·

Psicologia ·

Psicologia Social

Send your question to AI and receive an answer instantly

Ask Question

Preview text

que por seu turno energiza o comportamento Os conceitos de ciência psicologia e motivação Psicologia em especial a área da motivação é bastante confusa pela prática de considerar motivos ou impulsos ou instintos ou necessidades como a causa do comportamento Bolles 1967 p 8 Um primeiro problema a ser resolvido quando se discute o conceito de motivação relacionase diretamente ao papel da psicologia como uma ciência Historicamente conceitos motivacionais surgem como causas do comportamento e confundemse com os próprios objetivos da psicologia Por que as pessoas se comportam desta ou daquela maneira Por mais importante que a questão possa parecer está formulada de tal maneira que não leva a respostas aceitáveis Tem sido muito usada por aqueles que preferem tratar de questões que não podem ser empiricamente respondidas Reformulando a questão a ciência pode ajudar com seus métodos Em quais condições as pessoas se comportam desta ou daquela maneira é uma pergunta bem diferente ainda que à primeira vista não o pareça Na primeira formulação perguntase por que na segunda indagase como A história dos conceitos motivacionais esta principalmente ligada a questões por que Lindgreen e Byrne 1982 por exemplo assim se expressam em um manual de psicologia publicado no Brasil em 1982 As teorias da motivação são uma tentativa de explicar por que 1 os estímulos evocam respostas 2 um determinado estímulo evoca uma certa resposta em vez de quaisquer outras concebíveis 3 certos estímulos têm um valor de recompensa e outros não 4 certas respostas parecem surgir por si mesmas sem nenhum desencadeante exterior aparente Lindgreen Byrne 1982 pp 214215 Esses quatro itens não foram listados originalmente por Lindgreen e Byrne mas parecem ter caído no domínio público pois esses autores não fazer referência à fonte original O importante aqui é que em um texto didático que acaba de ser publicado no Brasil a questão por que é colocada sem discussão Não é por acaso que esses mesmos autores chegam à conclusão de que a motivação permanece sendo um conceito indefinível Se reformulassem a questão talvez chegassem à conclusão de que a motivação como tem sido definida é um conceito inútil Parafraseando o texto citado poderíamos escrever As teorias da motivação deixarão de levar os psicólogos à confusão quando a psicologia puder descrever as condições nas quais 1 os estímulos evocam respostas 2 um determinado estímulo evoca uma certa resposta em vez de quaisquer outras concebíveis 3 certos estímulos têm um valor de recompensa e outros não 4 certas respostas parecem surgir por si mesmas sem nenhum desencadeante exterior aparente Na psicologia as questões por que têm frequentemente levado a respostas hipotéticas Supõese uma causa para o compor tamento dáse um nome a essa causa hipotetizada e encaixase esse conceito numa determinada teoria Não há preocupação neste trabalho de discorrer sobre essas causas comuns na literatura psicológica o leitor A questão das hierarquias dos motivos humanos Tem sido observado que a maior parte do comportamento humano em contraste com o dos animais inferiores é caracterizado por sua natureza organizada altamente motivada e orientada para um fim Vernon 1973 p 189 Pela afirmação acima parece que Vernon desconhece a literatura sobre comportamento animal É imperdoável que um texto para iniciantes coloque tão superficialmente as diferenças entre o comportamento humano e aquele de animais infrahumanos Infelizmente equívocos como esse são comuns na literatura de que dispomos em português A aparente ignorância esconde um fato mais grave Encobre um posicionamento idealista que permeia grande parte da literatura sobre motivação Os exemplos clássicos são os trabalhos de Maslow 1965 e McClelland 1961 Os preconceitos não são apenas relacionados ao comportamento animal Referemse principalmente ao comportamento humano mostrando uma visão elitista da superioridade das classes sócioeconomicamente mais favorecidas e dos países industrializados10 Apenas para situar o leitor listamos alguns dos notáveis seres humanos cujas biografias foram estudadas por Maslow 1965 para a composição de sua obra sobre os motivos humanos Abraham Lincoln 16º presidente dos Estados Unidos da América preservou a União durante a Guerra Civil tendo conseguido a emancipação dos escravos Thomas Jefferson terceiro presidente dos Estados Unidos redigiu a declaração da Independência norteamericana Benjamin Franklin estadista norteamericano George Washington primeiro presidente norteamericano Albert Einstein físico matemático e filósofo alemão Aldous Huxley escritor inglês é dele o livro Admirável Mundo Novo Goethe escritor e filósofo alemão Pierre Renoir renomado pintor francês Eleanor Roosevelt norteamericana participou da criação da UNICEF e da elaboração da Declaração dos Direitos Humanos e Mahatma Gandhi que dispensa apresentações Na filosofia da ciência esse posicionamento também se refere à distinção entre explicação e entendimento Von Wright 1971 Essa distinção está intimamente ligada às duas grandes vertentes na história das idéias a tradição aristotélica e a tradição galiléica a de explicações teleológicas e a de explicações causais Na tradição de Aristóteles o objetivo da ciência é tornar os fatos inteligíveis teleológica ou finalistcamente na tradição de Bacon e Galileu é explicar e predizer fenômenos Na história do método científico parece ter sido o historiador e filósofo alemão Droysen o introdutor da dicotomia explicação versus entendimento Von Wright 1971 no âmbito metodológico A finalidade das ciências naturais seria explicar a da história seria entender os fenômenos de seu domínio Von Wright 1971 nota que no sentido usual dos termos não fazemos muita distinção entre explicar e entender porque explicações sejam causais ou teleológicas visam aumentar nosso entendimento sobre alguma coisa Mas entender tem algo mais que explicar Entender tem a ver com intencionalidade Entendemse os fins e propósitos de Motivação3 assim como aprendizado é um termo largamente usado em compêndios de psicologia e como aprendizado é usado em diferentes contextos com diferentes significados O mesmo autor pode empregar o termo de maneira diversa num mesmo parágrafo Vernon 1973 faz isso logo na primeira página do primeiro capítulo de seu livro Motivação Humana A motivação é encarada como uma espécie de força interna que emerge regula e sustenta todas as nossas ações mais importantes Contudo é evidente que motivação é uma experiência interna que não pode ser estudada diretamente Vernon 1973 p11 Na primeira sentença do trecho citado motivação é uma força sem que se especifique de que natureza Logo a seguir motivação é uma experiência interna algo que sentimos e ninguém podem observar No uso comum o leigo costuma utilizar esses dois significados como dois aspectos de um mesmo fenômeno Motivação é uma força interna que nos leva a agir e por ser interna só nós mesmos a podemos sentir O uso técnicocientífico do conceito é bem mais diversificado por razões que exporemos a seguir Um outro exemplo interessante de como o termo motivação pode assumir diferentes significados em um mesmo texto está em Bergamini 1997 Se no início do século o desafio era descobrir aquilo que se deveria fazer para motivar as pessoas mais recentemente tal preocupação muda de sentido Passase a perceber que cada um já traz de alguma forma dentro de si suas próprias motivações Aquilo que mais interessa então é encontrar e adotar recursos organizacionais capazes de não sufocar as forças motivacionais inerentes às próprias pessoas p 23 não existe o pequeno gênio da motivação que transforma cada um de nós em trabalhador zeloso ou nos condena a ser o pior dos preguiçosos Em realidade a desmotivação não é nenhum defeito de uma geração nem uma qualidade pessoal pois ela está ligada a situações específicas p 27 No trecho acima no primeiro momento a motivação está relacionada a um lócus de controle interno ela está dentro do indivíduo No segundo momento a motivação passa a estar relacionada a um lócus de controle externo ou seja ela depende de situações específicas depende do que está acontecendo com o indivíduo O autor afirma que no início do século procuravase descobrir aquilo que se deveria fazer para motivar as pessoas ou seja as situações específicas que tornam o indivíduo motivado Logo em seguida afirma que este é o caminho errado a motivação não ocorre de fora para dentro mas de dentro para fora Entretanto ao final do trecho o autor parece expor a idéia que é rechaçada no início de sua argumentação a motivação ou desmotivação depende de situações específicas logo o que deve ser feito é buscar por tais situações específicas aquilo que se deveria fazer para motivar os indivíduos ou no mínimo não desmotiválos Origens históricas da pesquisa da motivação Uma última nota Conhecer os porquês das mazelas humanas é algo que fascina a todos psicólogos ou não Àqueles que não são psicólogos é reservado o direito de dar qualquer tipo de explicação psicológica sobre o ser humano sobre os porquês de seus comportamentos aos psicólogos não O comportamento humano ou processos psicológicos ou cognição ou mente ou psiqué ou psicodinâmica etc é extremamente complexo Um grande erro da Psicologia tem sido tentar explicar toda essa complexidade quando o mais adequado seria tentar descrever sob quais circunstâncias tais comportamentos complexos ocorrem Quando a Psicologia assim o faz ela sempre corre o risco de se aproximar da psicologia do senso comum Descobrir sob que circunstâncias tais processos ocorrem é um caminho bem mais seguro e efetivo É comum em textos introdutórios sobre Motivação eou Aprendizagem sob a perspectiva analíticocomportamental encontrar exemplos simples como pressionar uma barra que produz água receber um choque e mudar para outro compartimento da caixa entre outros Comportamentos aparentemente tão simples que parecem não ter relevância para uma formação em Psicologia É comum também encontrar alunos de Psicologia que acusam o pobre rato de ser preguiçoso ou de não estar com sede quando na realidade este está apenas se comportando em um esquema de intervalo fixo e se mostraria bem mais motivado caso simplesmente mudássemos o esquema para intervalo variável Atribuise ao pobre animal falta de motivação quando a explicação está simplesmente na relação entre seus comportamentos e seu ambiente Imagine então quantos equívocos podem ser cometidos ao se falar de comportamento humano no mundo fora do laboratório Se não compreendermos antes os verdadeiros porquês dos comportamentos mais simples correremos grandes riscos na hora de tentarmos compreender os complexos problemas psicológicos humanos Ainda todas as vezes que atribuímos ao ser humano uma essência intangível pela ciência que não pode ser compreendida que não pode ser controlada ou estudada e que é dada pela subjetividade de cada um estamos fechando as portas para nós mesmos fechando as portas para a construção de uma Psicologia mais efetiva que produza mais resultados e em menos tempo A essência por ser essência não pode ser tocada ou modificada Cada um dos seis bilhões de habitantes do planeta Terra é um ser diferente único Nossa tarefa de psicólogos não é contemplar a subjetividade ou a essência de cada ser humano mas sim compreender como ela é construída ou colocado de maneira mais adequada compreender como são aprendidos os padrões comportamentais a partir dos quais inferimos a existência de um motivo de uma essência de uma força propulsora de uma motivação intrínseca de uma força motriz de um instinto de um impulso de um desejo de uma energia libidinal de uma necessidade de uma vontade de uma Uma última nota Conhecer os porquês das mazelas humanas é algo que fascina a todos psicólogos ou não Àqueles que não são psicólogos é reservado o direito de dar qualquer tipo de explicação psicológica sobre o ser humano sobre os porquês de seus comportamentos aos psicólogos não O comportamento humano ou processos psicológicos ou cognição ou mente ou psiqué ou psicodinâmica etc é extremamente complexo Um grande erro da Psicologia tem sido tentar explicar toda essa complexidade quando o mais adequado seria tentar descrever sob quais circunstâncias tais comportamentos complexos ocorrem Quando a Psicologia assim o faz ela sempre corre o risco de se aproximar da psicologia do senso comum Descobrir sob que circunstâncias tais processos ocorrem é um caminho bem mais seguro e efetivo É comum em textos introdutórios sobre Motivação eou Aprendizagem sob a perspectiva analíticocomportamental encontrar exemplos simples como pressionar uma barra que produz água receber um choque e mudar para outro compartimento da caixa entre outros Comportamentos aparentemente tão simples que parecem não ter relevância para uma formação em Psicologia É comum também encontrar alunos de Psicologia que acusam o pobre rato de ser preguiçoso ou de não estar com sede quando na realidade este está apenas se comportando em um esquema de intervalo fixo e se mostraria bem mais motivado caso simplesmente mudássemos o esquema para intervalo variável Atribuise ao pobre animal falta de motivação quando a explicação está simplesmente na relação entre seus comportamentos e seu ambiente Imagine então quantos equívocos podem ser cometidos ao se falar de comportamento humano no mundo fora do laboratório Se não compreendermos antes os verdadeiros porquês dos comportamentos mais simples correremos grandes riscos na hora de tentarmos compreender os complexos problemas psicológicos humanos Ainda todas as vezes que atribuímos ao ser humano uma essência intangível pela ciência que não pode ser compreendida que não pode ser controlada ou estudada e que é dada pela subjetividade de cada um estamos fechando as portas para nós mesmos fechando as portas para a construção de uma Psicologia mais efetiva que produza mais resultados e em menos tempo A essência por ser essência não pode ser tocada ou modificada Cada um dos seis bilhões de habitantes do planeta Terra é um ser diferente único Nossa tarefa de psicólogos não é contemplar a subjetividade ou a essência de cada ser humano mas sim compreender como ela é construída ou colocado de maneira mais adequada compreender como são aprendidos os padrões comportamentais a partir dos Origens históricas da pesquisa da motivação Birney e Teevan 1962 notam que o interesse contemporâneo pela pesquisa da motivação humana originase de três fontes psicoterapia psicometria e teoria da aprendizagem Além de serem áreas diferentes há entre elas divergências quanto aos objetivos do trabalho dos pesquisadores e também quanto aos métodos a serem empregados Psicoterapia Para os psicoterapeutas o problema maior sempre foi o alívio dos desconfortos do cliente Especialmente com Freud esses desconfortos eram vistos como resultantes de um jogo de equilíbrio dinâmico de forças psíquicas motivacionais e o próprio psicoterapeuta era o instrumento de medida dessas forças Não se colocava como importante o problema de diferenças individuais pois o modo de definir o objetivo de seu trabalho levava à preocupação primordial com o caso individual Buscavase a melhor caracterização possível para essas forças hipotetizadas desenvolvendo um sistema motivacional que pudesse ser aplicado ao entendimento das aflições de diferentes indivíduos4 Psicometria O desenvolvimento dos testes psicológicos de aptidões e de desempenho representou uma fonte de interesse em motivação muito diferente da psicoterapia Constatouse de início que a utilização desses testes para a classificação eou seleção de indivíduos dependia de um pressuposto fundamental o de igualdade na dedicação às tarefas O interesse por testes de aptidões levou necessariamente ao desenvolvimento de testes de motivação Obviamente os estudos sobre motivação originários dessas duas áreas psicoterapia e psicometria não se desenvolveram totalmente independentes Birney e Teevan 1962 lembram esforços de aproximação das duas abordagens Historicamente entretanto não há como negar o desenvolvimento inicial independente5 Teorias da aprendizagem Considerandose que da psicoterapia e da psicometria desenvolveramse interesses pela psicologia da motivação humana seria lícito esperarse o mesmo de outra área aplicada a educação Como veremos o estudo de problemas de aprendizagem levou à invocação de variáveis motivacionais A influência dos interesses da área educacional é indireta via psicologia da aprendizagem e pesquisas de laboratório Os principais teóricos da aprendizagem estudaram experimentalmente o papel de variáveis motivacionais na memória na aprendizagem etc O trabalho mais complexo nessa direção sem dúvida foi o de Hull 1943 Dessa tradição de laboratório vem a associação de variáveis motivacionais às diversas teorias de reforço culminando com Skinner 1953 e a colocação do tópico motivação dentro de um contexto mais geral dos vários tipos de interação organismoambiente6 Psicoterapia psicometria e teoria da aprendizagem com objetivos e métodos diferentes necessariamente levaram a tratamentos diferentes de conceitos motivacionais Entender a psicologia da motivação humana sem atentar para esses aspectos é tarefa impossível falar de motivação sem mencionar esses esforços pode aumentar a confusão Problemas epistemológicos na conceituação de motivos Dizse frequentemente que há duas concepções mais ou menos incompatíveis da natureza humana Uma delas sustenta que o homem é um ser essencialmente racional seletivo dotado de vontade que conhece as fontes de sua conduta ou que está cônscio das razões para a sua conduta e é portanto responsável por ela O outro ponto de vista afirma por vezes que o homem por natureza é irracional e que seus impulsos e desejos devem ser controlados pela força das sanções da sociedade Cofer 1972 p 3 Independentemente das áreas de aplicação da psicologia que mais pressionaram pelo desenvolvimento de uma teoria da motivação humana há fatores históricos que condicionam esse desenvolvimento e que antecedem de muito a própria constituição da Psicologia como disciplina científica Allport 1953 ao avaliar as tendências nas teorias da motivação da primeira metade do século passado encontra suas origens em algumas convergências entre pensadores do século 19 e cita Schopenhauer Darwin Bergson e Freud todos irracionalistas no sentido de que as explicações para o comportamento humano serão subjacentes ao que pode ser diretamente observado eou está na consciência de quem age Outra característica marcante é o geneticismo Os motivos básicos seriam dependentes da herança genética eou de experiências na infância muito pouco ou quase nada afetados pelo ambiente no qual vive o indivíduo adulto Essas influências sobre o moderno pensamento a respeito de variáveis motivacionais têm um passado que remonta aos filósofos gregos Bolles 1967 inicia um capítulo sobre origens históricas de conceitos motivacionais discutindo a era racionalista que se inicia com Platão e continua a influenciar a maneira de pensar sobre motivação até hoje Platão segundo Bolles 1967 constrói uma filosofia do homem sem conceitos motivacionais se a razão tem liberdade para escolher seus objetivos a escolha de objetivos é o determinante de sua ação futura A vontade do homem é livre porque é sempre dirigida para o futuro e portanto escapa das restrições situacionais Comportamentos que fogem a essa descrição eram tidos como essencialmente aleatórios e não característicos das ações naturais do homem A oposição a essa linha de pensamento também tem sua origem nos gregos e igualmente perdura ainda que muito transformada até nossos dias Demócrito contemporâneo de Platão já defendia um sistema de explicações para as ações humanas baseado num princípio segundo o qual todos os objetos e eventos no mundo poderiam ser reduzidos a átomos de diferentes formas e tamanhos Os átomos da psyché por serem redondos e lisos tinham o poder de interpenetrar outros átomos possibilitando ao homem conhecer o mundo Bolles 1967 A história do desenvolvimento dessas idéias a partir de Platão e Demócrito é fascinante em si mas foge aos limites do presente trabalho É importante frisar apenas que as contradições nos modernos tratamentos do assunto são tão Definições de motivação Consideradas as fontes de diversidade no trato do conceito de motivação vejamos uma amostra encontrada na literatura sobre o assunto de como os mais diversos autores fazem referência à motivação Não houve intenção de usar algum princípio organizador na seqüência desses exemplos exceto a cronologia as definições apenas indicam as variedades de abordagens na psicologia da motivação humana Um motivo é uma necessidade ou desejo acoplado com a intenção de atingir um objetivo apropriado Krench Crutchfield 1959 p 272 Uma busca dos determinantes todos os determinantes da atividade humana e animal Young 1961 p 24 A propriedade básica dos motivos é a energização do comportamento Kimble Garmezy 1963 p 405 O energizador do comportamento Lewis 1963 p 560 Um exame cuidadoso da palavra motivo e de seu uso revela que em sua definição deverá haver referência a três componentes o comportamento de um sujeito a condição biológica interna relacionada e a circunstância externa relacionada Ray 1964 p 101 Podese falar em uma teoria da motivação e significar uma concepção coerente dos determinantes contemporâneos da direção do vigor e da persistência da ação Atkinson 1964 p 274 Motivação o termo geral que descreve o comportamento regulado por necessidade e instinto com respeito a objetivos Deese 1964 p 404 Motivação é um termo como aprendizagem no sentido de que tem sido usado de numerosas maneiras com vários graus de precisão Não nos preocuparemos com seu sentido exato principalmente porque não tem sido usado de maneira precisa neste contexto Logan Wagner 1965 p 91 Entendemos por motivo algo que incita o organismo à ação ou que sustenta ou dá direção à ação quando o organismo foi ativado Hilgard Atkinson 1967 p 118 A psicologia tende a limitar a palavra motivação aos fatores envolvidos em processos de energia e a incluir outros fatores na determinação do comportamento Cofer 1972 p 2 Motivação como muitos outros conceitos na psicologia não é facilmente delimitado Inferimos que uma pessoa está motivada com base em comportamentos específicos que a pessoa manifesta ou com base em eventos específicos que observamos estarem ocorrendo Ferguson 1976 p 3 A questão da motivação é a questão por que formulada no contexto do comportamento Interrogações desse teor podem ser feitas indefinidamente com objetos diferentes nos comportamentos