ou não operar em diferentes setores Os conglomerados podem ser formados de várias maneiras incluindo aquisições fusões e crescimento orgânico Concentração Global Conglomerados 8 Ver httpswwwautoarrematecombrinfograficoarvoregenealogicadasmarcasautomotivas Concentração Global de Mercado Concentração Global se refere à parcela da produção ou das vendas da economia como um todo que é responsável por um número relativamente pequeno de empresas o que dá indicações sobre as estruturas e o potencial de poder da economia 9 Análise da Indústria de bens e serviços Cadeia Produtiva Cadeia Produtiva São todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias bens e serviços desde o seu estágio da matériaprima extração até o usuário final bem como os respectivos fluxos de informações Obs Numa cadeia produtiva o fabricante considera que seus fornecedores seus canais de suprimento estão a montante enquanto os canais de distribuição aos clientes estão a jusante 11 A concepção de cadeia produtiva Fornecedor de Segunda Camada Fornecedor de Primeira Camada Cliente de Primeira Camada Cliente de Segunda Camada Fornecedor Second Tier Supplier Fornecedor First Tier Supplier Empresa Foco ou Focal Distribuidor Varejista Cliente Final Sentido Montante Upstream Sentido Jusante Downstream Cadeia Produtiva Setor automobilístico 13 EmpresaSetor focal À montante upstream À jusante downstream Cadeia Produtiva da Fibra Têxtil agropecuária mineração celulose petroquímica linho algodão juta sisal seda lã amianto raiom eteno poliester poliacrílico nylon elastano olefínica fibras naturais fibras artificiais fibras sintéticas fibras manufaturadas CADEIA PRODUTIVA um exemplo fibras têxteis Cadeia Produtiva da Carne Bovina Insumos Produção Indústria Distribuição Comercialização Produção de Insumos e Serviços de Apoio Produtores Rurais Integrados Produtores Rurais Mercado Spot Industria de 1ª Transformação Abatedouros Industria de 2ª Transformação Frigoríficos Mercado de Carne in Natura Mercado de Carne Industrializada Mercado de Boi Vivo Atacado Distribuidores Redes de Varejo Açougues Exportação Grãos e rações Biotecnologia Saúde Veterinária Logística de Produção Rastreamento Fases Cria Recria Engorda Sistema de Produção Extensivo Semi Intensivo Intensivo Transformação 1ª Abate e desmonte do animal 2ª Incorporar a carne em seus produtos para agregar valor Cadeia Produtiva da Carne Bovina Produtos feitos a partir de bovinos CÉREBRO Creme antiidade Medicamentos OSSOS Açúcar refinado Carvão Fertilizante Vidro PELO Pelo Filtros de ar Escovas Feltro Isolante Argamassa Têxteis PELE Gelatina Condimentos Placa de reboco Adesivos Medicamentos Doces e Confeitaria GORDURA Chiclete Velas Detergentes Amaciante de roupa Desodorante Creme de barbear Perfume Cosméticos Cremes e loções Giz de cera Pintura Óleos Lubrificantes Biodiesel Plásticos Impermeabilizantes Cimento Cerâmicas Giz Explosivos Fogos de artifício Fósforos Fertilizantes Anticongelantes Isolantes Linóleo Borracha Têxteis Medicamentos SANGUE Ovos de imitação Misturas para bolo Corantes e tintas Adesivos Minerais Medicamentos Materiais para pesquisa laboratorial CASCOSCHIFRES Adesivos Plásticos Alimentos para pets Alimentos para plantas Filme de foto Xampu e condicionador Laminação Papel de parede Madeira compensada ÓRGÃOES INTERNOS Cordas de instrumentos Cordas de raquete de tênis Hormônios enzimas vitaminas e outros materiais médicos LEITE Adesivos Plásticos Cosméticos Medicamentos ESTERCO Fertilizantes Nitrogênio Fósforo AGRI BEEF CO Tradução BEEFPOINT 16 Cadeia Global de Valor A Cadeia Global de Valor CGV é um conceito que descreve o processo completo de produção de um bem ou serviço desde a concepção até a entrega ao consumidor final Diferentemente de uma cadeia de produção tradicional a CGV é fragmentada e distribuída globalmente 17 Cadeia Global de Valor CGV Boeing 18 19 Modelo EstruturaConduta Desempenho Modelo EstruturaConduta Desempenho A partir dos anos 1960 redução dos custos computacionais maior disponibilidade de base de dados censos e pesquisas industriais capacidade de processamento Estudos setoriais comparativos crosssection J Bain 20 Síntese do Modelo ECD Estrutura de Mercado gera uma determinada Conduta da firma decisões sobre preços marketing gastos em PD fusões e aquisições etc e esta por sua vez leva a determinado Desempenho Vantagens do Paradigma ECD Sistematização das relações econômicas das indústrias de bens e serviços Auxílio no desenho de políticas públicas de regulação setorial de defesa da concorrência e de desenvolvimento industrial e tecnológico Modelo ECD Original Oferta Matériaprima Sindicalização Tecnologia Durabilidade do produto Políticas públicas Demanda ElasticidadePreço Produtos substitutos Crescimento Sazonalidade Métodos de compra Estrutura No de compradores e vendedores Diferenciação do produto Barreiras à entrada Estrutura de custos Integração vertical Concentração Comportamento Acordos quanto ao preço Estratégias de produto e promoção Pesquisa e inovação Investimento em instalações Ações jurídicas Desempenho Retorno sobre o investimento Progresso Capitalização Limitações e principais críticas ao modelo ECD 23 Não consideram a particularidade de determinados setores Dados são organizados por indústrias e não por produtos dificuldade de delimitar e definir os mercados relevantes Problemas na divulgação dos custos Difícil separar custos de produtos diferentes em firmas multiprodutos Dados de curto prazo para estimar relações de longo prazo Dados disponíveis limitados Firmas de mercados concentrados têm lucros maiores ou Firmas têm lucros maiores porque os mercados são mais concentrados Causalidade pode ser espúria entre estrutura e desempenho Endogeneidade efeito Tostines Modelo ECD revisado CONDIÇÕES BÁSICAS DEMANDA Elasticidade do preço Substitutos Sazonalidade Taxa de crescimento Localização da demanda Aglomeração de pedidos Método de compra OFERTA Tecnologia Matériaprima Sindicalização dos produtores Durabilidade do produto Localização das fábricas Economias de escala Economias de escopo ESTRUTURA Número de compradores e vendedores Barreiras de entrada Diferenciação do produto Integração vertical Diversificação da produção POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS Regulamentação Leis antitruste Impostos Incentivos ao investimento Incentivos ao emprego Políticas macroeconômicas CONDUTA Propaganda Pesquisa e desenvolvimento Comportamento dos preços Investimentos Escolha do produto Acordo entre empresas Fusões e contratos DESEMPENHO Eficiência produtiva e alocativa Qualidade do produto Progresso técnico Lucros 24 Setores Econômicos fontes Para definição do setor analisado no trabalho Boletim de Análise Setorial 25 httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicasagricultur aepecuaria9201levantamentosistematicoda producaoagricolahtmltresultados httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicasindustria 9044pesquisaindustrialanualprodutohtml httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicascomercio 9075pesquisaanualdecomerciohtml httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicasservicos 9028pesquisaanualdeservicoshtml httpsconclaibgegovbrbuscaonlinecnaehtml Levantamento Sistemático da Produção Agrícola LSPA Disponível em httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicasagricultur aepecuaria9201levantamentosistematicoda producaoagricolahtmltresultados Pesquisa Industrial Anual PIA Disponível em httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicasindustria 9044pesquisaindustrialanualprodutohtml Pesquisa Anual de Comércio PAC Disponível em httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicascomercio 9075pesquisaanualdecomerciohtml Pesquisa Anual de Serviços PAS Disponível em httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicasservicos 9028pesquisaanualdeservicoshtml Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE Disponível em httpsconclaibgegovbrbuscaonlinecnaehtml Ver o roteiro do trabalho no Moodle Elaborado por KUPER D HASENCLEVER L Org Economia Industrial Fundamento Teóricos e Práticas no Brasil Rio de Janeiro Campus 2013 Caps 2 e 4 Referências
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Elaborado por Prof Álvaro Alves de Moura Jr Curso de Economia Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Disciplina Análise Setorial Medidas de Concentração OrgInd Concentração de mercado Medidas de concentração são importantes para avaliar a distribuição da participação de mercado entre as empresas de um setor Elas ajudam a entender o grau de competição ou concentração de um mercado 2 A concentração de mercado referese à distribuição do poder de mercado entre as empresas que operam em um determinado setor ou indústria Em termos simples é a medida de quão dominantes ou fragmentadas são as empresas dentro de um mercado Análise Setorial OrgInd Concentração X Concorrência Baixa Concorrência Alta concentração 3 Alta Concorrência Baixa concentração Análise Setorial OrgInd 4 Poder Virtual ou teórico de Mercado Poder de Monopólio Oferta 4 Fatores determinantes do poder de monopólio N de concorrentes Forma de interação entre os concorrentes conluio X rivalização Elasticidade Preço da Demanda Análise Setorial OrgInd Medidas de concentração A mensuração da concentração fornece os elementos empíricos necessários para a avaliação da situação da competição de um mercado relevante e para as comparações intertemporais que permitam examinar a dinâmica do processo de mercado do lado da oferta KON 1994 p 59 Principais medidas de Concentração Razão de Concentração CRK Índice de HerfindahlHisrschman HH Índice de Joly J Índice de Entropia T Coeficiente de Gini G 5 Análise Setorial OrgInd Medidas de Concentração Etapas para a realização dos cálculos A definição do mercado relevante Verificar a disponibilidade de informações estatísticas para o cálculo dos indicadores Escolha do atributo mais adequado para expressar as reais condições do mercado Inclusão ou não de importações e exportações na medida se for o caso Escolha do indicador Cálculo Análise segundo os parâmetros disponíveis 6 Análise Setorial Análise Setorial OrgInd Análise Setorial Mercado Relevante segundo o CADE Segundo o CADE Conselho Administrativo de Defesa Econômica o mercado relevante é definido como o conjunto de produtos e serviços que são considerados substitutos diretos entre si e que portanto competem entre si para atender as necessidades dos consumidores Essa definição envolve dois aspectos principais Mercado Geográfico Referese à área onde as empresas competem entre si O mercado relevante geográfico é determinado pela área na qual as condições de concorrência são homogêneas e onde a empresa pode exercer sua influência sobre os consumidores Mercado Produto Tratase do grupo de produtos ou serviços que são substituíveis entre si ou seja aqueles que atendem à mesma necessidade do consumidor e que em termos de preço qualidade e características são substituíveis em função das preferências dos consumidores 7 Análise Setorial OrgInd Análise Setorial Razão de Concentração CRK A Razão de Concentração de ordem K é um índice positivo 0CRK1 que fornece a parcela do mercado das K maiores empresas do setor analisado sendo K1 2 3 n sendo que 8 Análise Setorial OrgInd Exemplo do cálculo da Razão de Concentração CRK Ou seja as quatro maiores empresas dominam 56 do segmento analisado Ou seja as oito maiores empresas dominam 8767 do segmento analisado Posição X i Receita Bruta em R milhões S i 1 250 016667 2 220 014667 3 190 012667 4 180 012 CR4 05600 5 175 011667 6 120 008 7 100 006667 8 80 005333 CR8 08767 9 50 003333 10 20 001333 Total das 10 maiores 1385 092333 Total do Setor 1500 1 CR K 9 Observe que não estão disponíveis o valor do atributo de todas as empresas do segmento Análise Setorial OrgInd 10 Análise Setorial Observação A tabela abaixo apresenta um dos possíveis parâmetros para a análise do nível de concentração podendo haver outros calculados conforme as características específicas do setor em questão Parâmetros para análise do CRK Nível CR4 CR8 Nenhuma concentração 025 045 Baixa concentração 025 a 04999 045 a 06999 Concentração 050 a 07499 070 a 08999 Alta Concentração 075 090 OrgInd Análise Setorial Observações quanto ao uso do CRK Um ponto positivo é a simplicidade do resultado que permite um interpretação direta do grau de concentração Um ponto negativo é que ignora a presença das nK empresas do setor Logo o indicador pode não apresentar o aumento da concentração do setor em função de atos combinados fusões aquisições joint ventures alianças estratégicas trustes etc O mesmo problema indicado no item anterior também ignora a entrada de um novo concorrente no setor Observação Em decorrência desses problemas é usual a utilização do CRK em conjunto com outro indicador por exemplo o HH 11 Análise Setorial OrgInd Análise Setorial Índice de HirchsmanHerfindahl IHH O índice HHI referese à soma dos quadrados da participação de cada empresa presente no mercado Quanto mais elevado for o valor de HHI maior será o nível de concentração e menor será a concorrência Ao elevar a parcela de participação ao quadrado é atribuído um maior grau de concentração às maiores firmas Ou seja o tamanho relativo das empresas passa a ser levado em consideração Os resultados da execução do índice HHI podem variar entre 1 e 10000 Nesse caso quanto mais próximo de 1 o valor indica um mercado altamente competitivo que se aproxima da concorrência perfeita Já quanto mais próximo de 10000 mais o resultado se aproxima de indicar um mercado monopolista O índice de HirchsmanHerfindahl é dado por 12 𝐼𝐻𝐻 𝑖1 𝑛 𝑆𝑖 2 10000 Análise Setorial OrgInd Análise Setorial Observação quanto ao uso do IHH Como desvantagem o IHH não tem um resultado que pode ser interpretado de forma direta como o CRK Todavia permite solucionar parte dos problemas apontados no CRK Em relação às vantagens do IHH destacamse Uma análise dinâmica do setor analisado ou seja capta qualquer ato combinado realizado por levar em consideração todas as n empresas do setor pelo menos teoricamente Permite uma análise temporal da concentração no setor indicando que valores maiores evidenciam a elevação do grau da concentração redução da concorrência e vice versa 13 Análise Setorial OrgInd Índice de HerfindahlHirschman HH 010891 Observação O problema de não ter todas as informações do atributo escolhido foi resolvido com a distribuição da diferença entre o valor total do atributo das 10 maiores empresas e o valor total do atributo do setor Essa diferença foi distribuída igualmente entre as demais empresas do setor no exemplo as empresas que vão da posição 11 a 20 Posição X i Receita Bruta em R milhões S i S i 2 1 250 016667 0027778 2 220 014667 0021511 3 190 012667 0016044 4 180 012 0014400 5 175 011667 0013611 6 120 008 0006400 7 100 006667 0004444 8 80 005333 0002844 9 50 003333 0001111 10 20 001333 0000178 11 115 000767 0000059 12 115 000767 0000059 13 115 000767 0000059 14 115 000767 0000059 15 115 000767 0000059 16 115 000767 0000059 17 115 000767 0000059 18 115 000767 0000059 19 115 000767 0000059 20 115 000767 0000059 Total das 10 maiores 1385 092333 Total do Setor 1500 1 010891 14 Análise Setorial OrgInd Análise Setorial Parâmetros do IHH CADE 1 Mercados não concentrados IHH 1500 pontos 2 Mercados moderadamente concentrados 1500 IHH 2500 pontos 3 Mercados altamente concentrados IHH 2500 pontos 15 Fonte httpscdncadegovbrPortalcentraisdeconteudopublicacoesguiasdoc adeguiaparaanalisedeatosdeconcentracaohorizontalpdf Análise Setorial OrgInd Análise de Operações de fusões e aquisições FA CADE 16 Análise Setorial OrgInd 17 EXERCÍCIO 2 EXERCÍCIO 2 1 Calcular a variação do CR4 e do IHH no caso de uma fusão entre as empresas 5 e 6 1 Calcular a variação do CR4 e do IHH no caso de uma fusão entre as empresas 2 e 3 em relação à situação inicial Ranking empresas X i em R milhões 2 Analisar à luz dos parêmetros discutidos em sala essa operação 2 Analisar à luz dos parêmetros discutidos em sala essa operação 1 40000 2 35000 3 20000 4 8000 5 7500 6 6000 7 5500 8 4500 9 3500 10 2000 Total 10 maiores 132000 Total do Setor 20 empresas 140000 EXERCÍCIO 1 1 Calcular o CR4 CR8 e o IHH 2 Analisar os resultados à luz dos parâmetros discutidos em sala Atividade em sala Análise Setorial Elaborado por Referências KON A Economia Industrial São Paulo Editora Nobel 1994 Capítulo 3 KUPER D HASENCLEVER L Org Economia Industrial Fundamento Teóricos e Práticas no Brasil Rio de Janeiro Campus 2013 Cap 5 Roteiro para o Trabalho Boletim Análise Setorial Prof Álvaro Alves de Moura Jr Disciplina Análise Setorial OBSERVAÇÕES GERAIS O Boletim de Análise Setorial deverá avaliar o setor escolhido a partir do Modelo ECD e deverá seguir integralmente o roteiro descrito abaixo A avaliação do Boletim setorial seguirá i o respeito à ordem do roteiro ii a conexão entre os elementos do modelo ECD cujo referencial teórico ver abaixo servirá de base para as avaliações iii a qualidade da análise realizada baseada em informações iv a qualidade do texto e da organização dos dados e informações v a formatação citações referências tabelas figuras etc O trabalho será em grupo com até 4 componentes que deverão escolher o setor de atividade que analisarão e uma vez escolhido o setor não haverá mais a possibilidade de alteração FORMATO DO TEXTO Até 20 páginas de tamanho A4 em formato de Boletim Informativo do Microsoft Word com citação de fontes de dados e informações autores e referências bibliográficas citadas no padrão ABNT conforme Guia Mackenzie de Trabalhos Acadêmicos ONDE BUSCAR INFORMAÇÕES Valor Econômico Estudos e Boletins Setoriais Exame 500 maiores e melhores Conjuntura Econômica 500 maiores Isto é Dinheiro 500 maiores Época Negócios Entidades de classe ou setoriais como UNICA ABM IED ABPG ABINEE ABIT etc IBGE Pesquisa Industrial Anual PIA etc Pesquisa Anual de Serviços PAS BNDES Estudos Setoriais IPEA Textos para Discussão Estudo da Competitividade Industrial Brasileira ECIB Banco Central do Brasil Ministério da Economia RAISCAGED Comex Stat e outros Sítios do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência CADE SEAE e SDE Agências reguladoras e autarquias setoriais ANP ANEEL DNPM EPL EPE etc Boletim de consultorias ou de departamentos econômicos de instituições financeiras Bases e bancos de dados assinadas pela biblioteca do Mackenzie ABIInform Notícias Financeiras EBSCO Regional Business News Bloomberg Professional Service Economática ThomsomReuters Euromonitor LAFIS etc REFERENCIAL TEÓRICO Fonte Hasenclever Torres 2013 ROTEIRO A estrutura do trabalho deverá ter 6 seções conforme o roteiro que segue 1 INTRODUÇÃO A introdução deverá contemplar uma breve descrição do setor enfatizando sua importância em relação à economia nacional e setorial Apresentar a cadeira produtiva em forma de fluxograma destacando em qual elo dessa cadeia o analisado se encontra empresa focal e descrevendo sua relevância para os elos que estão à montante e à jusante Market Share com as principais empresas 2 A ESTRUTURA DO SETOR Para a estrutura deverão ser apresentados e analisados pelo menos 3 três componentes do modelo Estrutura do Modelo ECD e uma breve conclusão COMPONENTES Índices de concentração IHH e CR4 OBRIGATÓRIO Descrição e análise das eventuais barreiras à entrada ao setor OBRIGATÓRIO Presença do capital estrangeiro no setor Distribuição geográfica das sedes das principais empresas e das suas unidades via mercado de trabalho Grau de Diferenciação do Produto Outros elementos que são considerados relevantes para o setor Conclusão Ao final da seção 2 o relatório deverá apresentar uma breve conclusão da análise dos componentes apresentados fazendo a ligação com os demais componentes do modelo ECD Conduta e Desempenho 3 A CONDUTA DO SETOR Para a conduta deverão ser apresentados e analisados pelo menos 3 três componentes do modelo Conduta do Modelo ECD e uma breve conclusão Descrição e análise da Trajetória de Inovações tecnológicas OBRIGATÓRIO Adoção de políticas sócios ambientais OBRIGATÓRIO Fatos relevantes do setor fusões aquisições novas empresas etc Descrição e análise das eventuais estratégias de diferenciação de produto existentes Descrição e análise das eventuais estratégias de preço existentes Descrição e análise das eventuais estratégias para barrar novas empresas como capacidade ociosa etc Outros elementos que são considerados relevantes para o setor Conclusão Ao final da seção 3 o relatório deverá apresentar uma breve conclusão da análise dos componentes apresentados fazendo a ligação com os demais componentes do modelo ECD Estrutura e Desempenho 4 O DESEMPENHO DO SETOR Para o desempenho deverão ser apresentados e analisados pelo menos 3 três componentes do modelo Desempenho do Modelo ECD e uma breve conclusão COMPONENTES Lucratividade média das principais empresas do setor OBRIGATÓRIO Emprego nível e variação nos últimos 10 anos OBRIGATÓRIO Obs É obrigatória a utilização dos dados da RAISCAGED Crescimento da atividade Eficiência alocativa ou produtiva Progresso técnico Outros elementos que são considerados relevantes para o setor Conclusão Ao final da seção 3 o relatório deverá apresentar uma breve conclusão da análise dos componentes apresentados fazendo a ligação com os demais componentes do modelo ECD Estrutura e Desempenho 5 POLÍTICAS REGULATÓRIAS Se o setor é de alguma forma influenciado por políticas regulatórias a mesma deverá ser descrita brevemente enfatizando sua relação com o modelo ECD 6 PERSPECTIVAS PARA O SETOR A última parte do trabalho deverá contemplar uma breve perspectiva para o setor analisado DATAS DAS ENTREGAS 1ª Entrega pelo Moodle no dia 25 de setembro de 2025 A entrega parcial deverá contemplar seguindo o roteiro item I Introdução e item II Estrutura Concentração e Barreiras à Entrada O grupo também devera postar o arquivo em Excel dos cálculos de concentração 2ª Entrega pelo Moodle no dia 13 de novembro de 2025 A entrega final deverá contemplar o trabalho completo incluindo as correções se necessárias da entrega parcial Elaborado por Prof Álvaro Alves de Moura Jr Curso de Economia Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Análise Setorial Barreiras à Entrada OrgInd Concorrência e barreiras à entrada Para entender um setor além de conhecer o seu grau de concentração e de diferenciação é importante examinar a existência de barreiras à entrada O grau de acesso é um dos principais determinantes da capacidade de um setor de manter lucro econômico positivo no longo prazo Interage com o grau de concentração em alguns casos emerge dele e o reforça OrgInd Concorrência real e potencial Concorrência real concorrência em função do número e do tamanho relativo das diversas empresas que formam cada indústria Conceito presente nos modelos tradicionais de microeconomia Concorrência potencial competição por lucros entre empresas já estabelecidas em uma determinada indústria e empresas entrantes Se o lucro se mantém superior à média lucro extraordinário então é porque não há plena mobilidade do capital existem barreiras à entrada na indústria OrgInd Alguns conceitos Empresas estabelecidas Receio da concorrência potencial anula a concorrência real firmas existentes coordenam entre si para evitar entrada de novas firmas Empresas entrantes Número indefinido entram as empresas que apresentam as melhores condições no momento em que a entrada é possível Incentivo à entrada Possibilidade de auferir lucros extraordinários Entrada Adição líquida de capacidade produtiva da indústria por uma nova empresa ie exclui fusões aquisições ou expansão de capacidade por empresas estabelecidas Saída Eliminação permanente de um montante da capacidade produtiva causada pela saída de uma empresa OrgInd Barreiras à entrada definições Definição geral qualquer fator que impeça a livre mobilidade do capital para uma indústria no longo prazo possibilitando a manutenção de lucros extraordinários Há definições mais específicas Joe S Bain qualquer condição estrutural que permita que empresas já estabelecidas em uma indústria possam praticar preços superiores ao competitivo sem atrair novos capitais empresas entrantes não têm o mesmo lucro que as estabelecidas J Stigler existência de custos para as empresas entrantes que não foram desembolsados pelas empresas estabelecidas diferença na lucratividade causada pela assimetria de custos Teorias de prevenção estratégica à entrada R Gilbert Firstmover advantage relação com comportamento oligopolista e barreiras à saída OrgInd Barreiras à entrada conseqüências Capacidade de manter Lucro Extraordinário P Cmg e P Cme sem atrair a entrada de concorrentes longo prazo Capacidade de exercer poder de mercado de modo sustentável OrgInd Barreiras à Entrada e à Saída causas Diferenciação de produto Vantagens absolutas de custo Economias de escala Custos irrecuperáveis 7 OrgInd Modelo conceitual do preço limite Hipóteses Equilíbrio temporário empresas estabelecidas se coordenam para evitar entrada Produtos homogêneos ou diferenciados Custos médios de LP em formato de L Dois períodos préentrada e pósentrada Para empresa entrante só há incentivo à entrada se houver lucro econômico positivo no período imediatamente posterior à entrada Estratégias possíveis para empresas estabelecidas Fixar PCMg no período préentrada desincentiva a entrada mas elimina lucro extraordinário em ambos os períodos Fixar P que max L no período préentrada e PCMg no pós entrada lucros máximos no primeiro período e nulos no segundo Se empresas estabelecidas têm vantagem competitiva podem adotar preçolimite que permite lucro no préentrada mas não incentiva entrada de novas empresas OrgInd Preço limite e condição de entrada Condição de entrada margem sobre os custos médios de longo prazo que as empresas estabelecidas podem incluir no preço sem atrair entradas E condição de entrada Pl é preço de entrada e Pc preço competitivo custo médio Quatro situações E P P P P P E C L C C L 1 Sucesso das barreiras Grau de vantagens competitivas das empresas estabelecidas Preço praticado Entrada fácil Inexistentes não existe vantagem de custos PC Entrada ineficazmente impedida Poucas P de maxL no CP PL Entrada eficazmente impedida Significativas PL Entrada bloqueada Muito grandes P de maxL no CP PL OrgInd Vantagens absolutas de Escala Modelo de Modiglini Hipoteses do Modelo de Modigliani 1 Postulado de Sylos QEMEQC QL 2 Preço préentrada PL é tal que PPL PC 3 PLPC1 QEMEQCEPD 4 EQEMEQCEPD CMeLPA CMeLPB Q QC QL PL PC D C QEME OrgInd Diferenciação de produtos Mais forte dentre as barreiras Empresa entrante precisa deslocar preferências do consumidor tarefa custosa principalmente quando há diferenciação vertical dado que a qualidade da nova marca é incerta Lealdade dos consumidores a marcas envolvem ou demanda menos elástica para existentes ou custos mais elevados por causa de propaganda para entrantes Mais forte no caso de bens duráveis e de alto valor unitário Menos intensa quando empresa entrante é subsidiária de existente com marca conceituada em outro produto ou região efeito spillover associado à transnacionalização ou diversificação OrgInd Requerimentos iniciais de capital Consequência de EME escala mínima eficiente elevada em termos absolutos mesmo que pouco significativa quando comparada à demanda Relacionado à dificuldade de financiamento e não ao impacto sobre preço ou lucratividade decorrente de aumento da oferta Geradores de barreiras à saída porque parte dos custos são irrecuperáveis OrgInd Barreiras à saída Custos com que as firmas precisam arcar para encerrar a produção efetivos ou de oportunidade irrecuperáveis Aspectos econômicos Apectos sociaispoliticos Aspectos pessoais Teoria da Contestabilidade Baumol et al 1982 A estrutura e conduta pouco importam O desempenho é consequência das condições básicas custos inclusive custos irrecuperáveis do mercado Pressuposto Não há barreiras à entrada e à saída Conseqüência concorrência potencial é capaz de disciplinar um monopólio OrgInd Custos irrecuperáveis Custos irrecuperáveis sunk costs Se referem a despesas que foram incorridas e não podem ser recuperadas independentemente de quaisquer decisões futuras Isso significa que uma vez que esses custos foram gastos não importa se uma empresa decide continuar ou abandonar um projeto eles não podem ser recuperados Custos irrecuperáveis e barreiras à entrada Quando uma indústria ou mercado tem custos irrecuperáveis significativos isso pode representar uma barreira significativa para as empresas entrantes Custos irrecuperáveis e barreiras à Saída ocorre quando uma empresa que tenha investido muito em um determinado mercado tome a decisão de não paralisar suas atividades mesmo que a perspectiva de lucro seja baixa ou negativa Isso ocorre porque a empresa buscará recuperar ao menos parte desses custos Condição subótima OrgInd Barreiras à Entrada e Barreiras à Saida Risco x Retorno Baixas Retorno elevado e riscos baixos Retorno elevado e riscos elevados Barreiras à entrada Barreiras à saida Baixas Elevadas Retorno baixo e Risco baixo Retorno baixo e riscos elevados Elevadas 15 OrgInd Bibliografia Bibliografia Básica Parte I e II do artigo Barreiras à Entrada e Defesa da Concorrência Notas Introdutórias Autores Jorge Fagundes e João Luiz Pondé Disponível no Moodle Kupfer D e Hasenclever L org Economia Industrial Fundamentos teóricos e práticas no Brasil 2ª edição Editora Campus capítulo 6 Bibliografia Complementar Kupfer D e Hasenclever L org Economia Industrial Fundamentos teóricos e práticas no Brasil 2ª edição Editora Campus capítulo 11 Elaborado por Prof Álvaro Alves de Moura Jr Curso de Economia Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Disciplina Análise Setorial Estruturas de Mercado Conceitos Fundamentais e Modelo ECD Concorrência e Mercados Microeconomia mainstream Equilíbrio alcançado pelas empresas em que todos são agentes racionais e maximizadores ECDNEI mainstream jogo em que as empresas disputam parcelas do mercado e dos lucros a partir de políticas de preço esforços de vendas diferenciação do produto Estratégias de Crescimento Neoschumpeterianos processo de uma busca constante de diferenciação via inovação para obtenção de ganhos de monopólio 2 Estruturas de mercado 3 Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência Imperfeita Oligopsônio Monopsônio Monopólio bilateral Principais características das mercados Número de empresas Market Share Grau de Concentração e Forma de interação entre as empresas Barreiras à entrada Monopólio ou oligopólio puronatural devido à grande escala de produção Reserva de patentes Controle de matérias primas básicas ou dos canais de distribuição Tradição etc Diferenciação de produto Características físicas Promoção de vendas Embalagem Manutenção e pósvenda etc Elevado requerimento de capital inicial 4 Mercados oligopolizados Características Estrutura Oligopólio concentrado Oligopólio diferenciado Oligopólio misto Oligopólio competitivo Características Produto homogêneo Produto diferenciado Produto diferenciado Poucas empresas c Economias de escala Economias de escala grande participação várias empresas marginais Economias de escala e diferenciação não são significantes Barreiras à entrada Economias de escala Mais baixas que no OC Economias de escala Inexpressivas Elevado capital inicial relacionadas à Diferenciação Aspectos técnicos diferenciação Concentração Alta Alta Alta Alta mas limitada Formas de competição Investimento em Diferenciação e Planejamento de Liderança de preços ou tecnologia e capacidade inovação PD capacidade ociosa competição em preços ociosa diferenciação quando grandes querem expulsar empresas marginais Margem de lucro Alta devido Alta para cobrir Alta Baixa às barreiras esforço de vendas Setor de predomínio Bens intermediários Bens de consumo Bens de consumo Bens de consumo e bens de capital duráveis e não duráveis duráveis não duráveis Concentração e Poder de Mercado Concentração de Mercado se relaciona à parcela de mercado abrangida por um número relativamente pequeno de empresas em uma indústria ou num mercado individual Market Share grau de participação de uma empresa no mercado em termos das vendas de um determinado produto Fração do mercado controlada por ela 6 Market Share refrigerantes e isotônicos Concentração Global e Conglomerados Empresariais 7 Conglomerado empresarial é uma grande corporação que é composta por várias empresas conhecidas como subsidiárias Essas subsidiárias podem ou não operar em diferentes setores Os conglomerados podem ser formados de várias maneiras incluindo aquisições fusões e crescimento orgânico Concentração Global Conglomerados 8 Ver httpswwwautoarrematecombrinfograficoarvoregenealogicadasmarcasautomotivas Concentração Global de Mercado Concentração Global se refere à parcela da produção ou das vendas da economia como um todo que é responsável por um número relativamente pequeno de empresas o que dá indicações sobre as estruturas e o potencial de poder da economia 9 Análise da Indústria de bens e serviços Cadeia Produtiva Cadeia Produtiva São todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias bens e serviços desde o seu estágio da matériaprima extração até o usuário final bem como os respectivos fluxos de informações Obs Numa cadeia produtiva o fabricante considera que seus fornecedores seus canais de suprimento estão a montante enquanto os canais de distribuição aos clientes estão a jusante 11 A concepção de cadeia produtiva Fornecedor de Segunda Camada Fornecedor de Primeira Camada Cliente de Primeira Camada Cliente de Segunda Camada Fornecedor Second Tier Supplier Fornecedor First Tier Supplier Empresa Foco ou Focal Distribuidor Varejista Cliente Final Sentido Montante Upstream Sentido Jusante Downstream Cadeia Produtiva Setor automobilístico 13 EmpresaSetor focal À montante upstream À jusante downstream Cadeia Produtiva da Fibra Têxtil agropecuária mineração celulose petroquímica linho algodão juta sisal seda lã amianto raiom eteno poliester poliacrílico nylon elastano olefínica fibras naturais fibras artificiais fibras sintéticas fibras manufaturadas CADEIA PRODUTIVA um exemplo fibras têxteis Cadeia Produtiva da Carne Bovina Insumos Produção Indústria Distribuição Comercialização Produção de Insumos e Serviços de Apoio Produtores Rurais Integrados Produtores Rurais Mercado Spot Industria de 1ª Transformação Abatedouros Industria de 2ª Transformação Frigoríficos Mercado de Carne in Natura Mercado de Carne Industrializada Mercado de Boi Vivo Atacado Distribuidores Redes de Varejo Açougues Exportação Grãos e rações Biotecnologia Saúde Veterinária Logística de Produção Rastreamento Fases Cria Recria Engorda Sistema de Produção Extensivo Semi Intensivo Intensivo Transformação 1ª Abate e desmonte do animal 2ª Incorporar a carne em seus produtos para agregar valor Cadeia Produtiva da Carne Bovina Produtos feitos a partir de bovinos CÉREBRO Creme antiidade Medicamentos OSSOS Açúcar refinado Carvão Fertilizante Vidro PELO Pelo Filtros de ar Escovas Feltro Isolante Argamassa Têxteis PELE Gelatina Condimentos Placa de reboco Adesivos Medicamentos Doces e Confeitaria GORDURA Chiclete Velas Detergentes Amaciante de roupa Desodorante Creme de barbear Perfume Cosméticos Cremes e loções Giz de cera Pintura Óleos Lubrificantes Biodiesel Plásticos Impermeabilizantes Cimento Cerâmicas Giz Explosivos Fogos de artifício Fósforos Fertilizantes Anticongelantes Isolantes Linóleo Borracha Têxteis Medicamentos SANGUE Ovos de imitação Misturas para bolo Corantes e tintas Adesivos Minerais Medicamentos Materiais para pesquisa laboratorial CASCOSCHIFRES Adesivos Plásticos Alimentos para pets Alimentos para plantas Filme de foto Xampu e condicionador Laminação Papel de parede Madeira compensada ÓRGÃOES INTERNOS Cordas de instrumentos Cordas de raquete de tênis Hormônios enzimas vitaminas e outros materiais médicos LEITE Adesivos Plásticos Cosméticos Medicamentos ESTERCO Fertilizantes Nitrogênio Fósforo AGRI BEEF CO Tradução BEEFPOINT 16 Cadeia Global de Valor A Cadeia Global de Valor CGV é um conceito que descreve o processo completo de produção de um bem ou serviço desde a concepção até a entrega ao consumidor final Diferentemente de uma cadeia de produção tradicional a CGV é fragmentada e distribuída globalmente 17 Cadeia Global de Valor CGV Boeing 18 19 Modelo EstruturaConduta Desempenho Modelo EstruturaConduta Desempenho A partir dos anos 1960 redução dos custos computacionais maior disponibilidade de base de dados censos e pesquisas industriais capacidade de processamento Estudos setoriais comparativos crosssection J Bain 20 Síntese do Modelo ECD Estrutura de Mercado gera uma determinada Conduta da firma decisões sobre preços marketing gastos em PD fusões e aquisições etc e esta por sua vez leva a determinado Desempenho Vantagens do Paradigma ECD Sistematização das relações econômicas das indústrias de bens e serviços Auxílio no desenho de políticas públicas de regulação setorial de defesa da concorrência e de desenvolvimento industrial e tecnológico Modelo ECD Original Oferta Matériaprima Sindicalização Tecnologia Durabilidade do produto Políticas públicas Demanda ElasticidadePreço Produtos substitutos Crescimento Sazonalidade Métodos de compra Estrutura No de compradores e vendedores Diferenciação do produto Barreiras à entrada Estrutura de custos Integração vertical Concentração Comportamento Acordos quanto ao preço Estratégias de produto e promoção Pesquisa e inovação Investimento em instalações Ações jurídicas Desempenho Retorno sobre o investimento Progresso Capitalização Limitações e principais críticas ao modelo ECD 23 Não consideram a particularidade de determinados setores Dados são organizados por indústrias e não por produtos dificuldade de delimitar e definir os mercados relevantes Problemas na divulgação dos custos Difícil separar custos de produtos diferentes em firmas multiprodutos Dados de curto prazo para estimar relações de longo prazo Dados disponíveis limitados Firmas de mercados concentrados têm lucros maiores ou Firmas têm lucros maiores porque os mercados são mais concentrados Causalidade pode ser espúria entre estrutura e desempenho Endogeneidade efeito Tostines Modelo ECD revisado CONDIÇÕES BÁSICAS DEMANDA Elasticidade do preço Substitutos Sazonalidade Taxa de crescimento Localização da demanda Aglomeração de pedidos Método de compra OFERTA Tecnologia Matériaprima Sindicalização dos produtores Durabilidade do produto Localização das fábricas Economias de escala Economias de escopo ESTRUTURA Número de compradores e vendedores Barreiras de entrada Diferenciação do produto Integração vertical Diversificação da produção POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS Regulamentação Leis antitruste Impostos Incentivos ao investimento Incentivos ao emprego Políticas macroeconômicas CONDUTA Propaganda Pesquisa e desenvolvimento Comportamento dos preços Investimentos Escolha do produto Acordo entre empresas Fusões e contratos DESEMPENHO Eficiência produtiva e alocativa Qualidade do produto Progresso técnico Lucros 24 Setores Econômicos fontes Para definição do setor analisado no trabalho Boletim de Análise Setorial 25 httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicasagricultur aepecuaria9201levantamentosistematicoda producaoagricolahtmltresultados httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicasindustria 9044pesquisaindustrialanualprodutohtml httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicascomercio 9075pesquisaanualdecomerciohtml httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicasservicos 9028pesquisaanualdeservicoshtml httpsconclaibgegovbrbuscaonlinecnaehtml Levantamento Sistemático da Produção Agrícola LSPA Disponível em httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicasagricultur aepecuaria9201levantamentosistematicoda producaoagricolahtmltresultados Pesquisa Industrial Anual PIA Disponível em httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicasindustria 9044pesquisaindustrialanualprodutohtml Pesquisa Anual de Comércio PAC Disponível em httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicascomercio 9075pesquisaanualdecomerciohtml Pesquisa Anual de Serviços PAS Disponível em httpswwwibgegovbrestatisticaseconomicasservicos 9028pesquisaanualdeservicoshtml Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE Disponível em httpsconclaibgegovbrbuscaonlinecnaehtml Ver o roteiro do trabalho no Moodle Elaborado por KUPER D HASENCLEVER L Org Economia Industrial Fundamento Teóricos e Práticas no Brasil Rio de Janeiro Campus 2013 Caps 2 e 4 Referências