·

Medicina ·

Saúde Pública

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Fazer Pergunta

Texto de pré-visualização

Resumo de Atenção Primária Saúde - A1\nLucas Silva 2/2018\n1.0 Atenção primária no Brasil\n- Não se iniciou voltava para uma política de saneamento destinado ao espaço de circulação de mercadorias e a erradicação o controle das doenças que poderiam afetar a exportação do RJ e Santos. A essa política deu-se o nome de Sanitarismo Campaniano (Ações pontuais)\n- Em 1904 foi instituída a vacinação anti-variólica obrigatória por lei, gerando insatisfações e posteriormente a Revolta da vacina (modelo fiscal e policial)\n- Anos 20\n- Saúde e saneamento como responsabilidades\n- Criação do departamento Nacional da saúde pública (DNSP) com propósito de introduzir a nova ética de saúde e propaganda e a educação sanitária.\n- Criação da CAPS (caixa de aposentadorias e pensões) que era controlada por empresas.\n- Anos 30\n- Criação do IAPS (instituto de aposentadorias e pensões) que era supervisionado pelo ministério do trabalho, industrial e comercial.\n- Anos 40\n- Predomínio na compo da saúde e das doenças e condição para superação do subdesenvolvimento\n- Segunda abordagem: Entendia que embora o controle das doenças fosse necessário era o desenvolvimento crônico e social que melhoraria a saúde da população.\n- Anos 40/50\n- Havia uma nítida separação entre a saúde pública e a assistência médica.\n- Passar haver uma pressão da população para melhorar essa assistência, além daqueles que eram excluídos.\n- Saúde pública de base universalizante, que pudesse contemplar todos, ficou pretendida.\n- Anos 60\n- Serviços prestados pelas IAPs excluíam muitos trabalhadores formais, rurais e o setor interurbano.\n- Excelência + Deficiência dos serviço de saúde prestados\n- Golpe de 64\n- Issue voltou a criação do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social)\n- O INPS passa a não comportar demanda gerando uma crise, havendo\nnecessidade de ampliação e contratação da rede privada.\n- Não havendo rede privada suficiente para suprir necessidade. Tentam adequar a rede hospital com injeção de recursos públicos.\n- Início – processo de decadência onde há falência do INPS por vários fatores:\n- Fraude contra o INPS\n- Obras faraônicas\n- Mais pessoas se aposentando\n- A solução do Governo foi criar o INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica Previdência Social)\n- Criando normas para pagamento de serviços médicos prestados (cotas)\n- Houve mudança novamente\n1.1 Reforma Sanitária\nProblemas considerados na época: a) acesso restrito à saúde b) defesa em quatro c) centralização da saúde - ministérios d) como isso houve mobilização da sociedade por mudanças no sistema de saúde -> entra em cena na Reforma Sanitária\nCom as seguintes propostas:\nI) Universalizar o acesso à saúde (direito do cidadão)\nII) Integrar as ações curativas e preventivas\nIV) Descentralização administrativa (tirar o governo do poder e dar cada órgão sua autonomia)\nV) Promover a participação e controle social.\n- Foram os primeiros passos para criação do SUS\n- Fim da década de 70 o modelo médico assistencial privatista.\n- 1986 - Tivemos \"Ações Integradas de Saúde\" (AIS) com os seguintes objetivos:\n- Universalização, integralização e racionalização dos serviços públicos de saúde\n- Expansão da rede APS\n- PROVA - Marco de 1986 temos VIII conferência nacional de saúde como o seguinte lema: Saúde, Direito de Todos, Dever do Estado.\n- Reforçando as propostas de universalização, unificação do sistema, integralidade das ações, descentralização e participação popular.\n- Objetivo final: Criação do SUS - 1987\n- Criação do SUS (Sistema único descentralizado de saúde)\n- Substituição das AIS\n- Retirar o poder centralizador do Governo Federal\n- Sendo a última etapa antes da criação do SUS 1988.\n- Anos 80/90\n- Criação do SUS 1988\n- Nova formulação política-organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecidas pela constituição de 88.\n- Uma das suas diretrizes é a descentralização. As unidades de APS passaram a gestão dos municípios.\n- Municípios passam a gerenciar suas unidades de atenção primária.\n- Desenvolvindo experiências de modelos de cuidados primários em várias partes do país.\n- 1993 o presidente Itamar Franco criou o Programa Saúde da Família (PSF)\n* PROVA - Princípios do SUS\n- Universalidade, Equidade e Integralidade\n- Com participação popular\n- Regionalização/Hierarquização\n- Descentralização e comando único\nA) Éticos/Doutrinários\n- E a garantia de atenção à saúde por parte do sistema a todo e qualquer cidadão\nI) Integralidade - O homem é um ser integral e deverá ser atendido com esta visão integrar por um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde.\nII) Equidade - Situações diferentes merecem abordagens diferentes.\nB) Operacionais/Organizacionais\n1) Descentralização: redistribuição das responsabilidades (municípios, estado, união) com maior responsabilidade aos municípios\n2) Regionalização: Serviços dispostos numa área geográfica delimitada com definição da população a ser atendida.\n3) Hierarquização: Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade e tecnologia crescente.\n4) Participação Social: A população participará do processo de formulação das políticas de saúde e o controle de sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local.\n5) Responsabilidade: Serviço tem que estar capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo ao nível da sua competência\n6) Complementaridade do setor privado: quando o setor público não for suficiente e necessitar a contratação de serviços privados\n- 1991\n- Implantação do Programa de agentes comunitários de saúde (PACS) que foi antecessor do (PSF).\n- Norte, Nordeste e em áreas rurais e periurbanas.\n- Atendia as demandas de combate de endemias\n- Teve caráter emergencial e visou a dar suporte assistencial onde não tinha intervenção médica\n- Era responsável por: a) Cadastramento da população b) Diagnóstico comunitário c) Identificação de áreas de risco d) Promoção das ações de proteção à saúde das crianças e mulheres.\n- 1994\n- Criação do Programa Saúde da Família (PSF) com enfoque na família e não mais no indivíduo.\n- Tinha como objetivo: continuar o modelo assistencial a partir de uma equipe básica e outros serviços de saúde, de coronária e da própria população e outros setores da sociedade. 2.1 Atenção. De Saúde da Família\n- ASF inclui as ações de prevenção primária, secundária e terciárias das pessoas no contexto da comunidade, efetuada por uma equipe básica e outros serviços de saúde, de promoção e com a participação da própria população e outros setores da sociedade.\n1) Prevenção Primária\n- Propaganda da saúde\n- São ações realizadas para possibilitar que o homem melhore sua saúde e se mantenha sadia, incluí a promoção e educação em saúde e prevenção específica, ambas com projeção social e massiva. Enfizacura, grupo social e etc.\n2) Prevenção\n- Se realiza mediante o diagnóstico precoce das doenças, ainda sem manifestacão clínica e iniciando o tratamento mais rápido. Com isso propicia a cura da enfermidade. Ex: exame citopatológico do colo do útero, toque retal em CA de próstata, exame lab. detecção de HAs e outros.\n- Diagnóstico precoce e tratamento, limitação da invalidez\n3) Prevenção\n- São ações realizadas nos homens exposed à doença e tratamento de cura e tratamento, através de cura e tratamento\n- Ex: Cuidados da saúde do homem\n- 1973 no Canadá foi lançado um informe: novas perspectivas de saúde para os\n- Mudanças começaram em 1978 na reunião da OMS em ALMA ATA: \"Saúde\npara todos em 2000\";\n- 1986 CARTA OTTAWA: Mudanças no conceito de saúde (no pensamento ausência de doença) Onde saúde não é apenas ausência de doença, É muito mais que isso: paz, lazer, educação, alimentação, ecossistema social, recursos sustentáveis, justiça social, equidade.\n- Esses reforços contribuíram para uma medicina voltada para a prevenção e promoção da saúde\n- Evitar que o homem adoeça\n- Que as doenças sejam diagnosticadas em tempo hábil de serem controladas\n- Que o doente não se complique, invalide ou morra precocemente. 2.3 Estratégia de Saúde da Família\n***PROVA\n- Surgiu inicialmente como PSF final 1993 e início de 94.\n- Observou-se a superposicão de abrangendo, passando de um enfoque seletivo restrito a uma estratégia abrangente de mudança do modelo assistencial.\n- Em 2011:\n- Presente em 90% dos municípios brasileiros;\n- Mais de 32mil equipes de saúde da família:\n - A equipe multiprofissional inclu:\n A) 1 médico generalista ou de família;\n B) 1 enfermeiro;\n C) 1 auxiliar de enfermagem;\n D) 6 agentes comunitários de saúde.\n- Atenção integral e contínua à saúde cerca de 3 a 1000 famílias (4.000 a 4000 pessoas) residentes em seu território rural ou urbano, com limites geográficos definidos;\n- Equipe de Saúde Bucal: odontólogo, um auxiliar de consultório dentário, técnico de higiene dental.\n- A saúde com qualidade de vida e não como doença.\n- * ESF mantêm e credencia com princípios organizados ao SUS: acessibilidade, participação, responsabilização, descentralização, hierarquização e articulação.\n- A equipe deve:\n - Resolver rate 90% das demandas;\n - Capacitar radicalizados para ações de tecnologias duras;\n - Coordenação do cuidado;\n- Características da ESF:\n - Prioriza promoção da saúde e integralidade da atenção (promoção, prevenção, cura e reabilitação);\n - O coletivo é um foco de atenção;\n - C) Primeiro contato com o sistema de saúde, proporcionando um acesso aberto, limitado a seus pacientes e lidando com todos os problemas da saúde independente de idade, gênero ou qualquer outra característica da pessoa;\n - D) Predomínio de uma equipe multiprofissional;\n - Modelo em pleno processo de ação\n - 13 passos para organização de uma equipe de saúde da família:\n I) Definição e descrição do território de abrangência;\n II) Adesão de clientela;\n III) Diagnóstico de saúde da comunidade;\n IV) Organização de demanda;\n V) Trabalho em equipe multiprofissional;\n VI) Enfoque da atenção à saúde da família e da comunidade;\n VII) Estímulo à participação e controle social\n VIII) Organização de ações de promoção da saúde\n IX) Resgate da medicina popular;\n X) Organização de uma etapa de co-gestão coletiva na equipe;\n XI) Identificação dos serviços de referência no nível secundário e terciário;\n XII) Monitoramento da estratégia de saúde no seu território de abrangência;\n XIII) Educação permanente em saúde\n - Atributos comuns a todos os membros da equipe:\n - Atribuição de processos de territorialização e mapeamento da área de atuação-riscos;\n - Cuidado em saúde população adscrita; e ações de atenção integrada;\n - Intercalidade de atenção: promoção- busca ativa na notificação;\n - Humanização: escuta qualificada/vínculo;\n - Responsabilidade pela população: adesão/coordenada e cuidado;\n - Planejamento/avaliação das ações;\n - Mobilização e participação; e\n - Participar do processo de educação permanente.\n - Atributos específicos do ACS\n - Atribuições específicas de enfermeiro\n - Realizar consultas de enfermagem\n - Executar as ações de assistência integral em todas as fases do ciclo da vida\n - Planejar, gerenciar, coordenar, executar e avaliar unidade de saúde da família\n - Atribuições específicas do médico\n - Assistência integral aos indivíduos e suas famílias (0 a ...anos)\n - Geração de insumos\n - Indicação de internação hospitalar\n - Encaminhar para os serviços de atenção secundária e terciária\n - Educação permanentes dos membros de equipe\n - Verificar e atestar óbito\n - Página 19 - Benefícios da ESF no Brasil\n- Repercussões positivas nos indicadores de saúde\n - Redução da desnutrição e anemia ferropriva em crianças\n - Redução da mortalidade infantil\n - Aumento da cobertura do pré natal\n - Melhoria no acesso ao nível primário da atenção\n - Melhoria na cobertura vacinal\n - Redução na internações por condições sensíveis à atenção ambulatorial\n - Aumentou nas notificações de estatísticas virais\n- Considerações sobre a ESF no Brasil\n - A ESF encerra em sua concepção mudanças na dimensão organizacional do modelo assistencial ao:\n - Construir e equipar o saúde de família, multiprofissional e responsável pela atenção a saúde da população em seu território determinado.\n - Estabelecer o cadastramento das famílias para acompanhar a comunidade, abrindo um mundo de saúde da família, entendida como porta de entrada no sistema local e o primeiro nível de atenção nas ações de serviços definidos.\n - Definir o generalista como profissional médico de atenção básica.\n - Instituir novos profissionais, ACS, voltados para a sua atuação comunitária, arrematando ativos e atuação do negócio.\n - Prefere-se que a Unidade de saúde da família constitua a porta de entrada preferência ao sistema de saúde local e o primeiro nível de atenção resolutivo, integrado a rede de serviços mais complexos.\n - 2.4 Evolução histórica do SUS e a ESF\n - Conferência de Alma-Ata (12/9/78)\n - Reforma Sanitária Brasileira\n - SUS\n - Lei Orgânica à Saúde\n - Lei 8080/90: Descentralização político-administrativa\n - Lei 8142/90: Participação comunitária e transferências intergovernamentais de recursos financeiros\n - Normas para a Política Nacional de Atenção Básica (portaria 648/28 Março 2006)\n - Novo pacto entre as esferas do governo;\n - Descentralização do financiamento;\n - Trabalhar a gestão pública através do pacto de indicadores da atenção básica.\n - Página 19 - O segundo princípio citado acima é de suma importância ***PROVA\n A) O Segundo princípio: A saúde da família é uma disciplina baseada na comunidade\n - O médico e família e a comunidade deve apresentar habilidade para responder e adaptar-se as mudanças de situação e a diversidade de situações clínicas de acordo com as necessidades existentes e utilizando-os dos recursos disponíveis, assim como utilizar-se da rede de serviços subsidiários e terciários com critério.\n - Cuidado do paciente em diferente contextos (casa, trabalho, hospitais)\n - Deve conhecer bem a ecologia da saúde da população, dominando com habilidade os problemas mais frequentes, faz parte da rede de serviços (UBS, especialistas e outros recursos)\n - Cuidado do paciente em diferentes contextos (casa, UBS, trabalho, hospitais)\n - As condições de saúde da população, que se ensina das mais frequentes, condições de meio ambiente e seu entorno local do trabalho.\n - Influiane-se em fatores da comunidade onde ele atua, o que determina que deva ser capaz de responder as necessidades das pessoas correspondem as mudanças nessas necessidades, adaptando-se rapidamente as alterações na situação de saúde e encaminhá-las para recursos apropriados as suas condições clínicas.\n - 4.0 Ferramentas da prática do médico de atenção primária - Consulta de Abordagem Centrada na Pessoa\n I) Consulta - Método clínico centrado na pessoa\n - Fenômeno complexo: relacionamento entre duas pessoas que estão se conhecendo, muitas vezes pela primeira vez, cada um com suas expectativas.\n - Em um momento único para estabelecer o diagnóstico e o manejo dos problemas de saúde.\n - Deve-se aproveitar a conduta para conectar e entender como um todo, como um ser humano singular.\n - Consulta ideal é aquele que se deseja para o paciente e o médico, atendendo ambas expectativas.\n - Abertura -> habilidades de construção do relacionamento -> fechamento\n - Assegura que as atitudes dos membros na busca coa atenção referida a saúde.\n - III) Tarefas da Consulta\n - Tarefas que devem fazer parte da consulta que se queira integral e coerente\n 1) Definir o motivo da consulta. Isso abrange o dito, e evolui a etiologia dos problemas, as ideias do paciente em relação a causando os pacientes.\n 2) Considerar outros problemas, com queixas crônicas ou fatores de risco associados, diretamente ao não problema principal\n 3) Atingir um entendimento compartilhado com problemas como o paciente. Momento de troca de informação (médico com conhecimento científico, paciente com suas crenças)\n - Página 19 4) Escolher, junto com o paciente, as condutas mais adequadas para os problemas identificados. Compartilhar com o paciente.\n5) Envolver o paciente no manejo de seus problemas encarando-o como responsável sobre ele, principalmente nos problemas crônicos (HAS e DM)\n6) Estabelecer uma relação médico-paciente que permite desempenhar as tarefas com sucesso.\n- É fundamental envolver tanto quanto possível o paciente - e, se apropriado, seus familiares no seu cuidado, tornando-o corresponsável por todo o tratamento. Às vezes o idoso não é capaz de entender as informações.\n- Etapas:\nI) Abertura da consulta\nII) Exploração dos problemas\nIII) Exame físico\nIV) Explicação e planejamento\nV) Fechamento da consulta\n\n4.1 Abertura da Consulta\n- Preparando a sessão\n- Estabelecendo \"rapport\"\n- Identificando as razões da consulta\nA) Preparando a sessão\n- Atender necessidades pessoais/ fisiológicas\n- Desligar-se da última consulta\n- Disposição do ambiente\n- Zacharias / Pausas/Interrupções\n- Estar presente e alerta\n- (ter empatia)\n- Significa ter a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma pessoa caso ela estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções. Procurando experimentar de forma objetiva e racional o que se sente o outro indivíduo.\nB) Estabelecendo Rapport\n- Cumprimento e apresentações\n- Compreensão Empática\n- O que vemos\n- Manifestações intencionais\n- Pistas não intencionais\n- Manifestações não-intencionais\n- Escuta atenta\n- Significados\n i) previne a elaboração prematura de hipóteses\n II) Reduz o aparecimento de queixas tardias\n III) Facilita a captação de pistas verbais e não verbais\n\n- Habilidades\nI) Linguagem não verbal\na) Contato visual\n - Excesso - ansiedade\n - Pouco - desinteresse\nb) Expressão facial\n - Podem ser estimuladores ou inibidores\nc) Gestos\n - Acenos de cabeça\n - Gesticulação\nd) Silêncio\n - Processando algo\n - Sentido dificuldade de continuar falando\n - Não sabem mais o que dizer\ne) Postura corporal\n - Postura relaxada e receptiva, comunicando calma e estabilidade passa confiança\nII) Facilitadores/encorajados\n- Sinais verbais que demonstram que o profissional está em sintonia com o paciente.\n- Repetição de uma ou mais palavras chaves do relato\n- Uso de expressões\nIII) Reflexão de sentimentos\na) Funções\n - Demonstrar compreensão e empatia\nb) Aspectos técnicos\n - O sentimento deve ser categorizado\n - Raízes de frases: \"você parece se sentir\"\n - O sentimento refletido deve ter a intensidade adequada\nc) Observações sobre a experiência e comportamento\n - \"você deve ter ficado muito assustada quando isso aconteceu\"\n - \"você não parece muito feliz por ter que fazer isso.\"\nIV) Habilidade empática a) Auto revelação pelo médico\n - \"Eu fico triste por ouvir isso\"\n - \"Eu também me sentiria muito confuso diante de uma situação como essa\"\nPágina 7 de 19 b) Matching\n - Você propositalmente ajusta seu próprio comportamento de forma a torná-lo semelhante aos aspectos do paciente que você particularmente nota.\n - Você assembla sua voz, seus gestos e sua postura de uma maneira tal que uma terceira pessoa observando o par médico-paciente ficaria surpreso pela similaridade.\n - Se colocar na postura dele.\nC) Identificando as razões da consulta\n - A pergunta de abertura\n - Escutar atentamente as manifestações\n - Screening e registro das informações; realizar anotações ou problemas, destacar o principal e abordar os demais problemas em consultas subsequentes.\n - SCREENING esforço deliberado para descobrir todos os problemas do paciente antes de começar a exploração de um deles (aproveitar as pistas não verbais).\n - Envolvem o reconhecimento de outras preocupações abertas e a existência de outras preocupações ou problemas que o paciente gostaria discutir (algo mais?).\n - Perguntas de abertura:\n I) Qual o problema?\n II) Como estão as coisas?\n III) Como você deseja ajudar?\n - Duas formas de consulta tradicional e centrada no paciente:\n A) Tradicional:\n - Pergunta de abertura\n - Suposição de identificação do problema\n - Realização da exploração do problema\n B) Centrada no paciente:\n - Pergunta de abertura\n - Escuta atenta\n - Screening\n - Confirmação\n4.2 Exploração dos problemas\n- Exploração dos problemas do paciente na perspectiva biomédica e na perspectiva do paciente.\n I) Perspectiva Biomédica (doença)\n - Sequência de eventos\n - Análise de sintomas\n - Revisão de sistemas\n4.2.2 Habilidades que podem ser usadas na exploração de problemas\nI) Habilidades de escuta atenta\n - Linguagem não verbal\n - Facilitadores\nII) Habilidades de direcionamento e estruturação da entrevista\n - Perguntas abertas\n - Perguntas fechadas\n - Sinalização\n - Signposting\n (sinalização de transição - mudança)\n - Quando usar:\n - Abertura - fase de exploração de problemas\n - Perguntas abertas - perguntas fechadas\n - Questões específicas sobre ideias, preocupações e expectativas do paciente\n - Diferentes partes da história\n - Exame físico\n - Explicação\n4.2.3 Competências adicionais para entender as perspectivas do paciente\n- O médico deve avaliar ativamente e explorar adequadamente.\n - Ideias do paciente: as crenças são a causa?\n - Preocupação do paciente: considerando cada problema\n - Expectativa do paciente: o que o paciente espera de cada problema\n - Efeitos: como cada problema afeta a vida do paciente\n\n4.2.D Ruídos na compreensão das informações médicas\n- Paciente frequentemente não entendem os problemas considerados irrelevantes.\n- 50% da informação crítica fornecida\n- 72% dos pacientes não seguem os recomendações dos médicos\n- Os médicos superestimam o tempo que usam para explicação e planejamento em até 90%\n\n4.3 Explicação e Planejamento\n- Objetivos:\n - Prover o tipo e a quantidade de informação adequados para cada paciente\n - Envolver o paciente no nível que ele deseja\n - Fazer uso apropriado de tranquilização\n - Ajudar o paciente a compreender o nexo entre emoções e sintomas físicos\n - Negociar mudanças comportamentais e tratamento compartilhado\n\n- Tarefas:\n - Avaliar necessidades individuais de informação\n - Usar uma abordagem interativa para assegurar a compreensão compartilhada\n - Relacionar explicações com a estrutura de referência do paciente\n\n- Conteúdo:\n - Diagnóstico diferencial - hipóteses\n - Plano de tratamento\n - Plano de ação negociado\n\n- Habilidades:\n I) Chunks & Checks\n II) Categorizar explicitamente ou signposting\n III) Repetição & Reiteração pelo paciente\n IV) Organização da explicação\n V) Uso de sumarização\n VI) Captação de pistas verbais e não verbais\nPágina 8 de 19 - Prevenção de surgimento de novos problemas:\n - Uso de signposting para orientar o paciente durante a consulta.\n - Esforço do médico para trazer à tona informações para o paciente e responder às suas necessidades\n - Perguntar ao paciente sobre a extensão do que ele deseja\n- Comportamentos associados com entendimentos ineficientes\n - Uso de perguntas abertas\n- Habilidades\n - Sumarização final:\n - Ato deliberado de fazer um sumário verbal explícito para o paciente das informações coletadas até então\n - Usado periodicamente ao longo da entrevista\n - Demonstra o que o médico escutou com atenção e interesse\n - Permitir ao paciente chegar a compreensão e os pensamentos do médico e confirmá-los ou corrigi-los\n\n4.4 Fechamento da Consulta ***PROVA\n- Objetivos:\n - Confirmar o plano de cuidados\n - Clarificar os próximos passos\n - Estabelecer plano de contingência\n - Maximizar a aderência\n- Habilidades finais:\n - Sumarização final:\n - Perguntar ao paciente que outras informações poderiam ser úteis (etiologia, prognóstico)\n - Dar explicação no tempo apropriado; evitar dar conselhos, informações ou tranquilização prematuramente.\n - Usar métodos visuais de conduzir a informação: diagramas, modelos, informações e instruções escritas.\n- Planejamento: compartilhar a tomada de decisão\n - Compartilhar o próprio pensamento: ideias, processo de pensamento e dilemas.\n - Envolver o paciente:\n - Oferecer sugestões e escolhas ao invés de dirigir\n - Encorajar o paciente a contribuir com suas próprias ideias, sugestões\nPágina 9 de 19 • Fechando a sessão\n - Planejar para o futuro\n - Assegurar profundo ponto de fechamento (prevenir a síndrome da maquineta = Doutor, uma cozinha mais)\n - Se negociar mutuamente um plano de ação\n - Discutir investigações e procedimentos\n\n5.0 Abordagem Familiar\n - A medicina familiar não separa a doença da pessoa, nem a pessoa do seu ambiente. Reconhece a saúde e a doença, está relacionadas com a personalidade, o modo de vida, o meio ambiente físico e as relações humanas.\n - Ferramentas da abordagem familiar\n I) Ciclo de vida\n II) Genograma\n III) Ecomapa\n IV) FIRO\n V) Practice\n\nI) Ciclo de vida ***PROVA (o que você entende como?)\n - O ciclo de vida é uma ferramenta que divide a história de vida em diferentes estágios de desenvolvimento previsíveis. Cada estágio apresenta Tarefas específicas e crises associadas à execução ou não de tais tarefas.\n - Estágios do ciclo de vida\n 1) Sair de casa;\n 2) Compromisso com o parceiro, aprendendo a viver junto,\n 3) Chegando o primeiro filho,\n 4) Família com filhos pequenos,\n 5) Família com filhos adolescentes\n 6) A saída dos filhos - ninho vazio\n 7) A velhice\n - Explicando cada um:\n 1) Sair de casa:\n - Estabelecer independência pessoal (autonomia financeira)\n - Iniciar processo de separação emocional de seus pais\n - Pode causar transtornos emocionais\n - Cefaleia tensional, Insônia\n 2) Compromisso com o parceiro, aprendendo a viver junto\n - Estabelecer uma relação íntima com outro\n - Maior separação emocional com seus pais\n - Dividir os vários papéis do casal de modo equilibrado\n - Período no qual o casal vive mais distanciado de suas famílias, negociando as\n relações com seus pais e com seus velhos e novos amigos.\n - Conhecimento recíproco e a construção de regras próprias de funcionamento que guardam semelhanças, mas podem ser diferentes daquelas da família de origem.\n - Fase em que os cônjuges pode procurar o serviço de saúde com questões orgânicas que podem ser a explicação da dificuldade de adaptação.\n 3) Chegando o primeiro filho\n - Abrindo a família para inclusão de um novo membro\n - Dividir o papel dos pais\n - Problemas que muitas as pessoas a procurarem os serviços de saúde: essas dificuldades de amamentação, choro intenso do bebê, cólicas, transtornos do sono\n - O médico deve ficar atento para que possa avaliar as consultas frequentes por essa sua maneira de trazer demanda desse período de transição do casal para família.\n 4) Família com filhos pequenos\n - Saber lidar com a aumento das exigências, ou seja, com a chegada de novos membros da família as exigências se multiplicam de forma exponencial.\n - Abrir contato cada vez mais íntimo com a família, a rede de creches, alimentação, educação e a gestão de filhos crescimento.\n 5) Família com filhos adolescentes\n - Aumentar a flexibilidade para mudar algumas regras, tomando a fronteira dos pais mais permeável ao exterior permitido ao adolescente exercer sua recém construída autonomia dentro da família\n - Reforçar a relação conjugal e profissional\n - Se não tiver uma família estruturada é difícil manter o vínculo devido a hiperatividade do adolescente (rebeldia)\n 6) A saída dos filhos - Ninho vazio\n - Redução a multiplicidade de saídas e entradas na família\n - Ajuste ao fim do papel dos pais\n - Como os filhos quebrarem uma em...\n - Geram alterações somáticas em todos\n 7) A velhice\n - Lidando com a perda de habilidades e maior dependência dos outros\n - Lidando com a perda de amigos, familiares e eventualmente do cônjuge\n\nPágina 10 de 19