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ARTIGO ORIGINAL Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição 40 Internacional einstein 2016143398402 1 Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo São Paulo SP Brasil 2 Universidade Federal Fluminense Niterói RJ Brasil Autor correspondente Karin Zazo Ortiz Rua Botucatu 802 Vila Clementino CEP 04023900 São Paulo SP Brasil Tel 11 55497500 Email karinortizfonoepmbr Data de submissão 1332016 Data de aceite 852016 Conflitos de interesse não há DOI 101590S167945082016AO3629 RESUMO Objetivo Obter parâmetros de normalidade na tarefa de fluência verbal fonêmica versão FAS em uma população de alto letramento de adultos falantes do português brasileiro Métodos A amostra foi constituída por 40 voluntários de ambos os sexos com idade entre 19 e 59 anos e com mais de 8 anos de estudo Todos os voluntários foram inicialmente submetidos ao Miniexame do Estado Mental e ao Teste do Desenho do Relógio para fins de rastreio cognitivo e então ao Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS Neste último os indivíduos foram orientados a produzirem o maior número de palavras que conseguissem iniciadas com cada uma das três letras ditas pelo examinador em um intervalo de 60 segundos cada Resultados As médias das palavras produzidas com as letras FAS foram as seguintes F 153 palavras por minuto A 144 palavras por minuto e S 139 palavras por minuto A média do total de palavras emitidas iniciada com todas as letras do teste foi de 435 palavras Conclusão Foram obtidos valores de referência para o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS para indivíduos adultos jovens de alto grau de letramento semelhantes aos de estudos internacionais Tais valores podem ser utilizados na avaliação clínica de transtornos da linguagem e na avaliação neuropsicológica Descritores Testes de linguagem Valores de referência Adulto ABSTRACT Objective To establish normative parameters for the FAS form of the phonemic verbal fluency test in a population of Brazilian Portuguese speaking adults with highlevel literacy Methods The sample comprised 40 male and female volunteers aged 19 to 59 years and at least 8 years of formal education Volunteers were first submitted to the MiniMental State Examination and the Clock Drawing cognitive screening tests then to the FAS Verbal Phonemic Fluency Test in this test examinees were given 60 seconds to generate as many words as possible beginning with each of the three test letters Results The means for number of words beginning the letters F A and S and for total number of words beginning with either letter generated per minute corresponded to 153 144 139 and 435 respectively Conclusion Reference values obtained from young adults with high levels of literacy submitted to the FAS Verbal Phonemic Fluency Test in this study were similar to those reported in the international literature These reference values can be used for clinical assessment of language disorder and neuropsychological evaluation Keywords Language tests Reference values Adult INTRODUÇÃO No âmbito da avaliação de linguagem de indivíduos com distúrbios da comunicação uma das abordagens ado tadas é o emprego de testes formais que possibilitem in vestigar o desempenho do paciente em diferentes tarefas verbais para se identificarem os aspectos do processamento da linguagem preservados e aqueles al terados Esse processo avaliativo é crucial para o plane jamento adequado da reabilitação de modo a atender às necessidades e à realidade de cada indivíduo1 No entanto ao optar por determinado procedimento de avaliação é fundamental que o fonoaudiólogo dispo nha de informações do desempenho esperado na popu lação da qual o indivíduo faz parte para que seja possível analisar seu desempenho Dentre os procedimentos utilizados na avaliação de pessoas com distúrbios de linguagem decorrentes de doenças neurológicas como nos casos de afasia e outros distúrbios linguísticocognitivos decorrentes de qua dros demenciais e traumatismos cranioencefálicos por exemplo a avaliação da fluência verbal é habitualmen te empregada com o intuito de investigar a habilidade de evocação lexical e o conhecimento semântico Tal procedimento também permite avaliar outras funções cognitivas como atenção memória de longo prazo fle xibilidade mental capacidade de inibição de resposta e velocidade de processamento mental24 Fluência verbal fonêmica em adultos de alto letramento Phonemic verbal fluency task in adults with highlevel literacy Patrícia Romano Opasso1 Simone dos Santos Barreto2 Karin Zazo Ortiz1 399 Fluência verbal fonêmica em adultos de alto letramento einstein 2016143398402 Para avaliar a fluência verbal os três principais tipos de tarefas habitualmente empregadas são a evocação de itens com critério semântico a evocação de verbos e a evocação de itens com critério fonológico37 Em tais tarefas é solicitado ao avaliado que produza o maior número possível de palavras com determinada caracte rística em um intervalo usualmente de 60 segundos Na tarefa de fluência com critério semântico a condição é que tais palavras pertençam a uma categoria semântica definida pelo avaliador por exemplos animais frutas e verduras utensílios da cozinha itens de supermercado ou nomes de pessoas Na tarefa de evocação de verbos devem ser produzidas apenas palavras dessa classe gra matical Já na versão mais conhecida do teste de fluên cia verbal com critério fonológico os sujeitos devem pro duzir palavras iniciadas com determinada letra sendo o emprego das letras FAS o mais frequentemente encontrado na literatura e também na prática clínica das equipes de reabilitação de pacientes com distúrbios neurológicos adquiridos358 Considerando que inúmeras variáveis de ordem socio demográfica e cultural como escolaridade idade sexo e nacionalidade podem influenciar no desempenho de indivíduos em tarefas de fluência verbal34714 estudos que investiguem os valores de referência esperados em diferentes grupos populacionais são fundamentais para que se proceda a uma adequada avaliação Atualmente na literatura nacional dispomos de da dos de referência do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS para a população idosa3 um estudo preliminar que inclui adultos com menos de 60 anos8 e recente mente foi realizado um estudo com uma população mais ampla com controle das variáveis sociodemográficas como idade e grau de letramento em testes de fluência porém a fluência fonêmica foi realizada com a letra P15 Além disso o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS mostrouse sensível para analisar a evolução da fun ção comunicativa de pacientes com afasia consti tuin do instrumento importante para a avaliação desses pa cientes e no seu seguimento longitudinal16 Por ser um teste rápido e de fácil aplicação e por possibilitar a análise qualitativa do desempenho do falante são fundamentais estudos que permitam empregálo de forma mais precisa e confiável Considerando que uma significativa parcela dos pa cientes que demandam atendimento por apresentarem distúrbios neurológicos adquiridos de linguagem têm idade inferior a 60 anos bem como o fato de conhecer mos que o baixo grau de letramento pode interferir no desempenho em tarefas cognitivas justificase a necessi dade de mais estudos que sinalizem o desempenho es perado neste teste na população adulta brasileira e ainda caso a variável escolaridade seja controlada se os dados nacionais se assemelhariam aos descritos para outras po pulações OBJETIVO Obter parâmetros de normalidade na tarefa de fluên cia verbal fonêmica versão FAS em uma população de alto letramento de adultos falantes do português brasileiro MÉTODOS Os participantes foram provenientes da população de alu nos profissionais e usuários dos serviços da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP bem como seus fa miliares ou conhecidos Eles foram escolhidos de for ma aleatória nas dependências da universidade e do Hospital São Paulo como por exemplo em salas de aula e nos ambulatórios Todos os participantes assi naram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido A amostra foi constituída por 40 voluntários de ambos os sexos com idade entre 19 e 59 anos e com mais de 8 anos de estudo Foram excluídos da amostra falantes com histórico de doenças neurológicas ou psiquiátricas prévias ou atuais doenças sistêmicas não controladas distúrbios da comunicação autorreferidos queixas de dificuldades cognitiva uso de medicação psicotrópica história de abuso de álcool ou uso de drogas ilícitas e alterações visuais ou auditivas não corrigidas que pudessem inter ferir no desempenho do teste Também foram excluídos do estudo indivíduos que referiram mais que uma re provação em seu histórico escolar ou com desempenho abaixo dos valores de referência nos testes de rastreio cognitivo Miniexame do Estado Mental MEEM17 e Teste do Desenho do Relógio TDR18 O MEEM é um instrumento de rastreio de com prometimento cognitivo e envolve tarefas verbais e não verbais relacionadas a orientação temporal espacial memória atenção e cálculo linguagem e praxia visuo construtiva A análise da pontuação foi feita somandose os escores das tarefas desempenhadas pelos voluntários e foi classificada de acordo com a escolaridade de cada indivíduo Indivíduos com 9 ou mais anos de escolaridade devem obter escore mínimo de 28 pontos no MEEM segundo critérios estabelecidos por Brucki et al19 No TDR18 os voluntários receberam uma folha em branco com um círculo no meio e foram orientados a desenhar o mostrador de um relógio analógico colocan do todos os números e os ponteiros marcando 11h10 A análise da pontuação foi realiza segundo os critérios propostos por Sunderland et al18 a partir de dois as pectos básicos o desenho do mostrador do relógio e os 400 Opasso PR Barreto SS Ortiz KZ einstein 2016143398402 números geralmente intactos o que pode variar em es cores de 10 a 6 sendo 10 a pontuação máxima em que os ponteiros estão na posição correta e 6 quando há uso inapropriado dos ponteiros Outro aspecto analisado foi o desenho do mostrador do relógio com os números não intactos neste caso com os escores variando entre 5 quando houve aglomeração dos números em uma das extremidades do relógio ou inversão de números mas ponteiros presentes de alguma forma e 1 quando ne nhuma tentativa ou nenhum desenho interpretável foi feito Assim para o presente estudo foi considerada a nota de corte de 6 pontos sendo excluídos os voluntários que obtiveram escores 5 O TDR foi escolhido pois em combinação com o MEEM mostrase sensível para o rastreio cognitivo20 Para avaliar a fluência verbal fonêmica variável de pendente deste estudo o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS foi selecionado dentre outras propos tas existentes na literatura por ser mais frequentemente citado na literatura internacional e empregado na práti ca clínica358 e pelo fato de essas letras estarem entre as de ocorrência mais frequente no português brasileiro5 apresentando grau de dificuldade similar ao de Teste de Fluência Verbal Fonêmica empregado em outras línguas As amostras de fala dos participantes produzi das durante a realização do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS foram registradas em um aparelho MP4 Philips modelo GoGear Vibe 4GB Os participantes foram entrevistados para levanta mento de dados Aqueles que alcançaram escores dentro dos padrões de normalidade no MEEM e no TDR fo ram submetidos ao Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS Os falantes foram orientados a produzirem o maior número de palavras que conseguissem iniciadas com cada uma das três letras que foram ditas pelo examina dor em um intervalo de 60 segundos cada o mais ra pi da mente possível As letras foram apresentadas na se quên cia F A e S Os participantes foram orien tados quanto às palavras que não seriam pontua das que incluíram repetições da mesma palavra nomes próprios palavras derivadas que variam apenas se gundo número sexo grau ou conjugação Os critérios de aplicação e de pontuação seguiram o proposto por Senhorini et al5 Após essas orientações um exemplo foi dado pelo avaliador com a letra P ilustrando com palavras que seriam consideradas corretas e incorretas A letra P foi selecionada por apresentar frequência de ocorrência em posição inicial de palavra no português brasileiro similar àquela observada para as letras FAS5 As produções de cada voluntário foram gravadas em áudio e posteriormente transcritas ortograficamente As respostas dos voluntários foram analisadas e pon tuadas excluindose os itens considerados incorretos segundo os critérios mencionados Foram consideradas corretas palavras homófonas desde que o voluntário ti vesse esclarecido a diferença de significados entre elas Também foram aceitas palavras estrangeiras incorpo radas ao nosso vocabulário e amplamente usadas assim como autocorreções O número de palavras válidas produzidas foi somado para cada tarefa e a soma de palavras produzidas nas três tarefas foi calculada originando quatro escores por voluntário número de palavras iniciadas com F nú mero de palavras iniciadas com A número de palavras iniciadas com S e número total de palavras iniciadas com F A e S Considerando a alta fidedignidade dos escores provenientes de tarefas de fluência verbal já descrita na literatura não foram realizados procedi mentos para análise de concordância entre avaliadores ou testereteste21 Este projeto recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP parecer 464924 número do CAAE 22908313900005505 RESULTADOS Foram avaliados 40 indivíduos e todos tiveram desem penho adequado segundo os parâmetros de normalidade nos testes de inclusão não havendo perda amostral A média de idade da amostra foi de 378 anos de ida de desvio padrão DP de 124 e a de estudo foi de 143 anos DP de 41 No MEEM a média foi de 295 pontos sendo 29 o mínimo de pontos encontrados Já no TDR a média obtida foi 89 pontos Tabela 1 Os participantes obtiveram a média de 153 DP de 49 palavras por minuto para a letra F 144 DP de 41 para a letra A 139 DP de 35 para a letra S e 435 DP de 109 para o total de palavras emitidas iniciadas com todas as letras Tabela 2 Tabela 1 Resultados do Miniexame do Estado Mental e do Teste do Desenho do Relógio nos adultos de alto letramento avaliados neste estudo Resultados MEEM TDR Média 295 89 Mediana 290 90 Desvio padrão 05 14 Mínimo 29 3 Máximo 30 10 N 40 40 Limite inferior de média 1 desvio padrão 290 75 Limite superior de média 1 desvio padrão 300 103 Limite inferior de média 2 desvio padrão 285 61 Limite superior de média 2 desvio padrão 305 117 MEEM Miniexame do Estado Mental TDR Teste do Desenho do Relógio N número total da amostra 401 Fluência verbal fonêmica em adultos de alto letramento einstein 2016143398402 Apesar de a literatura nacional815 apresentar es tu dos que buscam dados de referência para o Teste de Fluência Verbal Fonêmicaortográfica utilizando a letra P justificando que esta letra é mais fácil para os fa lantes da língua portuguesa falada no Brasil e mesmo sendo possível a utilização dessa letra na prática clíni ca8 neste estudo optouse pela utilização do teste em seu formato original ou seja utilizando as letras F A e S para que fosse possível a comparação dos dados com aqueles obtidos em estudos internacionais Tal comparação é muito importante principalmente para o planejamento de estudos multicêntricos As mé dias encontradas no presente estudo se assemelham aos valores de estudos internacionais610 e nacionais5824 Quanto aos valores mínimo e máximo de palavras emi tidas para cada letra eles também se assemelharam aos encontrados no estudo realizado por Steiner et al8 Em relação ao mínimo e ao máximo do total de palavras FAS emitidas encontramos no presente estudo valores bem semelhantes aos descritos anteriormente8 Tais achados podem ser justificados pelo fato de in divíduos com alto grau de escolaridade possuírem uma organização cerebral semelhante o que é comprovado por estudos de neuroimagem combinados com tarefas neuropsicológicas os quais têm contribuído significa ti vamente para as evidências relacionadas aos efeitos da escolaridade na cognição25 Essa organização cere bral se deve à maior reserva cognitiva que indivíduos de alto grau de letramento apresentam o que explica o melhor desempenho em tarefas neuropsicológicas ou seja as habilidades cognitivas necessárias para um bom desempenho nesse tipo de tarefa como memória aten ção linguagem e funções executivas parecem sofrer in fluência da escolaridade o que por sua vez pode justi ficar os achados semelhantes encontrados neste estudo em populações diferentes sendo todas de alto grau de letramento Limitações do estudo Apesar de termos obtidos valores das médias DP limi tes inferiores e superiores do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS em indivíduos jovens saudáveis de alto letramento não estabelecemos uma nota de corte para fins clínicos A justificativa seria que estudos com populações saudáveis não devem excluir resultados em seu uso ou seja não devem ser excluídos valores que tenham sido obtidos junto à população saudável o que muitas vezes ocorre ao se estabelecer um ponto de corte2627 Além disso tratase de estudo piloto Estudos com populações maiores podem confirmar os dados obti dos no presente estudo Tabela 2 Valores obtidos no Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS em adultos jovens de alto letramento Resultados Letra F Letra A Letra S FAS Média 153 144 139 435 Mediana 155 150 140 445 Desvio padrão 49 41 35 109 Mínimo 5 7 7 19 Máximo 27 22 21 67 Limite inferior de média 1 desvio padrão 104 103 104 326 Limite superior de média 1 desvio padrão 202 185 173 544 Limite inferior de média 2 desvio padrão 55 61 70 218 Limite superior de média 2 desvio padrão 250 226 208 653 DISCUSSÃO O achado mais relevante deste estudo foi que as médias obtidas do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS em adultos jovens de alto letramento assemelhamse às médias encontradas em estudos internacionais realizados com o mesmo teste Inicialmente selecionamos uma população de alto letramento pois estudos anteriores apontam que esta tarefa assim como outras tarefas cognitivas sofre a in terferência da escolaridade pois quanto maior o grau de letramento melhor o desempenho2223 Além disso os testes de fluência verbal especificamente os que re querem busca fonológicaortográfica parecem ainda mais suscetíveis a interferência da escolaridade15 Por este motivo neste estudo optouse por avaliar apenas a população de alto letramento Atualmente na literatura nacional encontramos es tudos que apresentam dados normativos para o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS com relação à po pulação idosa3 mas dispomos de uma literatura escas sa sobre adultos com menos de 60 anos e não há estudos que apenas priorizam dados de referência do teste de fluência verbal fonológicaortográfica para a população de adultos Em relação ao desempenho dos indivíduos avalia dos nos testes de rastreio cognitivo observamos que no MEEM a pontuação mínima obtida na população estu dada foi de 29 pontos apesar de terem participa do 16 indivíduos com escolaridade entre 9 e 11 anos de estudo que eventualmente poderiam ter obtido 28 pontos na nota de corte Em relação ao TDR apesar de não termos dados normativos no Brasil para ele todos os indivíduos avaliados neste estudo obtiveram escores compatíveis com habilidade praxia visuoconstrutiva ade quada segundo Sunderland et al18 Desta forma obser vamos que todos os indivíduos avaliados eram cognitiva mente saudáveis 402 Opasso PR Barreto SS Ortiz KZ einstein 2016143398402 CONCLUSÃO Foram obtidos valores de referência para o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS para indivíduos adultos jovens de alto grau de letramento os quais se asseme lharam aos encontrados em estudos internacionais Tais valores podem ser utilizados na avaliação clínica de transtornos da linguagem e na clínica neuropsicológica REFERÊNCIAS 1 Soares EC Ortiz KZ Influence of schooling on language abilities of adults without linguistic disorders Sao Paulo Med J 200912731349 2 Ruff RM Light RH Parker SB Levin HS The psychological construct of word fluency Brain Lang 1997573394405 3 Machado TH Fichman HC Santos EL Carvalho VA Fialho PP Koenig AM et al Normative data for healthy eldery on the phonemic verbal fluency task FAS Dement Neursopsychol 2009315560 4 CasalsColl M SánchezBenavides G Quintana M Manero RM Rognoni T Calvo L et al Estudios normativos españoles en población adulta joven proyecto NEURONORMA jóvenes normas para los test de fluencia verbal Neurología 20132813340 5 Senhorini MC Amaro Júnior E de Melo Ayres A de Simone A Busatto GF Phonemic fluency in Portuguesespeaking subjects in Brazil ranking of letters J Clin Exp Neuropsychol 20062871191200 6 Tallberg IM Ivachova E Jones Tinghag K Ostberg P Swedish norms for word fluency tests FAS animals and verbs Scand J Psychol 200849547985 7 PeñaCasanova J CasalsColl M Quintana M SánchezBenavides G Rognoni T Calvo L et al Spanish normative studies in a young adult population NEURONORMA young adults Project methods and characteristics of the sample Neurología 201227525360 Spanish 8 Steiner VA Mansur LL Brucki SM Nitrini R Phonemic verbal fluency and age a preliminary study Dement Neursopsychol 20082432832 9 Galdsjo JA Schuman CC Evans JD Peavy GM Miller SW Heaton RK Norms for letter and category fluency demographic corrections for age education and ethnicity Assessment 19996214778 10 Tombaugh TN Kozac J Rees L Normative data stratified by age and education for two measures of verbal fluency FAS and animal naming Arch Clin Neuropsychol 199914216777 11 Loonstra AS Tarlow AR Sellers AH COWAT metanorms across age education and gender Appl Neuropsychol 2001831616 Review 12 Rosselli M Ardila A Savatierra J Marquez M Matos L Weekes VA A cross linguistic comparison of verbal fluency tests Int J Neurosci 2002112675976 13 Brickman AM Paul RH Cohen RA Williams LM MacGregor KL Jefferson AL et al Category and letter verbal fluency across the adult lifespan relationship to EEG theta power Arch Clin Neuropsychol 200520556173 14 Kavé G Phonemic fluency semantic fluency and difference scores normative data from adult Hebrew speakers J Clin Exp Neuropsychol 20052766909 15 Zimmermann N Parente MA Joanette Y Fonseca RP Unconstrained phonemic and semantic verbal fluency age and education effects norms and discrepancies Psicol Reflex Crít 201427119 16 Sarno MT Postman WA Cho YS Norman RG Evolution of phonemic word fluency performance in poststroke aphasia J Commun Disord 2005382 83107 17 Folstein MF Folstein SE McHugh PR Minimental state A practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician J Psychiatr Res 197512318998 18 Sunderland T Hill JL Mellow AM Lawlor BA Gundersheimer J Newhouse PA et al Clock drawing in Alzheimers disease a novel measure of dementia severity J Am Geriatr Soc 19893787259 19 Brucki SM Nitrini R Caramelli P Bertolucci PH Okamoto IH Suggestions for utilization of the minimental state examination in Brazil Arq Neuropsiquiatr 2003613B77781 Portuguese 20 Juby A Tench S Baker V The value of clock drawing in identifying executive cognitive dysfunction in people with a normal MiniMental State Examination score CMAJ 2002167885964 21 Passos VM Giatti L Barreto SM Figueiredo RC Caramelli P Benseñor I et al Verbal fluency tests reliability in Brazilian multicentric study ELSABrasil Arq Neuropsiquiatr 20116958146 22 Tombaugh TN Kozak J Rees L Normative data stratified by age and education for two measures of verbal fluency FAS and animal naming Arch Clin Neuropsychol 199914216777 23 Kosmidis MH Vlahau CH Panagiotaki P Kiosseoglou G The verbal fluency task in the Greek population normative data and clustering and switching strategies J Int Neuropsychol Soc 200410216472 24 Rodrigues AB Yamashita ET Chiappetta AL Teste de fluência verbal no adulto e no idoso verificação da aprendizagem verbal Rev CEFAC 200810444351 25 Parente MA Scherer LC Zimmermann N Fonseca RP Evidências do papel da escolaridade na organização Cerebral Neuropsicol Latinoamericana 2009 117280 26 Capitani E Laiacona M Composite neuropsychological batteries and demographic correction standardization based on equivalent scores with a review of published data The Italian Group for the Neuropsychological Study of Ageing J Clin Exp Neuropsychol 2007196795809 27 Capitani E Normative data and neuropsychological assessment Common problems in clinical practice and research Neuropsychol Rehabil 199774 295310 Memória de TrabalhoOperacional Dígitos ordem indireta WISCIVWAISIII SNL WISCIVWAISIII Aritmética WISCIVWAISIII Cubos de CorsiSpam visuoespacial Memória Semântica Subtestes Vocabulário e Informações WISCIVWAISIII Subteste Vocabulário WASI Coleção BAMS Bateria de Avaliação da Memória Semântica 60 a 98 anos ARTIGO ORIGINAL Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição 40 Internacional einstein 2016143398402 1 Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo São Paulo SP Brasil 2 Universidade Federal Fluminense Niterói RJ Brasil Autor correspondente Karin Zazo Ortiz Rua Botucatu 802 Vila Clementino CEP 04023900 São Paulo SP Brasil Tel 11 55497500 Email karinortizfonoepmbr Data de submissão 1332016 Data de aceite 852016 Conflitos de interesse não há DOI 101590S167945082016AO3629 RESUMO Objetivo Obter parâmetros de normalidade na tarefa de fluência verbal fonêmica versão FAS em uma população de alto letramento de adultos falantes do português brasileiro Métodos A amostra foi constituída por 40 voluntários de ambos os sexos com idade entre 19 e 59 anos e com mais de 8 anos de estudo Todos os voluntários foram inicialmente submetidos ao Miniexame do Estado Mental e ao Teste do Desenho do Relógio para fins de rastreio cognitivo e então ao Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS Neste último os indivíduos foram orientados a produzirem o maior número de palavras que conseguissem iniciadas com cada uma das três letras ditas pelo examinador em um intervalo de 60 segundos cada Resultados As médias das palavras produzidas com as letras FAS foram as seguintes F 153 palavras por minuto A 144 palavras por minuto e S 139 palavras por minuto A média do total de palavras emitidas iniciada com todas as letras do teste foi de 435 palavras Conclusão Foram obtidos valores de referência para o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS para indivíduos adultos jovens de alto grau de letramento semelhantes aos de estudos internacionais Tais valores podem ser utilizados na avaliação clínica de transtornos da linguagem e na avaliação neuropsicológica Descritores Testes de linguagem Valores de referência Adulto ABSTRACT Objective To establish normative parameters for the FAS form of the phonemic verbal fluency test in a population of Brazilian Portuguese speaking adults with highlevel literacy Methods The sample comprised 40 male and female volunteers aged 19 to 59 years and at least 8 years of formal education Volunteers were first submitted to the MiniMental State Examination and the Clock Drawing cognitive screening tests then to the FAS Verbal Phonemic Fluency Test in this test examinees were given 60 seconds to generate as many words as possible beginning with each of the three test letters Results The means for number of words beginning the letters F A and S and for total number of words beginning with either letter generated per minute corresponded to 153 144 139 and 435 respectively Conclusion Reference values obtained from young adults with high levels of literacy submitted to the FAS Verbal Phonemic Fluency Test in this study were similar to those reported in the international literature These reference values can be used for clinical assessment of language disorder and neuropsychological evaluation Keywords Language tests Reference values Adult INTRODUÇÃO No âmbito da avaliação de linguagem de indivíduos com distúrbios da comunicação uma das abordagens ado tadas é o emprego de testes formais que possibilitem in vestigar o desempenho do paciente em diferentes tarefas verbais para se identificarem os aspectos do processamento da linguagem preservados e aqueles al terados Esse processo avaliativo é crucial para o plane jamento adequado da reabilitação de modo a atender às necessidades e à realidade de cada indivíduo1 No entanto ao optar por determinado procedimento de avaliação é fundamental que o fonoaudiólogo dispo nha de informações do desempenho esperado na popu lação da qual o indivíduo faz parte para que seja possível analisar seu desempenho Dentre os procedimentos utilizados na avaliação de pessoas com distúrbios de linguagem decorrentes de doenças neurológicas como nos casos de afasia e outros distúrbios linguísticocognitivos decorrentes de qua dros demenciais e traumatismos cranioencefálicos por exemplo a avaliação da fluência verbal é habitualmen te empregada com o intuito de investigar a habilidade de evocação lexical e o conhecimento semântico Tal procedimento também permite avaliar outras funções cognitivas como atenção memória de longo prazo fle xibilidade mental capacidade de inibição de resposta e velocidade de processamento mental24 Fluência verbal fonêmica em adultos de alto letramento Phonemic verbal fluency task in adults with highlevel literacy Patrícia Romano Opasso1 Simone dos Santos Barreto2 Karin Zazo Ortiz1 399 Fluência verbal fonêmica em adultos de alto letramento einstein 2016143398402 Para avaliar a fluência verbal os três principais tipos de tarefas habitualmente empregadas são a evocação de itens com critério semântico a evocação de verbos e a evocação de itens com critério fonológico37 Em tais tarefas é solicitado ao avaliado que produza o maior número possível de palavras com determinada caracte rística em um intervalo usualmente de 60 segundos Na tarefa de fluência com critério semântico a condição é que tais palavras pertençam a uma categoria semântica definida pelo avaliador por exemplos animais frutas e verduras utensílios da cozinha itens de supermercado ou nomes de pessoas Na tarefa de evocação de verbos devem ser produzidas apenas palavras dessa classe gra matical Já na versão mais conhecida do teste de fluên cia verbal com critério fonológico os sujeitos devem pro duzir palavras iniciadas com determinada letra sendo o emprego das letras FAS o mais frequentemente encontrado na literatura e também na prática clínica das equipes de reabilitação de pacientes com distúrbios neurológicos adquiridos358 Considerando que inúmeras variáveis de ordem socio demográfica e cultural como escolaridade idade sexo e nacionalidade podem influenciar no desempenho de indivíduos em tarefas de fluência verbal34714 estudos que investiguem os valores de referência esperados em diferentes grupos populacionais são fundamentais para que se proceda a uma adequada avaliação Atualmente na literatura nacional dispomos de da dos de referência do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS para a população idosa3 um estudo preliminar que inclui adultos com menos de 60 anos8 e recente mente foi realizado um estudo com uma população mais ampla com controle das variáveis sociodemográficas como idade e grau de letramento em testes de fluência porém a fluência fonêmica foi realizada com a letra P15 Além disso o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS mostrouse sensível para analisar a evolução da fun ção comunicativa de pacientes com afasia consti tuin do instrumento importante para a avaliação desses pa cientes e no seu seguimento longitudinal16 Por ser um teste rápido e de fácil aplicação e por possibilitar a análise qualitativa do desempenho do falante são fundamentais estudos que permitam empregálo de forma mais precisa e confiável Considerando que uma significativa parcela dos pa cientes que demandam atendimento por apresentarem distúrbios neurológicos adquiridos de linguagem têm idade inferior a 60 anos bem como o fato de conhecer mos que o baixo grau de letramento pode interferir no desempenho em tarefas cognitivas justificase a necessi dade de mais estudos que sinalizem o desempenho es perado neste teste na população adulta brasileira e ainda caso a variável escolaridade seja controlada se os dados nacionais se assemelhariam aos descritos para outras po pulações OBJETIVO Obter parâmetros de normalidade na tarefa de fluên cia verbal fonêmica versão FAS em uma população de alto letramento de adultos falantes do português brasileiro MÉTODOS Os participantes foram provenientes da população de alu nos profissionais e usuários dos serviços da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP bem como seus fa miliares ou conhecidos Eles foram escolhidos de for ma aleatória nas dependências da universidade e do Hospital São Paulo como por exemplo em salas de aula e nos ambulatórios Todos os participantes assi naram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido A amostra foi constituída por 40 voluntários de ambos os sexos com idade entre 19 e 59 anos e com mais de 8 anos de estudo Foram excluídos da amostra falantes com histórico de doenças neurológicas ou psiquiátricas prévias ou atuais doenças sistêmicas não controladas distúrbios da comunicação autorreferidos queixas de dificuldades cognitiva uso de medicação psicotrópica história de abuso de álcool ou uso de drogas ilícitas e alterações visuais ou auditivas não corrigidas que pudessem inter ferir no desempenho do teste Também foram excluídos do estudo indivíduos que referiram mais que uma re provação em seu histórico escolar ou com desempenho abaixo dos valores de referência nos testes de rastreio cognitivo Miniexame do Estado Mental MEEM17 e Teste do Desenho do Relógio TDR18 O MEEM é um instrumento de rastreio de com prometimento cognitivo e envolve tarefas verbais e não verbais relacionadas a orientação temporal espacial memória atenção e cálculo linguagem e praxia visuo construtiva A análise da pontuação foi feita somandose os escores das tarefas desempenhadas pelos voluntários e foi classificada de acordo com a escolaridade de cada indivíduo Indivíduos com 9 ou mais anos de escolaridade devem obter escore mínimo de 28 pontos no MEEM segundo critérios estabelecidos por Brucki et al19 No TDR18 os voluntários receberam uma folha em branco com um círculo no meio e foram orientados a desenhar o mostrador de um relógio analógico colocan do todos os números e os ponteiros marcando 11h10 A análise da pontuação foi realiza segundo os critérios propostos por Sunderland et al18 a partir de dois as pectos básicos o desenho do mostrador do relógio e os 400 Opasso PR Barreto SS Ortiz KZ einstein 2016143398402 números geralmente intactos o que pode variar em es cores de 10 a 6 sendo 10 a pontuação máxima em que os ponteiros estão na posição correta e 6 quando há uso inapropriado dos ponteiros Outro aspecto analisado foi o desenho do mostrador do relógio com os números não intactos neste caso com os escores variando entre 5 quando houve aglomeração dos números em uma das extremidades do relógio ou inversão de números mas ponteiros presentes de alguma forma e 1 quando ne nhuma tentativa ou nenhum desenho interpretável foi feito Assim para o presente estudo foi considerada a nota de corte de 6 pontos sendo excluídos os voluntários que obtiveram escores 5 O TDR foi escolhido pois em combinação com o MEEM mostrase sensível para o rastreio cognitivo20 Para avaliar a fluência verbal fonêmica variável de pendente deste estudo o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS foi selecionado dentre outras propos tas existentes na literatura por ser mais frequentemente citado na literatura internacional e empregado na práti ca clínica358 e pelo fato de essas letras estarem entre as de ocorrência mais frequente no português brasileiro5 apresentando grau de dificuldade similar ao de Teste de Fluência Verbal Fonêmica empregado em outras línguas As amostras de fala dos participantes produzi das durante a realização do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS foram registradas em um aparelho MP4 Philips modelo GoGear Vibe 4GB Os participantes foram entrevistados para levanta mento de dados Aqueles que alcançaram escores dentro dos padrões de normalidade no MEEM e no TDR fo ram submetidos ao Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS Os falantes foram orientados a produzirem o maior número de palavras que conseguissem iniciadas com cada uma das três letras que foram ditas pelo examina dor em um intervalo de 60 segundos cada o mais ra pi da mente possível As letras foram apresentadas na se quên cia F A e S Os participantes foram orien tados quanto às palavras que não seriam pontua das que incluíram repetições da mesma palavra nomes próprios palavras derivadas que variam apenas se gundo número sexo grau ou conjugação Os critérios de aplicação e de pontuação seguiram o proposto por Senhorini et al5 Após essas orientações um exemplo foi dado pelo avaliador com a letra P ilustrando com palavras que seriam consideradas corretas e incorretas A letra P foi selecionada por apresentar frequência de ocorrência em posição inicial de palavra no português brasileiro similar àquela observada para as letras FAS5 As produções de cada voluntário foram gravadas em áudio e posteriormente transcritas ortograficamente As respostas dos voluntários foram analisadas e pon tuadas excluindose os itens considerados incorretos segundo os critérios mencionados Foram consideradas corretas palavras homófonas desde que o voluntário ti vesse esclarecido a diferença de significados entre elas Também foram aceitas palavras estrangeiras incorpo radas ao nosso vocabulário e amplamente usadas assim como autocorreções O número de palavras válidas produzidas foi somado para cada tarefa e a soma de palavras produzidas nas três tarefas foi calculada originando quatro escores por voluntário número de palavras iniciadas com F nú mero de palavras iniciadas com A número de palavras iniciadas com S e número total de palavras iniciadas com F A e S Considerando a alta fidedignidade dos escores provenientes de tarefas de fluência verbal já descrita na literatura não foram realizados procedi mentos para análise de concordância entre avaliadores ou testereteste21 Este projeto recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP parecer 464924 número do CAAE 22908313900005505 RESULTADOS Foram avaliados 40 indivíduos e todos tiveram desem penho adequado segundo os parâmetros de normalidade nos testes de inclusão não havendo perda amostral A média de idade da amostra foi de 378 anos de ida de desvio padrão DP de 124 e a de estudo foi de 143 anos DP de 41 No MEEM a média foi de 295 pontos sendo 29 o mínimo de pontos encontrados Já no TDR a média obtida foi 89 pontos Tabela 1 Os participantes obtiveram a média de 153 DP de 49 palavras por minuto para a letra F 144 DP de 41 para a letra A 139 DP de 35 para a letra S e 435 DP de 109 para o total de palavras emitidas iniciadas com todas as letras Tabela 2 Tabela 1 Resultados do Miniexame do Estado Mental e do Teste do Desenho do Relógio nos adultos de alto letramento avaliados neste estudo Resultados MEEM TDR Média 295 89 Mediana 290 90 Desvio padrão 05 14 Mínimo 29 3 Máximo 30 10 N 40 40 Limite inferior de média 1 desvio padrão 290 75 Limite superior de média 1 desvio padrão 300 103 Limite inferior de média 2 desvio padrão 285 61 Limite superior de média 2 desvio padrão 305 117 MEEM Miniexame do Estado Mental TDR Teste do Desenho do Relógio N número total da amostra 401 Fluência verbal fonêmica em adultos de alto letramento einstein 2016143398402 Apesar de a literatura nacional815 apresentar es tu dos que buscam dados de referência para o Teste de Fluência Verbal Fonêmicaortográfica utilizando a letra P justificando que esta letra é mais fácil para os fa lantes da língua portuguesa falada no Brasil e mesmo sendo possível a utilização dessa letra na prática clíni ca8 neste estudo optouse pela utilização do teste em seu formato original ou seja utilizando as letras F A e S para que fosse possível a comparação dos dados com aqueles obtidos em estudos internacionais Tal comparação é muito importante principalmente para o planejamento de estudos multicêntricos As mé dias encontradas no presente estudo se assemelham aos valores de estudos internacionais610 e nacionais5824 Quanto aos valores mínimo e máximo de palavras emi tidas para cada letra eles também se assemelharam aos encontrados no estudo realizado por Steiner et al8 Em relação ao mínimo e ao máximo do total de palavras FAS emitidas encontramos no presente estudo valores bem semelhantes aos descritos anteriormente8 Tais achados podem ser justificados pelo fato de in divíduos com alto grau de escolaridade possuírem uma organização cerebral semelhante o que é comprovado por estudos de neuroimagem combinados com tarefas neuropsicológicas os quais têm contribuído significa ti vamente para as evidências relacionadas aos efeitos da escolaridade na cognição25 Essa organização cere bral se deve à maior reserva cognitiva que indivíduos de alto grau de letramento apresentam o que explica o melhor desempenho em tarefas neuropsicológicas ou seja as habilidades cognitivas necessárias para um bom desempenho nesse tipo de tarefa como memória aten ção linguagem e funções executivas parecem sofrer in fluência da escolaridade o que por sua vez pode justi ficar os achados semelhantes encontrados neste estudo em populações diferentes sendo todas de alto grau de letramento Limitações do estudo Apesar de termos obtidos valores das médias DP limi tes inferiores e superiores do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS em indivíduos jovens saudáveis de alto letramento não estabelecemos uma nota de corte para fins clínicos A justificativa seria que estudos com populações saudáveis não devem excluir resultados em seu uso ou seja não devem ser excluídos valores que tenham sido obtidos junto à população saudável o que muitas vezes ocorre ao se estabelecer um ponto de corte2627 Além disso tratase de estudo piloto Estudos com populações maiores podem confirmar os dados obti dos no presente estudo Tabela 2 Valores obtidos no Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS em adultos jovens de alto letramento Resultados Letra F Letra A Letra S FAS Média 153 144 139 435 Mediana 155 150 140 445 Desvio padrão 49 41 35 109 Mínimo 5 7 7 19 Máximo 27 22 21 67 Limite inferior de média 1 desvio padrão 104 103 104 326 Limite superior de média 1 desvio padrão 202 185 173 544 Limite inferior de média 2 desvio padrão 55 61 70 218 Limite superior de média 2 desvio padrão 250 226 208 653 DISCUSSÃO O achado mais relevante deste estudo foi que as médias obtidas do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS em adultos jovens de alto letramento assemelhamse às médias encontradas em estudos internacionais realizados com o mesmo teste Inicialmente selecionamos uma população de alto letramento pois estudos anteriores apontam que esta tarefa assim como outras tarefas cognitivas sofre a in terferência da escolaridade pois quanto maior o grau de letramento melhor o desempenho2223 Além disso os testes de fluência verbal especificamente os que re querem busca fonológicaortográfica parecem ainda mais suscetíveis a interferência da escolaridade15 Por este motivo neste estudo optouse por avaliar apenas a população de alto letramento Atualmente na literatura nacional encontramos es tudos que apresentam dados normativos para o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS com relação à po pulação idosa3 mas dispomos de uma literatura escas sa sobre adultos com menos de 60 anos e não há estudos que apenas priorizam dados de referência do teste de fluência verbal fonológicaortográfica para a população de adultos Em relação ao desempenho dos indivíduos avalia dos nos testes de rastreio cognitivo observamos que no MEEM a pontuação mínima obtida na população estu dada foi de 29 pontos apesar de terem participa do 16 indivíduos com escolaridade entre 9 e 11 anos de estudo que eventualmente poderiam ter obtido 28 pontos na nota de corte Em relação ao TDR apesar de não termos dados normativos no Brasil para ele todos os indivíduos avaliados neste estudo obtiveram escores compatíveis com habilidade praxia visuoconstrutiva ade quada segundo Sunderland et al18 Desta forma obser vamos que todos os indivíduos avaliados eram cognitiva mente saudáveis 402 Opasso PR Barreto SS Ortiz KZ einstein 2016143398402 CONCLUSÃO Foram obtidos valores de referência para o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS para indivíduos adultos jovens de alto grau de letramento os quais se asseme lharam aos encontrados em estudos internacionais Tais valores podem ser utilizados na avaliação clínica de transtornos da linguagem e na clínica neuropsicológica REFERÊNCIAS 1 Soares EC Ortiz KZ Influence of schooling on language abilities of adults without linguistic disorders Sao Paulo Med J 200912731349 2 Ruff RM Light RH Parker SB Levin HS The psychological construct of word fluency Brain Lang 1997573394405 3 Machado TH Fichman HC Santos EL Carvalho VA Fialho PP Koenig AM et al Normative data for healthy eldery on the phonemic verbal fluency task FAS Dement Neursopsychol 2009315560 4 CasalsColl M SánchezBenavides G Quintana M Manero RM Rognoni T Calvo L et al Estudios normativos españoles en población adulta joven proyecto NEURONORMA jóvenes normas para los test de fluencia verbal Neurología 20132813340 5 Senhorini MC Amaro Júnior E de Melo Ayres A de Simone A Busatto GF Phonemic fluency in Portuguesespeaking subjects in Brazil ranking of letters J Clin Exp Neuropsychol 20062871191200 6 Tallberg IM Ivachova E Jones Tinghag K Ostberg P Swedish norms for word fluency tests FAS animals and verbs Scand J Psychol 200849547985 7 PeñaCasanova J CasalsColl M Quintana M SánchezBenavides G Rognoni T Calvo L et al Spanish normative studies in a young adult population NEURONORMA young adults Project methods and characteristics of the sample Neurología 201227525360 Spanish 8 Steiner VA Mansur LL Brucki SM Nitrini R Phonemic verbal fluency and age a preliminary study Dement Neursopsychol 20082432832 9 Galdsjo JA Schuman CC Evans JD Peavy GM Miller SW Heaton RK Norms for letter and category fluency demographic corrections for age education and ethnicity Assessment 19996214778 10 Tombaugh TN Kozac J Rees L Normative data stratified by age and education for two measures of verbal fluency FAS and animal naming Arch Clin Neuropsychol 199914216777 11 Loonstra AS Tarlow AR Sellers AH COWAT metanorms across age education and gender Appl Neuropsychol 2001831616 Review 12 Rosselli M Ardila A Savatierra J Marquez M Matos L Weekes VA A cross linguistic comparison of verbal fluency tests Int J Neurosci 2002112675976 13 Brickman AM Paul RH Cohen RA Williams LM MacGregor KL Jefferson AL et al Category and letter verbal fluency across the adult lifespan relationship to EEG theta power Arch Clin Neuropsychol 200520556173 14 Kavé G Phonemic fluency semantic fluency and difference scores normative data from adult Hebrew speakers J Clin Exp Neuropsychol 20052766909 15 Zimmermann N Parente MA Joanette Y Fonseca RP Unconstrained phonemic and semantic verbal fluency age and education effects norms and discrepancies Psicol Reflex Crít 201427119 16 Sarno MT Postman WA Cho YS Norman RG Evolution of phonemic word fluency performance in poststroke aphasia J Commun Disord 2005382 83107 17 Folstein MF Folstein SE McHugh PR Minimental state A practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician J Psychiatr Res 197512318998 18 Sunderland T Hill JL Mellow AM Lawlor BA Gundersheimer J Newhouse PA et al Clock drawing in Alzheimers disease a novel measure of dementia severity J Am Geriatr Soc 19893787259 19 Brucki SM Nitrini R Caramelli P Bertolucci PH Okamoto IH Suggestions for utilization of the minimental state examination in Brazil Arq Neuropsiquiatr 2003613B77781 Portuguese 20 Juby A Tench S Baker V The value of clock drawing in identifying executive cognitive dysfunction in people with a normal MiniMental State Examination score CMAJ 2002167885964 21 Passos VM Giatti L Barreto SM Figueiredo RC Caramelli P Benseñor I et al Verbal fluency tests reliability in Brazilian multicentric study ELSABrasil Arq Neuropsiquiatr 20116958146 22 Tombaugh TN Kozak J Rees L Normative data stratified by age and education for two measures of verbal fluency FAS and animal naming Arch Clin Neuropsychol 199914216777 23 Kosmidis MH Vlahau CH Panagiotaki P Kiosseoglou G The verbal fluency task in the Greek population normative data and clustering and switching strategies J Int Neuropsychol Soc 200410216472 24 Rodrigues AB Yamashita ET Chiappetta AL Teste de fluência verbal no adulto e no idoso verificação da aprendizagem verbal Rev CEFAC 200810444351 25 Parente MA Scherer LC Zimmermann N Fonseca RP Evidências do papel da escolaridade na organização Cerebral Neuropsicol Latinoamericana 2009 117280 26 Capitani E Laiacona M Composite neuropsychological batteries and demographic correction standardization based on equivalent scores with a review of published data The Italian Group for the Neuropsychological Study of Ageing J Clin Exp Neuropsychol 2007196795809 27 Capitani E Normative data and neuropsychological assessment Common problems in clinical practice and research Neuropsychol Rehabil 199774 295310 1 FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE THAIS CRISTINA DEKKER HABINOVSKI PSICOLOGIA 6 PERÍODO MANHÃ FICHAS DE MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM CURITIBA 2025 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente Thais Dekker PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Anamnese FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Crianças adolescntes adultos e idosos Sem restriçoes de idade ESCOLARIDADE Não há restrições O QUE AVALIA Levantamento de dados detalhados do paciente dados gerais queixas diagnosticos prévios medicamentos em uso histórico pessoal e familiar OBJETIVO DO INSTRUMENTO Colher informações sobre a vida do paciente Uma compilação de dados preestabelecidos que permita obter uma sintese tanto da situacao presente como da historia dele sistematizando as queixas podendo assim diferenciar o que é o antes e o depois e gerando hipoteses CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Antes de consultas médicas de avaliações psicológicas de exames FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Conjunto de perguntas bem detalhadas preestabelecidas que serão feitas ao paciente antes de uma consulta exame etc Devendo ser observado se o paciente é capaz de responder sozinho ou necessita de um outro Importante a participação de um familiar sendo obrigatório no caso de crianças e adolescentes e em caso de idosos com histórico de demências FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA BLEGER Jose Temas de psicologiaÇentrevista e grupos São Paulo Martins Fontes 1998 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente Thais Dekker PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste de trilhas TMT FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Adultos 45 a 59 anos ESCOLARIDADE Alfabetização básica 12 anos de escolaridade TMTA 45 anos de escolaridade TMTB O QUE AVALIA Avaliar o desempenho das funções atencionais sustentada e alternada OBJETIVO DO INSTRUMENTO Avaliar a atenção dividida É um teste que avalia os aspectos de atenção sustentada atenção alternada flexibilidade mental velocidade de processamento visual e função motora como também a capacidade de busca por escaneamento visual e inibição CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Contexto clínico hospitalar de pesquisa FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O TMT se constitui de duas partes A e B Em ambas as partes o paciente deve desenhar um trajeto em menor tempo possível e sem tirar o lápis do papel Na parte A deve desenhar o trajeto em ordem crescente entre os números 1 ao 25 Na parte B deve desenhar o trajeto alternado entre os números 1 ao 13 e letras A até L ou seja 1A 2B 3C e assim por diante Antes da execução da tarefa é apresentada ao sujeito uma folha treino reduzida tanto para parte A como para a parte B nas quais são indicadas as instruções citadas acima O tempo é cronometrado até o término da execução da tarefa pelo sujeito e o escore é medido através do total de segundos utilizado para a realização da tarefa Quando o voluntário comete um erro durante a realização do teste o examinador deve apontar o erro no momento de sua ocorrência e solicitar que o examinado volte para o círculo anterior e continue o teste Dessa forma os erros não são registrados mas resultam em aumento no tempo total já que o indivíduo deve retornar à etapa anterior antes de continuar FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA ALVEZ Fernanda Ota et al Avaliação da atenção sustentada e alternada em uma amostra de adultos saudáveis com alta escolaridadePsicol hosp São Paulo vol8 no2 São Paulo jul 2010 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente Thais Dekker PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO BPA 2 FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 6 anos a 82 crianças adultos e idosos ESCOLARIDADE Não alfabetizadas até pós graduadas Indiferente O QUE AVALIA Atenção concentrada atenção dividida atenção alternada velocidade de processamento e precisão OBJETIVO DO INSTRUMENTO Analisar o desempenho atencional em diferentes etapas da vida CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínico escolar organizacional pesquisa científica FORMA DE APLICAÇÃO x Individual x Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Composta por tres testes cada um avaliando um tipo atencional concentrada dividida e alternada Os testes eram formados por vários estimulos abstratos que serviram para compor as tres folhas de respostas sendo ora estimulosalvo ora estimulos distratores A distribuição dos estímulos segue a mesma quantidade em cada instrumento contenco 400 estímulos distribuidos em 20 linhas com 20 estímulos cada 120 estimulosalvo e 280 distratores O resultado final de cada teste é obtido considerando os estimulos alvo que a pessoa marcou subtraindo dos erros e das omissões O tempo de cada teste é de AC 2min AD 4 min e AA 2 min e 30 seg FORMA DE CORREÇÃO Manual x Online REFERÊNCIA RUEDA Fabian Javier Marin MONTEIRO Rebecca de Magalhães Bateria psicologica para avaliação da atenção BPA avaliação de diferentes faixas etárias Psico UFS Bragança Paulista v18 n1 p99108 janabril 2013 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste de RAVLT Teste de Aprendizado AuditivoVerbal de Rey FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 06 a 92 anos ESCOLARIDADE A partir de 5 anos de escolaridade O QUE AVALIA Mémoria episódica OBJETIVO DO INSTRUMENTO Avaliar a memória declaraiva episódica e fornecer informações sobre as medidas de aprendizagem auditivoverbal CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínico em pesquisas e hospitalar FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste e dividido em uma primeira etapa onde e a de aprendizagem o examinador le em voz alta uma lista de 15 palavras nao relacionadas lista A e o participante deve repetir o máximo de palavras lembradas em qualquer ordem recordação imediata o processo se repete por cinco tentativas A1 A5 em seguida é apresentada uma nova lista Lista B que sera uma interferência Após a lista B o paciente deve tenatar recordar novamente a lista A após essa interferência depois de 2030 min pedese novamente para recordar a lista A recordação tardia FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA COTTA Mariana Fonseca et al O teste de aprendizagem auditivoverbal de rey RAVLT no diagnóstico diferencial do envelhecimento cognitivo normal e patológicoContextos Clínic vol5 no1 São Leopoldo jul 2012 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Cubos Corsi FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 5 anos a 65 ESCOLARIDADE Indiferente O QUE AVALIA Memoria Operacional visuoespacial de curto prazo OBJETIVO DO INSTRUMENTO Utilizado para avaliar a memória operacional visuoespacial avalia o alcance da memoria operacional utilizando a alça visuoespacial CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínicos educacional pesquisa reabilitação FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Utilizase nove cubos colocados em uma superficie retangular de madeira onde o avaliador toca na superfície dos cubos em uma ordem sequencial e após a conclusão de cada sequência o participante deve repetir a sequência Os numeros dos itens irão aumentar gradativamente iniciando com séries de dois e finalizando com séries de nove Possui duas ordens a direta onde o perticipante repete exatamente como lhe foi mostrado retenção de informação e a inversa que o participante toca nas peças de ordem inversa que lhe foi mostrado O teste continua até que o prticipante erre duas sequências FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA SANTANA Yuri Eduardo Gomes et al Normas do cubos de corsi para a população adulta REvista neuropsicologia latinoamericanaVol 13 n02 2021 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Funções executivas FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA ESCOLARIDADE O QUE AVALIA OBJETIVO DO INSTRUMENTO CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO FORMA DE APLICAÇÃO Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO FORMA DE CORREÇÃO Manual Online REFERÊNCIA OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Funções executivas FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA ESCOLARIDADE O QUE AVALIA OBJETIVO DO INSTRUMENTO CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO FORMA DE APLICAÇÃO Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO FORMA DE CORREÇÃO Manual Online REFERÊNCIA OBSERVAÇÕESDESTAQUES 1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA ESCOLARIDADE O QUE AVALIA OBJETIVO DO INSTRUMENTO CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO FORMA DE APLICAÇÃO Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO FORMA DE CORREÇÃO Manual Online REFERÊNCIA OBSERVAÇÕESDESTAQUES 1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA ESCOLARIDADE O QUE AVALIA OBJETIVO DO INSTRUMENTO CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO FORMA DE APLICAÇÃO Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO FORMA DE CORREÇÃO Manual Online REFERÊNCIA OBSERVAÇÕESDESTAQUES Memória Psic Denise Ribas Jamus Mestre em Medicina Interna e Ciências da Saúde HC UFPR Especialista em Neuropsicologia e Reabilitação Neuropsicológica FMUSP denisejamusprofessorfppedubr Taxonomia da Memória Memória Explícita Implícita Episódica Semântica Repostas Condicionadas PréAtivação Habilidades Motoras MCP MI e MO Verbal Aprendizagem Não Associativas Longo Prazo Espacial Lobo Temporal Diencéfalo Neocortex PréFrontal Cx Frontal Parietal Temporal Emocional Muscular cerebelo Amigdala Assoc Neocx Núcleos da Base Cerebelo Vias Reflexos Tulving 1972 2002 Squire et al 1991 1998 Baddeley 2002 Memória Explícita Implícita Episódica Semântica Repostas Condicionadas PréAtivação Habilidades Motoras MCP MI e MO Verbal Aprendizagem Não Associativas Longo Prazo Espacial Lobo Temporal Diencéfalo Neocortex PréFrontal Cx Frontal Parietal Temporal Emocional Muscular cerebelo Amigdala Assoc Neocx Núcleos da Base Cerebelo Vias Reflexos Tulving 1972 2002 Squire et al 1991 1998 Baddeley 2002 Taxonomia da Memória Memória Imediata Simples reprodução da informação O que eu preciso lembrar poucos segundos após ter acesso à informação Memória de Curto Prazo Memória Imediata Dígitos ordem direta WISCIVWAISIII Memória de TrabalhoOperacional Componente extremamente envolvido no aprendizado Necessária para a continuidade de uma atividade Permite estocagem temporária de informação para a execução de outras tarefas Essencial na aquisição de novas habilidades Memória de Curto Prazo Memória de TrabalhoOperacional Dígitos ordem indireta WISCIVWAISIII SNL WISCIVWAISIII Aritmética WISCIVWAISIII Cubos de CorsiSpam visuoespacial Taxonomia da Memória Memória Explícita Implícita Episódica Semântica Repostas Condicionadas PréAtivação Habilidades Motoras MCP MI e MO Verbal Aprendizagem Não Associativas Longo Prazo Espacial Lobo Temporal Diencéfalo Neocortex PréFrontal Cx Frontal Parietal Temporal Emocional Muscular cerebelo Amigdala Assoc Neocx Núcleos da Base Cerebelo Vias Reflexos Tulving 1972 2002 Squire et al 1991 1998 Baddeley 2002 Memória Implícita Memória de Procedimento ou Implícita Sistema capaz de adquirir gradualmente uma habilidade cognitiva ou perceptomotora através de exposição repetida a uma atividade que segue regras constantes é uma capacidade implícita que independe da consciência sendo aferida pelo desempenho do paciente Squire 1992 É uma memória que raramente está comprometida pois isso menos investigada dentro da avaliação psicológica ou neuropsicológica Taxonomia da Memória Memória Explícita Implícita Episódica Semântica Repostas Condicionadas PréAtivação Habilidades Motoras MCP MI e MO Verbal Aprendizagem Não Associativas Longo Prazo Espacial Lobo Temporal Diencéfalo Neocortex PréFrontal Cx Frontal Parietal Temporal Emocional Muscular cerebelo Amigdala Assoc Neocx Núcleos da Base Cerebelo Vias Reflexos Tulving 1972 2002 Squire et al 1991 1998 Baddeley 2002 Memória Semântica Sistema que armazena informações sobre fatos conhecimentos gerais regras É menos susceptível à perda de informações Está relacionada com todo o conhecimento adquirido ao longo da vida informações que muitas vezes não sabemos como aprendemos nem quando mas é um significado um conteúdo semântico adquirido Esta memória está fortemente relacionada com a inteligência cristalizada que envolve conhecimentos adquiridos e acumulados ao longo da vida Memória Semântica Leitura Estudo formal Experiências socioculturais Memória Semântica Subtestes Vocabulário e Informações WISCIVWAISIII Subteste Vocabulário WASI Coleção BAMS Bateria de Avaliação da Memória Semântica 60 a 98 anos Memória Episódica Sistema que armazena informações sobre eventos ou episódios pessoalmente vividos dentro de um determinado tempo e contexto Tuving 1972 Memória Episódica É composta basicamente por 3 estágios codificação armazenamento e evocação Codificação processo pelo qual a informação é registrada lobo frontal esquerdo Armazenamento manutenção da informação ao longo do tempo hipocampo e neocórtex Evocação acesso à informação pelo reconhecimento recordação ou implicitamente pelo desempenho lobo frontal direito Memória Episódica Relacionada com todos os novos aprendizados Curva de aprendizagem Importância da repetição RAVLT Rey Auditory Verbal Learning Test É um teste neuropsicológico que utiliza uma lista de palavras simples de alta frequência no português brasileiro com etapas de evocação imediata evocação tardia e tarefa de reconhecimento O instrumento possui padrões de aplicação registro pontuação e interpretação e normas de desempenho por idade OBJETIVO Avaliar a memória declarativa episódica e fornecer informações sobre as medidas de aprendizagem auditivoverbal índices de interferência e de retenção de informações e memória de reconhecimento O teste é particularmente útil na detecção de dificuldades relacionadas à memória em transtornos mentais e síndromes neurológicas incluindo epilepsia demência transtorno bipolar depressão maior dentre outros PÚBLICOALVO E APLICAÇÃO Crianças adolescentes adultos e idosos de 06 a 92 anos Aplicação individual Sem limite de tempo sendo que a maioria das aplicações leva em média 40 minutos O teste apresenta uma primeira etapa de aprendizagem seguida de um intervalo para a etapa de evocação tardia e reconhecimento Nesse intervalo de aproximadamente 20 minutos podem ser feitos outros procedimentos incluindo testes nãoverbais Exercício de Lista de Palavras memória episódica imediata aprendizagem por repetição e consolidação 0 3 6 9 12 15 A1 A2 A3 A4 A5 Interf pós interf Tardio A1 A2 A3 A4 A5 Interf pós interf Tardio Referência Metanormas Strauss 2006 Rey 1954 Lezak 2004 Diniz 2000 RAVLT Rey Auditory Verbal Learning Test SINO A LAR SA TOALHA B BARCO B ÓCULOS B JANELA SA PEIXE B CORTINA A ESTOLA FA BOTA SB CHAPÉU A LUA A FLOR SA PAI A SAPATO B MÚSICA SA PINO FA COR A ÁGUA SA PROFESSOR SA GUARDA B RUA FA CARTEIRA B CANTOR A FORNO B NARIZ A AVE B CANHÃO B BULE SA NINHO SB CHUVA SB MONTANHA B GIZ SA NUVEM B FILHO SA ESCOLA A CAFÉ A IGREJA B CASA A TAMBOR A PAPEL FA ASA FA PERU A FEIXE FB RAPÉ FA LÁPIS B RIO A TORNO FB JARDIM A CARNEIRO B Figura Complexa de Rey Teste elaborado por Rey e revisado por Osterrieth 1944 Consiste em uma figura geométrica complexa com linhas É um teste neuropsicológico largamente referenciado na literatura como um método de investigação de organização visuoespacial e memória visual Critérios para correção ReyOsterrieth 1944 Configurado e localizado corretamente 2 Configurado corretamente erro de localização 1 Localizado corretamente erro de configuração 1 Erro de configuração e localização 05 Elemento ausente ou irreconhecível 0 55 Interpretação dos Resultados Os resultados obtidos foram distribuídos em termos de percentis o que segundo Pasquali 2001 é de fácil compreensão Cópia Percentil de 1020 Classificação Inferior a Média A pessoa com este percentil sugere a presença de um prejuízo significativo na capacidade de Percepção Visual tendendo a fazer distorções de forma e localização bem como omissão de elementos Percentil de 2540 Classificação Médio Inferior Este percentil aponta para um declínio na capacidade de Percepção Visual a qual dependendo da situação pode prejudicar a capacidade de interpretação da pessoa pois esta pode cometer algumas distorções de forma e localização de elementos Percentil 50 Classificação Média Demonstra adequada capacidade de Percepção Visual situando o sujeito na mediana dos escores da amostra isto é atingindo a classificação estimada para a população geral Percentil de 6070 Classificação Médio Superior A pessoa que obtém este percentil denota uma boa capacidade de Percepção Visual realizando uma cópia precisa e bem estruturada Percentil de 75100 Classificação Superior Abrange aquelas pessoas que realizam uma cópia extremamente precisa e rica não omitindo e nem distorcendo a maioria dos elementos Reprodução de Memória Percentil de 1020 Classificação Inferior à Média Este percentil sugere a presença de um prejuízo significativo na capacidade de Memória Imediata na qual a pessoa tende a fazer distorções de forma alterações nas localizações e omissão de elementos Percentil de 2540 Classificação Médio Inferior Este percentil caracterizase por uma dificuldade quanto a Memória Imediata na qual a pessoa pode omitir elementos distorcêlos ou mesmo alterar a localização dos mesmos Percentil 50 Classificação Média A pessoa que obtém este percentil apresenta adequada capacidade de Memória Imediata o que é esperado para a população geral Percentil de 6070 Classificação Médio Superior Este percentil denota uma boa capacidade de Memória Imediata na qual a pessoa consegue lembrar de forma precisa os elementos e suas localizações Percentil de 75100 Classificação Superior As pessoas com este percentil expressam uma excelente capacidade de Memória Imediata lembrando os elementos e suas localizações por meio de desenhos precisos OLIVEIRA e RIGONI 2010 Tempos de Cópia e de Reprodução de Memória Quando avaliamos o tempo que a pessoa utiliza para copiar a figura ou para reproduzila de memória precisamos levar em consideração que o percentil é distribuído de forma crescente e necessita ser interpretado de forma mais abrangente sendo que um percentil de 25 até 75 é considerado normal e esperado para a maioria da população Por outro lado os percentis inferiores e superiores denotam dificuldades quanto à administração do tempo gasto na execução da tarefa A pessoa que realiza a cópia ou a reprodução de memória muito rápido tem chances de cometer omissões ou distorcer a forma dos elementos e suas respectivas localizações O mesmo poderá ocorrer com a pessoa que levar muito tempo realizando a atividade esta poderá se fixar em um ou outro elemento e omitir ou distorcer os demais e suas localizações OLIVEIRA e RIGONI 2010 O Teste de Retenção Visual de Benton BVRT é um teste que tem como objetivo auxiliar na avaliação da memória visual percepção visual e praxia visuoconstrutiva É composto por dois formatos de administração com 10 lâminas cada As normas de desempenho são apresentadas por idade e escolaridade Teste de Retenção Visual de Benton BVRT Crianças a adultos entre 7 e 30 anos e idosos entre 60 e 75 anos Amostra brasileira 422 participantes 240 crianças 1º ao 7º ano de escolas públicas e privadas 96 adolescentes ensino médio de escolas públicas 38 universitários instituição pública 42 idosos Públicoalvo Administração A Memória Livro de estímulos Forma C Administração C Cópia Livro de estímulos Forma D Anotar o tempo total de execução Abrir o livro de aplicação página divisória da Forma C Instrução Vou mostrar uma folha com uma ou mais figuras Você deve olhála por 10 segundos até eu cobrir a folha Depois que eu cobrir você deve desenhar o que viu o mais parecido que puder Você deve desenhar o que viu o mais parecido que puder Eu sei que esta figura é fácil mas as outras podem ser mais difíceis Então se acostume a olhar para as figuras durante os 10 segundos Administração C Cópia Livro de estímulos Forma D Anotar o tempo total de execução Abrir o livro de aplicação página divisória da Forma D Instrução Agora vou mostrar uma folha com uma ou mais figuras Você deve copiar o desenho Faça seu desenho o mais parecido possível com o da folha que você está vendo Faça seu desenho o mais parecido possível com o da folha que você está vendo Escores de acertos 0 a 10 pontos Escores de erros registrar o número de erros e classificálo 56 tipos específicos de erros agrupados em seis categorias 1 Omissões adição 2 Distorções 3 Perseverações 4 Rotações 5 Trocas de Posição 6 Erros de Tamanho Pontuação Omissões e Adições¹ Tabela 16 Tipos de erros na categoria Omissões e Adições Símbolo Definição M Omissão da única figura principal dos estímulos 1 ou 2 Ocorre quando o examinando omite completamente a figura ou desenha apenas uma ou duas linhas que não representam uma tentativa reconhecível de reprodução MR Omissão da figura principal direita isto é no campo de visão direito do examinando Ocorre quando o examinando omite completamente a figura ou desenha apenas uma ou duas linhas que não representam uma tentativa reconhecível de reprodução ML Omissão da figura principal esquerda Ocorre da mesma maneira como na MR PR Omissão da figura periférica direita PL Omissão da figura periférica esquerda Add Adição de uma figura não presente no estímulo e que não configure uma distorção ou uma perseveração veja os critérios para distorções e perseverações Roteiroguia sintetizado para auxiliar na correção Não há figura desenhada Omissão A reprodução está diferente da figuraestímulo descartar a possibilidade de Perseveração olhar o estímulo anterior Descartada a possibilidade de ser uma Perseveração confirmar como sendo uma Distorção Feito isso partir para a análise qualitativa do erro Atentar para as subcategorias de erros predominantes SMR SML ou IMR IML Observar a localização das figuras periféricas em relação à altura e posição na página esquerda ou direita Revisar pontuação Figura de Taylor Figura de Taylor Elemento Cópia Evo Imediata Evo Tardia 1 Retânguloarmação da figura 2 Triângulo à esquerda 3 Seta na ponta de 2 4 Linha vertical centro do retângulo 5 Linha Horizontal centro do retângulo 6 Triângulo Inferior 7 Linha Pontilhada 8 Estrela 9 X quadrante superior esquerdo 10 Linha Central quadrante superior 11 Retângulo Superior 12 Seta quadrante superior direito Total 24 24 24 Abordagem Global Detalhe Crivo para Cada Elemento Localização boa e precisão boa 2pts Localização boa e precisão ruim 1pt Localização ruim e precisão boa 1pt Precisão ruim e localização reconhecível 05pt Ausente ou irreconhecível 0pts Versão Simplificada da Figura Complexa de Taylor sTCFT Folha de registro Versão original Taylor L B 1969 Localization of cerebral lesions by psychological testing Clinical Neurosurgery 16 269287 Adaptação Brasileira de Paula J J Costa M V Andrade G D F D Avila R T MalloyDiniz L F 2016 Validity and reliability of a simplified version of the Taylor Complex Figure Test for the assessment of older adults with low formal education Dementia Neuropsychologia 101 5257 BATERIA COGNITIVA BREVE Nitrini et al 1994 2004 2007 Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da FMUSP Avaliação Neuropsicológica Breve Contexto Hospitalar Esta avaliação tem como objetivo completar a investigação médica de maneira a contribuir com o diagnóstico do paciente É uma avaliação neuropsicológica breve adaptada ao contexto hospitalar portanto restrita em sua amplitude de investigação Lista de Palavras para Fixação e Recordação 1a tentativa Ordem 2a tentativa Ordem 3a tentativa Ordem Manteiga Praia Cabana Braço Braço Bilhete Praia Cabana Poste Carta Manteiga Rainha Rainha Poste Motor Cabana Motor Carta Poste Erva Erva Bilhete Rainha Braço Erva Bilhete Manteiga Motor Carta Praia Escore TESTE DE LISTA DE PALAVRAS DO CERAD MORRIS et al 1989 BERTOLUCCI et al 1998 TESTE DO RELÓGIO SCORE DE SHULMAN 0 Inabilidade absoluta para representar o relógio 1 O desenho tem algo a ver com o relógio mas com desorganização visuoespacial grave 2 Desorganização visuoespacial moderada que leva a uma marcação de hora incorreta perseveração confusão esquerdodireita números faltando números repetidos sem ponteiros com ponteiros em excesso 3 Distribuição visuoespacial correta com marcação errada da hora 4 Pequenos erros espaciais com dígitos e hora corretos 5 Relógio perfeito TESTE DO RELÓGIO Desenhe um relógio com todos os números e marcando 1110 Evocação de 5 minutos Ordem Manteiga Braço Praia Carta Rainha Cabana Poste Bilhete Erva Motor Escore RECONHECIMENTO DAS 10 PALAVRAS Igreja Rainha Café Cabana Manteiga Chinelo Dólar Poste Braço Aldeia Praia Corda Cinco Bilhete Carta Tropa Hotel Erva Montanha Motor TESTE DAS FIGURAS Percepção visual correta Nomeação correta Memória Esconda as figuras e pergunte que figuras eu acabei de lhe mostrar Memória Imediata 1 número de acertos Mostre as figuras novamente durante 30 segundos dizendo Olhe bem e procure memorizar esta figuras Se houver déficit visual importante peça que memorize as palavras que você vai dizer diga os nomes dos objetos lentamente um nomesegundo fale a série toda duas vezes Memória Imediata 2 Mostre a figuras novamente durante 30 segundos dizendo Olhe bem e procure memorizar esta figuras Se houver déficit visual importante peça que memorize as palavras que você vai dizer diga os nomes dos objetos lentamente um nomesegundo fale a série toda duas vezes EVOCAÇÃO DE 5 MINUTOS shoe house comb key airplane bucket book spoon tree turtle FLUÊNCIA VERBAL 1 minuto Animais Frutas truck iron comb lemon leaf turtle airplane house kettle bicycle tree banana ship pig spoon bucket book shoe blazer key Obrigada denisejamusprofessorfppedubr 1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Anamnese FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Crianças adolescentes adultos e idosos Sem restrições de idade ESCOLARIDADE Não há restrições O QUE AVALIA Levantamento de dados detalhados do paciente diagnósticos prévios medicamentos em uso histórico pessoal e familiar OBJETIVO DO INSTRUMENTO Levantar informações sobre a vida do paciente por meio de uma coleta estruturada de dados Tratase de reunir informações previamente definidas que possibilitem formar uma visão geral tanto da situação atual quanto do histórico do paciente organizando suas queixas de forma que seja possível distinguir o que é anterior e o que ocorreu posteriormente contribuindo para a formulação de hipóteses CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Antes de consultas médicas de avaliações psicológicas de exames FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Esse processo envolve um conjunto de perguntas detalhadas e previamente estabelecidas que serão direcionadas ao paciente antes de consultas exames ou procedimentos É fundamental avaliar se o paciente consegue responder por conta própria ou se precisa da ajuda de outra pessoa A participação de um familiar é considerada relevante sendo indispensável no caso de crianças e adolescentes bem como de idosos com suspeita ou diagnóstico de demência FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA CAETANO Cintia Relatório de Avaliação Neuropsicopedagógica RAN Da anamnese à devolutiva Wak 2021 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste de trilhas TMT FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Adultos 45 a 59 anos ESCOLARIDADE Alfabetização básica 12 anos de escolaridade TMTA 45 anos de escolaridade TMTB O QUE AVALIA Avaliar o desempenho das funções atencionais sustentada e alternada OBJETIVO DO INSTRUMENTO Analisar a capacidade de atenção dividida do paciente Tratase de um teste que examina diferentes aspectos da atenção como a atenção sustentada a alternância de foco a flexibilidade cognitiva a velocidade no processamento visual além de funções motoras e habilidades de busca visual com inibição de respostas inadequadas CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Contexto clínico hospitalar de pesquisa FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Esse teste é conhecido como Trail Making Test TMT e é composto por duas partes A e B Em ambas o objetivo do paciente é traçar um caminho no menor tempo possível sem levantar o lápis do papel Na Parte A o paciente deve ligar os números de 1 a 25 em ordem crescente Já na Parte B a tarefa é alternar entre números e letras em sequência crescente ou seja 1A 2B 3C até chegar a 13L Antes de realizar o teste propriamente dito o participante recebe uma versão reduzida de treino para cada parte onde são explicadas as instruções que deve seguir O tempo para completar a tarefa é cronometrado e o resultado é dado em segundos Caso o paciente cometa algum erro durante a execução o avaliador deve imediatamente apontálo e solicitar que ele retorne ao ponto anterior e continue a tarefa Assim os erros não são anotados como pontuação mas afetam o tempo final já que o paciente precisa corrigir o trajeto antes de prosseguir FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA GASCÓN Maria Rita Polo et al Desempenho de uma amostra da população adulta saudável com alta escolaridade em testes atencionais Psicologia Hospitalar v 8 n 1 p 7792 2010 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO BPA 2 FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 6 anos a 82 crianças adultos e idosos ESCOLARIDADE Indiferente O QUE AVALIA Atenção concentrada atenção dividida atenção alternada velocidade de processamento e precisão OBJETIVO DO INSTRUMENTO Analisar o desempenho atencional em diferentes etapas da vida CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínico escolar organizacional pesquisa científica FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO A avaliação é composta por três testes distintos cada um voltado para a análise de um tipo específico de atenção concentrada dividida e alternada Os testes são formados por uma série de estímulos abstratos que compõem três folhas de respostas Esses estímulos assumem em determinados momentos o papel de alvos e em outros de distratores A distribuição é padronizada entre os instrumentos totalizando 400 estímulos por folha organizados em 20 linhas com 20 estímulos cada Desses 120 são estímulosalvo e 280 são distratores O desempenho do participante em cada teste é calculado com base na quantidade de alvos corretamente marcados sendo descontados os erros marcação de estímulos incorretos e as omissões alvos não marcados O tempo de aplicação também varia de acordo com o tipo de atenção avaliada para atenção concentrada o tempo é de 2 minutos para atenção dividida 4 minutos e para atenção alternada 2 minutos e 30 segundos FORMA DE CORREÇÃO Manual x Online REFERÊNCIA MARÍN RUEDA Fabián Javier MONTEIRO Rebecca de Magalhães Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção BPA desempenho de diferentes faixas etárias PsicoUsf v 18 p 99108 2013 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste de RAVLT Teste de Aprendizado AuditivoVerbal de Rey FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 06 a 92 anos ESCOLARIDADE A partir de 5 anos de escolaridade O QUE AVALIA Mémoria episódica OBJETIVO DO INSTRUMENTO Avaliar a memória declaraiva episódica e fornecer informações sobre as medidas de aprendizagem auditivoverbal CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínico em pesquisas e hospitalar FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste é composto por uma etapa inicial de aprendizagem na qual o examinador lê em voz alta uma lista de 15 palavras não relacionadas chamada de Lista A e o participante deve repetir o maior número possível de palavras que conseguir lembrar em qualquer ordem caracterizando a recordação imediata Esse procedimento é repetido por cinco tentativas consecutivas denominadas A1 a A5 com o objetivo de avaliar o processo de aquisição da informação Em seguida é apresentada uma nova lista de 15 palavras Lista B que funciona como estímulo de interferência Logo após essa interferência o participante deve tentar recordar novamente as palavras da Lista A sem que ela seja relida Por fim após um intervalo de aproximadamente 20 a 30 minutos solicitase que o participante realize mais uma tentativa de recordação da Lista A caracterizando a recordação tardia FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA JARDIM Alexandre Grunfeld Starling et al Teste de aprendizagem auditivoverbal de Rey uma revisão da literatura Journal Archives of Health v 5 n 3 p e2240e2240 2024 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Cubos Corsi FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 5 anos a 65 ESCOLARIDADE Indiferente O QUE AVALIA Memoria Operacional visuoespacial de curto prazo OBJETIVO DO INSTRUMENTO Utilizado para avaliar a memória operacional visual espacial avalia o alcance da memória operacional utilizando a alça visuoespacial CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínicos educacional pesquisa reabilitação FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste utiliza nove cubos dispostos sobre uma superfície retangular de madeira O avaliador toca nos cubos em uma determinada sequência e ao final de cada série o participante deve reproduzir a ordem apresentada As sequências começam com dois itens e aumentam progressivamente até séries de nove O teste é composto por duas modalidades na ordem direta o participante repete a sequência exatamente como foi demonstrada avaliando a retenção de informação já na ordem inversa o participante deve repetir a sequência tocando os cubos na ordem contrária à que foi apresentada A aplicação prossegue até que o participante cometa dois erros consecutivos em uma mesma modalidade FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA DE SANTANA Yuri Eduardo Gomes et al Normas do Cubos de Corsi para população adulta Neuropsicologia Latinoamericana v 13 n 2 2021 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste dos Cinco Dígitos FDT FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Adolescentes adultos e idosos a partir de aproximadamente 12 anos de idade ESCOLARIDADE Indivíduos com escolaridade a partir do ensino fundamental completo A familiaridade com números é essencial para a compreensão da tarefa O QUE AVALIA Atenção velocidade de processamento leitura automatizada flexibilidade cognitiva controle inibitório e funções executivas OBJETIVO DO INSTRUMENTO Avaliar o desempenho cognitivo relacionado à habilidade de leitura automática de números capacidade de inibir respostas automáticas alternância de critérios e velocidade de execução fornecendo dados sobre funções executivas e controle atencional CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Pode ser utilizado em contextos clínicos educacionais ocupacionais e de pesquisa para avaliar funções executivas especialmente em casos de suspeita de TDAH lesões neurológicas dificuldades de aprendizagem demências ou outras condições que afetam o funcionamento cognitivo FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste é composto por quatro partes com folhas de estímulo onde o participante deve responder o mais rapidamente possível Cada parte exige uma habilidade distinta leitura automática de números contagem de dígitos inibição da leitura automática e alternância entre leitura e contagem O aplicador cronometrar o tempo de execução de cada parte observando erros e autocorreções A tarefa exige respostas orais rápidas e precisas FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA CAMPOS Maene Cristina et al Confiabilidade do Teste dos Cinco Dígitos em adultos brasileiros Jornal brasileiro de psiquiatria v 65 n 2 p 135139 2016 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste Wisconsin de Classificação de Cartas FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Indivíduos a partir dos 6 anos de idade até a idade adulta ESCOLARIDADE Ensino fundamental até o ensino superior O QUE AVALIA Avaliar funções executivas incluindo flexibilidade cognitiva capacidade de abstração raciocínio conceitual perseveração e mudança de estratégia diante de feedback OBJETIVO DO INSTRUMENTO O participante deve classificar cartas com base em diferentes critérios cor forma ou número que mudam ao longo da tarefa sem aviso prévio O indivíduo deve adaptar sua estratégia de acordo com o feedback recebido para identificar o novo critério correto CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO O teste pode ser utilizado em diversos contextos como avaliações neuropsicológicas diagnósticos clínicos como em casos de TDAH TEA ou lesões cerebrais pesquisas científicas orientação educacional e avaliação do desenvolvimento cognitivo A aplicação do WCST é individual sendo conduzida por um profissional capacitado que apresenta ao participante as cartas de estímulo e as cartasresposta guiando a atividade com base no protocolo estabelecido FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO A aplicação do Teste Wisconsin de Classificação de Cartas WCST é realizada de forma individual seguindo um protocolo padronizado O participante recebe um conjunto de cartas que variam em três dimensões cor forma e número de figuras Inicialmente são apresentadas quatro cartas de referência fixas sobre a mesa e o participante deve emparelhar uma a uma as cartas de resposta com aquelas cartas de referência No entanto a regra de classificação por cor forma ou número não é informada previamente cabendo ao participante descobrir o critério correto com base no feedback do avaliador correto ou incorreto Após um número determinado de respostas corretas consecutivas geralmente 10 a regra de classificação muda sem aviso e o participante deve perceber essa mudança e adaptar sua estratégia O avaliador continua oferecendo apenas o feedback verbal sem revelar qual é o novo critério Esse processo se repete até que o participante complete todas as categorias ou atinja o número máximo de tentativas permitidas Durante a aplicação o avaliador observa o comportamento do participante o tempo de resposta em algumas versões a forma como lida com os erros e mudanças de regra bem como a presença de respostas perseverativas quando o participante insiste em aplicar uma regra antiga mesmo após receber feedback incorreto A aplicação exige atenção contínua raciocínio abstrato e capacidade de adaptação e geralmente leva de 20 a 30 minutos podendo variar conforme a versão utilizada e o desempenho do participante FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA MIGUEL Fabiano Koich Teste Wisconsin de classificação de cartas Avaliação Psicológica v 4 n 2 p 203204 2005 OBSERVAÇÕESDESTAQUES 1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Anamnese FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Crianças adolescentes adultos e idosos Sem restrições de idade ESCOLARIDADE Não há restrições O QUE AVALIA Levantamento de dados detalhados do paciente diagnósticos prévios medicamentos em uso histórico pessoal e familiar OBJETIVO DO INSTRUMENTO Levantar informações sobre a vida do paciente por meio de uma coleta estruturada de dados Tratase de reunir informações previamente definidas que possibilitem formar uma visão geral tanto da situação atual quanto do histórico do paciente organizando suas queixas de forma que seja possível distinguir o que é anterior e o que ocorreu posteriormente contribuindo para a formulação de hipóteses CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Antes de consultas médicas de avaliações psicológicas de exames FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Esse processo envolve um conjunto de perguntas detalhadas e previamente estabelecidas que serão direcionadas ao paciente antes de consultas exames ou procedimentos É fundamental avaliar se o paciente consegue responder por conta própria ou se precisa da ajuda de outra pessoa A participação de um familiar é considerada relevante sendo indispensável no caso de crianças e adolescentes bem como de idosos com suspeita ou diagnóstico de demência FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA CAETANO Cintia Relatório de Avaliação Neuropsicopedagógica RAN Da anamnese à devolutiva Wak 2021 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste de trilhas TMT FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Adultos 45 a 59 anos ESCOLARIDADE Alfabetização básica 12 anos de escolaridade TMTA 45 anos de escolaridade TMTB O QUE AVALIA Avaliar o desempenho das funções atencionais sustentada e alternada OBJETIVO DO INSTRUMENTO Analisar a capacidade de atenção dividida do paciente Tratase de um teste que examina diferentes aspectos da atenção como a atenção sustentada a alternância de foco a flexibilidade cognitiva a velocidade no processamento visual além de funções motoras e habilidades de busca visual com inibição de respostas inadequadas CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Contexto clínico hospitalar de pesquisa FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Esse teste é conhecido como Trail Making Test TMT e é composto por duas partes A e B Em ambas o objetivo do paciente é traçar um caminho no menor tempo possível sem levantar o lápis do papel Na Parte A o paciente deve ligar os números de 1 a 25 em ordem crescente Já na Parte B a tarefa é alternar entre números e letras em sequência crescente ou seja 1A 2B 3C até chegar a 13L Antes de realizar o teste propriamente dito o participante recebe uma versão reduzida de treino para cada parte onde são explicadas as instruções que deve seguir O tempo para completar a tarefa é cronometrado e o resultado é dado em segundos Caso o paciente cometa algum erro durante a execução o avaliador deve imediatamente apontálo e solicitar que ele retorne ao ponto anterior e continue a tarefa Assim os erros não são anotados como pontuação mas afetam o tempo final já que o paciente precisa corrigir o trajeto antes de prosseguir FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA GASCÓN Maria Rita Polo et al Desempenho de uma amostra da população adulta saudável com alta escolaridade em testes atencionais Psicologia Hospitalar v 8 n 1 p 7792 2010 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO BPA 2 FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 6 anos a 82 crianças adultos e idosos ESCOLARIDADE Indiferente O QUE AVALIA Atenção concentrada atenção dividida atenção alternada velocidade de processamento e precisão OBJETIVO DO INSTRUMENTO Analisar o desempenho atencional em diferentes etapas da vida CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínico escolar organizacional pesquisa científica FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO A avaliação é composta por três testes distintos cada um voltado para a análise de um tipo específico de atenção concentrada dividida e alternada Os testes são formados por uma série de estímulos abstratos que compõem três folhas de respostas Esses estímulos assumem em determinados momentos o papel de alvos e em outros de distratores A distribuição é padronizada entre os instrumentos totalizando 400 estímulos por folha organizados em 20 linhas com 20 estímulos cada Desses 120 são estímulosalvo e 280 são distratores O desempenho do participante em cada teste é calculado com base na quantidade de alvos corretamente marcados sendo descontados os erros marcação de estímulos incorretos e as omissões alvos não marcados O tempo de aplicação também varia de acordo com o tipo de atenção avaliada para atenção concentrada o tempo é de 2 minutos para atenção dividida 4 minutos e para atenção alternada 2 minutos e 30 segundos FORMA DE CORREÇÃO Manual x Online REFERÊNCIA MARÍN RUEDA Fabián Javier MONTEIRO Rebecca de Magalhães Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção BPA desempenho de diferentes faixas etárias PsicoUsf v 18 p 99108 2013 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste de RAVLT Teste de Aprendizado AuditivoVerbal de Rey FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 06 a 92 anos ESCOLARIDADE A partir de 5 anos de escolaridade O QUE AVALIA Mémoria episódica OBJETIVO DO INSTRUMENTO Avaliar a memória declaraiva episódica e fornecer informações sobre as medidas de aprendizagem auditivoverbal CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínico em pesquisas e hospitalar FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste é composto por uma etapa inicial de aprendizagem na qual o examinador lê em voz alta uma lista de 15 palavras não relacionadas chamada de Lista A e o participante deve repetir o maior número possível de palavras que conseguir lembrar em qualquer ordem caracterizando a recordação imediata Esse procedimento é repetido por cinco tentativas consecutivas denominadas A1 a A5 com o objetivo de avaliar o processo de aquisição da informação Em seguida é apresentada uma nova lista de 15 palavras Lista B que funciona como estímulo de interferência Logo após essa interferência o participante deve tentar recordar novamente as palavras da Lista A sem que ela seja relida Por fim após um intervalo de aproximadamente 20 a 30 minutos solicitase que o participante realize mais uma tentativa de recordação da Lista A caracterizando a recordação tardia FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA JARDIM Alexandre Grunfeld Starling et al Teste de aprendizagem auditivoverbal de Rey uma revisão da literatura Journal Archives of Health v 5 n 3 p e2240e2240 2024 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Cubos Corsi FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 5 anos a 65 ESCOLARIDADE Indiferente O QUE AVALIA Memoria Operacional visuoespacial de curto prazo OBJETIVO DO INSTRUMENTO Utilizado para avaliar a memória operacional visual espacial avalia o alcance da memória operacional utilizando a alça visuoespacial CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínicos educacional pesquisa reabilitação FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste utiliza nove cubos dispostos sobre uma superfície retangular de madeira O avaliador toca nos cubos em uma determinada sequência e ao final de cada série o participante deve reproduzir a ordem apresentada As sequências começam com dois itens e aumentam progressivamente até séries de nove O teste é composto por duas modalidades na ordem direta o participante repete a sequência exatamente como foi demonstrada avaliando a retenção de informação já na ordem inversa o participante deve repetir a sequência tocando os cubos na ordem contrária à que foi apresentada A aplicação prossegue até que o participante cometa dois erros consecutivos em uma mesma modalidade FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA DE SANTANA Yuri Eduardo Gomes et al Normas do Cubos de Corsi para população adulta Neuropsicologia Latinoamericana v 13 n 2 2021 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste dos Cinco Dígitos FDT FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Adolescentes adultos e idosos a partir de aproximadamente 12 anos de idade ESCOLARIDADE Indivíduos com escolaridade a partir do ensino fundamental completo A familiaridade com números é essencial para a compreensão da tarefa O QUE AVALIA Atenção velocidade de processamento leitura automatizada flexibilidade cognitiva controle inibitório e funções executivas OBJETIVO DO INSTRUMENTO Avaliar o desempenho cognitivo relacionado à habilidade de leitura automática de números capacidade de inibir respostas automáticas alternância de critérios e velocidade de execução fornecendo dados sobre funções executivas e controle atencional CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Pode ser utilizado em contextos clínicos educacionais ocupacionais e de pesquisa para avaliar funções executivas especialmente em casos de suspeita de TDAH lesões neurológicas dificuldades de aprendizagem demências ou outras condições que afetam o funcionamento cognitivo FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste é composto por quatro partes com folhas de estímulo onde o participante deve responder o mais rapidamente possível Cada parte exige uma habilidade distinta leitura automática de números contagem de dígitos inibição da leitura automática e alternância entre leitura e contagem O aplicador cronometrar o tempo de execução de cada parte observando erros e autocorreções A tarefa exige respostas orais rápidas e precisas FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA CAMPOS Maene Cristina et al Confiabilidade do Teste dos Cinco Dígitos em adultos brasileiros Jornal brasileiro de psiquiatria v 65 n 2 p 135139 2016 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste Wisconsin de Classificação de Cartas FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Indivíduos a partir dos 6 anos de idade até a idade adulta ESCOLARIDADE Ensino fundamental até o ensino superior O QUE AVALIA Avaliar funções executivas incluindo flexibilidade cognitiva capacidade de abstração raciocínio conceitual perseveração e mudança de estratégia diante de feedback OBJETIVO DO INSTRUMENTO O participante deve classificar cartas com base em diferentes critérios cor forma ou número que mudam ao longo da tarefa sem aviso prévio O indivíduo deve adaptar sua estratégia de acordo com o feedback recebido para identificar o novo critério correto CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO O teste pode ser utilizado em diversos contextos como avaliações neuropsicológicas diagnósticos clínicos como em casos de TDAH TEA ou lesões cerebrais pesquisas científicas orientação educacional e avaliação do desenvolvimento cognitivo A aplicação do WCST é individual sendo conduzida por um profissional capacitado que apresenta ao participante as cartas de estímulo e as cartas resposta guiando a atividade com base no protocolo estabelecido FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO A aplicação do Teste Wisconsin de Classificação de Cartas WCST é realizada de forma individual seguindo um protocolo padronizado O participante recebe um conjunto de cartas que variam em três dimensões cor forma e número de figuras Inicialmente são apresentadas quatro cartas de referência fixas sobre a mesa e o participante deve emparelhar uma a uma as cartas de resposta com aquelas cartas de referência No entanto a regra de classificação por cor forma ou número não é informada previamente cabendo ao participante descobrir o critério correto com base no feedback do avaliador correto ou incorreto Após um número determinado de respostas corretas consecutivas geralmente 10 a regra de classificação muda sem aviso e o participante deve perceber essa mudança e adaptar sua estratégia O avaliador continua oferecendo apenas o feedback verbal sem revelar qual é o novo critério Esse processo se repete até que o participante complete todas as categorias ou atinja o número máximo de tentativas permitidas Durante a aplicação o avaliador observa o comportamento do participante o tempo de resposta em algumas versões a forma como lida com os erros e mudanças de regra bem como a presença de respostas perseverativas quando o participante insiste em aplicar uma regra antiga mesmo após receber feedback incorreto A aplicação exige atenção contínua raciocínio abstrato e capacidade de adaptação e geralmente leva de 20 a 30 minutos podendo variar conforme a versão utilizada e o desempenho do participante FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA MIGUEL Fabiano Koich Teste Wisconsin de classificação de cartas Avaliação Psicológica v 4 n 2 p 203204 2005 OBSERVAÇÕESDESTAQUES
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ARTIGO ORIGINAL Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição 40 Internacional einstein 2016143398402 1 Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo São Paulo SP Brasil 2 Universidade Federal Fluminense Niterói RJ Brasil Autor correspondente Karin Zazo Ortiz Rua Botucatu 802 Vila Clementino CEP 04023900 São Paulo SP Brasil Tel 11 55497500 Email karinortizfonoepmbr Data de submissão 1332016 Data de aceite 852016 Conflitos de interesse não há DOI 101590S167945082016AO3629 RESUMO Objetivo Obter parâmetros de normalidade na tarefa de fluência verbal fonêmica versão FAS em uma população de alto letramento de adultos falantes do português brasileiro Métodos A amostra foi constituída por 40 voluntários de ambos os sexos com idade entre 19 e 59 anos e com mais de 8 anos de estudo Todos os voluntários foram inicialmente submetidos ao Miniexame do Estado Mental e ao Teste do Desenho do Relógio para fins de rastreio cognitivo e então ao Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS Neste último os indivíduos foram orientados a produzirem o maior número de palavras que conseguissem iniciadas com cada uma das três letras ditas pelo examinador em um intervalo de 60 segundos cada Resultados As médias das palavras produzidas com as letras FAS foram as seguintes F 153 palavras por minuto A 144 palavras por minuto e S 139 palavras por minuto A média do total de palavras emitidas iniciada com todas as letras do teste foi de 435 palavras Conclusão Foram obtidos valores de referência para o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS para indivíduos adultos jovens de alto grau de letramento semelhantes aos de estudos internacionais Tais valores podem ser utilizados na avaliação clínica de transtornos da linguagem e na avaliação neuropsicológica Descritores Testes de linguagem Valores de referência Adulto ABSTRACT Objective To establish normative parameters for the FAS form of the phonemic verbal fluency test in a population of Brazilian Portuguese speaking adults with highlevel literacy Methods The sample comprised 40 male and female volunteers aged 19 to 59 years and at least 8 years of formal education Volunteers were first submitted to the MiniMental State Examination and the Clock Drawing cognitive screening tests then to the FAS Verbal Phonemic Fluency Test in this test examinees were given 60 seconds to generate as many words as possible beginning with each of the three test letters Results The means for number of words beginning the letters F A and S and for total number of words beginning with either letter generated per minute corresponded to 153 144 139 and 435 respectively Conclusion Reference values obtained from young adults with high levels of literacy submitted to the FAS Verbal Phonemic Fluency Test in this study were similar to those reported in the international literature These reference values can be used for clinical assessment of language disorder and neuropsychological evaluation Keywords Language tests Reference values Adult INTRODUÇÃO No âmbito da avaliação de linguagem de indivíduos com distúrbios da comunicação uma das abordagens ado tadas é o emprego de testes formais que possibilitem in vestigar o desempenho do paciente em diferentes tarefas verbais para se identificarem os aspectos do processamento da linguagem preservados e aqueles al terados Esse processo avaliativo é crucial para o plane jamento adequado da reabilitação de modo a atender às necessidades e à realidade de cada indivíduo1 No entanto ao optar por determinado procedimento de avaliação é fundamental que o fonoaudiólogo dispo nha de informações do desempenho esperado na popu lação da qual o indivíduo faz parte para que seja possível analisar seu desempenho Dentre os procedimentos utilizados na avaliação de pessoas com distúrbios de linguagem decorrentes de doenças neurológicas como nos casos de afasia e outros distúrbios linguísticocognitivos decorrentes de qua dros demenciais e traumatismos cranioencefálicos por exemplo a avaliação da fluência verbal é habitualmen te empregada com o intuito de investigar a habilidade de evocação lexical e o conhecimento semântico Tal procedimento também permite avaliar outras funções cognitivas como atenção memória de longo prazo fle xibilidade mental capacidade de inibição de resposta e velocidade de processamento mental24 Fluência verbal fonêmica em adultos de alto letramento Phonemic verbal fluency task in adults with highlevel literacy Patrícia Romano Opasso1 Simone dos Santos Barreto2 Karin Zazo Ortiz1 399 Fluência verbal fonêmica em adultos de alto letramento einstein 2016143398402 Para avaliar a fluência verbal os três principais tipos de tarefas habitualmente empregadas são a evocação de itens com critério semântico a evocação de verbos e a evocação de itens com critério fonológico37 Em tais tarefas é solicitado ao avaliado que produza o maior número possível de palavras com determinada caracte rística em um intervalo usualmente de 60 segundos Na tarefa de fluência com critério semântico a condição é que tais palavras pertençam a uma categoria semântica definida pelo avaliador por exemplos animais frutas e verduras utensílios da cozinha itens de supermercado ou nomes de pessoas Na tarefa de evocação de verbos devem ser produzidas apenas palavras dessa classe gra matical Já na versão mais conhecida do teste de fluên cia verbal com critério fonológico os sujeitos devem pro duzir palavras iniciadas com determinada letra sendo o emprego das letras FAS o mais frequentemente encontrado na literatura e também na prática clínica das equipes de reabilitação de pacientes com distúrbios neurológicos adquiridos358 Considerando que inúmeras variáveis de ordem socio demográfica e cultural como escolaridade idade sexo e nacionalidade podem influenciar no desempenho de indivíduos em tarefas de fluência verbal34714 estudos que investiguem os valores de referência esperados em diferentes grupos populacionais são fundamentais para que se proceda a uma adequada avaliação Atualmente na literatura nacional dispomos de da dos de referência do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS para a população idosa3 um estudo preliminar que inclui adultos com menos de 60 anos8 e recente mente foi realizado um estudo com uma população mais ampla com controle das variáveis sociodemográficas como idade e grau de letramento em testes de fluência porém a fluência fonêmica foi realizada com a letra P15 Além disso o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS mostrouse sensível para analisar a evolução da fun ção comunicativa de pacientes com afasia consti tuin do instrumento importante para a avaliação desses pa cientes e no seu seguimento longitudinal16 Por ser um teste rápido e de fácil aplicação e por possibilitar a análise qualitativa do desempenho do falante são fundamentais estudos que permitam empregálo de forma mais precisa e confiável Considerando que uma significativa parcela dos pa cientes que demandam atendimento por apresentarem distúrbios neurológicos adquiridos de linguagem têm idade inferior a 60 anos bem como o fato de conhecer mos que o baixo grau de letramento pode interferir no desempenho em tarefas cognitivas justificase a necessi dade de mais estudos que sinalizem o desempenho es perado neste teste na população adulta brasileira e ainda caso a variável escolaridade seja controlada se os dados nacionais se assemelhariam aos descritos para outras po pulações OBJETIVO Obter parâmetros de normalidade na tarefa de fluên cia verbal fonêmica versão FAS em uma população de alto letramento de adultos falantes do português brasileiro MÉTODOS Os participantes foram provenientes da população de alu nos profissionais e usuários dos serviços da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP bem como seus fa miliares ou conhecidos Eles foram escolhidos de for ma aleatória nas dependências da universidade e do Hospital São Paulo como por exemplo em salas de aula e nos ambulatórios Todos os participantes assi naram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido A amostra foi constituída por 40 voluntários de ambos os sexos com idade entre 19 e 59 anos e com mais de 8 anos de estudo Foram excluídos da amostra falantes com histórico de doenças neurológicas ou psiquiátricas prévias ou atuais doenças sistêmicas não controladas distúrbios da comunicação autorreferidos queixas de dificuldades cognitiva uso de medicação psicotrópica história de abuso de álcool ou uso de drogas ilícitas e alterações visuais ou auditivas não corrigidas que pudessem inter ferir no desempenho do teste Também foram excluídos do estudo indivíduos que referiram mais que uma re provação em seu histórico escolar ou com desempenho abaixo dos valores de referência nos testes de rastreio cognitivo Miniexame do Estado Mental MEEM17 e Teste do Desenho do Relógio TDR18 O MEEM é um instrumento de rastreio de com prometimento cognitivo e envolve tarefas verbais e não verbais relacionadas a orientação temporal espacial memória atenção e cálculo linguagem e praxia visuo construtiva A análise da pontuação foi feita somandose os escores das tarefas desempenhadas pelos voluntários e foi classificada de acordo com a escolaridade de cada indivíduo Indivíduos com 9 ou mais anos de escolaridade devem obter escore mínimo de 28 pontos no MEEM segundo critérios estabelecidos por Brucki et al19 No TDR18 os voluntários receberam uma folha em branco com um círculo no meio e foram orientados a desenhar o mostrador de um relógio analógico colocan do todos os números e os ponteiros marcando 11h10 A análise da pontuação foi realiza segundo os critérios propostos por Sunderland et al18 a partir de dois as pectos básicos o desenho do mostrador do relógio e os 400 Opasso PR Barreto SS Ortiz KZ einstein 2016143398402 números geralmente intactos o que pode variar em es cores de 10 a 6 sendo 10 a pontuação máxima em que os ponteiros estão na posição correta e 6 quando há uso inapropriado dos ponteiros Outro aspecto analisado foi o desenho do mostrador do relógio com os números não intactos neste caso com os escores variando entre 5 quando houve aglomeração dos números em uma das extremidades do relógio ou inversão de números mas ponteiros presentes de alguma forma e 1 quando ne nhuma tentativa ou nenhum desenho interpretável foi feito Assim para o presente estudo foi considerada a nota de corte de 6 pontos sendo excluídos os voluntários que obtiveram escores 5 O TDR foi escolhido pois em combinação com o MEEM mostrase sensível para o rastreio cognitivo20 Para avaliar a fluência verbal fonêmica variável de pendente deste estudo o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS foi selecionado dentre outras propos tas existentes na literatura por ser mais frequentemente citado na literatura internacional e empregado na práti ca clínica358 e pelo fato de essas letras estarem entre as de ocorrência mais frequente no português brasileiro5 apresentando grau de dificuldade similar ao de Teste de Fluência Verbal Fonêmica empregado em outras línguas As amostras de fala dos participantes produzi das durante a realização do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS foram registradas em um aparelho MP4 Philips modelo GoGear Vibe 4GB Os participantes foram entrevistados para levanta mento de dados Aqueles que alcançaram escores dentro dos padrões de normalidade no MEEM e no TDR fo ram submetidos ao Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS Os falantes foram orientados a produzirem o maior número de palavras que conseguissem iniciadas com cada uma das três letras que foram ditas pelo examina dor em um intervalo de 60 segundos cada o mais ra pi da mente possível As letras foram apresentadas na se quên cia F A e S Os participantes foram orien tados quanto às palavras que não seriam pontua das que incluíram repetições da mesma palavra nomes próprios palavras derivadas que variam apenas se gundo número sexo grau ou conjugação Os critérios de aplicação e de pontuação seguiram o proposto por Senhorini et al5 Após essas orientações um exemplo foi dado pelo avaliador com a letra P ilustrando com palavras que seriam consideradas corretas e incorretas A letra P foi selecionada por apresentar frequência de ocorrência em posição inicial de palavra no português brasileiro similar àquela observada para as letras FAS5 As produções de cada voluntário foram gravadas em áudio e posteriormente transcritas ortograficamente As respostas dos voluntários foram analisadas e pon tuadas excluindose os itens considerados incorretos segundo os critérios mencionados Foram consideradas corretas palavras homófonas desde que o voluntário ti vesse esclarecido a diferença de significados entre elas Também foram aceitas palavras estrangeiras incorpo radas ao nosso vocabulário e amplamente usadas assim como autocorreções O número de palavras válidas produzidas foi somado para cada tarefa e a soma de palavras produzidas nas três tarefas foi calculada originando quatro escores por voluntário número de palavras iniciadas com F nú mero de palavras iniciadas com A número de palavras iniciadas com S e número total de palavras iniciadas com F A e S Considerando a alta fidedignidade dos escores provenientes de tarefas de fluência verbal já descrita na literatura não foram realizados procedi mentos para análise de concordância entre avaliadores ou testereteste21 Este projeto recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP parecer 464924 número do CAAE 22908313900005505 RESULTADOS Foram avaliados 40 indivíduos e todos tiveram desem penho adequado segundo os parâmetros de normalidade nos testes de inclusão não havendo perda amostral A média de idade da amostra foi de 378 anos de ida de desvio padrão DP de 124 e a de estudo foi de 143 anos DP de 41 No MEEM a média foi de 295 pontos sendo 29 o mínimo de pontos encontrados Já no TDR a média obtida foi 89 pontos Tabela 1 Os participantes obtiveram a média de 153 DP de 49 palavras por minuto para a letra F 144 DP de 41 para a letra A 139 DP de 35 para a letra S e 435 DP de 109 para o total de palavras emitidas iniciadas com todas as letras Tabela 2 Tabela 1 Resultados do Miniexame do Estado Mental e do Teste do Desenho do Relógio nos adultos de alto letramento avaliados neste estudo Resultados MEEM TDR Média 295 89 Mediana 290 90 Desvio padrão 05 14 Mínimo 29 3 Máximo 30 10 N 40 40 Limite inferior de média 1 desvio padrão 290 75 Limite superior de média 1 desvio padrão 300 103 Limite inferior de média 2 desvio padrão 285 61 Limite superior de média 2 desvio padrão 305 117 MEEM Miniexame do Estado Mental TDR Teste do Desenho do Relógio N número total da amostra 401 Fluência verbal fonêmica em adultos de alto letramento einstein 2016143398402 Apesar de a literatura nacional815 apresentar es tu dos que buscam dados de referência para o Teste de Fluência Verbal Fonêmicaortográfica utilizando a letra P justificando que esta letra é mais fácil para os fa lantes da língua portuguesa falada no Brasil e mesmo sendo possível a utilização dessa letra na prática clíni ca8 neste estudo optouse pela utilização do teste em seu formato original ou seja utilizando as letras F A e S para que fosse possível a comparação dos dados com aqueles obtidos em estudos internacionais Tal comparação é muito importante principalmente para o planejamento de estudos multicêntricos As mé dias encontradas no presente estudo se assemelham aos valores de estudos internacionais610 e nacionais5824 Quanto aos valores mínimo e máximo de palavras emi tidas para cada letra eles também se assemelharam aos encontrados no estudo realizado por Steiner et al8 Em relação ao mínimo e ao máximo do total de palavras FAS emitidas encontramos no presente estudo valores bem semelhantes aos descritos anteriormente8 Tais achados podem ser justificados pelo fato de in divíduos com alto grau de escolaridade possuírem uma organização cerebral semelhante o que é comprovado por estudos de neuroimagem combinados com tarefas neuropsicológicas os quais têm contribuído significa ti vamente para as evidências relacionadas aos efeitos da escolaridade na cognição25 Essa organização cere bral se deve à maior reserva cognitiva que indivíduos de alto grau de letramento apresentam o que explica o melhor desempenho em tarefas neuropsicológicas ou seja as habilidades cognitivas necessárias para um bom desempenho nesse tipo de tarefa como memória aten ção linguagem e funções executivas parecem sofrer in fluência da escolaridade o que por sua vez pode justi ficar os achados semelhantes encontrados neste estudo em populações diferentes sendo todas de alto grau de letramento Limitações do estudo Apesar de termos obtidos valores das médias DP limi tes inferiores e superiores do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS em indivíduos jovens saudáveis de alto letramento não estabelecemos uma nota de corte para fins clínicos A justificativa seria que estudos com populações saudáveis não devem excluir resultados em seu uso ou seja não devem ser excluídos valores que tenham sido obtidos junto à população saudável o que muitas vezes ocorre ao se estabelecer um ponto de corte2627 Além disso tratase de estudo piloto Estudos com populações maiores podem confirmar os dados obti dos no presente estudo Tabela 2 Valores obtidos no Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS em adultos jovens de alto letramento Resultados Letra F Letra A Letra S FAS Média 153 144 139 435 Mediana 155 150 140 445 Desvio padrão 49 41 35 109 Mínimo 5 7 7 19 Máximo 27 22 21 67 Limite inferior de média 1 desvio padrão 104 103 104 326 Limite superior de média 1 desvio padrão 202 185 173 544 Limite inferior de média 2 desvio padrão 55 61 70 218 Limite superior de média 2 desvio padrão 250 226 208 653 DISCUSSÃO O achado mais relevante deste estudo foi que as médias obtidas do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS em adultos jovens de alto letramento assemelhamse às médias encontradas em estudos internacionais realizados com o mesmo teste Inicialmente selecionamos uma população de alto letramento pois estudos anteriores apontam que esta tarefa assim como outras tarefas cognitivas sofre a in terferência da escolaridade pois quanto maior o grau de letramento melhor o desempenho2223 Além disso os testes de fluência verbal especificamente os que re querem busca fonológicaortográfica parecem ainda mais suscetíveis a interferência da escolaridade15 Por este motivo neste estudo optouse por avaliar apenas a população de alto letramento Atualmente na literatura nacional encontramos es tudos que apresentam dados normativos para o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS com relação à po pulação idosa3 mas dispomos de uma literatura escas sa sobre adultos com menos de 60 anos e não há estudos que apenas priorizam dados de referência do teste de fluência verbal fonológicaortográfica para a população de adultos Em relação ao desempenho dos indivíduos avalia dos nos testes de rastreio cognitivo observamos que no MEEM a pontuação mínima obtida na população estu dada foi de 29 pontos apesar de terem participa do 16 indivíduos com escolaridade entre 9 e 11 anos de estudo que eventualmente poderiam ter obtido 28 pontos na nota de corte Em relação ao TDR apesar de não termos dados normativos no Brasil para ele todos os indivíduos avaliados neste estudo obtiveram escores compatíveis com habilidade praxia visuoconstrutiva ade quada segundo Sunderland et al18 Desta forma obser vamos que todos os indivíduos avaliados eram cognitiva mente saudáveis 402 Opasso PR Barreto SS Ortiz KZ einstein 2016143398402 CONCLUSÃO Foram obtidos valores de referência para o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS para indivíduos adultos jovens de alto grau de letramento os quais se asseme lharam aos encontrados em estudos internacionais Tais valores podem ser utilizados na avaliação clínica de transtornos da linguagem e na clínica neuropsicológica REFERÊNCIAS 1 Soares EC Ortiz KZ Influence of schooling on language abilities of adults without linguistic disorders Sao Paulo Med J 200912731349 2 Ruff RM Light RH Parker SB Levin HS The psychological construct of word fluency Brain Lang 1997573394405 3 Machado TH Fichman HC Santos EL Carvalho VA Fialho PP Koenig AM et al Normative data for healthy eldery on the phonemic verbal fluency task FAS Dement Neursopsychol 2009315560 4 CasalsColl M SánchezBenavides G Quintana M Manero RM Rognoni T Calvo L et al Estudios normativos españoles en población adulta joven proyecto NEURONORMA jóvenes normas para los test de fluencia verbal Neurología 20132813340 5 Senhorini MC Amaro Júnior E de Melo Ayres A de Simone A Busatto GF Phonemic fluency in Portuguesespeaking subjects in Brazil ranking of letters J Clin Exp Neuropsychol 20062871191200 6 Tallberg IM Ivachova E Jones Tinghag K Ostberg P Swedish norms for word fluency tests FAS animals and verbs Scand J Psychol 200849547985 7 PeñaCasanova J CasalsColl M Quintana M SánchezBenavides G Rognoni T Calvo L et al Spanish normative studies in a young adult population NEURONORMA young adults Project methods and characteristics of the sample Neurología 201227525360 Spanish 8 Steiner VA Mansur LL Brucki SM Nitrini R Phonemic verbal fluency and age a preliminary study Dement Neursopsychol 20082432832 9 Galdsjo JA Schuman CC Evans JD Peavy GM Miller SW Heaton RK Norms for letter and category fluency demographic corrections for age education and ethnicity Assessment 19996214778 10 Tombaugh TN Kozac J Rees L Normative data stratified by age and education for two measures of verbal fluency FAS and animal naming Arch Clin Neuropsychol 199914216777 11 Loonstra AS Tarlow AR Sellers AH COWAT metanorms across age education and gender Appl Neuropsychol 2001831616 Review 12 Rosselli M Ardila A Savatierra J Marquez M Matos L Weekes VA A cross linguistic comparison of verbal fluency tests Int J Neurosci 2002112675976 13 Brickman AM Paul RH Cohen RA Williams LM MacGregor KL Jefferson AL et al Category and letter verbal fluency across the adult lifespan relationship to EEG theta power Arch Clin Neuropsychol 200520556173 14 Kavé G Phonemic fluency semantic fluency and difference scores normative data from adult Hebrew speakers J Clin Exp Neuropsychol 20052766909 15 Zimmermann N Parente MA Joanette Y Fonseca RP Unconstrained phonemic and semantic verbal fluency age and education effects norms and discrepancies Psicol Reflex Crít 201427119 16 Sarno MT Postman WA Cho YS Norman RG Evolution of phonemic word fluency performance in poststroke aphasia J Commun Disord 2005382 83107 17 Folstein MF Folstein SE McHugh PR Minimental state A practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician J Psychiatr Res 197512318998 18 Sunderland T Hill JL Mellow AM Lawlor BA Gundersheimer J Newhouse PA et al Clock drawing in Alzheimers disease a novel measure of dementia severity J Am Geriatr Soc 19893787259 19 Brucki SM Nitrini R Caramelli P Bertolucci PH Okamoto IH Suggestions for utilization of the minimental state examination in Brazil Arq Neuropsiquiatr 2003613B77781 Portuguese 20 Juby A Tench S Baker V The value of clock drawing in identifying executive cognitive dysfunction in people with a normal MiniMental State Examination score CMAJ 2002167885964 21 Passos VM Giatti L Barreto SM Figueiredo RC Caramelli P Benseñor I et al Verbal fluency tests reliability in Brazilian multicentric study ELSABrasil Arq Neuropsiquiatr 20116958146 22 Tombaugh TN Kozak J Rees L Normative data stratified by age and education for two measures of verbal fluency FAS and animal naming Arch Clin Neuropsychol 199914216777 23 Kosmidis MH Vlahau CH Panagiotaki P Kiosseoglou G The verbal fluency task in the Greek population normative data and clustering and switching strategies J Int Neuropsychol Soc 200410216472 24 Rodrigues AB Yamashita ET Chiappetta AL Teste de fluência verbal no adulto e no idoso verificação da aprendizagem verbal Rev CEFAC 200810444351 25 Parente MA Scherer LC Zimmermann N Fonseca RP Evidências do papel da escolaridade na organização Cerebral Neuropsicol Latinoamericana 2009 117280 26 Capitani E Laiacona M Composite neuropsychological batteries and demographic correction standardization based on equivalent scores with a review of published data The Italian Group for the Neuropsychological Study of Ageing J Clin Exp Neuropsychol 2007196795809 27 Capitani E Normative data and neuropsychological assessment Common problems in clinical practice and research Neuropsychol Rehabil 199774 295310 Memória de TrabalhoOperacional Dígitos ordem indireta WISCIVWAISIII SNL WISCIVWAISIII Aritmética WISCIVWAISIII Cubos de CorsiSpam visuoespacial Memória Semântica Subtestes Vocabulário e Informações WISCIVWAISIII Subteste Vocabulário WASI Coleção BAMS Bateria de Avaliação da Memória Semântica 60 a 98 anos ARTIGO ORIGINAL Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição 40 Internacional einstein 2016143398402 1 Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo São Paulo SP Brasil 2 Universidade Federal Fluminense Niterói RJ Brasil Autor correspondente Karin Zazo Ortiz Rua Botucatu 802 Vila Clementino CEP 04023900 São Paulo SP Brasil Tel 11 55497500 Email karinortizfonoepmbr Data de submissão 1332016 Data de aceite 852016 Conflitos de interesse não há DOI 101590S167945082016AO3629 RESUMO Objetivo Obter parâmetros de normalidade na tarefa de fluência verbal fonêmica versão FAS em uma população de alto letramento de adultos falantes do português brasileiro Métodos A amostra foi constituída por 40 voluntários de ambos os sexos com idade entre 19 e 59 anos e com mais de 8 anos de estudo Todos os voluntários foram inicialmente submetidos ao Miniexame do Estado Mental e ao Teste do Desenho do Relógio para fins de rastreio cognitivo e então ao Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS Neste último os indivíduos foram orientados a produzirem o maior número de palavras que conseguissem iniciadas com cada uma das três letras ditas pelo examinador em um intervalo de 60 segundos cada Resultados As médias das palavras produzidas com as letras FAS foram as seguintes F 153 palavras por minuto A 144 palavras por minuto e S 139 palavras por minuto A média do total de palavras emitidas iniciada com todas as letras do teste foi de 435 palavras Conclusão Foram obtidos valores de referência para o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS para indivíduos adultos jovens de alto grau de letramento semelhantes aos de estudos internacionais Tais valores podem ser utilizados na avaliação clínica de transtornos da linguagem e na avaliação neuropsicológica Descritores Testes de linguagem Valores de referência Adulto ABSTRACT Objective To establish normative parameters for the FAS form of the phonemic verbal fluency test in a population of Brazilian Portuguese speaking adults with highlevel literacy Methods The sample comprised 40 male and female volunteers aged 19 to 59 years and at least 8 years of formal education Volunteers were first submitted to the MiniMental State Examination and the Clock Drawing cognitive screening tests then to the FAS Verbal Phonemic Fluency Test in this test examinees were given 60 seconds to generate as many words as possible beginning with each of the three test letters Results The means for number of words beginning the letters F A and S and for total number of words beginning with either letter generated per minute corresponded to 153 144 139 and 435 respectively Conclusion Reference values obtained from young adults with high levels of literacy submitted to the FAS Verbal Phonemic Fluency Test in this study were similar to those reported in the international literature These reference values can be used for clinical assessment of language disorder and neuropsychological evaluation Keywords Language tests Reference values Adult INTRODUÇÃO No âmbito da avaliação de linguagem de indivíduos com distúrbios da comunicação uma das abordagens ado tadas é o emprego de testes formais que possibilitem in vestigar o desempenho do paciente em diferentes tarefas verbais para se identificarem os aspectos do processamento da linguagem preservados e aqueles al terados Esse processo avaliativo é crucial para o plane jamento adequado da reabilitação de modo a atender às necessidades e à realidade de cada indivíduo1 No entanto ao optar por determinado procedimento de avaliação é fundamental que o fonoaudiólogo dispo nha de informações do desempenho esperado na popu lação da qual o indivíduo faz parte para que seja possível analisar seu desempenho Dentre os procedimentos utilizados na avaliação de pessoas com distúrbios de linguagem decorrentes de doenças neurológicas como nos casos de afasia e outros distúrbios linguísticocognitivos decorrentes de qua dros demenciais e traumatismos cranioencefálicos por exemplo a avaliação da fluência verbal é habitualmen te empregada com o intuito de investigar a habilidade de evocação lexical e o conhecimento semântico Tal procedimento também permite avaliar outras funções cognitivas como atenção memória de longo prazo fle xibilidade mental capacidade de inibição de resposta e velocidade de processamento mental24 Fluência verbal fonêmica em adultos de alto letramento Phonemic verbal fluency task in adults with highlevel literacy Patrícia Romano Opasso1 Simone dos Santos Barreto2 Karin Zazo Ortiz1 399 Fluência verbal fonêmica em adultos de alto letramento einstein 2016143398402 Para avaliar a fluência verbal os três principais tipos de tarefas habitualmente empregadas são a evocação de itens com critério semântico a evocação de verbos e a evocação de itens com critério fonológico37 Em tais tarefas é solicitado ao avaliado que produza o maior número possível de palavras com determinada caracte rística em um intervalo usualmente de 60 segundos Na tarefa de fluência com critério semântico a condição é que tais palavras pertençam a uma categoria semântica definida pelo avaliador por exemplos animais frutas e verduras utensílios da cozinha itens de supermercado ou nomes de pessoas Na tarefa de evocação de verbos devem ser produzidas apenas palavras dessa classe gra matical Já na versão mais conhecida do teste de fluên cia verbal com critério fonológico os sujeitos devem pro duzir palavras iniciadas com determinada letra sendo o emprego das letras FAS o mais frequentemente encontrado na literatura e também na prática clínica das equipes de reabilitação de pacientes com distúrbios neurológicos adquiridos358 Considerando que inúmeras variáveis de ordem socio demográfica e cultural como escolaridade idade sexo e nacionalidade podem influenciar no desempenho de indivíduos em tarefas de fluência verbal34714 estudos que investiguem os valores de referência esperados em diferentes grupos populacionais são fundamentais para que se proceda a uma adequada avaliação Atualmente na literatura nacional dispomos de da dos de referência do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS para a população idosa3 um estudo preliminar que inclui adultos com menos de 60 anos8 e recente mente foi realizado um estudo com uma população mais ampla com controle das variáveis sociodemográficas como idade e grau de letramento em testes de fluência porém a fluência fonêmica foi realizada com a letra P15 Além disso o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS mostrouse sensível para analisar a evolução da fun ção comunicativa de pacientes com afasia consti tuin do instrumento importante para a avaliação desses pa cientes e no seu seguimento longitudinal16 Por ser um teste rápido e de fácil aplicação e por possibilitar a análise qualitativa do desempenho do falante são fundamentais estudos que permitam empregálo de forma mais precisa e confiável Considerando que uma significativa parcela dos pa cientes que demandam atendimento por apresentarem distúrbios neurológicos adquiridos de linguagem têm idade inferior a 60 anos bem como o fato de conhecer mos que o baixo grau de letramento pode interferir no desempenho em tarefas cognitivas justificase a necessi dade de mais estudos que sinalizem o desempenho es perado neste teste na população adulta brasileira e ainda caso a variável escolaridade seja controlada se os dados nacionais se assemelhariam aos descritos para outras po pulações OBJETIVO Obter parâmetros de normalidade na tarefa de fluên cia verbal fonêmica versão FAS em uma população de alto letramento de adultos falantes do português brasileiro MÉTODOS Os participantes foram provenientes da população de alu nos profissionais e usuários dos serviços da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP bem como seus fa miliares ou conhecidos Eles foram escolhidos de for ma aleatória nas dependências da universidade e do Hospital São Paulo como por exemplo em salas de aula e nos ambulatórios Todos os participantes assi naram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido A amostra foi constituída por 40 voluntários de ambos os sexos com idade entre 19 e 59 anos e com mais de 8 anos de estudo Foram excluídos da amostra falantes com histórico de doenças neurológicas ou psiquiátricas prévias ou atuais doenças sistêmicas não controladas distúrbios da comunicação autorreferidos queixas de dificuldades cognitiva uso de medicação psicotrópica história de abuso de álcool ou uso de drogas ilícitas e alterações visuais ou auditivas não corrigidas que pudessem inter ferir no desempenho do teste Também foram excluídos do estudo indivíduos que referiram mais que uma re provação em seu histórico escolar ou com desempenho abaixo dos valores de referência nos testes de rastreio cognitivo Miniexame do Estado Mental MEEM17 e Teste do Desenho do Relógio TDR18 O MEEM é um instrumento de rastreio de com prometimento cognitivo e envolve tarefas verbais e não verbais relacionadas a orientação temporal espacial memória atenção e cálculo linguagem e praxia visuo construtiva A análise da pontuação foi feita somandose os escores das tarefas desempenhadas pelos voluntários e foi classificada de acordo com a escolaridade de cada indivíduo Indivíduos com 9 ou mais anos de escolaridade devem obter escore mínimo de 28 pontos no MEEM segundo critérios estabelecidos por Brucki et al19 No TDR18 os voluntários receberam uma folha em branco com um círculo no meio e foram orientados a desenhar o mostrador de um relógio analógico colocan do todos os números e os ponteiros marcando 11h10 A análise da pontuação foi realiza segundo os critérios propostos por Sunderland et al18 a partir de dois as pectos básicos o desenho do mostrador do relógio e os 400 Opasso PR Barreto SS Ortiz KZ einstein 2016143398402 números geralmente intactos o que pode variar em es cores de 10 a 6 sendo 10 a pontuação máxima em que os ponteiros estão na posição correta e 6 quando há uso inapropriado dos ponteiros Outro aspecto analisado foi o desenho do mostrador do relógio com os números não intactos neste caso com os escores variando entre 5 quando houve aglomeração dos números em uma das extremidades do relógio ou inversão de números mas ponteiros presentes de alguma forma e 1 quando ne nhuma tentativa ou nenhum desenho interpretável foi feito Assim para o presente estudo foi considerada a nota de corte de 6 pontos sendo excluídos os voluntários que obtiveram escores 5 O TDR foi escolhido pois em combinação com o MEEM mostrase sensível para o rastreio cognitivo20 Para avaliar a fluência verbal fonêmica variável de pendente deste estudo o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS foi selecionado dentre outras propos tas existentes na literatura por ser mais frequentemente citado na literatura internacional e empregado na práti ca clínica358 e pelo fato de essas letras estarem entre as de ocorrência mais frequente no português brasileiro5 apresentando grau de dificuldade similar ao de Teste de Fluência Verbal Fonêmica empregado em outras línguas As amostras de fala dos participantes produzi das durante a realização do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS foram registradas em um aparelho MP4 Philips modelo GoGear Vibe 4GB Os participantes foram entrevistados para levanta mento de dados Aqueles que alcançaram escores dentro dos padrões de normalidade no MEEM e no TDR fo ram submetidos ao Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS Os falantes foram orientados a produzirem o maior número de palavras que conseguissem iniciadas com cada uma das três letras que foram ditas pelo examina dor em um intervalo de 60 segundos cada o mais ra pi da mente possível As letras foram apresentadas na se quên cia F A e S Os participantes foram orien tados quanto às palavras que não seriam pontua das que incluíram repetições da mesma palavra nomes próprios palavras derivadas que variam apenas se gundo número sexo grau ou conjugação Os critérios de aplicação e de pontuação seguiram o proposto por Senhorini et al5 Após essas orientações um exemplo foi dado pelo avaliador com a letra P ilustrando com palavras que seriam consideradas corretas e incorretas A letra P foi selecionada por apresentar frequência de ocorrência em posição inicial de palavra no português brasileiro similar àquela observada para as letras FAS5 As produções de cada voluntário foram gravadas em áudio e posteriormente transcritas ortograficamente As respostas dos voluntários foram analisadas e pon tuadas excluindose os itens considerados incorretos segundo os critérios mencionados Foram consideradas corretas palavras homófonas desde que o voluntário ti vesse esclarecido a diferença de significados entre elas Também foram aceitas palavras estrangeiras incorpo radas ao nosso vocabulário e amplamente usadas assim como autocorreções O número de palavras válidas produzidas foi somado para cada tarefa e a soma de palavras produzidas nas três tarefas foi calculada originando quatro escores por voluntário número de palavras iniciadas com F nú mero de palavras iniciadas com A número de palavras iniciadas com S e número total de palavras iniciadas com F A e S Considerando a alta fidedignidade dos escores provenientes de tarefas de fluência verbal já descrita na literatura não foram realizados procedi mentos para análise de concordância entre avaliadores ou testereteste21 Este projeto recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP parecer 464924 número do CAAE 22908313900005505 RESULTADOS Foram avaliados 40 indivíduos e todos tiveram desem penho adequado segundo os parâmetros de normalidade nos testes de inclusão não havendo perda amostral A média de idade da amostra foi de 378 anos de ida de desvio padrão DP de 124 e a de estudo foi de 143 anos DP de 41 No MEEM a média foi de 295 pontos sendo 29 o mínimo de pontos encontrados Já no TDR a média obtida foi 89 pontos Tabela 1 Os participantes obtiveram a média de 153 DP de 49 palavras por minuto para a letra F 144 DP de 41 para a letra A 139 DP de 35 para a letra S e 435 DP de 109 para o total de palavras emitidas iniciadas com todas as letras Tabela 2 Tabela 1 Resultados do Miniexame do Estado Mental e do Teste do Desenho do Relógio nos adultos de alto letramento avaliados neste estudo Resultados MEEM TDR Média 295 89 Mediana 290 90 Desvio padrão 05 14 Mínimo 29 3 Máximo 30 10 N 40 40 Limite inferior de média 1 desvio padrão 290 75 Limite superior de média 1 desvio padrão 300 103 Limite inferior de média 2 desvio padrão 285 61 Limite superior de média 2 desvio padrão 305 117 MEEM Miniexame do Estado Mental TDR Teste do Desenho do Relógio N número total da amostra 401 Fluência verbal fonêmica em adultos de alto letramento einstein 2016143398402 Apesar de a literatura nacional815 apresentar es tu dos que buscam dados de referência para o Teste de Fluência Verbal Fonêmicaortográfica utilizando a letra P justificando que esta letra é mais fácil para os fa lantes da língua portuguesa falada no Brasil e mesmo sendo possível a utilização dessa letra na prática clíni ca8 neste estudo optouse pela utilização do teste em seu formato original ou seja utilizando as letras F A e S para que fosse possível a comparação dos dados com aqueles obtidos em estudos internacionais Tal comparação é muito importante principalmente para o planejamento de estudos multicêntricos As mé dias encontradas no presente estudo se assemelham aos valores de estudos internacionais610 e nacionais5824 Quanto aos valores mínimo e máximo de palavras emi tidas para cada letra eles também se assemelharam aos encontrados no estudo realizado por Steiner et al8 Em relação ao mínimo e ao máximo do total de palavras FAS emitidas encontramos no presente estudo valores bem semelhantes aos descritos anteriormente8 Tais achados podem ser justificados pelo fato de in divíduos com alto grau de escolaridade possuírem uma organização cerebral semelhante o que é comprovado por estudos de neuroimagem combinados com tarefas neuropsicológicas os quais têm contribuído significa ti vamente para as evidências relacionadas aos efeitos da escolaridade na cognição25 Essa organização cere bral se deve à maior reserva cognitiva que indivíduos de alto grau de letramento apresentam o que explica o melhor desempenho em tarefas neuropsicológicas ou seja as habilidades cognitivas necessárias para um bom desempenho nesse tipo de tarefa como memória aten ção linguagem e funções executivas parecem sofrer in fluência da escolaridade o que por sua vez pode justi ficar os achados semelhantes encontrados neste estudo em populações diferentes sendo todas de alto grau de letramento Limitações do estudo Apesar de termos obtidos valores das médias DP limi tes inferiores e superiores do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS em indivíduos jovens saudáveis de alto letramento não estabelecemos uma nota de corte para fins clínicos A justificativa seria que estudos com populações saudáveis não devem excluir resultados em seu uso ou seja não devem ser excluídos valores que tenham sido obtidos junto à população saudável o que muitas vezes ocorre ao se estabelecer um ponto de corte2627 Além disso tratase de estudo piloto Estudos com populações maiores podem confirmar os dados obti dos no presente estudo Tabela 2 Valores obtidos no Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS em adultos jovens de alto letramento Resultados Letra F Letra A Letra S FAS Média 153 144 139 435 Mediana 155 150 140 445 Desvio padrão 49 41 35 109 Mínimo 5 7 7 19 Máximo 27 22 21 67 Limite inferior de média 1 desvio padrão 104 103 104 326 Limite superior de média 1 desvio padrão 202 185 173 544 Limite inferior de média 2 desvio padrão 55 61 70 218 Limite superior de média 2 desvio padrão 250 226 208 653 DISCUSSÃO O achado mais relevante deste estudo foi que as médias obtidas do Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS em adultos jovens de alto letramento assemelhamse às médias encontradas em estudos internacionais realizados com o mesmo teste Inicialmente selecionamos uma população de alto letramento pois estudos anteriores apontam que esta tarefa assim como outras tarefas cognitivas sofre a in terferência da escolaridade pois quanto maior o grau de letramento melhor o desempenho2223 Além disso os testes de fluência verbal especificamente os que re querem busca fonológicaortográfica parecem ainda mais suscetíveis a interferência da escolaridade15 Por este motivo neste estudo optouse por avaliar apenas a população de alto letramento Atualmente na literatura nacional encontramos es tudos que apresentam dados normativos para o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS com relação à po pulação idosa3 mas dispomos de uma literatura escas sa sobre adultos com menos de 60 anos e não há estudos que apenas priorizam dados de referência do teste de fluência verbal fonológicaortográfica para a população de adultos Em relação ao desempenho dos indivíduos avalia dos nos testes de rastreio cognitivo observamos que no MEEM a pontuação mínima obtida na população estu dada foi de 29 pontos apesar de terem participa do 16 indivíduos com escolaridade entre 9 e 11 anos de estudo que eventualmente poderiam ter obtido 28 pontos na nota de corte Em relação ao TDR apesar de não termos dados normativos no Brasil para ele todos os indivíduos avaliados neste estudo obtiveram escores compatíveis com habilidade praxia visuoconstrutiva ade quada segundo Sunderland et al18 Desta forma obser vamos que todos os indivíduos avaliados eram cognitiva mente saudáveis 402 Opasso PR Barreto SS Ortiz KZ einstein 2016143398402 CONCLUSÃO Foram obtidos valores de referência para o Teste de Fluência Verbal Fonêmica FAS para indivíduos adultos jovens de alto grau de letramento os quais se asseme lharam aos encontrados em estudos internacionais Tais valores podem ser utilizados na avaliação clínica de transtornos da linguagem e na clínica neuropsicológica REFERÊNCIAS 1 Soares EC Ortiz KZ Influence of schooling on language abilities of adults without linguistic disorders Sao Paulo Med J 200912731349 2 Ruff RM Light RH Parker SB Levin HS The psychological construct of word fluency Brain Lang 1997573394405 3 Machado TH Fichman HC Santos EL Carvalho VA Fialho PP Koenig AM et al Normative data for healthy eldery on the phonemic verbal fluency task FAS Dement Neursopsychol 2009315560 4 CasalsColl M SánchezBenavides G Quintana M Manero RM Rognoni T Calvo L et al Estudios normativos españoles en población adulta joven proyecto NEURONORMA jóvenes normas para los test de fluencia verbal Neurología 20132813340 5 Senhorini MC Amaro Júnior E de Melo Ayres A de Simone A Busatto GF Phonemic fluency in Portuguesespeaking subjects in Brazil ranking of letters J Clin Exp Neuropsychol 20062871191200 6 Tallberg IM Ivachova E Jones Tinghag K Ostberg P Swedish norms for word fluency tests FAS animals and verbs Scand J Psychol 200849547985 7 PeñaCasanova J CasalsColl M Quintana M SánchezBenavides G Rognoni T Calvo L et al Spanish normative studies in a young adult population NEURONORMA young adults Project methods and characteristics of the sample Neurología 201227525360 Spanish 8 Steiner VA Mansur LL Brucki SM Nitrini R Phonemic verbal fluency and age a preliminary study Dement Neursopsychol 20082432832 9 Galdsjo JA Schuman CC Evans JD Peavy GM Miller SW Heaton RK Norms for letter and category fluency demographic corrections for age education and ethnicity Assessment 19996214778 10 Tombaugh TN Kozac J Rees L Normative data stratified by age and education for two measures of verbal fluency FAS and animal naming Arch Clin Neuropsychol 199914216777 11 Loonstra AS Tarlow AR Sellers AH COWAT metanorms across age education and gender Appl Neuropsychol 2001831616 Review 12 Rosselli M Ardila A Savatierra J Marquez M Matos L Weekes VA A cross linguistic comparison of verbal fluency tests Int J Neurosci 2002112675976 13 Brickman AM Paul RH Cohen RA Williams LM MacGregor KL Jefferson AL et al Category and letter verbal fluency across the adult lifespan relationship to EEG theta power Arch Clin Neuropsychol 200520556173 14 Kavé G Phonemic fluency semantic fluency and difference scores normative data from adult Hebrew speakers J Clin Exp Neuropsychol 20052766909 15 Zimmermann N Parente MA Joanette Y Fonseca RP Unconstrained phonemic and semantic verbal fluency age and education effects norms and discrepancies Psicol Reflex Crít 201427119 16 Sarno MT Postman WA Cho YS Norman RG Evolution of phonemic word fluency performance in poststroke aphasia J Commun Disord 2005382 83107 17 Folstein MF Folstein SE McHugh PR Minimental state A practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician J Psychiatr Res 197512318998 18 Sunderland T Hill JL Mellow AM Lawlor BA Gundersheimer J Newhouse PA et al Clock drawing in Alzheimers disease a novel measure of dementia severity J Am Geriatr Soc 19893787259 19 Brucki SM Nitrini R Caramelli P Bertolucci PH Okamoto IH Suggestions for utilization of the minimental state examination in Brazil Arq Neuropsiquiatr 2003613B77781 Portuguese 20 Juby A Tench S Baker V The value of clock drawing in identifying executive cognitive dysfunction in people with a normal MiniMental State Examination score CMAJ 2002167885964 21 Passos VM Giatti L Barreto SM Figueiredo RC Caramelli P Benseñor I et al Verbal fluency tests reliability in Brazilian multicentric study ELSABrasil Arq Neuropsiquiatr 20116958146 22 Tombaugh TN Kozak J Rees L Normative data stratified by age and education for two measures of verbal fluency FAS and animal naming Arch Clin Neuropsychol 199914216777 23 Kosmidis MH Vlahau CH Panagiotaki P Kiosseoglou G The verbal fluency task in the Greek population normative data and clustering and switching strategies J Int Neuropsychol Soc 200410216472 24 Rodrigues AB Yamashita ET Chiappetta AL Teste de fluência verbal no adulto e no idoso verificação da aprendizagem verbal Rev CEFAC 200810444351 25 Parente MA Scherer LC Zimmermann N Fonseca RP Evidências do papel da escolaridade na organização Cerebral Neuropsicol Latinoamericana 2009 117280 26 Capitani E Laiacona M Composite neuropsychological batteries and demographic correction standardization based on equivalent scores with a review of published data The Italian Group for the Neuropsychological Study of Ageing J Clin Exp Neuropsychol 2007196795809 27 Capitani E Normative data and neuropsychological assessment Common problems in clinical practice and research Neuropsychol Rehabil 199774 295310 1 FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE THAIS CRISTINA DEKKER HABINOVSKI PSICOLOGIA 6 PERÍODO MANHÃ FICHAS DE MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM CURITIBA 2025 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente Thais Dekker PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Anamnese FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Crianças adolescntes adultos e idosos Sem restriçoes de idade ESCOLARIDADE Não há restrições O QUE AVALIA Levantamento de dados detalhados do paciente dados gerais queixas diagnosticos prévios medicamentos em uso histórico pessoal e familiar OBJETIVO DO INSTRUMENTO Colher informações sobre a vida do paciente Uma compilação de dados preestabelecidos que permita obter uma sintese tanto da situacao presente como da historia dele sistematizando as queixas podendo assim diferenciar o que é o antes e o depois e gerando hipoteses CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Antes de consultas médicas de avaliações psicológicas de exames FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Conjunto de perguntas bem detalhadas preestabelecidas que serão feitas ao paciente antes de uma consulta exame etc Devendo ser observado se o paciente é capaz de responder sozinho ou necessita de um outro Importante a participação de um familiar sendo obrigatório no caso de crianças e adolescentes e em caso de idosos com histórico de demências FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA BLEGER Jose Temas de psicologiaÇentrevista e grupos São Paulo Martins Fontes 1998 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente Thais Dekker PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste de trilhas TMT FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Adultos 45 a 59 anos ESCOLARIDADE Alfabetização básica 12 anos de escolaridade TMTA 45 anos de escolaridade TMTB O QUE AVALIA Avaliar o desempenho das funções atencionais sustentada e alternada OBJETIVO DO INSTRUMENTO Avaliar a atenção dividida É um teste que avalia os aspectos de atenção sustentada atenção alternada flexibilidade mental velocidade de processamento visual e função motora como também a capacidade de busca por escaneamento visual e inibição CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Contexto clínico hospitalar de pesquisa FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O TMT se constitui de duas partes A e B Em ambas as partes o paciente deve desenhar um trajeto em menor tempo possível e sem tirar o lápis do papel Na parte A deve desenhar o trajeto em ordem crescente entre os números 1 ao 25 Na parte B deve desenhar o trajeto alternado entre os números 1 ao 13 e letras A até L ou seja 1A 2B 3C e assim por diante Antes da execução da tarefa é apresentada ao sujeito uma folha treino reduzida tanto para parte A como para a parte B nas quais são indicadas as instruções citadas acima O tempo é cronometrado até o término da execução da tarefa pelo sujeito e o escore é medido através do total de segundos utilizado para a realização da tarefa Quando o voluntário comete um erro durante a realização do teste o examinador deve apontar o erro no momento de sua ocorrência e solicitar que o examinado volte para o círculo anterior e continue o teste Dessa forma os erros não são registrados mas resultam em aumento no tempo total já que o indivíduo deve retornar à etapa anterior antes de continuar FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA ALVEZ Fernanda Ota et al Avaliação da atenção sustentada e alternada em uma amostra de adultos saudáveis com alta escolaridadePsicol hosp São Paulo vol8 no2 São Paulo jul 2010 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente Thais Dekker PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO BPA 2 FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 6 anos a 82 crianças adultos e idosos ESCOLARIDADE Não alfabetizadas até pós graduadas Indiferente O QUE AVALIA Atenção concentrada atenção dividida atenção alternada velocidade de processamento e precisão OBJETIVO DO INSTRUMENTO Analisar o desempenho atencional em diferentes etapas da vida CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínico escolar organizacional pesquisa científica FORMA DE APLICAÇÃO x Individual x Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Composta por tres testes cada um avaliando um tipo atencional concentrada dividida e alternada Os testes eram formados por vários estimulos abstratos que serviram para compor as tres folhas de respostas sendo ora estimulosalvo ora estimulos distratores A distribuição dos estímulos segue a mesma quantidade em cada instrumento contenco 400 estímulos distribuidos em 20 linhas com 20 estímulos cada 120 estimulosalvo e 280 distratores O resultado final de cada teste é obtido considerando os estimulos alvo que a pessoa marcou subtraindo dos erros e das omissões O tempo de cada teste é de AC 2min AD 4 min e AA 2 min e 30 seg FORMA DE CORREÇÃO Manual x Online REFERÊNCIA RUEDA Fabian Javier Marin MONTEIRO Rebecca de Magalhães Bateria psicologica para avaliação da atenção BPA avaliação de diferentes faixas etárias Psico UFS Bragança Paulista v18 n1 p99108 janabril 2013 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste de RAVLT Teste de Aprendizado AuditivoVerbal de Rey FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 06 a 92 anos ESCOLARIDADE A partir de 5 anos de escolaridade O QUE AVALIA Mémoria episódica OBJETIVO DO INSTRUMENTO Avaliar a memória declaraiva episódica e fornecer informações sobre as medidas de aprendizagem auditivoverbal CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínico em pesquisas e hospitalar FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste e dividido em uma primeira etapa onde e a de aprendizagem o examinador le em voz alta uma lista de 15 palavras nao relacionadas lista A e o participante deve repetir o máximo de palavras lembradas em qualquer ordem recordação imediata o processo se repete por cinco tentativas A1 A5 em seguida é apresentada uma nova lista Lista B que sera uma interferência Após a lista B o paciente deve tenatar recordar novamente a lista A após essa interferência depois de 2030 min pedese novamente para recordar a lista A recordação tardia FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA COTTA Mariana Fonseca et al O teste de aprendizagem auditivoverbal de rey RAVLT no diagnóstico diferencial do envelhecimento cognitivo normal e patológicoContextos Clínic vol5 no1 São Leopoldo jul 2012 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Cubos Corsi FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 5 anos a 65 ESCOLARIDADE Indiferente O QUE AVALIA Memoria Operacional visuoespacial de curto prazo OBJETIVO DO INSTRUMENTO Utilizado para avaliar a memória operacional visuoespacial avalia o alcance da memoria operacional utilizando a alça visuoespacial CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínicos educacional pesquisa reabilitação FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Utilizase nove cubos colocados em uma superficie retangular de madeira onde o avaliador toca na superfície dos cubos em uma ordem sequencial e após a conclusão de cada sequência o participante deve repetir a sequência Os numeros dos itens irão aumentar gradativamente iniciando com séries de dois e finalizando com séries de nove Possui duas ordens a direta onde o perticipante repete exatamente como lhe foi mostrado retenção de informação e a inversa que o participante toca nas peças de ordem inversa que lhe foi mostrado O teste continua até que o prticipante erre duas sequências FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA SANTANA Yuri Eduardo Gomes et al Normas do cubos de corsi para a população adulta REvista neuropsicologia latinoamericanaVol 13 n02 2021 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Funções executivas FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA ESCOLARIDADE O QUE AVALIA OBJETIVO DO INSTRUMENTO CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO FORMA DE APLICAÇÃO Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO FORMA DE CORREÇÃO Manual Online REFERÊNCIA OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Funções executivas FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA ESCOLARIDADE O QUE AVALIA OBJETIVO DO INSTRUMENTO CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO FORMA DE APLICAÇÃO Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO FORMA DE CORREÇÃO Manual Online REFERÊNCIA OBSERVAÇÕESDESTAQUES 1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA ESCOLARIDADE O QUE AVALIA OBJETIVO DO INSTRUMENTO CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO FORMA DE APLICAÇÃO Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO FORMA DE CORREÇÃO Manual Online REFERÊNCIA OBSERVAÇÕESDESTAQUES 1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA ESCOLARIDADE O QUE AVALIA OBJETIVO DO INSTRUMENTO CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO FORMA DE APLICAÇÃO Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO FORMA DE CORREÇÃO Manual Online REFERÊNCIA OBSERVAÇÕESDESTAQUES Memória Psic Denise Ribas Jamus Mestre em Medicina Interna e Ciências da Saúde HC UFPR Especialista em Neuropsicologia e Reabilitação Neuropsicológica FMUSP denisejamusprofessorfppedubr Taxonomia da Memória Memória Explícita Implícita Episódica Semântica Repostas Condicionadas PréAtivação Habilidades Motoras MCP MI e MO Verbal Aprendizagem Não Associativas Longo Prazo Espacial Lobo Temporal Diencéfalo Neocortex PréFrontal Cx Frontal Parietal Temporal Emocional Muscular cerebelo Amigdala Assoc Neocx Núcleos da Base Cerebelo Vias Reflexos Tulving 1972 2002 Squire et al 1991 1998 Baddeley 2002 Memória Explícita Implícita Episódica Semântica Repostas Condicionadas PréAtivação Habilidades Motoras MCP MI e MO Verbal Aprendizagem Não Associativas Longo Prazo Espacial Lobo Temporal Diencéfalo Neocortex PréFrontal Cx Frontal Parietal Temporal Emocional Muscular cerebelo Amigdala Assoc Neocx Núcleos da Base Cerebelo Vias Reflexos Tulving 1972 2002 Squire et al 1991 1998 Baddeley 2002 Taxonomia da Memória Memória Imediata Simples reprodução da informação O que eu preciso lembrar poucos segundos após ter acesso à informação Memória de Curto Prazo Memória Imediata Dígitos ordem direta WISCIVWAISIII Memória de TrabalhoOperacional Componente extremamente envolvido no aprendizado Necessária para a continuidade de uma atividade Permite estocagem temporária de informação para a execução de outras tarefas Essencial na aquisição de novas habilidades Memória de Curto Prazo Memória de TrabalhoOperacional Dígitos ordem indireta WISCIVWAISIII SNL WISCIVWAISIII Aritmética WISCIVWAISIII Cubos de CorsiSpam visuoespacial Taxonomia da Memória Memória Explícita Implícita Episódica Semântica Repostas Condicionadas PréAtivação Habilidades Motoras MCP MI e MO Verbal Aprendizagem Não Associativas Longo Prazo Espacial Lobo Temporal Diencéfalo Neocortex PréFrontal Cx Frontal Parietal Temporal Emocional Muscular cerebelo Amigdala Assoc Neocx Núcleos da Base Cerebelo Vias Reflexos Tulving 1972 2002 Squire et al 1991 1998 Baddeley 2002 Memória Implícita Memória de Procedimento ou Implícita Sistema capaz de adquirir gradualmente uma habilidade cognitiva ou perceptomotora através de exposição repetida a uma atividade que segue regras constantes é uma capacidade implícita que independe da consciência sendo aferida pelo desempenho do paciente Squire 1992 É uma memória que raramente está comprometida pois isso menos investigada dentro da avaliação psicológica ou neuropsicológica Taxonomia da Memória Memória Explícita Implícita Episódica Semântica Repostas Condicionadas PréAtivação Habilidades Motoras MCP MI e MO Verbal Aprendizagem Não Associativas Longo Prazo Espacial Lobo Temporal Diencéfalo Neocortex PréFrontal Cx Frontal Parietal Temporal Emocional Muscular cerebelo Amigdala Assoc Neocx Núcleos da Base Cerebelo Vias Reflexos Tulving 1972 2002 Squire et al 1991 1998 Baddeley 2002 Memória Semântica Sistema que armazena informações sobre fatos conhecimentos gerais regras É menos susceptível à perda de informações Está relacionada com todo o conhecimento adquirido ao longo da vida informações que muitas vezes não sabemos como aprendemos nem quando mas é um significado um conteúdo semântico adquirido Esta memória está fortemente relacionada com a inteligência cristalizada que envolve conhecimentos adquiridos e acumulados ao longo da vida Memória Semântica Leitura Estudo formal Experiências socioculturais Memória Semântica Subtestes Vocabulário e Informações WISCIVWAISIII Subteste Vocabulário WASI Coleção BAMS Bateria de Avaliação da Memória Semântica 60 a 98 anos Memória Episódica Sistema que armazena informações sobre eventos ou episódios pessoalmente vividos dentro de um determinado tempo e contexto Tuving 1972 Memória Episódica É composta basicamente por 3 estágios codificação armazenamento e evocação Codificação processo pelo qual a informação é registrada lobo frontal esquerdo Armazenamento manutenção da informação ao longo do tempo hipocampo e neocórtex Evocação acesso à informação pelo reconhecimento recordação ou implicitamente pelo desempenho lobo frontal direito Memória Episódica Relacionada com todos os novos aprendizados Curva de aprendizagem Importância da repetição RAVLT Rey Auditory Verbal Learning Test É um teste neuropsicológico que utiliza uma lista de palavras simples de alta frequência no português brasileiro com etapas de evocação imediata evocação tardia e tarefa de reconhecimento O instrumento possui padrões de aplicação registro pontuação e interpretação e normas de desempenho por idade OBJETIVO Avaliar a memória declarativa episódica e fornecer informações sobre as medidas de aprendizagem auditivoverbal índices de interferência e de retenção de informações e memória de reconhecimento O teste é particularmente útil na detecção de dificuldades relacionadas à memória em transtornos mentais e síndromes neurológicas incluindo epilepsia demência transtorno bipolar depressão maior dentre outros PÚBLICOALVO E APLICAÇÃO Crianças adolescentes adultos e idosos de 06 a 92 anos Aplicação individual Sem limite de tempo sendo que a maioria das aplicações leva em média 40 minutos O teste apresenta uma primeira etapa de aprendizagem seguida de um intervalo para a etapa de evocação tardia e reconhecimento Nesse intervalo de aproximadamente 20 minutos podem ser feitos outros procedimentos incluindo testes nãoverbais Exercício de Lista de Palavras memória episódica imediata aprendizagem por repetição e consolidação 0 3 6 9 12 15 A1 A2 A3 A4 A5 Interf pós interf Tardio A1 A2 A3 A4 A5 Interf pós interf Tardio Referência Metanormas Strauss 2006 Rey 1954 Lezak 2004 Diniz 2000 RAVLT Rey Auditory Verbal Learning Test SINO A LAR SA TOALHA B BARCO B ÓCULOS B JANELA SA PEIXE B CORTINA A ESTOLA FA BOTA SB CHAPÉU A LUA A FLOR SA PAI A SAPATO B MÚSICA SA PINO FA COR A ÁGUA SA PROFESSOR SA GUARDA B RUA FA CARTEIRA B CANTOR A FORNO B NARIZ A AVE B CANHÃO B BULE SA NINHO SB CHUVA SB MONTANHA B GIZ SA NUVEM B FILHO SA ESCOLA A CAFÉ A IGREJA B CASA A TAMBOR A PAPEL FA ASA FA PERU A FEIXE FB RAPÉ FA LÁPIS B RIO A TORNO FB JARDIM A CARNEIRO B Figura Complexa de Rey Teste elaborado por Rey e revisado por Osterrieth 1944 Consiste em uma figura geométrica complexa com linhas É um teste neuropsicológico largamente referenciado na literatura como um método de investigação de organização visuoespacial e memória visual Critérios para correção ReyOsterrieth 1944 Configurado e localizado corretamente 2 Configurado corretamente erro de localização 1 Localizado corretamente erro de configuração 1 Erro de configuração e localização 05 Elemento ausente ou irreconhecível 0 55 Interpretação dos Resultados Os resultados obtidos foram distribuídos em termos de percentis o que segundo Pasquali 2001 é de fácil compreensão Cópia Percentil de 1020 Classificação Inferior a Média A pessoa com este percentil sugere a presença de um prejuízo significativo na capacidade de Percepção Visual tendendo a fazer distorções de forma e localização bem como omissão de elementos Percentil de 2540 Classificação Médio Inferior Este percentil aponta para um declínio na capacidade de Percepção Visual a qual dependendo da situação pode prejudicar a capacidade de interpretação da pessoa pois esta pode cometer algumas distorções de forma e localização de elementos Percentil 50 Classificação Média Demonstra adequada capacidade de Percepção Visual situando o sujeito na mediana dos escores da amostra isto é atingindo a classificação estimada para a população geral Percentil de 6070 Classificação Médio Superior A pessoa que obtém este percentil denota uma boa capacidade de Percepção Visual realizando uma cópia precisa e bem estruturada Percentil de 75100 Classificação Superior Abrange aquelas pessoas que realizam uma cópia extremamente precisa e rica não omitindo e nem distorcendo a maioria dos elementos Reprodução de Memória Percentil de 1020 Classificação Inferior à Média Este percentil sugere a presença de um prejuízo significativo na capacidade de Memória Imediata na qual a pessoa tende a fazer distorções de forma alterações nas localizações e omissão de elementos Percentil de 2540 Classificação Médio Inferior Este percentil caracterizase por uma dificuldade quanto a Memória Imediata na qual a pessoa pode omitir elementos distorcêlos ou mesmo alterar a localização dos mesmos Percentil 50 Classificação Média A pessoa que obtém este percentil apresenta adequada capacidade de Memória Imediata o que é esperado para a população geral Percentil de 6070 Classificação Médio Superior Este percentil denota uma boa capacidade de Memória Imediata na qual a pessoa consegue lembrar de forma precisa os elementos e suas localizações Percentil de 75100 Classificação Superior As pessoas com este percentil expressam uma excelente capacidade de Memória Imediata lembrando os elementos e suas localizações por meio de desenhos precisos OLIVEIRA e RIGONI 2010 Tempos de Cópia e de Reprodução de Memória Quando avaliamos o tempo que a pessoa utiliza para copiar a figura ou para reproduzila de memória precisamos levar em consideração que o percentil é distribuído de forma crescente e necessita ser interpretado de forma mais abrangente sendo que um percentil de 25 até 75 é considerado normal e esperado para a maioria da população Por outro lado os percentis inferiores e superiores denotam dificuldades quanto à administração do tempo gasto na execução da tarefa A pessoa que realiza a cópia ou a reprodução de memória muito rápido tem chances de cometer omissões ou distorcer a forma dos elementos e suas respectivas localizações O mesmo poderá ocorrer com a pessoa que levar muito tempo realizando a atividade esta poderá se fixar em um ou outro elemento e omitir ou distorcer os demais e suas localizações OLIVEIRA e RIGONI 2010 O Teste de Retenção Visual de Benton BVRT é um teste que tem como objetivo auxiliar na avaliação da memória visual percepção visual e praxia visuoconstrutiva É composto por dois formatos de administração com 10 lâminas cada As normas de desempenho são apresentadas por idade e escolaridade Teste de Retenção Visual de Benton BVRT Crianças a adultos entre 7 e 30 anos e idosos entre 60 e 75 anos Amostra brasileira 422 participantes 240 crianças 1º ao 7º ano de escolas públicas e privadas 96 adolescentes ensino médio de escolas públicas 38 universitários instituição pública 42 idosos Públicoalvo Administração A Memória Livro de estímulos Forma C Administração C Cópia Livro de estímulos Forma D Anotar o tempo total de execução Abrir o livro de aplicação página divisória da Forma C Instrução Vou mostrar uma folha com uma ou mais figuras Você deve olhála por 10 segundos até eu cobrir a folha Depois que eu cobrir você deve desenhar o que viu o mais parecido que puder Você deve desenhar o que viu o mais parecido que puder Eu sei que esta figura é fácil mas as outras podem ser mais difíceis Então se acostume a olhar para as figuras durante os 10 segundos Administração C Cópia Livro de estímulos Forma D Anotar o tempo total de execução Abrir o livro de aplicação página divisória da Forma D Instrução Agora vou mostrar uma folha com uma ou mais figuras Você deve copiar o desenho Faça seu desenho o mais parecido possível com o da folha que você está vendo Faça seu desenho o mais parecido possível com o da folha que você está vendo Escores de acertos 0 a 10 pontos Escores de erros registrar o número de erros e classificálo 56 tipos específicos de erros agrupados em seis categorias 1 Omissões adição 2 Distorções 3 Perseverações 4 Rotações 5 Trocas de Posição 6 Erros de Tamanho Pontuação Omissões e Adições¹ Tabela 16 Tipos de erros na categoria Omissões e Adições Símbolo Definição M Omissão da única figura principal dos estímulos 1 ou 2 Ocorre quando o examinando omite completamente a figura ou desenha apenas uma ou duas linhas que não representam uma tentativa reconhecível de reprodução MR Omissão da figura principal direita isto é no campo de visão direito do examinando Ocorre quando o examinando omite completamente a figura ou desenha apenas uma ou duas linhas que não representam uma tentativa reconhecível de reprodução ML Omissão da figura principal esquerda Ocorre da mesma maneira como na MR PR Omissão da figura periférica direita PL Omissão da figura periférica esquerda Add Adição de uma figura não presente no estímulo e que não configure uma distorção ou uma perseveração veja os critérios para distorções e perseverações Roteiroguia sintetizado para auxiliar na correção Não há figura desenhada Omissão A reprodução está diferente da figuraestímulo descartar a possibilidade de Perseveração olhar o estímulo anterior Descartada a possibilidade de ser uma Perseveração confirmar como sendo uma Distorção Feito isso partir para a análise qualitativa do erro Atentar para as subcategorias de erros predominantes SMR SML ou IMR IML Observar a localização das figuras periféricas em relação à altura e posição na página esquerda ou direita Revisar pontuação Figura de Taylor Figura de Taylor Elemento Cópia Evo Imediata Evo Tardia 1 Retânguloarmação da figura 2 Triângulo à esquerda 3 Seta na ponta de 2 4 Linha vertical centro do retângulo 5 Linha Horizontal centro do retângulo 6 Triângulo Inferior 7 Linha Pontilhada 8 Estrela 9 X quadrante superior esquerdo 10 Linha Central quadrante superior 11 Retângulo Superior 12 Seta quadrante superior direito Total 24 24 24 Abordagem Global Detalhe Crivo para Cada Elemento Localização boa e precisão boa 2pts Localização boa e precisão ruim 1pt Localização ruim e precisão boa 1pt Precisão ruim e localização reconhecível 05pt Ausente ou irreconhecível 0pts Versão Simplificada da Figura Complexa de Taylor sTCFT Folha de registro Versão original Taylor L B 1969 Localization of cerebral lesions by psychological testing Clinical Neurosurgery 16 269287 Adaptação Brasileira de Paula J J Costa M V Andrade G D F D Avila R T MalloyDiniz L F 2016 Validity and reliability of a simplified version of the Taylor Complex Figure Test for the assessment of older adults with low formal education Dementia Neuropsychologia 101 5257 BATERIA COGNITIVA BREVE Nitrini et al 1994 2004 2007 Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da FMUSP Avaliação Neuropsicológica Breve Contexto Hospitalar Esta avaliação tem como objetivo completar a investigação médica de maneira a contribuir com o diagnóstico do paciente É uma avaliação neuropsicológica breve adaptada ao contexto hospitalar portanto restrita em sua amplitude de investigação Lista de Palavras para Fixação e Recordação 1a tentativa Ordem 2a tentativa Ordem 3a tentativa Ordem Manteiga Praia Cabana Braço Braço Bilhete Praia Cabana Poste Carta Manteiga Rainha Rainha Poste Motor Cabana Motor Carta Poste Erva Erva Bilhete Rainha Braço Erva Bilhete Manteiga Motor Carta Praia Escore TESTE DE LISTA DE PALAVRAS DO CERAD MORRIS et al 1989 BERTOLUCCI et al 1998 TESTE DO RELÓGIO SCORE DE SHULMAN 0 Inabilidade absoluta para representar o relógio 1 O desenho tem algo a ver com o relógio mas com desorganização visuoespacial grave 2 Desorganização visuoespacial moderada que leva a uma marcação de hora incorreta perseveração confusão esquerdodireita números faltando números repetidos sem ponteiros com ponteiros em excesso 3 Distribuição visuoespacial correta com marcação errada da hora 4 Pequenos erros espaciais com dígitos e hora corretos 5 Relógio perfeito TESTE DO RELÓGIO Desenhe um relógio com todos os números e marcando 1110 Evocação de 5 minutos Ordem Manteiga Braço Praia Carta Rainha Cabana Poste Bilhete Erva Motor Escore RECONHECIMENTO DAS 10 PALAVRAS Igreja Rainha Café Cabana Manteiga Chinelo Dólar Poste Braço Aldeia Praia Corda Cinco Bilhete Carta Tropa Hotel Erva Montanha Motor TESTE DAS FIGURAS Percepção visual correta Nomeação correta Memória Esconda as figuras e pergunte que figuras eu acabei de lhe mostrar Memória Imediata 1 número de acertos Mostre as figuras novamente durante 30 segundos dizendo Olhe bem e procure memorizar esta figuras Se houver déficit visual importante peça que memorize as palavras que você vai dizer diga os nomes dos objetos lentamente um nomesegundo fale a série toda duas vezes Memória Imediata 2 Mostre a figuras novamente durante 30 segundos dizendo Olhe bem e procure memorizar esta figuras Se houver déficit visual importante peça que memorize as palavras que você vai dizer diga os nomes dos objetos lentamente um nomesegundo fale a série toda duas vezes EVOCAÇÃO DE 5 MINUTOS shoe house comb key airplane bucket book spoon tree turtle FLUÊNCIA VERBAL 1 minuto Animais Frutas truck iron comb lemon leaf turtle airplane house kettle bicycle tree banana ship pig spoon bucket book shoe blazer key Obrigada denisejamusprofessorfppedubr 1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Anamnese FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Crianças adolescentes adultos e idosos Sem restrições de idade ESCOLARIDADE Não há restrições O QUE AVALIA Levantamento de dados detalhados do paciente diagnósticos prévios medicamentos em uso histórico pessoal e familiar OBJETIVO DO INSTRUMENTO Levantar informações sobre a vida do paciente por meio de uma coleta estruturada de dados Tratase de reunir informações previamente definidas que possibilitem formar uma visão geral tanto da situação atual quanto do histórico do paciente organizando suas queixas de forma que seja possível distinguir o que é anterior e o que ocorreu posteriormente contribuindo para a formulação de hipóteses CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Antes de consultas médicas de avaliações psicológicas de exames FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Esse processo envolve um conjunto de perguntas detalhadas e previamente estabelecidas que serão direcionadas ao paciente antes de consultas exames ou procedimentos É fundamental avaliar se o paciente consegue responder por conta própria ou se precisa da ajuda de outra pessoa A participação de um familiar é considerada relevante sendo indispensável no caso de crianças e adolescentes bem como de idosos com suspeita ou diagnóstico de demência FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA CAETANO Cintia Relatório de Avaliação Neuropsicopedagógica RAN Da anamnese à devolutiva Wak 2021 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste de trilhas TMT FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Adultos 45 a 59 anos ESCOLARIDADE Alfabetização básica 12 anos de escolaridade TMTA 45 anos de escolaridade TMTB O QUE AVALIA Avaliar o desempenho das funções atencionais sustentada e alternada OBJETIVO DO INSTRUMENTO Analisar a capacidade de atenção dividida do paciente Tratase de um teste que examina diferentes aspectos da atenção como a atenção sustentada a alternância de foco a flexibilidade cognitiva a velocidade no processamento visual além de funções motoras e habilidades de busca visual com inibição de respostas inadequadas CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Contexto clínico hospitalar de pesquisa FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Esse teste é conhecido como Trail Making Test TMT e é composto por duas partes A e B Em ambas o objetivo do paciente é traçar um caminho no menor tempo possível sem levantar o lápis do papel Na Parte A o paciente deve ligar os números de 1 a 25 em ordem crescente Já na Parte B a tarefa é alternar entre números e letras em sequência crescente ou seja 1A 2B 3C até chegar a 13L Antes de realizar o teste propriamente dito o participante recebe uma versão reduzida de treino para cada parte onde são explicadas as instruções que deve seguir O tempo para completar a tarefa é cronometrado e o resultado é dado em segundos Caso o paciente cometa algum erro durante a execução o avaliador deve imediatamente apontálo e solicitar que ele retorne ao ponto anterior e continue a tarefa Assim os erros não são anotados como pontuação mas afetam o tempo final já que o paciente precisa corrigir o trajeto antes de prosseguir FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA GASCÓN Maria Rita Polo et al Desempenho de uma amostra da população adulta saudável com alta escolaridade em testes atencionais Psicologia Hospitalar v 8 n 1 p 7792 2010 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO BPA 2 FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 6 anos a 82 crianças adultos e idosos ESCOLARIDADE Indiferente O QUE AVALIA Atenção concentrada atenção dividida atenção alternada velocidade de processamento e precisão OBJETIVO DO INSTRUMENTO Analisar o desempenho atencional em diferentes etapas da vida CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínico escolar organizacional pesquisa científica FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO A avaliação é composta por três testes distintos cada um voltado para a análise de um tipo específico de atenção concentrada dividida e alternada Os testes são formados por uma série de estímulos abstratos que compõem três folhas de respostas Esses estímulos assumem em determinados momentos o papel de alvos e em outros de distratores A distribuição é padronizada entre os instrumentos totalizando 400 estímulos por folha organizados em 20 linhas com 20 estímulos cada Desses 120 são estímulosalvo e 280 são distratores O desempenho do participante em cada teste é calculado com base na quantidade de alvos corretamente marcados sendo descontados os erros marcação de estímulos incorretos e as omissões alvos não marcados O tempo de aplicação também varia de acordo com o tipo de atenção avaliada para atenção concentrada o tempo é de 2 minutos para atenção dividida 4 minutos e para atenção alternada 2 minutos e 30 segundos FORMA DE CORREÇÃO Manual x Online REFERÊNCIA MARÍN RUEDA Fabián Javier MONTEIRO Rebecca de Magalhães Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção BPA desempenho de diferentes faixas etárias PsicoUsf v 18 p 99108 2013 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste de RAVLT Teste de Aprendizado AuditivoVerbal de Rey FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 06 a 92 anos ESCOLARIDADE A partir de 5 anos de escolaridade O QUE AVALIA Mémoria episódica OBJETIVO DO INSTRUMENTO Avaliar a memória declaraiva episódica e fornecer informações sobre as medidas de aprendizagem auditivoverbal CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínico em pesquisas e hospitalar FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste é composto por uma etapa inicial de aprendizagem na qual o examinador lê em voz alta uma lista de 15 palavras não relacionadas chamada de Lista A e o participante deve repetir o maior número possível de palavras que conseguir lembrar em qualquer ordem caracterizando a recordação imediata Esse procedimento é repetido por cinco tentativas consecutivas denominadas A1 a A5 com o objetivo de avaliar o processo de aquisição da informação Em seguida é apresentada uma nova lista de 15 palavras Lista B que funciona como estímulo de interferência Logo após essa interferência o participante deve tentar recordar novamente as palavras da Lista A sem que ela seja relida Por fim após um intervalo de aproximadamente 20 a 30 minutos solicitase que o participante realize mais uma tentativa de recordação da Lista A caracterizando a recordação tardia FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA JARDIM Alexandre Grunfeld Starling et al Teste de aprendizagem auditivoverbal de Rey uma revisão da literatura Journal Archives of Health v 5 n 3 p e2240e2240 2024 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Cubos Corsi FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 5 anos a 65 ESCOLARIDADE Indiferente O QUE AVALIA Memoria Operacional visuoespacial de curto prazo OBJETIVO DO INSTRUMENTO Utilizado para avaliar a memória operacional visual espacial avalia o alcance da memória operacional utilizando a alça visuoespacial CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínicos educacional pesquisa reabilitação FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste utiliza nove cubos dispostos sobre uma superfície retangular de madeira O avaliador toca nos cubos em uma determinada sequência e ao final de cada série o participante deve reproduzir a ordem apresentada As sequências começam com dois itens e aumentam progressivamente até séries de nove O teste é composto por duas modalidades na ordem direta o participante repete a sequência exatamente como foi demonstrada avaliando a retenção de informação já na ordem inversa o participante deve repetir a sequência tocando os cubos na ordem contrária à que foi apresentada A aplicação prossegue até que o participante cometa dois erros consecutivos em uma mesma modalidade FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA DE SANTANA Yuri Eduardo Gomes et al Normas do Cubos de Corsi para população adulta Neuropsicologia Latinoamericana v 13 n 2 2021 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste dos Cinco Dígitos FDT FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Adolescentes adultos e idosos a partir de aproximadamente 12 anos de idade ESCOLARIDADE Indivíduos com escolaridade a partir do ensino fundamental completo A familiaridade com números é essencial para a compreensão da tarefa O QUE AVALIA Atenção velocidade de processamento leitura automatizada flexibilidade cognitiva controle inibitório e funções executivas OBJETIVO DO INSTRUMENTO Avaliar o desempenho cognitivo relacionado à habilidade de leitura automática de números capacidade de inibir respostas automáticas alternância de critérios e velocidade de execução fornecendo dados sobre funções executivas e controle atencional CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Pode ser utilizado em contextos clínicos educacionais ocupacionais e de pesquisa para avaliar funções executivas especialmente em casos de suspeita de TDAH lesões neurológicas dificuldades de aprendizagem demências ou outras condições que afetam o funcionamento cognitivo FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste é composto por quatro partes com folhas de estímulo onde o participante deve responder o mais rapidamente possível Cada parte exige uma habilidade distinta leitura automática de números contagem de dígitos inibição da leitura automática e alternância entre leitura e contagem O aplicador cronometrar o tempo de execução de cada parte observando erros e autocorreções A tarefa exige respostas orais rápidas e precisas FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA CAMPOS Maene Cristina et al Confiabilidade do Teste dos Cinco Dígitos em adultos brasileiros Jornal brasileiro de psiquiatria v 65 n 2 p 135139 2016 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste Wisconsin de Classificação de Cartas FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Indivíduos a partir dos 6 anos de idade até a idade adulta ESCOLARIDADE Ensino fundamental até o ensino superior O QUE AVALIA Avaliar funções executivas incluindo flexibilidade cognitiva capacidade de abstração raciocínio conceitual perseveração e mudança de estratégia diante de feedback OBJETIVO DO INSTRUMENTO O participante deve classificar cartas com base em diferentes critérios cor forma ou número que mudam ao longo da tarefa sem aviso prévio O indivíduo deve adaptar sua estratégia de acordo com o feedback recebido para identificar o novo critério correto CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO O teste pode ser utilizado em diversos contextos como avaliações neuropsicológicas diagnósticos clínicos como em casos de TDAH TEA ou lesões cerebrais pesquisas científicas orientação educacional e avaliação do desenvolvimento cognitivo A aplicação do WCST é individual sendo conduzida por um profissional capacitado que apresenta ao participante as cartas de estímulo e as cartasresposta guiando a atividade com base no protocolo estabelecido FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO A aplicação do Teste Wisconsin de Classificação de Cartas WCST é realizada de forma individual seguindo um protocolo padronizado O participante recebe um conjunto de cartas que variam em três dimensões cor forma e número de figuras Inicialmente são apresentadas quatro cartas de referência fixas sobre a mesa e o participante deve emparelhar uma a uma as cartas de resposta com aquelas cartas de referência No entanto a regra de classificação por cor forma ou número não é informada previamente cabendo ao participante descobrir o critério correto com base no feedback do avaliador correto ou incorreto Após um número determinado de respostas corretas consecutivas geralmente 10 a regra de classificação muda sem aviso e o participante deve perceber essa mudança e adaptar sua estratégia O avaliador continua oferecendo apenas o feedback verbal sem revelar qual é o novo critério Esse processo se repete até que o participante complete todas as categorias ou atinja o número máximo de tentativas permitidas Durante a aplicação o avaliador observa o comportamento do participante o tempo de resposta em algumas versões a forma como lida com os erros e mudanças de regra bem como a presença de respostas perseverativas quando o participante insiste em aplicar uma regra antiga mesmo após receber feedback incorreto A aplicação exige atenção contínua raciocínio abstrato e capacidade de adaptação e geralmente leva de 20 a 30 minutos podendo variar conforme a versão utilizada e o desempenho do participante FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA MIGUEL Fabiano Koich Teste Wisconsin de classificação de cartas Avaliação Psicológica v 4 n 2 p 203204 2005 OBSERVAÇÕESDESTAQUES 1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Anamnese FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Crianças adolescentes adultos e idosos Sem restrições de idade ESCOLARIDADE Não há restrições O QUE AVALIA Levantamento de dados detalhados do paciente diagnósticos prévios medicamentos em uso histórico pessoal e familiar OBJETIVO DO INSTRUMENTO Levantar informações sobre a vida do paciente por meio de uma coleta estruturada de dados Tratase de reunir informações previamente definidas que possibilitem formar uma visão geral tanto da situação atual quanto do histórico do paciente organizando suas queixas de forma que seja possível distinguir o que é anterior e o que ocorreu posteriormente contribuindo para a formulação de hipóteses CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Antes de consultas médicas de avaliações psicológicas de exames FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Esse processo envolve um conjunto de perguntas detalhadas e previamente estabelecidas que serão direcionadas ao paciente antes de consultas exames ou procedimentos É fundamental avaliar se o paciente consegue responder por conta própria ou se precisa da ajuda de outra pessoa A participação de um familiar é considerada relevante sendo indispensável no caso de crianças e adolescentes bem como de idosos com suspeita ou diagnóstico de demência FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA CAETANO Cintia Relatório de Avaliação Neuropsicopedagógica RAN Da anamnese à devolutiva Wak 2021 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste de trilhas TMT FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Adultos 45 a 59 anos ESCOLARIDADE Alfabetização básica 12 anos de escolaridade TMTA 45 anos de escolaridade TMTB O QUE AVALIA Avaliar o desempenho das funções atencionais sustentada e alternada OBJETIVO DO INSTRUMENTO Analisar a capacidade de atenção dividida do paciente Tratase de um teste que examina diferentes aspectos da atenção como a atenção sustentada a alternância de foco a flexibilidade cognitiva a velocidade no processamento visual além de funções motoras e habilidades de busca visual com inibição de respostas inadequadas CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Contexto clínico hospitalar de pesquisa FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO Esse teste é conhecido como Trail Making Test TMT e é composto por duas partes A e B Em ambas o objetivo do paciente é traçar um caminho no menor tempo possível sem levantar o lápis do papel Na Parte A o paciente deve ligar os números de 1 a 25 em ordem crescente Já na Parte B a tarefa é alternar entre números e letras em sequência crescente ou seja 1A 2B 3C até chegar a 13L Antes de realizar o teste propriamente dito o participante recebe uma versão reduzida de treino para cada parte onde são explicadas as instruções que deve seguir O tempo para completar a tarefa é cronometrado e o resultado é dado em segundos Caso o paciente cometa algum erro durante a execução o avaliador deve imediatamente apontálo e solicitar que ele retorne ao ponto anterior e continue a tarefa Assim os erros não são anotados como pontuação mas afetam o tempo final já que o paciente precisa corrigir o trajeto antes de prosseguir FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA GASCÓN Maria Rita Polo et al Desempenho de uma amostra da população adulta saudável com alta escolaridade em testes atencionais Psicologia Hospitalar v 8 n 1 p 7792 2010 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO BPA 2 FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 6 anos a 82 crianças adultos e idosos ESCOLARIDADE Indiferente O QUE AVALIA Atenção concentrada atenção dividida atenção alternada velocidade de processamento e precisão OBJETIVO DO INSTRUMENTO Analisar o desempenho atencional em diferentes etapas da vida CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínico escolar organizacional pesquisa científica FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO A avaliação é composta por três testes distintos cada um voltado para a análise de um tipo específico de atenção concentrada dividida e alternada Os testes são formados por uma série de estímulos abstratos que compõem três folhas de respostas Esses estímulos assumem em determinados momentos o papel de alvos e em outros de distratores A distribuição é padronizada entre os instrumentos totalizando 400 estímulos por folha organizados em 20 linhas com 20 estímulos cada Desses 120 são estímulosalvo e 280 são distratores O desempenho do participante em cada teste é calculado com base na quantidade de alvos corretamente marcados sendo descontados os erros marcação de estímulos incorretos e as omissões alvos não marcados O tempo de aplicação também varia de acordo com o tipo de atenção avaliada para atenção concentrada o tempo é de 2 minutos para atenção dividida 4 minutos e para atenção alternada 2 minutos e 30 segundos FORMA DE CORREÇÃO Manual x Online REFERÊNCIA MARÍN RUEDA Fabián Javier MONTEIRO Rebecca de Magalhães Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção BPA desempenho de diferentes faixas etárias PsicoUsf v 18 p 99108 2013 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste de RAVLT Teste de Aprendizado AuditivoVerbal de Rey FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 06 a 92 anos ESCOLARIDADE A partir de 5 anos de escolaridade O QUE AVALIA Mémoria episódica OBJETIVO DO INSTRUMENTO Avaliar a memória declaraiva episódica e fornecer informações sobre as medidas de aprendizagem auditivoverbal CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínico em pesquisas e hospitalar FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste é composto por uma etapa inicial de aprendizagem na qual o examinador lê em voz alta uma lista de 15 palavras não relacionadas chamada de Lista A e o participante deve repetir o maior número possível de palavras que conseguir lembrar em qualquer ordem caracterizando a recordação imediata Esse procedimento é repetido por cinco tentativas consecutivas denominadas A1 a A5 com o objetivo de avaliar o processo de aquisição da informação Em seguida é apresentada uma nova lista de 15 palavras Lista B que funciona como estímulo de interferência Logo após essa interferência o participante deve tentar recordar novamente as palavras da Lista A sem que ela seja relida Por fim após um intervalo de aproximadamente 20 a 30 minutos solicitase que o participante realize mais uma tentativa de recordação da Lista A caracterizando a recordação tardia FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA JARDIM Alexandre Grunfeld Starling et al Teste de aprendizagem auditivoverbal de Rey uma revisão da literatura Journal Archives of Health v 5 n 3 p e2240e2240 2024 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Cubos Corsi FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA 5 anos a 65 ESCOLARIDADE Indiferente O QUE AVALIA Memoria Operacional visuoespacial de curto prazo OBJETIVO DO INSTRUMENTO Utilizado para avaliar a memória operacional visual espacial avalia o alcance da memória operacional utilizando a alça visuoespacial CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Clínicos educacional pesquisa reabilitação FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste utiliza nove cubos dispostos sobre uma superfície retangular de madeira O avaliador toca nos cubos em uma determinada sequência e ao final de cada série o participante deve reproduzir a ordem apresentada As sequências começam com dois itens e aumentam progressivamente até séries de nove O teste é composto por duas modalidades na ordem direta o participante repete a sequência exatamente como foi demonstrada avaliando a retenção de informação já na ordem inversa o participante deve repetir a sequência tocando os cubos na ordem contrária à que foi apresentada A aplicação prossegue até que o participante cometa dois erros consecutivos em uma mesma modalidade FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA DE SANTANA Yuri Eduardo Gomes et al Normas do Cubos de Corsi para população adulta Neuropsicologia Latinoamericana v 13 n 2 2021 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste dos Cinco Dígitos FDT FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Adolescentes adultos e idosos a partir de aproximadamente 12 anos de idade ESCOLARIDADE Indivíduos com escolaridade a partir do ensino fundamental completo A familiaridade com números é essencial para a compreensão da tarefa O QUE AVALIA Atenção velocidade de processamento leitura automatizada flexibilidade cognitiva controle inibitório e funções executivas OBJETIVO DO INSTRUMENTO Avaliar o desempenho cognitivo relacionado à habilidade de leitura automática de números capacidade de inibir respostas automáticas alternância de critérios e velocidade de execução fornecendo dados sobre funções executivas e controle atencional CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO Pode ser utilizado em contextos clínicos educacionais ocupacionais e de pesquisa para avaliar funções executivas especialmente em casos de suspeita de TDAH lesões neurológicas dificuldades de aprendizagem demências ou outras condições que afetam o funcionamento cognitivo FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO O teste é composto por quatro partes com folhas de estímulo onde o participante deve responder o mais rapidamente possível Cada parte exige uma habilidade distinta leitura automática de números contagem de dígitos inibição da leitura automática e alternância entre leitura e contagem O aplicador cronometrar o tempo de execução de cada parte observando erros e autocorreções A tarefa exige respostas orais rápidas e precisas FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA CAMPOS Maene Cristina et al Confiabilidade do Teste dos Cinco Dígitos em adultos brasileiros Jornal brasileiro de psiquiatria v 65 n 2 p 135139 2016 OBSERVAÇÕESDESTAQUES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Neuropsicologia Discente PERÍODO 6º ANO 2025 SEMESTRE 2º Docente Denise Ribas Jamus TÍTIULO DA ATIVIDADE Ficha de monitoramento da aprendizagem INSTRUMENTO Teste Wisconsin de Classificação de Cartas FAIXA ETÁRIA A QUE SE DESTINA Indivíduos a partir dos 6 anos de idade até a idade adulta ESCOLARIDADE Ensino fundamental até o ensino superior O QUE AVALIA Avaliar funções executivas incluindo flexibilidade cognitiva capacidade de abstração raciocínio conceitual perseveração e mudança de estratégia diante de feedback OBJETIVO DO INSTRUMENTO O participante deve classificar cartas com base em diferentes critérios cor forma ou número que mudam ao longo da tarefa sem aviso prévio O indivíduo deve adaptar sua estratégia de acordo com o feedback recebido para identificar o novo critério correto CONTEXTO EM QUE PODE SER UTILIZADO O teste pode ser utilizado em diversos contextos como avaliações neuropsicológicas diagnósticos clínicos como em casos de TDAH TEA ou lesões cerebrais pesquisas científicas orientação educacional e avaliação do desenvolvimento cognitivo A aplicação do WCST é individual sendo conduzida por um profissional capacitado que apresenta ao participante as cartas de estímulo e as cartas resposta guiando a atividade com base no protocolo estabelecido FORMA DE APLICAÇÃO x Individual Coletiva DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO A aplicação do Teste Wisconsin de Classificação de Cartas WCST é realizada de forma individual seguindo um protocolo padronizado O participante recebe um conjunto de cartas que variam em três dimensões cor forma e número de figuras Inicialmente são apresentadas quatro cartas de referência fixas sobre a mesa e o participante deve emparelhar uma a uma as cartas de resposta com aquelas cartas de referência No entanto a regra de classificação por cor forma ou número não é informada previamente cabendo ao participante descobrir o critério correto com base no feedback do avaliador correto ou incorreto Após um número determinado de respostas corretas consecutivas geralmente 10 a regra de classificação muda sem aviso e o participante deve perceber essa mudança e adaptar sua estratégia O avaliador continua oferecendo apenas o feedback verbal sem revelar qual é o novo critério Esse processo se repete até que o participante complete todas as categorias ou atinja o número máximo de tentativas permitidas Durante a aplicação o avaliador observa o comportamento do participante o tempo de resposta em algumas versões a forma como lida com os erros e mudanças de regra bem como a presença de respostas perseverativas quando o participante insiste em aplicar uma regra antiga mesmo após receber feedback incorreto A aplicação exige atenção contínua raciocínio abstrato e capacidade de adaptação e geralmente leva de 20 a 30 minutos podendo variar conforme a versão utilizada e o desempenho do participante FORMA DE CORREÇÃO x Manual Online REFERÊNCIA MIGUEL Fabiano Koich Teste Wisconsin de classificação de cartas Avaliação Psicológica v 4 n 2 p 203204 2005 OBSERVAÇÕESDESTAQUES