·
Cursos Gerais ·
Análise Econômica
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
13
Análise de Cenários Econômicos - Aula 03: Conceitos de Inflação e Macroeconomia
Análise Econômica
PUC
28
Balanço de Pagamentos: Transações e Conceitos Essenciais
Análise Econômica
PUC
21
Análise de Cenários Econômicos - Aula 06
Análise Econômica
PUC
4
Realizar um Vídeo Explicativo
Análise Econômica
PUC
15
Análise de Cenários Econômicos - Aula 09
Análise Econômica
PUC
19
Análise de Cenários Econômicos - Aula 08
Análise Econômica
PUC
11
Analise do PIB VAB e Forca de Trabalho no Brasil 2010-2021
Análise Econômica
PUC
1
Trabalho de Análise Econômica
Análise Econômica
PUC
14
Análise de Cenários Econômicos - Aula 02
Análise Econômica
PUC
29
Conceitos e Causas da Inflação no Brasil
Análise Econômica
PUC
Preview text
AGREGADOS MACROECONÔMICOS PIB NOMINAL E PIB REAL Relembrando o conteúdo do vídeo anterior Na aula 1 Equilíbrio de Mercado conceitos de oferta e demanda Conceitos dos Agregados Macroeconômicos Valor Adicionado PIB Poupança Investimento Demanda e Oferta Agregada Equilíbrio Macroeconômico O que você vai aprender nessa aula Diferença entre PIB nominal e PIB real Cálculo de um índice de Valor Conceito de Deflator Implícito Cálculo da taxa de crescimento do PIB crescimento econômico Análise dos Agregados da economia brasileira O que você vai precisar para acompanhar essa aula Acompanhamento do vídeo da aula Leitura da bibliografia indicada PIB real versus PIB nominal Como a inflação pode distorcer as variáveis econômicas temos duas versões do PIB PIB nominal resultado dos valores com base nos preços atuais Contém tanto a variação dos Preços quanto das Quantidades produzidas ou seja a inflação está incluída no PIB nominal Não permite que se obtenha o crescimento da economia mas podese obter a participação dos setores no PIB O PIB mede o valor da produção dentro dos limites geográficos de um país Assim os itens criados serão incluídos no PIB de um país se forem produzidos internamente independentemente da nacionalidade do produtor Bruto inclui a depreciação de máquinas equipamentos e instalações Cálculo do PIB Nominal Índice de Valor e Taxa de Crescimento Ano Produto 1 Produto 2 Valor Total Índice de Valor Taxa de Crescimento Preço Quantidade Valor Preço Quantidade Valor 1 10 400 4000 200 20 4000 8000 10000 2 11 400 4400 200 25 5000 9400 11750 1750 3 12 450 5400 220 25 5500 10900 13625 1596 4 13 500 6500 220 30 6600 13100 16375 2018 5 14 470 6580 230 30 6900 13480 16850 290 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑠𝑒 100 𝑇𝑥 𝐶𝑟𝑒𝑠𝑡 𝐼𝑡 𝐼𝑡1 𝐼 𝑡1 100 PIB real resultado dos valores com base nos preços de um anobase No PIB real corrigese a distorção causada pela inflação Ou seja retirase a variação dos preços do cálculo do PIB Contém apenas a variação nas quantidades de bens e serviços finais produzidos Através dele podese obter a taxa de crescimento da economia PIB Real a preços constantes Ano Produto 1 Produto 2 Valor Total Indice de Quantidade Taxa de Crescimento Preço Quantidade Valor Preço Quantidade Valor 1 10 400 4000 200 20 4000 8000 10000 2 11 400 4000 200 25 5000 9000 11250 1250 3 12 450 4500 220 25 5000 9500 11875 556 4 13 500 5000 220 30 6000 11000 13750 1579 5 14 470 4700 230 30 6000 10700 13375 273 Digite a equação aquiDeflator Implícito do PIB Ano Índice de Valor Índice de Quantidade Deflator Implícito Variação no Deflator 1 10000 10000 10000 2 11750 11250 10444 444 3 13625 11875 11474 985 4 16375 13750 11909 379 5 16850 13375 12598 579 𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟 𝐼𝑚𝑝𝑙í𝑐𝑖𝑡𝑜 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 100 O Índice de volume é uma representação do PIB Real de uma economia ou seja representa a quantidade de bens e serviços finais produzidos em uma economia Representa o nível do Produto O Deflator implícito do PIB é uma medida da evolução dos preços dos bens e serviços finais de uma economia ou seja uma medida da inflação Na aula 3 desta disciplina serão apresentadas medidas de inflação Reparar que a construção do deflator implícito é distinta dos demais índices de preços Case 0 5000000 10000000 15000000 20000000 25000000 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 PIB nominal e PIB Real dos Estados Unidos 19902021 Nominal Real Fonte Bureau of Economic Analysis Pandemia PIB real expresso a preços de 2012 Valores expressos em US Milhões Crise financeira Case 050 100 150 200 250 300 350 400 450 500 50000 60000 70000 80000 90000 100000 110000 120000 130000 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Índice Deflator Implícito do PIB EUA 19902021 Taxas de variação Índice AGREGADOS MACROECONÔMICOS A Função Consumo e o Multiplicador dos investimentos Relembrando o conteúdo do vídeo anterior Análise conceitual PIB nominal PIB real e deflator implícito O que você vai aprender nessa aula Estudo de algumas relações macroeconômicas a partir dos conceitos já estudados Função Consumo Multiplicador dos Investimentos Importância do entendimento das relações que serão analisadas para a construção de cenários econômicos O MULTIPLICADOR DOS INVESTIMENTOS EL G I C Y cY a C Onde a Consumo Autônomo c é a propensão marginal a consumir PMgC representa a variação que irá ocorrer no Consumo uma vez que ocorra uma variação na renda Assumese que 0 c 1 Identidade Contábil Demanda Agregada Hipótese Função Consumo EL G I cY a Y EL G I a cY Y EL G I c a Y 1 1 1 1𝑐 Multiplicador dos Investimentos Quanto maior a propensão marginal a consumir maior será o multiplicador c 08 a 10 I 10 10 10 20 1 Y 10 11 20 1 Y Y 5 20 100 Y 5 21 105 Supondo que I 11 Ou seja O Investimento determina o crescimento da renda Uma vez a renda crescendo a poupança também irá crescer Existe uma determinação dos I para a S Por outro lado o aumento na Poupança implica na necessidade os investimentos estarem constantemente crescendo para manter o equilíbrio I S C a cY S a 1 c Y Y C S Possibilidade de uma tendência secular de estagnação da economia Demanda agregada ficar abaixo do produto Necessidade de gastos do governo eou Investimentos crescentes Y Alguns problemas com a teoria de consumo da renda absoluta Não se observou uma tendência de queda na PMeC Mudanças trimestrais e mesmo as anuais no consumo não parecem bem explicadas por mudanças trimestrais na Renda Diferentes padrões de consumo PMeC por faixa de renda Para Saber Mais Em uma economia com governo devese considerar que a Renda disponível para o Consumo é acrescida das transferências governamentais R e descontadas dos Impostos T Ou seja a função consumo assume a forma 𝐶 𝑎 𝑐𝑌 𝑅 𝑇 O multiplicador dos investimento irá se alterar Para Saber Mais Existem outras teoria do Consumo a renda no longo prazo é o principal determinante do consumo Hipótese do Ciclo de Vida O nível de consumo de um indivíduo ou de uma família depende não só da renda corrente mas também e mais importante dos rendimentos esperados ao longo do ciclo de vida Hipótese da Renda Permanente O consumo é proporcional à renda Permanente ou seja a renda média esperada no longo prazo proveniente dos ganhos do trabalho mas também dos ganhos esperados de ativos Glossário Função Consumo Equação matemática que estabelece uma relação entre os Consumo das famílias e os seus principais determinantes Em geral as funções consumo assumem que o nível de renda de curto eou de longo prazo é o principal determinante do consumo das famílias Propensão Marginal a Consumir coeficiente que procura medir qual será o acréscimo que haverá no consumo das famílias uma vez que ocorra uma variação na renda agregada da economia Tratase de um parâmetro que deverá ser estimado com métodos econométricos e que poderá ser distinto entre os diversos países Multiplicador dos Investimentos coeficiente que mede a variação que irá ocorrer no nível de renda de uma economia uma vez que ocorra uma variação no investimento Tratase de um parâmetro importante tanto para a explicação dos períodos de crescimento econômico como os de recessão AGREGADOS MACROECONÔMICOS DA ECONOMIA BRASILEIRA O LADO DA OFERTA AGREGADA Resumo do que vimos até agora Estudo dos conceito e relações entre as variáveis da macroeconomia O que você vai aprender nessa aula Análise da evolução da economia brasileira a partir de alguns agregados macroeconômicos Indice de Volume ou do Valor Adicionado em termos reais ou seja sem o efeito da inflação Evolução do Deflator implícito do PIB no Brasil Participação da Indústria no PIB 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Índice de Volume do PIB Brasil 19952021 Fonte IBGE SNCT Impacto da Crise Econômica Mundial Crescimento de 44 em 3 anos Queda de 67 em dois anos Volume de produção ao final de 2021 está abaixo do volume produzido em 2013 Queda de 39 em 2020 Para chegar no volume do produto de 2014 o PIB precisa crescer 21 em relação a 2021 0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000 7000000 8000000 9000000 10000000 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Produto Interno Bruto Nominal e a preços de 1995 Brasil 19952021 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Evolução do Deflator Implícito do PIB Brasil e EUA 19952021 Brasil EUA Índice de Volume do Valor Adicionado Bruto por setores de atividade e do PIB Brasil 20102020 1995 100 Período AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA SERVIÇOS PIB 2010 1750 1416 1627 1596 2011 1849 1475 1683 1660 2012 1792 1464 1732 1692 2013 1941 1496 1779 1743 2014 1996 1473 1797 1751 2015 2062 1388 1748 1689 2016 1954 1325 1709 1634 2017 2231 1318 1722 1656 2018 2260 1328 1758 1685 2019 2269 1319 1785 1706 2020 2354 1274 1707 1639 2021 2350 1331 1788 1715 Taxas de Crescimento do Valor Adicionado Bruto por setores de atividade e do PIB Brasil 20102020 Período AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA SERVIÇOS PIB 2011 56 41 35 40 2012 31 07 29 19 2013 84 22 28 30 2014 28 15 10 05 2015 33 58 27 35 2016 52 46 22 33 2017 142 05 08 13 2018 13 07 21 18 2019 04 07 15 12 2020 38 34 43 39 2021 02 45 47 46 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Indice de Volume do Valor Adicionado Bruto da Agropecuária da Indústria Total dos Serviços e do PIB Brasil 1995 2021 OTICA DA OFERTA Agropecuária Indústria Serviços PIB Fonte IBGE SCNT 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Índice de Volume do VAB das industras de transformação e extrativa mineral Brasil 19952021 Extrativa Mineral Transformação Fonte IBGE SCNT 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Índice de volume do VAB da Construção Civil Brasil 1995 2021 Queda de 294 no VAB da CC entre 20132018 50 100 150 200 250 300 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Participação da Industria no Valor Adicionado Bruto Total da Economia Brasil 19952021 Para Saber Mais Sistema de Contas Nacionais do IBGE IBGE Portal do IBGE IBGE Sistema de Contas Nacionais Trimestrais IBGE AGREGADOS MACROECONÔMICOS DA ECONOMIA BRASILEIRA O LADO DA DEMANDA AGREGADA Relembrando o conteúdo do vídeo anterior Análise do PIB pelo lado da Oferta Baixo crescimento do produto da Indústria de transformação Crescimento acentuado do Produto da Agropecuária e da Indústria Extrativa Mineral Perda de Participação da Indústria no PIB Queda no produto da Construção Civil a partir de 2014 O que você vai aprender nessa aula Análise da evolução do PIB a partir da Demanda Agregada Relembrando que a demanda agregada é dada por Y C I G X M Participação dos Componentes da Demanda Agregada no PIB Brasil 20102021 Período Consumo das Famílias Consumo do Governo Formação Bruta de Capital Fixo Variação de Estoques Exportação Importação 2010 602 190 205 13 109 119 2011 603 187 206 12 116 124 2012 614 185 207 07 119 132 2013 617 189 209 08 117 140 2014 630 192 199 07 110 137 2015 640 198 178 04 129 141 2016 643 204 155 06 125 121 2017 645 202 146 01 125 118 2018 646 199 151 00 146 142 2019 651 200 155 00 141 148 2020 629 205 166 07 168 161 2021 610 191 192 02 201 191 Taxa de crescimento do PIB por componentes da Demanda Agregada Brasil 20062021 Período PIB Consumo das Famílias Consumo do Governo Formação Bruta de Capital Fixo Exportação Importação 2010 75 62 39 179 117 336 2011 40 48 22 68 48 94 2012 19 35 23 08 07 11 2013 30 35 15 58 18 67 2014 05 23 08 42 16 23 2015 35 32 14 139 68 142 2016 33 38 02 121 09 103 2017 13 20 07 26 49 67 2018 18 24 08 52 41 77 2019 12 26 05 40 26 13 2020 39 54 45 05 18 98 2021 46 36 20 172 58 124 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Indice de Volume do PIB do Consumo das Familias do Governo e da Formação Bruta de Capital Fixo Brasil 19912021 OTICA DA DEMANDA PIB Consumo Governo Investimentos 60 40 20 00 20 40 60 80 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Taxas de crescimento do Consumo das Familias e do PIB Brasil 1996 2021 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Indice de Volume do PIB Exportações e Importações Brasil 19952021 PIB Exportações Importações 200 150 100 50 00 50 100 150 200 250 1996I 1996III 1997I 1997III 1998I 1998III 1999I 1999III 2000I 2000III 2001I 2001III 2002I 2002III 2003I 2003III 2004I 2004III 2005I 2005III 2006I 2006III 2007I 2007III 2008I 2008III 2009I 2009III 2010I 2010III 2011I 2011III 2012I 2012III 2013I 2013III 2014I 2014III 2015I 2015III 2016I 2016III 2017I 2017III 2018I 2018III 2019I 2019III 2020I 2020III 2021I 2021III 2022I Taxa de crescimento do PIB e da Formação Bruta de Capital Fixo acumulada em 4 trimestres Brasil 19962022 PIB FBKF 100 120 140 160 180 200 220 240 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Participação da Formação Bruta de Capital Fixo no PIB Brasil 19952021 Padrão de crescimento 20042013 foi puxado tanto pelo Consumo das famílias quanto pelos Investimentos Queda abrupta dos investimentos a partir de 2014 associados com a queda do produto da Construção Civil Desaceleração do crescimento das exportações a partir de 2008 O crescimento passa a ser liderado pelo mercado doméstico C I G Queda nos gastos do Governo a partir de 2015 Trajetória observada desde 2015 é inédita dentro da história documentada estatisticamente Para Saber Mais Sistema de Contas Nacionais Trimestrais IBGE Alta do investimento esconde situação real do país diz economista uolcombr Entrevista com o economista Ricardo Menezes Barboza pesquisador do IbreFGV Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas DESAFIOS AO CRESCIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA Resumo do que vimos até agora Conceito dos Agregados Macroeconômicos Estudo de algumas relações macroeconômicas relação entre oferta e demanda agregada multiplicador dos investimentos Análise de alguns agregados macroeconômicos da economia brasileira O que você vai aprender nessa aula Síntese da análise do cenário econômico brasileiro a partir de seus agregados macroeconômicos Alguns desafios para a retomada do crescimento econômico brasileiro Recapitulação do que foi visto nos vídeos anteriores Elementos para a análise de cenários econômicos O que você vai precisar para acompanhar essa aula Ter assistido os vídeos anteriores Ter compreendido os conceitos econômicos e as relações entre eles Feito as leituras indicadas Importância de se analisar o crescimento econômico dentro de uma perspectiva de longo prazo Diferentes padrões de crescimento da economia brasileira Baixas taxas de crescimento 19952003 Crescimento mais acelerado 20042013 Crise e estagnação 20142021 quebra na trajetória de crescimento de longo prazo da economia brasileira Lenta recuperação da economia nos anos de 20172019 Pandemia 202021 Retomada desorganizada do crescimento em 2022 baixo crescimento da indústria de transformação inflação queda no desemprego 2022 202x O volume do produto em 2021 foi ligeiramente inferior ao de 2013 Ou seja a economia brasileira mantevese estagnada há 8 anos Mesmo com o crescimento de 2022 o PIB do país estará no patamar de 2014 O volume da produção industrial encerrou 2021 em um patamar inferior ao de 2008 Ou seja são 13 anos de estagnação na produção industrial Em 2021 o nível do produto da Indústria de Transformação foi equivalente ao de 2004 18 anos de estagnação Padrão de crescimento Crescimento da indústria extrativa bem acima da indústria de transformação Acentuada perda de participação da Indústria no PIB Ao longo da série histórica do PIB brasileiro verificase uma tendência de crescimento do produto da Agropecuária bem acima da média do PIB e dos demais setores de atividade Tendência de crescimento no volume de exportações e das importações bem acima do crescimento do PIB Elevada queda no volume dos investimentos a partir de 2014 até 2017 efeitos sobre a inovação tecnológica e infraestrutura O retorno dos investimentos principalmente após 2021 tem sido puxado pelo agronegócio e pela construção civil Questão como fazer o país crescer a partir da análise dos componentes da Demanda Agregada O crescimento do PIB VA irá ocorrer com aumento da produção O crescimento da produção irá depender das expectativas dos empresários com relação à demanda futura e o retorno dos investimentos Fontes de demanda Y C I G X M Consumo das Famílias Irá depender do crescimento do emprego e da massa salarial Objeto de estudo da aula 5 da expansão do crédito e da garantia de emprego futura Taxa de juros objeto de estudo da aula 8 Investimentos das Empresas Irá ocorrer em caso de expectativas favoráveis de lucratividade venda futura vis a vis ao patamar das taxas de juros Gasto do Governo Dependerá da orientação política e teórica de quem ocupar o governo Dependerá das regras de gastos do governo e da dívida pública objeto de estudo da aula 7 Exportações Pauta de exportações do Brasil atualmente muito concentrada em commodities minérios petróleo cereais carne Crescimento da economia mundial Tipo de inserção que a economia brasileira terá na economia mundial Importações Dependerá da capacidade da indústria brasileira de responder ao aumento da demanda de insumos máquinas e equipamentos gerado em uma nova fase de crescimento Tópicos importantes Conceito de Valor Adicionado e a três óticas de cálculo Valores nominal e real do PIB Índice de volume quantidade e cálculo da taxa de crescimento Multiplicador dos Investimentos Análise dos principais agregados da economia brasileira tanto pela ótica da oferta como pela ótica da demanda agregada Entender a relação entre estas agregados macroeconômicos e os determinantes do crescimento econômico Três etapas da análise de cenário descritas no primeiro vídeo da Aula 1 1 Compreensão dos conceitos qual o significado e o que está incluído em cada um dos conceitos 2 Como estes conceitos estão relacionados o que implica em entender as identidades contábeis e posteriormente as relações de causalidade 3 Análise empírica dos conceitos para poder entender a evolução de uma economia e para se pensar possíveis cenários futuros Para realizar a análise de cenários econômicos os conceitos estudas nestas duas primeiras aulas são o ponto de partida Tópicos que serão analisados na sequencia da disciplina e que irão complementar a análise realizada nestas duas primeiras aulas Inflação Emprego Desemprego Políticas Fiscal e Monetária Setor externo da economia transações com o resto do mundo Para Saber Mais Publicações que fazem análise de conjuntura econômica brasileira e mundial a partir dos conceitos trabalhados nestas duas primeiras aulas Carta de Conjuntura do IPEA Carta de Conjuntura ipeagovbr Blog do IBREFGV Blog do IBRE fgvbr Relatório de Inflação Banco Central Relatório de Inflação bcbgovbr
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
13
Análise de Cenários Econômicos - Aula 03: Conceitos de Inflação e Macroeconomia
Análise Econômica
PUC
28
Balanço de Pagamentos: Transações e Conceitos Essenciais
Análise Econômica
PUC
21
Análise de Cenários Econômicos - Aula 06
Análise Econômica
PUC
4
Realizar um Vídeo Explicativo
Análise Econômica
PUC
15
Análise de Cenários Econômicos - Aula 09
Análise Econômica
PUC
19
Análise de Cenários Econômicos - Aula 08
Análise Econômica
PUC
11
Analise do PIB VAB e Forca de Trabalho no Brasil 2010-2021
Análise Econômica
PUC
1
Trabalho de Análise Econômica
Análise Econômica
PUC
14
Análise de Cenários Econômicos - Aula 02
Análise Econômica
PUC
29
Conceitos e Causas da Inflação no Brasil
Análise Econômica
PUC
Preview text
AGREGADOS MACROECONÔMICOS PIB NOMINAL E PIB REAL Relembrando o conteúdo do vídeo anterior Na aula 1 Equilíbrio de Mercado conceitos de oferta e demanda Conceitos dos Agregados Macroeconômicos Valor Adicionado PIB Poupança Investimento Demanda e Oferta Agregada Equilíbrio Macroeconômico O que você vai aprender nessa aula Diferença entre PIB nominal e PIB real Cálculo de um índice de Valor Conceito de Deflator Implícito Cálculo da taxa de crescimento do PIB crescimento econômico Análise dos Agregados da economia brasileira O que você vai precisar para acompanhar essa aula Acompanhamento do vídeo da aula Leitura da bibliografia indicada PIB real versus PIB nominal Como a inflação pode distorcer as variáveis econômicas temos duas versões do PIB PIB nominal resultado dos valores com base nos preços atuais Contém tanto a variação dos Preços quanto das Quantidades produzidas ou seja a inflação está incluída no PIB nominal Não permite que se obtenha o crescimento da economia mas podese obter a participação dos setores no PIB O PIB mede o valor da produção dentro dos limites geográficos de um país Assim os itens criados serão incluídos no PIB de um país se forem produzidos internamente independentemente da nacionalidade do produtor Bruto inclui a depreciação de máquinas equipamentos e instalações Cálculo do PIB Nominal Índice de Valor e Taxa de Crescimento Ano Produto 1 Produto 2 Valor Total Índice de Valor Taxa de Crescimento Preço Quantidade Valor Preço Quantidade Valor 1 10 400 4000 200 20 4000 8000 10000 2 11 400 4400 200 25 5000 9400 11750 1750 3 12 450 5400 220 25 5500 10900 13625 1596 4 13 500 6500 220 30 6600 13100 16375 2018 5 14 470 6580 230 30 6900 13480 16850 290 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑠𝑒 100 𝑇𝑥 𝐶𝑟𝑒𝑠𝑡 𝐼𝑡 𝐼𝑡1 𝐼 𝑡1 100 PIB real resultado dos valores com base nos preços de um anobase No PIB real corrigese a distorção causada pela inflação Ou seja retirase a variação dos preços do cálculo do PIB Contém apenas a variação nas quantidades de bens e serviços finais produzidos Através dele podese obter a taxa de crescimento da economia PIB Real a preços constantes Ano Produto 1 Produto 2 Valor Total Indice de Quantidade Taxa de Crescimento Preço Quantidade Valor Preço Quantidade Valor 1 10 400 4000 200 20 4000 8000 10000 2 11 400 4000 200 25 5000 9000 11250 1250 3 12 450 4500 220 25 5000 9500 11875 556 4 13 500 5000 220 30 6000 11000 13750 1579 5 14 470 4700 230 30 6000 10700 13375 273 Digite a equação aquiDeflator Implícito do PIB Ano Índice de Valor Índice de Quantidade Deflator Implícito Variação no Deflator 1 10000 10000 10000 2 11750 11250 10444 444 3 13625 11875 11474 985 4 16375 13750 11909 379 5 16850 13375 12598 579 𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟 𝐼𝑚𝑝𝑙í𝑐𝑖𝑡𝑜 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 100 O Índice de volume é uma representação do PIB Real de uma economia ou seja representa a quantidade de bens e serviços finais produzidos em uma economia Representa o nível do Produto O Deflator implícito do PIB é uma medida da evolução dos preços dos bens e serviços finais de uma economia ou seja uma medida da inflação Na aula 3 desta disciplina serão apresentadas medidas de inflação Reparar que a construção do deflator implícito é distinta dos demais índices de preços Case 0 5000000 10000000 15000000 20000000 25000000 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 PIB nominal e PIB Real dos Estados Unidos 19902021 Nominal Real Fonte Bureau of Economic Analysis Pandemia PIB real expresso a preços de 2012 Valores expressos em US Milhões Crise financeira Case 050 100 150 200 250 300 350 400 450 500 50000 60000 70000 80000 90000 100000 110000 120000 130000 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Índice Deflator Implícito do PIB EUA 19902021 Taxas de variação Índice AGREGADOS MACROECONÔMICOS A Função Consumo e o Multiplicador dos investimentos Relembrando o conteúdo do vídeo anterior Análise conceitual PIB nominal PIB real e deflator implícito O que você vai aprender nessa aula Estudo de algumas relações macroeconômicas a partir dos conceitos já estudados Função Consumo Multiplicador dos Investimentos Importância do entendimento das relações que serão analisadas para a construção de cenários econômicos O MULTIPLICADOR DOS INVESTIMENTOS EL G I C Y cY a C Onde a Consumo Autônomo c é a propensão marginal a consumir PMgC representa a variação que irá ocorrer no Consumo uma vez que ocorra uma variação na renda Assumese que 0 c 1 Identidade Contábil Demanda Agregada Hipótese Função Consumo EL G I cY a Y EL G I a cY Y EL G I c a Y 1 1 1 1𝑐 Multiplicador dos Investimentos Quanto maior a propensão marginal a consumir maior será o multiplicador c 08 a 10 I 10 10 10 20 1 Y 10 11 20 1 Y Y 5 20 100 Y 5 21 105 Supondo que I 11 Ou seja O Investimento determina o crescimento da renda Uma vez a renda crescendo a poupança também irá crescer Existe uma determinação dos I para a S Por outro lado o aumento na Poupança implica na necessidade os investimentos estarem constantemente crescendo para manter o equilíbrio I S C a cY S a 1 c Y Y C S Possibilidade de uma tendência secular de estagnação da economia Demanda agregada ficar abaixo do produto Necessidade de gastos do governo eou Investimentos crescentes Y Alguns problemas com a teoria de consumo da renda absoluta Não se observou uma tendência de queda na PMeC Mudanças trimestrais e mesmo as anuais no consumo não parecem bem explicadas por mudanças trimestrais na Renda Diferentes padrões de consumo PMeC por faixa de renda Para Saber Mais Em uma economia com governo devese considerar que a Renda disponível para o Consumo é acrescida das transferências governamentais R e descontadas dos Impostos T Ou seja a função consumo assume a forma 𝐶 𝑎 𝑐𝑌 𝑅 𝑇 O multiplicador dos investimento irá se alterar Para Saber Mais Existem outras teoria do Consumo a renda no longo prazo é o principal determinante do consumo Hipótese do Ciclo de Vida O nível de consumo de um indivíduo ou de uma família depende não só da renda corrente mas também e mais importante dos rendimentos esperados ao longo do ciclo de vida Hipótese da Renda Permanente O consumo é proporcional à renda Permanente ou seja a renda média esperada no longo prazo proveniente dos ganhos do trabalho mas também dos ganhos esperados de ativos Glossário Função Consumo Equação matemática que estabelece uma relação entre os Consumo das famílias e os seus principais determinantes Em geral as funções consumo assumem que o nível de renda de curto eou de longo prazo é o principal determinante do consumo das famílias Propensão Marginal a Consumir coeficiente que procura medir qual será o acréscimo que haverá no consumo das famílias uma vez que ocorra uma variação na renda agregada da economia Tratase de um parâmetro que deverá ser estimado com métodos econométricos e que poderá ser distinto entre os diversos países Multiplicador dos Investimentos coeficiente que mede a variação que irá ocorrer no nível de renda de uma economia uma vez que ocorra uma variação no investimento Tratase de um parâmetro importante tanto para a explicação dos períodos de crescimento econômico como os de recessão AGREGADOS MACROECONÔMICOS DA ECONOMIA BRASILEIRA O LADO DA OFERTA AGREGADA Resumo do que vimos até agora Estudo dos conceito e relações entre as variáveis da macroeconomia O que você vai aprender nessa aula Análise da evolução da economia brasileira a partir de alguns agregados macroeconômicos Indice de Volume ou do Valor Adicionado em termos reais ou seja sem o efeito da inflação Evolução do Deflator implícito do PIB no Brasil Participação da Indústria no PIB 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Índice de Volume do PIB Brasil 19952021 Fonte IBGE SNCT Impacto da Crise Econômica Mundial Crescimento de 44 em 3 anos Queda de 67 em dois anos Volume de produção ao final de 2021 está abaixo do volume produzido em 2013 Queda de 39 em 2020 Para chegar no volume do produto de 2014 o PIB precisa crescer 21 em relação a 2021 0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000 7000000 8000000 9000000 10000000 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Produto Interno Bruto Nominal e a preços de 1995 Brasil 19952021 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Evolução do Deflator Implícito do PIB Brasil e EUA 19952021 Brasil EUA Índice de Volume do Valor Adicionado Bruto por setores de atividade e do PIB Brasil 20102020 1995 100 Período AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA SERVIÇOS PIB 2010 1750 1416 1627 1596 2011 1849 1475 1683 1660 2012 1792 1464 1732 1692 2013 1941 1496 1779 1743 2014 1996 1473 1797 1751 2015 2062 1388 1748 1689 2016 1954 1325 1709 1634 2017 2231 1318 1722 1656 2018 2260 1328 1758 1685 2019 2269 1319 1785 1706 2020 2354 1274 1707 1639 2021 2350 1331 1788 1715 Taxas de Crescimento do Valor Adicionado Bruto por setores de atividade e do PIB Brasil 20102020 Período AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA SERVIÇOS PIB 2011 56 41 35 40 2012 31 07 29 19 2013 84 22 28 30 2014 28 15 10 05 2015 33 58 27 35 2016 52 46 22 33 2017 142 05 08 13 2018 13 07 21 18 2019 04 07 15 12 2020 38 34 43 39 2021 02 45 47 46 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Indice de Volume do Valor Adicionado Bruto da Agropecuária da Indústria Total dos Serviços e do PIB Brasil 1995 2021 OTICA DA OFERTA Agropecuária Indústria Serviços PIB Fonte IBGE SCNT 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Índice de Volume do VAB das industras de transformação e extrativa mineral Brasil 19952021 Extrativa Mineral Transformação Fonte IBGE SCNT 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Índice de volume do VAB da Construção Civil Brasil 1995 2021 Queda de 294 no VAB da CC entre 20132018 50 100 150 200 250 300 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Participação da Industria no Valor Adicionado Bruto Total da Economia Brasil 19952021 Para Saber Mais Sistema de Contas Nacionais do IBGE IBGE Portal do IBGE IBGE Sistema de Contas Nacionais Trimestrais IBGE AGREGADOS MACROECONÔMICOS DA ECONOMIA BRASILEIRA O LADO DA DEMANDA AGREGADA Relembrando o conteúdo do vídeo anterior Análise do PIB pelo lado da Oferta Baixo crescimento do produto da Indústria de transformação Crescimento acentuado do Produto da Agropecuária e da Indústria Extrativa Mineral Perda de Participação da Indústria no PIB Queda no produto da Construção Civil a partir de 2014 O que você vai aprender nessa aula Análise da evolução do PIB a partir da Demanda Agregada Relembrando que a demanda agregada é dada por Y C I G X M Participação dos Componentes da Demanda Agregada no PIB Brasil 20102021 Período Consumo das Famílias Consumo do Governo Formação Bruta de Capital Fixo Variação de Estoques Exportação Importação 2010 602 190 205 13 109 119 2011 603 187 206 12 116 124 2012 614 185 207 07 119 132 2013 617 189 209 08 117 140 2014 630 192 199 07 110 137 2015 640 198 178 04 129 141 2016 643 204 155 06 125 121 2017 645 202 146 01 125 118 2018 646 199 151 00 146 142 2019 651 200 155 00 141 148 2020 629 205 166 07 168 161 2021 610 191 192 02 201 191 Taxa de crescimento do PIB por componentes da Demanda Agregada Brasil 20062021 Período PIB Consumo das Famílias Consumo do Governo Formação Bruta de Capital Fixo Exportação Importação 2010 75 62 39 179 117 336 2011 40 48 22 68 48 94 2012 19 35 23 08 07 11 2013 30 35 15 58 18 67 2014 05 23 08 42 16 23 2015 35 32 14 139 68 142 2016 33 38 02 121 09 103 2017 13 20 07 26 49 67 2018 18 24 08 52 41 77 2019 12 26 05 40 26 13 2020 39 54 45 05 18 98 2021 46 36 20 172 58 124 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Indice de Volume do PIB do Consumo das Familias do Governo e da Formação Bruta de Capital Fixo Brasil 19912021 OTICA DA DEMANDA PIB Consumo Governo Investimentos 60 40 20 00 20 40 60 80 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Taxas de crescimento do Consumo das Familias e do PIB Brasil 1996 2021 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Indice de Volume do PIB Exportações e Importações Brasil 19952021 PIB Exportações Importações 200 150 100 50 00 50 100 150 200 250 1996I 1996III 1997I 1997III 1998I 1998III 1999I 1999III 2000I 2000III 2001I 2001III 2002I 2002III 2003I 2003III 2004I 2004III 2005I 2005III 2006I 2006III 2007I 2007III 2008I 2008III 2009I 2009III 2010I 2010III 2011I 2011III 2012I 2012III 2013I 2013III 2014I 2014III 2015I 2015III 2016I 2016III 2017I 2017III 2018I 2018III 2019I 2019III 2020I 2020III 2021I 2021III 2022I Taxa de crescimento do PIB e da Formação Bruta de Capital Fixo acumulada em 4 trimestres Brasil 19962022 PIB FBKF 100 120 140 160 180 200 220 240 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Participação da Formação Bruta de Capital Fixo no PIB Brasil 19952021 Padrão de crescimento 20042013 foi puxado tanto pelo Consumo das famílias quanto pelos Investimentos Queda abrupta dos investimentos a partir de 2014 associados com a queda do produto da Construção Civil Desaceleração do crescimento das exportações a partir de 2008 O crescimento passa a ser liderado pelo mercado doméstico C I G Queda nos gastos do Governo a partir de 2015 Trajetória observada desde 2015 é inédita dentro da história documentada estatisticamente Para Saber Mais Sistema de Contas Nacionais Trimestrais IBGE Alta do investimento esconde situação real do país diz economista uolcombr Entrevista com o economista Ricardo Menezes Barboza pesquisador do IbreFGV Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas DESAFIOS AO CRESCIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA Resumo do que vimos até agora Conceito dos Agregados Macroeconômicos Estudo de algumas relações macroeconômicas relação entre oferta e demanda agregada multiplicador dos investimentos Análise de alguns agregados macroeconômicos da economia brasileira O que você vai aprender nessa aula Síntese da análise do cenário econômico brasileiro a partir de seus agregados macroeconômicos Alguns desafios para a retomada do crescimento econômico brasileiro Recapitulação do que foi visto nos vídeos anteriores Elementos para a análise de cenários econômicos O que você vai precisar para acompanhar essa aula Ter assistido os vídeos anteriores Ter compreendido os conceitos econômicos e as relações entre eles Feito as leituras indicadas Importância de se analisar o crescimento econômico dentro de uma perspectiva de longo prazo Diferentes padrões de crescimento da economia brasileira Baixas taxas de crescimento 19952003 Crescimento mais acelerado 20042013 Crise e estagnação 20142021 quebra na trajetória de crescimento de longo prazo da economia brasileira Lenta recuperação da economia nos anos de 20172019 Pandemia 202021 Retomada desorganizada do crescimento em 2022 baixo crescimento da indústria de transformação inflação queda no desemprego 2022 202x O volume do produto em 2021 foi ligeiramente inferior ao de 2013 Ou seja a economia brasileira mantevese estagnada há 8 anos Mesmo com o crescimento de 2022 o PIB do país estará no patamar de 2014 O volume da produção industrial encerrou 2021 em um patamar inferior ao de 2008 Ou seja são 13 anos de estagnação na produção industrial Em 2021 o nível do produto da Indústria de Transformação foi equivalente ao de 2004 18 anos de estagnação Padrão de crescimento Crescimento da indústria extrativa bem acima da indústria de transformação Acentuada perda de participação da Indústria no PIB Ao longo da série histórica do PIB brasileiro verificase uma tendência de crescimento do produto da Agropecuária bem acima da média do PIB e dos demais setores de atividade Tendência de crescimento no volume de exportações e das importações bem acima do crescimento do PIB Elevada queda no volume dos investimentos a partir de 2014 até 2017 efeitos sobre a inovação tecnológica e infraestrutura O retorno dos investimentos principalmente após 2021 tem sido puxado pelo agronegócio e pela construção civil Questão como fazer o país crescer a partir da análise dos componentes da Demanda Agregada O crescimento do PIB VA irá ocorrer com aumento da produção O crescimento da produção irá depender das expectativas dos empresários com relação à demanda futura e o retorno dos investimentos Fontes de demanda Y C I G X M Consumo das Famílias Irá depender do crescimento do emprego e da massa salarial Objeto de estudo da aula 5 da expansão do crédito e da garantia de emprego futura Taxa de juros objeto de estudo da aula 8 Investimentos das Empresas Irá ocorrer em caso de expectativas favoráveis de lucratividade venda futura vis a vis ao patamar das taxas de juros Gasto do Governo Dependerá da orientação política e teórica de quem ocupar o governo Dependerá das regras de gastos do governo e da dívida pública objeto de estudo da aula 7 Exportações Pauta de exportações do Brasil atualmente muito concentrada em commodities minérios petróleo cereais carne Crescimento da economia mundial Tipo de inserção que a economia brasileira terá na economia mundial Importações Dependerá da capacidade da indústria brasileira de responder ao aumento da demanda de insumos máquinas e equipamentos gerado em uma nova fase de crescimento Tópicos importantes Conceito de Valor Adicionado e a três óticas de cálculo Valores nominal e real do PIB Índice de volume quantidade e cálculo da taxa de crescimento Multiplicador dos Investimentos Análise dos principais agregados da economia brasileira tanto pela ótica da oferta como pela ótica da demanda agregada Entender a relação entre estas agregados macroeconômicos e os determinantes do crescimento econômico Três etapas da análise de cenário descritas no primeiro vídeo da Aula 1 1 Compreensão dos conceitos qual o significado e o que está incluído em cada um dos conceitos 2 Como estes conceitos estão relacionados o que implica em entender as identidades contábeis e posteriormente as relações de causalidade 3 Análise empírica dos conceitos para poder entender a evolução de uma economia e para se pensar possíveis cenários futuros Para realizar a análise de cenários econômicos os conceitos estudas nestas duas primeiras aulas são o ponto de partida Tópicos que serão analisados na sequencia da disciplina e que irão complementar a análise realizada nestas duas primeiras aulas Inflação Emprego Desemprego Políticas Fiscal e Monetária Setor externo da economia transações com o resto do mundo Para Saber Mais Publicações que fazem análise de conjuntura econômica brasileira e mundial a partir dos conceitos trabalhados nestas duas primeiras aulas Carta de Conjuntura do IPEA Carta de Conjuntura ipeagovbr Blog do IBREFGV Blog do IBRE fgvbr Relatório de Inflação Banco Central Relatório de Inflação bcbgovbr