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Farmácia ·

Farmacologia

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Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 9 ENTRANDO NO ASSUNTO Lição 1 O contexto histórico da atenção farmacêutica Reflexão Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 10 Você lembra quando questionamos se a gestão da assistência farmacêutica deve ser atividade de farmacêuticos Questionamos isso quando estávamos estudando sobre aspectos legais e técnicos relacionados aos medicamentos E agora os conteudistas desta unidade nos provocam novamente a pensar sobre a relação entre a gestão e a prestação dos serviços Bom vamos retomar alguns conceitos primeiro que todos nós no exercício da nossa profissão em qualquer nível ou espaço de alguma forma exercemos atividades gestoras do serviço da equipe do próprio processo de trabalho e da atenção ao usuário depois que uma gestão comprometida pressupõe conhecer o que se está gerindo a equipe que desenvolve o serviço os seus parceiros processos e fundamentos Todos precisam participar de alguma forma da condução dos serviços É com conhecimento e participação que se faz o processo de condução que se faz a gestão É com esse olhar que vamos conhecer um pouco mais sobre o seguimento farmacoterapêutico para desenvolvermos as condições para tornar esses serviços uma realidade adequada ao contexto do SUS Reflexão Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 11 over the counter Links Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 12 Reflexão Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 13 Opportunities and responsabilities in the Pharmaceutical Care Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 14 O processo no qual o farmacêutico se responsabiliza pelas necessidades do paciente relacionadas ao medicamento por meio da detecção prevenção e resolução de Problemas Relacionados aos Medicamentos PRM de forma sistemática contínua e documentada com o objetivo de alcançar resultados definidos buscando a melhoria da qualidade de vida do usuário IVAMA et al 2002 p 19 Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 15 Lição 2 O processo da farmacoterapia e os resultados terapêuticos et al Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 16 Necessidade O paciente utiliza todos os medicamentos de que necessita O paciente não utiliza nenhum medicamento desnecessário Adesão Terapêutica O paciente compreende e é capaz de cumprir o regime terapêutico O paciente concorda e adere ao tratamento numa postura ativa Efetividade O paciente apresenta a resposta esperada à farmacoterapia O regime terapêutico está adequado ao alcance das metas terapêuticas Segurança A farmacoterapia não produz novos problemas de saúde A farmacoterapia não agrava problemas de saúde préexistentes Figura 1 Princípios da farmacoterapia ideal Fonte CORRER 2010 et al A eficacia diz respeito a capacidade inerente ao farmaco em produzir um determinado efeito terapéutico em condioes ideais por exemplo em ensaios clinicos controlados enquanto a efetividade diz respeito ao resultado terapéutico produzido nas condigoes reais de utilizagao por exemplo nos servigos de saude A qualidade do uso de medicamentos em um determinado contexto social pode ser medida pela diferenga entre a eficacia aquilo que se espera do medicamento e a efetividade aquilo que se obtem em termos de resolubilidade Por fim a eficiéncia consiste na relagao entre o beneficio representado pela eficacia e pela efetividade e os custos inerentes ao tratamento Quanto maior o beneficio e menor o custo maior a eficiéncia FERNANDEZLLIMOS et al 2004 Beneficio Custo Eficiéncia A evolugao do usuario do ponto de vista dos efeitos da 1 Mudangas no quadro farmacoterapia avaliada por meio de indicadores dos resultados sintomatico e funcional do terapéuticos usuario observadas ao longo do tempo que podem ser Esses indicadores assim como as metas terapéuticas devem ser atribuidas a doenga ou a definidos na elaboragao do plano de cuidado e monitorados durante intervencao em satide as consultas de retorno do usuario Para cada indicagao tratada do usuario deverao ser eleitos indicadores adequados para avaliagao dos desfechos da farmacoterapia HERNANDEZ CASTRO DADER 2007 Um bom indicador deve possuir sensibilidade suficiente para sofrer alteragdes ao longo do tempo deve ser mensuravel por meio de dados objetivos ou subjetivos deve ser especifico para a condigao clinica do usuario eou farmacoterapia e deve guardar relagao bem evidenciada com 0 desfecho final desejado Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapéutico 17 Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 18 outcome desfechos primordiais hard endpoints desfechos intermediários desfechos substitutos surrogate endpoints Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 19 1 baseline 2 3 4 Patient Reported Outcomes Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 20 Ambiente Virtual et al Ambiente Virtual Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 21 Economic Clinical Humanistic Outcomes Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 22 Lição 3 Métodos de seguimento farmacoterapêutico SOAP Subjetivo Objetivo Avaliação e Plano et al Informações subjetivas Informações objetivas Avaliação dos dados Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 23 Plano PWDT Pharmacists Workup of Drug Therapy ou Estudo Farmacêu tico da Terapia Farmacológica Avaliação Sistemática da Farmaco terapia Links a b Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 24 Análise de dados Plano de atenção Monitorização e avaliação Documenting the clinical pharmacists activities back to basics 1 2 3 4 5 6 7 Pharmaceutical Care Practice The Clinicians Guide Pharmacotherapy Workup Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 25 TOM Therapeutic Outcomes Monitoring ou Monitorização de Resultados Terapêuticos et al Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 26 Dáder Método Dáder de Seguimento Farmacoterapêutico Grupo de Investigación en Atención Farmacéutica da Universidad de Granada Links Oferta do serviço Primeira entrevista Análise situacional Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 27 Fase de intervenção Resultado da intervenção Nova análise situacional Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 28 Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 29 Links Ambiente Virtual Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 30 Lição 4 Realizando o seguimento farmacoterapêutico do início ao fim 1 2 3 4 Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 31 Acolhimento do usuário coleta e organização de dados do usuário Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 32 estado situacional Avaliação e identificação de problemas relacionados à farmacoterapia Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 33 processo resultados Ambiente Virtual Pharmaceutical Care Network Europe Links et al Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 34 Ambiente Virtual et al 1 2 3 Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 35 CLASSIFICAÇÃO DE PROBLEMAS RELACIONADOS COM MEDICAMENTOS PRM SEGUNDO CIPOLLE STRAND E MORLEY CLASSIFICAÇÃO DE RESULTADOS NEGATIVOS DA MEDICAÇÃO RNM DE ACORDO COM O III CONSENSO DE GRANADA Indicação Necessidade Farmacoterapia desnecessária Necessidade de farmacoterapia adicional Problema de saúde não tratado Efeito de um medicamento desnecessário Efetividade Efetividade Fármaco inefetivo Dosagem muito baixa Inefetividade não quantitativa Inefetividade quantitativa Segurança Segurança Reação adversa ao fármaco Dosagem muito alta Insegurança não quantitativa Insegurança quantitativa Adesão Não adesão à terapia Quadro 1 Classificações de PRMRNM selecionados necessidade Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 36 efetividade segurança adesão terapêutica Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 37 fontes de informação2 diretrizes clínicas3 Delineamento de um plano de cuidado em conjunto com o usuário Boas fontes de informação terciária sobre medicamentos são livros e compêndios que possuam informação atualizada completa confiável e aplicável No Brasil há consenso de que os bulários normalmente encontrados nas farmácias não atendem às condições necessárias e não têm qualidade suficiente para a prática do seguimento farmacoterapêutico 2 Diretrizes Clínicas são documentos de orientação da conduta profissional baseados nas melhores evidências científicas normalmente elaborados por entidades médicas e científicas 3 Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 38 modelo de decisões compartilhadas centrado no usuário metas terapêuticas 1 2 intervenções farmacêuticas et al Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 39 1 2 3 agendamento para as avaliações de seguimento Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 40 Seguimento individual do usuário Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 41 Ambiente Virtual Lição 5 Tornando o seguimento farmacoterapêutico uma realidade Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 42 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 43 Falando em gestao Como vocé avalia as condigdes atuais dos servicos onde atua para que 0 seguimento farmacoterapéutico seja uma realidade E provavel que vocé rapidamente elenque uma série de barreiras Mas vamos pensar em como os instrumentos de gestao ja abordados durante todo o Curso podem ajudar a criar condigdes mais favoraveis para a estruturagao desses servicos farmacéuticos Com certeza ter dados de avaliagoes sobre os resultados do uso dos medicamentos dos seus problemas dos custos que representam para 0 proprio servico do impacto sobre os indicadores de satide da populacao sao instrumentos importantes para a argumentagao e negociagao de novos patamares para Os servicos farmacéuticos Trazer 0 assunto a tona no ambito dos proprios servigos das reunides das atividades com a populagao com os conselhos de satde também reforgam as condigdes para que reconhecido e lembrado 0 servigo entre na pauta da gestao e da sociedade Vamos pensar sobre isso Por fim processos de investigagao no que tange ao desenvolvimento e a aplicagao de tecnologias para a gestao clinica da assisténcia farmacéuticasao prementes Entre as lacunas estao o desenvolvimento de ferramentas clinicas de estratificagao do risco relacionado ao uso dos medicamentos necessarias para organizar a selecao de usuarios e a oferta de servicos nos territérios de modelos ldgico conceituais de servicos farmacéuticos clinicos embasados por evidéncia e validados para a realidade brasileira e de indicadores de qualidade mensuraveis que possam ser aplicados para a avaliacao e acreditagao dos servicos farmacéuticos clinicos Nao existe uma unica formula pronta para a incorporagao do SFT nos servicos Isso depende do nivel de estruturagao de toda gestao da assisténcia farmacéutica da disponibilidade de farmacéutico para atuar diretamente junto ao usuario na Atencao Primaria a Saude na Estratégia de Saude da Familia ou via Nucleo de Apoio a Satide da Familia e principalmente da competéncia clinica e formacao deste profissional que o fara capaz de intervir de maneira adequada e significativa junto a forma como o medicamento utilizado pela equipe de saude e pela populagao O conteudo abordado nesta unidade visou esclarecer informacdes importantes sobre os modelos de seguimento farmacoterapéutico dando um ponto de partida para a construcao desta competéncia Esperase que o especializandoprofissional seja capaz a partir das informagdes contidas na unidade de compreender o que 6 SFT e 44 Correr Noblat e Castro Conteudos optativos Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 45 Ambiente Virtual Análise crítica Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 46 Referências Ciência Saúde Coletiva Pharmaceutical Care Practice Pharmaceutical Care Practice et al Cadernos de Saúde Pública et al Curr Pharm Des Farmacologia Clínica J Am Pharm Assoc Drugs Pharmacotherapy Am J Hosp Pharm Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 47 Guía de seguimiento farmacoterapéutico et al Proposta Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica Clinical Therapeutics The Dáder Method Pharm World Sci Ciência Saúde Coletiva et al Ciência Saúde Coletiva et al A practical guide to pharmaceutical care et al Seguimiento Farmacoterapéutico et al DICP Correr Noblat e Castro Conteúdos optativos 48 Autores Cassyano Januário Correr Lúcia de Araújo Costa Beisl Noblat School of Pharmacy University of London Unidade 3 Modelos de seguimento farmacoterapêutico 49 Mauro Silveira de Castro Máster Universitario En Atención Farmacéutica Journal of Public Health