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PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO N453 AULA 7 PROFESSOR HEITOR VIOLA 1 Unidade 7 Projeto de Terraplenagem PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 2 71 Introdução 72 Serviços de Terraplenagem 73 Características Geométricas Transversais 74 Determinação das Áreas das Seções Transversais 75 Estudos sobre Movimento de Terra Cálculo dos Volumes e Diagramas Unidade 7 Introdução PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 Após traçados o perfil longitudinal e transversal já se dispõe de dados necessários para uma verificação da viabilidade da locação do greide de cada traçado através dos cálculos de movimento de terra No cálculo de volumes é necessário conhecerse a largura L da plataforma do greide de regularização pista de terraplanagem e as inclinações dos taludes A inclinação dos taludes de corte e aterro varia conforme o tipo de solo encontrado O principal objetivo do projetista de estradas é o de efetuar o menor movimento de terra possível cumprindo logicamente as normas de um traçado racional O custo do movimento de terra é na maioria dos projetos significativo em relação ao custo total da estrada sendo portanto um item importante a ser analisado 3 Unidade 7 Introdução PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 Nos locais onde os materiais de corte tiverem condições de serem usados nos aterros o equilíbrio entre volumes de cortes e aterros minimizando empréstimos e ou botaforas acarreta em menores custos de terraplenagem Para o cálculo do volume de terra a mover numa estrada é necessário supor que existe um determinado sólido geométrico cujo volume será facilmente calculado 4 Unidade 7 MÁQUINAS PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 Equipamentos Unidades escavoempurradoras Trator de esteira com lâmina Trator de pneus com lâmina Placas para pusher é uma lâmina bastante reforçada usada para empurrar o scraper durante a operação de carga Sua função principal não é a de movimentar terras mas sim auxiliar outros equipamentos no aumento do seu esforço de tração Escarificador ou ripper São dentes cortantes instalados na parte traseira do trator usados para romper solos compactos ou para reduzir a umidade Grade de Discos Aplicada no tratamento de solo realizando a desagregação das camadas superficiais para posterior expurgo 5 Unidade 7 MÁQUINAS Equipamentos Unidades escavo transportadoras motoscraper É utilizado na execução de uma larga faixa de terraplenagem com produtividade e baixo custo A máquina melhora o adensamento do solo pelo uso do avental e do ejetor Pode receber apoio da lâmina do trator pusher no auxílio ao processo de carga PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 6 Unidade 7 MÁQUINAS Equipamentos Unidades escavocarregadoras Carregadeiras com esteiras Carregadeiras com pneus Escavadeiras PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 7 Unidade 7 MÁQUINAS Equipamentos Unidades aplainadoras Motoniveladoras plaina ou patrol São utilizadas longas passadas de nivelamento acabamento limpeza de valetas e trabalhos de talude lateral São máquinas que possuem um escarificador e uma lâmina central de corte São imprescindíveis em serviços de acabamento moldando o terreno aos greides finais PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 8 Unidade 7 MÁQUINAS Equipamentos Unidades de transporte Caminhão Basculante PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 9 Unidade 7 MÁQUINAS Equipamentos Unidades compactadoras Rolo pédecarneiro São usados na compactação de solos coesivos O adensamento se completa quando quase não há mais a penetração das patas no solo Rolos vibratórios liso São utilizados em solos arenosos com baixa porcentagem de argila Constam de rolos lisos com um motor vibratório cuja freqüência e amplitude se propagam pelo tambor até o terreno Para a maior produtividade dos serviços a operação devese dar à baixa velocidade Rolos pneumáticos É usado para camadas delgadas de materiais e pavimentos betuminosos PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 10 Unidade 7 Introdução Equipamentos Caminhão Pipa PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 11 Unidade 7 Introdução Serviços de Terraplenagem PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 Serviços Preliminares os quais compreendem o desmatamento remoção da vegetação o destocamento e a limpeza remoção de tocos raízes e camada vegetal Além dessas operações dependendo da situação do trecho em projeto podem ser introduzidos outros serviços preliminares como por exemplo Remanejamento de postes Remoção de cercas Remoção de estruturas de madeira Demolição de muros e Demolição de estruturas de alvenaria 12 Unidade 7 Introdução Serviços de Terraplenagem PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 Caminhos de Serviço Trecho que não possui uma estrada de ligação de caráter pioneiro é necessário abrir caminho para os equipamentos que levarão o material retirado dos cortes para os aterros Padrão apenas suficiente para possibilitar o tráfego dos equipamentos interligarão em linhas gerais cortes com aterros e estes com o canteiro da obra Podem ser desvios ou provisórias de trechos existentes Entendese como desvios as extensões de vias existentes para as quais será remanejado o tráfego durante o período de construção Como provisórias são considerados os caminhos especialmente construídos para esse fim nos segmentos onde não haja possibilidade de desviar o tráfego para a implantação antiga ou para estradas já existentes Também tem padrão técnico apenas suficiente à passagem regular do tráfego Além dessas estradas ainda são considerados como caminhos de serviço aqueles que se destinam a assegurar o acesso às ocorrências de materiais a serem utilizados nos serviços de pavimentação e drenagem que são as pedreiras pedra britada jazidas materiais já desagregados e solos em geral e areais areia As características técnicas a adotar são as mesmas preconizadas para os demais caminhos de serviço 13 Unidade 7 Introdução Serviços de Terraplenagem Cortes Segmentos que requerem escavação no terreno natural para se alcançar a linha do greide projetado definindo assim transversal e longitudinalmente o corpo estradal As operações de corte compreendem Escavação dos materiais constituintes do terreno natural até a plataforma de terraplenagem definida pelo projeto Escavação para rebaixamento do leito de terraplenagem nos casos em que o subleito for constituído por materiais julgados inadequados Escavação nos terrenos de fundação de aterros com declividade excessiva comuns nos alargamentos de aterros existentes para que estes proporcionem condições para trabalho dos equipamentos e estabilidade às camadas a serem sobrepostas Alargamentos além do necessário em algumas porções de cortes para possibilitar a utilização de equipamentos normais comuns nos casos de escavações em cortes já existentes Transporte dos materiais escavados para aterros ou botaforas PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 14 Unidade 7 Introdução Serviços de Terraplenagem Empréstimos São escavações efetuadas em locais previamente definidos para a obtenção de materiais destinados à complementação de volumes necessários para aterros quando houver insuficiência de volume nos cortes ou por razões de ordem qualitativa de materiais ou de ordem econômica elevadas distâncias de transporte Dependendo da situação podem ser considerados dois tipos distintos de empréstimos laterais e concentrados ou localizados PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 15 Unidade 7 Introdução Serviços de Terraplenagem Aterros Constituem segmentos cuja implementação requer o depósito de materiais para a composição do corpo estradal segundo os gabaritos de projeto Os materiais de aterro se originam dos cortes e dos empréstimos As operações de aterro compreendem a descarga o espalhamento a correção da umidade umedecimento ou aeração e a compactação dos materiais escavados para confecção do corpo e da camada final dos aterros propriamente ditos bem como para substituição de volumes retirados nos rebaixamentos de plataforma em cortes ou nos terrenos de fundação dos próprios aterros BotaForas São os volumes de materiais que por excesso ou por condições geotécnicas insatisfatórias são escavados nos cortes e destinados a depósitos em áreas externas à construção rodoviária ou seja são os volumes de materiais escavados não utilizáveis na terraplenagem O local de depósito desses materiais deve ser criteriosamente definido a fim de não causar efeitos danosos às outras obras de construção e ao próprio meioambiente PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 16 Unidade 7 Introdução Serviços de Terraplenagem PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 Serviços Especiais Aterros sobre Solos Inconsistentes 1ª Solução Remoção da camada inconsistente 2ª Solução Execução de bermas de equilíbrio 3ª Solução Execução do aterro por etapas 4ª Solução Expulsão da camada mole por meio de explosivos 5ª Solução Execução de drenos verticais 6ª Solução Reforço de Terreno de Fundação com Geossintético Aterros sobre Terrenos com Elevada Declividade Banqueteamento de Taludes 17 Unidade 7 Características Geométricas Transversais Seções Tipo PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 18 Unidade 7 Determinação das Áreas das Seções Transversais As áreas das secções transversais podem ser calculadas de diferentes maneiras dependendo da topografia do terreno e do grau de precisão exigido Corte PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 19 Unidade 7 Determinação das Áreas das Seções Transversais Aterro PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 20 Unidade 7 Determinação das Áreas das Seções Transversais Misto PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 21 Unidade 7 Determinação das Áreas das Seções Transversais MÉTODO GEOMÉTRICO Consiste em dividir a seção transversal em figuras geométricas conhecidas e calcular suas áreas PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 22 Unidade 7 Determinação das Áreas das Seções Transversais PROCESSO MECÂNICO Planímetro que nas seções desenhadas na escala 1200 dá a precisão suficiente pois pretende se apenas uma estimativa do custo da obra e da distribuição de terras O método consiste em desenhar as seções geralmente de estaca em estaca e com o planímetro obter as áreas respectivas São instrumentos que servem para medir a área de uma figura PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 23 Unidade 7 Determinação das Áreas das Seções Transversais PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 MÉTODO ANALÍTICO O processo analítico de cálculo da área de uma seção transversal do projeto de uma estrada consiste em calcular a área dessa seção sem desenhála Para isso fazse algumas hipóteses simplificadoras e calculase a área da seção transversal S em função de 2L plataforma H Cota vermelha i inclinação do terreno Α inclinação do talude Cota vermelha É a distância vertical entre o eixo da estrada e o nível do terreno 24 Unidade 7 Determinação das Áreas das Seções Transversais MÉTODO ANALÍTICO Não se considera nesta fórmula a SUPERLARGURA e a SUPERELEVAÇÃO Além disso a declividade do terreno i é considerada constante Pode ter seção plena ou seção mista PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 25 Unidade 7 Determinação das Áreas das Seções Transversais PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 MÉTODO ANALÍTICO SIMPLIFICADO Embora o processo simplificado leve a erros por admitir o terreno em nível é um processo usado pois nos permite avaliar com rapidez os volumes de terraplanagem Para a seção de corte Adotamos de n23 a n1 ou outro valor a ser definido pela engenharia de solos Para a seção de aterro Adotamos n32 ou outro valor a ser definido pela engenharia de solos 26 Unidade 7 Determinação das Áreas das Seções Transversais MÉTODO COMPUTACIONAL Uso de ferramentas computacionais como o programa AutoCad permitem calcular a área o volume o centro de massa do objeto etc desenhando o objeto na área de trabalho PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 27 Unidade 7 Determinação das Áreas das Seções Transversais Influência das Operações de Limpeza Scorteefetiva Scortetotal Scamvegetal Saterroefetiva Saterrototal Scamvegetal PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 28 Unidade 7 Cálculo dos Volumes O método usual consiste em considerar o volume como proveniente de uma série de prismóides sólidos geométricos limitados nos extremos por faces paralelas e lateralmente por superfícies planas No campo as faces paralelas correspondem às seções transversais externas e as superfícies planas laterais correspondem à plataforma da estrada os taludes e a superfície do terreno natural Uma fórmula aproximada comumente utilizada para o cálculo dos volumes dos prismóides é a chamada fórmula das áreas médias Na prática o erro cometido é geralmente menor que 2 PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 29 Unidade 7 Estudos sobre Movimento de Terra COMPENSAÇÃO DE VOLUMES Compensação Longitudinal Compensação Lateral ou Transversal PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 30 Unidade 7 Estudos sobre Movimento de Terra PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 31 Unidade 7 Estudos sobre Movimento de Terra PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 32 Unidade 7 Estudos sobre Movimento de Terra CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIFICULDADE EXTRATIVA PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 33 Unidade 7 Estudos sobre Movimento de Terra FATORES DE CONVERSÃO PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 34 Unidade 7 Estudos sobre Movimento de Terra PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 a Fator de Empolamento É um parâmetro adimensional sistematicamente maior do que a unidade Permite que conhecidos o volume a ser cortado e a capacidade volumétrica das unidades transportadoras se determine o número de veículos a ser empregado para permitir o transporte do material escavado e empolado Por outro lado propicia a estimativa do volume ocorrente no corte a partir da cubação do material nas unidades transportadoras Pode ser definido ainda o parâmetro chamado empolamento que representa em termos percentuais qual o incremento de volume que resulta após a escavação de um material de um corte 35 Unidade 7 Estudos sobre Movimento de Terra b Fator de Contração Tratase também de parâmetro adimensional assumindo para os solos valores inferiores à unidade No entanto quando a escavação for executada em materiais compactos rocha sã pex de elevada densidade in situ resultará fator de contração superior à unidade Este parâmetro permite que se faça uma estimativa do material medido no corte necessário à confecção de um determinado aterro PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 36 Unidade 7 Estudos sobre Movimento de Terra c Fator de Homogeneização O objetivo deste parâmetro também adimensional é similar ao do fator de contração ou seja estimar o volume de corte necessário à confecção de um determinado aterro Sua aplicação é voltada para a etapa de projeto constituindose em subsídio fundamental ao bom desempenho da tarefa de distribuição do material escavado Sendo o inverso do fator de contração assume valores superiores à unidade para solos e inferiores para materiais compactos PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 37 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER O conceito de distância média de transporte advém dos primórdios da construção de estradas quando a distribuição dos materiais era feita de forma sumária pela observação do perfil da locação e acompanhamento simultâneo das operações de terraplenagem Cada volume escavado e o aterro correspondente eram anotados neste perfil PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 38 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 CONCEITOS O diagrama de massas ou de Brückner facilita sobremaneira a análise da distribuição dos materiais escavados Essa distribuição corresponde a definir a origem e o destino dos solos e rochas objeto das operações de terraplenagem com indicação de seus volumes classificações e distâncias médias de transporte Após calcular as áreas das seções transversais e os volumes dos prismóides podese preparar uma tabela de volumes acumulados que serve como base para construção do diagrama Para a construção do diagrama calculamse inicialmente as chamadas Ordenadas de Brückner Estas ordenadas correspondem aos volumes de cortes considerados positivos e aterros considerados negativos acumulados sucessivamente A somatória dos volumes é feita a partir de uma ordenada inicial arbitrária 39 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 40 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 CONCEITOS No caso de seções mistas a compensação lateral é obtida de forma automática quando do cálculo das ordenadas de Brückner pois os volumes de corte e de aterro são considerados em cada seção de forma que o acréscimo ou decréscimo nas ordenadas será dado pela diferença entre os dois volumes considerados Podese dizer que a compensação lateral será o menor dos dois volumes e que o volume disponível para compensação longitudinal que afeta as ordenadas será a diferença entre esses volumes As ordenadas calculadas são plotadas de preferência sobre uma cópia do perfil longitudinal do projeto No eixo das abscissas é colocado o estaqueamento e no eixo das ordenadas numa escala adequada os valores acumulados para as ordenadas de Brückner seção a seção Os pontos assim marcados unidos por uma linha curva formam o Diagrama de Brückner 42 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER COLUNA 1 estacas dos pontos onde foram levantadas as seções transversais Normalmente são as estacas inteiras do traçado Estacas fracionárias são utilizadas nos pontos de passagem PP COLUNA 2 áreas de corte medidas nas seções COLUNA 3 áreas de aterro medidas nas seções COLUNA 4 produto da coluna 3 pelo fator de homogeneização Fh COLUNA 5 soma das áreas de corte de duas seções consecutivas na coluna 2 COLUNA 6 soma das áreas de aterro de duas seções consecutivas na coluna 4 COLUNA 7 semidistância entre seções consecutivas COLUNA 8 volumes de corte entre seções consecutivas COLUNA 9 volumes de aterro entre seções consecutivas COLUNA 10 volumes compensados lateralmente não sujeitos a transporte longitudinal COLUNA 11 volumes acumulados obtidos pela soma algébrica acumulada dos Volumes obtidos nas colunas 8 e 9 Os volumes acumulados são colocados como ordenadas ao final da estaca PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 43 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 44 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER FATOR DE HOMOGENEIZAÇÃO DE VOLUMES O fator de homogeneização Fh é a relação entre o volume de material no corte de origem e o volume de aterro compactado resultante Na fase de anteprojeto este fator é em geral estimado Um fator Fh 14 indica que será necessário escavar cerca de 14 m3 corte para obter 1 m3 de aterro compactado PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 45 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER FATOR DE HOMOGENEIZAÇÃO DE VOLUMES O fator de homogeneização é aplicado sobre os volumes de aterro como um multiplicador Na prática é utilizado um fator de segurança de 5 de modo a compensar as perdas que ocorrem durante o transporte dos solos e possíveis excessos na compactação dos mesmos PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 46 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 47 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 48 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER PROPRIEDADES DO DIAGRAMA DE MASSAS 1 O diagrama de massas não é um perfil A forma do diagrama de massas não tem nenhuma relação com a topografia do terreno 2 Inclinações muito elevadas das linhas do diagrama indicam grandes movimentos de terras 3 Todo trecho ascendente do diagrama corresponde a um trecho de corte ou predominância de cortes em seções mistas 4 Todo trecho descendente do diagrama corresponde a um trecho de aterro ou predominância de aterros em seções mistas 5 A diferença de ordenadas entre dois pontos do diagrama mede o volume de terra entre esses pontos 6 Os pontos extremos do diagrama correspondem aos pontos de passagem PP 7 Pontos de máximo correspondem à passagem de corte para aterro 8 Pontos de mínimo correspondem à passagem de aterro para corte 9 Qualquer horizontal traçada sobre o diagrama determina trechos de volumes compensados volume de corte volume de aterro corrigido Esta horizontal por conseguinte é chamada de linha de compensação ou linha de terra A medida do volume é dada pela diferença de ordenadas entre o ponto máximo ou mínimo do trecho compensado e a linha horizontal de compensação PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 49 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER 10 A posição da onda do diagrama em relação à linha de compensação indica a direção do movimento de terra Ondas positivas linha do diagrama acima da linha de compensação indicam transporte de terra no sentido do estaqueamento da estrada Ondas negativas indicam transporte no sentido contrário ao estaqueamento da estrada PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 50 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER 11 A área compreendida entre a curva de Brückner e a linha de compensação mede o momento de transporte da distribuição considerada 12 A distância média de transporte de cada distribuição pode ser considerada como a base de um retângulo de área equivalente à do segmento compensado e de altura igual à máxima ordenada deste segmento PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 51 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 52 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 Quando é executado um transporte de solo de um corte para um aterro as distâncias de transporte se alteram a cada viagem sendo necessária portanto a determinação de uma distância média de transporte que deverá ser igual à distância entre os centros de gravidade dos trechos de cortes e aterros compensados Definese Momento de Transporte como o produto dos volumes transportados pelas distâncias médias de transporte MT momento de transporte m³km V volume compensado m³ DMT distância média de transporte km 53 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER MOMENTO DE TRANSPORTE Existem várias maneiras de se executar uma distribuição de terras na terraplenagem A cada uma das alternativas corresponderá uma distância média de transporte global e por conseguinte um determinado custo de terraplenagem Logo um projeto racional de terraplenagem deverá indicar a melhor distribuição de terras de maneira que a distância média de transporte e o custo das operações de terraplenagem sejam reduzidos a valores mínimos O método mais utilizado para estimativa das distâncias médias de transporte entre trechos compensados é o método do Diagrama de Brückner Como visto anteriormente o método nos fornece meios simplificados para o cálculo de dm da seguinte maneira Tomase a metade da altura da onda e traçase uma horizontal nesta altura A distância média de transporte é a distância entre os pontos de interseção desta reta com o diagrama medida na escala horizontal do desenho O momento de transporte é igual à área da onda de Brückner que pode ser estimada pelo produto da altura da onda V pela distância média de transporte dm PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 54 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 55 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 56 Unidade 7 DIAGRAMA DE MASSAS OU DIAGRAMA DE BRÜCKNER PROJETOS VIÁRIOS E PAVIMENTAÇÃO 6389 57