Aula 04 - Gestão Orçamentária: Orçamento Operacional e Fluxo de Caixa

Disciplina de Controladoria Prof Me Rodrigo Barreto Aula 04 Gestão Orçamentária parte VI Orçamento operacional Orçamento de fluxo de caixa Orçamento de capital Plano Orçamentário Receita Produção Estoque MDO Direta MP Direta Custo do material vendido Despesas com vendas gerais e administrativas Despesas financeiras Saídas e entradas de caixa Investimentos que a empresa planeja fazer Regime de Competência X Regime de Caixa Saída identificada pelo desembolso de recurso Entrada só é considerada quando efetivamente entrar no caixa Despesa identificada pelo sacrifício incorrido para obter vendas Esse sacrifício pode representar saídas de dinheiro no ato ou no futuro ou em caso extremo nem haverá desembolso Receita é contabilizada no ato gerador ainda que não tenha sido recebida Regime de Competência X Regime de Caixa Regime de Caixa Regime de Competência Fluxo de Caixa Demonstrativo do Resultado do Exercício Regime Financeiro X Regime Econômico Fluxo Financeiro Fluxo de Caixa Receita recebida 10000000 Despesa paga 7000000 Lucro Financeiro 3000000 Houve acréscimo de caixa há dinheiro real à disposição da empresa no valor de 3000000 Fluxo Econômico Fluxo Contábil Receita total 12500000 Despesa oper Total 10500000 Despesa depreciação 2500000 Resultado 500000 Nesse caso há contabilização de receitas a receber despesas a pagar e depreciação Qual regime reflete melhor a realidade Lucro da Vasp cai mas a companhia é a única a fechar 2001 no azul A Vasp teve Lucro de R 3669 milhões em 2001 A concorrente Varig teve Prejuízo de R 480 milhões no mesmo ano Tanto Varig como a Vasp faliram nos anos seguintes Uso de artifícios contábeis para garantir desempenho incomum no setor Seus contadores incluíram US 10 milhões equivalentes a cerca de R 23 milhões nos ativos da empresa referentes à venda de 5003 das ações do Lloyd Aéreo Boliviano O negócio foi concretizado no dia 8 de novembro de 2001 mas a Vasp ainda não recebeu o dinheiro A estrutura do Fluxo de Caixa Demonstração dos Fluxos de Caixa Preocupação dos gestores verificar a capacidade que a entidade apresenta de produzir fluxos positivos de caixa a fim de que todos os compromissos assumidos sejam quitados DFC Fatos Indesejados Extremo 1 existência de Lucros consideráveis mas por outro lado apresentar um baixo volume de recursos em suas disponibilidades Extremo 2 grandes volumes de dinheiro em caixa e concomitantemente a existência de prejuízo contábil Evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provocam modificações no saldo da Conta Caixa É a única demonstração contábil exigida por lei em que se baseia no regime de caixa ao invés do Competência Ou seja observa apenas os fatos onde ocorreram entradas e saídas de dinheiro do caixa e equivalentes de caixa Demonstração do Fluxo de Caixa Caixa e equivalente de caixa Caixa dinheiro da empresa em poder da própria empresa EQUIVALENTES DE CAIXA todos os investimentos efetuados pela empresa resgatáveis em até três meses e que tenham altíssima liquidez Banco conta movimento dinheiro em poder de estabelecimentos bancários depositado em contascorrentes Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata dinheiro da entidade investido em aplicações de altíssima liquidez Exemplo poupança CDB e RDB Detalha as movimentações que afetam o caixa da empresa Evidencia se a empresa possui ou não recursos em caixa Entradas Saídas e Saldo Demonstração do Fluxo de Caixa Disciplina de Controladoria Profa Dra Aline Faria Fluxos de Caixa FC é um instrumento gerencial que controla e informa todas as movimentações financeiras a Origem do dinheiro que entrou no caixa b Toda a saída de dinheiro do caixa em determinado período c Apresenta o Resultado Financeiro Operações Receitas Despesas Operações Entradas Saídas Resultado Econômico Lucro Prejuízo Resultado Financeiro Superávit Déficit Regime de Competência Regime de Caixa Caixa Equivalentes de Caixa Aumenta Diminui Saída de caixa Entrada de caixa Aumenta Diminui Entrada de caixa Saída de caixa Ativo Passivo Movimentos que modificam o caixa Ex comprei novos bens Ex vendi ativo imobilizado Ex adquiri um empréstimo Ex paguei um empréstimo Comprei estoques Comprei terrenos vendi estoque vendi terreno Movimentos que modificam o caixa Aumento de Caixa Aporte de capital Empréstimos bancários e ou financiamentos Venda de bens do ANC Vendas a vista e recebimentos de duplicatas Outras entradas tais como juros recebidos de clientes e rendimentos de aplicações financeiras Redução de Caixa Distribuição de lucros Pagamento de juros e amortização de dívida Aquisição de itens para o ANC Compras a vista e pagamento de fornecedores Pagamento de despesas operacionais Disciplina de Controladoria Profa Dra Aline Faria Movimentos que não modificam o caixa Transações que não afetam o Caixa depreciação amortização e exaustão são meras reduções de ativo provisão para devedores duvidosos estimativa de perdas com inadimplência DEPRECIAÇÃO perda do valor de bens tangíveis veiculo máquina móvel instalção etc AMORTIZAÇÃO perda de valor de bens intangíveis marcas patentes cultura fidelidade de clientes etc EXAUSTÃO perda de valor de exploração mina de ouro contratos de rodovia 5 anos 5 bilhões Elaboração da Demonstração do Fluxo de Caixa DFC Estrutura Operacionais Investimento Financiamento Fluxos de Caixa Geração do Lucro recebimento de vendas pagamento de fornecedores RLP Investimentos ativos financeiros Imobilizados Intangíveis Captação de recursos Pagamentos e recebimentos vinculados às obrigações e ao PL Formas para Elaboração Metodologias Registros da conta Caixa Livro Caixa Posse das Demonstrações financeiras Método Direto Posse das Demonstrações financeiras Método Indireto Tipos de FDC Fluxo de Caixa Operacional Fluxo de Caixa de Investimento Fluxo de Caixa de Financiamento 1500 Saldo inicial Entradas Fontes de Caixa 9500 Recebimento de vendas 470 Empréstimos Bancários 1500 Integralização de Capital Saídas Aplicações do Caixa 300 Aquisições de Imobilizado 1000 Aquisição de Terrenos 2140 Aquisição de Investimentos 5000 Pagamento de Compras 500 Despesas de Vendas 380 Despesas Administrativas 500 Despesas Outras 850 Dividendos 2300 Saldo Final Exemplo de Fluxo de Caixa SFC SIC I D SFC Saldo Final de Caixa SIC Saldo Inicial de Caixa I Ingressos D Desembolsos 1 Abertura da empresa em janeiro com capital social de R 100000 sendo 50 integralizado a vista pelos sócios e 50 em março BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO ATIVO CIRCULANTE CIRCULANTE 50000 Caixa 50000 Capital a integ NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE PATR LÍQUIDO 100000 Capital Social 100000 100000 TOTAL PASSIVO TOTAL ATIVO Fluxo De Caixa Exemplo 4 3 2 1 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Abril Fevereiro Março Janeiro 100000 50000 50000 Saldo Inicial ENTRADAS 50000 50000 Integralização de capital Receb de duplicatas empréstimos bancários SAÍDAS Pagto de fornecedores Duplicatas a pagar Novos investimentos Pagamento de emprest 50000 100000 100000 50000 Saldo no final JANEIRO PREVISÃO 2 Compra de mercadoria para pagamento em fevereiro no valor de R 8000000 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO ATIVO CIRCULANTE CIRCULANTE 80000 Fornecedores a pg 50000 Caixa 50000 Capital a integ 80000 Estoques NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE PATR LÍQUIDO 100000 Capital Social 180000 TOTAL PASSIVO 180000 TOTAL ATIVO Fluxo De Caixa Exemplo 4 3 2 1 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Abril Fevereiro Março Janeiro 20000 30000 50000 0 Saldo Inicial ENTRADAS 50000 50000 Integralização de capital Receb de duplicatas empréstimos bancários SAÍDAS 80000 Pagto de fornecedores Duplicatas a pagar Novos investimentos Pagamento de emprest 20000 20000 30000 50000 Saldo no final JANEIRO Final PREVISÃO 3 Venda de toda a mercadoria por 120000 com recebimento em abril BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO ATIVO CIRCULANTE CIRCULANTE 80000 Fornecedores a pg 50000 Caixa 50000 Capital a integ 0 Estoques 120000 Duplic a receber NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE PATR LÍQUIDO 40000 Lucro 100000 Capital Social 220000 TOTAL PASSIVO 220000 TOTAL ATIVO Fluxo De Caixa Exemplo 4 3 2 1 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Abril Fevereiro Março Janeiro 20000 30000 50000 0 Saldo Inicial ENTRADAS 50000 50000 Integralização de capital 120000 Receb de duplicatas empréstimos bancários SAÍDAS 80000 Pagto de fornecedores Duplicatas a pagar Novos investimentos Pagamento de emprest 140000 20000 30000 50000 Saldo no final FEVEREIRO PREVISÃO DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 120000 Receita de Vendas 80000 Custo dos Prod Vendidos 40000 Lucro Bruto 4 Empréstimo bancário de R 30000 para ser pago em abril Fluxo De Caixa Exemplo 4 3 2 1 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Abril Fevereiro Março Janeiro 50000 0 50000 0 Saldo Inicial ENTRADAS 50000 50000 Integralização de capital 120000 Receb de duplicatas 30000 empréstimos bancários SAÍDAS 80000 Pagto de fornecedores Duplicatas a pagar Novos investimentos 30000 Pagamento de emprest 140000 50000 0 50000 Saldo no final FEVEREIRO Final BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO ATIVO CIRCULANTE CIRCULANTE 80000 Fornecedores a pg 80000 Caixa 30000 Empréstimo 50000 Capital a integ 0 Estoques 120000 Duplic a receber NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE PATR LÍQUIDO Permanente 40000 Lucro 100000 Capital Social 250000 TOTAL PASSIVO 250000 TOTAL ATIVO PREVISÃO DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 120000 Receita de Vendas 80000 Custo dos Prod Vendidos 40000 Lucro Bruto Implantação do Fluxo de Caixa O FDC necessita de método de controle de contas a pagar contas a receber acompanhamento de saldos de aplicações bancárias faturamento despesas etc Vendas estimativa de vendas a vista e a prazo Compras estimativa de compras e forma de pagamento Cobrança valores a receber Contas a pagar valores a pagar Depto Diversos demais ingressos e desembolso de caixa O FDC necessita de registro feito regularmente das faturas e acompanhamento se os seus clientes estão pagandoas em dia Controle Registro Interação com os deptos Formas para Elaboração Metodologias Registros da conta Caixa Livro Caixa Posse das Demonstrações financeiras Método Direto Posse das Demonstrações financeiras Método Indireto Cash Flow Statement Fluxo de Caixa Operacional Fluxo de Caixa de Investimentos Fluxo de Caixa de Financiamentos 3112X2 3112X1 ATIVO 30000 45000 Disponível 32000 21000 Dupl a Rec 7000 90000 Estoques 10000 12000 Despesas Antecipadas 50000 100000 Máquinas 70000 50000 Veículos 15000 20000 Depreciação 247000 298000 Total do Ativo 3112X2 3112X1 PASSIVO 54000 80000 Fornecedores 0 10000 Contas a pagar venda 3000 0 Impos a pag 120000 80000 Financiamentos 3112X2 3112X1 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 70000 100000 Capital 0 28000 Lucro Acumulado 247000 298000 Total do Passivo PL Em R 1 mil 275000 Receita Bruta 190000 CMV 85000 Lucro Bruto Despesas Operacionais 10000 Vendas 18000 Administração 5000 Depreciação 0 Outras Despesas 52000 Lucro Antes dos Tributos sobre o Lucro 12000 Provisão para Imposto de Renda 40000 Lucro Líquido 0 Saldo no início de X2 40000 Lucro do Exercício X2 12000 Distribuição de Dividendos 28000 Saldo no final de X2 40000 Lucro Líquido 5000 Ajuste depreciação 45000 Lucro Líquido Ajustado 1 Variação do Capital de Giro A Ativo Circulante 11000 Redução na conta clientes 20000 Aumento do valor de estoques 2000 Aumento do valor de despesas antecip B Passivo Circulante 26000 Aumento na conta Fornecedores 10000 Aumento das contas a pagar 3000 Redução da conta tributos a pagar C Variação do Capital de Giro 22000 Aumento do Capital de Giro 67000 Fluxo de Caixa relativo às ativ operacionais 2 Variação dos investimentos 50000 Aquisição de Máquinas 20000 Alienação de Veículos 30000 Fluxo de Caixa relativo aos investimentos 3 Variação dos financiamentos 40000 Amortização de financiamentos 12000 Pagamento de dividendos 30000 Aporte de capital social 22000 Fluxo de Caixa relativo aos financiamentos RESUMO 45000 Lucro Ajustado 22000 Variação do CG 30000 Fluxo dos Investimentos 22000 Flux dos Financiamentos 15000 Variação do Caixa Apresentação do Plano Orçamentário Passos para definir o orçamentos Definir objetivo e alvos estratégicos Coletar dados Preparar adequar modelo Aprovar orçamento Comunicar orçamento Acompanhar e comunicar resultados intermediários Plano Orçamentário O orçamento é um desafio muito grande É possível que algumas partes não concordem com os inputs e premissas feitas Contato rodrigobarretofeiedubr httpswwwlinkedincominrodrigobarreto httpwwwrodrigobarretocomlattes ASSAF NETO Alexandre Finanças Corporativas e Valor 7 ed São Paulo Atlas 2014 ASSAF NETO Alexandre Valuation métricas de valor avaliação de empresas 3 ed São Paulo Atlas 2019 Disciplina de Controladoria Prof Me Rodrigo Barreto