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Cursos Gerais ·
Neuroanatomia
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CURSOS DA ÁREA DA SAÚDE DISCIPLINA DE NEUROANATOMOFISIOLOGIA Caxias do Sul 11 de abril de 2022 Sistemas de Suporte sistema do fluido cerebrospinal e sistema vascular Professora Dra Natália Pagnussat Steffen email nataliapagnussatfsgedubr Dois sistemas de líquidos sustentam as células do SN Sistema do fluido cerebrospinal líquido cefalorraquidianoLCR inclui os ventrículos as meninges e o LCR Sistema vascular inclui a irrigação arterial as veias e os seios venosos além dos mecanismos de regulação do fluxo sanguíneo Sistemas de suporte Responsável pela regulação do meio extracelular e proteção do SNC Ele serve para o fornecimento de água certos aminoácidos e íons específicos ao líquido extracelular e também acreditase que ele seja capaz de remover metabólitos do encéfalo As meninges e o poder de flutuação do líquido fornecem proteção ao SNC absorvendo uma parte do impacto quando sofremos uma queda Sistema do fluido cerebrospinal Os espaços cheios de LCR dentro do encéfalo formam um sistema de quatro ventrículos Ventrículos laterais Dois ventrículos em formato de C um em cada hemisfério cerebral Terceiro ventrículo Fenda estreita na linha média do diencéfalo Quarto ventrículo Espaço posterior a ponte e o bulbo e anterior ao cerebelo Ventrículos Sistema do fluido cerebrospinal Sistema do fluido cerebrospinal Corpo ventrículo lateral Conexão intertalâmica Corno anterior ventrículo lateral Forame interventricular Terceiro ventrículo Corno inferior ventrículo lateral Corno posterior ventrículo lateral Aqueduto do mesencéfalo Quarto ventrículo Canal central Vista lateral dos ventrículos Terceiro ventrículo Corno posterior do ventrículo lateral Corno anterior do ventrículo lateral Aqueduto do mesencéfalo Corno inferior do ventrículo lateral Abertura mediana do quarto ventrículo Quarto ventrículo Abertura lateral do quarto ventrículo Ventrículo lateral Núcleo caudado Terceiro ventrículo Sistema do fluido cerebrospinal Corno posterior do ventrículo lateral Corno anterior do ventrículo lateral Aqueduto cerebral Terceiro ventrículo Abertura mediana Corno inferior do ventrículo lateral Abertura lateral Quarto ventrículo Ventrículo lateral Forame interventricular Terceiro ventrículo Aqueduto cerebral Quarto ventrículo Derivadas do mesoderma se formarão em torno do tubo neural Cobrem o encéfalo e a medula espinal Duramáter Membrana bem resistente próxima ao crânio Aracnoide Elemento central das membranas muito delicada Piamáter Camada mais interna membrana bem delicada Meninges Sistema de membranas que revestem e protegem o SNC juntamente com o LCR Sistema do fluido cerebrospinal Espaço subaracnóideo é o espaço existente entre a aracnoide e a piamáter que é preenchido pelo LCR líquor Uma parte do LCR é formada por líquido extracelular que vaza para os ventrículos mas a maior parte do LCR é secretada pelos plexos coroides rede de capilares imersos em tecido conjuntivo e epitélio células ependimárias O LCR sai dos ventrículos laterais entra no terceiro ventrículo através dos forames interventriculares e vai para o quarto ventrículo pelo aqueduto cerebral Depois ele sai do quarto ventrículo pelos forames lateral e medial entrando no espaço subaracnóideo Formação e circulação do LCR Sistema do fluido cerebrospinal No espaço subaracnóideo ele flui ao redor da medula espinal e encéfalo Finalmente ele é absorvido pelas vilosidades da aracnoide que se projetam através da duramáter e entram nos seios venosos No fluxo unidirecional do LCR para o sangue venoso está incluído todo o conteúdo do LCR proteínas microorganismos Formação e circulação do LCR Sistema do fluido cerebrospinal O LCR age como um amortecedor para o SN Hematomas epidurais e subdurais causados por hemorragias arterial e venosa respectivamente entre as meninges que provocam uma separação das camadas das meninges causando os hematomas Hidrocefalia causada pela obstrução do fluxo do LCR que leva ao aumento dos ventrículos e o aumento da pressão intracraniana Meningite inflamação das membranas que cercam o encéfalo eou a medula espinal Distúrbios clínicos do sistema do fluido cerebrospinal Hidrocefalia Bloqueio da circulação do LCR causando aumento da pressão e do tamanho dos ventrículos causando hidrocefalia Nos lactentes os ossos cranianos ainda não se fundiram e a pressão faz com que os ventrículos hemisférios e a calota craniana se expandam Distúrbios clínicos do sistema do fluido cerebrospinal Causas comuns falha na abertura dos forames do quarto ventrículo bloqueio do aqueduto cerebral cistos no quarto ventrículo má formação Sinais e sintomas aumento do tamanho da cabeça inatividade e olhar para baixo compressão do centro do nervo oculomotor Hidrocefalia A hidrocefalia raramente ocorre por excessiva produção ou reabsorção inadequada de LCR Quando a calota craniana não se expande mais crianças mais velhas adultos a pressão excessiva nos ventrículos comprime o tecido nervoso resultando em cefaleia e comprometimento da marcha e do equilíbrio Tratamento Implementação de um dreno que vai dos ventrículos para o peritônio Em geral o dreno não é removido e possui uma válvula que impede o fluxo invertido do LCR Hidrocefalia Meningite Inflamação das membranas que revestem o encéfalo e a medula espinal Emergência médica proximidade das meninges com órgãos do SNC Causas infecções por vírus bactérias ou outros microorganismos Sintomas fortes dores de cabeça associados à febre alta perda de consciência vômitos fotofobia rigidez na nuca Distúrbios clínicos do sistema do fluido cerebrospinal Retirada do líquor punção lombar Uma agulha oca é inserida entre as vértebras lombares até atingir o espaço subaracnóideo com anestesia local para retirar uma amostra de líquor que servirá para diagnosticar doenças do sistema nervoso como meningite esclerose múltipla tumores e sangramentos Em crianças também pode ser retirado na fontanela aberta moleira ou através de neurocirurgia Diagnóstico de patologias através da retirada do LCR É uma barreira de permeabilidade especializada entre o endotélio capilar do SNC e o espaço extracelular É formada por apertadas junções entre as células endoteliais capilares que excluem grandes moléculas proteínas ácidos graxos livres Essa exclusão é útil para impedir muitos patógenos de entrar no SNC A barreira também impede o acesso de certas drogas e anticorpos proteicos ao encéfalo Barreira hematoencefálica Barreira hematoencefálica Cerebrospinal fluid Neuron Astrocyte Microglial cell Pericyte Blood vessel Endothelial cell Nos estágios iniciais da Doença de Parkinson a dopamina liberada para o encéfalo pode amenizar os sinais e sintomas mas ela não consegue atravessar a barreira hematoencefálica A Ldopa precursor metabólico da dopamina é utilizada como tratamento pois consegue atravessar a barreira hematoencefálica e chegando no encéfalo é convertida em dopamina Barreira hematoencefálica A ruptura intencional da barreira hematoencefálica está sendo utilizada como método experimental para o alcance de fármacos ao SNC Como o SNC não consegue armazenar glicose ou oxigênio efetivamente necessita de irrigação constante As artérias cerebrais autorregulam o fluxo sanguíneo local As artérias se dilatam se a pressão o O2 ou o pH forem inadequados ou se o CO2 ou o ácido lático forem excessivos As artérias entram em constrição se o CO2 ou o ácido lático estiverem abaixo dos níveis funcionais ou se a pressão o O2 ou o pH forem excessivos Fluxo sanguíneo no SNC O consumo de O2 é maior na parte do cérebro e cerebelo em relação ao tronco encefálico e medula espinal funções autônomas vitais paciente em estado vegetativo nenhuma função cortical ou cerebelar sobrevive pois as funções do tronco e da medula são preservadas Circuito arterial do cérebro Polígono de Willis Artérias cerebrais anterior média e posterior Sistema venoso Seio sagital superior Seio sagital inferior Foice do encéfalo Dura no osso temporal Veia jugular interna Seio transverso Tenda do cerebelo cortada Grande veia cerebral A perda de suprimento sanguíneo em uma área específica se correlaciona com uma perda específica de função Exemplo Perda de suprimento sanguíneo à área de Broca interfere na fala expressiva Distúrbios do suprimento vascular Os efeitos da interrupção do fluxo sanguíneo variam de uma breve perda de função seguida por recuperação completa até comprometimentos permanentes e limitações funcionais até o óbito Distúrbios do suprimento vascular Agnosia incapacidade de reconhecer objetos ou os símbolos Apraxia impossibilidade de executar movimentos coordenados Paresia diminuição dos movimentos em uma ou mais partes do corpo Estereognosia incapacidade de reconhecer forma e tamanho dos objetos Ataque isquêmico transitório AIT Breve perda local de função cerebral com recuperação completa dos déficits neurológicos em 24 horas Acreditase que ocorram por isquemia falta de suprimento sanguíneo devido a uma obstrução causada por um trombo Distúrbios do suprimento vascular É considerado emergência médica apesar da recuperação completa pois o risco pósataque de AVE é alto Acidentes vasculares encefálicos AVEs completos Déficits neurológicos por distúrbios vasculares que persistem mais de um dia e permanecem estáveis não progridem e nem melhoram Distúrbios do suprimento vascular AVE sinônimo de derrame stroke ou brain attack Acidentes vasculares encefálicos AVEs progressivos Algumas pessoas com AVEs isquêmicos têm déficits que aumentam com o passar do tempo Acreditase que sejam causados por embolias repetidas coágulos de sangue originados de outras partes que foram transportados para outro lugar ou por formação contínua de um trombo coágulo que permanece onde é formado Distúrbios do suprimento vascular Acidentes vasculares encefálicos AVEs Hemorrágicos O AVE hemorrágico priva os vasos distais de sangue e o sangue extravascular exerce pressão sobre o encéfalo Em geral se apresentam como os piores déficits horas após o início e à medida que o edema e o sangue extravascular são removidos ocorre a melhora Distúrbios do suprimento vascular Distúrbios do suprimento vascular Hemorragia subaracnóidea Sangramento para o interior do espaço subaracnóideo geralmente causando cefaleia súbita com perda da consciência breve alguns minutos Déficit progressivo devido ao sangramento contínuo Pode ter como consequência infarto Leituras complementares recomendadas CAPÍTULOS 1 e 2 KREBS C WEINBERG J AKESSON E Neurociência ilustrada Porto Alegre Artmed 2013 Bibliografia ABRAHAMS P BOON M SPRATT J Atlas Clínico de Anatomia Humana 6 ed Rio de Janeiro Elsevier 2008 KREBS C WEINBERG J AKESSON E Neurociência ilustrada Porto Alegre Artmed 2013 LUNDYEKMAN L Neurociência Fundamentos para reabilitação 3 ed Rio de Janeiro Elsevier 2008 MACHADO ABM Neuroanatomia Funcional 2 ed São Paulo Atheneu 2005
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sistema de quatro ventrículos Ventrículos laterais Dois ventrículos em formato de C um em cada hemisfério cerebral Terceiro ventrículo Fenda estreita na linha média do diencéfalo Quarto ventrículo Espaço posterior a ponte e o bulbo e anterior ao cerebelo Ventrículos Sistema do fluido cerebrospinal Sistema do fluido cerebrospinal Corpo ventrículo lateral Conexão intertalâmica Corno anterior ventrículo lateral Forame interventricular Terceiro ventrículo Corno inferior ventrículo lateral Corno posterior ventrículo lateral Aqueduto do mesencéfalo Quarto ventrículo Canal central Vista lateral dos ventrículos Terceiro ventrículo Corno posterior do ventrículo lateral Corno anterior do ventrículo lateral Aqueduto do mesencéfalo Corno inferior do ventrículo lateral Abertura mediana do quarto ventrículo Quarto ventrículo Abertura lateral do quarto ventrículo Ventrículo lateral Núcleo caudado Terceiro ventrículo Sistema do fluido cerebrospinal Corno posterior do ventrículo lateral Corno anterior do ventrículo lateral Aqueduto cerebral Terceiro ventrículo Abertura mediana Corno inferior do ventrículo lateral Abertura lateral Quarto ventrículo Ventrículo lateral Forame interventricular Terceiro ventrículo Aqueduto cerebral Quarto ventrículo Derivadas do mesoderma se formarão em torno do tubo neural Cobrem o encéfalo e a medula espinal Duramáter Membrana bem resistente próxima ao crânio Aracnoide Elemento central das membranas muito delicada Piamáter Camada mais interna membrana bem delicada Meninges Sistema de membranas que revestem e protegem o SNC juntamente com o LCR Sistema do fluido cerebrospinal Espaço subaracnóideo é o espaço existente entre a aracnoide e a piamáter que é preenchido pelo LCR líquor Uma parte do LCR é formada por líquido extracelular que vaza para os ventrículos mas a maior parte do LCR é secretada pelos plexos coroides rede de capilares imersos em tecido conjuntivo e epitélio células ependimárias O LCR sai dos ventrículos laterais entra no terceiro ventrículo através dos forames interventriculares e vai para o quarto ventrículo pelo aqueduto cerebral Depois ele sai do quarto ventrículo pelos forames lateral e medial entrando no espaço subaracnóideo Formação e circulação do LCR Sistema do fluido cerebrospinal No espaço subaracnóideo ele flui ao redor da medula espinal e encéfalo Finalmente ele é absorvido pelas vilosidades da aracnoide que se projetam através da duramáter e entram nos seios venosos No fluxo unidirecional do LCR para o sangue venoso está incluído todo o conteúdo do LCR proteínas microorganismos Formação e circulação do LCR Sistema do fluido cerebrospinal O LCR age como um amortecedor para o SN Hematomas epidurais e subdurais causados por hemorragias arterial e venosa respectivamente entre as meninges que provocam uma separação das camadas das meninges causando os hematomas Hidrocefalia causada pela obstrução do fluxo do LCR que leva ao aumento dos ventrículos e o aumento da pressão intracraniana Meningite 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Tratamento Implementação de um dreno que vai dos ventrículos para o peritônio Em geral o dreno não é removido e possui uma válvula que impede o fluxo invertido do LCR Hidrocefalia Meningite Inflamação das membranas que revestem o encéfalo e a medula espinal Emergência médica proximidade das meninges com órgãos do SNC Causas infecções por vírus bactérias ou outros microorganismos Sintomas fortes dores de cabeça associados à febre alta perda de consciência vômitos fotofobia rigidez na nuca Distúrbios clínicos do sistema do fluido cerebrospinal Retirada do líquor punção lombar Uma agulha oca é inserida entre as vértebras lombares até atingir o espaço subaracnóideo com anestesia local para retirar uma amostra de líquor que servirá para diagnosticar doenças do sistema nervoso como meningite esclerose múltipla tumores e sangramentos Em crianças também pode ser retirado na fontanela aberta moleira ou através de neurocirurgia Diagnóstico de patologias através da retirada do LCR É uma barreira de permeabilidade especializada entre o endotélio capilar do SNC e o espaço extracelular É formada por apertadas junções entre as células endoteliais capilares que excluem grandes moléculas proteínas ácidos graxos livres Essa exclusão é útil para impedir muitos patógenos de entrar no SNC A barreira também impede o acesso de certas drogas e anticorpos proteicos ao encéfalo Barreira hematoencefálica Barreira hematoencefálica Cerebrospinal fluid Neuron Astrocyte Microglial cell Pericyte Blood vessel Endothelial cell Nos estágios iniciais da Doença de Parkinson a dopamina liberada para o encéfalo pode amenizar os sinais e sintomas mas ela não consegue atravessar a barreira hematoencefálica A Ldopa precursor metabólico da dopamina é utilizada como tratamento pois consegue atravessar a barreira hematoencefálica e chegando no encéfalo é convertida em dopamina Barreira hematoencefálica A ruptura intencional da barreira hematoencefálica está sendo utilizada como método experimental para o 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