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Análise Econômica

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ANÁLISE DE CENÁRIOS ECONÔMICOS André Luis Contri Aula 02 2 MAPA DA AULA Neste material você tem uma linha do tempo com os principais acontecimentos das videoaulas organizados nas seguintes seções Momentos importantes da disciplina Conceitos e termos relevantes para o conteúdo da aula Para lembrar Dinâmicas exercícios interativos e infográficos Para exercitar Para ir além Curiosidades personalidades e entretenimento Esta é uma versão simplificada do Mapa da Aula para impressão Os recursos interativos disponíveis no material não funcionarão nesta versão Para uma experiência mais enriquecedora acesse a versão completa do Mapa da Aula na aba AULAS 3 AULA 2 PARTE 1 Existem duas versões do PIB A primeira delas é o PIB nominal calculado a partir do produto entre a quantidade de todos os bens e serviços finais produzidos e o seu preço corrente Segundo o professor há um problema relacionado a esse PIB na medida em que há inflação os preços sobem e consequentemente o valor do PIB sobe também sem que isso represente um crescimento econômico PIB nominal Quando a gente fala de crescimento econômico a gente tem que pensar em termos da quantidade produzida de bens e serviços não em termos de valor nominal Então a existência da inflação distorce esse conceito de PIB nominal de forma que ele não serve à análise do crescimento econômico embora seja um conceito importante para o cálculo da participação dos agregados econômicos no total do PIB O professor resgata a ideia de que o PIB é i interno porque referese à quantidade de bens e serviços produzidos dentro dos limites geográficos de um país independente da nacionalidade do produto e ii bruto porque inclui a depreciação em seu valor Cálculo do PIB nominal O professor traz exemplo de cálculo do PIB nominal introduzindo os conceitos de índice de valor e taxa de crescimento O índice de valor corresponde à relação entre o valor do ano corrente e o valor do ano base enquanto a taxa de crescimento é calculada a partir da seguinte equação básica índice do ano que se deseja calcular a taxa de crescimento menos o índice do ano anterior dividido pelo indíce do ano anterior PIB real A segunda versão do PIB é o PIB real que corresponde ao resultado dos valores com base nos preços de um determinado ano base Ou seja Nesse PIB corrigese a distorção causada pela existência da inflação à medida em que retirase a variação dos preços do cálculo do PIB mantendose apenas a variação da quantidade de bens e serviços finais produzidos Por isso o PIB real é o indicador utilizado para calcular a taxa de crescimento da economia Em análise a exemplo de cálculo do PIB real o professor introduz outro conceito importante o de deflator implícito do PIB Tratase de uma medida da evolução dos preços da economia ou seja de uma espécie de índice de preço calculado a partir da relação entre o índice de valor e o índice de quantidade É chamado de implícito porque não é obtido atráves de uma pesquisa de evolução de preço mas implicitamente por meio da divisão de dois índices 0426 0928 1435 4 Além disso ele se distingue dos demais índices de preço que pressupoem uma certa cesta de bens porque mede a evolução de todos os bens e serviços finais produzidos em uma economia O Bureau of Economic Analysis BEA é uma agência estatística do departamento de comércio dos Estados Unidos Seus economistas produzem algumas das estatísticas mais observadas do mundo incluindo o produto interno bruto do país mais conhecido como PIB Também fazem números estaduais e locais além de estatísticas de comércio exterior e investimento e dados da indústria Clique aqui para acessar o site BEA Em uma síntese do conteúdo o professor afirma que o índice de volume é uma representação do PIB real de uma economia ou seja da quantidade de bens e serviços finais produzidos em uma economia Ao mesmo tempo esse índice representa o nível do produto proporcionando uma ideia acerca do patamar de produção em que essa economia se encontra Já o deflator implícito do PIB é uma medida da evolução dos preços dos bens e serviços finais de uma economia ou seja da inflação Síntese PIB nominal O PIB nominal calculado a partir do produto entre a quantidade de todos os bens e serviços finais produzidos e o seu preço corrente não serve à análise do crescimento econômico embora seja um conceito importante para o cálculo da participação dos agregados econômicos no total do PIB 2353 Verdadeiro Falso 5 AULA 2 PARTE 2 Identidade contábil e hipóteses O professor retoma o conceito de demanda agregada também chamada de identidade contábil calculada pelo somatório de algumas variáveis consumo das famílias investimento realizado pelas empresas gastos do governo e exportações líquidas diferença entre o total das exportações e o total das importações A partir dessa identidade contábil podese criar hipóteses sobre o comportamento dessas variáveis Uma dessas hipóteses é a função consumo das famílias representada pela equação C a cY em que a é o consumo autônomo consumo mínimo que todas as famílias terão independente do seu nível de renda c é a propensão marginal a consumir PMgC representando a variação que irá ocorrer no consumo das famílias uma vez que ocorrer uma variação na renda da economia como um todo y é a renda da economia e assumese que c é maior do que zero porque quando a renda crescer as famílias irão aumentar o seu consumo ao mesmo tempo em que é menor do que um porque as famílias não irão consumir todo o aumento da renda Na medida em que a renda da economia como um todo cresce o consumo vai tender a crescer também O professor apresenta um conjunto de equações explicando a relação matemática existente por trás de um conceito chamado multiplicador de investimentos que representado pela equação 11 c está diretamente relacionado ao c propensão marginal a consumir Ou seja quanto maior for o c ou ainda quanto mais as famílias consumirem do aumento da sua renda tanto maior será o multiplicador Na sequência o professor traz exemplo numérico com as variáveis c propensão marginal a consumir a consumo autônomo e i investimento na economia para demonstrar a importância do multiplicador de investimentos e seus efeitos Multiplicador de investimentos Quando a gente tem um investimento na economia a renda não aumenta simplesmente porque tem aquele investimento mas esse investimento desencadeia uma série de demanda em outros setores da economia A ideia é que quanto mais as famílias consumirem desse aumento da renda tanto maior vai ser o impacto sobre a economia 0306 0937 6 Consumo da renda absoluta Neste momento o professor analisa gráfico em que no eixo vertical estão representados o consumo e a poupança no eixo horizontal a renda em duas retas paralelas a função consumo e a função poupança e em reta de 45 graus o conjunto de pontos de equilíbrio da economia em que a demanda agregada é igual à oferta agregada Ele observa que à medida em que a renda crescer a oferta agregada poderá tornarse maior do que a demanda Nesse caso a demanda agregada poderá ficar abaixo do nível de equilíbrio do produto de forma que o consumo e os investimentos não bastem à garantia do equilíbrio macroeconômico sendo necessária outra variável da demanda agregada como o aumento dos gastos do governo para promover o crescimento da demanda e gerar um novo ponto de equilíbrio Essa teoria chamada teoria de consumo da renda absoluta comporta alguns problemas Ao passo que a renda cresce há uma tendência de aumento da poupança em relação à renda e consequentemente de queda da propensão média a consumir o que poderia levar a uma estagnação econômica As mudanças no consumo e na renda não ocorrem exatamente na mesma proporção dada por uma função de consumo bem comportada e Há diferentes padrões de consumo entre diferentes níveis de renda que não estão representados na função consumo O professor leciona que o crescimento da renda de uma economia é determinado i pela propensão marginal a consumir e ii pelos investimentos assumindose uma relação de causalidade entre o investimento e o nível de renda Ainda uma vez crescendo a renda a poupança também irá crescer Quanto maior forem os investimentos maior vai ser o crescimento da renda Crescendo os investimentos cresce a renda cresce o consumo mas também vai crescer a poupança Considerando que o equilíbrio macroeconômico é dado pela igualdade entre poupança e investimento à medida em que a poupança crescer será necessário para manter esse equilíbrio ocorrer também o crescimento dos investimentos Em uma economia com governo devese considerar que a renda disponível para consumo é acrescida das transferências governamentais R e descontada dos impostos T Ou seja a função consumo assume a seguinte forma alterando o multiplicador de investimentos C a cY R T Outras teorias de consumo incluem Hipótese do ciclo da vida o nível de consumo de um indivíduo ou de uma família depende não só da renda corrente mas também e mais importante dos rendimentos esperados ao longo do ciclo de vida e Outras teorias de consumo 2648 2118 7 Glossário Encaminhandose ao final desta parte de aula o professor retoma três conceitos importantes Função consumo equação matemática que estabelece uma relação entre o consumo das famílias e os seus determinantes Propensão marginal a consumir coeficiente que mede o acréscimo que haverá no consumo das famílias uma vez que ocorrer variação na renda e Multiplicador de investimentos coeficiente que mede a variação que ocorrerá no nível de renda uma vez que ocorrer variação nos investimentos Hipótese da renda permanente o consumo é proporcional à renda permanente ou seja à renda média esperada no longo prazo proveniente dos ganhos do trabalho mas também dos ganhos esperados de ativos Equilíbrio macroecômico À medida em que a poupança crescer será necessário para manter o equilíbrio macroeconômico ocorrer também o crescimento dos investimentos 2938 Verdadeiro Falso 8 AULA 2 PARTE 3 O professor analisa representação gráfica da evolução do índice de volume do PIB real do Brasil entre os anos de 1995 e 2021 fazendo algumas observações dentre as quais destacamse Até 2014 havia uma tendência crescente de aumento da quantidade da produção de bens e serviços da economia Em 2015 e 2016 houve uma queda acentuada no PIB que representou do ponto de vista estatístico a maior crise econômica já presenciada pelo Brasil Em 2017 2018 e 2019 houve um crescimento consecutivo no PIB mas ainda assim a economia não alcançou o patamar de produção observado em 2014 Com a chegada da pandemia em 2020 houve novamente uma queda no PIB passando o patamar de produção da economia brasileira para abaixo do observado em 2011 Em 2021 houve um crescimento econômico mas ainda assim o patamar de produção mantevese abaixo do observado em 2013 e Para alcançar o patamar de produção de 2014 é necessário que em 2022 a economia tenha um crescimento de no mínimo 21 Concluindo a análise desse primeiro gráfico o professor afirma que a crise da economia brasileira que iniciou em 2014 e se acentuou em 2015 e 2016 tem se prolongado ao longo dos últimos anos Análise de gráficos Análise de gráficos II O professor mostra um segundo gráfico que representa o PIB nominal e o PIB real do Brasil reforçando que o PIB nominal não serve à análise do crescimento econômico Na sequência ele apresenta um terceiro gráfico em que é possível visualizar a diferença entre a evolução do deflator implícito do PIB do Brasil e do deflator implícito do PIB dos Estados Unidos Ainda ele traz representação em tabela e posteriormente em um quarto gráfico do índice de volume do valor adicionado bruto por setores de atividade agropecuária indústria e serviços e do PIB do Brasil entre os anos de 2010 e 2020 e 1995 e 2021 respectivamente afirmando que desde 1995 a agropecuária foi o setor que mais cresceu e que um dos grandes problemas da economia brasileira está na estagnação do volume de produção da indústria que se mantém há 13 anos Análise de gráficos III O professor leciona que a indústria é composta por quatro atividades principais indústria de transformação responsável pela maior parte da formação do PIB indústria extrativa mineral construção civil e serviços industriais de utilidade pública como fornecimento de energia elétrica e infraestrutura de água e esgoto 1109 2049 0142 9 Nesse sentido ele apresenta um quinto gráfico que representa a evolução do índice de volume do valor agregado bruto das indústrias brasileiras de transformação e extrativa mineral pontuando que o nível de produção da indústria de transformação póspandemia final de 2021 está no mesmo patamar observado em 2004 o que significa uma estagnação de praticamente 17 anos enquanto a indústria extrativa mineral encontrase em uma trajetória mais favorável de crescimento Em um sexto gráfico o professor traz o índice de volume do valor agregado bruto de outra atividade da indústria brasileira a construção civil destacando a queda de cerca de 30 que ocorreu entre 2013 e 2018 no produto dessa atividade o que explica grande parte da crise econômica presenciada no país desde então Por último em um sétimo gráfico ele demonstra a participação da indústria em geral e da indústria de transformação no valor adicionado bruto total da economia do Brasil observando que houve uma queda da participação da indústria no PIB processo chamado de desindustrialização da economia brasileira No site do IBGE é possível visualizar estatísticas econômicas e outros indicadores Clique aqui para acessar Portal IBGE Crise da economia brasileira Os efeitos da crise da economia brasileira que iniciou em 2014 e se acentuou em 2015 e 2016 não têm se prolongado no tempo Verdadeiro Falso 10 AULA 2 PARTE 4 Análise de tabelas Se por um lado o PIB nominal não serve para medir o crescimento econômico por outro ele permite verificar a participação dos componentes da demanda agregada consumo das famílias consumo do governo formação bruta de capital fixo variação de estoques exportação e importação no PIB do Brasil Nesse sentido o professor apresenta tabela com a discriminação desses componentes entre os anos de 2010 e 2021 observando que Mais de 60 da demanda agregada é representada pelo consumo das famílias o que permite concluir que uma variação nesse componente é importante para explicar o crescimento do PIB Em 2021 ano de recuperação da pandemia houve um crescimento da participação dos investimentos no PIB representada pelo somatório da formação bruta de capital fixo e da variação de estoques e O setor externo da economia deve ser pensado em seu conjunto ou seja considerando exportação e importação Se as exportações tiverem um impacto positivo na demanda agregada as importações terão um impacto negativo Na sequência em uma segunda tabela o professor traz a taxa de crescimento do PIB por componentes da demanda agregada no Brasil entre 2006 e 2021 pontuando que O consumo das famílias cresce acima da renda O crescimento do consumo das famílias e o crescimento do PIB não necessariamente andam no mesmo compasso podendo um ser maior do que o outro e O professor analisa gráfico com o índice de volume do PIB do consumo das famílias do governo e da formação bruta de capital fixo do Brasil entre 1995 e 2021 reforçando a relação entre o estímulo aos investimentos e o crescimento da economia como um todo Análise de gráficos Na medida que os investimentos não são estimulados na economia não é de se esperar que a economia como um todo cresça Essa variável g gasto do governo da nossa demanda agregada é uma variável que não tem sido o principal fator que explica o crescimento da economia No final de 2021 o volume do consumo das famílias estava no mesmo patamar de 2013 Então nós temos aqui oito anos de praticamente estagnação no volume do consumo das famílias A trajetória dos investimentos destoa das demais trajetórias do PIB e do consumo das famílias 0134 1255 11 O investimento é fundamental pelo seu efeito multiplicador para explicar o crescimento da economia como um todo e também seus períodos de recessão Caindo os investimentos gera uma queda na demanda de todos os outros setores da atividade econômica então a economia como um todo cai Conclusões Após a análise das tabelas e dos gráficos o professor elenca alguns pontos de destaque Padrão de crescimento 20042013 puxado tanto pelo consumo das famílias quanto pelos investimentos Queda abrupta dos investimentos a partir de 2014 associada à queda do produto da construção civil Desaceleração do crescimento das exportações a partir de 2008 o crescimento passa a ser liderado pelo mercado doméstico consumo investimento gasto do governo Queda nos gastos do governo a partir de 2015 e Trajetória inédita observada desde 2015 dentro da história documentada estatisticamente Em um segundo gráfico o professor analisa as taxas de crescimento do consumo das famílias e do PIB do Brasil entre 1996 e 2021 chamando a atenção ao fato de que no ano de 2009 mesmo no auge da crise econômica mundial o consumo das famílias cresceu em relação a 2008 Em um terceiro gráfico ele mostra a evolução das exportações e das importações em comparação ao PIB do Brasil entre 1995 e 2021 observando que as importações e as exportações cresceram muito mais do que o PIB Em um quarto gráfico ele traz a taxa de crescimento do PIB e da formação bruta de capital fixo do Brasil acumulada em quatro trimestres entre 1996 e 2021 reforçando mais uma vez a relação direta que existe entre os investimentos e o total do PIB Por último em um quinto gráfico ele ilustra a participação da formação bruta de capital fixo no PIB do Brasil entre 1995 e 2021 Análise de gráficos II Alta do investimento esconde situação real do país Entrevista com o economista Ricardo Menezes Barboza pesquisador do IbreFGV Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas Clique aqui para acessar 2149 3014 12 AULA 2 PARTE 5 Economia brasileira II O professor retoma alguns pontos que caracterizam a economia brasileira O volume do produto de 2021 foi ligeiramente inferior ao de 2013 Ou seja a economia brasileira está estagnada há cerca de 8 anos mesmo com o crescimento de 2022 o PIB do país ainda estará próximo ao patamar de 2014 O volume da produção industrial encerrou 2021 em um patamar inferior ao de 2008 o que implica em 13 anos de estagnação nesse setor Em 2021 o nível do produto da indústria de transformação que representa mais de 80 do total da indústria foi equivalente ao de 2004 totalizando 18 anos de estagnação na produção dessa indústria O padrão de crescimento industrial do Brasil hoje está muito associado ao crescimento da indústria extrativa mineral e ao crescimento do agronegócio em detrimento do crescimento da indústria de transformação Como resultado disso há uma queda acentuada da participação da indústria no PIB A tendência de crescimento do produto da agropecuária está bem acima da média de crescimento do PIB e dos demais setores de atividade O professor chama a atenção à importância de se analisar o crescimento de uma economia em uma trajetória de longo prazo e não de forma isolada enfatizando os diferentes padrões de crescimento observados na economia brasileira tais como Baixas taxas de crescimento do consumo dos investimentos e do PIB entre 1995 e 2003 Crescimento mais acelerado entre 2004 e 2013 substancialmente puxado pelo consumo das famílias e pelos investimentos Crise e estagnação entre 2014 e 2021 Lenta recuperação da economia entre 2017 e 2019 insuficiente para retomar o patamar de produção observado em 2014 Período da pandemia entre 2020 e 2021 e Retomada desorganizada do crescimento em 2022 caracterizada por um baixo crescimento da indústria de transformação inflação acentuada e queda no desemprego com geração de empregos no setor informal da economia e salários reduzidos Economia brasileira Segundo o professor quanto ao estímulo do crescimento econômico a ideia central concentrase no fato de que o PIB irá crescer quando o valor adicionado crescer Para que isso aconteça é necessário o crescimento da produção que por sua vez depende do crescimento da demanda Economia brasileira III 0300 0743 1255 13 Para ter uma trajetória de crescimento com redução das importações nós precisamos ter uma produção doméstica que atenda às necessidades de demanda da indústria O crescimento do consumo das famílias dependerá do crescimento do emprego e da massa salarial da expansão do crédito e da garantia de emprego futuro além da questão da taxa de juros O crescimento dos investimentos das empresas ocorrerá quando os empresários tiverem expectativas favoráveis em relação aos rendimentos futuros frente ao patamar das taxas de juros O crescimento dos gastos do governo dependerá da orientação política e teórica de quem ocupálo das regras estabelecidas para os gastos públicos e dos rumos da evolução da dívida pública O crescimento das exportações dependerá do crescimento da economia mundial Atualmente a pauta de exportações do Brasil está muito concentrada em commodities como minérios petróleo cereais e carne de modo que é importante pensar na diversificação dessa pauta para que a exportação não fique tão dependente desses produtos Ainda o tipo de inserção que a indústria brasileira terá no mercado mundial será fundamental para o crescimento das exportações Por fim a redução das importações dependerá da capacidade de resposta da indústria brasileira ao aumento da demanda O potencial de demanda pode vir do crescimento do consumo das famílias dos investimentos das empresas dos gastos do governo e das exportações ou ainda da redução das importações A tendência de crescimento do volume de exportações e de importações está bem acima da média de crescimento do PIB Houve uma queda substancial no volume dos investimentos a partir de 2014 até 2017 e O retorno dos investimentos principalmente após 2021 está associado ao agronegócio e à construção civil Publicações que fazem análise de conjuntura econômica brasileira e mundial a partir dos conceitos trabalhados nas duas primeiras aulas da disciplina Carta de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA Blog do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas IBREFGV e Relatório de Inflação do Banco Central Para saber mais PUCRS online