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Engenharia Civil ·
Materiais de Construção Civil 1
· 2023/1
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1. Checklist das etapas e verificações necessárias para locação de obra. 2. Leitura e analise critica de no minimo 2 páginas, acerca do artigo técnico Projeto do canteiro de obras: avaliação das instalações provisórias e dos fluxos físicos de materiais. (Em anexo) 3. Resumo dos pontos mais importantes da lei de zoneamemto de uso e ocupação do solo de Campo Mourão (lei complementar n°62 de 3 de abril de 2020) Em anexo. 4. A partir do layout do terreno, área a ser construida e número de funcionários (documento em anexo), determinar o que se pede, dimensionar área necessária e inserir na planta. Demanda de Tecnologias da Construção Civil 1) Faça um checklist das etapas e verificações necessárias para locação de obra. RESOLUÇÃO: Para a boa locação de uma obra, devem ser levados em consideração uma série de fatores que estão intimamente relacionados com os processos construtivos como um todo. Uma locação de obra bem feita auxilia em economia de materiais e recursos no canteiro, traz agilidade à obra, proporciona maior qualidade nos serviços entregues e, não menos importante, proporciona maior segurança aos funcionários que estão em campo. Para o processo de locação devem ser executadas algumas tarefas, como as listadas abaixo: • Limpeza do terreno: Essa etapa inicial consiste em desobstruir o terreno que vai receber a construção, limpando, por exemplo, áreas com vegetação, por meio de capina do terreno. A limpeza do terreno é crucial para que seja realizado o processo de escavação no local definido em projeto; • Acompanhamento de profissional de topografia: Nessa etapa o profissional irá avaliar se há a necessidade de retirar ou de colocar aterro no terreno a ser construído, de forma a garantir que o mesmo esteja perfeitamente nivelado; • Definição de referência de nível: Nesse ponto o profissional irá definir um nível de referência (RN) e, a partir dessa referência, será realizada a locação da obra, garantindo as questões de alinhamento da rua, recuos e similares; • Marcação dos gabaritos: Nessa etapa deve-se marcar uma das faces do gabarito usando uma trena metálica e uma linha de nylon, de modo a respeitar a distância mínima de 1 metro da face da edificação. Em seguida, as outras faces do gabarito podem ser marcadas a partir da primeira face e do projeto de locação, verificando se os cantos estão em esquadro através do processo do triângulo retângulo; • Execução dos gabaritos: Após a marcação dos gabaritos, é necessário que seja realizada a execução dos mesmos. Para esse processo, realiza-se a cravação de pontaletes no terreno, garantindo seu alinhamento e prumo e, ainda, mantendo uma distância média de 1,5 m entre si; • Execução de tabeiras: Executado o gabarito, deve-se arrematar os topos dos pontaletes anteriormente cravados, de modo a construir uma linha horizontal devidamente nivelada e com uma altura de 1,5 m em relação ao terreno. Após isso, deve-se fixar tábuas nos pontaletes, as quais formarão as tabeiras; • Ajuste de locação: Nessa fase é realizada uma conferência da locação que vem sendo executada e, caso necessário, deve-se realizar ajustes nos elementos, como o travamento do gabarito, pintura do gabarito e similares; • Marcação dos elementos no gabarito: Montado e ajustado o gabarito, deve- se prosseguir a locação marcando a posição dos elementos que estarão no gabarito, como é o caso de pilares, estacas de fundação e demais elementos que estão definidos em projeto; • Identificação dos elementos marcados: Para melhor organização, deve-se realizar a identificação dos elementos marcados anteriormente. Por exemplo, se o elemento for do tipo Pilar, deve-se realizar uma marcação em tinta, preferencialmente da cor vermelha, com a sigla P (Inicial de “pilar”) e o número do pilar. (P1, P2); • Definição dos eixos: Por fim, deve-se proceder com a marcação dos eixos dos elementos que foram marcados e identificados. Para tanto, deve-se esticar um arame pelos dois eixos do elemento, de modo que a intersecção entre estes arames indicará a posição do elemento trabalhado. 2) Leitura e analise critica de no mínimo 2 páginas, acerca do artigo técnico Projeto do canteiro de obras: avaliação das instalações provisórias e dos fluxos físicos de materiais. RESOLUÇÃO: A construção civil é um setor que apresenta grande relevância para a economia de qualquer país e, como qualquer outro setor, enfrenta grandes desafios em termos de gestão e planejamento, e um dos aspectos mais importantes é o projeto do canteiro de obras. Nesse sentido, o artigo "Projeto do canteiro de obras: avaliação das instalações provisórias e dos fluxos físicos de materiais" busca abordar essa questão, apresentando uma análise crítica dos elementos envolvidos nesse processo. O artigo analisado é dotado de uma metodologia que envolve a análise das instalações provisórias do canteiro de obras e dos fluxos físicos de materiais, com o objetivo de identificar possíveis gargalos e propor adequações e melhorias para otimizar o desempenho do processo construtivo como um todo. Para tanto, os autores utilizaram como estudo de caso uma obra de construção de um edifício residencial de grande porte. Um dos pontos positivos do artigo é a abordagem metodológica detalhada apresentada pelos autores, que permite uma compreensão clara das etapas do processo de análise e avaliação do canteiro de obras. Além disso, a utilização de um estudo de caso real contribui para a validade e relevância do estudo, uma vez que os resultados e conclusões obtidos podem ser aplicados em outras obras similares. Outro aspecto do artigo que merece destaque é a discussão sobre a importância da gestão do canteiro de obras para o sucesso do empreendimento como um todo. Os autores destacam a necessidade de uma abordagem integrada e holística, que considere não apenas as questões técnicas e logísticas, mas também as questões socioambientais e de segurança do trabalho, o que traz consigo a geração de um senso de responsabilidade mútuo sobre os recursos naturais e sobre o convívio em sociedade como um todo, melhorando as relações humanas do canteiro. No entanto, o artigo apresenta algumas limitações que merecem ser destacadas. Em primeiro lugar, a amostra utilizada no estudo de caso é relativamente pequena, o que pode limitar a generalização dos resultados para outras obras de porte e características diferentes. Além disso, a análise se concentra em questões mais técnicas e operacionais do canteiro de obras, deixando de lado aspectos mais estratégicos e financeiros, que são igualmente relevantes para o sucesso do empreendimento. É possível compreender que aspectos estratégicos e financeiros não estão nos objetivos do trabalho, mas que seriam de crucial relevância para a análise da temática da gestão de obras numa ótica global e, por esse motivo, está sendo tratado como um ponto falho. Por fim, é pertinente destacar que o artigo apresenta algumas falhas na redação, com erros gramaticais e de coesão textual que podem prejudicar a compreensão e a credibilidade do estudo. Esses aspectos, embora não interfiram diretamente na qualidade da análise realizada, podem prejudicar a apresentação dos resultados e limitar a sua disseminação para públicos mais exigentes. Em linhas gerais, o artigo "Projeto do canteiro de obras: avaliação das instalações provisórias e dos fluxos físicos de materiais" apresenta uma abordagem metodológica interessante e relevante para a gestão do canteiro de obras, embora apresente algumas limitações e falhas na redação que podem comprometer a sua credibilidade e aplicação em outros contextos. 3) Resumo dos pontos mais importantes da lei de zoneamento de uso e ocupação do solo de Campo Mourão (lei complementar n°62 de 3 de abril de 2020) RESOLUÇÃO: A Lei Complementar nº 62/2020 estabelece o zoneamento de uso e ocupação do solo do município de Campo Mourão, no Paraná. Entre os principais pontos da lei, destacam-se: • A lei define as zonas de uso e ocupação do solo em cinco categorias: Zona Urbana, Zona de Expansão Urbana, Zona Rural, Zona de Interesse Ambiental e Zona de Interesse Social. • Cada zona possui normas específicas para o uso e ocupação do solo, incluindo as atividades permitidas, a densidade populacional e a ocupação dos lotes. • A lei define os parâmetros para a ocupação dos lotes, incluindo as dimensões, o coeficiente de aproveitamento e a taxa de ocupação. • A lei também estabelece as áreas de preservação permanente, onde são proibidos o desmatamento e a ocupação urbana. • A lei prevê a criação do Plano Diretor Participativo, que deve ser elaborado com a participação da comunidade e tem como objetivo orientar o desenvolvimento urbano do município. • A lei estabelece normas para a regularização fundiária, com o objetivo de garantir a segurança jurídica dos proprietários de imóveis e promover a inclusão social. • A lei prevê mecanismos de fiscalização e aplicação de penalidades em caso de descumprimento das normas de uso e ocupação do solo. • Por fim, a lei determina a criação de um Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, que será responsável por gerenciar os recursos financeiros destinados ao desenvolvimento urbano do município. 4) A partir do layout do terreno, área a ser construída e número de funcionários, determinar o que se pede, dimensionar área necessária e inserir na planta. a) Determine a taxa de ocupação (TO) e o coeficiente de aproveitamento (CA) RESOLUÇÃO: Para calcular a taxa de ocupação (TO), a qual representa a porcentagem da área do terreno que será ocupada pela edificação, é necessário dividir a área construída pela área do terreno e multiplicar por 100. Desse modo, teremos: Encontrando a taxa de ocupação (TO): Ou seja, no caso em questão teremos uma taxa de ocupação de 51,33 % do terreno. Já o coeficiente de aproveitamento (CA) é calculado dividindo a área total construída pela área do terreno. Assim sendo, teremos: Encontrando o coeficiente de aproveitamento do terreno (CA): O coeficiente de aproveitamento encontrado foi igual a 7,19. Isso significa que a área construída é 7,19 vezes maior do que a área do terreno, indicando um ótimo aproveitamento do terreno. b) Determine a quantidade de instalações sanitárias (chuveiros, conjunto de lavatórios, mictórios e etc) e insira o dimensionamento da área necessária RESOLUÇÃO: A Norma Regulamentadora NR-18 estabelece que é necessário um vestiário para os trabalhadores, com área mínima de 1,50 m² por ocupante. Considerando os 23 operários envolvidos na construção, teríamos então uma área mínima de vestiário de: Área do vestiário = 23 x 1,50 m² = 34,5 m² Esse vestiário deve ser dividido em dois ambientes, um para homens e outro para mulheres. Cada ambiente deve ter armários para guarda de roupas e pertences pessoais, bancos para sentar e trocar de roupa, além de espaço para circulação. Não há exigência de chuveiros no vestiário. Para as instalações sanitárias, considerando a mesma necessidade de um banheiro para cada grupo de 20 trabalhadores, separados por gênero, precisaremos de: Banheiro masculino: 1 vaso sanitário + 1 lavatório Banheiro feminino: 1 vaso sanitário + 1 lavatório Além disso, é necessário que haja chuveiros para os operários tomarem banho. Vamos considerar a necessidade de dois chuveiros em cada banheiro. Teremos então: Banheiro masculino: 2 chuveiros Banheiro feminino: 2 chuveiros Portanto, a quantidade de instalações sanitárias necessárias será de: 2 banheiros (com vaso sanitário, lavatório e 2 chuveiros cada) Para calcular a área necessária para essas instalações, vamos utilizar as dimensões mínimas estabelecidas pela NBR 9050. Cada banheiro terá uma área de 3,60 m², e o vestiário terá uma área mínima de 34,5 m², conforme calculado anteriormente. Portanto, a área total necessária para as instalações sanitárias e o vestiário será de: Área total = 2 banheiros x 3,60 m² + 34,5 m² = 41,4 m² Portanto, serão necessários dois banheiros completos, cada um com uma área de 3,60 m², além de um vestiário com área mínima de 34,5 m², para atender aos 23 operários envolvidos na construção do edifício. Na Figura 1 a seguir é ilustrado os locais dos banheiros e do vestiário. Figura 1: Banheiros e vestiário locados na planta Fonte: Autoria própria (2023). De azul e preto encontram-se os banheiros masculino e feminino (cada um com 3,60 m²), respectivamente, ao passo que em laranja encontra-se o vestiário (com 34,5 m²). c) Faça o dimensionamento da área destinada ao refeitório e insira na planta RESOLUÇÃO: A Norma Regulamentadora NR-18 estabelece que é necessário fornecer alimentação adequada aos trabalhadores, e que para obras com mais de 300 trabalhadores, é necessário um refeitório com área mínima de 1,00 m² por ocupante. Considerando que a obra envolverá 23 operários, e que, portanto, não há exigência de um refeitório pela NR-18, vamos assumir que a empresa responsável pela construção deseja fornecer um espaço de refeição para os trabalhadores. Nesse caso, o tamanho mínimo do refeitório seria de: Área do refeitório = 23 x 1,00 m² = 23 m² Esse espaço deve ter bancadas ou mesas e cadeiras em número suficiente para acomodar todos os trabalhadores simultaneamente, além de equipamentos para manter e aquecer as refeições. Vale lembrar que mesmo não sendo obrigatório pela NR-18, o fornecimento de refeições adequadas e um espaço adequado para refeições é muito importante para a saúde e segurança dos trabalhadores, e pode contribuir para a produtividade e bem-estar no trabalho. Na Figura 2 a seguir é mostrado o posicionamento do refeitório em planta: Figura 2: Refeitório em planta Fonte: Autoria própria (2023) Na planta mostrada acima, o refeitório é ilustrado como um retângulo na cor cinza e possui área de 23 m². d) Demonstre as áreas destinadas ao almoxarifado, areia, brita, cimento, blocos cerâmicos, formas, amarração, central de betoneira e escritório do engenheiro. RESOLUÇÃO: Segue a resolução do item D na Figura 3 a seguir Figura 3: Demonstração das áreas solicitadas Fonte: Autoria própria (2023).
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Uma locação de obra bem feita auxilia em economia de materiais e recursos no canteiro, traz agilidade à obra, proporciona maior qualidade nos serviços entregues e, não menos importante, proporciona maior segurança aos funcionários que estão em campo. Para o processo de locação devem ser executadas algumas tarefas, como as listadas abaixo: • Limpeza do terreno: Essa etapa inicial consiste em desobstruir o terreno que vai receber a construção, limpando, por exemplo, áreas com vegetação, por meio de capina do terreno. A limpeza do terreno é crucial para que seja realizado o processo de escavação no local definido em projeto; • Acompanhamento de profissional de topografia: Nessa etapa o profissional irá avaliar se há a necessidade de retirar ou de colocar aterro no terreno a ser construído, de forma a garantir que o mesmo esteja perfeitamente nivelado; • Definição de referência de nível: Nesse ponto o profissional irá definir um nível de referência (RN) e, a partir dessa referência, será realizada a locação da obra, garantindo as questões de alinhamento da rua, recuos e similares; • Marcação dos gabaritos: Nessa etapa deve-se marcar uma das faces do gabarito usando uma trena metálica e uma linha de nylon, de modo a respeitar a distância mínima de 1 metro da face da edificação. 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Após isso, deve-se fixar tábuas nos pontaletes, as quais formarão as tabeiras; • Ajuste de locação: Nessa fase é realizada uma conferência da locação que vem sendo executada e, caso necessário, deve-se realizar ajustes nos elementos, como o travamento do gabarito, pintura do gabarito e similares; • Marcação dos elementos no gabarito: Montado e ajustado o gabarito, deve- se prosseguir a locação marcando a posição dos elementos que estarão no gabarito, como é o caso de pilares, estacas de fundação e demais elementos que estão definidos em projeto; • Identificação dos elementos marcados: Para melhor organização, deve-se realizar a identificação dos elementos marcados anteriormente. Por exemplo, se o elemento for do tipo Pilar, deve-se realizar uma marcação em tinta, preferencialmente da cor vermelha, com a sigla P (Inicial de “pilar”) e o número do pilar. (P1, P2); • Definição dos eixos: Por fim, deve-se proceder com a marcação dos eixos dos elementos que foram marcados e identificados. 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O artigo analisado é dotado de uma metodologia que envolve a análise das instalações provisórias do canteiro de obras e dos fluxos físicos de materiais, com o objetivo de identificar possíveis gargalos e propor adequações e melhorias para otimizar o desempenho do processo construtivo como um todo. Para tanto, os autores utilizaram como estudo de caso uma obra de construção de um edifício residencial de grande porte. Um dos pontos positivos do artigo é a abordagem metodológica detalhada apresentada pelos autores, que permite uma compreensão clara das etapas do processo de análise e avaliação do canteiro de obras. Além disso, a utilização de um estudo de caso real contribui para a validade e relevância do estudo, uma vez que os resultados e conclusões obtidos podem ser aplicados em outras obras similares. Outro aspecto do artigo que merece destaque é a discussão sobre a importância da gestão do canteiro de obras para o sucesso do empreendimento como um todo. Os autores destacam a necessidade de uma abordagem integrada e holística, que considere não apenas as questões técnicas e logísticas, mas também as questões socioambientais e de segurança do trabalho, o que traz consigo a geração de um senso de responsabilidade mútuo sobre os recursos naturais e sobre o convívio em sociedade como um todo, melhorando as relações humanas do canteiro. No entanto, o artigo apresenta algumas limitações que merecem ser destacadas. Em primeiro lugar, a amostra utilizada no estudo de caso é relativamente pequena, o que pode limitar a generalização dos resultados para outras obras de porte e características diferentes. Além disso, a análise se concentra em questões mais técnicas e operacionais do canteiro de obras, deixando de lado aspectos mais estratégicos e financeiros, que são igualmente relevantes para o sucesso do empreendimento. 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Desse modo, teremos: Encontrando a taxa de ocupação (TO): Ou seja, no caso em questão teremos uma taxa de ocupação de 51,33 % do terreno. Já o coeficiente de aproveitamento (CA) é calculado dividindo a área total construída pela área do terreno. Assim sendo, teremos: Encontrando o coeficiente de aproveitamento do terreno (CA): O coeficiente de aproveitamento encontrado foi igual a 7,19. Isso significa que a área construída é 7,19 vezes maior do que a área do terreno, indicando um ótimo aproveitamento do terreno. b) Determine a quantidade de instalações sanitárias (chuveiros, conjunto de lavatórios, mictórios e etc) e insira o dimensionamento da área necessária RESOLUÇÃO: A Norma Regulamentadora NR-18 estabelece que é necessário um vestiário para os trabalhadores, com área mínima de 1,50 m² por ocupante. Considerando os 23 operários envolvidos na construção, teríamos então uma área mínima de vestiário de: Área do vestiário = 23 x 1,50 m² = 34,5 m² Esse vestiário deve ser dividido em dois ambientes, um para homens e outro para mulheres. Cada ambiente deve ter armários para guarda de roupas e pertences pessoais, bancos para sentar e trocar de roupa, além de espaço para circulação. Não há exigência de chuveiros no vestiário. Para as instalações sanitárias, considerando a mesma necessidade de um banheiro para cada grupo de 20 trabalhadores, separados por gênero, precisaremos de: Banheiro masculino: 1 vaso sanitário + 1 lavatório Banheiro feminino: 1 vaso sanitário + 1 lavatório Além disso, é necessário que haja chuveiros para os operários tomarem banho. Vamos considerar a necessidade de dois chuveiros em cada banheiro. Teremos então: Banheiro masculino: 2 chuveiros Banheiro feminino: 2 chuveiros Portanto, a quantidade de instalações sanitárias necessárias será de: 2 banheiros (com vaso sanitário, lavatório e 2 chuveiros cada) Para calcular a área necessária para essas instalações, vamos utilizar as dimensões mínimas estabelecidas pela NBR 9050. Cada banheiro terá uma área de 3,60 m², e o vestiário terá uma área mínima de 34,5 m², conforme calculado anteriormente. Portanto, a área total necessária para as instalações sanitárias e o vestiário será de: Área total = 2 banheiros x 3,60 m² + 34,5 m² = 41,4 m² Portanto, serão necessários dois banheiros completos, cada um com uma área de 3,60 m², além de um vestiário com área mínima de 34,5 m², para atender aos 23 operários envolvidos na construção do edifício. Na Figura 1 a seguir é ilustrado os locais dos banheiros e do vestiário. Figura 1: Banheiros e vestiário locados na planta Fonte: Autoria própria (2023). De azul e preto encontram-se os banheiros masculino e feminino (cada um com 3,60 m²), respectivamente, ao passo que em laranja encontra-se o vestiário (com 34,5 m²). c) Faça o dimensionamento da área destinada ao refeitório e insira na planta RESOLUÇÃO: A Norma Regulamentadora NR-18 estabelece que é necessário fornecer alimentação adequada aos trabalhadores, e que para obras com mais de 300 trabalhadores, é necessário um refeitório com área mínima de 1,00 m² por ocupante. Considerando que a obra envolverá 23 operários, e que, portanto, não há exigência de um refeitório pela NR-18, vamos assumir que a empresa responsável pela construção deseja fornecer um espaço de refeição para os trabalhadores. Nesse caso, o tamanho mínimo do refeitório seria de: Área do refeitório = 23 x 1,00 m² = 23 m² Esse espaço deve ter bancadas ou mesas e cadeiras em número suficiente para acomodar todos os trabalhadores simultaneamente, além de equipamentos para manter e aquecer as refeições. Vale lembrar que mesmo não sendo obrigatório pela NR-18, o fornecimento de refeições adequadas e um espaço adequado para refeições é muito importante para a saúde e segurança dos trabalhadores, e pode contribuir para a produtividade e bem-estar no trabalho. Na Figura 2 a seguir é mostrado o posicionamento do refeitório em planta: Figura 2: Refeitório em planta Fonte: Autoria própria (2023) Na planta mostrada acima, o refeitório é ilustrado como um retângulo na cor cinza e possui área de 23 m². d) Demonstre as áreas destinadas ao almoxarifado, areia, brita, cimento, blocos cerâmicos, formas, amarração, central de betoneira e escritório do engenheiro. RESOLUÇÃO: Segue a resolução do item D na Figura 3 a seguir Figura 3: Demonstração das áreas solicitadas Fonte: Autoria própria (2023).