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Farmácia ·

Bioquímica

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PERFIL PROTEICO Profa Dra Cristiane Aparecida e Silva Curso Farmácia Característic as básicas Característica s àcidas AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS PROTEINAS TOTAIS Proteínas plasmáticas sangue e espaço extracelular Concentrações afetadas por processos patológicos Diagnóstico de doenças FUNÇÕES CONCENTRAÇÃO REGULADA POR Síntese Catabolismo Volume de líquido na qual estão distribuídas Síntese Maior parte no fígado Linfócitos imunoglobulinas Enterócitos apolipoproteínas Distribuição Homem adulto 70 kg 250g de proteína no compartimento vascular Catabolismo Degradação e aproveitamento dos aminoácidos para síntese proteica celular METABOLISMO Transporte Manutenção de pressão oncótica Tamponamento de alterações do pH Imunidade humoral Atividade enzimática Coagulação Resposta de fase aguda Desidratação Enfermidades monoclonais mieloma múltiplo e doença de cadeia pesada Aumento de imunoglobulinas aumento de proteínas séricas HIPERPROTEINEMIA HIPOPROTEINEMIA Aumento do volume plasmático cirrose ascite presente hemodiluição por intoxicação hídrica Perda renal Perda de proteínas pela pele Gota aumento da uricemia Distúrbios da síntese proteica deficiência no consumo de proteínas e aminoácidos desnutrição máabsorção Enfermidades hepáticas Outras causas colite ulcerativa dermatite esfoliativa doença de Crohn edema enteropatia perdedora de proteínas hemorragia hepatite infecciosa insuficiência cardíaca leucemia úlcera péptica DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS SÉRICAS Soro sem hemólise e lipemia Não ingerir dieta rica em gorduras 8 horas antes Suspender medicações que interferem com os níveis de proteínas Amostra pode ser refrigerada por uma semana INTERFERENTES Falsamente elevados Clofibrato Contrastes radiológicos Corticosteróides Heparina Insulina Somatotropina tolbutamida Falsamente diminuídos Anticoncepcionais orais Líquidos intravenosos excessivos contendo glicose salicilatos MÉTODOS Refratometria medida do índice de refração de proteínas totais em soro plasma urina e LCR Método de Biureto Mais utilizado preciso e de fácil execução Ligações de íons cúpricos e lgações peptídicas complexo colorido proporcional ao número de ligações peptídicas Valores de referência Adultos laboratoriais 6 e 78 gdL PROTEINÚRIA Presença de quantidade excessiva de proteínas na urina Grau de passagem Tamanho molecular Carga iônica líquida Concentração das proteínas plasmáticas Causas Benigna ou funcional Ortostática postural Persistente devido a doença extrarenal Glomerular Tubular Por excesso de proteínas circulantes DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNA TOTAL NA URINA Amostras de 24 ou 12 horas Amostras congeladas 1 ano Interferências Falsamente elevados Urinas alcalinas Após administração de radiocontraste Fenacetina Aminoglicosídeos Lítio chumbo mercúrio cadmio MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE PROTEINA TOTAL NA URINA Determinação quantitativa Turbidimétrico Ácido tricloroacético ácido sulfossalicílico ou cloreto de benzetônio BZC em meio alcalino Proteína desnaturada precipita em uma suspensão fina que é quantificada turbidimetricamente Corantes Desvio da absorbância máxima do corante quando se liga a proteínas Azul brilhante de Comassie G250 Molibidato vermelho de Piragolol grupos aminos básicos de albumina e γglobulinas para formar complexo azul Biureto Interferência da Bilirrubina Indicadores de pH semi quantitativo Proteína se liga ao indicador alterações de cor Falso positivo em pH 8 Valores de referência Adultos 40 a 100 mgdL Mulheres grávidas até 150 mgdL Após exercícios até 300 mgdL ALBUMINA Síntese fígado 60 das proteínas plasmáticas Meia vida de 15 a 19 dias FUNÇÕES Regulação osmótica regulação da distribuição apropriada de água entre os compartimentos intra e extracelular Doenças que diminuem albumina edema Transporte e armazenamento Ácidos graxos livres e fosfolipídeos aminoácidos hormônios Bilirrubina Fármacos determinação de fármaco livre REGULAÇÃO DOS NÍVEIS DE ALBUMINA Velocidade de síntese Secreção pela célula hepática Distribuição de líquidos corporais Degradação HIPERALBUMINEMIA Encontrada mais raramente Desidratação aguda Diarreia Esteatose Estresse Febre reumática gravidez LES Neoplasias Pneumonia Vômitos HIPOALBUMINEMIA Diminuição ou defeito na síntese promovido por dano hepatocelular deficiência na ingestão de aminoácidos Aumento da perda de albumina por alguma doença Doença renal crônica filtração excessiva perda e degradação de proteínas Enteropatia perdedora de proteínas infecções intestinais fatores periféricos que inibem a síntese de albumina doença inflamatória infecção bacteriana cirurgia de bypass intestinal Catabolismo induzido por estresse fisiológico Queimaduras pele local de armazenamento de albumina extravascular Comprometimento do fluxo hepático sanguíneo por redução do volume Fatores inibidores liberados nos locais das lesões fator de necrose tumoral interleucina 1 e 6 Hemodiluição Ascite grande volume de distribuição Insuficiência cardíaca congestiva Pressão oncótica aumentada aumento de globulinas séricas Hipergamaglobulinemia Estresse dano tecidual carcinoma infecções liberação de substancias mensageiras no local da lesão AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE HIPOALBUMINEMIA Etiologias numerosas suspeitas clínicas de doenças adjacentes ajudam no diagnóstico Redução na contagem de linfócitos e diminuição do teor de ureia sérica Elevação de proteína C reativa processos inflamatórios Proteinúria 3gdL consistente com síndrome nefrótica Provas de função hepática aumento em pacientes cirróticos Provas quantitativas e qualitativas de gordura fecal Depuração de alfa1antitripsina fecal diagnóstico de má absorção perdedora de proteínas Eletroforese sérica detectar hipergamaglobulinemia CONSEQUÊNCIAS Edema facial Pele áspera e seca Dermatoses doloridas edema periférico cabelo fino eritema palmar Bradicardia hipotensão Ascite DETERMINAÇÃO DA ALBUMINA SÉRICA Não consumir dieta rica em gorduras 48 horas antes Soro frasco fechado 1 semana em temperatura ambiente 1 mês no refrigerador Coleta postura aumento da albumina em pacientes ambulatoriais Interferências Falsamente elevado agentes citostáticos anticoncepcionais bromossulfaleína Falsamente negativos paracetamol aspirina estrogênios anticoncepcionais orais ampicilina Método Verde de bromocresol Método de fixação de corante mais amplamente utilizado Capacidade da albumina de fixar ânions complexos com desvio da absorbância máxima do corante Boa especificidade não sofre interferência da bilirrubina salicilatos hemoglobina ou lipemia VALORES DE REFERENCIA PARA ALBUMINA SÉRICA Homens adultos 35 a 45 gdL Mulheres adultas 37 a 53 gdL Recém nascidos 28 a 50 gdL Acima de 60 anos 34 a 48 gdL ALBUMINÚRIA Aumento de albumina na urina aumento da permeabilidade glomerular Excreção normal até 30 mgdL Albuminúria 300 mgdL Microalbuminúria pequenos graus de albuminúria 30 e 300 mgdL Tiras reagentes semiquantitativo positivo entre 300 e 500 mgdL PROTEÍNAS PLASMÁTICAS ESPECÍFICAS