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Medicina Veterinária ·

Histologia

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ULTRASSONOGRAFIA VETERINÁRIA SOM O som é resultado da vibração dos corpos que provoca uma onda mecânica e longitudinal Ela se propaga de forma circuncêntrica em todas as direções em meios com massa e elasticidade sejam eles meios sólidos líquidos ou gasosos Para que as ondas sonoras sejam transmitidas deve haver uma substância ou meio que seja comprimida por isso o som não se propaga através do vácuo Quanto mais denso for o meio mais rápido ele transmite a onda sonora Os líquidos transmitem melhor o som que o ar O som viaja rapidamente através de meio sólido e algumas substâncias conduzem melhor o som que outras SOM ACÚSTICA A Acústica é o ramo da física que estuda o som cria instrumentos e ferramentas de forma a fornecer dados necessários aos mais diversos ramos da ciência para a utilização dos sons de seus meios de propagação e efeitos O ECO O ECO no âmbito da Acústica é o processamento de sinal de áudio uma reflexão de som É o resultado de uma reverberação múltipla das ondas sonoras HERTZ Hertz é a medida utilizada para medir o número de vibrações por segundo de uma onda sonora Quanto maior o número de hertz mais agudo será o som quanto menor o número de hertz mais grave será o som AGUDO HERTZ GRAVE HERTZ SOM É uma vibração mecânica oscilando na faixa audível pelo ouvido humano com freqüência entre 20 a 20000 ciclos por segundo Freqüência nº de ciclos completos de oscilação produzidos em 01 segundo unidade Hertz Hz ONDAS AZUIS MAIOR FREQÜÊNCIA MENOR AMPLITUDE Comprimento de onda Metros Freqüência Número de ciclos completos em 1 seg Hertz Período Tempo para a ocorrência de um ciclo Inverso da freqüência Amplitude Magnitude ou Intensidade da onda Comprimento de onda Baixa Frequência Alta Freqüência Amplitude Alta Frequência Tempo Amplitude Baixa Frequência Tempo Os sons audíveis pelo ouvido humano têm uma frequência entre 20 Hz e 20 000 Hz Abaixo e acima desta faixa estão infrassom e ultrassom respectivamente CÃES CONSEGUEM PERCEBER VIBRAÇÕES MAIS ALTAS QUE 20 000 HZ HISTÓRIA DO ESTUDO DO SOM Em 1793 o italiano sacerdote católico biólogo e fisiologista Lazzaro Spallanzani realizou as primeiras observações sobre os morcegos sua ecolocalização e sistema de sonar A CIÊNCIA DO SOM Ele constatou que os morcegos mesmo impedidos de enxergar desviavam se de obstáculos e apanhavam as suas presas no ar E que quando eram impedidos de ouvir mesmo com a visão mantida perdiam completamente a capacidade de orientação em voo Lazzaro Spallanzani ECOLOCALIZAÇÃO Localização espacial através de ecos gerados por objetos submetidos a um pulso ultrassônico AS RAÍZES DO ULTRASSOM Em 1880 os irmãos Curie descobriram o efeito piezelétrico Este efeito resulta da aplicação de uma pressão mecânica sobre a superfície de certos cristais que são capazes de gerar um potencial elétrico entre superfícies opostas produzindo som numa frequência superior a 20KHz conhecido como ultrassom 20 hertz 20 Hz 20 Quilohertz 20 Hz 20 Megahertz 20 Hz Pierre Curie 3 6 AS RAÍZES DO ULTRASSOM A aplicação do ultrassom nos cristais resultava na conversão de energia mecânica em eletricidade e quando um pulso de ultrassom é direcionado a uma substância uma parte deste som é refletida de volta a sua fonte com informações sobre o tipo de estrutura que penetrou AS RAÍZES DO ULTRASSOM Em 1842 Johann Christian Doppler observou que o comprimento de uma onda sonora produzida por uma fonte em movimento se altera O Efeito Doppler é uma característica observada nas ondas quando emitidas ou refletidas por um objeto que está em movimento com relação ao observador A primeira comprovação foi obtida pelo cientista alemão Christoph B Ballot em 1845 numa experiência com ondas sonoras JOHANN CHRISTIAN DOPPLER 75L38EA AP 97 MI 08 TIS 05 Z5 Vet SMP B F 100M D 37 G 49 FR 26 DR 120 iClear 2 C F 57M G 44 WF 291 PRF 10k EQUIPAMENTO DE ULTRASSONOGRAFIA EQUIPAMENTOS DE ULTRASSOM O APARELHO Transdutores 35 14 MHz composto por material piezoelétrico Emissão e captação das ondas Processador central Processa impulsos elétricos provenientes do transdutor Monitor transforma sinais elétricos em pontos luminosos formando a imagem ultrassonográfica O TRANSDUTOR Responsável pela produçãoemissão dos ecos e captação dos ecos que retornam dos tecidos formação da imagem Composto por cristais piezoelétricos materiais capazes de produzir voltagem diferença de potencial elétrico a partir de um estímulo mecânico onda sonora Efeito piezoelétrico invertido transformação de energia elétrica em ondas mecânicas ultrassônicas Quartzo cristais cerâmicos sintéticos O TRANSDUTOR A transformação de energia sonora em elétrica é a base para a formação da imagem ultrassonográfica Passa a maior parte do tempo captando os ecos sonoros período em microssegundos Pulso é gerado muito mais rapidamente O TRANSDUTOR Esquema simplificado de um transdutor O TRANSDUTOR A escolha do transdutor deve ser feita baseada no tipo de exame no órgão avaliado e no biotipo do paciente Quanto maior a frequência do transdutor maior a resolução da imagem e menor a profundidade atingida e viceversa O TRANSDUTOR Frequências altas são utilizadas para observar estruturas mais superficiais Estruturas profundas devem ser estudadas com transdutores que emitam pulsos de menor frequência menor absorção do feixe sonoro por tecidos mais superficiais TRANSDUTORESFREQUENCIAS FREQUENCIAS 35MHz estruturas profundas abdome 50MHz estruturas profundas abdome de raças pequenas 10MHz superfíciestireoidemusculotestículo TRANSDUTOR CONVEXO E MICROCONVEXO A varredura é setorial tem a forma de um leque com um ângulo em torno de 60 e a frequência varia entre 3 a 6 MHz É utilizado em exames abdominais por alcançar regiões mais profundas e ter mais campo de visão TRANSDUTOR MICRO CONVEXO frequência varia entre 3 a 12 MHz TRANSDUTOR LINEAR A varredura é linear tem a forma de um retângulo e a frequência varia de 5 a 11 MHz É utilizado em exames de estruturas superficiais como mamas tireóide e exames vascular periféricos O campo de visão é diretamente proporcional à largura do transdutor TRANSDUTOR ANULAR Varredura setorial e frequência de 6 a 10 MHz Indicado para exames ortopédicos e de partes moles Os setoriais e os convexos setoriais e os convexos dão origem a feixes sonoros divergentes com campos de imagem em forma de cunha figura A C e D Os lineares produzem um feixe sonoro de linhas paralelas dando origem a um campo de imagem retangular figura B PAINEL DE UM APARELHO DE US Passo 1 Ligar o aparelho de ultrassom no botão POWER Passo 2 Pressionar a tecla PATIENT e colocar o nome do paciente Passo 3 Pressionar o botão PRESET escolher a opção do exame Passo 4 Pressionar a tecla PROBE selecionar o transdutor para órgão específico TERMINOLOGIA NA ULTRASSONOGRAFIA É um termo usado em ultrassonografia que descreve o quanto que um tecido órgão ou líquido deixa passar ou reflete as ondas sonoras do ultrassom ECOGENICIDADE FUNÇÃO DO GEL DESLIZAMENTO DO TRANSDUTOR IMPEDIR A INTERPOSIÇÃO DE AR ENTRE O TRANSDUTOR E A PELE É a resistência à passagem da onda ultrassonora Impedância acústica Parte do feixe sonoro sofre reflexão na interface entre duas estruturas diferentes permitindo observamos o limite entre elas Quanto maior a diferença de impedância acústica velocidade do som no meio x densidade do meiomaior a reflexão Ex água e ar Obs Quanto maior a reflexão maior dificuldade de observamos estruturas mais profundas REFLEXÃO É a mudança da direção da onda sonora Ocorre quando o som não incide perpendicularmente a interface das estruturas e a velocidade é diferente entre os dois meios REFRAÇÃO Quando o feixe sonoro se propaga há redução da amplitude do feixe em função da distância Quanto maior a distância maior será a atenuação Isto ocorre em virtude da reflexão e da absorção calor OBS Quanto maior a frequência maior a atenuação ATENUAÇÃO Eco muito forte HIPERECOGENICO ou Hiperecoica cálcioar Eco forte ECOGÊNICO partes molestireoidefÍgado Eco fraco HIPOECOGÊNICO ou HIPOECOICA cisto com sangue Sem eco ANECOICO cistolíquido O tom de cinza é atribuído de acordo com a intensidade do eco que retorna ANECOICO É ausência completa de ecos ou a completa transmissão do som As estruturas com essa ecogenicidade aparecem na tela com coloração escura HIPERECOICA Sinônimos que se referem às estruturas que interagem com o som refletindo intensamente e produzindo ecos brilhantes na tela em cor branca os ecos são de alta densidade Sinônimos que se referem às estruturas que interagem com o som produzindo ecos esparsos baixa intensidade Tem um tipo intermediário de reflexão e transmissão dos ecos e variam na escala de cinza do mais claro ao mais escuro HIPOECOICA Termos usados para descrever estruturas com a mesma ecodensidade relativa ISOECÓICO ISOECÓICO Padrão de eco uniforme ou reflexos que são relativos e de composição uniforme HOMOGÊNEO Padrão de eco desigual ou reflexos de várias ecodensidades HETEROGÊNEO COMPORTAMENTO DOS TECIDOS AO SOM Líquido atenuação baixa o som se propaga livremente e rápidosem praticamente sofrer reflexãoImagem negraanecóica gera reforço acústico posterior Ar atenuação alta o som sofre reflexão parcial imagem ecogênicahiperecogenica Osso atenuação total reflexão totalimagem hiperecogênicagera sombra acústica posterior Tecidos fígado reflexão parcial imagem ecogênica ARTEFATOS Reforço acústico posterior O artefato de reforço acústico também chamado de transmissão sem interrupção representa um aumento localizado da amplitude do eco que ocorre distal a uma estrutura de baixa atenuação Em uma avaliação ultrassonográfica o reforço aparece como uma área de claridade intensificada Sombra acústica posterior O artefato de sombra acústica é característico de lesões que apresentam uma forte reflexão permitindo dessa forma esclarecer determinadas dúvidas que podem ocorrer Esse artefato provoca uma reflexão total redução ou um bloqueio na transmissão do feixe4 causando uma sombra posterior à interface acústica Duplicação da imagem formada através da passagem do ultrassom por uma interface altamente reflexiva e curva Ex Interface entre diafragma e pulmão Pode ser redirecionado para o transdutor fazendo com que a estrutura representada na imagem seja mais profunda do que a real Imagem em espelho Reverbera onde existe grande diferença de impedancia acústica Distais a estrutura cuja reflexão é intensa tecidoalca diafragma pulmão objetos metálicos colelitíase colesterolose É a reprodução de falsos ecos na qual o sinal de ultrassom se reflete repetidamente Reverberação Cauda de cometa LAUDO PADRÃO BEXIGA Com repleção líquida adequada conteúdo anecogênico aparentemente homogêneo Parede ecogênica homogênea sem evidências de alterações sonográficas RINS Em topografia habitual contornos definidos e regulares relação corticomedular preservada e ecotextura sem evidências de alterações sonográficas FÍGADO Com dimensões preservadas apresentando o parênquima normoecogênico e homogêneo ecotextura sem alterações sonográficas Arquitetura vascular preservada VB Repleta por conteúdo anecogênico aparentemente homogêneo Parede ecogênica regular sem alterações BAÇO Em topografia habitual com dimensões preservadas e ecotextura sem evidências de alterações sonográficas Arquitetura vascular preservada TGI Estômago e alças intestinais com moderada quantidade de conteúdo conteúdo alimentar gás e fezes parede ecogênica com preservação da estratificação em camadas sem evidências de alterações sonográficas Peristaltismo preservado PÂNCREAS E ADRENAIS Não há evidências de alterações sonográficas em topografia de pâncreas e adrenais FÊMEAS ÚTERO E OVÁRIOS Não há evidências de alterações sonográficas em topografia de útero e ovários MACHOS PRÓSTATA E TESTÍCULOS Próstata em topografia habitual contornos definidos e regulares medindo aproximadamente cm de diâmetro ecotextura sem alterações Testículos localizados na bolsa escrotal de contornos definidos e regulares hipoecogênico com visualização de linha central hiperecogênica OBS Não há evidências ultrassonográficas de líquido livre linfonodomegalia ou massas na cavidade abdominal mindray Cenus Solvet LUNA SPITZ 202110221136025BB1 Desc 22102021 113904 AP 958 MI 06 TIS 02 BEXIGA Z50 Vet 65C15EA Abdómen B F 75M D 46 G50 FR 69 DR 110 iClear 3 iBeam 368368 mindray Cenus Solvet LUNA SPITZ 202110221136025BB1 Desc 22102021 114001 AP 958 MI 06 TIS 02 RE Z50 Vet 65C15EA Abdómen B F 75M D 55 G66 FR 69 DR 110 iClear 3 iBeam Dist 285 cm Dist 170 cm 511511 mindray Cenus Solvet LUNA SPITZ 202110221136025BB1 Desc 22102021 115139 AP 958 MI 06 TIS 02 RD Z50 Vet 65C15EA Abdómen B F 65M D 65 G62 FR 69 DR 110 iClear 3 iBeam Dist 323 cm Dist 162 cm 450509 mindray Cenus Solvet KIARA 202110221055455BB1 2Anos Femin 22102021 111013 AP 958 MI 05 TIS 02 m VB Z50 Vet 65C15EA Abdômen B F 75M D 74 G54 FR 62 DR 110 iClear 3 iBeam 266266 Power 4D Iscape Free Atros M mindray Cenus Solvet LUNA SPITZ 202110221136025BB1 Desc 22102021 114342 AP 958 MI 06 TIS 02 m FIG VESICULA BILIAR Z50 Vet 65C15EA Abdômen B F 65M D 65 G62 FR 69 DR 110 iClear 3 iBeam 505509 Power 4D Iscape Free Atros M mindray Cenus Solvet LUNA SPITZ 202110221136025BB1 Desc 22102021 114612 AP 958 MI 06 TIS 02 m ADE Z50 Vet 65C15EA Abdômen B F 65M D 65 G62 FR 69 DR 110 iClear 3 iBeam Dist 087 cm Dist 029 cm Dist 022 cm 509509 Power 4D Iscape Free Atros M mindray Cenus Solvet LUNA SPITZ 202110221136025BB1 Desc 22102021 114920 AP 958 MI 06 TIS 02 ADD Z50 Vet 65C15EA Abdômen B F 65M D 65 G62 FR 69 DR 110 iClear 3 iBeam Dist 110 cm Dist 027 cm Dist 024 cm 330509 mindray Cenus Solvet LUNA SPITZ 202110221136025BB1 Desc 22102021 114719 AP 958 MI 06 TIS 02 BACO ESTOMAGO Z50 Vet 65C15EA Abdômen B F 65M D 65 G62 FR 69 DR 110 iClear 3 iBeam Dist 029 cm 509509 mindray Cenus Solvet KYRA 202110221023455BB1 1Anos Femin 22102021 103653 AP 958 MI 04 TIS 04 BACO Z50 Vet 65C15EA Abdômen B F 65M D 74 G52 FR 62 DR 110 iClear 3 iBeam 511511 mindray Cenus Solvet KYRA 202110221023455BB1 1Anos Femin 22102021 103837 AP 958 MI 04 TIS 04 Z50 Vet 65C15EA Abdômen B F 65M D 74 G52 FR 62 DR 110 iClear 3 iBeam BC RE Dist 572 cm 501511 Power 4D iscscpe Free Xros M mindray Cenus Solvet KIARA 202110221055455BB1 2Anos Femin 22102021 112554 AP 958 MI 05 TIS 01 Z50 Vet 75L38EA Abdômen B F 85M D 37 G64 FR 69 DR 110 iClear 3 iBeam OVE 486511 Power 4D iscscpe Free Xros M