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IMUNOLOGIA CLÍNICA Prof Me Hudson Pimentel Costa Biomédico Especialista em Biologia Celular e Molecular Pósgraduando em Segurança Alimentar e Nutricional Mestre em Tecnologias Sustentáveis Hepatites Investigações Laboratoriais Fonte http viralzoneexpasyorg HBV Hepadnaviridae Orthohepadnavirus HCV Flaviriridae Hepacivirus HDV Deltaviridae Deltavirus HEV Hepeviridae Hepevirus HAV Picornaviridae Hepatovirus As hepatites virais são causadas por cinco vírus distintos Todos possuem tropismo primário pelo fígado Apresentam características epidemiológicasclínicas e laboratoriaissemelhantes porém com importantes particularidades HEPATITES VIRAIS PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA A maioria das hepatites virais agudas é assintomática Quando a infecção é sintomática é caracterizada pela fadiga malestar náusea dor abdominal anorexia e icterícia A hepatite crônica em geral cursa de forma assintomática e as manifestações clínicas aparecem em estágio avançado da doença com acometimento hepático fibrose cirrose hepática e carcinoma hepatocelular A distribuição das hepatites virais é universal No Brasil ocorre uma grande variação regional na prevalência de cada tipo de hepatite HEPATITES VIRAIS PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Mundo 2 bilhões de pessoas infectadas pelo HBV Brasil 233027 casos confirmados de hepatite B de 1999 a 2018 Com cerca de 600 mil óbitosano relacionados ao vírus B Fonte OMS DDCC MS EPIDEMIOLOGIA HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Mundo 71 milhões de pessoas infectadas pelo HCV Brasil 359673 casos notificados de hepatite C de 1999 a 2018 Com cerca de 400 mil óbitosano relacionados ao vírus C Fonte OMS DDCC MS EPIDEMIOLOGIA HEPATITE C PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PARA ELIMINAR HEPATITE C Precisamos tratar 50 mil pacientes por ano até 2024 PARA ELIMINAR HEPATITE B Precisamos manter em tratamento aproximadamente 184 mil pessoas COMO Diminuindo as barreiras de acesso Otimizando etapas de diagnóstico e tratamento Simplificando fluxos PACTOS E ESTRATÉGIAS BRASILEIRA PARA O ENFRENTAMENTO PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA VIAS DE TRANSMISSÃO Hepatite A fecaloral contato interhumano ou por meio de água e alimentos contaminados Hepatite B Via parenteral compartilhamento de agulhas e seringas tatuagens piercings procedimentos odontológicos relações sexuais desprotegidas e transmissão vertical Hepatite C Via parenteral tatuagens piercings procedimentos odontológicos transfusão de sangue eou hemoderivados antes de 1993 usuários de drogas injetáveis tatuagens piercings relações sexuais desprotegidas e salões de beleza Hepatite D Via parenteral compartilhamento de agulhas e seringas tatuagens piercings procedimentos odontológicos relações sexuais desprotegidas e por solução de continuidade pele e mucosa Hepatite E fecaloral PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Avaliação clínica Exames laboratoriais Testes rápidos Bioquímic a Pesquisa por marcadores da infecção Pesquisa por marcadores da infecção Sintomatologia Epidemiologia Avaliação de risco DIAGNÓSTICO DAS HEPATITES VIRAIS PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA A avaliação clínica é importante para guiar o profissional de saúde quanto ao exame a ser solicitado para que o diagnóstico seja correto Evitar que muitos exames sejam solicitados sem a indicação apropriada ou relação com a história clínica do paciente o que gera desperdício de recursos AVALIAÇÃO CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Anticorpos Antígenos Ácidos nucleicos virais São produzidos como resposta do sistema imunológico a uma infecção Indicam contato recente ou não com um determinado agente infeccioso Podem ser detectados por meio de testes sorológicos ou outros pertencente sao agente Proteínas elementos diretament e infeccioso investigad o Indicam infecção ativa por um patógeno Podem ser detectados por testes sorológicos Material genético pertencente a um agente infeccioso Sua detecção indica infecção ativa por este agente Podem ser detectados por testes moleculares qualitativos ou quantitativos carga viral MARCADORES DE INFECÇÃO PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Os testes rápidos oferecem vantagens da simplicidade de execução e resultados imediatos Situações nas quais é recomendado o uso de TR aRede de serviços de saúde sem infraestrutura laboratorial ou localizada em regiões de difícil acesso bProgramas do Ministério da Saúde tais como Rede Cegonha Programa de Saúde da Família Consultório na Rua Quero Fazer dentre outros cCentro de Testagem e Aconselhamento CTA e Unidade de Testagem Móvel UTM d Segmentos populacionais flutuantes e Populações vulneráveis Hepatite B homens que fazem sexo com homens profissionais do sexo pessoas que fazem uso de drogas pessoas privadas de liberdade indivíduos em situação de rua indígenas quilombolas indivíduos nascidos em áreas endêmicas Hepatite C indivíduos com 45 anos de idade ou mais indivíduos que realizaram transfusão transplante compartilhamento de material de injeção indivíduos em uso de hemodiálise f Comunicantes de pessoas vivendo com hepatites virais g Acidentes biológicos ocupacionais hGestantes que não tenham sido testadas durante o prénatal ou cuja idade gestacional não assegure o recebimento do resultado do teste antes do parto iParturientes e puérperas que não tenham sido testadas no pré natal ou quando não se conhece o resultado do teste no momento do parto j Abortamento espontâneo independentemente da idade gestacional k Laboratórios que realizam pequenas rotinas rotinas com até cinco amostras diárias para diagnóstico da infecção pela hepatite B ou C l Pessoas em situação de violência sexual m Indivíduos portadores de outras infeções sexualmente transmissíveis IST n Outras situações especiais definidas pelp DDCCMS para ações de vigilância prevenção e controle das infecções sexualmente transmissíveis IST e Aids USO DOS TESTES RÁPIDOS PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Diagnóstico laboratorial para a detecção de anticorpos IgM antiHAV Resultado reagente sugere exposição recente ao vírus fase aguda Os anticorpos IgG antiHAV permanecem reagentes após uma infecção ou imunização conferindo proteção ao indivíduo por toda a vida DIAGNÓSTICO DA HEPATITE A PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA AL T AntiHAV IgM 0 4 5 6 12 24 CURSO SOROLÓGICO DA HEPATITE A Sintomas AntiHAV Total HAV fezes Título 1 2 3 Meses apósa infecção PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Amostra soro ou plasma Realizar teste AntiHAV IgM Resultad o reagente Amostra Reagente para HAV IgM SIM NÃO Amostra Não reagente para HAV IgM Esse fluxograma é indicado para odiagnóstico de uma infecção aguda pelo HAV Caso o indivíduo não esteja na fase solicitar um aguda da infecção o médico AntiHAV IgG para poder á verifica r exposição ao vírus DIAGNÓSTICO DA HEPATITE A PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA AgHBs AgHBc DNA dupla fita AgHBe proteína externa que o vírus sintetiza quando está replicando DNA Polimerase Partícula de Dane VIRUS DA HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA HBsAg Primeiro marcador a aparecer na infecção aguda AntiHBc IgM Marcador de infecção recente e na fase crônica em caso de reagudização AntiHBc IgG infecção passada contato prévio com o vírus AntiHBc Total soma do AntiHBc IgM AntiHBc IgG com expressão pela fração IgG MARCADORES SOROLÓGICOS DA INFECÇÃO HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA HBeAg replicação viral indica alta infecciosidade AntiHbe Surge após o desaparecimento do HBeAg fim ou pouca replicação viral AntiHBs imunidade contra o HBV ativa contato prévio com o vírus ou resposta vacinal passiva uso da imunoglobulina antihepatite B outransferência de anticorpos maternos durante a gestação MARCADORES SOROLÓGICOS DA INFECÇÃO HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Antígenos HBsAg Anticorpos AntiHBs HBcAg HBeAg AntiHBc IgG AntiHBc IgM AntiHBe MARCADORES SOROLÓGICOS DA INFECÇÃO HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA CURSO SOROLÓGICO DA HEPATITE B AGUDA Semanas após a exposição HBeAg antiHBe antiHBc antiHBc IgM HBsAg 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 52 100 antiHBs PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA CURSO SOROLÓGICO DA INFECÇÃO CRÔNICA PELO HBV Semanas após a Exposição antiHBc IgM HBsAg antiHBc HBeAg antiHBe 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 52 anos PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA USO DOS FLUXOGRAMAS NO DIAGNÓSTICO DA HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Indicado para testagem presencial em unidades de saúde e para testagem de populações vivendo em locais de difícil acesso Pode ser utilizado em gestantes e em indivíduos menores de 18 meses O resultado Reagente no TR para detecção do HBsAg é sugestivo de infecção ativa pelo HBV e a complementação do diagnóstico deverá se feita pelo teste molecular para detecção do HBVDNA Em caso de resultado Não Reagente permanecendo a suspeita de infecção devese coletar uma nova amostra após 30 dias e repetir o fluxograma O TR poderá não ser capaz de detectar uma infecção pelo HBV em casos de hepatite oculta HOB que ocorrem em cerca de 27 da poplação em geral em 12 das pessoas que usam drogasinjetáveis e em 33 dos indivíduos com coinfecção HBVHCV e em 58 dos hemodialisados e em casos de cepas virais com mutações no HBs Ag INDICAÇÕES DE USO E CONSIDERAÇÕES DO FLUXOGRAMA 1 PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA COMO EXPRESSAR OS RESULTADOS NOS LAUDOS 1 O laudo deve ser emitido segundo a RDC 302 da ANVISA de outubro de 2005 ou o que venha a substituíla 2Amostra com resultado NÃO REAGENTE no TR será definida como Amostra não reagente para o antígeno de superfície do vírus da hepatite b HBsAg e deverá conter também a seguinte ressalva Em caso de suspeita de infecção pelo HBV uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra para a realização de um novo teste 3A amostra com resultado reagente no TR será definida como Amostra reagente para o antígeno de superfície do vírus da hepatite B HBsAg O laudo deverá ser emitido com a seguinte ressalva Realizar confirmação do diagnóstico da infecção pelo HBV utilizando teste molecular 4Além das informações citadas anteriormente os laudos devem conter os resultados de todos os testes realizados o ponto de corte CO do inglês cutoff e a unidade de medição do método utilizado excetuandose os resultados obtidos por testes cuja leitura é visual PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Indicado para testagem em ambiente laboratorial e deve ser utilizado quando houver uma solicitação para sorologia da hepatite B ou diagnóstico de HBV ou mesmo sorologia de hepatite apenas Pode ser utilizado em gestantes e em indivíduos menores de 18 meses O resultado Reagente para detecção do HBsAg é sugestivo de infecção ativa pelo HBV e a complementação do diagnóstico deverá se feita pelo teste molecular para detecção do HBVDNA Em caso de resultado Não Reagente no primeiro teste ou discordante entre o primeiro e o segundo teste permanecendo a suspeita de infecção devese coletar uma nova amostra após 30 dias e repetir o fluxograma Este fluxograma não será capaz de detectar uma infecção pelo HBV em casos de hepatite oculta HOB que ocorrem em cerca de 27 da população em geral em 12 das pessoas que usam drogas injetáveis em 33 dos indivíduos com coinfecção HBVHCV em 58 dos hemodialisados e em casos de cepas virais com mutações no HBs Ag INDICAÇÕES DE USO E CONSIDERAÇÕES DO FLUXOGRAMA 2 PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA COMO EXPRESSAR OS RESULTADOS NOS LAUDOS 1 O laudo deve ser emitido segundo a RDC 302 da ANVISA de outubro de 2005 ou o que venha a substituíla 2A amostra com resultado Não Reagente no imunoensaio para detectar o HBsAg será definida como Amostra não reagente para o antígeno de superfície do vírus da hepatite B HBsAg O laudo deverá ser emitido com a seguinte ressalva Em caso de suspeita de infecção pelo HBV uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra para a realização de um novo teste 3A amostra com resultado Reagente no imunoensaio para detectar o HBsAg será definida como Amostra reagente para o antígeno de superfície do vírus da hepatite B HBsAg A amostra com carga viral Indetectável será definida como HBV DNA não detectado na amostra O laudo deverá ser emitido com a seguinte ressalva Em caso de suspeita de infecção pelo HBV uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra para a realização de um novo teste 4A amostra com carga viral detectável será definida como Amostra com HBVDNA detectável O laudo com resultado Reagente para o HBsAg e com carga viral Detectável deverá ser emitido com a seguinte ressalva A presença do HBsAg e do HBVDNA é indicativa de infecção ativa pelo HBV PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA IMUNE PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA HBsAg AntiHBc IgM Anti HBcTotal AntiHBs Reagente Reagente Reagente Não Reagente INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DOS TESTES PARA HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA INFECÇÃO AGUDA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA HBsAg AntiHBc IgM AntiHBc Total AntiHBs Reagente Não Reagente Reagente Não Reagente INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DOS TESTES PARA HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA MARCADOR FUNÇÃO ALVO DETECTADO AntiHCV Indica contato com o vírus da hepatite C Detecta anticorpos totais contra o vírus da hepatite C HCV cAg Indica que a pessoa está infectada pelo HCV Detecta o antígeno core do HCV HCVRNA Indica que a pessoa está infectada pelo HCV Detecção e quantificação do material genético viral MARCADORES DE INFECÇÃO HEPATITE C Os marcadores podem ser utilizados para o diagnóstico eou monitoramento da infecção HCV cAg AntiHCV HCVRNA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA USO DOS FLUXOGRAMAS NO DIAGNÓSTICO DA HEPATITE C PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Indicado para testagem presencial em unidades de saúde com a utilização dos TR e para testagem de populações vivendo em locais de difícil acesso possibilitando a rápida vinculação dos pacientes aos serviços de assistência para a conclusão do diagnóstico O resultado reagente do teste antiHCV indica contato prévio com o vírus e a complementação do diagnóstico é feita por teste molecular para detecção do HCVRNA Em caso de resultado não reagente permanecendo a suspeita de infecção coletar uma nova amostra após 30 dias e repetir a testagem Pode ser utilizado em gestantes mas NÃO é indicado para menores de 18 meses uma vez que detecta anticorpos totais presença de anticorpos maternos IgG Menores de 18 meses realizam dois testes moleculares para detecção do HCVRNA e após 18 meses recomendase teste antiHCV INDICAÇÕES DE USO E CONSIDERAÇÕES DO FLUXOGRAMA 4 PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA COMO EXPRESSAR OS RESULTADOS NOS LAUDOS 1 O laudo deve ser emitido segundo a RDC 302 da ANVISA de outubro de 2005 ou o que venha a substituíla 2A amostra com resultado não reagente no TR será defnida como Amostra não reagente para o anticorpo contra o vírus da hepatite C antiHCV Na amostra com resultado não reagente no TR o laudo deverá ser emitido com a seguinte ressalva Em caso de suspeita de infecção pelo HCV uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra para a realização de um novo teste 3A amostra com resultado reagente no TR será defnida como Amostra reagente para o anticorpo contra o vírus da hepatite C antiHCV O laudo deverá ser emitido com a seguinte ressalva Realizar confrmação do diagnóstico da infecção pelo HCV utilizando um teste de detecção direta do vírus HCVRNA ou HCVAg PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Aproximadamente 75 dos casos notificados de hepatite delta encontramse na região Norte do Brasil Boletim Epidemiológico Hepatites ViraisSVSMS 2018 A hepatite delta é uma doença satélite em que o HDV obrigatoriamente necessita da infecção pelo HBV para a sua replicação Os pacientes portadores de hepatite B crônica são potenciais reservatórios para a infecção pelo HDV sendo fundamental a vacinação para a redução dos casos de hepatite delta A bacia amazônica é uma região endêmica para o HBV sendo favorável a circulação do HDV principalmente em populações rurais e indígenas O diagnóstico inicial é realizado pela detecção de anticorpos antiHDV com a complementação por teste molecular para a detecção do genoma viral HDVRNA A hepatite D deve ser investigada em indivíduos que apresentem resultados reagentes em imunoensaios para o HBsAg e que residam ou tenham estado em áreas endêmicas para esse agravo HEPATITE DELTA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA AntiHDV IgM marcador de infecção recente AntiHDV IgG marcador de infecção passada e de imunidade AntiHDV Total anticorpos da classe IgM IgG com expressão pela fração IgG MARCADORES SOROLÓGICOS DA HEPATITE VIRAL DELTA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA
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IMUNOLOGIA CLÍNICA Prof Me Hudson Pimentel Costa Biomédico Especialista em Biologia Celular e Molecular Pósgraduando em Segurança Alimentar e Nutricional Mestre em Tecnologias Sustentáveis Hepatites Investigações Laboratoriais Fonte http viralzoneexpasyorg HBV Hepadnaviridae Orthohepadnavirus HCV Flaviriridae Hepacivirus HDV Deltaviridae Deltavirus HEV Hepeviridae Hepevirus HAV Picornaviridae Hepatovirus As hepatites virais são causadas por cinco vírus distintos Todos possuem tropismo primário pelo fígado Apresentam características epidemiológicasclínicas e laboratoriaissemelhantes porém com importantes particularidades HEPATITES VIRAIS PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA A maioria das hepatites virais agudas é assintomática Quando a infecção é sintomática é caracterizada pela fadiga malestar náusea dor abdominal anorexia e icterícia A hepatite crônica em geral cursa de forma assintomática e as manifestações clínicas aparecem em estágio avançado da doença com acometimento hepático fibrose cirrose hepática e carcinoma hepatocelular A distribuição das hepatites virais é universal No Brasil ocorre uma grande variação regional na prevalência de cada tipo de hepatite HEPATITES VIRAIS PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Mundo 2 bilhões de pessoas infectadas pelo HBV Brasil 233027 casos confirmados de hepatite B de 1999 a 2018 Com cerca de 600 mil óbitosano relacionados ao vírus B Fonte OMS DDCC MS EPIDEMIOLOGIA HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Mundo 71 milhões de pessoas infectadas pelo HCV Brasil 359673 casos notificados de hepatite C de 1999 a 2018 Com cerca de 400 mil óbitosano relacionados ao vírus C Fonte OMS DDCC MS EPIDEMIOLOGIA HEPATITE C PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PARA ELIMINAR HEPATITE C Precisamos tratar 50 mil pacientes por ano até 2024 PARA ELIMINAR HEPATITE B Precisamos manter em tratamento aproximadamente 184 mil pessoas COMO Diminuindo as barreiras de acesso Otimizando etapas de diagnóstico e tratamento Simplificando fluxos PACTOS E ESTRATÉGIAS BRASILEIRA PARA O ENFRENTAMENTO PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA VIAS DE TRANSMISSÃO Hepatite A fecaloral contato interhumano ou por meio de água e alimentos contaminados Hepatite B Via parenteral compartilhamento de agulhas e seringas tatuagens piercings procedimentos odontológicos relações sexuais desprotegidas e transmissão vertical Hepatite C Via parenteral tatuagens piercings procedimentos odontológicos transfusão de sangue eou hemoderivados antes de 1993 usuários de drogas injetáveis tatuagens piercings relações sexuais desprotegidas e salões de beleza Hepatite D Via parenteral compartilhamento de agulhas e seringas tatuagens piercings procedimentos odontológicos relações sexuais desprotegidas e por solução de continuidade pele e mucosa Hepatite E fecaloral PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Avaliação clínica Exames laboratoriais Testes rápidos Bioquímic a Pesquisa por marcadores da infecção Pesquisa por marcadores da infecção Sintomatologia Epidemiologia Avaliação de risco DIAGNÓSTICO DAS HEPATITES VIRAIS PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA A avaliação clínica é importante para guiar o profissional de saúde quanto ao exame a ser solicitado para que o diagnóstico seja correto Evitar que muitos exames sejam solicitados sem a indicação apropriada ou relação com a história clínica do paciente o que gera desperdício de recursos AVALIAÇÃO CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Anticorpos Antígenos Ácidos nucleicos virais São produzidos como resposta do sistema imunológico a uma infecção Indicam contato recente ou não com um determinado agente infeccioso Podem ser detectados por meio de testes sorológicos ou outros pertencente sao agente Proteínas elementos diretament e infeccioso investigad o Indicam infecção ativa por um patógeno Podem ser detectados por testes sorológicos Material genético pertencente a um agente infeccioso Sua detecção indica infecção ativa por este agente Podem ser detectados por testes moleculares qualitativos ou quantitativos carga viral MARCADORES DE INFECÇÃO PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Os testes rápidos oferecem vantagens da simplicidade de execução e resultados imediatos Situações nas quais é recomendado o uso de TR aRede de serviços de saúde sem infraestrutura laboratorial ou localizada em regiões de difícil acesso bProgramas do Ministério da Saúde tais como Rede Cegonha Programa de Saúde da Família Consultório na Rua Quero Fazer dentre outros cCentro de Testagem e Aconselhamento CTA e Unidade de Testagem Móvel UTM d Segmentos populacionais flutuantes e Populações vulneráveis Hepatite B homens que fazem sexo com homens profissionais do sexo pessoas que fazem uso de drogas pessoas privadas de liberdade indivíduos em situação de rua indígenas quilombolas indivíduos nascidos em áreas endêmicas Hepatite C indivíduos com 45 anos de idade ou mais indivíduos que realizaram transfusão transplante compartilhamento de material de injeção indivíduos em uso de hemodiálise f Comunicantes de pessoas vivendo com hepatites virais g Acidentes biológicos ocupacionais hGestantes que não tenham sido testadas durante o prénatal ou cuja idade gestacional não assegure o recebimento do resultado do teste antes do parto iParturientes e puérperas que não tenham sido testadas no pré natal ou quando não se conhece o resultado do teste no momento do parto j Abortamento espontâneo independentemente da idade gestacional k Laboratórios que realizam pequenas rotinas rotinas com até cinco amostras diárias para diagnóstico da infecção pela hepatite B ou C l Pessoas em situação de violência sexual m Indivíduos portadores de outras infeções sexualmente transmissíveis IST n Outras situações especiais definidas pelp DDCCMS para ações de vigilância prevenção e controle das infecções sexualmente transmissíveis IST e Aids USO DOS TESTES RÁPIDOS PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Diagnóstico laboratorial para a detecção de anticorpos IgM antiHAV Resultado reagente sugere exposição recente ao vírus fase aguda Os anticorpos IgG antiHAV permanecem reagentes após uma infecção ou imunização conferindo proteção ao indivíduo por toda a vida DIAGNÓSTICO DA HEPATITE A PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA AL T AntiHAV IgM 0 4 5 6 12 24 CURSO SOROLÓGICO DA HEPATITE A Sintomas AntiHAV Total HAV fezes Título 1 2 3 Meses apósa infecção PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Amostra soro ou plasma Realizar teste AntiHAV IgM Resultad o reagente Amostra Reagente para HAV IgM SIM NÃO Amostra Não reagente para HAV IgM Esse fluxograma é indicado para odiagnóstico de uma infecção aguda pelo HAV Caso o indivíduo não esteja na fase solicitar um aguda da infecção o médico AntiHAV IgG para poder á verifica r exposição ao vírus DIAGNÓSTICO DA HEPATITE A PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA AgHBs AgHBc DNA dupla fita AgHBe proteína externa que o vírus sintetiza quando está replicando DNA Polimerase Partícula de Dane VIRUS DA HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA HBsAg Primeiro marcador a aparecer na infecção aguda AntiHBc IgM Marcador de infecção recente e na fase crônica em caso de reagudização AntiHBc IgG infecção passada contato prévio com o vírus AntiHBc Total soma do AntiHBc IgM AntiHBc IgG com expressão pela fração IgG MARCADORES SOROLÓGICOS DA INFECÇÃO HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA HBeAg replicação viral indica alta infecciosidade AntiHbe Surge após o desaparecimento do HBeAg fim ou pouca replicação viral AntiHBs imunidade contra o HBV ativa contato prévio com o vírus ou resposta vacinal passiva uso da imunoglobulina antihepatite B outransferência de anticorpos maternos durante a gestação MARCADORES SOROLÓGICOS DA INFECÇÃO HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Antígenos HBsAg Anticorpos AntiHBs HBcAg HBeAg AntiHBc IgG AntiHBc IgM AntiHBe MARCADORES SOROLÓGICOS DA INFECÇÃO HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA CURSO SOROLÓGICO DA HEPATITE B AGUDA Semanas após a exposição HBeAg antiHBe antiHBc antiHBc IgM HBsAg 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 52 100 antiHBs PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA CURSO SOROLÓGICO DA INFECÇÃO CRÔNICA PELO HBV Semanas após a Exposição antiHBc IgM HBsAg antiHBc HBeAg antiHBe 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 52 anos PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA USO DOS FLUXOGRAMAS NO DIAGNÓSTICO DA HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Indicado para testagem presencial em unidades de saúde e para testagem de populações vivendo em locais de difícil acesso Pode ser utilizado em gestantes e em indivíduos menores de 18 meses O resultado Reagente no TR para detecção do HBsAg é sugestivo de infecção ativa pelo HBV e a complementação do diagnóstico deverá se feita pelo teste molecular para detecção do HBVDNA Em caso de resultado Não Reagente permanecendo a suspeita de infecção devese coletar uma nova amostra após 30 dias e repetir o fluxograma O TR poderá não ser capaz de detectar uma infecção pelo HBV em casos de hepatite oculta HOB que ocorrem em cerca de 27 da poplação em geral em 12 das pessoas que usam drogasinjetáveis e em 33 dos indivíduos com coinfecção HBVHCV e em 58 dos hemodialisados e em casos de cepas virais com mutações no HBs Ag INDICAÇÕES DE USO E CONSIDERAÇÕES DO FLUXOGRAMA 1 PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA COMO EXPRESSAR OS RESULTADOS NOS LAUDOS 1 O laudo deve ser emitido segundo a RDC 302 da ANVISA de outubro de 2005 ou o que venha a substituíla 2Amostra com resultado NÃO REAGENTE no TR será definida como Amostra não reagente para o antígeno de superfície do vírus da hepatite b HBsAg e deverá conter também a seguinte ressalva Em caso de suspeita de infecção pelo HBV uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra para a realização de um novo teste 3A amostra com resultado reagente no TR será definida como Amostra reagente para o antígeno de superfície do vírus da hepatite B HBsAg O laudo deverá ser emitido com a seguinte ressalva Realizar confirmação do diagnóstico da infecção pelo HBV utilizando teste molecular 4Além das informações citadas anteriormente os laudos devem conter os resultados de todos os testes realizados o ponto de corte CO do inglês cutoff e a unidade de medição do método utilizado excetuandose os resultados obtidos por testes cuja leitura é visual PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Indicado para testagem em ambiente laboratorial e deve ser utilizado quando houver uma solicitação para sorologia da hepatite B ou diagnóstico de HBV ou mesmo sorologia de hepatite apenas Pode ser utilizado em gestantes e em indivíduos menores de 18 meses O resultado Reagente para detecção do HBsAg é sugestivo de infecção ativa pelo HBV e a complementação do diagnóstico deverá se feita pelo teste molecular para detecção do HBVDNA Em caso de resultado Não Reagente no primeiro teste ou discordante entre o primeiro e o segundo teste permanecendo a suspeita de infecção devese coletar uma nova amostra após 30 dias e repetir o fluxograma Este fluxograma não será capaz de detectar uma infecção pelo HBV em casos de hepatite oculta HOB que ocorrem em cerca de 27 da população em geral em 12 das pessoas que usam drogas injetáveis em 33 dos indivíduos com coinfecção HBVHCV em 58 dos hemodialisados e em casos de cepas virais com mutações no HBs Ag INDICAÇÕES DE USO E CONSIDERAÇÕES DO FLUXOGRAMA 2 PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA COMO EXPRESSAR OS RESULTADOS NOS LAUDOS 1 O laudo deve ser emitido segundo a RDC 302 da ANVISA de outubro de 2005 ou o que venha a substituíla 2A amostra com resultado Não Reagente no imunoensaio para detectar o HBsAg será definida como Amostra não reagente para o antígeno de superfície do vírus da hepatite B HBsAg O laudo deverá ser emitido com a seguinte ressalva Em caso de suspeita de infecção pelo HBV uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra para a realização de um novo teste 3A amostra com resultado Reagente no imunoensaio para detectar o HBsAg será definida como Amostra reagente para o antígeno de superfície do vírus da hepatite B HBsAg A amostra com carga viral Indetectável será definida como HBV DNA não detectado na amostra O laudo deverá ser emitido com a seguinte ressalva Em caso de suspeita de infecção pelo HBV uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra para a realização de um novo teste 4A amostra com carga viral detectável será definida como Amostra com HBVDNA detectável O laudo com resultado Reagente para o HBsAg e com carga viral Detectável deverá ser emitido com a seguinte ressalva A presença do HBsAg e do HBVDNA é indicativa de infecção ativa pelo HBV PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA IMUNE PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA HBsAg AntiHBc IgM Anti HBcTotal AntiHBs Reagente Reagente Reagente Não Reagente INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DOS TESTES PARA HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA INFECÇÃO AGUDA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA HBsAg AntiHBc IgM AntiHBc Total AntiHBs Reagente Não Reagente Reagente Não Reagente INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DOS TESTES PARA HEPATITE B PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA MARCADOR FUNÇÃO ALVO DETECTADO AntiHCV Indica contato com o vírus da hepatite C Detecta anticorpos totais contra o vírus da hepatite C HCV cAg Indica que a pessoa está infectada pelo HCV Detecta o antígeno core do HCV HCVRNA Indica que a pessoa está infectada pelo HCV Detecção e quantificação do material genético viral MARCADORES DE INFECÇÃO HEPATITE C Os marcadores podem ser utilizados para o diagnóstico eou monitoramento da infecção HCV cAg AntiHCV HCVRNA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA USO DOS FLUXOGRAMAS NO DIAGNÓSTICO DA HEPATITE C PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Indicado para testagem presencial em unidades de saúde com a utilização dos TR e para testagem de populações vivendo em locais de difícil acesso possibilitando a rápida vinculação dos pacientes aos serviços de assistência para a conclusão do diagnóstico O resultado reagente do teste antiHCV indica contato prévio com o vírus e a complementação do diagnóstico é feita por teste molecular para detecção do HCVRNA Em caso de resultado não reagente permanecendo a suspeita de infecção coletar uma nova amostra após 30 dias e repetir a testagem Pode ser utilizado em gestantes mas NÃO é indicado para menores de 18 meses uma vez que detecta anticorpos totais presença de anticorpos maternos IgG Menores de 18 meses realizam dois testes moleculares para detecção do HCVRNA e após 18 meses recomendase teste antiHCV INDICAÇÕES DE USO E CONSIDERAÇÕES DO FLUXOGRAMA 4 PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA COMO EXPRESSAR OS RESULTADOS NOS LAUDOS 1 O laudo deve ser emitido segundo a RDC 302 da ANVISA de outubro de 2005 ou o que venha a substituíla 2A amostra com resultado não reagente no TR será defnida como Amostra não reagente para o anticorpo contra o vírus da hepatite C antiHCV Na amostra com resultado não reagente no TR o laudo deverá ser emitido com a seguinte ressalva Em caso de suspeita de infecção pelo HCV uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra para a realização de um novo teste 3A amostra com resultado reagente no TR será defnida como Amostra reagente para o anticorpo contra o vírus da hepatite C antiHCV O laudo deverá ser emitido com a seguinte ressalva Realizar confrmação do diagnóstico da infecção pelo HCV utilizando um teste de detecção direta do vírus HCVRNA ou HCVAg PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA Aproximadamente 75 dos casos notificados de hepatite delta encontramse na região Norte do Brasil Boletim Epidemiológico Hepatites ViraisSVSMS 2018 A hepatite delta é uma doença satélite em que o HDV obrigatoriamente necessita da infecção pelo HBV para a sua replicação Os pacientes portadores de hepatite B crônica são potenciais reservatórios para a infecção pelo HDV sendo fundamental a vacinação para a redução dos casos de hepatite delta A bacia amazônica é uma região endêmica para o HBV sendo favorável a circulação do HDV principalmente em populações rurais e indígenas O diagnóstico inicial é realizado pela detecção de anticorpos antiHDV com a complementação por teste molecular para a detecção do genoma viral HDVRNA A hepatite D deve ser investigada em indivíduos que apresentem resultados reagentes em imunoensaios para o HBsAg e que residam ou tenham estado em áreas endêmicas para esse agravo HEPATITE DELTA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA AntiHDV IgM marcador de infecção recente AntiHDV IgG marcador de infecção passada e de imunidade AntiHDV Total anticorpos da classe IgM IgG com expressão pela fração IgG MARCADORES SOROLÓGICOS DA HEPATITE VIRAL DELTA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA PROF Me HUDSON PIMENTEL AULA 08 IMUNOLOGIA CLÍNICA