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Texto de pré-visualização

Graduação em Administração Contabilidade e Economia Disciplina Análise das Demonstrações Contábeis Tema da aula Análise de liquidez parte III Professor Pedro Henrique de Barros 1 Refrescando a memória 2 Saldo em tesouraria ST 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 4 Referências Estrutura da apresentação Refrescando a memória 16 1 Refrescando a memória 16 Na última aula teórica começamos a estudar a chamada análise do capital de giro ou administração do capital de giro O assunto guarda estreita relação com a análise dos índices de liquidez Vimos que um dos principais objetivos das entidade é manter situação financeira equilibrada de tal forma que os compromissos assumidos sejam cumpridos com o menor impacto possível na rentabilidade da organização Nós aumentamos nosso vocabulário a respeito da análise das entidades por meio de dois conceitos a capital circulante líquido e b necessidade de capital de giro Refrescando a memória 26 Capital Circulante Líquido CCL Vimos que há uma assimetria significativa entre o ativo circulante e o passivo circulante É praticamente certo que desembolsaremos recursos para fazer frente às obrigações de curto prazo Contudo a realização do ativo circulante em dinheiro apesar de provável não é tão certa assim Como as entidades lidam com essa incerteza Bem uma maneira de lidar com o risco de não realização de elementos do ativo circulante é manter uma folga financeira também chamado de colchão de liquidez Em termos práticos significa que as entidades manterão o ativo circulante superior ao passivo circulante Esse colchão de liquidez é denominado capital circulante líquido CCL 1 Refrescando a memória 26 Refrescando a memória 36 Capital Circulante Líquido CCL Passivo circulante 20 CCL 35 20 15 Ativo circulante 35 Ativo não circulante 65 Passivo não circulante patrimônio líquido 80 CCL 80 65 15 1 Refrescando a memória 36 Refrescando a memória 46 Necessidade de Capital de Giro NCG O Ativo Circulante é composto de duas partes a uma parte relativa ao giro do próprio negócio operacional e que é cíclica pois é necessária para a manutenção das atividades básicas da entidade e b outra parte não ligada às atividades operacionais tendo como regra a sazonalidade itens financeiros Com o Passivo Circulante ocorre da mesma forma ou seja existem itens recorrentes em função da operação da empresa e itens onerosos que não estão ligados diretamente à atividade operacional da empresa a não ser na função de seu financiamento 1 Refrescando a memória 46 Refrescando a memória 56 Necessidade de Capital de Giro NCG PASSIVO PL ATIVO CIRCULANTE Financeiro Operacional CIRCULANTE Financeiro Operacional Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Contas a Receber Estoques Adiantamentos e Despesas do Exercício Seguinte Empréstimos Bancários Financiamentos Duplicatas Descontadas Dividendos Fornecedores Salários e Encargos Impostos e Taxas Adiantamento de Clientes Não circulante Realizável a Longo Prazo Investimento Fixo Não circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido 1 Refrescando a memória 56 Refrescando a memória 66 Necessidade de Capital de Giro NCG Pela diferença entre Ativo Operacional e Passivo Operacional temse a Necessidade de Capital de Giro NCG Ou seja a Necessidade de Capital de Giro representa a parte do Ativo Operacional que não é financiada por Passivos Operacionais devendo ser financiada por Passivos financeiros de curto prazo ou por Passivos Não Circulantes o que seria mais adequado conforme apresenta a fórmula a seguir 1 Refrescando a memória 66 O que é o saldo em tesouraria O saldo em tesouraria é obtido pela diferença entre ativo financeiro e passivo financeiro que sinaliza a política financeira da empresa Se positivo indica que a empresa terá disponibilidade de recursos para garantir a liquidez no curtíssimo prazo Se negativo pode evidenciar dificuldades financeiras iminentes principalmente se a situação for recorrente 2 Saldo em Tesouraria 13 SD CCL e NCG O Saldo em Tesouraria ST também é igual ao Capital Circulante Líquido CCL deduzido da Necessidade de Capital de Giro NCG 2 Saldo em Tesouraria 23 Relevância do tema As diferentes composições que o CCL NCG e ST podem assumir vão determinar a estrutura financeira de um empreendimento em um dado período Note que esses indicadores apresentam valores absolutos o que torna difícil a comparação entre empresas de diferentes tamanhos Para solucionar este problema podemse dividir os resultados obtidos pela receita líquida e multiplicálos por 365 dias Assim obtémse CCL em dias de venda NCG em dias de venda e ST em dias de venda Ou seja são medidas relativas e comparáveis entre diferentes entidades 2 Saldo em Tesouraria 33 14 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos Ideia geral 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 115 A análise do Capital Circulante Líquido da Necessidade de Capital de Giro e do Saldo em Tesouraria de forma conjunta poderá proporcionar importantes evidências sobre a liquidez de um empreendimento no curto prazo Relações entre o CCL NCG e ST O quadro a seguir nos ajuda a compreender as relações entre o CCL NCG e ST 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 215 Estruturas financeiras e riscos 112 Empresas do Tipo I Excelente 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 315 Empresas do Tipo I Excelente Possui CCL positivo pois seus Ativos Circulantes são maiores que seus Passivos Circulantes A análise da composição desses itens mostra que ela possui fontes de financiamento operacionais que cobrem todos os seus ativos operacionais e ainda sobram recursos Ou seja ela talvez tenha prazos junto a fornecedores que cubram a rotação dos estoques e os recebimentos de clientes com folga Assim sua Necessidade de Capital de Giro é negativa Verificase ainda que essa empresa Tipo I possui ativos financeiros superiores aos passivos financeiros mostrando sobra de liquidez Ou seja seu saldo em tesouraria é positivo pois seus ativos financeiros são financiados em pequena parte por passivos financeiros a maior parte vem dos passivos operacionais e a parte restante neste exemplo pelos passivos de longo prazo 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 415 Estruturas financeiras e riscos 212 Empresas do Tipo II Sólida 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 515 Estruturas financeiras e riscos 312 Empresas do Tipo II Sólida Possui CCL positivo pois os Ativos Circulantes totais são maiores que os Passivos Circulantes operacionais e financeiros Mas mesmo assim a entidade apresenta necessidade de capital de giro positiva pois os seus passivos operacionais são insuficientes para financiarem suas aplicações operacionais de curto prazo Notase também que a empresa tem saldo em tesouraria positivo pois os ativos financeiros são maiores que os passivos financeiros nesse momento Os recursos de longo prazo investidos no CCL garantirão a continuidade do saldo em tesouraria positivo se o nível de atividade for mantido As empresas do Tipo II costumam representar a posição mais comum no mercado 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 615 Estruturas financeiras e riscos 412 Empresas do Tipo III Insatisfatória 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 715 Estruturas financeiras e riscos 512 Empresas do Tipo III Insatisfatória Apresenta CCL positivo pois os ativos de curto prazo são superiores aos passivos exigíveis no curto prazo No entanto sua Necessidade de Capital de Giro é positiva uma vez que os passivos operacionais são insuficientes para financiar os Ativos Circulantes operacionais Além disso os Passivos Circulantes financeiros onerosos são superiores aos Ativos Circulantes financeiros As empresas do Tipo III evidenciam uma situação insatisfatória pois se houver uma recessão por exemplo os itens do Ativo Circulante operacional poderão ter dificuldades de realização ao passo que o passivo financeiro poderá se elevar em virtude das altas taxas de juros 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 815 Estruturas financeiras e riscos 612 Empresas do Tipo IV Péssima 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 915 Estruturas financeiras e riscos 712 Empresas do Tipo IV Péssima A empresa Tipo IV possui uma situação complicada seu CCL é negativo e o que é pior sua Necessidade de Capital de Giro é positiva já que não consegue financiar com seus passivos operacionais a sua operação Além disso seu saldo em tesouraria é negativo pois a empresa está financiando sua Necessidade de Capital de Giro com empréstimos a curto prazo Aliás seus passivos financeiros de curto prazo financiam inclusive parte de seu Ativo Não Circulante o que é de fato preocupante A classificação utilizada por Braga para empresas com esse perfil é péssima 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 1015 Estruturas financeiras e riscos 812 Empresas do Tipo V Muito ruim 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 1115 Estruturas financeiras e riscos 912 Empresas do Tipo V Muito ruim A empresa Tipo V possui CCL negativo pois seus Ativos de curto prazo são menores que os Passivos Circulantes revelando insuficiência de recursos circulantes para fazer frente às necessidades de curto prazo Embora a Necessidade de Capital de Giro seja negativa em virtude do saldo em tesouraria negativo tais empresas são classificadas muito ruim 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 1215 Estruturas financeiras e riscos 1012 Empresas do Tipo VI Alto risco 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 1315 Estruturas financeiras e riscos 1112 Empresas do Tipo VI Alto risco Finalmente a empresa Tipo VI possui a seguinte situação seu CCL é negativo sua Necessidade de Capital de Giro também é negativa já que consegue financiar com seus passivos operacionais todos os seus ativos operacionais E o seu saldo em tesouraria é negativo Braga 1991 classifica empresas com essa conjuntura como alto risco notadamente pelo uso de fontes de curto prazo aplicadas em Ativos Não Circulantes 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 1415 Estruturas financeiras e riscos 1212 Síntese Em síntese a empresa apresentará segurança em termos financeiros se seu CCL for maior que a Necessidade de Capital de Giro pois nessa situação as fontes de longo prazo Passivo Não Circulante financiam as atividades operacionais e seu saldo em tesouraria é positivo Na próxima aula discutiremos melhor alguns fatores índices de atividade relevantíssimos para se completar a análise do CCL e da NCG 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 1515 31 Principais referências ASSAF NETO Alexandre Estrutura e análise de balanços um enfoque econômicofinanceiro comércio e serviços indústrias bancos comerciais e múltiplos 11 ed São Paulo Atlas 2018 xx 366 p ISBN 9788597000139 MARTINS Eliseu et al Análise Didática das Demonstrações Contábeis 3ed São Paulo Atlas 2020 Observação o livro Análise Didática das Demonstrações Contábeis foi o principal utilizado para estrutura a corrente aula Utilizei trechos literais do livro com uma outra adaptação haja vista a didática dos autores As referências foram omitidas para evitar poluir ainda mais os slides 5 Principais referências

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Circulante Patrimônio Líquido 1 Refrescando a memória 56 Refrescando a memória 66 Necessidade de Capital de Giro NCG Pela diferença entre Ativo Operacional e Passivo Operacional temse a Necessidade de Capital de Giro NCG Ou seja a Necessidade de Capital de Giro representa a parte do Ativo Operacional que não é financiada por Passivos Operacionais devendo ser financiada por Passivos financeiros de curto prazo ou por Passivos Não Circulantes o que seria mais adequado conforme apresenta a fórmula a seguir 1 Refrescando a memória 66 O que é o saldo em tesouraria O saldo em tesouraria é obtido pela diferença entre ativo financeiro e passivo financeiro que sinaliza a política financeira da empresa Se positivo indica que a empresa terá disponibilidade de recursos para garantir a liquidez no curtíssimo prazo Se negativo pode evidenciar dificuldades financeiras iminentes principalmente se a situação for recorrente 2 Saldo em Tesouraria 13 SD CCL e NCG O Saldo em Tesouraria ST também é igual ao Capital Circulante Líquido CCL deduzido da Necessidade de Capital de Giro NCG 2 Saldo em Tesouraria 23 Relevância do tema As diferentes composições que o CCL NCG e ST podem assumir vão determinar a estrutura financeira de um empreendimento em um dado período Note que esses indicadores apresentam valores absolutos o que torna difícil a comparação entre empresas de diferentes tamanhos Para solucionar este problema podemse dividir os resultados obtidos pela receita líquida e multiplicálos por 365 dias Assim obtémse CCL em dias de venda NCG em dias de venda e ST em dias de venda Ou seja são medidas relativas e comparáveis entre diferentes entidades 2 Saldo em Tesouraria 33 14 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos Ideia geral 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 115 A análise do Capital Circulante Líquido da Necessidade de Capital de Giro e do Saldo em Tesouraria de forma conjunta poderá proporcionar importantes evidências sobre a liquidez de um empreendimento no curto prazo 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empresa apresentará segurança em termos financeiros se seu CCL for maior que a Necessidade de Capital de Giro pois nessa situação as fontes de longo prazo Passivo Não Circulante financiam as atividades operacionais e seu saldo em tesouraria é positivo Na próxima aula discutiremos melhor alguns fatores índices de atividade relevantíssimos para se completar a análise do CCL e da NCG 3 Diferentes estruturas financeiras e riscos 1515 31 Principais referências ASSAF NETO Alexandre Estrutura e análise de balanços um enfoque econômicofinanceiro comércio e serviços indústrias bancos comerciais e múltiplos 11 ed São Paulo Atlas 2018 xx 366 p ISBN 9788597000139 MARTINS Eliseu et al Análise Didática das Demonstrações Contábeis 3ed São Paulo Atlas 2020 Observação o livro Análise Didática das Demonstrações Contábeis foi o principal utilizado para estrutura a corrente aula Utilizei trechos literais do livro com uma outra adaptação haja vista a didática dos autores As referências foram omitidas para 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