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Psicologia Social

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IVPsicopatologia na vida religiosa e apostólica o obsesSivo evita a improvisação Existe idade apostólica henm também co as Organizações de grupos sectärios e fundamcntalistas eperngo c rigomConcorrer caracteristicas semellhantes às que se mani N a a t i v i a Na de se perder nos detalhes e no controle de tudo c todos Po Há de se considerar o aspecto contratransferencial que o forma formadora provoca no bsessivo durante uma relação de en dor ou for or O obsessivo busca segurança na pessoa que o acollhe trans revista mitelhe s dades Estabelece com o outro acolhedor uma relação com tra suas angústias e pede a ele ou a ela que assuma suas respon lomasoquistas provocando nesse outro cansaço e enfado sabilidades Est ços sadon 4 Perversão 41 Definição Segundo o dicionário Houaiss 2001 o termo perversão do la timperversioonis significa transposição ou inversão alteração des VIO tornarse perverso ou mau Nas últimas décadas o conceito perversão sexual foi revisto pela Classificação Internacional de DoençasCID10e substituí do pela terminologia parafilia sobretudo pela associação do vocá bulo perversão com as concepções carregadas socialmente de negati VIdade que o termo mantém maldade malignidade e erro moral Assim a parafilia para o CID10 é um grupo de distúrbios psi cOsSexuais caracterizado por uma necessidade repetida e imperiosa de atividades sexuais com objetos ou pessoas associadas a sofrimen t0 dores ou humilhações sejam para si mesmo ou para o outro nes casos com ou sem seu consentimento Entre as parafilias estão o oyeurismo o fetichismo o sadomasoquismo a pedofilia a necrofi lia a zoofilia entre outros nóstica ao lado da neurose e da psicose frente aos mecanismos de defesa de ecusa e da clivagemh do eu A psicanálise lacaniana que A leoria psicanalitica delineou a perversão como categoria diag Parafilia vocábulo que significa gosto preferência pelo acessório não adequado socialmente 219 A formaçao relig1OSa em questau tem na noção de estrutura a orientaçao diagnostica registrou a stru tura perversa como uma das possiveis organizações psíquicas Assim a perversão como estrutura clinica vai muito além donc ti pos de prática sexuais bizarras ou com requintes de crueldade glo ba condutas socialmente conflitivas ou eticamente inaceitáveis au que podem por outro lado repousar de forma mais ou menos trangiüilana organização psíquica do sujeito sem dar sinais muito evidentes na A perversão étambém uma forma erótica do ódio pois o que nre side o ato perverso éo desejo de ferir ou danificar o outro na prátics tratase de uma fantasia atuada sendo a cena sexual do perverso uma tentativa de transformar o trauma sexual infantil em um triunfo adul to sobre o objeto Ë um triunfo sobre a castração proteção contra im periosas angústias de aniquilamento A montagem da cena perversa não visa somente å recusa da castraçao mas Sobretudo å manutenção da identidade sexual ameaçada a Operverso não conhece outra lei que não seja a lei do seu desejo Localizarse assim é situarse acima de todas as leis de origem do vín culo social a proibição do incesto a aceitação da filiação paterna a proibição do assassinato é colocarse no mesmo nível de Deus Po rém para ser Deus preciso não apenas situarse além das leis mas continuamente desafiálas e transgredilas Sob tais condições os se Tes humanos são apenas instrumentos ou devem vir a sëlos Operverso domina como ninguém o discurso da razão do contrato e do cerimonial E o mestre na arte da demonstração pois é necessario convencer o outro a se dobrar frente à sua lei Tudo se explica e ele deve tudo explicar para mascarar a arbitrariedade de seu desejo Ele e o mestre do discurso do contrato pois não existe sem parceiro Em sud relação como outro estabelecese a regra do jogo onde só ele gana permanecendo imperativamente fixado em uma gestão cega na qua não cessará de procurar demonstrar que a única lei do desejo e a Além disso o perverso precisa de um espaço teatral po0IS paia ele é essencial a repetição da cena dos gestos e do aparato Sem essa ce rimonia secreta e os rituais que a acompanham sem a criaçao ac mundo próprio do qual ele é o único mestre eo único diretor c ria remetido à dramaticidade habitual dos outros seres human cairia de sua categoria de Deus ele 220 IN patologia na vida religiosi iosa ladcs geralmente intcligentes espontàncas c à pri lu No entanto parecem viver em uma séric antadoras No entan nto parecem viver em uma série lade critica de seus atos Racionaliza seu comportamen sem consideração real quanto ao passado ou io r mente emocionalm imaturos impulsivos ce ente imaturos impulsivOs e yNa c pelo menos para si próprios o mesmo pareça razo Outros traçOS são considerados indicadores cado Alguns ipo de personalidade e para compreender e aceitar valores éticos Freqüentemente olvimento inadequado de consciëncia moral incapaci Je n consegue enganar os outros com conversas fluentes a A e t o o de elevados padrões de moralidade no entanto o Egocentris impulsividade baixa tolerância à frustração e u julgamento Tende a procurar padrões sexuais anômalos camente com total indiferença Aprendeu a sempre levar Hedonismo combinado com objetivos irealistas Incapacidade em como outros comportamentos na0convencionais Mente pa antagem em tudo nara adiar prazeres imediatos tendo em vista vantagens e objeti n em longo prazo A grat1ficação proveniente da descarga sexual inciona para o perverso muito mais como um alívio para os esta ins de angustia do que como satisfação propriamente dita Há uma faita de vinculo entre afeto e vida sexual Faltalhe a capacidade de paixonarse de envolverse com o outro amorosamente assim amor e erotismo encontramse dissociados Vive no presente pa tologia do presentismo sem consideração realista de passado ou Tunuro No entanto apresenta nitidamente discrepância entre posi ão real e o ideal do ego Necessidade quase insaciável de ser al guem e ter o melhor usando de meios escusos para isso Ausência de angústia ou culpa Tende a atuar as tensões em vezl 0 elaborálas Geralmente apresenta comportamento hostil e agres SJIVO Com relação aos outros com pouco ou nenhum sentimento uC Culpa Seu mecanismo contra a emergência da angustia e a re A ausência de culpa juntamente com aparencia ae su ocencia pode permitir que o perverso evite desconiani a em atividades ilegais 221 Incapacidade para aprender com os erros Tende a não aprender com as experiências comuns da vida ou com o castigo embora possa tornarse hábil na manipulação e exploração das pessoas bem como nas maneiras de fugir da punição Frequentemente comportase como se estivesse de alguma forma imune à consequência de suas ações Habilidade para apresentar boa aparência impressionar e explorar os outros É frequentemente uma personalidade encantadora com habilidade para conquistar a amizade e a preferência das pessoas Geralmente tem bom senso de humor e visão otimista das coisas Tendência para ascensão social Relações sociais deficientes Geralmente descrente incapaz de identificarse com os outros sem capacidade para sentir remorso em suas relações Não tem amigos íntimos nem lealdade para com grupos ou outras pessoas Incapaz de entender o amor que alguém sinta por ele e retribuílo Experimenta constantemente um quadro aterrador de isolamento afetivo carência de contatos significativos solidão e enclausuramento narcísico Rejeição de autoridade constituída e disciplina Comportase como se as regras sociais não se aplicassem a ele Muitas vezes mostra hostilidade com relação à autoridade através de atos impulsivos hostis e criminosos Capacidade imediata para racionalizar e projetar a culpa por seu comportamento socialmente condenado O perverso não conhece outra lei que não seja a lei do seu desejo Não pode reconhecer nenhuma outra pois seria obrigado a admitir aquilo contra o que ele se insurge a castração da figura materna e o desejo que ela expressou por um outro que não ele A estrutura perversa se instaura sobre a negação da realidade e a clivagem do eu Negação que permite ao perverso não reconhecer que o objeto do desejo está em outro lugar e não em seu próprio ser e evitar assim a lei da filiação e reconhecimento do Nome do Pai daí a impossibilidade de aceitar a castração simbólica e a visão do pai como agente de uma castração real A negação sozinha faria o ser humano cair na psicose pela foraclusão do Nome do Pai e conseqüente assimilação de uma mãe todopoderosa ou na impossibilidade de qualquer gozo O compro 222 so perverso entre a negação e a clivagem consegue conciliar uma relação com a lei e alguma abertura ao gozo A castração a ser des da e a condição de gozo Esse compromisso assim se enuncia a possível é a lei do gozo Através desse enunciado o perverso esse capaz de gozar e simultaneamente pela negação não se sen agente à lei de um Outro e sim único produtor da lei Por isso sua ne não vai ter força de lei tanto para ele como para outrem Para Stoller 1975 teórico freudiano a idéia da montagem da a perversa não visa somente à recusa da castração mas sobretu a a manutenção da identidade sexual ameaçada A perversão é o re lido de uma determinada dinâmica familiar que induzindo medo pra a criança a evitar o enfrentamento da situação edípica na qual ndavia ela já se encontra imersa O desfecho do conflito edípico do verso não seria portanto a dissolução deste pela via do recalcamento mas sua evitação negação o que adiaria ad infinitum essa onclusão recusa negação Assim a atribuição fálica do pai que confere a ele a autoridade de pai simbólico representante da lei nunca será reconhecida aqui exceto para ser incansavelmente contestada Daí o exercício incapaz de ser superado de dois estereótipos estruturais que atuam regular mente nas perversões o desafio e a transgressão A experiência cli nica tende a comprovar a observação corrente segundo a qual o per verso deixa transparecer o apelo sedutor e a cumplicidade libidinal da mãe associados à complacência silenciosa do pai Para Stoller 1975 a perversão é uma aberração na qual o ódio está presente na qualidade de elemento estruturante primordial Tra tarseia da forma erótica do ódio pois aquilo que preside o ato per verso é o desejo de ferir ou danificar o Outro uma fantasia atuada e de risco como condição necessária para a excitação Ainda segundo o mesmo autor a perversão masculina é no fundo um transtorno de gênero construído sobre uma tríade da hostilidade raiva medo e vin gança O menino tem raiva da identificação inicial com a mãe tem medo de não conseguir escapar de sua órbita e almeja vingarse dela porque sente que ela o colocou nessa condição Na perversão se examinarmos detalhadamente a fantasia subja cente encontraremos elementos remanescentes das experiências in 223 ATOTmagdo Tengosd Cm questao essa fantis que provocaram tal configuraçao psiquica E no centro deee fazer formação encontrase a hostilidade que em o propósito de faz com que o sujeito Sintase superior e triunfant sobre o outro Se nas práticas sexuais sádicas isso e evidente por SI So em outras variantes riantes da perversão no entanto tal asserção não é facilmente visível A n pro miscuidade comum na dinamica da perverSao seria uma resultante da hostilidade visto que o interesse do perverso encontrase na sedu ção e separação e não no anmor Além da hostilidade Stoller aponta um outro componente que toma parte na montagem da cena perversa o misterio o proibido si tuações fugidias que remontam em ültima instância ao enigma que reveste a sexualidade especialmente para uma criança 42 Manifèstações perversas na vida religiosa As atitudes fetichistas da experiência religiosa produzemse quan do se toma de maneira idolátrica uma relação com um objeto extemo ou interno Isso pode ser o caso de certos cultos a imagens ou santos que são buscados por algumas pessoas unicamente com ânimo au tosatisfatório sem nenhuma relação com Deus e desvinculado do que a Igreja oferece quando os propõe como modelos O voyeurismo religioso ocorre quando se busca ver de longeo es petáculo das manifestações religiosas tanto nas celebraçoes liturg cas como pela televisão atualmente em programas de ajuda aos ne cessitados sem que nenhuma dessas coisas implique pessoalmente o espectador que tem ai unicamente a funçao de observar As atitudes exibicionistas religiosas do perverso buscariam afrair 0 olhar e a atenção dos demais provocando impacto erótico com a única finalidade de satisfazer suas necessidades de ser contemplado A comunidade religiosa tornase espectadora das relações desse su Jeito como objeto de seu cenário perverso Os elementos sadomasoquistas afetam especialmente o aspec ético da experiencia religiosa O masoquismo moral é a adoçao dc atitude vitimista na vida espiritual o encontro de satisfação no 1ao u SOlrer em Si mesmo diferente do que seria a aceitação do sotrie da dor por amor ao outro ou diferente inclusive de quando se busc 224 rclaçào com o outro para desejálo mais O sadismo de inenlo na rcla riler gioso dásc quand se busca satisfação fazendo sofrer mo u fisicamente o outro não para ajudálo a crescer mas para au sal on Safislaço prazer Os aspectos mais graves da perversão na experiência religiosa en cOmln se nas personalidades com atuações perversas Podem ser idades que tenham um prestigio religioso e social merecido cio que o sujeito Sujeito faz de outras pessoas para obter beneficios a partir em uitos aspectos O transtorno psicopatológico reside na utiliza delas por CXemplo mediante manobra de descrédito de alguém utili ção dos recursos do outro em proveito próprio e também utiliza o erótica do outro quando este nao se atreve a oporse como é o ção Caso dos abusos de menores a pedofilia Oual é a fantasia do pedófilo E o gozo sexual confiundirse com o nrazer de dominar o outro graças à sua ignorância inocente A idéia praz que excita o pedófilo é desta ordem Ele ou ela não sabem não en tendem o que lhes estou fazendo A fantasia pedófila não é tanto uma vontade de carne fime quantoo devaneio de um poder que conta com a infäncia ou a infantilidade de suas vítimas E uma fantasia de poder sobre a ingenuidade um prazer de aproveitarse de outros que se cntregam e confiam O pedófilo goza com a vitima dócil A patolo gia grave está na atitude enganosa desajustando de tal maneira o su jeito que ele mesmo não se dá conta do que está fazendo chegando muitas vezesa crer inclusive que sua ação é boa Além disso por ve zes o sujeito perverso nega suas ações ea negação não éconsciente 3Durante o ano de 2002 essa patologia foi apontada entre sacerdotes causando malestar en e Os católicos de vários países inclusive no Brasil Levantei através da inmprensa nacional os ESOS OCorTidos no primeiro trimestre do mesmo ano e verifiquei que 63 correspondiam a fatos corTIdos dentro da própria residência das vítimas que envolveram os próprios pais e 37 por PSSOas fora da familia Dos dez casos noticiados em Minas Gerais no ano de 2002 apenas um rote católico estava envolvido Os demais acusados eram advogados promotores de justi Ju de Direito porteiro de escola e sacristão Fora do estado de Minas Gerais o caso mais DXO 1oi de um médico pediatra especializado também em clinica de adolescentes Jornal runmpulha Pedofilia e midia 24082002 a 30082002 225