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Enfermagem ·
Saúde Coletiva e Hospitalar
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PNAISC Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança Prof Ma Tatiana Vallezzi Cavichioli QUEBRANDO A BANCA Você Vai Aprender Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança PORTARIANº 1130 DE 5 DE AGOSTO DE 2015 PORTARIA Nº 1130 de 5 de Agosto de 2015 Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança PNAISC no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS Atenção e cuidados integrais e integrados da gestação aos 9 anos de vida com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade PORTARIA Nº 1130 de 5 de Agosto de 2015 OBJETIVO Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno Visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento Criança Pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos 0 a 120 meses Primeira infância Pessoa na faixa etária de 0 a 5 anos 0 a 72 meses A PNAISC contemplará crianças e adolescentes até a idade de 15 anos 192 meses sendo este limite etário passível de alteração de acordo com as normas e rotinas do estabelecimento de saúde responsável pelo atendimento PORTARIA Nº 1130 de 5 de Agosto de 2015 Atendimento em serviços de pediatria no SUS Princípios I Direito à vida e à saúde II Prioridade absoluta da criança III Acesso universal à saúde IV Integralidade do cuidado V Equidade em saúde VI Ambiente facilitador à vida VII Humanização da atenção VIII Gestão participativa e controle social Diretrizes Gestão interfederativa das ações de saúde da criança I Organização das ações e serviços na rede de atenção II Promoção da saúde III Fomento à autonomia do cuidado e da corresponsabilidade da família IV Qualificação da força de trabalho do SUS V Planejamento e desenvolvimento de ações VI Incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento VII Monitoramento e avaliação VIII Intersetorialidade IX Eixos Estratégicos Atenção humanizada e qualificada à gestação parto nascimento e ao recémnascido I Aleitamento materno e alimentação complementar saudável II Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral III Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas IV Atenção integral à criança em situação de violências prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz V Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade VI Vigilância e prevenção do óbito infantil fetal e materno VII Atenção humanizada e qualificada à gestação ao parto ao nascimento e ao recémnascido Prevenção da transmissão vertical do HIV e da sífilis I Atenção humanizada e qualificada ao parto e ao recém nascido com capacitação dos profissionais para prevenção da asfixia neonatal II Atenção humanizada ao recémnascido prematuro e de baixo peso com a utilização do Método Canguru III Qualificação da atenção neonatal na rede de saúde materna neonatal e infantil com especial atenção aos recémnascidos graves ou potencialmente graves IV Alta qualificada do recémnascido da maternidade com vinculação da dupla mãebebê à Atenção Básica de forma precoce V Seguimento do recémnascido de risco após a alta da maternidade de forma compartilhada entre a Atenção Especializada e a Atenção Básica VI Triagens neonatais universais VII Aleitamento materno e alimentação complementar saudável I A Iniciativa Hospital Amigo da Criança IHAC II A Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável no SUS Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil EAAB III A Mulher Trabalhadora que Amamenta MTA IV A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano V A implementação da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes para Crianças de Primeira Infância Bicos Chupetas e Mamadeiras NBCAL VI A mobilização social em aleitamento materno Promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral I Disponibilização da Caderneta de Saúde da Criança com atualização periódica de seu conteúdo II Qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da primeira infância pela Atenção Básica à Saúde III o Comitê de Especialistas e de Mobilização Social para o Desenvolvimento Integral da Primeira Infância no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS IV Apoio à implementação do Plano Nacional pela Primeira Infância Crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas I A Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância AIDPI II A construção de diretrizes de atenção e linhas de cuidado III O fomento da atenção e internação domiciliar Criança em situação de violências prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz I Organização e qualificação dos serviços especializados para atenção integral a crianças e suas famílias em situação de violência sexual II Implementação da Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violência III Articulação de ações intrassetoriais e intersetoriais de prevenção de acidentes violências e promoção da cultura de paz IV Apoio à implementação de protocolos planos e outros compromissos sobre o enfrentamento às violações de direitos da criança pactuados com instituições governamentais e nãogovernamentais que compõem o Sistema de Garantia de Direitos Crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade I a articulação e intensificação de ações para inclusão de crianças com deficiências indígenas negras quilombolas do campo das águas e da floresta e crianças em situação de rua entre outras nas redes temáticas II o apoio à implementação do protocolo nacional para a proteção integral de crianças e adolescentes em situação de risco e desastres e III o apoio à implementação das diretrizes para atenção integral à saúde de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil PORTARIA Nº 1130 de 5 de Agosto de 2015 Os comitês de vigilância do óbito materno fetal e infantil em âmbito local são ações estratégicas do eixo de vigilância e prevenção do óbito infantil fetal e materno A PNAISC se organiza a partir da Rede de Atenção à Saúde e de seus eixos estratégicos mediante a articulação das ações e serviços de saúde disponíveis nas redes temáticas em especial aquelas desenvolvidas na rede de saúde materna neonatal e infantil e na atenção básica esta como coordenadora do cuidado no território Aleitamento Materno Prof Ma Tatiana Vallezzi Cavichioli Aleitamento Materno O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo afeto proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil O profissional precisa estar preparado acerca de todas as orientações para a mãe evidenciando seu trabalho de promoção e apoio ao aleitamento materno com olhar holístico levando em consideração os aspectos emocionais a cultura familiar a rede social de apoio à mulher reconhecendoa como protagonista do seu processo de amamentar valorizandoa escutandoa e empoderandoa Amamentar é muito mais do que nutrir a criança Tipos de Aleitamento Materno Aleitamento materno exclusivo A criança recebe somente leite materno direto da mama ou ordenhado ou leite humano de outra fonte sem outros líquidos ou sólidos com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas sais de reidratação oral suplementos minerais ou medicamentos Aleitamento materno predominante A criança recebe além do leite materno água ou bebidas à base de água água adocicada chás infusões sucos de frutas e fluidos rituais Aleitamento materno A criança recebe leite materno direto da mama ou ordenhado independentemente de receber ou não outros alimentos Aleitamento materno complementado A criança recebe além do leite materno qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de complementálo e não de substituílo Aleitamento materno misto ou parcial A criança recebe leite materno e outros tipos de leite Aleitamento Materno A OMS recomenda aleitamento materno por dois anos ou mais sendo exclusivo nos primeiros seis meses Não há vantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses podendo inclusive haver prejuízos à saúde da criança pois a introdução precoce de outros alimentos está associada a ❿ Maior número de episódios de diarreia ❿ Maior número de hospitalizações por doença respiratória ❿ Risco de desnutrição se os alimentos introduzidos forem nutricionalmente inferiores ao leite materno como por exemplo quando os alimentos são muito diluídos ❿ Menor absorção de nutrientes importantes do leite materno como o ferro e o zinco ❿ Menor eficácia da amamentação como método anticoncepcional ❿ Menor duração do aleitamento materno Importância do Aleitamento Materno para o Bebê Evita diarreia Evita infecção respiratória Diminui o risco de alergias hipertensão colesterol alto e Diabetes Reduz chance de obesidade Melhor nutrição Efeito positivo na inteligência Melhor desenvolvimento da cavidade bucal Importância do Aleitamento Materno para a Mulher Proteção contra câncer de mama e diabetes tipo 2 Evita nova gravidez Menores custos financeiros Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho Melhor qualidade de vida Produção do Leite Materno Grande parte do leite de uma mamada é produzida enquanto a criança mama sob estímulo da prolactina A ocitocina liberada principalmente pelo estímulo provocado pela sucção da criança também é disponibilizada em resposta a estímulos condicionados tais como visão cheiro e choro da criança e a fatores de ordem emocional como motivação autoconfiança e tranquilidade Quanto mais volume de leite e mais vezes a criança mamar maior será a produção de leite Uma nutriz que amamenta exclusivamente produz em média 800 mL por dia Em geral uma nutriz é capaz de produzir mais leite do que a quantidade necessária para o seu bebê Características e Funções do Leite Materno Secretado nos primeiros dias contém mais proteínas e menos gorduras O leite de mães de recémnascidos prematuros é diferente do de mães de bebês a termo A principal proteína do leite materno é a lactoalbumina e a do leite de vaca é a caseína de difícil digestão para a espécie humana Colostro Leite maduro Leite secretado a partir do sétimo ao décimo dia pósparto A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada Assim o leite do final da mamada chamado leite posterior é mais rico em energia calorias e sacia melhor a criança daí a importância de a criança esvaziar bem a mama Técnica de Amamentação A língua eleva suas bordas laterais e a ponta formando uma concha canolamento que leva o leite até a faringe posterior e esôfago ativando o reflexo de deglutição A retirada do leite ordenha é feita pela língua graças a um movimento peristáltico rítmico da ponta da língua para trás que comprime suavemente o mamilo Enquanto mama no peito o bebê respira pelo nariz estabelecendo o padrão normal de respiração nasal Apesar de a sucção do recémnascido ser um ato reflexo ele precisa aprender a retirar o leite do peito de forma eficiente Quando o bebê pega a mama adequadamente o que requer uma abertura ampla da boca abocanhando não apenas o mamilo mas também parte da aréola formase um lacre perfeito entre a boca e a mama garantindo a formação do vácuo indispensável para que o mamilo e a aréola se mantenham dentro da boca do bebê Técnica de Amamentação O ciclo de movimentos mandibulares para baixo para a frente para cima e para trás promove o crescimento harmônico da face do bebê Muitas vezes o bebê com pega inadequada não ganha o peso esperado apesar de permanecer longo tempo no peito A má pega dificulta o esvaziamento da mama podendo levar a uma diminuição da produção do leite Além de dificultar a retirada do leite a má pega machuca os mamilos Pega Adequada Mais aréola visível acima da boca do bebê Boca bem aberta Lábio inferior virado para fora Queixo tocando a mama É sempre útil lembrar a mãe de que é o bebê que vai à mama e não a mama que vai ao bebê Para isso a mãe pode com um rápido movimento levar o bebê ao peito quando ambos estiverem prontos Pontoschave Posição da Mãe À escolha Todo profissional de saúde que faz assistência a mães e bebês deve saber observar criticamente uma mamada Posição de berço Posição de berço cruzada Posição de futebol americano invertida Posição reclinada Posição de lado recostada Pontos Chave do Posicionamento Adequado Rosto do bebê de frente para a mama com nariz na altura do mamilo Corpo do bebê próximo ao da mãe Bebê com cabeça e tronco alinhados pescoço não torcido Bebê bem apoiado SUCÇÃO Sucção errada Nariz livre Abocanha a aréola Boquinha de peixe Bochechas enchem Queixo no seio Lábios virados para fora Indicativos da Técnica Inadequada Bochechas do bebê encovadas a cada sucção Ruídos da língua Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas quando o bebê solta a mama Dor na amamentação Quando a mama está muito cheia a aréola pode estar tensa endurecida dificultando à pega Em tais casos recomendase antes da mamada retirar manualmente um pouco de leite da aréola ingurgitada A preparação das mamas para a amamentação tão difundida no passado não tem sido recomendada de rotina A gravidez se encarrega disso Manobras para aumentar e fortalecer os mamilos durante a gravidez não são recomendadas pois na maioria das vezes não funcionam e podem ser prejudiciais podendo inclusive induzir o trabalho de parto Se ao longo da gravidez a mulher não notou aumento nas suas mamas é importante fazer acompanhamento rigoroso do ganho de peso da criança após o nascimento pois é possível tratarse de insuficiência de tecido mamário Aconselhamentos Aconselhamentos O profissional de saúde enfermeiro deve orientar a mãe quanto à amamentação nos diferentes momentos iniciandose no prénatal Observar e orientar relacionado à ❿ Primeiros dias após o parto ❿ Comportamento normal do bebê ❿ Número de mamadas por dia ❿ Duração das mamadas ❿ Uso de mamadeira e chupeta ❿ Aspecto do leite ❿ Alimentação da nutriz ❿ Retorno da mãe ao trabalho Recomendase que a criança seja amamentada sem restrições de horários e de tempo de permanência na mama Em geral 8 a 12 vezes ao dia Acreditase que um consumo extra de 500 calorias por dia seja o suficiente pois a maioria das mulheres armazena durante a gravidez de 2 kg a 4 kg para serem usados na lactação Aconselhamentos Durante as horas de trabalho esvaziar as mamas por meio de ordenha e guardar o leite em congelador Levar para casa e oferecer à criança no mesmo dia ou no dia seguinte ou congelar Leite cru não pasteurizado pode ser conservado em geladeira por 12 horas e no freezer ou congelador por 15 dias Para alimentar o bebê com leite ordenhado congelado esse deve ser descongelado em banhomaria fora do fogo Uma vez descongelado o leite deve ser aquecido em banho maria fora do fogo Antes de oferecêlo à criança ele deve ser agitado suavemente para homogeneizar a gordura O leite ordenhado deve ser oferecido à criança de preferência utilizandose copo xícara ou colher Problemas relacionados à amamentação Bebê não suga ou tem sucção fraca Demora na descida do leite Mamilos planos ou invertidos Ingurgitamento Mamário Dor nos mamilos mamilos machucados MANEJO Ordenha manual da aréola Mamadas frequentes Massagens delicadas com movimentos circulares Uso de analgésicos sistêmicosantiinflamatórios Suporte para as mamas sutiã Crioterapia Situações Especiais Nova gravidez Interrupção espontânea da amamentação sódio lactose mudança de sabor Gemelaridade Crianças com malformações orofaciais Crianças portadoras de distúrbios neurológicos Refluxo gastroesofágico Mãe com necessidades especiais Restrições ao Aleitamento Materno NÃO RECOMENDADO Mães infectadas pelo HIV Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação Criança portadora de galactosemia doença rara em que ela não pode ingerir leite humano ou qualquer outro que contenha lactose INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA Infecção Herpética Quando há vesículas localizadas na pele da mama Varicela Se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto deverá ser isolada Doença de Chagas Fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar Consumo de drogas de abuso NÃO DEVE SER CONTRAINDICADO Tuberculose Hanseníase Hepatite B e C Dengue Consumo de cigarros Consumo de álcool Importância da família e da comunidade no processo da amamentação A prática da amamentação é fortemente influenciada pelo meio onde está inserida a nutriz Para uma amamentação bemsucedida a mãe necessita de constante incentivo e suporte não só dos profissionais de saúde mas da sua família e da comunidade Legislação do Brasil Proteção do Aleitamento Materno Licençamaternidade Direito à garantia no emprego Direito à creche Pausas para amamentar Alojamento Conjunto Direito a gestante estudante de realizar os trabalhos escolares em casa PROGRAMA DE ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE Profª Ma Tatiana Vallezzi Cavichioli Etiologia A hanseníase é causada pelo Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen que é um parasita intracelular obrigatório com afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos que se instala no organismo da pessoa infectada podendo se multiplicar O tempo de multiplicação do bacilo é lento podendo durar em média de 11 a 16 dias O Mleprae tem alta infectividade e baixa patogenicidade isto é infecta muitas pessoas no entanto só poucas adoecem O homem é reconhecido como única fonte de infecção reservatório embora tenham sido identificados animais naturalmente infectados MODO DE TRANSMISSÃO O homem é considerado a única fonte de infecção da hanseníase O contágio dáse através de uma pessoa doente portadora do bacilo de Hansen não tratada que o elimina para o meio exterior contagiando pessoas susceptíveis A principal via de eliminação do bacilo pelo indivíduo doente de hanseníase e a mais provável porta de entrada no organismo passível de ser infectado são as vias aéreas superiores o trato respiratório No entanto para que a transmissão do bacilo ocorra é necessário um contato direto com a pessoa doente não tratada O aparecimento da doença na pessoa infectada pelo bacilo e suas diferentes manifestações clínicas dependem dentre outros fatores da relação parasita hospedeiro e pode ocorrer após um longo período de incubação de 2 a 7 anos A hanseníase pode atingir pessoas de todas as idades de ambos os sexos no entanto raramente ocorre em crianças Há uma incidência maior da doença nos homens do que nas mulheres na maioria das regiões do mundo Além das condições individuais outros fatores relacionados aos níveis de endemia e às condições socioeconômicas desfavoráveis assim como condições precárias de vida e de saúde e o elevado número de pessoas convivendo em um mesmo ambiente influem no risco de adoecer Dentre as pessoas que adoecem algumas apresentam resistência ao bacilo constituindo os casos Paucibacilares PB que abrigam um pequeno número de bacilos no organismo insuficiente para infectar outras pessoas Os casos Paucibacilares portanto não são considerados importantes fontes de transmissão da doença devido à sua baixa carga bacilar Algumas pessoas podem até curarse espontaneamente Um número menor de pessoas não apresenta resistência ao bacilo que se multiplica no seu organismo passando a ser eliminado para o meio exterior podendo infectar outras pessoas Estas pessoas constituem os casos Multibacilares MB que são a fonte de infecção e manutenção da cadeia epidemiológica da doença Quando a pessoa doente inicia o tratamento quimioterápico ela deixa de ser transmissora da doença pois as primeiras doses da medicação matam os bacilos tornaos incapazes de infectar outras pessoas PAUCIBACILAR PB INDETERMINADA E TUBERCULÓIDE MULTIBACILAR MB DIMORFA E WIRCHOVIANA Diagnóstico Clínico é realizado através do exame físico onde procedese uma avaliação dermatoneurológica buscandose identificar sinais clínicos da doença Avaliação dermatológica A avaliação dermatológica visa identificar as lesões de pele próprias da hanseníase pesquisando a sensibilidade nas mesmas A alteração de sensibilidade nas lesões de pele é uma característica típica da hanseníase Devem ser realizadas as seguintes pesquisas de sensibilidade nas lesões de pele térmica dolorosa e tátil que se complementam Avaliação neurológica Hanseníase é doença infecciosa sistêmica com repercussão importante nos nervos periféricos O processo inflamatório desses nervos neurite é um aspecto importante da hanseníase Clinicamente a neurite pode ser silenciosa sem sinais ou sintomas ou pode ser evidente aguda acompanhada de dor intensa hipersensibilidade edema perda de sensibilidade e paralisia dos músculos Diagnóstico Laboratorial A baciloscopia é o exame microscópico onde se observa o Mycobacterium leprae diretamente nos esfregaços de raspados intradérmicos das lesões hansênicas ou de outros locais de coleta selecionados lóbulos auriculares eou cotovelos e lesão quando houver Por nem sempre evidenciar o Mycobacterium leprae nas lesões hansênicas ou em outros locais de coleta a baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico da hanseníase TRATAMENTO O tratamento do paciente com hanseníase é fundamental para curálo fechar a fonte de infecção interrompendo a cadeia de transmissão da doença sendo portanto estratégico no controle da endemia e para eliminar a hanseníase enquanto problema de saúde pública O tratamento específico da pessoa com hanseníase indicado pelo Ministério da Saúde é a poliquimioterapia padronizada pela Organização Mundial de Saúde conhecida como PQT devendo ser realizado nas unidades de saúde A PQT mata o bacilo tornandoo inviável evita a evolução da doença prevenindo as incapacidades e deformidades causadas por ela levando à cura O bacilo morto é incapaz de infectar outras pessoas rompendo a cadeia epidemiológica da doença Logo no início do tratamento a transmissão da doença é interrompida e sendo realizado de forma completa e correta garante a cura da doença Esquema Paucibacilar PB duração do tratamento 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina critério de alta 6 doses supervisionadas em até 9 meses Dapsona Rifampicina Dapsona Dose mensal supervisionada Dose diária supervisionada Esquema Multibacilar MB duração do tratamento 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina critério de alta 12 doses supervisionadas em até 18 meses Clofazimina Rifampicina Dapsona Clofazimina Dapsona Dose mensal supervisionada Dose diária supervisionada ALTA DO TRATAMENTO Considerase uma pessoa de alta por cura aquela que completa o esquema de tratamento PQT nos seguintes prazos Esquema Paucibacilar PB 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina em até 9 meses mais a sulfona autoadministrada Esquema Multibacilar MB 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina em até 18 meses mais a sulfona autoadministrada e a clofazimina autoadministrada e supervisionada Vacina BCG Notificação do caso Educação em saúde Promoção da saúde Resumo sobre Hanseníase A Hanseníase é causada por uma infecção pelo Mycobacterium leprae um parasita intracelular que se reproduz lentamente no corpo humano Embora o bacilo tenha alta infectividade sua patogenicidade é baixa e infecta muitas pessoas mas apenas algumas adoecem Os humanos são a principal fonte de infecção embora também tenham sido identificados animais naturalmente infectados A transmissão ocorre pelo contato direto com um doente não tratado que libera o bacilo para o ambiente externo principalmente pelo trato respiratório superior O desenvolvimento da doença depende da relação parasita hospedeiro e fatores como o período de incubação de 2 a 7 anos pode afetar todas as faixas etárias sendo mais comum em homensOs fatores que agravam o risco de adoecimento são relacionados a condições socioeconômicas desfavoráveis e ambientes precários Para prevenir a transmissão da doença é essencial um tratamento eficaz No que se refere ao diagnóstico inclui métodos clínicos e laboratoriais A avaliação clínica inclui análise da pele e da pele para identificar sinais de doença e alterações na sensibilidade das lesões cutâneas O exame neurológico destaca o significado da neurite que é um processo inflamatório nos nervos periféricosO diagnóstico laboratorial é feito por meio de microscopia exame microscópico no qual a infecção é detectada Hanseníase por Mycobacterium em barbeados de pele com lesões de hanseníase Apesar disso uma baciloscopia negativa não exclui o diagnóstico uma vez que o bacilo nem sempre é evidente Em relação ao tratamento o mesmo é essencial para curar o paciente interromper a fonte de infecção e prevenir a transmissão A Poliquimioterapia Padronizada PQT recomendada pela Organização Mundial de Saúde OMS é um tratamento específico Este protocolo mata o bacilo evita a progressão da doença e leva à cura A alta do tratamento é concedida após a conclusão do esquema indicando a cura do paciente Além do tratamento a vacina BCG a notificação do caso a educação em saúde e a promoção da prevenção são componentes essenciais no controle da hanseníase Resumo sobre Aleitamento Materno O aleitamento materno possui uma grande importância uma vez que é uma estratégia natural e essencial para a criação de vínculo afeto proteção e nutrição infantil representando uma intervenção eficaz na redução da morbimortalidade infantil Os profissionais da saúde devem promover e apoiar o aleitamento levando em consideração diversos aspectos como a mulher como protagonista aspectos emocionais e culturais O aleitamento pode ser dividido em alguns tipos dentre eles o aleitamento exclusivo no qual a criança recebe apenas leite materno sem outros líquidos ou sólidos por seis meses Já o predominante além do leite materno a criança recebe água suco e outros líquidos no aleitamento complementado a criança recebe leite materno e alimentos sólidos para complementar não substituir Por fim no aleitamento misto ou parcial a criança recebe leite materno e outros tipos de leite A OMS faz algumas recomendações importantes como o aleitamento materno por dois anos ou mais sendo exclusivo nos primeiros seis meses A introdução precoce de alimentos pode estar associada a riscos à saúde como diarreia e menor eficácia da amamentação como método anticoncepcional O aleitamento possui importâncias significativas para o bebê evitando diarréias infecções respiratórias alergias dentre outros Além de importâncias significativas também para a mãe no que se refere a proteção contra câncer de mama e diabetes tipo 2 evita nova gravidez tem menores custos financeiros promove o vínculo afetivo mãefilho e melhora a qualidade de vida O leite é estimulado pela prolactina durante a mamada a ocitocina é liberada pela sucção contribuindo para o reflexo de deglutição O colostro é secretado nos primeiros dias rico em proteínas O leite maduro varia em concentração de gordura durante a mamada O aleitamento materno não é recomendado em alguns casos como o de HIV HTLV 12 medicamentos incompatíveis e galactosemia e a legislação brasileira oferece licençamaternidade garantia no emprego direito à creche pausas para amamentar alojamento conjunto e apoio à gestante estudante No mais o incentivo à amamentação e suporte da família comunidade e profissionais são cruciais para o sucesso do aleitamento materno Resumo sobre Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança PNAISC A PNAISC estabelecida pela Portaria nº 1130 de 5 de agosto de 2015 prevê a atenção integral da gestação aos 9 anos com foco na primeira infância e em populações vulneráveis Seus objetivos são promover e proteger a saúde da criança reduzindo a morbimortalidade e proporcionando ambiente propício ao desenvolvimento Os princípios fundamentais que se relacionam com a Política incluem o direito à vida e à saúde a prioridade absoluta da criança o acesso universal à saúde a integralidade do cuidado a equidade em saúde a criação de ambientes favoráveis à vida a humanização da atenção a gestão participativa e controle social A PNAISC possui diretrizes que se referem a organização das ações e serviços a promoção da saúde a autonomia do cuidado e corresponsabilidade familiar a qualificação da força de trabalho o planejamento e desenvolvimento de ações o incentivo à pesquisa e produção de conhecimento além do monitoramento e avaliação e a intersetorialidadeAlém dos eixos estratégicos que se incluem na política incluírem a atenção humanizada à gestação parto nascimento e recémnascido aleitamento materno e alimentação complementar saudável promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral atenção a crianças com agravos prevalentes e doenças crônicas atenção a crianças em situação de violência prevenção de acidentes e cultura de paz e atenção a crianças com deficiência ou vulnerabilidade além da vigilância e prevenção do óbito infantil fetal e materno A PNAISC também destaca alguns programas como a atenção humanizada à gestação e recémnascido com foco na prevenção da transmissão vertical do HIV e sífilis a aplicação do Método Canguru para prematuros a promoção do aleitamento materno através da iniciativa Hospital Amigo da Criança e da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil a qualificação do acompanhamento pela Atenção Básica por meio da Caderneta de Saúde da Criança e a inclusão de crianças com deficiências e em situações vulneráveis com apoio a protocolos de proteção integral e diretrizes para o trabalho infantil
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alimentação complementar saudável II Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral III Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas IV Atenção integral à criança em situação de violências prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz V Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade VI Vigilância e prevenção do óbito infantil fetal e materno VII Atenção humanizada e qualificada à gestação ao parto ao nascimento e ao recémnascido Prevenção da transmissão vertical do HIV e da sífilis I Atenção humanizada e qualificada ao parto e ao recém nascido com capacitação dos profissionais para prevenção da asfixia neonatal II Atenção humanizada ao recémnascido prematuro e de baixo peso com a utilização do Método Canguru III Qualificação da atenção neonatal na rede de saúde materna neonatal e infantil com especial atenção aos recémnascidos graves ou potencialmente graves IV Alta qualificada do recémnascido da maternidade com vinculação da dupla mãebebê à Atenção Básica de forma precoce V Seguimento do recémnascido de risco após a alta da maternidade de forma compartilhada entre a Atenção Especializada e a Atenção Básica VI Triagens neonatais universais VII Aleitamento materno e alimentação complementar saudável I A Iniciativa Hospital Amigo da Criança IHAC II A Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável no SUS Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil EAAB III A Mulher Trabalhadora que Amamenta MTA IV A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano V A implementação da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes para Crianças de Primeira Infância Bicos Chupetas e Mamadeiras NBCAL VI A mobilização social em aleitamento materno Promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral I Disponibilização da Caderneta de Saúde da Criança com atualização periódica de seu conteúdo II Qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da primeira infância pela Atenção Básica à Saúde III o Comitê de Especialistas e de Mobilização Social para o Desenvolvimento Integral da Primeira Infância no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS IV Apoio à implementação do Plano Nacional pela Primeira Infância Crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas I A Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância AIDPI II A construção de diretrizes de atenção e linhas de cuidado III O fomento da atenção e internação domiciliar Criança em situação de violências prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz I Organização e qualificação dos serviços especializados para atenção integral a crianças e suas famílias em situação de violência sexual II Implementação da Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violência III Articulação de ações intrassetoriais e intersetoriais de prevenção de acidentes violências e promoção da cultura de paz IV Apoio à implementação de protocolos planos e outros compromissos sobre o enfrentamento às violações de direitos da criança pactuados com instituições governamentais e nãogovernamentais que compõem o Sistema de Garantia de Direitos Crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade I a articulação e intensificação de ações para inclusão de crianças com deficiências indígenas negras quilombolas do campo das águas e da floresta e crianças em situação de rua entre outras nas redes temáticas II o apoio à implementação do protocolo nacional para a proteção integral de crianças e adolescentes em situação de risco e desastres e III o apoio à implementação das diretrizes para atenção integral à saúde de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil PORTARIA Nº 1130 de 5 de Agosto de 2015 Os comitês de vigilância do óbito materno fetal e infantil em âmbito local são ações estratégicas do eixo de vigilância e prevenção do óbito infantil fetal e materno A PNAISC se organiza a partir da Rede de Atenção à Saúde e de seus eixos estratégicos mediante a articulação das ações e serviços de saúde disponíveis nas redes temáticas em especial aquelas desenvolvidas na rede de saúde materna neonatal e infantil e na atenção básica esta como coordenadora do cuidado no território Aleitamento Materno Prof Ma Tatiana Vallezzi Cavichioli Aleitamento Materno O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo afeto proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil O profissional precisa estar preparado acerca de todas as orientações para a mãe evidenciando seu trabalho de promoção e apoio ao aleitamento materno com olhar holístico levando em consideração os aspectos emocionais a cultura familiar a rede social de apoio à mulher reconhecendoa como protagonista do seu processo de amamentar valorizandoa escutandoa e empoderandoa Amamentar é muito mais do que nutrir a criança Tipos de Aleitamento Materno Aleitamento materno exclusivo A criança recebe somente leite materno direto da mama ou ordenhado ou leite humano de outra fonte sem outros líquidos ou sólidos com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas sais de reidratação oral suplementos minerais ou medicamentos Aleitamento materno predominante A criança recebe além do leite materno água ou bebidas à base de água água adocicada chás infusões sucos de frutas e fluidos rituais Aleitamento materno A criança recebe leite materno direto da mama ou ordenhado independentemente de receber ou não outros alimentos Aleitamento materno complementado A criança recebe além do leite materno qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de complementálo e não de substituílo Aleitamento materno misto ou parcial A criança recebe leite materno e outros tipos de leite Aleitamento Materno A OMS recomenda aleitamento materno por dois anos ou mais sendo exclusivo nos primeiros seis meses Não há vantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses podendo inclusive haver prejuízos à saúde da criança pois a introdução precoce de outros alimentos está associada a ❿ Maior número de episódios de diarreia ❿ Maior número de hospitalizações por doença respiratória ❿ Risco de desnutrição se os alimentos introduzidos forem nutricionalmente inferiores ao leite materno como por exemplo quando os alimentos são muito diluídos ❿ Menor absorção de nutrientes importantes do leite materno como o ferro e o zinco ❿ Menor eficácia da amamentação como método anticoncepcional ❿ Menor duração do aleitamento materno Importância do Aleitamento Materno para o Bebê Evita diarreia Evita infecção respiratória Diminui o risco de alergias hipertensão colesterol alto e Diabetes Reduz chance de obesidade Melhor nutrição Efeito positivo na inteligência Melhor desenvolvimento da cavidade bucal Importância do Aleitamento Materno para a Mulher Proteção contra câncer de mama e diabetes tipo 2 Evita nova gravidez Menores custos financeiros Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho Melhor qualidade de vida Produção do Leite Materno Grande parte do leite de uma mamada é produzida enquanto a criança mama sob estímulo da prolactina A ocitocina liberada principalmente pelo estímulo provocado pela sucção da criança também é disponibilizada em resposta a estímulos condicionados tais como visão cheiro e choro da criança e a fatores de ordem emocional como motivação autoconfiança e tranquilidade Quanto mais volume de leite e mais vezes a criança mamar maior será a produção de leite Uma nutriz que amamenta exclusivamente produz em média 800 mL por dia Em geral uma nutriz é capaz de produzir mais leite do que a quantidade necessária para o seu bebê Características e Funções do Leite Materno Secretado nos primeiros dias contém mais proteínas e menos gorduras O leite de mães de recémnascidos prematuros é diferente do de mães de bebês a termo A principal proteína do leite materno é a lactoalbumina e a do leite de vaca é a caseína de difícil digestão para a espécie humana Colostro Leite maduro Leite secretado a partir do sétimo ao décimo dia pósparto A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada Assim o leite do final da mamada chamado leite posterior é mais rico em energia calorias e sacia melhor a criança daí a importância de a criança esvaziar bem a mama Técnica de Amamentação A língua eleva suas bordas laterais e a ponta formando uma concha canolamento que leva o leite até a faringe posterior e esôfago ativando o reflexo de deglutição A retirada do leite ordenha é feita pela língua graças a um movimento peristáltico rítmico da ponta da língua para trás que comprime suavemente o mamilo Enquanto mama no peito o bebê respira pelo nariz estabelecendo o padrão normal de respiração nasal Apesar de a sucção do recémnascido ser um ato reflexo ele precisa aprender a retirar o leite do peito de forma eficiente Quando o bebê pega a mama adequadamente o que requer uma abertura ampla da boca abocanhando não apenas o mamilo mas também parte da aréola formase um lacre perfeito entre a boca e a mama garantindo a formação do vácuo indispensável para que o mamilo e a aréola se mantenham dentro da boca do bebê Técnica de Amamentação O ciclo de movimentos mandibulares para baixo para a frente para cima e para trás promove o crescimento harmônico da face do bebê Muitas vezes o bebê com pega inadequada não ganha o peso esperado apesar de permanecer longo tempo no peito A má pega dificulta o esvaziamento da mama podendo levar a uma diminuição da produção do leite Além de dificultar a retirada do leite a má pega machuca os mamilos Pega Adequada Mais aréola visível acima da boca do bebê Boca bem aberta Lábio inferior virado para fora Queixo tocando a mama É sempre útil lembrar a mãe de que é o bebê que vai à mama e não a mama que vai ao bebê Para isso a mãe pode com um rápido movimento levar o bebê ao peito quando ambos estiverem prontos Pontoschave Posição da Mãe À escolha Todo profissional de saúde que faz assistência a mães e bebês deve saber observar criticamente uma mamada Posição de berço Posição de berço cruzada Posição de futebol americano invertida Posição reclinada Posição de lado recostada Pontos Chave do Posicionamento Adequado Rosto do bebê de frente para a mama com nariz na altura do mamilo Corpo do bebê próximo ao da mãe Bebê com cabeça e tronco alinhados pescoço não torcido Bebê bem apoiado SUCÇÃO Sucção errada Nariz livre Abocanha a aréola Boquinha de peixe Bochechas enchem Queixo no seio Lábios virados para fora Indicativos da Técnica Inadequada Bochechas do bebê encovadas a cada sucção Ruídos da língua Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas quando o bebê solta a mama Dor na amamentação Quando a mama está muito cheia a aréola pode estar tensa endurecida dificultando à pega Em tais casos recomendase antes da mamada retirar manualmente um pouco de leite da aréola ingurgitada A preparação das mamas para a amamentação tão difundida no passado não tem sido recomendada de rotina A gravidez se encarrega disso Manobras para aumentar e fortalecer os mamilos durante a gravidez não são recomendadas pois na maioria das vezes não funcionam e podem ser prejudiciais podendo inclusive induzir o trabalho de parto Se ao longo da gravidez a mulher não notou aumento nas suas mamas é importante fazer acompanhamento rigoroso do ganho de peso da criança após o nascimento pois é possível tratarse de insuficiência de tecido mamário Aconselhamentos Aconselhamentos O profissional de saúde enfermeiro deve orientar a mãe quanto à amamentação nos diferentes momentos iniciandose no prénatal Observar e orientar relacionado à ❿ Primeiros dias após o parto ❿ Comportamento normal do bebê ❿ Número de mamadas por dia ❿ Duração das mamadas ❿ Uso de mamadeira e chupeta ❿ Aspecto do leite ❿ Alimentação da nutriz ❿ Retorno da mãe ao trabalho Recomendase que a criança seja amamentada sem restrições de horários e de tempo de permanência na mama Em geral 8 a 12 vezes ao dia Acreditase que um consumo extra de 500 calorias por dia seja o suficiente pois a maioria das mulheres armazena durante a gravidez de 2 kg a 4 kg para serem usados na lactação Aconselhamentos Durante as horas de trabalho esvaziar as mamas por meio de ordenha e guardar o leite em congelador Levar para casa e oferecer à criança no mesmo dia ou no dia seguinte ou congelar Leite cru não pasteurizado pode ser conservado em geladeira por 12 horas e no freezer ou congelador por 15 dias Para alimentar o bebê com leite ordenhado congelado esse deve ser descongelado em banhomaria fora do fogo Uma vez descongelado o leite deve ser aquecido em banho maria fora do fogo Antes de oferecêlo à criança ele deve ser agitado suavemente para homogeneizar a gordura O leite ordenhado deve ser oferecido à criança de preferência utilizandose copo xícara ou colher Problemas relacionados à amamentação Bebê não suga ou tem sucção fraca Demora na descida do leite Mamilos planos ou invertidos Ingurgitamento Mamário Dor nos mamilos mamilos machucados MANEJO Ordenha manual da aréola Mamadas frequentes Massagens delicadas com movimentos circulares Uso de analgésicos sistêmicosantiinflamatórios Suporte para as mamas sutiã Crioterapia Situações Especiais Nova gravidez Interrupção espontânea da amamentação sódio lactose mudança de sabor Gemelaridade Crianças com malformações orofaciais Crianças portadoras de distúrbios neurológicos Refluxo gastroesofágico Mãe com necessidades especiais Restrições ao Aleitamento Materno NÃO RECOMENDADO Mães infectadas pelo HIV Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação Criança portadora de galactosemia doença rara em que ela não pode ingerir leite humano ou qualquer outro que contenha lactose INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA Infecção Herpética Quando há vesículas localizadas na pele da mama Varicela Se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto deverá ser isolada Doença de Chagas Fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar Consumo de drogas de abuso NÃO DEVE SER CONTRAINDICADO Tuberculose Hanseníase Hepatite B e C Dengue Consumo de cigarros Consumo de álcool Importância da família e da comunidade no processo da amamentação A prática da amamentação é fortemente influenciada pelo meio onde está inserida a nutriz Para uma amamentação bemsucedida a mãe necessita de constante incentivo e suporte não só dos profissionais de saúde mas da sua família e da comunidade Legislação do Brasil Proteção do Aleitamento Materno Licençamaternidade Direito à garantia no emprego Direito à creche Pausas para amamentar Alojamento Conjunto Direito a gestante estudante de realizar os trabalhos escolares em casa PROGRAMA DE ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE Profª Ma Tatiana Vallezzi Cavichioli Etiologia A hanseníase é causada pelo Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen que é um parasita intracelular obrigatório com afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos que se instala no organismo da pessoa infectada podendo se multiplicar O tempo de multiplicação do bacilo é lento podendo durar em média de 11 a 16 dias O Mleprae tem alta infectividade e baixa patogenicidade isto é infecta muitas pessoas no entanto só poucas adoecem O homem é reconhecido como única fonte de infecção reservatório embora tenham sido identificados animais naturalmente infectados MODO DE TRANSMISSÃO O homem é considerado a única fonte de infecção da hanseníase O contágio dáse através de uma pessoa doente portadora do bacilo de Hansen não tratada que o elimina para o meio exterior contagiando pessoas susceptíveis A principal via de eliminação do bacilo pelo indivíduo doente de hanseníase e a mais provável porta de entrada no organismo passível de ser infectado são as vias aéreas superiores o trato respiratório No entanto para que a transmissão do bacilo ocorra é necessário um contato direto com a pessoa doente não tratada O aparecimento da doença na pessoa infectada pelo bacilo e suas diferentes manifestações clínicas dependem dentre outros fatores da relação parasita hospedeiro e pode ocorrer após um longo período de incubação de 2 a 7 anos A hanseníase pode atingir pessoas de todas as idades de ambos os sexos no entanto raramente ocorre em crianças Há uma incidência maior da doença nos homens do que nas mulheres na maioria das regiões do mundo Além das condições individuais outros fatores relacionados aos níveis de endemia e às condições socioeconômicas desfavoráveis assim como condições precárias de vida e de saúde e o elevado número de pessoas convivendo em um mesmo ambiente influem no risco de adoecer Dentre as pessoas que adoecem algumas apresentam resistência ao bacilo constituindo os casos Paucibacilares PB que abrigam um pequeno número de bacilos no organismo insuficiente para infectar outras pessoas Os casos Paucibacilares portanto não são considerados importantes fontes de transmissão da doença devido à sua baixa carga bacilar Algumas pessoas podem até curarse espontaneamente Um número menor de pessoas não apresenta resistência ao bacilo que se multiplica no seu organismo passando a ser eliminado para o meio exterior podendo infectar outras pessoas Estas pessoas constituem os casos Multibacilares MB que são a fonte de infecção e manutenção da cadeia epidemiológica da doença Quando a pessoa doente inicia o tratamento quimioterápico ela deixa de ser transmissora da doença pois as primeiras doses da medicação matam os bacilos tornaos incapazes de infectar outras pessoas PAUCIBACILAR PB INDETERMINADA E TUBERCULÓIDE MULTIBACILAR MB DIMORFA E WIRCHOVIANA Diagnóstico Clínico é realizado através do exame físico onde procedese uma avaliação dermatoneurológica buscandose identificar sinais clínicos da doença Avaliação dermatológica A avaliação dermatológica visa identificar as lesões de pele próprias da hanseníase pesquisando a sensibilidade nas mesmas A alteração de sensibilidade nas lesões de pele é uma característica típica da hanseníase Devem ser realizadas as seguintes pesquisas de sensibilidade nas lesões de pele térmica dolorosa e tátil que se complementam Avaliação neurológica Hanseníase é doença infecciosa sistêmica com repercussão importante nos nervos periféricos O processo inflamatório desses nervos neurite é um aspecto importante da hanseníase Clinicamente a neurite pode ser silenciosa sem sinais ou sintomas ou pode ser evidente aguda acompanhada de dor intensa hipersensibilidade edema perda de sensibilidade e paralisia dos músculos Diagnóstico Laboratorial A baciloscopia é o exame microscópico onde se observa o Mycobacterium leprae diretamente nos esfregaços de raspados intradérmicos das lesões hansênicas ou de outros locais de coleta selecionados lóbulos auriculares eou cotovelos e lesão quando houver Por nem sempre evidenciar o Mycobacterium leprae nas lesões hansênicas ou em outros locais de coleta a baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico da hanseníase TRATAMENTO O tratamento do paciente com hanseníase é fundamental para curálo fechar a fonte de infecção interrompendo a cadeia de transmissão da doença sendo portanto estratégico no controle da endemia e para eliminar a hanseníase enquanto problema de saúde pública O tratamento específico da pessoa com hanseníase indicado pelo Ministério da Saúde é a poliquimioterapia padronizada pela Organização Mundial de Saúde conhecida como PQT devendo ser realizado nas unidades de saúde A PQT mata o bacilo tornandoo inviável evita a evolução da doença prevenindo as incapacidades e deformidades causadas por ela levando à cura O bacilo morto é incapaz de infectar outras pessoas rompendo a cadeia epidemiológica da doença Logo no início do tratamento a transmissão da doença é interrompida e sendo realizado de forma completa e correta garante a cura da doença Esquema Paucibacilar PB duração do tratamento 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina critério de alta 6 doses supervisionadas em até 9 meses Dapsona Rifampicina Dapsona Dose mensal supervisionada Dose diária supervisionada Esquema Multibacilar MB duração do tratamento 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina critério de alta 12 doses supervisionadas em até 18 meses Clofazimina Rifampicina Dapsona Clofazimina Dapsona Dose mensal supervisionada Dose diária supervisionada ALTA DO TRATAMENTO Considerase uma pessoa de alta por cura aquela que completa o esquema de tratamento PQT nos seguintes prazos Esquema Paucibacilar PB 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina em até 9 meses mais a sulfona autoadministrada Esquema Multibacilar MB 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina em até 18 meses mais a sulfona autoadministrada e a clofazimina autoadministrada e supervisionada Vacina BCG Notificação do caso Educação em saúde Promoção da saúde Resumo sobre Hanseníase A Hanseníase é causada por uma infecção pelo Mycobacterium leprae um parasita intracelular que se reproduz lentamente no corpo humano Embora o bacilo tenha alta infectividade sua patogenicidade é baixa e infecta muitas pessoas mas apenas algumas adoecem Os humanos são a principal fonte de infecção embora também tenham sido identificados animais naturalmente infectados A transmissão ocorre pelo contato direto com um doente não tratado que libera o bacilo para o ambiente externo principalmente pelo trato respiratório superior O desenvolvimento da doença depende da relação parasita hospedeiro e fatores como o período de incubação de 2 a 7 anos pode afetar todas as faixas etárias sendo mais comum em homensOs fatores que agravam o risco de adoecimento são relacionados a condições socioeconômicas desfavoráveis e ambientes precários Para prevenir a transmissão da doença é essencial um tratamento eficaz No que se refere ao diagnóstico inclui métodos clínicos e laboratoriais A avaliação clínica inclui análise da pele e da pele para identificar sinais de doença e alterações na sensibilidade das lesões cutâneas O exame neurológico destaca o significado da neurite que é um processo inflamatório nos nervos periféricosO diagnóstico laboratorial é feito por meio de microscopia exame microscópico no qual a infecção é detectada Hanseníase por Mycobacterium em barbeados de pele com lesões de hanseníase Apesar disso uma baciloscopia negativa não exclui o diagnóstico uma vez que o bacilo nem sempre é evidente Em relação ao tratamento o mesmo é essencial para curar o paciente interromper a fonte de infecção e prevenir a transmissão A Poliquimioterapia Padronizada PQT recomendada pela Organização Mundial de Saúde OMS é um tratamento específico Este protocolo mata o bacilo evita a progressão da doença e leva à cura A alta do tratamento é concedida após a conclusão do esquema indicando a cura do paciente Além do tratamento a vacina BCG a notificação do caso a educação em saúde e a promoção da prevenção são componentes essenciais no controle da hanseníase Resumo sobre Aleitamento Materno O aleitamento materno possui uma grande importância uma vez que é uma estratégia natural e essencial para a criação de vínculo afeto proteção e nutrição infantil representando uma intervenção eficaz na redução da morbimortalidade infantil Os profissionais da saúde devem promover e apoiar o aleitamento levando em consideração diversos aspectos como a mulher como protagonista aspectos emocionais e culturais O aleitamento pode ser dividido em alguns tipos dentre eles o aleitamento exclusivo no qual a criança recebe apenas leite materno sem outros líquidos ou sólidos por seis meses Já o predominante além do leite materno a criança recebe água suco e outros líquidos no aleitamento complementado a criança recebe leite materno e alimentos sólidos para complementar não substituir Por fim no aleitamento misto ou parcial a criança recebe leite materno e outros tipos de leite A OMS faz algumas recomendações importantes como o aleitamento materno por dois anos ou mais sendo exclusivo nos primeiros seis meses A introdução precoce de alimentos pode estar associada a riscos à saúde como diarreia e menor eficácia da amamentação como método anticoncepcional O aleitamento possui importâncias significativas para o bebê evitando diarréias infecções respiratórias alergias dentre outros Além de importâncias significativas também para a mãe no que se refere a proteção contra câncer de mama e diabetes tipo 2 evita nova gravidez tem menores custos financeiros promove o vínculo afetivo mãefilho e melhora a qualidade de vida O leite é estimulado pela prolactina durante a mamada a ocitocina é liberada pela sucção contribuindo para o reflexo de deglutição O colostro é secretado nos primeiros dias rico em proteínas O leite maduro varia em concentração de gordura durante a mamada O aleitamento materno não é recomendado em alguns casos como o de HIV HTLV 12 medicamentos incompatíveis e galactosemia e a legislação brasileira oferece licençamaternidade garantia no emprego direito à creche pausas para amamentar alojamento conjunto e apoio à gestante estudante No mais o incentivo à amamentação e suporte da família comunidade e profissionais são cruciais para o sucesso do aleitamento materno Resumo sobre Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança PNAISC A PNAISC estabelecida pela Portaria nº 1130 de 5 de agosto de 2015 prevê a atenção integral da gestação aos 9 anos com foco na primeira infância e em populações vulneráveis Seus objetivos são promover e proteger a saúde da criança reduzindo a morbimortalidade e proporcionando ambiente propício ao desenvolvimento Os princípios fundamentais que se relacionam com a Política incluem o direito à vida e à saúde a prioridade absoluta da criança o acesso universal à saúde a integralidade do cuidado a equidade em saúde a criação de ambientes favoráveis à vida a humanização da atenção a gestão participativa e controle social A PNAISC possui diretrizes que se referem a organização das ações e serviços a promoção da saúde a autonomia do cuidado e corresponsabilidade familiar a qualificação da força de trabalho o planejamento e desenvolvimento de ações o incentivo à pesquisa e produção de conhecimento além do monitoramento e avaliação e a intersetorialidadeAlém dos eixos estratégicos que se incluem na política incluírem a atenção humanizada à gestação parto nascimento e recémnascido aleitamento materno e alimentação complementar saudável promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral atenção a crianças com agravos prevalentes e doenças crônicas atenção a crianças em situação de violência prevenção de acidentes e cultura de paz e atenção a crianças com deficiência ou vulnerabilidade além da vigilância e prevenção do óbito infantil fetal e materno A PNAISC também destaca alguns programas como a atenção humanizada à gestação e recémnascido com foco na prevenção da transmissão vertical do HIV e sífilis a aplicação do Método Canguru para prematuros a promoção do aleitamento materno através da iniciativa Hospital Amigo da Criança e da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil a qualificação do acompanhamento pela Atenção Básica por meio da Caderneta de Saúde da Criança e a inclusão de crianças com deficiências e em situações vulneráveis com apoio a protocolos de proteção integral e diretrizes para o trabalho infantil