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Unidade 5 O trabalho com os diferentes Gêneros Textuais no Ciclo de Alfabetização Anos 1 2 e 3 Os diferentes textos a serviço da perspectiva do alfabetizar letrando Professor deve compreender a importância do trabalho com diferentes textos na sala de aula em uma perspectiva de integração entre os componentes curriculares Necessidade de romper com o conceito de alfabetização das décadas finais do século passado que voltavase para uma compreensão da mesma como processo que envolve atividades de codificação e decodificação da escrita Os diferentes textos a serviço da perspectiva do alfabetizar letrando Era penoso e massacrante para uma criança descobrir o que estava escrito nas páginas de uma cartilha ou de um livro qualquer As atividades propostas giravam em torno da repetição e memorização de letras sílabas palavras e ou frases soltas Havia um descompasso entre as atividades propostas pelos professores e as experiências de ler e escrever vivenciadas pelas crianças em casa ou em outro contexto que não a sala de aula Os diferentes textos a serviço da perspectiva do alfabetizar letrando Fica claro não mais haver sentido em se trabalhar com os alunos os textos artificiais encontrados em cartilhas principalmente porque As crianças chegam à escola com conhecimentos sobre a linguagem adquiridos nas mais diversas situações As práticas de leitura e escrita vivenciadas em situações informais são inúmeras e geram motivação e oportunidade de reflexão em torno dos diferentes textos que circulam em nossa sociedade Informalmente as crianças vão descobrindo características sobre seus estilos usos e finalidades Portanto cabe à escola Sistematizar os conhecimentos relativos à produção e à compreensão de textos orais e escritos favorecendo o contato dos alunos com textos diversos para que desta forma possam não só conforme distinção de Magda Soares 1998 se alfabetizarem adquirir a tecnologia da escrita alfabética mas também tornaremse letrados ou seja fazerem uso efetivo e competente desta tecnologia da escrita em situações reais de leitura e produção de textos p8 Ano 1 Desafio para professores alfabetizadores Construir práticas que contemplem duas dimensões de maneira articulada Um trabalho intenso de apropriação do sistema de escrita Um trabalho voltado para a interação por meio dos textos Podemos desenvolver atividades Com foco mais claro no desenvolvimento de habilidades de leitura e produção de textos com foco na aprendizagem do sistema de escrita e atividades em que as duas dimensões sejam contempladas como as parlendas e os travalínguas Mas há aprendizagens que podem ser estimuladas para além do domínio do sistema de escrita pois o trabalho com textos no primeiro ano do Ensino Fundamental precisa ser feito de modo a desenvolver diferentes capacidades e conhecimentos Língua linguagem e sociedade Segundo Vygotsky 1991 a relação do sujeito com o conhecimento se estabelece através de instrumentos e signos Para o autor o uso de instrumentos humaniza o homem transformando o curso de sua existência de natural para cultural A função do instrumento é servir como um condutor da influência humana sobre o objeto da atividade ele é orientado externamente deve necessariamente levar a mudanças nos objetos O signo por outro lado não modifica em nada o objeto da operação psicológica Constitui um meio da atividade interna dirigido para o controle do próprio indivíduo o signo é orientado internamente VYGOTSKY 1991 Compreensão sobre o fenômeno da língua Chomsky Final do séc XIX Língua é um conhecimento internalizado construído mentalmente de maneira ativa e produtiva a partir da convivência social Saussure Início do séc XX A língua é um sistema de signos Bakhtin Séc XX A verdadeira substância da língua é o fenômeno social da interação verbal Benveniste Séc XX A enunciação como ato de tomar palavra formulando frases textos discursos Organização do trabalho com os gêneros textuais Para Mendonça e Leal 2005 a organização do trabalho com os gêneros textuais em cada ano escolar depende dos objetivos pedagógicos propostos e das habilidades e competências que se pretende explorar Assim para um trabalho com o mesmo tema no primeiro ou terceiro anos do Ensino Fundamental poderíamos ter a leitura e produção dos mesmos gêneros textuais mas a atuação do educador deve levar em conta os níveis de aprofundamento requeridos em cada ano do ciclo da alfabetização p31 Ano 2 O que é gênero textual Para Bakhtin 1992 o gênero se define como tipos relativamente estáveis de enunciados elaborados pelas diferentes esferas de utilização da língua Considera três elementos básicos que configuram um gênero discursivo conteúdo temático estilo e forma composicional Nas condições de produção dos enunciados e dos gêneros discursivos inseremse as intenções comunicativas e as necessidades sóciointerativas dos sujeitos nas esferas de atividade em que o papel e o lugar de cada sujeito são determinados socialmente Em cada esfera de uso da linguagem há uma concepção padrão de destinatário a que se dirige o locutor esse destinatário sempre adota uma atitude responsiva ativa diante da totalidade acabada do gênero O discurso estabelece intercâmbios sócioculturais frutos de processos cognitivos e conhecimentos acumulados historicamente que atendem a essa atitude responsiva ativa Para desenvolver diferentes capacidades e conhecimentos nas crianças são necessárias SITUAÇÕES em que outras pessoas leem para as crianças de leitura compartilhada e de leitura autônoma de produção de textos em que o professor seja o escriba O fundamental é que todas as aprendizagens ocorram de maneira significativa nas quais as crianças falem escrevam escutem leiam para participar de situações de interação real e intervirem na sociedade Função dos gêneros textuais na relações sociais Há visivelmente um sujeito o locutorenunciador que age discursivamente falarescrever numa situação definida por uma série de parâmetros com a ajuda de um instrumento que aqui é um gênero um instrumento semiótico complexo isto é uma forma de linguagem prescritiva que permite a um só tempo a produção e a compreensão de textos SCHNEUWLY 2004 p8 Ano 2 Mas por que trabalhar com gêneros textuais na sala de aula Aprendemos a moldar nossa fala às formas do gênero e ao ouvir a fala do outro sabemos de imediato bem nas primeiras palavras pressentirlhe o gênero adivinharlhe o volume a extensão aproximada do todo discursivo a dada estrutura composicional preverlhe o fim se não existissem os gêneros do discurso a comunicação verbal seria quase impossível BAKHTIN 1997 Mas por que trabalhar com gêneros textuais na sala de aula Por que as práticas de linguagem são mediadas por instrumentos culturais e históricos ou seja por gêneros textuais Se a escola investe no ensino dos gêneros estará facilitando portanto a apropriação dos usos da língua p7Ano 3 Desse modo podese dizer que a comunicação verbal só é possível por meio de algum gênero que se materializa em textos que assumem formas variadas para atender a propósitos diversos Diferenças entre tipos textuais e gêneros textuais Tipos textuais usamos esta expressão para tratarmos de sequências teoricamente definidas pela natureza linguística da sua composição Não são textos com funções sociais definidas São categorias teóricas determinadas pela organização dos elementos lexicais sintáticos e relações lógicas presentes nos conteúdos a serem falados ou escritos distinguindose capacidades de linguagem requeridas para a produção de diferentes gêneros textuais MARCUSCHI 2005 MENDONÇA 2005 SANTOS MENDONÇA E CAVALCANTE 2006 p7 Ano 2 narração exposição argumentaçã o descrição injunção Diferenças entre tipos textuais e gêneros textuais Gêneros textuais segundo Schneuwly e Dolz 2004 são instrumentos culturais disponíveis nas interações sociais São historicamente mutáveis e relativamente estáveis Emergem em diferentes domínios discursivos e se concretizam em textos que são singulares p7 Ano 2 Assim para que a interação entre falantes aconteça cada sociedade traz consigo um legado de gêneros por meio dos quais são partilhados conhecimentos comuns Diversidade dos Gêneros Textuais Em consequência das mudanças sociais os gêneros se alteram desaparecem se transformam em outros gêneros Desse modo novos gêneros textuais vão se constituindo em um processo permanente em função de novas atividades sociais Koch e Elias 2009 destacam que os gêneros textuais são diversos e sofrem variações na sua constituição em função dos seus usos Explicando essa dinâmica de ampliação dos gêneros as autoras apresentam como exemplos o email e o blog que como recursos recentes decorrentes do progresso tecnológico são respectivamente transmutações das cartas e dos diários p8 Ano 2 Diversidade dos Gêneros Textuais Email Email correioe em Portugal correio electrónico ou ainda email é um método que permite compor enviar e receber mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação De rafael Para sérgio andrade Data 13032003 1442 Assunto Documentos Att Sr Sérgio Andrade Gerente Administrativo Ref Documentos para Flex Embalagens Conforme sua solicitação entrei em contato com o sr Marcelo da Flex Embalagens informando o valor do saldo devedor em conta corrente Disse também que estávamos dispostos a conceder um desconto em 5 sobre o total da dívida Ele ficou de estudar a proposta e entrar em contato conosco Qualquer dúvida favor fazer contato Atenciosamente Rafael Pizzato From márcio To rafaelgigcombr Sent Thursday March 13 2003 318 PM Subject CINEMA OLÁ RAFINHA TUDO BEM COM VOCÊ ESTÁ PASSANDO AQUI NO CINEMA DO SHOPPING O FILME NOVO DO HARRY POTTER QUE TAL PEGARMOS A SESSÃO DAS 15 HORAS NO DOMINGO POSSO ATÉ CONVIDAR A PATRÍCIA ABRAÇOS MÁRCIO Convite oficina pedagógica Imagens elementos jornalísticos e o trabalho pedagógico O Diário na Escola e a Secretaria Municipal da Educação de Marialva convidam para Prof Esp Ricardo Augusto Pastoreli 31 de março de 2011 19 horas Escola Municipal D Eurico Jardim Dornelles de Barros R Profª Doralice Stubs Parpinelli 176 Vila Brasil Favor confirmar presença pelo telefone 32216050 até 2903 Ministério da Educação GOVERNO FEDERAL BRASIL PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA 19 Diversidade dos Gêneros Textuais Bolinho de Carne Assado Super Simples Ingredientes 1 kg de carne moída 1 cebola média finamente picada 1 colher de sopa de alecrim ou tomilho desidratado ou qualquer erva que você goste 2 ovos 1 xícaras de aveia em flocos finos 1 xícara de iogurte natural integral 1 colher de chá de sal 1 colher de chá de pimenta do reino 1 12 xícara de farinha de trigo integral manteiga para untar Modo de Preparo Misture a aveia ao iogurte você pode usar as mãos é divertido como brincar de massinha Misture as cebolas ovos a massa de aveia com iogurte o sal e a pimenta a carne moída até obter uma massa uniforme Junte também a erva fresca ou seca que você escolheu Enrole os bolinhos no tamanho desejado Se você preferir faça um quadrado um coração forma de banana ou de carro Use a imaginação Passe os bolinhos pela farinha de trigo e coloqueos em uma assadeira untada com manteiga Asse em forno médioalto préaquecido por cerca de 30 minutos ou até que os bolinhos comecem a ficar corados Medicamento Anvisa Paracetamol APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos de 500 mg em embalagem com 20 ou 200 comprimidos 750 mg em embalagens com 20 ou 200 comprimidos USO ORAL USO ADULTO ACIMA DE 12 ANOS COMPOSIÇÃO MedicamentoAnvisa 500 mg Cada comprimido revestido contém 500 mg de paracetamol Excipientes ácido esteárico amido prégelatinizado hipromelose macrogol e povidona MedicamentoAnvisa 750 mg Cada comprimido revestido contêm 750 mg de paracetamol Excipientes ácido esteárico amido prégelatinizado hipromelose macrogol e povidona 1 PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO MedicamentoAnvisa é indicado para o tratamento de febre e de dores leves a moderadas de adultos tais como dores associadas a gripes e resfriados comuns dor de cabeça dor de dente dor nas costas dores associadas a artrites e cólicas menstruais 2 COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA MedicamentoAnvisa reduz a febre atuando no centro regulador da temperatura no Sistema Nervoso Central SNC e diminui a sensibilidade para a dor Seu efeito tem início 15 a 30 minutos após a administração oral e permanece por um período de 4 a 6 horas Ministério da Educação GOVERNO FEDERAL BRASIL PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA 29 Leitura Ler textos nãoverbais em diferentes suportes Ler textos poemas canções tirinhas textos de tradição oral dentre outros com autonomia Compreender textos lidos por outras pessoas de diferentes gêneros e com diferentes propósitos Antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios relativos aos textos a serem lidos pelo professor ou pelas crianças Reconhecer finalidades de textos lidos pelo professor ou pelas crianças Ler em voz alta com fluência em diferentes situações Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros temáticas lidos com autonomia Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Apreender assuntostemas tratados em textos de diferentes gêneros lidos pelo professor ou outro leitor experiente Apreender assuntostemas tratados em textos de diferentes gêneros lidos com autonomia Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Estabelecer relação de intertextualidade entre textos Relacionar textos verbais e nãoverbais construindo sentidos Saber procurar no dicionário os significados das palavras e a acepção mais adequada ao contexto de uso Ano 1 IA IA IA IA IA I IA IA IA I I I IA IA IA IA I IA IA I Ano 2 AC AC AC AC AC A AC IA AC AC AC AC AC AC AC IA AC AC AC AC AC A Ano 3 AC C AC AC AC C AC AC C AC C AC C AC AC AC C AC A Desafio do trabalho com gêneros textuais O grande desafio para o ensino relativo ao componente curricular Língua Portuguesa é trabalhar com essa diversidade textual na sala de aula explorando de forma aprofundada o que é peculiar a um gênero textual específico tendo em vista situações de uso também diversas É preciso ainda no trabalho em sala de aula com os gêneros estar atento às seguintes dimensões que se articulam Dimensões de um trabalho com gêneros textuais aspectos socioculturais relacionados a sua condição de funcionamento na sociedade aspectos linguísticos que se voltam para a compreensão do que o texto informa ou comunica aspecto sociointeracionais convergem de forma indissociável fatores linguísticos sociais e culturais Cuidados para um trabalho eficiente com gêneros textuais 1 Escolher os textos a serem lidos considerandose não apenas os gêneros a que pertencem mas sobretudo o seu conteúdo o que é dito em relação aos temas trabalhados O objetivo é que as crianças aprendam a ler e escrever mas também aprendam por meio da leitura e da escrita 2 Propor situações de leitura e produção de textos com finalidades claras e diversificadas enfocando os processos de interação e não apenas as reflexões sobre aspectos formais Cuidados para um trabalho eficiente com gêneros textuais 3 Escolher os gêneros a serem trabalhos com base em critérios claros considerandose sobretudo os conhecimentos e habilidades a serem ensinados as relações entre os gêneros escolhidos e os temasconteúdos a serem tratados 4 Abordar os gêneros considerando não apenas aspectos composicionais e estilísticos mas sobretudo os aspectos sociodiscursivos processos de interação como as finalidades tipos de destinatários suportes textuais espaços de circulação Escolha dos gêneros textuais O professor deve escolher como objeto de ensino gêneros com características composicionais sociodiscursivas e linguísticas relativamente diferentes entre si pois assim estará contribuindo para que seus alunos realizem diferentes operações de linguagem e se apropriem de diversas práticas de letramento Pensando nesta progressão e nas semelhanças e diferenças entre os gêneros esses foram agrupados em onze grupos Gêneros textuais onze agrupamentos 1 Textos literários ficcionais São textos voltados para a narrativa de fatos e episódios do mundo imaginário contos lendas fábulas crônicas obras teatrais novelas e causos 2 Textos do patrimônio oral poemas e letras de músicas travalínguas parlendas quadrinhas adivinhas provérbios 3 Textos com a finalidade de registrar e analisar as ações humanas individuais e coletivas e contribuir para que as experiências sejam guardadas na memória das pessoas biografias testemunhos orais e escritos obras historiográficas e noticiários 4 Textos com a finalidade de construir e fazer circular entre as pessoas o conhecimento escolarcientífico as notas de enciclopédia os verbetes de dicionário os seminários orais os textos didáticos os relatos de experiências científicas e os textos de divulgação científica Gêneros textuais onze agrupamentos 5 Textos com a finalidade de debater temas que suscitam pontos de vista diferentes buscando o convencimento do outro cartas de reclamação cartas de leitores artigos de opinião editoriais debates regrados e reportagens 6 Textos com a finalidade de divulgar produtos eou serviços e promover campanhas educativas no setor da publicidade cartazes educativos anúncios publicitários placas e faixas 7 Textos com a finalidade de orientar e prescrever formas de realizar atividades diversas ou formas de agir em determinados eventos São os chamados textos instrucionais as receitas os manuais de uso de eletrodomésticos as instruções de jogos as instruções de montagem e os regulamentos Gêneros textuais onze agrupamentos 8 Textos com a finalidade de orientar a organização do tempo e do espaço nas atividades individuais e coletivas as agendas os cronogramas os calendários os quadros de horários as folhinhas e os mapas 9 Textos com a finalidade de mediar as ações institucionais os requerimentos os formulários os ofícios os currículos e os avisos 10 Textos epistolares utilizados para as mais diversas finalidades as cartas pessoais os bilhetes os emails os telegramas 11 Textos não verbais que não veiculam a linguagem verbal escrita tendo portanto foco na linguagem não verbal as histórias em quadrinhos só com imagens as charges pinturas esculturas e algumas placas de trânsito O importante é escolher em cada ano exemplares de gêneros de diferentes agrupamentos Se trabalharmos com gêneros pertencentes a um único grupo os alunos com dificuldades de lidar com gêneros deste grupo poderão encarar o ato da escrita como um obstáculo constante algo difícil de ser superado desmotivandose para as outras aprendizagens Porém ao variarmos os gêneros daremos oportunidades aos alunos para também mostrarem suas melhores habilidades e assim contribuímos para mantêlos motivados a continuar seu processo de apropriação das práticas de linguagem Leitura como processo cognitivo Um leitor proficiente precisa realizar uma série de operações como perceber memorizar analisar sintetizar inferir relacionar avaliar entre outras Dimensão cognitiva da Leitura Decodificação Construção da Coerência Operações cognitivas no ato de ler MATERIAL ESCRITO OLHOS percepção e interpretação MEMÓRIA DE TRABALHO MENÓRIA INTERMEDIÁRIA MEMÓRIA PROFUNDA KLEIMAN 1993 Estratégias de Leitura ESTRATÉGIA S METACOGN ITIVAS ESTRATÉGIA S COGNITIVA S Essas estratégias podem ser inferidas a partir da compreensão do texto que por sua vez é inferida a partir do comportamento verbal e não verbal do leitor isto é do tipo de respostas que ele dá a perguntas sobre o texto dos resumos que ele faz de suas paráfrases como também da maneira com que ele manipula o objeto se sublinha se apenas folheia sem se deter em parte alguma se passa os olhos rapidamente e espera a próxima atividade começar se relê KLEIMAN 1993 Estratégias de Leitura Se considerarmos que as estratégias de leitura são procedimentos de ordem elevada que envolvem o cognitivo e o metacognitivo no ensino podem ser tratadas como técnicas precisas receitas infalíveis ou habilidades específicas O que caracteriza a mentalidade estratégica é sua capacidade de representar e analisar os problemas e a flexibilidade para encontrar soluções Por isso ao ensinar estratégias de compreensão leitora entre os alunos deve predominar a construção e o uso de procedimentos de tipo geral que possam ser transferidos sem maiores dificuldades para situações de leitura múltiplas e variadas SOLÉ 1998 p18 Ano 1 Estratégias de Leitura Ano 1 A estratégia de atuar como escriba e também como leitor mais experiente permite ao professor a realização das atividades de leitura e produção de texto mesmo em turmas com muitos alunos não alfabéticos Não há porque esperar que eles entendam a lógica do Sistema de Escrita Alfabética e escrevam convencionalmente para inserilos em situações de leitura e escrita de textos variados Trazer para a sala de aula diferentes textos em diversos suportes possibilita aos alunos compreenderem a função social da escrita e uma ampliação dos conhecimentos que possuem acerca da realidade A seleção de um gênero a ser explorado deve levar em conta os objetivos didáticos que se deseja alcançar bem como o projeto de comunicação que a turma está envolvida É importante ler para crianças no primeiro ano para que elas aprendam a Compreender textos lidos por outras pessoas de diferentes gêneros e com diferentes propósitos Antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios relativos aos textos a serem lidos pelos professores ou pelas crianças Reconhecer finalidades de textos lidos pelo professor ou pelas crianças Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente É importante ler para crianças no primeiro ano para que elas aprendam a Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Apreender assuntos temas tratados em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Estabelecer relação de intertextualidade entre textos Relacionar textos verbais e não verbais construindo sentidos Ainda no primeiro ano Ler textos não verbais com compreensão Ler textos poemas canções tirinhas textos de tradição oral dentre outros com autonomia Ler em voz alta com fluência em diferentes situações Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Apreender assuntos temas tratados em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Estratégias de Leitura Ano 2 Dois aspectos inerentes à leitura na escola ao mesmo tempo em que ela é objeto de ensino também se transforma em objeto de aprendizagem sendo necessário que tenha sentido do ponto de vista do aluno ou seja que cumpra uma função voltada para a realização de um propósito por ele conhecido e valorizado Em consequência cada situação de leitura responderá a um duplo propósito Por um ladoum propósito didático ensinar certos conteúdos constitutivos da prática social da leitura com o objetivo de que o aluno possa reutilizálos no futuro em situações não didáticas Por outro lado um propósito comunicativo relevante desde a perspectiva atual do aluno LERNER 2007 p30 Ano 2 Estratégias de Leitura Ano 2 Para que possamos compreender o que estamos lendo desenvolvemos estratégias de leitura definidas por Solé 1998 como processos cognitivos e metacognitivos complexos que exigem de quem lê a habilidade de e PENSAR PLANEJAR Estratégias de Leitura Ano 2 Portanto Explorar os conhecimentos prévios dos estudantes Fazer antecipações da leitura através da exploração das ilustrações do título e do suporte textual e Levar os alunos a compreender o sentido geral do texto favorecerá o desenvolvimento de habilidades de leitura que serão de suma importância para alcançar os objetivos de aprendizagem pretendidos É tarefa do professor propor a leitura de textos interessantes que tenham significado para seu grupo de alunos assim como proporcionar um bom trabalho de exploração e compreensão desses textos BRANDÃO 2006 p31 Ano 2 Estratégias de Leitura Ano 3 Aproveitar o momento da leitura para resgatar os conhecimentos prévios dos alunos e fazêlos avançar Propor atividades diversificadas em torno dos gêneros textuais sejam eles orais ou escritos para que o aluno desenvolva sua capacidade de ler com autonomia Estimular situações de leitura autônoma a partir de atividades escolares organizadas de maneira sistemática em torno dos gêneros textuais Incentivar a leitura de livros e de fichas técnicas uma vez que são fundamentais para a busca e apreensão de informações Estratégias de Leitura Ano 3 Trabalhar com mapas tendo como objetivo o letramento cartográfico dos alunos para que se familiarizem com o seu uso e dominem as técnicas de leitura de qualquer representação gráfica do território Fazer as atividades em grupo contando com a ajuda dos alunos que já estão com uma escrita convencional ou em processo de consolidação para mediar as atividades de leitura e servir de escriba para aqueles que ainda não dominam a escrita Promover situações significativas nas quais os alunos possam exercitar sua capacidade de argumentar e mais ainda possam refletir de forma sistemática sobre as estratégias argumentativas em diferentes gêneros textuais estimulandoos a darem suas opiniões e justificarem Produção de Texto Direitos de aprendizagem Compreender e produzir textos destinados à organização e socialização do saber escolarcientífico textos didáticos notas de enciclopédia verbetes resumos resenhas dentre outros e à organização do cotidiano escolar e não escolar agendas cronogramas calendários cadernos de notas IA IAC IAC Reconhecer os assuntos de textos de diferentes gêneros temáticas e níveis de complexidade lidos pelo professor ou outro leitor experiente IA AC C Produzir textos de diferentes gêneros com autonomia atendendo a diferentes finalidades I IA AC Participar de interações orais em sala de aula questionando sugerindo argumentando e respeitando os turnos e a vez de intervir IA AC C Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro de modo a ler e escrever palavras formadas por diferentes estruturas silábicas IA AC C I Introduzir A Aprofundar C Consolidar Ministério da Educação BRASIL PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA Construção do sentido do texto CAPACIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS a Depreender o tema b Construir relações lógicas semânticas e temporais c Construir categorias superestruturais ligadas ao gênero d Perceber relações de hierarquização entre diversas informações veiculadas por exemplo ideia principal versus detalhe KLEIMAN 1993 Sobre o processo de produção de texto A palavra texto tem a mesma origem que a palavra tecido Podemos então criar a metáfora de que produzir um texto é justamente tecer e entremear certos fios com o objetivo de produzir um tecido Assim o tecelão seleciona os tipos de fios que deseja utilizar suas cores sua espessura e define a forma como irá entrelaçálos O resultado desse trabalho ou seja o tecido final vai depender das opções feitas pelo tecelão Um processo semelhante acontece quando produzimos um texto ou seja a seleção do vocabulário do estilo de linguagem do meio através do qual esse texto será veiculado a quem esse texto se destina que objetivos pretendemos atingir com esse texto dentre outros COSTA VAL 2005 Produção de texto a construção da escrita As crianças operam formulando testando e reformulando continuamente hipóteses sobre a organização e o funcionamento do texto escrito sobre os mecanismos que constituem o processo de construção da representação escrita da atividade interativa COSTA VAL 2005 Princípios para compreender a construção da escrita da criança A construção do conhecimento da escrita se baseia no conhecimento da língua falada A competência linguística dos falantes de uma língua é essencialmente uma competência discursiva O aprendizado da representação escrita de textos é necessariamente mediado pela criação e articulação de espaços de interlocução unidades naturais da configuração textual instância enunciativa segundo Benveniste A criança constrói testa e reconstrói hipóteses através das quais adquire os princípios e estratégias da representação escrita dentro dos padrões convencionais estabelecidos COSTA VAL 2005 OPERAÇÕES IMPORTANTES PARA DESENVOLVER O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE TEXTO A criança precisa saber coordenar as ações de definir o que vai dizer conteúdo do texto como vai dizer e como registrar no papel Produções de texto em sala de aula Considero a produção de textos orais e escritos como ponto de partida e ponto de chegada de todo o processo de ensinoaprendizagem da língua Sobretudo é porque no texto que a língua objeto de estudos se revela em sua totalidade enquanto discurso que remete a uma relação intersubjetiva constituída no próprio processo de enunciação marcada pela temporalidade e suas dimensões É desta perspectiva que estabeleço no interior das atividades escolares uma distinção entre produção de textos e redação Nesta produzemse textos para a escola naquela produzemse textos na escola GERALDI 1991 Para produzir um texto é preciso que Se tenha o que dizer Se tenha uma razão para dizer Se tenha para quem dizer Se constitua o locutor Se escolha as estratégias para realizar os itens anteriores GERALDI 1991 Produção de texto Ano 1 Refletir sobre o contexto de produção de textos Planejar a escrita de textos considerando o contexto de produção organizar roteiros planos gerais dos textos para atender a diferentes finalidades com ajuda de escriba Produzir textos de diferentes gêneros atendendo a diferentes finalidades por meio da atividade de um escriba Gerar e organizar o conteúdo textual estruturando os períodos e utilizando recursos coesivos para articular ideias e fatos Utilizar vocabulário diversificado e adequado ao gênero e às finalidades propostas Revisar coletivamente os textos durante o processo de escrita em que o professor é escriba retomando as partes já escritas e planejando os trechos seguintes Produção de texto Ano 2 Propor situações de leitura e produção de textos com finalidades claras e diversificadas enfocando os processos de interação e não apenas as reflexões sobre aspectos formais Realizar leituras de textos diversos para que os alunos tenham acesso aos conhecimentos relacionados ao tema que está sendo estudado Desenvolver estudo aprofundado de um gênero textual como forma de desenvolver conhecimentos e capacidades de compreensão e produção de textos Introduzir a produção de outros gêneros tais como ficha tabela e receita culinária Produção de texto Ano 3 Revisar os textos após diferentes versões reescrevendoos de modo a aperfeiçoar sua funcionalidade e adequação aos objetivos aos leitores à situação de interlocução o que implica rever ortografia pontuação sintaxe coesão estrutura composicional coerência estilo de linguagem estratégias discursivas Variar os gêneros textuais dando oportunidades aos alunos para também mostrarem suas melhores habilidades contribuindo assim para mantêlos motivados a continuar seu processo de apropriação das práticas de linguagem SOBRE A ORALIDADE Não há nada fora do pensador nenhum texto que lhe permita produzir a mesma linha de pensamento novamente ou até mesmo verificar se ele fez isso ou não O pensamento apoiado em uma cultura oral está preso à comunicação ONG 1998 SOBRE A ORALIDADE A audição e a comunicação estão entrelaçados e isto tem a ver com a constituição e a trajetória da humanidade A sociedade humana primeiramente se formou com a ajuda do discurso oral tornandose letrada muito mais tarde em sua história ONG1998 O trabalho conjunto dos diferentes eixos da língua por meio do alfabetizar letrando tem por finalidade maior que a prática pedagógica possa centrarse não só na apropriação do Sistema de Escrita Alfabética mas igualmente na capacidade de produção e compreensão de textos de gêneros textuais orais e escritos Ações envolvendo o Texto Oral Participar de interações orais em sala de aula questionando sugerindo argumentando e respeitando os turnos e a vez de intervir Escutar textos de diferentes gêneros sobretudo os mais formais comuns em situações públicas analisandoos criticamente Planejar intervenções orais em situações públicas exposição oral debate contação de história Produzir textos orais de diferentes gêneros com diferentes propósitos sobretudo os mais formais comuns em instâncias públicas debate entrevista exposição notícia propaganda relato de experiências orais dentre outros Analisar a pertinência e a consistência de textos orais considerando as finalidades e características dos gêneros Reconhecer a diversidade linguística valorizando as diferenças culturais entre variedades regionais sociais de faixa etária de gênero dentre outras Relacionar fala e escrita tendo em vista a apropriação do sistema de escrita as variantes linguísticas e os diferentes gêneros textuais Valorizar os textos de tradição oral reconhecendoos como manifestações culturais Atividades voltadas para o desenvolvimento da Oralidade Participação dos alunos em situações de interações orais com questionamentos sugestões e explicações sobre um determinado assunto Fazer diariamente junto com os alunos uma síntese oral das temáticas abordadas durante as aulas Apresentar cartazes educativos e fazer a interpretação oral com as crianças destacando pontos como assunto discutido a leitura das imagens como está organizado e as suas características Atividades voltadas para o desenvolvimento da Oralidade Trabalhar muitos textos da tradição oral como parlendas poemas rimados travalínguas Explorar textos do patrimônio oral como letras de músicas quadrinhas provérbios Utilizar as adivinhas um texto muito apropriado para trabalho com a alfabetização textos curtos que implicam um jogo de pergunta e resposta Por meio das adivinhas o professor ajuda os alunos a desenvolver a fluência de leitura e também a capacidade de elaborar inferências pois para desvendar o enigma terão que relacionar os seus conhecimentos prévios com as pistas que o texto traz É importante lembrar que Textos longos em situações de leitura autônoma podem desencorajar as crianças Desse modo a escolha dos textos é tão importante quanto o planejamento das estratégias de mediação Atividade em Grupos Ler em grupos o texto 1 Aprofundando o tema da Unidade 5 Anos 1 2 e 3 marcando as ideias principais Ano 1 Os diferentes textos a serviço da perspectiva do alfabetizar letrando Ano 2 Por que ensinar gêneros textuais na escola Ano 3 Os gêneros textuais em foco pensando na seleção e na progressão dos alunos Orientação Todos os grupos lerão os três textos Cada um produzirá para cada leitura uma questão a ser respondida pelo outro grupo coletivamente debater as reflexões teóricas dos três textos tendo em vista a vivência da sala de aula Ler em grupos o texto 2 Aprofundando o tema da Unidade 5 Anos 1 2 e 3 marcando as ideias principais Cada grupo lerá apenas um dos textos Ano 1 Relatando experiências a diversidade textual em sala de aula Ano 2 Registro e análise da prática no 2º ano do Ensino Fundamental os textos na sala de aula Ano 3 Relatando uma experiência no 3º ano do Ensino Fundamental os gêneros textuais a serviço da ampliação dos conhecimentos dos alunos Atividade em Grupos Refletir quais as áreas de conhecimento foram contempladas nos relatos Quais os gêneros textuais foram abordados O que os alunos puderam aprender com a experiência Socializar cada grupo deverá escolher uma das práticas apresentadas nos textos para relatar a todos e apresentar em um minicartaz reflexão sobre a importância de se realizar práticas com gêneros textuais na sala de aula Ler em grupos o texto 3 Aprofundando o tema da Unidade 5 Anos 1 2 e 3 marcando as ideias principais Cada grupo lerá apenas um dos textos Ano 1 Ampliando um pouco mais o trabalho os diversos textos e sua relações com áreas de conhecimento Ano 2 Os gêneros textuais na sala de aula e a apropriação de conhecimentos Ano 3 Os diferentes gêneros e sua relação com as áreas de conhecimento ampliando as possibilidades Atividade em Grupos Refletir o que o texto nos faz pensar sobre a relação entre práticas com gêneros textuais e a diversidade de conhecimentos Socializar o que o trabalho com gêneros textuais pode contribuir para a ampliação dos conhecimentos da criança Orientação a formadora deverá traçar no quadro as ideias apresentadas por cada grupo Dinâmica atividades e oficinas Dinâmica O que eu tenho a dizer Minha experiência como leitora Como em um flash fotográfico registrar por escrito uma imagem sua lendo memória de leitura pessoal infância juventude fase adulta A formadora deverá montar um álbum desses registros como se fosse um álbum de fotografia Atividade Roteiro de reflexão sobre a escolha do acervo de literatura para sala de alfabetização A formadora deverá ler e orientar os OEs a fazerem uso do roteiro junto aos Professores Alfabetizadores Oficinas Contação de histórias Leitura e produção de textos a partir do uso das caixas de livros de literatura Vídeo a ser assistido desenvolver debates ou dinâmica de cartazes ou faixas a partir deles Referências BAKHTIN M Estética da criação verbal São Paulo Martins Fontes 1992 BRANDÃO Ana Carolina Perrusi O ensino da compreensão e a formação do leitor explorando as estratégias de leitura In SOUZA Ivane Pedrosa BARBOSA Maria Lúcia Ferreira de Figueiredo Práticas de leitura no ensino fundamental Belo Horizonte Autêntica 2006 BRASIL Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa Os diferentes textos em salas de alfabetização ano 01 unidade 05 Brasília MEC SEB 2012 BRASIL Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa O trabalho com gêneros textuais na sala de aula ano 02 unidade 05 Brasília MEC SEB 2012 Referências BRASIL Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa O trabalho com os diferentes gêneros textuais na sala de aula diversidade e progressão escolar andando juntas ano 03 unidade 05 Brasília MEC SEB 2012 COSTA VAL M G O que é produção de texto na escola Presença pedagógica Belo Horizonte Dimensão v 4 n 20 marabr 1998 p8387 KLEIMAN Ângela Oficina de leitura teoria e prática Campinas SP Pontes Editora da Unicamp 1993 GERALDI João Wanderley Portos de passagem São Paulo Martins Fontes 1991 KOCH Ingedore V ELIAS Vanda Maria Ler e compreender os sentidos do textoSão Paulo Contexto 2009 Referências ONG Walter J Oralidade e cultura escrita a tecnologização da palavra Campinas São Paulo Papirus 1998 LERNER Delia Ler e escrever na escola o real o possível e o necessário Porto Alegre Artmed 2007 MARCUSCHI Luiz Antonio Gêneros textuais definição e funcionalidade In DIONÍSIO Ângela Paiva MACHADO Anna Rachel BEZERRA Maria Auxiliadora Gêneros textuais ensino Rio de Janeiro Lucerna 2005 MENDONÇA Márcia LEAL Telma Ferraz Progressão escolar e gêneros textuais In XAVIER Antônio Carlos dos Santos ALBUQUERQUE Eliana Borges Correia LEAL Telma Ferraz Orgs Alfabetização e letramento conceitos e relações Belo Horizonte Autêntica 2005 SANTAELLA L A assinatura das coisas Rio de Janeiro Imago 1992 Referências SANTOS Carmi Ferraz MENDONÇA Márcia CAVALCANTE Marianne C BTrabalhar com texto é trabalhar com gênero In SANTOS Carmi Ferraz MENDONÇA Márcia CAVALCANTE Marianne C B Orgs Diversidade textual os gêneros na sala de aula Belo Horizonte Autêntica 2006 SCHNEUWLY Bernard Gêneros e tipos de discurso considerações psicológicas e ontogenéticas In DOLZ Joaquim SCHNEUWLY Bernard Gêneros orais e escritos na escola Campinas São Paulo Mercado das Letras 2004 SOARES Magda Letramento um tema em três gêneros Belo Horizonte Autêntica 1998 Referências SOLÉ Isabel Estratégias de Leitura Porto Alegre Artmed 1998 VYGOTSKY Lev Semenovitch Pensamento e linguagem 2 ed São Paulo Martins Fontes 1989 Complementação da reflexão Observamos que para Bakhtin 1997 os gêneros exercem certo efeito normativo Por funcionarem como modeladores dos discursos em qualquer situação de interação verbal os falantes recorrem a eles Por possuírem aspectos relativamente estáveiscomuns os gêneros servem como modelos de modo que textos diferentes são apontados como pertencentes ao mesmo gênero na medida em que possuem por exemplo conteúdos construções composicionais e estilos semelhantes entre si p78 Ano 2 VOLTAR Complementação da reflexão é importante pensar no texto como tendo dois aspectos globais profundos que não pertencem à superfície no sentido em que os elementos locais pertencem e que devem ser construídos na base desses elementos locais um relativo à construção de um significado e que está diretamente ligado ao assunto que seria a MACROESTRUTURA e outro relativo à construção de uma armação sustentadora do assunto que estaria ligado ao gênero que seria a estrutura ou SUPERESTRUTURA KLEIMAN 1993 VOLTAR SEMIÓTICA Segundo Peirce O nome semiótica vem da raiz grega semeion que quer dizer signo Semiótica portanto é a ciência dos signos é a ciência de toda e qualquer linguagem A Semiótica é a ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis ou seja que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno de produção de significação e de sentido SANTAELLA 1992 VOLTAR Diferenças entre Tipos Textuais e Gêneros Textuais Para darse início ao processo de alfabetização nos anos iniciais é importante que o professor esteja ciente da diferença entre tipos textuais e gêneros textuais O primeiro referese as categorias nos quais os textos podem ser construídos sendo que quando se diz que estes textos não possuem uma função social definida quer se dizer que está sendo considerando apenas o seu aspecto teórico e não o objetivo que ele contém Sendo assim os tipos de textos que existem são as dissertações narrativas exposições injunções e descrições Já os gêneros textuais possuem uma função comunicativa e evoluem ao longo do tempo Eles não são estáveis e imutáveis porque acompanham as mudanças sociais Eles variam de romances crônicas textos jornalísticos até emails e listas de compras Existem portanto inúmeras gêneros textuais Dentro deste contexto os gêneros textuais podem ser incorporados aos tipos textuais por exemplo fábulas contos de fadas que são comumente trabalhados em sala de aula são gêneros textuais do tipo narrativo enquanto que quando se pede para o aluno escrever listas de itens está se trabalhando com um gênero textual do tipo descritivo Para os demais tipos temse também artigos de opinião e textos jornalísticos como representantes do tipo argumentativo seminários e dicionários são expositivos e os injuntivos são textos que apresentam algum tipo de ordem ou persuasão como propagandas ou receitas que possuem verbos no imperativo Faça isso ou aquilo para se conseguir algo Produção de Textos e Direitos de Aprendizagem Os direitos de aprendizagem expressos da BNCC para educação infantil são conviver brincar participar explorar expressar e conhecer se Nesse sentido a produção de textos é de máxima importância para se atingir estes objetivos pois ela é a ferramenta que permite concretizálos No primeiro ano do ensino o aluno está principalmente em uma fase de introdução e aprofundamento Da compreensão e diferenciação dos tipos e gêneros textuais Da organização do cotidiano por meio do uso de agenda e calendários Da produção de textos interação oral e domínio das diferentes estruturas silábicas A partir do segundo ano ele ainda está se aprofundando nestes conteúdos no entanto pode ao mesmo tempo entrar na fase de consolidação onde ele detém um bom conhecimento da produção textual e da oralidade isto é o aluno realmente compreendeu o conteúdo No terceiro ano esperase que o aluno consolidou a maior parte do conteúdo de ler escrever fazer uso de agendas calendários enciclopédias e até mesmo é capaz de explicálas e usálas a seu favor para resolver problemas de seu cotidiano Diferenças entre Tipos Textuais e Gêneros Textuais Para darse início ao processo de alfabetização nos anos iniciais é importante que o professor esteja ciente da diferença entre tipos textuais e gêneros textuais O primeiro referese as categorias nos quais os textos podem ser construídos sendo que quando se diz que estes textos não possuem uma função social definida querse dizer que está sendo considerando apenas o seu aspecto teórico e não o objetivo que ele contém Sendo assim os tipos de textos que existem são as dissertações narrativas exposições injunções e descrições Já os gêneros textuais possuem uma função comunicativa e evoluem ao longo do tempo Eles não são estáveis e imutáveis porque acompanham as mudanças sociais Eles variam de romances crônicas textos jornalísticos até emails e listas de compras Existem portanto inúmeras gêneros textuais Dentro deste contexto os gêneros textuais podem ser incorporados aos tipos textuais por exemplo fábulas contos de fadas que são comumente trabalhados em sala de aula são gêneros textuais do tipo narrativo enquanto que quando se pede para o aluno escrever listas de itens está se trabalhando com um gênero textual do tipo descritivo Para os demais tipos temse também artigos de opinião e textos jornalísticos como representantes do tipo argumentativo seminários e dicionários são expositivos e os injuntivos são textos que apresentam algum tipo de ordem ou persuasão como propagandas ou receitas que possuem verbos no imperativo Faça isso ou aquilo para se conseguir algo Produção de Textos e Direitos de Aprendizagem Os direitos de aprendizagem expressos da BNCC para educação infantil são conviver brincar participar explorar expressar e conhecer se Nesse sentido a produção de textos é de máxima importância para se atingir estes objetivos pois ela é a ferramenta que permite concretizálos No primeiro ano do ensino o aluno está principalmente em uma fase de introdução e aprofundamento Da compreensão e diferenciação dos tipos e gêneros textuais Da organização do cotidiano por meio do uso de agenda e calendários Da produção de textos interação oral e domínio das diferentes estruturas silábicas A partir do segundo ano ele ainda está se aprofundando nestes conteúdos no entanto pode ao mesmo tempo entrar na fase de consolidação onde ele detém um bom conhecimento da produção textual e da oralidade isto é o aluno realmente compreendeu o conteúdo No terceiro ano esperase que o aluno consolidou a maior parte do conteúdo de ler escrever fazer uso de agendas calendários enciclopédias e até mesmo é capaz de explicálas e usálas a seu favor para resolver problemas de seu cotidiano
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Texto de pré-visualização
Unidade 5 O trabalho com os diferentes Gêneros Textuais no Ciclo de Alfabetização Anos 1 2 e 3 Os diferentes textos a serviço da perspectiva do alfabetizar letrando Professor deve compreender a importância do trabalho com diferentes textos na sala de aula em uma perspectiva de integração entre os componentes curriculares Necessidade de romper com o conceito de alfabetização das décadas finais do século passado que voltavase para uma compreensão da mesma como processo que envolve atividades de codificação e decodificação da escrita Os diferentes textos a serviço da perspectiva do alfabetizar letrando Era penoso e massacrante para uma criança descobrir o que estava escrito nas páginas de uma cartilha ou de um livro qualquer As atividades propostas giravam em torno da repetição e memorização de letras sílabas palavras e ou frases soltas Havia um descompasso entre as atividades propostas pelos professores e as experiências de ler e escrever vivenciadas pelas crianças em casa ou em outro contexto que não a sala de aula Os diferentes textos a serviço da perspectiva do alfabetizar letrando Fica claro não mais haver sentido em se trabalhar com os alunos os textos artificiais encontrados em cartilhas principalmente porque As crianças chegam à escola com conhecimentos sobre a linguagem adquiridos nas mais diversas situações As práticas de leitura e escrita vivenciadas em situações informais são inúmeras e geram motivação e oportunidade de reflexão em torno dos diferentes textos que circulam em nossa sociedade Informalmente as crianças vão descobrindo características sobre seus estilos usos e finalidades Portanto cabe à escola Sistematizar os conhecimentos relativos à produção e à compreensão de textos orais e escritos favorecendo o contato dos alunos com textos diversos para que desta forma possam não só conforme distinção de Magda Soares 1998 se alfabetizarem adquirir a tecnologia da escrita alfabética mas também tornaremse letrados ou seja fazerem uso efetivo e competente desta tecnologia da escrita em situações reais de leitura e produção de textos p8 Ano 1 Desafio para professores alfabetizadores Construir práticas que contemplem duas dimensões de maneira articulada Um trabalho intenso de apropriação do sistema de escrita Um trabalho voltado para a interação por meio dos textos Podemos desenvolver atividades Com foco mais claro no desenvolvimento de habilidades de leitura e produção de textos com foco na aprendizagem do sistema de escrita e atividades em que as duas dimensões sejam contempladas como as parlendas e os travalínguas Mas há aprendizagens que podem ser estimuladas para além do domínio do sistema de escrita pois o trabalho com textos no primeiro ano do Ensino Fundamental precisa ser feito de modo a desenvolver diferentes capacidades e conhecimentos Língua linguagem e sociedade Segundo Vygotsky 1991 a relação do sujeito com o conhecimento se estabelece através de instrumentos e signos Para o autor o uso de instrumentos humaniza o homem transformando o curso de sua existência de natural para cultural A função do instrumento é servir como um condutor da influência humana sobre o objeto da atividade ele é orientado externamente deve necessariamente levar a mudanças nos objetos O signo por outro lado não modifica em nada o objeto da operação psicológica Constitui um meio da atividade interna dirigido para o controle do próprio indivíduo o signo é orientado internamente VYGOTSKY 1991 Compreensão sobre o fenômeno da língua Chomsky Final do séc XIX Língua é um conhecimento internalizado construído mentalmente de maneira ativa e produtiva a partir da convivência social Saussure Início do séc XX A língua é um sistema de signos Bakhtin Séc XX A verdadeira substância da língua é o fenômeno social da interação verbal Benveniste Séc XX A enunciação como ato de tomar palavra formulando frases textos discursos Organização do trabalho com os gêneros textuais Para Mendonça e Leal 2005 a organização do trabalho com os gêneros textuais em cada ano escolar depende dos objetivos pedagógicos propostos e das habilidades e competências que se pretende explorar Assim para um trabalho com o mesmo tema no primeiro ou terceiro anos do Ensino Fundamental poderíamos ter a leitura e produção dos mesmos gêneros textuais mas a atuação do educador deve levar em conta os níveis de aprofundamento requeridos em cada ano do ciclo da alfabetização p31 Ano 2 O que é gênero textual Para Bakhtin 1992 o gênero se define como tipos relativamente estáveis de enunciados elaborados pelas diferentes esferas de utilização da língua Considera três elementos básicos que configuram um gênero discursivo conteúdo temático estilo e forma composicional Nas condições de produção dos enunciados e dos gêneros discursivos inseremse as intenções comunicativas e as necessidades sóciointerativas dos sujeitos nas esferas de atividade em que o papel e o lugar de cada sujeito são determinados socialmente Em cada esfera de uso da linguagem há uma concepção padrão de destinatário a que se dirige o locutor esse destinatário sempre adota uma atitude responsiva ativa diante da totalidade acabada do gênero O discurso estabelece intercâmbios sócioculturais frutos de processos cognitivos e conhecimentos acumulados historicamente que atendem a essa atitude responsiva ativa Para desenvolver diferentes capacidades e conhecimentos nas crianças são necessárias SITUAÇÕES em que outras pessoas leem para as crianças de leitura compartilhada e de leitura autônoma de produção de textos em que o professor seja o escriba O fundamental é que todas as aprendizagens ocorram de maneira significativa nas quais as crianças falem escrevam escutem leiam para participar de situações de interação real e intervirem na sociedade Função dos gêneros textuais na relações sociais Há visivelmente um sujeito o locutorenunciador que age discursivamente falarescrever numa situação definida por uma série de parâmetros com a ajuda de um instrumento que aqui é um gênero um instrumento semiótico complexo isto é uma forma de linguagem prescritiva que permite a um só tempo a produção e a compreensão de textos SCHNEUWLY 2004 p8 Ano 2 Mas por que trabalhar com gêneros textuais na sala de aula Aprendemos a moldar nossa fala às formas do gênero e ao ouvir a fala do outro sabemos de imediato bem nas primeiras palavras pressentirlhe o gênero adivinharlhe o volume a extensão aproximada do todo discursivo a dada estrutura composicional preverlhe o fim se não existissem os gêneros do discurso a comunicação verbal seria quase impossível BAKHTIN 1997 Mas por que trabalhar com gêneros textuais na sala de aula Por que as práticas de linguagem são mediadas por instrumentos culturais e históricos ou seja por gêneros textuais Se a escola investe no ensino dos gêneros estará facilitando portanto a apropriação dos usos da língua p7Ano 3 Desse modo podese dizer que a comunicação verbal só é possível por meio de algum gênero que se materializa em textos que assumem formas variadas para atender a propósitos diversos Diferenças entre tipos textuais e gêneros textuais Tipos textuais usamos esta expressão para tratarmos de sequências teoricamente definidas pela natureza linguística da sua composição Não são textos com funções sociais definidas São categorias teóricas determinadas pela organização dos elementos lexicais sintáticos e relações lógicas presentes nos conteúdos a serem falados ou escritos distinguindose capacidades de linguagem requeridas para a produção de diferentes gêneros textuais MARCUSCHI 2005 MENDONÇA 2005 SANTOS MENDONÇA E CAVALCANTE 2006 p7 Ano 2 narração exposição argumentaçã o descrição injunção Diferenças entre tipos textuais e gêneros textuais Gêneros textuais segundo Schneuwly e Dolz 2004 são instrumentos culturais disponíveis nas interações sociais São historicamente mutáveis e relativamente estáveis Emergem em diferentes domínios discursivos e se concretizam em textos que são singulares p7 Ano 2 Assim para que a interação entre falantes aconteça cada sociedade traz consigo um legado de gêneros por meio dos quais são partilhados conhecimentos comuns Diversidade dos Gêneros Textuais Em consequência das mudanças sociais os gêneros se alteram desaparecem se transformam em outros gêneros Desse modo novos gêneros textuais vão se constituindo em um processo permanente em função de novas atividades sociais Koch e Elias 2009 destacam que os gêneros textuais são diversos e sofrem variações na sua constituição em função dos seus usos Explicando essa dinâmica de ampliação dos gêneros as autoras apresentam como exemplos o email e o blog que como recursos recentes decorrentes do progresso tecnológico são respectivamente transmutações das cartas e dos diários p8 Ano 2 Diversidade dos Gêneros Textuais Email Email correioe em Portugal correio electrónico ou ainda email é um método que permite compor enviar e receber mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação De rafael Para sérgio andrade Data 13032003 1442 Assunto Documentos Att Sr Sérgio Andrade Gerente Administrativo Ref Documentos para Flex Embalagens Conforme sua solicitação entrei em contato com o sr Marcelo da Flex Embalagens informando o valor do saldo devedor em conta corrente Disse também que estávamos dispostos a conceder um desconto em 5 sobre o total da dívida Ele ficou de estudar a proposta e entrar em contato conosco Qualquer dúvida favor fazer contato Atenciosamente Rafael Pizzato From márcio To rafaelgigcombr Sent Thursday March 13 2003 318 PM Subject CINEMA OLÁ RAFINHA TUDO BEM COM VOCÊ ESTÁ PASSANDO AQUI NO CINEMA DO SHOPPING O FILME NOVO DO HARRY POTTER QUE TAL PEGARMOS A SESSÃO DAS 15 HORAS NO DOMINGO POSSO ATÉ CONVIDAR A PATRÍCIA ABRAÇOS MÁRCIO Convite oficina pedagógica Imagens elementos jornalísticos e o trabalho pedagógico O Diário na Escola e a Secretaria Municipal da Educação de Marialva convidam para Prof Esp Ricardo Augusto Pastoreli 31 de março de 2011 19 horas Escola Municipal D Eurico Jardim Dornelles de Barros R Profª Doralice Stubs Parpinelli 176 Vila Brasil Favor confirmar presença pelo telefone 32216050 até 2903 Ministério da Educação GOVERNO FEDERAL BRASIL PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA 19 Diversidade dos Gêneros Textuais Bolinho de Carne Assado Super Simples Ingredientes 1 kg de carne moída 1 cebola média finamente picada 1 colher de sopa de alecrim ou tomilho desidratado ou qualquer erva que você goste 2 ovos 1 xícaras de aveia em flocos finos 1 xícara de iogurte natural integral 1 colher de chá de sal 1 colher de chá de pimenta do reino 1 12 xícara de farinha de trigo integral manteiga para untar Modo de Preparo Misture a aveia ao iogurte você pode usar as mãos é divertido como brincar de massinha Misture as cebolas ovos a massa de aveia com iogurte o sal e a pimenta a carne moída até obter uma massa uniforme Junte também a erva fresca ou seca que você escolheu Enrole os bolinhos no tamanho desejado Se você preferir faça um quadrado um coração forma de banana ou de carro Use a imaginação Passe os bolinhos pela farinha de trigo e coloqueos em uma assadeira untada com manteiga Asse em forno médioalto préaquecido por cerca de 30 minutos ou até que os bolinhos comecem a ficar corados Medicamento Anvisa Paracetamol APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos de 500 mg em embalagem com 20 ou 200 comprimidos 750 mg em embalagens com 20 ou 200 comprimidos USO ORAL USO ADULTO ACIMA DE 12 ANOS COMPOSIÇÃO MedicamentoAnvisa 500 mg Cada comprimido revestido contém 500 mg de paracetamol Excipientes ácido esteárico amido prégelatinizado hipromelose macrogol e povidona MedicamentoAnvisa 750 mg Cada comprimido revestido contêm 750 mg de paracetamol Excipientes ácido esteárico amido prégelatinizado hipromelose macrogol e povidona 1 PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO MedicamentoAnvisa é indicado para o tratamento de febre e de dores leves a moderadas de adultos tais como dores associadas a gripes e resfriados comuns dor de cabeça dor de dente dor nas costas dores associadas a artrites e cólicas menstruais 2 COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA MedicamentoAnvisa reduz a febre atuando no centro regulador da temperatura no Sistema Nervoso Central SNC e diminui a sensibilidade para a dor Seu efeito tem início 15 a 30 minutos após a administração oral e permanece por um período de 4 a 6 horas Ministério da Educação GOVERNO FEDERAL BRASIL PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA 29 Leitura Ler textos nãoverbais em diferentes suportes Ler textos poemas canções tirinhas textos de tradição oral dentre outros com autonomia Compreender textos lidos por outras pessoas de diferentes gêneros e com diferentes propósitos Antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios relativos aos textos a serem lidos pelo professor ou pelas crianças Reconhecer finalidades de textos lidos pelo professor ou pelas crianças Ler em voz alta com fluência em diferentes situações Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros temáticas lidos com autonomia Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Apreender assuntostemas tratados em textos de diferentes gêneros lidos pelo professor ou outro leitor experiente Apreender assuntostemas tratados em textos de diferentes gêneros lidos com autonomia Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Estabelecer relação de intertextualidade entre textos Relacionar textos verbais e nãoverbais construindo sentidos Saber procurar no dicionário os significados das palavras e a acepção mais adequada ao contexto de uso Ano 1 IA IA IA IA IA I IA IA IA I I I IA IA IA IA I IA IA I Ano 2 AC AC AC AC AC A AC IA AC AC AC AC AC AC AC IA AC AC AC AC AC A Ano 3 AC C AC AC AC C AC AC C AC C AC C AC AC AC C AC A Desafio do trabalho com gêneros textuais O grande desafio para o ensino relativo ao componente curricular Língua Portuguesa é trabalhar com essa diversidade textual na sala de aula explorando de forma aprofundada o que é peculiar a um gênero textual específico tendo em vista situações de uso também diversas É preciso ainda no trabalho em sala de aula com os gêneros estar atento às seguintes dimensões que se articulam Dimensões de um trabalho com gêneros textuais aspectos socioculturais relacionados a sua condição de funcionamento na sociedade aspectos linguísticos que se voltam para a compreensão do que o texto informa ou comunica aspecto sociointeracionais convergem de forma indissociável fatores linguísticos sociais e culturais Cuidados para um trabalho eficiente com gêneros textuais 1 Escolher os textos a serem lidos considerandose não apenas os gêneros a que pertencem mas sobretudo o seu conteúdo o que é dito em relação aos temas trabalhados O objetivo é que as crianças aprendam a ler e escrever mas também aprendam por meio da leitura e da escrita 2 Propor situações de leitura e produção de textos com finalidades claras e diversificadas enfocando os processos de interação e não apenas as reflexões sobre aspectos formais Cuidados para um trabalho eficiente com gêneros textuais 3 Escolher os gêneros a serem trabalhos com base em critérios claros considerandose sobretudo os conhecimentos e habilidades a serem ensinados as relações entre os gêneros escolhidos e os temasconteúdos a serem tratados 4 Abordar os gêneros considerando não apenas aspectos composicionais e estilísticos mas sobretudo os aspectos sociodiscursivos processos de interação como as finalidades tipos de destinatários suportes textuais espaços de circulação Escolha dos gêneros textuais O professor deve escolher como objeto de ensino gêneros com características composicionais sociodiscursivas e linguísticas relativamente diferentes entre si pois assim estará contribuindo para que seus alunos realizem diferentes operações de linguagem e se apropriem de diversas práticas de letramento Pensando nesta progressão e nas semelhanças e diferenças entre os gêneros esses foram agrupados em onze grupos Gêneros textuais onze agrupamentos 1 Textos literários ficcionais São textos voltados para a narrativa de fatos e episódios do mundo imaginário contos lendas fábulas crônicas obras teatrais novelas e causos 2 Textos do patrimônio oral poemas e letras de músicas travalínguas parlendas quadrinhas adivinhas provérbios 3 Textos com a finalidade de registrar e analisar as ações humanas individuais e coletivas e contribuir para que as experiências sejam guardadas na memória das pessoas biografias testemunhos orais e escritos obras historiográficas e noticiários 4 Textos com a finalidade de construir e fazer circular entre as pessoas o conhecimento escolarcientífico as notas de enciclopédia os verbetes de dicionário os seminários orais os textos didáticos os relatos de experiências científicas e os textos de divulgação científica Gêneros textuais onze agrupamentos 5 Textos com a finalidade de debater temas que suscitam pontos de vista diferentes buscando o convencimento do outro cartas de reclamação cartas de leitores artigos de opinião editoriais debates regrados e reportagens 6 Textos com a finalidade de divulgar produtos eou serviços e promover campanhas educativas no setor da publicidade cartazes educativos anúncios publicitários placas e faixas 7 Textos com a finalidade de orientar e prescrever formas de realizar atividades diversas ou formas de agir em determinados eventos São os chamados textos instrucionais as receitas os manuais de uso de eletrodomésticos as instruções de jogos as instruções de montagem e os regulamentos Gêneros textuais onze agrupamentos 8 Textos com a finalidade de orientar a organização do tempo e do espaço nas atividades individuais e coletivas as agendas os cronogramas os calendários os quadros de horários as folhinhas e os mapas 9 Textos com a finalidade de mediar as ações institucionais os requerimentos os formulários os ofícios os currículos e os avisos 10 Textos epistolares utilizados para as mais diversas finalidades as cartas pessoais os bilhetes os emails os telegramas 11 Textos não verbais que não veiculam a linguagem verbal escrita tendo portanto foco na linguagem não verbal as histórias em quadrinhos só com imagens as charges pinturas esculturas e algumas placas de trânsito O importante é escolher em cada ano exemplares de gêneros de diferentes agrupamentos Se trabalharmos com gêneros pertencentes a um único grupo os alunos com dificuldades de lidar com gêneros deste grupo poderão encarar o ato da escrita como um obstáculo constante algo difícil de ser superado desmotivandose para as outras aprendizagens Porém ao variarmos os gêneros daremos oportunidades aos alunos para também mostrarem suas melhores habilidades e assim contribuímos para mantêlos motivados a continuar seu processo de apropriação das práticas de linguagem Leitura como processo cognitivo Um leitor proficiente precisa realizar uma série de operações como perceber memorizar analisar sintetizar inferir relacionar avaliar entre outras Dimensão cognitiva da Leitura Decodificação Construção da Coerência Operações cognitivas no ato de ler MATERIAL ESCRITO OLHOS percepção e interpretação MEMÓRIA DE TRABALHO MENÓRIA INTERMEDIÁRIA MEMÓRIA PROFUNDA KLEIMAN 1993 Estratégias de Leitura ESTRATÉGIA S METACOGN ITIVAS ESTRATÉGIA S COGNITIVA S Essas estratégias podem ser inferidas a partir da compreensão do texto que por sua vez é inferida a partir do comportamento verbal e não verbal do leitor isto é do tipo de respostas que ele dá a perguntas sobre o texto dos resumos que ele faz de suas paráfrases como também da maneira com que ele manipula o objeto se sublinha se apenas folheia sem se deter em parte alguma se passa os olhos rapidamente e espera a próxima atividade começar se relê KLEIMAN 1993 Estratégias de Leitura Se considerarmos que as estratégias de leitura são procedimentos de ordem elevada que envolvem o cognitivo e o metacognitivo no ensino podem ser tratadas como técnicas precisas receitas infalíveis ou habilidades específicas O que caracteriza a mentalidade estratégica é sua capacidade de representar e analisar os problemas e a flexibilidade para encontrar soluções Por isso ao ensinar estratégias de compreensão leitora entre os alunos deve predominar a construção e o uso de procedimentos de tipo geral que possam ser transferidos sem maiores dificuldades para situações de leitura múltiplas e variadas SOLÉ 1998 p18 Ano 1 Estratégias de Leitura Ano 1 A estratégia de atuar como escriba e também como leitor mais experiente permite ao professor a realização das atividades de leitura e produção de texto mesmo em turmas com muitos alunos não alfabéticos Não há porque esperar que eles entendam a lógica do Sistema de Escrita Alfabética e escrevam convencionalmente para inserilos em situações de leitura e escrita de textos variados Trazer para a sala de aula diferentes textos em diversos suportes possibilita aos alunos compreenderem a função social da escrita e uma ampliação dos conhecimentos que possuem acerca da realidade A seleção de um gênero a ser explorado deve levar em conta os objetivos didáticos que se deseja alcançar bem como o projeto de comunicação que a turma está envolvida É importante ler para crianças no primeiro ano para que elas aprendam a Compreender textos lidos por outras pessoas de diferentes gêneros e com diferentes propósitos Antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios relativos aos textos a serem lidos pelos professores ou pelas crianças Reconhecer finalidades de textos lidos pelo professor ou pelas crianças Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente É importante ler para crianças no primeiro ano para que elas aprendam a Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Apreender assuntos temas tratados em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor ou outro leitor experiente Estabelecer relação de intertextualidade entre textos Relacionar textos verbais e não verbais construindo sentidos Ainda no primeiro ano Ler textos não verbais com compreensão Ler textos poemas canções tirinhas textos de tradição oral dentre outros com autonomia Ler em voz alta com fluência em diferentes situações Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Apreender assuntos temas tratados em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos com autonomia Estratégias de Leitura Ano 2 Dois aspectos inerentes à leitura na escola ao mesmo tempo em que ela é objeto de ensino também se transforma em objeto de aprendizagem sendo necessário que tenha sentido do ponto de vista do aluno ou seja que cumpra uma função voltada para a realização de um propósito por ele conhecido e valorizado Em consequência cada situação de leitura responderá a um duplo propósito Por um ladoum propósito didático ensinar certos conteúdos constitutivos da prática social da leitura com o objetivo de que o aluno possa reutilizálos no futuro em situações não didáticas Por outro lado um propósito comunicativo relevante desde a perspectiva atual do aluno LERNER 2007 p30 Ano 2 Estratégias de Leitura Ano 2 Para que possamos compreender o que estamos lendo desenvolvemos estratégias de leitura definidas por Solé 1998 como processos cognitivos e metacognitivos complexos que exigem de quem lê a habilidade de e PENSAR PLANEJAR Estratégias de Leitura Ano 2 Portanto Explorar os conhecimentos prévios dos estudantes Fazer antecipações da leitura através da exploração das ilustrações do título e do suporte textual e Levar os alunos a compreender o sentido geral do texto favorecerá o desenvolvimento de habilidades de leitura que serão de suma importância para alcançar os objetivos de aprendizagem pretendidos É tarefa do professor propor a leitura de textos interessantes que tenham significado para seu grupo de alunos assim como proporcionar um bom trabalho de exploração e compreensão desses textos BRANDÃO 2006 p31 Ano 2 Estratégias de Leitura Ano 3 Aproveitar o momento da leitura para resgatar os conhecimentos prévios dos alunos e fazêlos avançar Propor atividades diversificadas em torno dos gêneros textuais sejam eles orais ou escritos para que o aluno desenvolva sua capacidade de ler com autonomia Estimular situações de leitura autônoma a partir de atividades escolares organizadas de maneira sistemática em torno dos gêneros textuais Incentivar a leitura de livros e de fichas técnicas uma vez que são fundamentais para a busca e apreensão de informações Estratégias de Leitura Ano 3 Trabalhar com mapas tendo como objetivo o letramento cartográfico dos alunos para que se familiarizem com o seu uso e dominem as técnicas de leitura de qualquer representação gráfica do território Fazer as atividades em grupo contando com a ajuda dos alunos que já estão com uma escrita convencional ou em processo de consolidação para mediar as atividades de leitura e servir de escriba para aqueles que ainda não dominam a escrita Promover situações significativas nas quais os alunos possam exercitar sua capacidade de argumentar e mais ainda possam refletir de forma sistemática sobre as estratégias argumentativas em diferentes gêneros textuais estimulandoos a darem suas opiniões e justificarem Produção de Texto Direitos de aprendizagem Compreender e produzir textos destinados à organização e socialização do saber escolarcientífico textos didáticos notas de enciclopédia verbetes resumos resenhas dentre outros e à organização do cotidiano escolar e não escolar agendas cronogramas calendários cadernos de notas IA IAC IAC Reconhecer os assuntos de textos de diferentes gêneros temáticas e níveis de complexidade lidos pelo professor ou outro leitor experiente IA AC C Produzir textos de diferentes gêneros com autonomia atendendo a diferentes finalidades I IA AC Participar de interações orais em sala de aula questionando sugerindo argumentando e respeitando os turnos e a vez de intervir IA AC C Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro de modo a ler e escrever palavras formadas por diferentes estruturas silábicas IA AC C I Introduzir A Aprofundar C Consolidar Ministério da Educação BRASIL PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA Construção do sentido do texto CAPACIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS a Depreender o tema b Construir relações lógicas semânticas e temporais c Construir categorias superestruturais ligadas ao gênero d Perceber relações de hierarquização entre diversas informações veiculadas por exemplo ideia principal versus detalhe KLEIMAN 1993 Sobre o processo de produção de texto A palavra texto tem a mesma origem que a palavra tecido Podemos então criar a metáfora de que produzir um texto é justamente tecer e entremear certos fios com o objetivo de produzir um tecido Assim o tecelão seleciona os tipos de fios que deseja utilizar suas cores sua espessura e define a forma como irá entrelaçálos O resultado desse trabalho ou seja o tecido final vai depender das opções feitas pelo tecelão Um processo semelhante acontece quando produzimos um texto ou seja a seleção do vocabulário do estilo de linguagem do meio através do qual esse texto será veiculado a quem esse texto se destina que objetivos pretendemos atingir com esse texto dentre outros COSTA VAL 2005 Produção de texto a construção da escrita As crianças operam formulando testando e reformulando continuamente hipóteses sobre a organização e o funcionamento do texto escrito sobre os mecanismos que constituem o processo de construção da representação escrita da atividade interativa COSTA VAL 2005 Princípios para compreender a construção da escrita da criança A construção do conhecimento da escrita se baseia no conhecimento da língua falada A competência linguística dos falantes de uma língua é essencialmente uma competência discursiva O aprendizado da representação escrita de textos é necessariamente mediado pela criação e articulação de espaços de interlocução unidades naturais da configuração textual instância enunciativa segundo Benveniste A criança constrói testa e reconstrói hipóteses através das quais adquire os princípios e estratégias da representação escrita dentro dos padrões convencionais estabelecidos COSTA VAL 2005 OPERAÇÕES IMPORTANTES PARA DESENVOLVER O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE TEXTO A criança precisa saber coordenar as ações de definir o que vai dizer conteúdo do texto como vai dizer e como registrar no papel Produções de texto em sala de aula Considero a produção de textos orais e escritos como ponto de partida e ponto de chegada de todo o processo de ensinoaprendizagem da língua Sobretudo é porque no texto que a língua objeto de estudos se revela em sua totalidade enquanto discurso que remete a uma relação intersubjetiva constituída no próprio processo de enunciação marcada pela temporalidade e suas dimensões É desta perspectiva que estabeleço no interior das atividades escolares uma distinção entre produção de textos e redação Nesta produzemse textos para a escola naquela produzemse textos na escola GERALDI 1991 Para produzir um texto é preciso que Se tenha o que dizer Se tenha uma razão para dizer Se tenha para quem dizer Se constitua o locutor Se escolha as estratégias para realizar os itens anteriores GERALDI 1991 Produção de texto Ano 1 Refletir sobre o contexto de produção de textos Planejar a escrita de textos considerando o contexto de produção organizar roteiros planos gerais dos textos para atender a diferentes finalidades com ajuda de escriba Produzir textos de diferentes gêneros atendendo a diferentes finalidades por meio da atividade de um escriba Gerar e organizar o conteúdo textual estruturando os períodos e utilizando recursos coesivos para articular ideias e fatos Utilizar vocabulário diversificado e adequado ao gênero e às finalidades propostas Revisar coletivamente os textos durante o processo de escrita em que o professor é escriba retomando as partes já escritas e planejando os trechos seguintes Produção de texto Ano 2 Propor situações de leitura e produção de textos com finalidades claras e diversificadas enfocando os processos de interação e não apenas as reflexões sobre aspectos formais Realizar leituras de textos diversos para que os alunos tenham acesso aos conhecimentos relacionados ao tema que está sendo estudado Desenvolver estudo aprofundado de um gênero textual como forma de desenvolver conhecimentos e capacidades de compreensão e produção de textos Introduzir a produção de outros gêneros tais como ficha tabela e receita culinária Produção de texto Ano 3 Revisar os textos após diferentes versões reescrevendoos de modo a aperfeiçoar sua funcionalidade e adequação aos objetivos aos leitores à situação de interlocução o que implica rever ortografia pontuação sintaxe coesão estrutura composicional coerência estilo de linguagem estratégias discursivas Variar os gêneros textuais dando oportunidades aos alunos para também mostrarem suas melhores habilidades contribuindo assim para mantêlos motivados a continuar seu processo de apropriação das práticas de linguagem SOBRE A ORALIDADE Não há nada fora do pensador nenhum texto que lhe permita produzir a mesma linha de pensamento novamente ou até mesmo verificar se ele fez isso ou não O pensamento apoiado em uma cultura oral está preso à comunicação ONG 1998 SOBRE A ORALIDADE A audição e a comunicação estão entrelaçados e isto tem a ver com a constituição e a trajetória da humanidade A sociedade humana primeiramente se formou com a ajuda do discurso oral tornandose letrada muito mais tarde em sua história ONG1998 O trabalho conjunto dos diferentes eixos da língua por meio do alfabetizar letrando tem por finalidade maior que a prática pedagógica possa centrarse não só na apropriação do Sistema de Escrita Alfabética mas igualmente na capacidade de produção e compreensão de textos de gêneros textuais orais e escritos Ações envolvendo o Texto Oral Participar de interações orais em sala de aula questionando sugerindo argumentando e respeitando os turnos e a vez de intervir Escutar textos de diferentes gêneros sobretudo os mais formais comuns em situações públicas analisandoos criticamente Planejar intervenções orais em situações públicas exposição oral debate contação de história Produzir textos orais de diferentes gêneros com diferentes propósitos sobretudo os mais formais comuns em instâncias públicas debate entrevista exposição notícia propaganda relato de experiências orais dentre outros Analisar a pertinência e a consistência de textos orais considerando as finalidades e características dos gêneros Reconhecer a diversidade linguística valorizando as diferenças culturais entre variedades regionais sociais de faixa etária de gênero dentre outras Relacionar fala e escrita tendo em vista a apropriação do sistema de escrita as variantes linguísticas e os diferentes gêneros textuais Valorizar os textos de tradição oral reconhecendoos como manifestações culturais Atividades voltadas para o desenvolvimento da Oralidade Participação dos alunos em situações de interações orais com questionamentos sugestões e explicações sobre um determinado assunto Fazer diariamente junto com os alunos uma síntese oral das temáticas abordadas durante as aulas Apresentar cartazes educativos e fazer a interpretação oral com as crianças destacando pontos como assunto discutido a leitura das imagens como está organizado e as suas características Atividades voltadas para o desenvolvimento da Oralidade Trabalhar muitos textos da tradição oral como parlendas poemas rimados travalínguas Explorar textos do patrimônio oral como letras de músicas quadrinhas provérbios Utilizar as adivinhas um texto muito apropriado para trabalho com a alfabetização textos curtos que implicam um jogo de pergunta e resposta Por meio das adivinhas o professor ajuda os alunos a desenvolver a fluência de leitura e também a capacidade de elaborar inferências pois para desvendar o enigma terão que relacionar os seus conhecimentos prévios com as pistas que o texto traz É importante lembrar que Textos longos em situações de leitura autônoma podem desencorajar as crianças Desse modo a escolha dos textos é tão importante quanto o planejamento das estratégias de mediação Atividade em Grupos Ler em grupos o texto 1 Aprofundando o tema da Unidade 5 Anos 1 2 e 3 marcando as ideias principais Ano 1 Os diferentes textos a serviço da perspectiva do alfabetizar letrando Ano 2 Por que ensinar gêneros textuais na escola Ano 3 Os gêneros textuais em foco pensando na seleção e na progressão dos alunos Orientação Todos os grupos lerão os três textos Cada um produzirá para cada leitura uma questão a ser respondida pelo outro grupo coletivamente debater as reflexões teóricas dos três textos tendo em vista a vivência da sala de aula Ler em grupos o texto 2 Aprofundando o tema da Unidade 5 Anos 1 2 e 3 marcando as ideias principais Cada grupo lerá apenas um dos textos Ano 1 Relatando experiências a diversidade textual em sala de aula Ano 2 Registro e análise da prática no 2º ano do Ensino Fundamental os textos na sala de aula Ano 3 Relatando uma experiência no 3º ano do Ensino Fundamental os gêneros textuais a serviço da ampliação dos conhecimentos dos alunos Atividade em Grupos Refletir quais as áreas de conhecimento foram contempladas nos relatos Quais os gêneros textuais foram abordados O que os alunos puderam aprender com a experiência Socializar cada grupo deverá escolher uma das práticas apresentadas nos textos para relatar a todos e apresentar em um minicartaz reflexão sobre a importância de se realizar práticas com gêneros textuais na sala de aula Ler em grupos o texto 3 Aprofundando o tema da Unidade 5 Anos 1 2 e 3 marcando as ideias principais Cada grupo lerá apenas um dos textos Ano 1 Ampliando um pouco mais o trabalho os diversos textos e sua relações com áreas de conhecimento Ano 2 Os gêneros textuais na sala de aula e a apropriação de conhecimentos Ano 3 Os diferentes gêneros e sua relação com as áreas de conhecimento ampliando as possibilidades Atividade em Grupos Refletir o que o texto nos faz pensar sobre a relação entre práticas com gêneros textuais e a diversidade de conhecimentos Socializar o que o trabalho com gêneros textuais pode contribuir para a ampliação dos conhecimentos da criança Orientação a formadora deverá traçar no quadro as ideias apresentadas por cada grupo Dinâmica atividades e oficinas Dinâmica O que eu tenho a dizer Minha experiência como leitora Como em um flash fotográfico registrar por escrito uma imagem sua lendo memória de leitura pessoal infância juventude fase adulta A formadora deverá montar um álbum desses registros como se fosse um álbum de fotografia Atividade Roteiro de reflexão sobre a escolha do acervo de literatura para sala de alfabetização A formadora deverá ler e orientar os OEs a fazerem uso do roteiro junto aos Professores Alfabetizadores Oficinas Contação de histórias Leitura e produção de textos a partir do uso das caixas de livros de literatura Vídeo a ser assistido desenvolver debates ou dinâmica de cartazes ou faixas a partir deles Referências BAKHTIN M Estética da criação verbal São Paulo Martins Fontes 1992 BRANDÃO Ana Carolina Perrusi O ensino da compreensão e a formação do leitor explorando as estratégias de leitura In SOUZA Ivane Pedrosa BARBOSA Maria Lúcia Ferreira de Figueiredo Práticas de leitura no ensino fundamental Belo Horizonte Autêntica 2006 BRASIL Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa Os diferentes textos em salas de alfabetização ano 01 unidade 05 Brasília MEC SEB 2012 BRASIL Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa O trabalho com gêneros textuais na sala de aula ano 02 unidade 05 Brasília MEC SEB 2012 Referências BRASIL Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa O trabalho com os diferentes gêneros textuais na sala de aula diversidade e progressão escolar andando juntas ano 03 unidade 05 Brasília MEC SEB 2012 COSTA VAL M G O que é produção de texto na escola Presença pedagógica Belo Horizonte Dimensão v 4 n 20 marabr 1998 p8387 KLEIMAN Ângela Oficina de leitura teoria e prática Campinas SP Pontes Editora da Unicamp 1993 GERALDI João Wanderley Portos de passagem São Paulo Martins Fontes 1991 KOCH Ingedore V ELIAS Vanda Maria Ler e compreender os sentidos do textoSão Paulo Contexto 2009 Referências ONG Walter J Oralidade e cultura escrita a tecnologização da palavra Campinas São Paulo Papirus 1998 LERNER Delia Ler e escrever na escola o real o possível e o necessário Porto Alegre Artmed 2007 MARCUSCHI Luiz Antonio Gêneros textuais definição e funcionalidade In DIONÍSIO Ângela Paiva MACHADO Anna Rachel BEZERRA Maria Auxiliadora Gêneros textuais ensino Rio de Janeiro Lucerna 2005 MENDONÇA Márcia LEAL Telma Ferraz Progressão escolar e gêneros textuais In XAVIER Antônio Carlos dos Santos ALBUQUERQUE Eliana Borges Correia LEAL Telma Ferraz Orgs Alfabetização e letramento conceitos e relações Belo Horizonte Autêntica 2005 SANTAELLA L A assinatura das coisas Rio de Janeiro Imago 1992 Referências SANTOS Carmi Ferraz MENDONÇA Márcia CAVALCANTE Marianne C BTrabalhar com texto é trabalhar com gênero In SANTOS Carmi Ferraz MENDONÇA Márcia CAVALCANTE Marianne C B Orgs Diversidade textual os gêneros na sala de aula Belo Horizonte Autêntica 2006 SCHNEUWLY Bernard Gêneros e tipos de discurso considerações psicológicas e ontogenéticas In DOLZ Joaquim SCHNEUWLY Bernard Gêneros orais e escritos na escola Campinas São Paulo Mercado das Letras 2004 SOARES Magda Letramento um tema em três gêneros Belo Horizonte Autêntica 1998 Referências SOLÉ Isabel Estratégias de Leitura Porto Alegre Artmed 1998 VYGOTSKY Lev Semenovitch Pensamento e linguagem 2 ed São Paulo Martins Fontes 1989 Complementação da reflexão Observamos que para Bakhtin 1997 os gêneros exercem certo efeito normativo Por funcionarem como modeladores dos discursos em qualquer situação de interação verbal os falantes recorrem a eles Por possuírem aspectos relativamente estáveiscomuns os gêneros servem como modelos de modo que textos diferentes são apontados como pertencentes ao mesmo gênero na medida em que possuem por exemplo conteúdos construções composicionais e estilos semelhantes entre si p78 Ano 2 VOLTAR Complementação da reflexão é importante pensar no texto como tendo dois aspectos globais profundos que não pertencem à superfície no sentido em que os elementos locais pertencem e que devem ser construídos na base desses elementos locais um relativo à construção de um significado e que está diretamente ligado ao assunto que seria a MACROESTRUTURA e outro relativo à construção de uma armação sustentadora do assunto que estaria ligado ao gênero que seria a estrutura ou SUPERESTRUTURA KLEIMAN 1993 VOLTAR SEMIÓTICA Segundo Peirce O nome semiótica vem da raiz grega semeion que quer dizer signo Semiótica portanto é a ciência dos signos é a ciência de toda e qualquer linguagem A Semiótica é a ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis ou seja que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno de produção de significação e de sentido SANTAELLA 1992 VOLTAR Diferenças entre Tipos Textuais e Gêneros Textuais Para darse início ao processo de alfabetização nos anos iniciais é importante que o professor esteja ciente da diferença entre tipos textuais e gêneros textuais O primeiro referese as categorias nos quais os textos podem ser construídos sendo que quando se diz que estes textos não possuem uma função social definida quer se dizer que está sendo considerando apenas o seu aspecto teórico e não o objetivo que ele contém Sendo assim os tipos de textos que existem são as dissertações narrativas exposições injunções e descrições Já os gêneros textuais possuem uma função comunicativa e evoluem ao longo do tempo Eles não são estáveis e imutáveis porque acompanham as mudanças sociais Eles variam de romances crônicas textos jornalísticos até emails e listas de compras Existem portanto inúmeras gêneros textuais Dentro deste contexto os gêneros textuais podem ser incorporados aos tipos textuais por exemplo fábulas contos de fadas que são comumente trabalhados em sala de aula são gêneros textuais do tipo narrativo enquanto que quando se pede para o aluno escrever listas de itens está se trabalhando com um gênero textual do tipo descritivo Para os demais tipos temse também artigos de opinião e textos jornalísticos como representantes do tipo argumentativo seminários e dicionários são expositivos e os injuntivos são textos que apresentam algum tipo de ordem ou persuasão como propagandas ou receitas que possuem verbos no imperativo Faça isso ou aquilo para se conseguir algo Produção de Textos e Direitos de Aprendizagem Os direitos de aprendizagem expressos da BNCC para educação infantil são conviver brincar participar explorar expressar e conhecer se Nesse sentido a produção de textos é de máxima importância para se atingir estes objetivos pois ela é a ferramenta que permite concretizálos No primeiro ano do ensino o aluno está principalmente em uma fase de introdução e aprofundamento Da compreensão e diferenciação dos tipos e gêneros textuais Da organização do cotidiano por meio do uso de agenda e calendários Da produção de textos interação oral e domínio das diferentes estruturas silábicas A partir do segundo ano ele ainda está se aprofundando nestes conteúdos no entanto pode ao mesmo tempo entrar na fase de consolidação onde ele detém um bom conhecimento da produção textual e da oralidade isto é o aluno realmente compreendeu o conteúdo No terceiro ano esperase que o aluno consolidou a maior parte do conteúdo de ler escrever fazer uso de agendas calendários enciclopédias e até mesmo é capaz de explicálas e usálas a seu favor para resolver problemas de seu cotidiano Diferenças entre Tipos Textuais e Gêneros Textuais Para darse início ao processo de alfabetização nos anos iniciais é importante que o professor esteja ciente da diferença entre tipos textuais e gêneros textuais O primeiro referese as categorias nos quais os textos podem ser construídos sendo que quando se diz que estes textos não possuem uma função social definida querse dizer que está sendo considerando apenas o seu aspecto teórico e não o objetivo que ele contém Sendo assim os tipos de textos que existem são as dissertações narrativas exposições injunções e descrições Já os gêneros textuais possuem uma função comunicativa e evoluem ao longo do tempo Eles não são estáveis e imutáveis porque acompanham as mudanças sociais Eles variam de romances crônicas textos jornalísticos até emails e listas de compras Existem portanto inúmeras gêneros textuais Dentro deste contexto os gêneros textuais podem ser incorporados aos tipos textuais por exemplo fábulas contos de fadas que são comumente trabalhados em sala de aula são gêneros textuais do tipo narrativo enquanto que quando se pede para o aluno escrever listas de itens está se trabalhando com um gênero textual do tipo descritivo Para os demais tipos temse também artigos de opinião e textos jornalísticos como representantes do tipo argumentativo seminários e dicionários são expositivos e os injuntivos são textos que apresentam algum tipo de ordem ou persuasão como propagandas ou receitas que possuem verbos no imperativo Faça isso ou aquilo para se conseguir algo Produção de Textos e Direitos de Aprendizagem Os direitos de aprendizagem expressos da BNCC para educação infantil são conviver brincar participar explorar expressar e conhecer se Nesse sentido a produção de textos é de máxima importância para se atingir estes objetivos pois ela é a ferramenta que permite concretizálos No primeiro ano do ensino o aluno está principalmente em uma fase de introdução e aprofundamento Da compreensão e diferenciação dos tipos e gêneros textuais Da organização do cotidiano por meio do uso de agenda e calendários Da produção de textos interação oral e domínio das diferentes estruturas silábicas A partir do segundo ano ele ainda está se aprofundando nestes conteúdos no entanto pode ao mesmo tempo entrar na fase de consolidação onde ele detém um bom conhecimento da produção textual e da oralidade isto é o aluno realmente compreendeu o conteúdo No terceiro ano esperase que o aluno consolidou a maior parte do conteúdo de ler escrever fazer uso de agendas calendários enciclopédias e até mesmo é capaz de explicálas e usálas a seu favor para resolver problemas de seu cotidiano