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Farmácia ·
Bioquímica
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Introdução a bioquímica clínica Profa Cristiane Aparecida e Silva Farmácia Porque estudar bioquímica clínica Farmacêutico habilitação nas análises clínicas Realização de exames Processamento de amostras biológicas Validação de laudos Responsabilidade ou assessoria técnica Chefia e direção de estabelecimentos de saúde Importante ligação na relação médico paciente Bioquímica Bioquímica é a ciência que estuda os processos químicos que ocorrem nos organismos vivos Tratam da estrutura e função metabólica de componentes celulares como proteínas carboidratos lipídios ácidos nucleicos e outras biomoléculas Bioquímica clínica Bioquímica clínica definição Ramo do laboratório clínico no qual os métodos bioquímicos são aplicados para a pesquisa da doença Integração dos princípios de bioquímica em um âmbito médico laboratorial Compreender a importância dos perfis bioquímicos e das informações passadas por meio deles para o diagnóstico e tratamento das diversas condições Aplicações da bioquímica clínica Diagnóstico de doenças Avaliações complementares Determinação de estado funcional de órgãos e sistemas Triagem e acompanhamento de distúrbios metabólicos Avaliação de resposta a tratamentos Interface entre a química e a patologia Investigações e conclusões podem ser utilizadas no hospital e clínicas profissionais Testes que são muito solicitados Úteis para muitos pacientes e que são pedidos com frequência Laboratório de análises clínicas Principal setor Bioquímica 13 das investigações laboratoriais Perfil glicêmico Perfil Lipídico Perfil cardíaco Perfil hepático Perfil renal Perfil protéico Dosagens de vitaminas Dosagens de metabólitos intermediários Dosagens de proteínas Básicos ou de rotina Diagnóstico personalizado Tecnologias diferenciadas Analitos menos solicitados Especializados Dosagens hormonais Processados rapidamente Todos os laboratórios devem possuir recursos para este teste Emergência ou urgência Gases sanguíneos e eletrólitos Processamento laboratorial e erros em potencial Metodologia a ser utilizada O tipo de amostra clínica Interferentes in vivo e in vitro Fases de realização dos exames 1 Préanalítica Envolve diferentes processos alguns de difícil controle Deve se cuidar de garantir a amostra biológica nas melhores condições para a análise 2 Analítica Quando se dá a mensuração do analito solicitado pelo médico Fase em que se há maiores possibilidades de se aplicar métodos de controle 3 Pósanalítica Inclui ações de verificação dos resultados comunicação ao médico no formato de laudo em papel por via eletrônica comunicação de nível crítico Análise e tomada de decisão médica Fatores préanalíticos Preparação do paciente Fatores biológicos intraindividuais o Preparação do paciente para a realização do exame o Identificação correta do paciente o Coleta do amostra em recipiente adequado com anticoagulante correto ou conservante o Rotulação adequada do recipiente após coleta o Transporte conservação e manipulação da amostra Fase préanalítica diz respeito as etapas iniciais que antecedem a análise laboratorial Dieta Concentração de componentes triglicerídeos resposta ao teste oral de tolerância à glicose Jejum e ingestão de certos tipos de alimentos o Sangue para determinação laboratorial de rotina 8 horas o Alterações de parâmetros turbidez do soro lipemia o Refeição rica em proteínas aumento dos níveis de uréia amônia ácido úrico o Cafeína aumento de ácidos graxos livres alteração do teste oral de tolerância à glicose o Jejum prolongado elevação de bilirrubina diminuição de glicose plasmática aumento de triglicerídeos Fatores préanalíticos Preparação do paciente Fatores biológicos intraindividuais Cronobiológica Alteração de componentes em função do tempo hormônios Postura Corporal Alterações do volume sanguíneo Aumento do teor de proteínas plasmáticas Atividade física Alterações da composição de líquidos biológicos Fatores préanalíticos Fatores biológicos interindividuais IDADE Maturidade de órgãos e sistemas Conteúdo hídrico Massa corporal SEXO Diferença hormonal Componentes sanguíneos e urinários Diferenças de metabolismo e massa muscular RAÇA Descritos diferenças de níveis plas máticos de colesterol e proteínas Interações in vivo ações diretas ou indiretas nos processos fisiológicos ou ações patológicas Interações in vitro fator analítico Interações com reagentes da análise inibição da geração de um sinal Fatores biológicos intraindividuais Fatores préanalíticos Outras causas de variações Estresse fisiológico Gravidez Tabagismo Cafeína álcool Coleta do material biológico Aplicação prolongada do torniquete Hemólise coletas demoradas ou difíceis manipulação incorreta de amostras Modificações dos níveis de componentes sanguíneos Orientação correta ao paciente para coleta de urina Fatores analíticos Fase analítica fase instrumental de realização de um exame Utilização de sistemas de verificação Automatização dos equipamentos com interfaceamento direto dos resultados para um sistema de gerenciamento labortaorial Controle de qualidade interno e externo Teste deve ter a capacidade de mensurar a substância em uma faixa inteira de concentração Diluição utilização de protocolos não pode afetar a relação entre a concentração e o sinal gerado Fatores pósanalíticos Fase pósanalítica interpretação dos resultados diagnóstico e tratamento Interpretação dos resultados pode ser feita por membro da equipe do laboratório e pelo médico Resultados devem ser relatados de forma nítida completa e correta Análise pelo médico Utilização de critérios de intervalos ou valores de referência para a tomada de decisão Avaliação dos resultados e métodos de diagnóstico em bioquímica Valores de referência média dos valores dos analitos encontrados em 95 de indivíduos considerados sadios Resultado normal ou anormal devese considerar a condição fisiológica do paciente Valores de referência devem ser considerados como uma indicação para interpretação dos resultados Avaliação dos resultados e métodos de diagnóstico em bioquímica Valores de críticos resultados que apresentam riscos graves à saúde do paciente Devem ser avaliados de forma rígida e reportado de acordo com as recomendações Avaliação dos resultados e métodos de diagnóstico em bioquímica Índices utilizados para avaliação da eficiência do método utilizado Sensibilidade diagnóstica X Especificidade diagnóstica ACURÁCIA Proporção entre VPs e VNs Testes com valores preditivos positivos VPPs probabilidade do paciente ter a doença ou marcador e apresentar teste positivo Identificação correta de pacientes doentes Testes com alta especificidade Testes com valores preditivos negativos VPNs alta probabilidade do paciente que não está com a doença apresentar resultado negativo Triagens em que pacientes sadiosnegativos sejam corretamente identificados Testes com alta sensibilidade Avaliação dos resultados e métodos de diagnóstico em bioquímica CURVA ROC demonstração gráfica da relação entre a proporção de VPs e FPs para diferentes pontos de corte de um teste Escolha de sensibilidade e especificidade mais balanceada durante a escolha de uma técnica analítica Comparação de diferentes testes Escolha de testes mais apurados Índices importantes na avaliação de um teste diagnóstico Para avaliação dos testes medese a área sob a curva representativa do poder de discriminação do teste sua capacidade preditiva FPs VPs Sensibilidade Especificidade FNs FPs Limitações das técnicas impedem uma acurácia perfeita importante a associação de diversos marcadores bioquímicos para o diagnóstico Avaliação dos resultados e métodos de diagnóstico em bioquímica SENSIBILIDADE DIAGNÓSTICA SENSIBILIDADE ANALÍTICA Limiar de detecção menor nível de um analito que um determinado método consegue detectar Deve ser consideração com cuidado durante a escolha da metodologia Várias metodologias podem ser utilizadas para realização de exames bioquímicos que dependerá da capacidade e necessidade de cada laboratório Métodos de análise em Bioquímica clínica Objetivos Identificar as principais diferenças entre os tipos de equipamentos presentes em grandes e pequenos laboratórios Reconhecer a importância dos Testes Laboratoriais Remostos TLRs no diagnóstico clínico Diferenciar os princípios básicos de instrumentação utilizados em algumas análises bioquímicas Laboratórios de análises clínicas Laboratórios tamanhosportes variados Testes básicos e com pouca automação altamente automatizados Testes mais rápidos e com menores taxas de erros modernização dos protocolos e equipamentos utilizados Setor de Bioquímica modernização constante FLUXO DE ROTINA LABORATORIAL Laboratórios de análises clínicas Analisadores automatizados individuais Sistemas de processamento de informações SILSistemas de informações laboratoriais Processadorespré analíticos Complexidade dos exames realizados Público atendido laboratorial ou hospitalar Realidade financeira da empresa Grau de automação Laboratórios de menor porte Analisadores automáticos e semiautomáticos Analisadores Automação na etapa analítica ganho em tempo de execução e padronização Controles internos e externos de qualidade são necessários Leitura do código de barras Manipulação dos reagente Pipetação Incubação Leitura da reação Cálculos Trasmissão de resultados SOROS CONTROLE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS CALIBRAÇÃO CORREÇÃO DE POSSÍVEIS FALHAS ANALÍTICAS TESTES LABORATORIAIS REMOTOS TLRS Exames realizados fora do ambiente físico laboratorial Testes rápidos de metodologia simples e de fácil execução Podem ser utilizados ou em estabelecimentos de saúde hospitais unidades emergenciais farmácias clínicas especializadas e consultórios médicos ou em campanhas de saúde Atendimento ao paciente em unidades móveis ou distantes Diagnósticos em estudos de levantamento epidemiológico Realização de triagens Automonitoração de pacientes com doenças crônicas Quantidade pequena de amostra Sem tratamento prévio Resultados rápidos Reações enzimáticas imunológicas e eletroquímicas Aparelhos portáteis dispositivos imunocromatográficos tiras reagentes TESTES LABORATORIAIS REMOTOS TLRS Reações enzimáticas imunológicas e eletroquímicas Aparelhos portáteis dispositivos imunocromatográficos tiras reagentes cartões ou sistemas eletrônicos Metodologias Testes de glicemia capilar Sistema portátil de gasometria UTIs e emergências TLRs Devem manter critérios de qualidade e ser supervisionados por laboratório clínico responsável Exigência RDC 302 13 de outubro d 2005 regula o funcionamento de laboratórios clínicos PRINCÍPIOS BÁSICOS DE INSTRUMENTAÇÃO ANALÍTICA ELETROQUÍMICAS FOTOMÉTRICAS ELETROFORÉTICAS CROMATOGRÁFICAS IMUNOENSAIOS Profissional responsável pela manipulação conhecimento dos princípios e funcionamento do equipamento analítico PRINCÍPIOS BÁSICOS DE INSTRUMENTAÇÃO ANALÍTICA Técnica fotométrica espectofotometria Medida de energia radiante absorvida ou transmitida na forma de luz Determinação da concentração do analito em uma amostra é feita com base na absorção da luz monocromática por uma solução Intensidade da luz emitida diminui ao passar por uma solução pois ela é absorvida pelo produto gerado em uma reação química PRINCÍPIOS BÁSICOS DE INSTRUMENTAÇÃO ANALÍTICA Espectofotômetro capaz de utilizar energia luminosa para gerar informações sobre a concentração de uma solução Pode ser medida a absorbância da luz em uma solução Leitura poderá ser feita em diferentes pontos do espectro eletromagnético Luz visível UV ou infravermelho Quanto maior a concentração maior será a absorbância Diferentes métodos podem ser utilizados Colorimétricos produto da reação forma uma coloração no espectro da luz visível Espectrofotometria UV absorção de energia luminosa pelas moléculas no UV PRINCÍPIOS BÁSICOS DE INSTRUMENTAÇÃO ANALÍTICA Métodos de leitura Ponto final atividade da enzima é mensurada levando em consideração a medida do produto final da reação Cinético atividade enzimática mensurada em diferentes intervalos de tempo durante a formação do produto mais precisa Pontos importantes para garantir o bom funcionamento do espectofotômetro Branco do reagente leitura do reagente sem adição da amostra sempre que a absorbância do reagente for diferente da absorbância da água absorbância zero Branco da amostra na possibilidade de interferência da amostra na leitura da absorbância solução neutra de referência no lugar do reagente com adição da amostra Solução padrão e calibradores Calibração do espectofotômetro Soluções com concentrações conhecidas do analito Garantia do comprimento de onda selecionado e da leitura do aparelho Amostras biológicas utilizadas em bioquímica Sangue Urina Fezes Líquido pleural Líquido ascítico Líquido sinovial Saliva Líquido cefalorraquidiano Tecidos Amostras biológicas utilizadas em bioquímica Sangue Soro mais utilizado em análises bioquímicas Obtido a partir da centrifugação do sangue total Coleta em tubo sem anticoagulantes Não contém fibrinogênio Plasma com anticoagulantes para evitar a coagulação e conservar determinados analitos Após centrifugação ainda contém os fatores de coagulação e fibrinogênio Sangue elementos sólidos células sanguíneas substância líquida soro ou plasma Elementos gasosos O2 e CO2 Punção venosa punção arterial e punção da pele Soro e plasma amostras preferenciais para a maioria das mensurações Obtenção e manipulação de amostras biológicas Cadastro e identificação das amostras etapas críticas RDC 3022005 ANVISA Nº de identificação do paciente no sistema do laboratório Nome completo IdadeSexo Local de procedência do paciente Telefone e endereço principalmente em coletas ambulatoriais Nome e contato do responsável menores de idade ou incapacitados Data e horário da coleta Nome do solicitante Exames requisitados Tipo de amostra Conferência de informações referentes a Jejum Dieta Uso de medicamentos Etilismo Tabagismo Atividades físicas Obtenção e manipulação de amostras biológicas Paciente em repouso de 15 a 20 minutos Após descanso acomodação em cadeira adequada preferencialmente com apoio para o braço Ambientes hospitalares coleta também é realizada no leito Conferência da identificação do paciente com apresentação de documento com foto Confirmação da identificação dos tubos e recipientes de coleta pelo paciente e pelo coletador evitar trocas de amostras e erros pré analíticos Profissional da coleta conferir se há todos os materiais disponíveis e de fácil acesso Venopunção flebotomia técnica de coleta de sangue venoso Obtenção e manipulação de amostras biológicas Coleta de sangue venoso venopunção Tradicionalmente a coleta é realizada na fossa antecubital Veias preferenciais cubital mediana e cefálica Veias do dorso das mãos arco venoso dorsal Visualização da veia palpação e torniquete Obtenção e manipulação de amostras biológicas Coleta de sangue venoso venopunção Visualização da veia Posicionar o torniquete Assepsia Coleta com seringa e agulha Coleta à vácuo Mais segura e eficaz Sistema de coleta fechado Menor tendência a acidentes com perfurocortantes e de manipulação Aspiração do volume adequado de sangue Coleta Tubos de coleta Amostras devem ser encaminhadas para o setor analítico Soro e plasma não devem ser mantidos a temperatura ambiente por mais de 8 horas Após este período as amostras devem ser refirigeradas entre 2 e 8ºC Amostras biológicas utilizadas em bioquímica Sangue Coleta de sangue arterial Dosagem de gases sanguíneos Coleta mais complexa Localização e dificuldade de estancamento do fluxo sanguíneo Análises de gasometria tubos de coleta com anticoagulante heparina Tubo deve ser corretamente vedado Análise deve ser feita em até 15 minutos Coleta de sangue capilar Lactentes superfície lateral ou medial do calcanhar Crianças maiores e adultos superfície palmar dos dedos das mãos Amostras biológicas utilizadas em bioquímica Urina Coletas apresentam especificidade de acordo com o exame a ser realizado Bioquímica urina de 24 horas e aleatória Urina de 24 horas Frascos de aproximadamente um litro Podem ser adicionados conservantes Cateterismo vesical Coletadas uma única vez Coletores universais Análises bioquímicas deve ser coletada pela manhã maior concentração de constituintes e pH reduzido Urina aleatória Punção suprapúbica Melhor horário de coleta Aleatória primeira da manhã ou após duas horas após última micção Coletas de 24 horas Higiene Necessidade de prévia higiene rigorosa dos órgãos genitais a fim de evitar contaminações e comprometimento da amostra Procedimento de coleta Desprezar o primeiro jato e coletar o restante em recipiente fornecido pelo laboratório Conservação Amostra deve ser mantida a temperatura ambiente mas se a entrega ao laboratório não puder ser feita em até duas horas a mesma deverá ser refrigerada Amostras biológicas utilizadas em bioquímica Urina Orientações ao paciente httpspncqorgbrwpcontentuploads202306ManualdeColetapaginafinal1606 23pdf Atividade Interferentes analíticos Estresse fisiológico Atividade física Cafeína álcool Dieta Jejum Tabagismo Ciclo circadiano
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de um teste Escolha de sensibilidade e especificidade mais balanceada durante a escolha de uma técnica analítica Comparação de diferentes testes Escolha de testes mais apurados Índices importantes na avaliação de um teste diagnóstico Para avaliação dos testes medese a área sob a curva representativa do poder de discriminação do teste sua capacidade preditiva FPs VPs Sensibilidade Especificidade FNs FPs Limitações das técnicas impedem uma acurácia perfeita importante a associação de diversos marcadores bioquímicos para o diagnóstico Avaliação dos resultados e métodos de diagnóstico em bioquímica SENSIBILIDADE DIAGNÓSTICA SENSIBILIDADE ANALÍTICA Limiar de detecção menor nível de um analito que um determinado método consegue detectar Deve ser consideração com cuidado durante a escolha da metodologia Várias metodologias podem ser utilizadas para realização de exames bioquímicos que dependerá da capacidade e necessidade de cada laboratório Métodos de análise em Bioquímica clínica Objetivos 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importantes para garantir o bom funcionamento do espectofotômetro Branco do reagente leitura do reagente sem adição da amostra sempre que a absorbância do reagente for diferente da absorbância da água absorbância zero Branco da amostra na possibilidade de interferência da amostra na leitura da absorbância solução neutra de referência no lugar do reagente com adição da amostra Solução padrão e calibradores Calibração do espectofotômetro Soluções com concentrações conhecidas do analito Garantia do comprimento de onda selecionado e da leitura do aparelho Amostras biológicas utilizadas em bioquímica Sangue Urina Fezes Líquido pleural Líquido ascítico Líquido sinovial Saliva Líquido cefalorraquidiano Tecidos Amostras biológicas utilizadas em bioquímica Sangue Soro mais utilizado em análises bioquímicas Obtido a partir da centrifugação do sangue total Coleta em tubo sem anticoagulantes Não contém fibrinogênio Plasma com anticoagulantes para evitar a coagulação e conservar determinados analitos Após centrifugação ainda contém os fatores de coagulação e fibrinogênio Sangue elementos sólidos células sanguíneas substância líquida soro ou plasma Elementos gasosos O2 e CO2 Punção venosa punção arterial e punção da pele Soro e plasma amostras preferenciais para a maioria das mensurações Obtenção e manipulação de amostras biológicas Cadastro e identificação das amostras etapas críticas RDC 3022005 ANVISA Nº de identificação do paciente no sistema do laboratório Nome completo IdadeSexo Local de procedência do paciente Telefone e endereço principalmente em coletas ambulatoriais Nome e contato do responsável menores de idade ou incapacitados Data e horário da coleta Nome do solicitante Exames requisitados Tipo de amostra Conferência de informações referentes a Jejum Dieta Uso de medicamentos Etilismo Tabagismo Atividades físicas Obtenção e manipulação de amostras biológicas Paciente em repouso de 15 a 20 minutos Após descanso acomodação em cadeira adequada preferencialmente com apoio para o braço Ambientes hospitalares coleta também é realizada no leito Conferência da identificação do paciente com apresentação de documento com foto Confirmação da identificação dos tubos e recipientes de coleta pelo paciente e pelo coletador evitar trocas de amostras e erros pré analíticos Profissional da coleta conferir se há todos os materiais disponíveis e de fácil acesso Venopunção flebotomia técnica de coleta de sangue venoso Obtenção e manipulação de amostras biológicas Coleta de sangue venoso venopunção Tradicionalmente a coleta é realizada na fossa antecubital Veias preferenciais cubital mediana e cefálica Veias do dorso das mãos arco venoso dorsal Visualização da veia palpação e torniquete Obtenção e manipulação de amostras biológicas Coleta de sangue venoso venopunção Visualização da veia Posicionar o torniquete Assepsia Coleta com seringa e agulha Coleta à vácuo Mais segura e eficaz Sistema de coleta fechado Menor tendência a acidentes com perfurocortantes e de manipulação Aspiração do volume adequado de sangue Coleta Tubos de coleta Amostras devem ser encaminhadas para o setor analítico Soro e plasma não devem ser mantidos a temperatura ambiente por mais de 8 horas Após este período as amostras devem ser refirigeradas entre 2 e 8ºC Amostras biológicas utilizadas em bioquímica Sangue Coleta de sangue arterial Dosagem de gases sanguíneos Coleta mais complexa Localização e dificuldade de estancamento do fluxo sanguíneo Análises de gasometria tubos de coleta com anticoagulante heparina Tubo deve ser corretamente vedado Análise deve ser feita em até 15 minutos Coleta de sangue capilar Lactentes superfície lateral ou medial do calcanhar Crianças maiores e adultos superfície palmar dos dedos das mãos Amostras biológicas utilizadas em bioquímica Urina Coletas apresentam especificidade de acordo com o exame a ser realizado Bioquímica urina de 24 horas e aleatória Urina de 24 horas Frascos de aproximadamente um litro Podem ser adicionados conservantes Cateterismo vesical Coletadas uma única vez Coletores universais Análises bioquímicas deve ser coletada pela manhã maior concentração de constituintes e pH reduzido Urina aleatória Punção suprapúbica Melhor horário de coleta Aleatória primeira da manhã ou após duas horas após última micção Coletas de 24 horas Higiene Necessidade de prévia higiene rigorosa dos órgãos genitais a fim de evitar contaminações e comprometimento da amostra Procedimento de coleta Desprezar o primeiro jato e coletar o restante em recipiente fornecido pelo laboratório Conservação Amostra deve ser mantida a temperatura ambiente mas se a entrega ao laboratório não puder ser feita em até duas horas a mesma deverá ser refrigerada Amostras biológicas utilizadas em bioquímica Urina Orientações ao paciente httpspncqorgbrwpcontentuploads202306ManualdeColetapaginafinal1606 23pdf Atividade Interferentes analíticos Estresse fisiológico Atividade física Cafeína álcool Dieta Jejum Tabagismo Ciclo circadiano