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Análise de Demonstrações Financeiras
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Análise das Demonstrações Financeiras Milton da Silva Pereira Informação é claramente o lubrificante que nos permite fazer a análise Damodaran Mini Curriculum Professor Milton da Silva Pereira Formação É Bacharel em Ciências Contábeis graduado pela Newton Paiva especializado em Controladoria e Finanças pela UFMG com MBA em Gestão de Negócios em Telecomunicações pelo IBMEC Mestrado não concluído em Administração Profissional pela FEAD Empresarial Desde 2011 atua como Diretor Administrativo Financeiro CFO na Volaris Brasil Tecnologia Trapeze Group pertencente a Constellation Software Inc do Canadá De 2004 a 2011 foi contador da UnimedBH De 1999 a 2004 atuou na área de controladoria da TIM Maxitel De 1987 a 1999 foi contador da Florestas Rio Doce SA grupo VALE SA Governança De 2004 a 2011 participou do Conselho Fiscal da Unimedbh e desde 2011 a 2018 do Conselho de Administração da Empresa 1 de 2011 a 2018 Foi conselheiro fiscal do Instituto Hermes Pardini SA entre 2018 e 2019 e suplente até 2020 A partir de 2020 atua Presidente do Conselho Fiscal do Ouro Minas Palace Hotel Conselho de Profissional A partir de 2017 atua como Coordenador da Comissão Especial de Estudos Técnicos sobre IFRS do CRCMG nomeado pelas Portarias do CRCMG nº 17517 00818 03420 e 03422 Magistério É professor na pósgraduação do Instituto de Educação Continuada IEC da PUC Minas em diversos cursos de MBAs em em especial IFRS Controladoria Financças e outros Foi professor nos MBAs do Centro de Estudos em Direito e Negócios CEDIN ESA Escola Superior de Advocacia ESA e no UNIBH Grupo Anima 2003 a 2018 onde lecionou para a graduação e pósgraduação diversas disciplinas No inicio da carreira começou lecionando para os curso tecno de contabilidade na Fundação de Ensino de Contagem Funec Sazonalmente elabora questões de prova para concursos públicos vinculados a FUMARC e FRAMINAS e foi parecerista revisor de livros técnicos junto ao grupo ANIMA Análises das demonstrações financeiras pelo método dinâmico Otimização da estrutura de capital Análises da necessidade de capital de giro Índices de lucratividade Indicadores de Retorno EBITDA ROA ROI ROE EVA Índices de liquidez Índices de endividamento Binômio Risco x Retorno Ementa Análise das Demonstrações Financeiras Capital Giro Demonstrativos para Analise Ativo Ativo Circulante Ativo Não Circulante Realizável a LP Investimentos Imobilizado Intangível Passivo Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Reservas LucroPrejuízo DRE 12 Meses BALANÇO PATRIMONIAL PL Passivo Capital de Terceiros Ativo líquido Capital Próprio Capital do sócios Itens realizáveis ou exigíveis acima de 12 meses Posição Capital de Giro Capital De Giro Ativo Circulante Caixa e Equivalentes Recebíveis Estoques Tributos a recuperar Passivo Circulante Salários a pagar Fornecedores Tributos a recolher Empréstimos Lucro Demonstrativos para Analise Demonstração do Resultado Desempenho Receita Custo Lucro Bruto Despesas Operacionais Resultado Operacional Resultado Financeiro Equivalência Patrimonial Resultado Antes do IRCSLL IRCSLL Resultado Líquido Este demonstrativo está contido dentro do patrimônio líquido na estrutura do balanço patrimonial ele corresponde a um detalhamento de como o patrimônio dos sócios PL aumentou ou de minuiu no período desmembrando o resultado do período entre as receitas despesas custos tributos para que o leitor entenda como foi o desempenho da empresa analisada Análises das demonstrações financeiras pelo método dinâmico Ativo Circulante Errático ou Financeiro Cíclico ou Operacional Passivo Circulante Errático ou Financeiro Cíclico ou Operacional Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido CDG T NCG BALANÇO PATRIMONIAL Analise Dinâmica de Michel Fleuriet Contas ErráticasFinanceiras Representam fonte de recursos ocasional Caixa e equivalentes Títulos Negociáveis aplicações financeiras Títulos e Valores Mobiliários Créditos contra empresa ligadas Outros ativos de curto prazo Dividendos Duplicatas descontadas Dívidas para com coligadas Empréstimos Financiamentos Contas cíclicasOperacionais Representam aquelas fontes e aplicações que giram e se renovam ao ritmo da produção da empresa Clientes duplicatas a receber Estoques Adiantamentos Clientes ou Fornecedores Tributos a recuperar ou a recolher Despesas pagas antecipadamente Fornecedores Salários e encargos a pagar Outras contas a pagar ou a receber Formulas do Modelo Dinâmico Saldo de Contas erráticas Contas erráticas Tesouraria Ou Financeiras Ou Financeiras T do ativo do passivo Necessidades Contas cíclicas Contas cíclicas de Capital Ou Operacionais Ou Operacionais de Giro NCG do ativo do passivo Capital de Ativo Passivo Giro Circulante Circulante CDG Item CDG NCG T Situação I Excelente II Sólida III Insatisfatória IV Péssima V Muito Ruim VI Alto Risco Exemplo de classificação Ativo 1900000 Passivo e PL 1900000 Ativo Circulante 390000 Passivo Circulante 450000 Caixa e Equivalentes 150000 Financiamento 250000 Recebíveis 140000 Salários a Pagar 50000 Estoques 100000 Fornecedor 150000 Não Circulante 1510000 Passivo Não Circulante 450000 Realizável LP 186000 Provisões 100000 Investimentos 163000 Financiamento 350000 Imobilizado 800000 Patrimônio Liquido 1000000 Intangível 356000 Capital 736000 Resultado do Período 264000 CDG 60000 T 100000 NCG 40000 PNC 450000 PL 1000000 ANC 1510000 CDG 60000 Diagnostico CDG T NCG I Excelente II Sólida III Insatisfatória IV Péssima V Muito Ruim VI Alto Risco Situação CDG T NCG IV Péssima Financeiro Erratico x Operacional Ciclico O ativo circulante financeiro de natureza erratica 6 formado sem apresentar necessariamente um vinculo direto com o ciclo operacional da empresa Nao denota por conseguinte qualquer comportamento preestabelecido variando mais estreitamente em funcao da conjuntura e do risco de maior ou menor liquidez que a empresa deseja assumir naa O ativo circulante operacional é composto de valores que mantem estreita relacdo com a atividade operacional da empresa Estes elementos sao diretamente influenciados pelo volume de negocios producdo e vendas e caracteristicas das fases do ciclo operacional condicdes de recebimentos das vendas e dos pagamentos a fornecedores prazo de estocagem etc e Pelas caracteristicas basicas enunciadas os ativos circulantes operacionais devem manter coeréncia com o ciclo operacional da empresa de forma que o volume dos investimentos nestes itens seja representativo de suas necessidades de investimento em capital de giro P 5 PUC Minas Virtual Financeiro Errático x Operacional Cíclico O passivo circulante financeiro inclui as dividas da empresa junto a instituições financeiras e outras obrigações que também não apresentam nenhuma vinculação direta com sua atividade operacional Alterações que venham a ocorrer no volume de atividade ou nas fases operacionais não repercutem diretamente sobre o passivo financeiro refletindo estas variações basicamente sobre os elementos cíclicos ativos e passivos O passivo circulante operacional representa as obrigações de curto prazo identificadas diretamente com o ciclo operacional da empresa As características de formação dessas contas são similares as do ativo circulante operacional definido anteriormente representando as dividas de funcionamento operacionais da empresa Calculo da NCG Observe o ativo e passivo circulante e exclua todas as contas que representam recursos exclusivamente financeiros contas erráticas que não são rotina não constroem o giro são na verdade consequência do giro e não o giro propriamente dito Exemplos Caixa Bancos Aplicações IRCSLL a recuperar Dividendos a receber Despesas antecipadas outros créditos com os sócios Empréstimos Financiamentos IRCSLL a recolher dividendos a pagar outros débitos com os sócios As contas que fazem parte da operação ou cíclicas são as que de fato fazem o giro da empresa como estoque contas a receber tributos vinculados ao giro ICMS ISS IPI PIS COFINS II etc fornecedores salários e encargos a pagar provisões adiantamentos a fornecedores ou de clientes Necessidade de Capital de Giro NCG representa a diferença entre as contas operacionais do ativo e do passivo Quanto maior mais a empresa necessita de capital de giro ao passo que se for negativa a empresa não está necessitando de capital de giro pois está com o prazo de pagamento delatado Analises Da Necessidade De Capital De Giro NCG Y Quando a atividade operacional da empresa criar um fluxo de saidas de caixa mais rapido que o da entrada os pagamentos dos fatores de producao ocorrem antes ao recebimento da venda por exemplo identificase claramente uma necessidade permanente de investimento em seu giro que apurada pela diferenca existente entre os ativos e passivos ciclicos Y Anecessidade de investimento em capital de giro pode também ser negativa evidenciandose neste caso um excesso de funcionamento fontes operacionais de fundos em relacdo aos investimentos operacionais em circulante Esta situagdo denota de maneira inversa que os passivos de funcionamento se encontram financiando nao somente os ativos circulantes operacionais mas também outros elementos do ativo Y Necessidade de Capital de Giro NCG Ativo Circulante Operacional Passivo Circulante Operacional v ANCG Para se encontrar a variacao da NCG basta subtrair a NCGdo periodo atual da NCG de periodos anteriores Neste caso podese avaliar quanto aumentou ou diminuiu a NCG de um periodo para outro Avaliando o Capital de Giro Y Deve ser observado que o nivel necessario de investimento em capital de giro é influenciado pelo ciclo financeiro da empresa ocorrendo maior demanda de recursos quanto mais longo seus prazos se apresentarem Alongamento nos prazos de cobrana por exemplo elevam naturalmente a necessidade de investimento operacional em giro Empresas com ciclo financeiro mais curto exigem em contrapartida menores investimentos em ativos circulantes operacionais demandando pela maior rotacdao de seus elementos menor necessidade de investimento em capital de giro Y Damesma forma alteracdes que venham a produzirse nas fases operacionais também modificam o volume de capital necessario ao giro Ao se verificarem reducdes nos prazos de pagamentos a fornecedores ou acréscimos nos prazos de estocagem e cobrana para citar alguns exemplos o investimento necessario em Capital de giro elevase indicando maior demanda por recursos permanentes de financiamento exigivel a longo prazo e patrimé6nio liquido Analise dos resultados dinâmicos encontrados Situação Excelente Geralmente são empresas que vendem à vista e compram à prazo Possuem NCG negativa constituindo uma importante fonte de financiamento adicional O CDG é positivo e indica sobra de recursos de longo prazo Possuem saldo de tesouraria positivo devido a aplicações financeiras realizadas com os recursos excedentes Situação Sólida A NCG é positiva e os créditos concedidos pelos fornecedores já não são mais suficientes para financiar os investimentos operacionais A sobra que a empresa possui de recursos de longo prazo CDG positivo é suficiente para financiar sua NCG Ainda sobram recursos para aplicação no mercado financeiro saldo de tesouraria positivo Situação Insatisfatória A NCG é positiva e os créditos concedidos pelos fornecedores não são suficientes para financiar os investimentos operacionais Os recursos de longo prazo CDG não suprem a NCG o que implicará em empréstimos de curto prazo para cobrir essa falta A Tesouraria T é negativa o que torna um perfil arriscado principalmente em momentos de crise Analise dos resultados dinâmicos encontrados Situação Péssima No longo prazo não existe recursos suficientes CDG negativo A NCG continua sendo positiva significando que de forma análoga ao CDG também precisa ser financiada por empréstimos financeiros de curto prazo T negativo É um perfil bastante arriscado indicando uma razoável probabilidade de insolvência se não for revertido no longo prazo Situação Muito Ruim No longo prazo não existe recursos suficientes CDG negativo A NCG é negativa e financiará em parte o CDG o restante será obtido por empréstimos financeiros de curto prazo T negativo É um perfil bastante preocupante e necessita ser revertido no longo prazo Situação Alto Risco No longo prazo não existe recursos suficientes CDG negativo A NCG é negativa e suficiente para financiar completamente o CDG Restam recursos suficientes da NCG para serem aplicados financeiramente saldo de tesouraria positivo Otimização Da Estrutura De Capital A estrutura de capital de uma empresa referese à composição de suas fontes de financiamento oriundas de capitais de terceiros exigível e de capitais próprios patrimônio líquido O estudo de estrutura de capital é fundamental para as decisões financeiras Na busca do objetivo de maximização da riqueza a empresa deve selecionar uma composição das fontes de financiamento que promova a minimização do custo médio ponderado de capital WACC Parte dos recursos são financiados pelos bancos e outra parte pelos proprietários Capital de Terceiros Capital Próprio Sua empresa deve usar mais capital de terceiros ou próprio Capital Próprio Vs Terceiros Capital Próprio O Capital é dividido em próprio e de terceiros Capital Próprio são os valores aportados pelos sócios com seus respectivos lucros retidos em reservas tendo seu conceito ampliado ao considerar todo o patrimônio líquido da empresa ou seja se o capital foi aplicado em vários ativos deverá se deduzir todos os passivos e o valor desse ativo líquido é que se denomina patrimônio líquido Capital De Terceiros O Capital de terceiros em seu sentido mais amplo corresponde a todas as obrigações de curto e longo prazo o passivo Esse passivo é uma obrigação presente da entidade derivada de eventos passados cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos Ele se subdivide em passivo de funcionamento e passivo oneroso Retorno dos Proprietários sócios Suponha que uma empresa precise de 1 milhão de capital para conseguir o giro desse recurso e produzir um lucro de 400 mil Vamos analisar as 3 estruturas de capital abaixo Rubrica 100 Capital Próprio 60 Capital Próprio e 40 de Terceiros 30 Capital Próprio e 70 de Terceiros Capital Próprio 1000000 600000 300000 Capital de Terceiros 0 400000 700000 Lucro gerado 400000 400000 400000 Juros bancários 10 0 40000 7000 Lucro após os juros 400000 360000 330000 Retorno dos sócios 40 60 110 Calculo 400 1000 100 360 600 100 330 300 100 Retiramos 3 zeros para simplificar O estudo da estrutura de capital está estreitamente relacionado com o custo de capital total da empresa O conceito de estrutura ótima de capital vinculase por seu lado à proporção de recursos próprios e de terceiros a ser mantido por uma empresa que leva à maximização da riqueza de seus acionistas Quando capital de terceiros se eleva os riscos também aumentam e o custo de capital acompanha Índices De Lucratividade Índice de lucratividade pode ser visto de pelo menos 2 formas diferentes Lucratividade sobre os investimentos do projeto Você calcula o valor presente dos fluxos de caixa futuros descontado a uma taxa e divide pelo Investimento Lucratividade sobre a receita total É o lucro líquido em comparação a receita total em outras palavras Margem Líquida Os índices de Lucratividade têm por objetivo identificar o desempenho econômico da entidade relacionando o lucro apurado relativizandoo com as vendas ativos e patrimônio líquido EBITDA Instrução CVM 52709 EBITDA Earnings Before Interest Taxes Depreciation and Amortization LAJIDALucro Antes dos Juros IRCSLL Depreciação e Amortização O cálculo terá como base os números apresentados nas demonstrações contábeis e não podem compor o cálculo valores que não constem das demonstrações contábeis e não pode excluir quaisquer itens não recorrentes não operacionais ou de operações descontinuadas como era feito antigamente Revela a capacidade operacional de uma empresa em gerar caixa em determinado período No cálculo dessa medida não são considerados a depreciação amortização e exaustão por tratarse de despesas não desembolsáveis e sem reflexos no caixa as despesas financeiras juros de dívidas referentes ao período de apuração por não terem relação com a atividade operacional da empresa são determinadas por decisões de financiamento e não de ativo e os impostos sobre os lucros IR e CSLL O EBITDA é uma informação operacional de caixa indicando quanto a empresa gera de recursos financeiros de sua atividade desconsiderando juros impostos e depreciação A medida é usada para se avaliar a qualidade ou eficiência da gestão operacional de caixa da empresa sua capacidade de geração interna de caixa Formulação do EBITDA Resultado líquido DRE Estorno dos tributos sobre o lucro Lucro antes dos tributos EBT Estorno do resultado financeiro Lucro antes dos tributos e antes do resultado financeiro EBIT Estorno da depreciação ou amortização Lucro Antes dos Juros Impostos sobre Renda incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Depreciação e Amortização LAJIDA EBITDA Uma empresa também pode ser avaliada por múltiplos de EBITDA Demonstrações contábeis hipotéticas Ativo Ativo Circulante 345000 Caixa e Equivalentes 105000 Recebiveis 140000 Estoques 100000 Não Circulante 1505000 Realizavel LP 186000 Investimentos 163000 Imobilizado 800000 Intangível 356000 Total do Ativo 1850000 Passivo PL Passivo Circulante 400000 Fornecedor 150000 Financiamento 250000 Passivo Não Circulante 450000 Provisões 100000 Financiamento 350000 Patrimônio Liquido 1000000 Capital 736000 Resultado do Periodo 264000 Total do Passivo PL 1850000 Resultado do Período Receita Líquida 2500000 CMVCPV 1600000 Lucro Bruto 900000 Despesas com Vendas 50000 Despesas administrativas 250000 DepreciaçãoAmortização 100000 Receita Financeira 20000 Despesas Financeiras 120000 Lucro Operacional 400000 IRCS 34 136000 Lucro Líquido 264000 Balanço Patrimonial Calculo do Ebitda Resultado líquido DRE 264000 Estorno dos tributos sobre o lucro 136000 Lucro antes dos tributos EBT 400000 Estorno do resultado financeiro 100000 Lucro antes dos tributos e antes do resultado financeiro EBIT 500000 Estorno da depreciação ou amortização 100000 EBITDA 600000 Resultado do Período Receita Líquida 2500000 CMVCPV 1600000 Lucro Bruto 900000 Despesas com Vendas 50000 Despesas administrativas 250000 DepreciaçãoAmortização 100000 Receita Financeira 20000 Despesas Financeiras 120000 Lucro Operacional 400000 IRCS 34 136000 Lucro Líquido 264000 Instrução CVM 52709 ROE ROI ROA EVA A Gestão Baseada em Valor GBV direciona a administração de uma empresa para seu principal objetivo representado pela criação de valor para seus acionistas A empresa agrega valor quando produz um resultado que supera o seu custo de capital Em outras palavras o valor é criado quando o retorno dos investimentos é maior que a remuneração exigida pelos fornecedores de capital O excesso de lucro em relação ao custo de oportunidade é o que se denomina de valor econômico agregado Economic Value Added EVA As siglas representam os diversos tipos de retorno seja sobre o Patrimônio líquido Investimento ou Ativo e por fim o valor agregado ROE Return on Equity Este índice mensura o retorno dos recursos aplicados na empresa por seus proprietários É quanto os acionistas auferem de lucro em relação ao capital próprio Normalmente é obtido pela relação entre o lucro liquido e o patrimônio liquido médio O ROE quando comparado com o custo de oportunidade do acionista demonstra a capacidade da empresa em agregar valor através de seus recursos próprios Enquanto o ROE reflete a taxa de retorno do capital próprio investido o ROI apura a rentabilidade de todo o capital próprio e de terceiros Sempre que o ROE é maior que o ROI isso sinaliza que a alavancagem utilizada pela empresa medida pela participação das dívidas em relação ao total do investimento é favorável Uma alavancagem financeira é admitida como favorável quando o custo da dívida custo dos empréstimos e financiamentos identificado por Ki é inferior ao retorno da aplicação desses recursos contribuindo para o retorno do capital próprio ROE LL PL Médio x 100 Demonstrações contábeis hipotéticas Ativo Ativo Circulante 345000 Caixa e Equivalentes 105000 Recebiveis 140000 Estoques 100000 Não Circulante 1505000 Realizavel LP 186000 Investimentos 163000 Imobilizado 800000 Intangível 356000 Total do Ativo 1850000 Passivo PL Passivo Circulante 400000 Fornecedor 150000 Financiamento 250000 Passivo Não Circulante 450000 Provisões 100000 Financiamento 350000 Patrimônio Liquido 1000000 Capital 736000 Resultado do Periodo 264000 Total do Passivo PL 1850000 Resultado do Período Receita Líquida 2500000 CMVCPV 1600000 Lucro Bruto 900000 Despesas com Vendas 50000 Despesas administrativas 250000 DepreciaçãoAmortização 100000 Receita Financeira 20000 Despesas Financeiras 120000 Lucro Operacional 400000 IRCS 34 136000 Lucro Líquido 264000 Balanço Patrimonial ROE LL PL Médio x 100 ROE 2640 264000 1000000 x 100 NOPAT Net Operational Profit After Taxes NOPAT não é o lucro operacional contábil É diferente NOPAT indica qual o resultado a empresa pode obter se ela não estivesse utilizando o capital oneroso ou seja se tivesse utilizado apenas recursos próprios qual seria o lucro líquido Se ela capta recursos no mercado o lucro líquido declina em função da apropriação dos juros mas esse juros é dedutível na base de calculo do IRCSLL nas empresas tributadas pelo lucro real Sendo assim o custo efetivo dos juros na DRE é reduzido por sua dedutibilidade em 34 ou seja ele representa um custo efetivo de apenas 66 Então para se determinar o NOPAT basta aplicar a 66 sobre as despesas financeiras do período e somar o resultado com o lucro líquido Para o lucro presumido o redutor tributário não pode ser aplicado 29 NOPAT Resultado do Período Receita Líquida 2500000 CMVCPV 1600000 Lucro Bruto 900000 Despesas com Vendas 50000 Despesas administrativas 250000 DepreciaçãoAmortização 100000 Receita Financeira 20000 Despesas Financeiras 120000 Lucro Operacional 400000 IRCS 34 136000 Lucro Líquido 264000 400000120000 520000 IR 34 176800 Nopat 343200 NOPAT representa o lucro que a empresa geraria se não tivesse pegado dinheiro com os bancos ou seja capital de terceiros oneroso Qual o lucro se não existisse despesa financeira É o lucro da operação própria 343200 se ela tivesse utilizado apenas o capital dos sócios Return on Assets ROA O retorno sobre os ativos ROA de uma empresa mensura a sua eficiência operacional em gerar lucros a partir dos seus ativos anteriormente aos efeitos do financiamento NOPAT Esta medida revela o retorno produzido pelo total das aplicações realizadas por uma empresa em seus ativos Sua formulação é ou seja dividese o lucro sem os efeitos do capital oneroso pelo ativo total médio Os recurso investido nos ativos pertencem a credores e acionistas e o retorno oferecido ROA deve remunerar no mínimo as expectativas de ganhos custo de capital desses investidores Esse é o conceito de viabilidade económica Assim dizse que uma empresa apresenta viabilidade econômica quando for capaz de produzir um retorno de seus ativos suficiente para cobrir as expectativas de ganhos de seus proprietários de capital ROA NOPAT AT Médio x 100 ROA 1855 343200 1850000 x 100 Investimentos Para calcular o Investimentos voltamos as conceitos de estrutura de capital porque são eles que injetaram recursos na empresa para formar o investimento Desta forma vamos somar o capita próprio ou seja o patrimônio líquido com o Passivo Oneroso capital de terceiros que financia a empresa O Passivo Oneroso representa dos valores a pagar que geram um custo financeiro como empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo Uma conta de fornecedores pagos em atraso embora incorra em juros não entra neste escopo porque oneroso considerase o valor captado no mercado para financiar a empresa e complementar o capital próprio Investimento Utilizamos o Passivo e Patrimônio líquido para encontrar o valor do investimento assim somamos o passivo oneroso com patrimônio líquido e encontramos 1600000 enquanto que no Balanço Patrimonial o total tanto do Ativo quanto do Passivo somam 1850000 Passivo PL Passivo Circulante 400000 Fornecedor 150000 Financiamento 250000 Passivo Não Circulante 450000 Provisões 100000 Financiamento 350000 Patrimônio Liquido 1000000 Capital 736000 Resultado do Periodo 264000 Total do Passivo PL 1850000 Passivo PL Passivo Circulante Financiamento 250000Passivo Oneroso Passivo Não Circulante Financiamento 350000Passivo Oneroso Patrimônio Liquido 1000000Capital próprio Investimento 1600000 ROI Return On Investment O ROI revela quanto o negócio foi capaz de gerar de retorno aos proprietários de capital credores e acionistas ou seja a eficiência da empresa em gerar lucros de seus ativos operacionais para remunerar seus financiamentos O retorno do investimento é economicamente atraente identificando oportunidade de criação de valor aos acionistas quando exceder ao custo de capital da empresa Assim se a taxa de retorno estiver acima do custo de oportunidade do capital investido isso indica a presença de resultados residuais que promovem a criação de riqueza econômica para a empresa Essa abordagem fornece uma melhor estimativa do verdadeiro retorno obtido sobre o capital empregado no negocio do que o ROA ROI NOPAT Investimento x 100 ROI 2145 343200 1600000 x 100 GAF Grau de Alavancagem Financeira Significa o quanto os acionistas estariam ganhando em retorno que percentual do que obteriam se financiassem totalmente os ativos com seus próprios recursos Indica quanto o retorno dos acionistas é incrementado com a utilização de capital de terceiros Ele deve ser sempre maior que 1 e quanto maior mais alavancado é o retorno Existe a possibilidade de se calcular tendo como denominador o ROA que é uma outra forma de se fazer o calculo Para o calculo do valuation o mais adequado é o ROI pois a intenção seria verificar como os financiamentos onerosos contratados especificamente para complementar o capital próprio consegue de fato alavancar a empresa GAF ROE ROI GAF 123 2640 2145 Grau de Alavancagem Financeira GAF Patrimônio Líquido Capital de Terceiros GAF 1 GAF 1 GAF 1 Imagine que o chumbo que representa o capital de terceiros está sendo transformado em ouro Como o chumbo é mais pesado do que o ouro e o valor econômico do ouro é maior do que o do chumbo fica fácil imaginar que o peso do chumbo está levantando o ouro usando a propriedade física da alavanca ou seja o capital de terceiros está valorizando o patrimônio líquido Na 2ª hipótese o chumbo não exerce nenhuma força sobre o PL Na 3ª hipótese o ouro está sendo transformado em chumbo depreciando o valor econômico do PL para aumentar a riqueza dos acionistas ou sócios o Retorno sobre o Ativo Total RAT deve ser superior ao custo do capital próprio e de terceiros A alavancagem financeira ocorre quando o capital de terceiros produz efeitos sobre o patrimônio líquido O processo é como se o capital de terceiros chumbo utilizandose de uma alavanca produzisse efeitos positivos ou negativos sobre o patrimônio líquido ouro HOJI Masakazu Administração Financeira e Orçamentária 12ª edição Atlas 2017 Economic Value Added EVA Valor Econômico Agregado VEA é uma medida de criação de valor identifica no desempenho operacional da própria empresa É a comparação do lucro operacional NOPAT com o custo do capital próprio Expressa quanto uma empresa ganhou acima de seu custo de capital sendo entendido de forma mais ampla como um parâmetro de desempenho econômico e sistema de gestão É uma medida de lucro genuíno do resultado econômico apurado por uma empresa que excede a remuneração mínima exigida pelos proprietários de capital credores e acionistas Indica se a empresa está criando ou destruindo valor aos acionistas O fundamento do é EVA é o lucro residual lucro que resta após serem deduzidos todos os custos e encargos de capital inclusive o custo de capital próprio É o lucro na visão dos acionistas O lucro residual considera como genuíno somente o valor que resta após ser deduzido o custo de capital que exprime o custo de oportunidade dos investimentos renunciados WACC Se positivo evidencia a criação de valor se negativo a destruição O EVA é o ROI residual ou RROI é o que sobra do ROI depois de subtrair o custo de capital WACC Economic Value Added EVA Sempre que o EVA é maior que zero indica a presença de uma taxa de retorno superior à remuneração mínima exigida pelos proprietários de capital Um resultado de EVA igual a zero não indica que a empresa nada ganhou nesse caso a conclusão é de que o retorno auferido foi exatamente igual ao exigido pelos investidores A empresa atendeu adequadamente as expectativas de ganhos de seus credores e acionistas remunerando os capitais investidos pelo custo de oportunidade requerido Um EVA negativo revela que os lucros da empresa ficaram abaixo de seu custo de capital indicando destruição de valor Em outras palavras o capital investido não gerou um retorno que justificasse o risco devendo ser entendido como um alerta para a empresa identificar as causas desse desempenho Várias razões podem explicar esse resultado negativo como mercado em recessão períodos de grandes investimentos na empresa para expansão dos negócios crise pontual do setor econômico estratégias equivocadas e assim por diante Economic Value Added EVA Uma empresa que não revela condições futuras de criação de valor aos seus acionistas pode ser considerada como economicamente inviável Não há atratividade econômica em investir em negócios que prometem geração de EVAs negativos que não são capazes de remunerar o risco assumido quaisquer que sejam as estratégias que venham a ser adotadas Em casos de inviabilidade econômica identificados quando EVA 0 o valor dos ativos negociados em separado individualmente supera o valor da empresa em funcionamento denotando destruição de valor Em outras palavras podese entender nessa situação que a soma das partes é maior que o todo indicando descontinuidade do negócio WACCCusto Médio Ponderado de Capital O custo total de capital da empresa depende dos custos das diversas fontes de financiamento acionistas e credores e da estrutura de capital selecionada É calculado como o custo médio ponderado dos capitais próprios e de terceiros mantidos pela empresa sendo geralmente representado por WACC Weighted Average Cost Of Capital O WACC é usado como custo de oportunidade dos capitais investidos na empresa indicando o retorno mínimo necessário que ela deve auferir para remunerar as expectativas de ganhos dos proprietários de capital credores e acionistas A empresa agrega valor se for capaz de produzir um retorno em sua atividade que supere o seu custo de capital O WACC é a taxa de desconto aplicada aos fluxos futuros previstos disponíveis de caixa da empresa para determinação de seu valor econômico fair value Lucro próprio das Operações A sobra é o Valor Agregado EVA Cálculo do WACC Ativo Passivo de Funcionamento Investimento Passivo Oneroso Custo Financeiro Patrimônio Líquido Remuneração dos Sócios O aporte capitado para investir na empresa passivo oneroso capital de terceiros somado ao Patrimônio líquido capital próprio foram o Investimento realizado na empresa que somado ao passivo derivado do funcionamento da empresa totalizam o Ativo A proporção do passivo oneroso e o do PL sobre o Investimento serão individualmente aplicadas sobre as taxas de Ki e Ke somandose o resultado para se determinar o WACC Exemplificando Composição Valor Proporção Juros WACC Financiamento CP 250000 Financiamento LP 350000 Capital Oneroso 600000 3750 1320 495 Capital próprio 1000000 6250 1600 1000 Investimento 1600000 100 1495 O capital oneroso será remunerado a uma taxa contratada com o banco liquida do efeito do IR 1320 e o capital próprio é remunerado pelo custo de oportunidade do acionista 16 sendo assim o investimento total deve produzir um retorno médio de 1495 ou WACC Formulação propostas para o EVA Embora existam várias propostas recomendase a utilização da ultima que considera o NOPAT como medida principal e dele se deduz o percentual do custo do capital multiplicado pelos investimentos totais realizados A formulação LL PL x Ke é mais simples e muito boa RROI ROI WACC 650 2145 1495 EVA I x RROI 104000 1600000 x 65 EVA LL PL x Ke 104000 2640001000000 x 16 EVA NOPAT I x WACC 104000 1000000 x 1495 Market Value Added MVA Valor de Mercado da Empresa MVA reflete a expressão monetária da riqueza gerada aos proprietários de capital determinada pela capacidade operacional da empresa em produzir resultados superiores a seu custo de oportunidade Reflete dentro de outra visão quanto a empresa vale adicionalmente ao que se gastaria para repor todos os seus ativos a preços de mercado Esse resultado em excesso valor de mercado constituise no valor do intangível do negócios ou seja no goodwill produzido pela qualidade de sua gestão Representa quanto a empresa é capaz de agregar riqueza a seus acionistas MVA EVA WACC MVA 695652 104000 1495 Valor Da Empresa O investimentos capital oneroso PL somados ao MVA podem determinar qual o valor mínimo de negocio para uma empresa O foco dos investidores acionistas não está no valor individual dos ativos mas no todo no valor do negócio em continuidade Os investidores concentram sua atenção nos fluxos de caixa no retorno dos investimentos na combinação ótima de ativos e passivos alocados ao processo produtivo da empresa O genuíno valor econômico de uma empresa incorpora as expectativas futuras de geração de benefícios econômicos como um todo dos ativos em funcionamento A importância de se conhecer o valor da empresa não está em sua descontinuidade mas no seu valor em atividade entendendo a empresa como um negócio em continuidade VALOR Investimento MVA VALOR 2295652 1600000695652 São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa ou de saldar seus compromissos Por isso o termo liquidez ou seja a capacidade de liquidar dividas Índices de Liquidez Índices De Liquidez Índice Diagnostico Formula Calculo Detalhe Capital Circulante Líquido Representa a folga financeira da empresa Quanto maior melhor Ativo Circulante Passivo Circulante 55000 345000 400000 Liquidez Imediata Quanto a empresa possui de recursos disponíveis para cada 1 de obrigações de curto prazo Quanto maior melhor Caixa e Equivalentes Passivo Circulante 026 105000 400000 Liquidez Corrente Quanto a empresa possui de recursos de curto prazo para cada 1 de dívida de curto prazo Quanto maior melhor Ativo Circulante Passivo Circulante 086 345000 400000 Liquidez Seca Quanto a empresa possui de recursos de curto prazo sem considerar os estoques para cada 1 de dívida de curto prazo Quanto maior melhor Ativo Circulante Estoques Passivo Circulante 061 345000100000 400000 Liquidez Geral Quanto a empresa possui de recursos não permanentes para cada 1 de divida com terceiros Quanto maior melhor Ativo Realizável Capital de Terceiros 218 345000150500 0 400000450000 Solvência Aponta a capacidade de liquidação do capital de terceiros Quanto maior melhor Ativo total Capital de Terceiros 128 1850000 400000450000 Analisa o grau de endividamento da entidade relacionado com os capitais de terceiros passivos circulante e não circulante que foram investidos na entidade e qual a sua representação na estrutura patrimonial mostrando sua capacidade de arcar com juros mobilizar recurso e suportar novos compromissos Índices de Endividamento Índices De Endividamento Capital de Terceiros Passivo Circulante 400000 Passivo Não Circulante 450000 Capital de Terceiros 850000 Capital Próprio Patrimônio Liquido 1000000 Passivo PL Ativo 1850000 Índice Diagnostico Formula Calculo Detalhe Participação de Terceiros sobre o Passivo PL Qual o peso das obrigações com terceiros em relação ao Passivo Total Quanto menor melhor Capital de Terceiros Passivo PL 459 850000 1850000 Participação de Terceiros sobre o PL Quanto a empresa tomou de capital de terceiros para cada 100 de capital próprio Quanto menor melhor Capital de Terceiros Patrimônio líquido 850 850000 1000000 Endividamento de Curto Prazo sobre o PL Quanto a empresa deve a curto prazo para cada 100 de capital próprio Quanto menor melhor Passivo Circulante Patrimônio líquido 400 400000 1000000 Garantia do Capital de Terceiros Representa quanto do capital próprios é capaz de cobrir o capital de terceiros Quanto maior melhor Patrimônio Líquido Capital de Terceiros 1176 1000000 850000 Imobilização de Capital Próprio Quanto a empresa destinou ao ativo permanente para cada 100 de capital próprio Quanto menor melhor Imobilizado Patrimônio Líquido 800 800000 1000000 Capitalização Demonstra quanto do que foi investido no ativo e financiado pelo capital próprio Quanto maior melhor Patrimônio Líquido Ativo Total 541 1000000 1850000 Binômio Risco X Retorno Na prática as decisões financeiras não são tomadas em ambiente de total certeza com relação a seus resultados Em verdade por estarem essas decisões fundamentalmente voltadas para o futuro é imprescindível que se introduza a variável incerteza como um dos mais significativos aspectos do estudo das finanças corporativas Toda vez que a incerteza associada à verificação de determinado evento possa ser quantificada por meio de uma distribuição de probabilidades dos diversos resultados previstos dizse que a decisão está sendo tomada sob uma situação de risco Dessa maneira o risco pode ser entendido pela capacidade de se mensurar o estado de incerteza de uma decisão mediante o conhecimento das probabilidades associadas à ocorrência de determinados resultados ou valores Risco vs Retorno O conceito de risco vinculase estreitamente com o de probabilidade Existe risco sempre que a probabilidade de um evento ocorrer for menor que 100 O conceito básico de probabilidade referese à possibilidade ou chance expressa normalmente em porcentagem de ocorrer determinado evento Em termos estatísticos o risco pode refletir a dispersão dos resultados em relação ao valor médio esperado Toda decisão racional de investimentos tem por fundamento a análise risco e retorno Quanto maior o risco mais elevado é o retorno desejado Retorno Risco Por exemplo ao se assumir uma probabilidade de 70 de que ocorra um fluxo de caixa de 800 em determinado período de um projeto estáse na verdade introduzindo um risco de 30 de que tal não se verifique 1 070 dada sua chance conhecida de 70 Risco Sistemático e Não sistemático Podese introduzir que o risco total de qualquer ativo é definido por sua parte sistemática risco sistemático ou conjuntural e não sistemática risco específico ou próprio do ativo O risco sistemático é inerente a todos os ativos negociados no mercado e é determinado por eventos de natureza política econômica e social O risco não sistemático é identificado nas características do próprio ativo não se alastrando aos demais ativos da carteira É um risco intrínseco próprio de cada investimento realizado e sua eliminação de uma carteira é possível pela inclusão de ativos que não tenham correlação positiva entre si Risco diversificável é o que pode ser total ou parcialmente diluído pela diversificação da carteira mas o risco sistemático não pode ser eliminado ou reduzido mediante a diversificação Risco Total Risco Sistemático Risco Não Sistemático Risco Diversificável Sistemático Retorno vs Risco Risco Retorno Títulos públicos de renda Fixa Títulos Privados de renda Fixa Bens imóveis Mercado de ações Interna cionais Mercado de ações nacionais Capital de Risco Os ativos de maior risco são as ações e o capital de risco para investimento Esse capital de risco são fontes de financiamento para impulsionar novos empreendimentos potencialmente rentáveis porém que exigem algumas aplicações de risco Risco diversificável ou não sistemático é o que pode ser total ou parcialmente diluído pela diversificação da carteira ele afeta um único ativo ou um pequeno grupo de ativos Risco sistemático ou não diversificável é o que não pode ser eliminado ou reduzido mediante a diversificação estando sempre presente na estrutura do portfólio ele influencia um muitos ativos cada um em maior ou menor grau Risco da Carteira QTD Ativos Risco Total Risco Diversificável Risco Sistemático Indicadores para Analise de Acoes Os valores mobiliarios de renda variavel sao representados principalmente por acdes e debéntures e As acodes sao valores que conferem ao seu titular a propriedade de certa parte fracdo do capital da empresa emissora e As debéntures sao também classificadas como valores mobiliarios porem ao contrario das acées sao titulos que conferem renda fixa aos seus investidores Orendimento de um titulo de renda variavel nao é prefixado sendo definido com base no de sempenho apresentado pela sociedade emitente e condicdes de mercado oferta e procura Indicadores para Análise de Ações Dividendos Representam parte dos resultados líquidos de uma empresa apurados em determinado exercício social e distribuídos em dinheiro aos acionistas Os dividendos são pagos proporcionalmente à quantidade de ações mantidas pelo investidor O Lucro por Ação LPA é o resultado líquido após o Imposto de Renda obtido por cada ação em caso de sua distribuição integral aos acionistas O Valor Patrimonial de uma Ação VPA representa todos os recursos dos acionistas recursos próprios que se encontram investidos na companhia para cada ação disponível É calculado pela relação entre o valor do patrimônio líquido e a quantidade de ações emitidas pela empresa Indicadores de Análise de Ações Payout É o percentual do lucro líquido auferido por uma empresa em determinado exercício social que foi pago aos acionistas na forma de dividendos Payout Dividendos por Ação LPA Dividend Yield É o ganho oferecido pela ação aos investidores através do pagamento de dividendos Uma yield mais elevada pode indicar boas perspectivas de distribuição de dividendos lucros aos acionistas É calculado pela relação entre os dividendos por ação pagos pela empresa e o preço de mercado da ação que pode ser de início meio ou de fim de período Dividend Yield Dividendos por Ação Preço de Mercado da Ação Aplicação Prática Uma empresa que possuía 4387038 ações em circulação apurou no final do ano um lucro liquido de 2591892000 um Patrimônio Liquido de 9753064800 e pagou um total de 910178774 em dividendos A cotação de mercado no fechamento das ações foi 4908 Calculo O Lucro Por Ação LPA 59081 25918920004387038 O Valor Patrimonial da Ação VPA 2223 97530648004387038 Dividendos por ação 20747 9101787744387038 O índice de payout da ação 03512 20747 59081 O Dividend Yield da ação 00423 20747 4908 Não se deixe intimidar por especialistas e por profissionais de investimentos Com muita frequência eles usam as mesmas informações que você e não conhecem as técnicas de avaliação melhor que você Não tenha medo de cometer erros Damodaran Bibliografia Almeida Marcelo Cavalcanti Análise das Demonstrações Contábeis em IFRS e CPC 1ª edição Atlas 2019 MARION José Carlos Análise das demonstrações contábeis 8 ed São Paulo Atlas 2019 NETO ASSAF Alexandre Valuation Métricas de Valor Avaliação de Empresas 3ª edição Grupo Gen 2019 NETO ASSAF Alexandre LIMA Fabiano Guasti Fundamentos de Administração Financeira 3ª edição Grupo Gen 2019 PEREZ JR José Hernandez BEGALLI Glaucos Antônio Elaboração e Análise das demonstrações contábeis 4 ed São Paulo Atlas 2009 RIBEIRO Osni Moura Estrutura e análise de balanços fácil 8 ed São Paulo Saraiva 2009 ROSS Stephen A WESTERFIELD RW JAFFE JF Administração financeira 10a ed Porto Alegre Atlas 2015 SILVA Alexandre Alcântara da Estrutura análise e interpretação das demonstrações contábeis 5ª Edição São Paulo Editora 2017
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Análise das Demonstrações Financeiras Milton da Silva Pereira Informação é claramente o lubrificante que nos permite fazer a análise Damodaran Mini Curriculum Professor Milton da Silva Pereira Formação É Bacharel em Ciências Contábeis graduado pela Newton Paiva especializado em Controladoria e Finanças pela UFMG com MBA em Gestão de Negócios em Telecomunicações pelo IBMEC Mestrado não concluído em Administração Profissional pela FEAD Empresarial Desde 2011 atua como Diretor Administrativo Financeiro CFO na Volaris Brasil Tecnologia Trapeze Group pertencente a Constellation Software Inc do Canadá De 2004 a 2011 foi contador da UnimedBH De 1999 a 2004 atuou na área de controladoria da TIM Maxitel De 1987 a 1999 foi contador da Florestas Rio Doce SA grupo VALE SA Governança De 2004 a 2011 participou do Conselho Fiscal da Unimedbh e desde 2011 a 2018 do Conselho de Administração da Empresa 1 de 2011 a 2018 Foi conselheiro fiscal do Instituto Hermes Pardini SA entre 2018 e 2019 e suplente até 2020 A partir de 2020 atua Presidente do Conselho Fiscal do Ouro Minas Palace Hotel Conselho de Profissional A partir de 2017 atua como Coordenador da Comissão Especial de Estudos Técnicos sobre IFRS do CRCMG nomeado pelas Portarias do CRCMG nº 17517 00818 03420 e 03422 Magistério É professor na pósgraduação do Instituto de Educação Continuada IEC da PUC Minas em diversos cursos de MBAs em em especial IFRS Controladoria Financças e outros Foi professor nos MBAs do Centro de Estudos em Direito e Negócios CEDIN ESA Escola Superior de Advocacia ESA e no UNIBH Grupo Anima 2003 a 2018 onde lecionou para a graduação e pósgraduação diversas disciplinas No inicio da carreira começou lecionando para os curso tecno de contabilidade na Fundação de Ensino de Contagem Funec Sazonalmente elabora questões de prova para concursos públicos vinculados a FUMARC e FRAMINAS e foi parecerista revisor de livros técnicos junto ao grupo ANIMA Análises das demonstrações financeiras pelo método dinâmico Otimização da estrutura de capital Análises da necessidade de capital de giro Índices de lucratividade Indicadores de Retorno EBITDA ROA ROI ROE EVA Índices de liquidez Índices de endividamento Binômio Risco x Retorno Ementa Análise das Demonstrações Financeiras Capital Giro Demonstrativos para Analise Ativo Ativo Circulante Ativo Não Circulante Realizável a LP Investimentos Imobilizado Intangível Passivo Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Reservas LucroPrejuízo DRE 12 Meses BALANÇO PATRIMONIAL PL Passivo Capital de Terceiros Ativo líquido Capital Próprio Capital do sócios Itens realizáveis ou exigíveis acima de 12 meses Posição Capital de Giro Capital De Giro Ativo Circulante Caixa e Equivalentes Recebíveis Estoques Tributos a recuperar Passivo Circulante Salários a pagar Fornecedores Tributos a recolher Empréstimos Lucro Demonstrativos para Analise Demonstração do Resultado Desempenho Receita Custo Lucro Bruto Despesas Operacionais Resultado Operacional Resultado Financeiro Equivalência Patrimonial Resultado Antes do IRCSLL IRCSLL Resultado Líquido Este demonstrativo está contido dentro do patrimônio líquido na estrutura do balanço patrimonial ele corresponde a um detalhamento de como o patrimônio dos sócios PL aumentou ou de minuiu no período desmembrando o resultado do período entre as receitas despesas custos tributos para que o leitor entenda como foi o desempenho da empresa analisada Análises das demonstrações financeiras pelo método dinâmico Ativo Circulante Errático ou Financeiro Cíclico ou Operacional Passivo Circulante Errático ou Financeiro Cíclico ou Operacional Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido CDG T NCG BALANÇO PATRIMONIAL Analise Dinâmica de Michel Fleuriet Contas ErráticasFinanceiras Representam fonte de recursos ocasional Caixa e equivalentes Títulos Negociáveis aplicações financeiras Títulos e Valores Mobiliários Créditos contra empresa ligadas Outros ativos de curto prazo Dividendos Duplicatas descontadas Dívidas para com coligadas Empréstimos Financiamentos Contas cíclicasOperacionais Representam aquelas fontes e aplicações que giram e se renovam ao ritmo da produção da empresa Clientes duplicatas a receber Estoques Adiantamentos Clientes ou Fornecedores Tributos a recuperar ou a recolher Despesas pagas antecipadamente Fornecedores Salários e encargos a pagar Outras contas a pagar ou a receber Formulas do Modelo Dinâmico Saldo de Contas erráticas Contas erráticas Tesouraria Ou Financeiras Ou Financeiras T do ativo do passivo Necessidades Contas cíclicas Contas cíclicas de Capital Ou Operacionais Ou Operacionais de Giro NCG do ativo do passivo Capital de Ativo Passivo Giro Circulante Circulante CDG Item CDG NCG T Situação I Excelente II Sólida III Insatisfatória IV Péssima V Muito Ruim VI Alto Risco Exemplo de classificação Ativo 1900000 Passivo e PL 1900000 Ativo Circulante 390000 Passivo Circulante 450000 Caixa e Equivalentes 150000 Financiamento 250000 Recebíveis 140000 Salários a Pagar 50000 Estoques 100000 Fornecedor 150000 Não Circulante 1510000 Passivo Não Circulante 450000 Realizável LP 186000 Provisões 100000 Investimentos 163000 Financiamento 350000 Imobilizado 800000 Patrimônio Liquido 1000000 Intangível 356000 Capital 736000 Resultado do Período 264000 CDG 60000 T 100000 NCG 40000 PNC 450000 PL 1000000 ANC 1510000 CDG 60000 Diagnostico CDG T NCG I Excelente II Sólida III Insatisfatória IV Péssima V Muito Ruim VI Alto Risco Situação CDG T NCG IV Péssima Financeiro Erratico x Operacional Ciclico O ativo circulante financeiro de natureza erratica 6 formado sem apresentar necessariamente um vinculo direto com o ciclo operacional da empresa Nao denota por conseguinte qualquer comportamento preestabelecido variando mais estreitamente em funcao da conjuntura e do risco de maior ou menor liquidez que a empresa deseja assumir naa O ativo circulante operacional é composto de valores que mantem estreita relacdo com a atividade operacional da empresa Estes elementos sao diretamente influenciados pelo volume de negocios producdo e vendas e caracteristicas das fases do ciclo operacional condicdes de recebimentos das vendas e dos pagamentos a fornecedores prazo de estocagem etc e Pelas caracteristicas basicas enunciadas os ativos circulantes operacionais devem manter coeréncia com o ciclo operacional da empresa de forma que o volume dos investimentos nestes itens seja representativo de suas necessidades de investimento em capital de giro P 5 PUC Minas Virtual Financeiro Errático x Operacional Cíclico O passivo circulante financeiro inclui as dividas da empresa junto a instituições financeiras e outras obrigações que também não apresentam nenhuma vinculação direta com sua atividade operacional Alterações que venham a ocorrer no volume de atividade ou nas fases operacionais não repercutem diretamente sobre o passivo financeiro refletindo estas variações basicamente sobre os elementos cíclicos ativos e passivos O passivo circulante operacional representa as obrigações de curto prazo identificadas diretamente com o ciclo operacional da empresa As características de formação dessas contas são similares as do ativo circulante operacional definido anteriormente representando as dividas de funcionamento operacionais da empresa Calculo da NCG Observe o ativo e passivo circulante e exclua todas as contas que representam recursos exclusivamente financeiros contas erráticas que não são rotina não constroem o giro são na verdade consequência do giro e não o giro propriamente dito Exemplos Caixa Bancos Aplicações IRCSLL a recuperar Dividendos a receber Despesas antecipadas outros créditos com os sócios Empréstimos Financiamentos IRCSLL a recolher dividendos a pagar outros débitos com os sócios As contas que fazem parte da operação ou cíclicas são as que de fato fazem o giro da empresa como estoque contas a receber tributos vinculados ao giro ICMS ISS IPI PIS COFINS II etc fornecedores salários e encargos a pagar provisões adiantamentos a fornecedores ou de clientes Necessidade de Capital de Giro NCG representa a diferença entre as contas operacionais do ativo e do passivo Quanto maior mais a empresa necessita de capital de giro ao passo que se for negativa a empresa não está necessitando de capital de giro pois está com o prazo de pagamento delatado Analises Da Necessidade De Capital De Giro NCG Y Quando a atividade operacional da empresa criar um fluxo de saidas de caixa mais rapido que o da entrada os pagamentos dos fatores de producao ocorrem antes ao recebimento da venda por exemplo identificase claramente uma necessidade permanente de investimento em seu giro que apurada pela diferenca existente entre os ativos e passivos ciclicos Y Anecessidade de investimento em capital de giro pode também ser negativa evidenciandose neste caso um excesso de funcionamento fontes operacionais de fundos em relacdo aos investimentos operacionais em circulante Esta situagdo denota de maneira inversa que os passivos de funcionamento se encontram financiando nao somente os ativos circulantes operacionais mas também outros elementos do ativo Y Necessidade de Capital de Giro NCG Ativo Circulante Operacional Passivo Circulante Operacional v ANCG Para se encontrar a variacao da NCG basta subtrair a NCGdo periodo atual da NCG de periodos anteriores Neste caso podese avaliar quanto aumentou ou diminuiu a NCG de um periodo para outro Avaliando o Capital de Giro Y Deve ser observado que o nivel necessario de investimento em capital de giro é influenciado pelo ciclo financeiro da empresa ocorrendo maior demanda de recursos quanto mais longo seus prazos se apresentarem Alongamento nos prazos de cobrana por exemplo elevam naturalmente a necessidade de investimento operacional em giro Empresas com ciclo financeiro mais curto exigem em contrapartida menores investimentos em ativos circulantes operacionais demandando pela maior rotacdao de seus elementos menor necessidade de investimento em capital de giro Y Damesma forma alteracdes que venham a produzirse nas fases operacionais também modificam o volume de capital necessario ao giro Ao se verificarem reducdes nos prazos de pagamentos a fornecedores ou acréscimos nos prazos de estocagem e cobrana para citar alguns exemplos o investimento necessario em Capital de giro elevase indicando maior demanda por recursos permanentes de financiamento exigivel a longo prazo e patrimé6nio liquido Analise dos resultados dinâmicos encontrados Situação Excelente Geralmente são empresas que vendem à vista e compram à prazo Possuem NCG negativa constituindo uma importante fonte de financiamento adicional O CDG é positivo e indica sobra de recursos de longo prazo Possuem saldo de tesouraria positivo devido a aplicações financeiras realizadas com os recursos excedentes Situação Sólida A NCG é positiva e os créditos concedidos pelos fornecedores já não são mais suficientes para financiar os investimentos operacionais A sobra que a empresa possui de recursos de longo prazo CDG positivo é suficiente para financiar sua NCG Ainda sobram recursos para aplicação no mercado financeiro saldo de tesouraria positivo Situação Insatisfatória A NCG é positiva e os créditos concedidos pelos fornecedores não são suficientes para financiar os investimentos operacionais Os recursos de longo prazo CDG não suprem a NCG o que implicará em empréstimos de curto prazo para cobrir essa falta A Tesouraria T é negativa o que torna um perfil arriscado principalmente em momentos de crise Analise dos resultados dinâmicos encontrados Situação Péssima No longo prazo não existe recursos suficientes CDG negativo A NCG continua sendo positiva significando que de forma análoga ao CDG também precisa ser financiada por empréstimos financeiros de curto prazo T negativo É um perfil bastante arriscado indicando uma razoável probabilidade de insolvência se não for revertido no longo prazo Situação Muito Ruim No longo prazo não existe recursos suficientes CDG negativo A NCG é negativa e financiará em parte o CDG o restante será obtido por empréstimos financeiros de curto prazo T negativo É um perfil bastante preocupante e necessita ser revertido no longo prazo Situação Alto Risco No longo prazo não existe recursos suficientes CDG negativo A NCG é negativa e suficiente para financiar completamente o CDG Restam recursos suficientes da NCG para serem aplicados financeiramente saldo de tesouraria positivo Otimização Da Estrutura De Capital A estrutura de capital de uma empresa referese à composição de suas fontes de financiamento oriundas de capitais de terceiros exigível e de capitais próprios patrimônio líquido O estudo de estrutura de capital é fundamental para as decisões financeiras Na busca do objetivo de maximização da riqueza a empresa deve selecionar uma composição das fontes de financiamento que promova a minimização do custo médio ponderado de capital WACC Parte dos recursos são financiados pelos bancos e outra parte pelos proprietários Capital de Terceiros Capital Próprio Sua empresa deve usar mais capital de terceiros ou próprio Capital Próprio Vs Terceiros Capital Próprio O Capital é dividido em próprio e de terceiros Capital Próprio são os valores aportados pelos sócios com seus respectivos lucros retidos em reservas tendo seu conceito ampliado ao considerar todo o patrimônio líquido da empresa ou seja se o capital foi aplicado em vários ativos deverá se deduzir todos os passivos e o valor desse ativo líquido é que se denomina patrimônio líquido Capital De Terceiros O Capital de terceiros em seu sentido mais amplo corresponde a todas as obrigações de curto e longo prazo o passivo Esse passivo é uma obrigação presente da entidade derivada de eventos passados cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos Ele se subdivide em passivo de funcionamento e passivo oneroso Retorno dos Proprietários sócios Suponha que uma empresa precise de 1 milhão de capital para conseguir o giro desse recurso e produzir um lucro de 400 mil Vamos analisar as 3 estruturas de capital abaixo Rubrica 100 Capital Próprio 60 Capital Próprio e 40 de Terceiros 30 Capital Próprio e 70 de Terceiros Capital Próprio 1000000 600000 300000 Capital de Terceiros 0 400000 700000 Lucro gerado 400000 400000 400000 Juros bancários 10 0 40000 7000 Lucro após os juros 400000 360000 330000 Retorno dos sócios 40 60 110 Calculo 400 1000 100 360 600 100 330 300 100 Retiramos 3 zeros para simplificar O estudo da estrutura de capital está estreitamente relacionado com o custo de capital total da empresa O conceito de estrutura ótima de capital vinculase por seu lado à proporção de recursos próprios e de terceiros a ser mantido por uma empresa que leva à maximização da riqueza de seus acionistas Quando capital de terceiros se eleva os riscos também aumentam e o custo de capital acompanha Índices De Lucratividade Índice de lucratividade pode ser visto de pelo menos 2 formas diferentes Lucratividade sobre os investimentos do projeto Você calcula o valor presente dos fluxos de caixa futuros descontado a uma taxa e divide pelo Investimento Lucratividade sobre a receita total É o lucro líquido em comparação a receita total em outras palavras Margem Líquida Os índices de Lucratividade têm por objetivo identificar o desempenho econômico da entidade relacionando o lucro apurado relativizandoo com as vendas ativos e patrimônio líquido EBITDA Instrução CVM 52709 EBITDA Earnings Before Interest Taxes Depreciation and Amortization LAJIDALucro Antes dos Juros IRCSLL Depreciação e Amortização O cálculo terá como base os números apresentados nas demonstrações contábeis e não podem compor o cálculo valores que não constem das demonstrações contábeis e não pode excluir quaisquer itens não recorrentes não operacionais ou de operações descontinuadas como era feito antigamente Revela a capacidade operacional de uma empresa em gerar caixa em determinado período No cálculo dessa medida não são considerados a depreciação amortização e exaustão por tratarse de despesas não desembolsáveis e sem reflexos no caixa as despesas financeiras juros de dívidas referentes ao período de apuração por não terem relação com a atividade operacional da empresa são determinadas por decisões de financiamento e não de ativo e os impostos sobre os lucros IR e CSLL O EBITDA é uma informação operacional de caixa indicando quanto a empresa gera de recursos financeiros de sua atividade desconsiderando juros impostos e depreciação A medida é usada para se avaliar a qualidade ou eficiência da gestão operacional de caixa da empresa sua capacidade de geração interna de caixa Formulação do EBITDA Resultado líquido DRE Estorno dos tributos sobre o lucro Lucro antes dos tributos EBT Estorno do resultado financeiro Lucro antes dos tributos e antes do resultado financeiro EBIT Estorno da depreciação ou amortização Lucro Antes dos Juros Impostos sobre Renda incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Depreciação e Amortização LAJIDA EBITDA Uma empresa também pode ser avaliada por múltiplos de EBITDA Demonstrações contábeis hipotéticas Ativo Ativo Circulante 345000 Caixa e Equivalentes 105000 Recebiveis 140000 Estoques 100000 Não Circulante 1505000 Realizavel LP 186000 Investimentos 163000 Imobilizado 800000 Intangível 356000 Total do Ativo 1850000 Passivo PL Passivo Circulante 400000 Fornecedor 150000 Financiamento 250000 Passivo Não Circulante 450000 Provisões 100000 Financiamento 350000 Patrimônio Liquido 1000000 Capital 736000 Resultado do Periodo 264000 Total do Passivo PL 1850000 Resultado do Período Receita Líquida 2500000 CMVCPV 1600000 Lucro Bruto 900000 Despesas com Vendas 50000 Despesas administrativas 250000 DepreciaçãoAmortização 100000 Receita Financeira 20000 Despesas Financeiras 120000 Lucro Operacional 400000 IRCS 34 136000 Lucro Líquido 264000 Balanço Patrimonial Calculo do Ebitda Resultado líquido DRE 264000 Estorno dos tributos sobre o lucro 136000 Lucro antes dos tributos EBT 400000 Estorno do resultado financeiro 100000 Lucro antes dos tributos e antes do resultado financeiro EBIT 500000 Estorno da depreciação ou amortização 100000 EBITDA 600000 Resultado do Período Receita Líquida 2500000 CMVCPV 1600000 Lucro Bruto 900000 Despesas com Vendas 50000 Despesas administrativas 250000 DepreciaçãoAmortização 100000 Receita Financeira 20000 Despesas Financeiras 120000 Lucro Operacional 400000 IRCS 34 136000 Lucro Líquido 264000 Instrução CVM 52709 ROE ROI ROA EVA A Gestão Baseada em Valor GBV direciona a administração de uma empresa para seu principal objetivo representado pela criação de valor para seus acionistas A empresa agrega valor quando produz um resultado que supera o seu custo de capital Em outras palavras o valor é criado quando o retorno dos investimentos é maior que a remuneração exigida pelos fornecedores de capital O excesso de lucro em relação ao custo de oportunidade é o que se denomina de valor econômico agregado Economic Value Added EVA As siglas representam os diversos tipos de retorno seja sobre o Patrimônio líquido Investimento ou Ativo e por fim o valor agregado ROE Return on Equity Este índice mensura o retorno dos recursos aplicados na empresa por seus proprietários É quanto os acionistas auferem de lucro em relação ao capital próprio Normalmente é obtido pela relação entre o lucro liquido e o patrimônio liquido médio O ROE quando comparado com o custo de oportunidade do acionista demonstra a capacidade da empresa em agregar valor através de seus recursos próprios Enquanto o ROE reflete a taxa de retorno do capital próprio investido o ROI apura a rentabilidade de todo o capital próprio e de terceiros Sempre que o ROE é maior que o ROI isso sinaliza que a alavancagem utilizada pela empresa medida pela participação das dívidas em relação ao total do investimento é favorável Uma alavancagem financeira é admitida como favorável quando o custo da dívida custo dos empréstimos e financiamentos identificado por Ki é inferior ao retorno da aplicação desses recursos contribuindo para o retorno do capital próprio ROE LL PL Médio x 100 Demonstrações contábeis hipotéticas Ativo Ativo Circulante 345000 Caixa e Equivalentes 105000 Recebiveis 140000 Estoques 100000 Não Circulante 1505000 Realizavel LP 186000 Investimentos 163000 Imobilizado 800000 Intangível 356000 Total do Ativo 1850000 Passivo PL Passivo Circulante 400000 Fornecedor 150000 Financiamento 250000 Passivo Não Circulante 450000 Provisões 100000 Financiamento 350000 Patrimônio Liquido 1000000 Capital 736000 Resultado do Periodo 264000 Total do Passivo PL 1850000 Resultado do Período Receita Líquida 2500000 CMVCPV 1600000 Lucro Bruto 900000 Despesas com Vendas 50000 Despesas administrativas 250000 DepreciaçãoAmortização 100000 Receita Financeira 20000 Despesas Financeiras 120000 Lucro Operacional 400000 IRCS 34 136000 Lucro Líquido 264000 Balanço Patrimonial ROE LL PL Médio x 100 ROE 2640 264000 1000000 x 100 NOPAT Net Operational Profit After Taxes NOPAT não é o lucro operacional contábil É diferente NOPAT indica qual o resultado a empresa pode obter se ela não estivesse utilizando o capital oneroso ou seja se tivesse utilizado apenas recursos próprios qual seria o lucro líquido Se ela capta recursos no mercado o lucro líquido declina em função da apropriação dos juros mas esse juros é dedutível na base de calculo do IRCSLL nas empresas tributadas pelo lucro real Sendo assim o custo efetivo dos juros na DRE é reduzido por sua dedutibilidade em 34 ou seja ele representa um custo efetivo de apenas 66 Então para se determinar o NOPAT basta aplicar a 66 sobre as despesas financeiras do período e somar o resultado com o lucro líquido Para o lucro presumido o redutor tributário não pode ser aplicado 29 NOPAT Resultado do Período Receita Líquida 2500000 CMVCPV 1600000 Lucro Bruto 900000 Despesas com Vendas 50000 Despesas administrativas 250000 DepreciaçãoAmortização 100000 Receita Financeira 20000 Despesas Financeiras 120000 Lucro Operacional 400000 IRCS 34 136000 Lucro Líquido 264000 400000120000 520000 IR 34 176800 Nopat 343200 NOPAT representa o lucro que a empresa geraria se não tivesse pegado dinheiro com os bancos ou seja capital de terceiros oneroso Qual o lucro se não existisse despesa financeira É o lucro da operação própria 343200 se ela tivesse utilizado apenas o capital dos sócios Return on Assets ROA O retorno sobre os ativos ROA de uma empresa mensura a sua eficiência operacional em gerar lucros a partir dos seus ativos anteriormente aos efeitos do financiamento NOPAT Esta medida revela o retorno produzido pelo total das aplicações realizadas por uma empresa em seus ativos Sua formulação é ou seja dividese o lucro sem os efeitos do capital oneroso pelo ativo total médio Os recurso investido nos ativos pertencem a credores e acionistas e o retorno oferecido ROA deve remunerar no mínimo as expectativas de ganhos custo de capital desses investidores Esse é o conceito de viabilidade económica Assim dizse que uma empresa apresenta viabilidade econômica quando for capaz de produzir um retorno de seus ativos suficiente para cobrir as expectativas de ganhos de seus proprietários de capital ROA NOPAT AT Médio x 100 ROA 1855 343200 1850000 x 100 Investimentos Para calcular o Investimentos voltamos as conceitos de estrutura de capital porque são eles que injetaram recursos na empresa para formar o investimento Desta forma vamos somar o capita próprio ou seja o patrimônio líquido com o Passivo Oneroso capital de terceiros que financia a empresa O Passivo Oneroso representa dos valores a pagar que geram um custo financeiro como empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo Uma conta de fornecedores pagos em atraso embora incorra em juros não entra neste escopo porque oneroso considerase o valor captado no mercado para financiar a empresa e complementar o capital próprio Investimento Utilizamos o Passivo e Patrimônio líquido para encontrar o valor do investimento assim somamos o passivo oneroso com patrimônio líquido e encontramos 1600000 enquanto que no Balanço Patrimonial o total tanto do Ativo quanto do Passivo somam 1850000 Passivo PL Passivo Circulante 400000 Fornecedor 150000 Financiamento 250000 Passivo Não Circulante 450000 Provisões 100000 Financiamento 350000 Patrimônio Liquido 1000000 Capital 736000 Resultado do Periodo 264000 Total do Passivo PL 1850000 Passivo PL Passivo Circulante Financiamento 250000Passivo Oneroso Passivo Não Circulante Financiamento 350000Passivo Oneroso Patrimônio Liquido 1000000Capital próprio Investimento 1600000 ROI Return On Investment O ROI revela quanto o negócio foi capaz de gerar de retorno aos proprietários de capital credores e acionistas ou seja a eficiência da empresa em gerar lucros de seus ativos operacionais para remunerar seus financiamentos O retorno do investimento é economicamente atraente identificando oportunidade de criação de valor aos acionistas quando exceder ao custo de capital da empresa Assim se a taxa de retorno estiver acima do custo de oportunidade do capital investido isso indica a presença de resultados residuais que promovem a criação de riqueza econômica para a empresa Essa abordagem fornece uma melhor estimativa do verdadeiro retorno obtido sobre o capital empregado no negocio do que o ROA ROI NOPAT Investimento x 100 ROI 2145 343200 1600000 x 100 GAF Grau de Alavancagem Financeira Significa o quanto os acionistas estariam ganhando em retorno que percentual do que obteriam se financiassem totalmente os ativos com seus próprios recursos Indica quanto o retorno dos acionistas é incrementado com a utilização de capital de terceiros Ele deve ser sempre maior que 1 e quanto maior mais alavancado é o retorno Existe a possibilidade de se calcular tendo como denominador o ROA que é uma outra forma de se fazer o calculo Para o calculo do valuation o mais adequado é o ROI pois a intenção seria verificar como os financiamentos onerosos contratados especificamente para complementar o capital próprio consegue de fato alavancar a empresa GAF ROE ROI GAF 123 2640 2145 Grau de Alavancagem Financeira GAF Patrimônio Líquido Capital de Terceiros GAF 1 GAF 1 GAF 1 Imagine que o chumbo que representa o capital de terceiros está sendo transformado em ouro Como o chumbo é mais pesado do que o ouro e o valor econômico do ouro é maior do que o do chumbo fica fácil imaginar que o peso do chumbo está levantando o ouro usando a propriedade física da alavanca ou seja o capital de terceiros está valorizando o patrimônio líquido Na 2ª hipótese o chumbo não exerce nenhuma força sobre o PL Na 3ª hipótese o ouro está sendo transformado em chumbo depreciando o valor econômico do PL para aumentar a riqueza dos acionistas ou sócios o Retorno sobre o Ativo Total RAT deve ser superior ao custo do capital próprio e de terceiros A alavancagem financeira ocorre quando o capital de terceiros produz efeitos sobre o patrimônio líquido O processo é como se o capital de terceiros chumbo utilizandose de uma alavanca produzisse efeitos positivos ou negativos sobre o patrimônio líquido ouro HOJI Masakazu Administração Financeira e Orçamentária 12ª edição Atlas 2017 Economic Value Added EVA Valor Econômico Agregado VEA é uma medida de criação de valor identifica no desempenho operacional da própria empresa É a comparação do lucro operacional NOPAT com o custo do capital próprio Expressa quanto uma empresa ganhou acima de seu custo de capital sendo entendido de forma mais ampla como um parâmetro de desempenho econômico e sistema de gestão É uma medida de lucro genuíno do resultado econômico apurado por uma empresa que excede a remuneração mínima exigida pelos proprietários de capital credores e acionistas Indica se a empresa está criando ou destruindo valor aos acionistas O fundamento do é EVA é o lucro residual lucro que resta após serem deduzidos todos os custos e encargos de capital inclusive o custo de capital próprio É o lucro na visão dos acionistas O lucro residual considera como genuíno somente o valor que resta após ser deduzido o custo de capital que exprime o custo de oportunidade dos investimentos renunciados WACC Se positivo evidencia a criação de valor se negativo a destruição O EVA é o ROI residual ou RROI é o que sobra do ROI depois de subtrair o custo de capital WACC Economic Value Added EVA Sempre que o EVA é maior que zero indica a presença de uma taxa de retorno superior à remuneração mínima exigida pelos proprietários de capital Um resultado de EVA igual a zero não indica que a empresa nada ganhou nesse caso a conclusão é de que o retorno auferido foi exatamente igual ao exigido pelos investidores A empresa atendeu adequadamente as expectativas de ganhos de seus credores e acionistas remunerando os capitais investidos pelo custo de oportunidade requerido Um EVA negativo revela que os lucros da empresa ficaram abaixo de seu custo de capital indicando destruição de valor Em outras palavras o capital investido não gerou um retorno que justificasse o risco devendo ser entendido como um alerta para a empresa identificar as causas desse desempenho Várias razões podem explicar esse resultado negativo como mercado em recessão períodos de grandes investimentos na empresa para expansão dos negócios crise pontual do setor econômico estratégias equivocadas e assim por diante Economic Value Added EVA Uma empresa que não revela condições futuras de criação de valor aos seus acionistas pode ser considerada como economicamente inviável Não há atratividade econômica em investir em negócios que prometem geração de EVAs negativos que não são capazes de remunerar o risco assumido quaisquer que sejam as estratégias que venham a ser adotadas Em casos de inviabilidade econômica identificados quando EVA 0 o valor dos ativos negociados em separado individualmente supera o valor da empresa em funcionamento denotando destruição de valor Em outras palavras podese entender nessa situação que a soma das partes é maior que o todo indicando descontinuidade do negócio WACCCusto Médio Ponderado de Capital O custo total de capital da empresa depende dos custos das diversas fontes de financiamento acionistas e credores e da estrutura de capital selecionada É calculado como o custo médio ponderado dos capitais próprios e de terceiros mantidos pela empresa sendo geralmente representado por WACC Weighted Average Cost Of Capital O WACC é usado como custo de oportunidade dos capitais investidos na empresa indicando o retorno mínimo necessário que ela deve auferir para remunerar as expectativas de ganhos dos proprietários de capital credores e acionistas A empresa agrega valor se for capaz de produzir um retorno em sua atividade que supere o seu custo de capital O WACC é a taxa de desconto aplicada aos fluxos futuros previstos disponíveis de caixa da empresa para determinação de seu valor econômico fair value Lucro próprio das Operações A sobra é o Valor Agregado EVA Cálculo do WACC Ativo Passivo de Funcionamento Investimento Passivo Oneroso Custo Financeiro Patrimônio Líquido Remuneração dos Sócios O aporte capitado para investir na empresa passivo oneroso capital de terceiros somado ao Patrimônio líquido capital próprio foram o Investimento realizado na empresa que somado ao passivo derivado do funcionamento da empresa totalizam o Ativo A proporção do passivo oneroso e o do PL sobre o Investimento serão individualmente aplicadas sobre as taxas de Ki e Ke somandose o resultado para se determinar o WACC Exemplificando Composição Valor Proporção Juros WACC Financiamento CP 250000 Financiamento LP 350000 Capital Oneroso 600000 3750 1320 495 Capital próprio 1000000 6250 1600 1000 Investimento 1600000 100 1495 O capital oneroso será remunerado a uma taxa contratada com o banco liquida do efeito do IR 1320 e o capital próprio é remunerado pelo custo de oportunidade do acionista 16 sendo assim o investimento total deve produzir um retorno médio de 1495 ou WACC Formulação propostas para o EVA Embora existam várias propostas recomendase a utilização da ultima que considera o NOPAT como medida principal e dele se deduz o percentual do custo do capital multiplicado pelos investimentos totais realizados A formulação LL PL x Ke é mais simples e muito boa RROI ROI WACC 650 2145 1495 EVA I x RROI 104000 1600000 x 65 EVA LL PL x Ke 104000 2640001000000 x 16 EVA NOPAT I x WACC 104000 1000000 x 1495 Market Value Added MVA Valor de Mercado da Empresa MVA reflete a expressão monetária da riqueza gerada aos proprietários de capital determinada pela capacidade operacional da empresa em produzir resultados superiores a seu custo de oportunidade Reflete dentro de outra visão quanto a empresa vale adicionalmente ao que se gastaria para repor todos os seus ativos a preços de mercado Esse resultado em excesso valor de mercado constituise no valor do intangível do negócios ou seja no goodwill produzido pela qualidade de sua gestão Representa quanto a empresa é capaz de agregar riqueza a seus acionistas MVA EVA WACC MVA 695652 104000 1495 Valor Da Empresa O investimentos capital oneroso PL somados ao MVA podem determinar qual o valor mínimo de negocio para uma empresa O foco dos investidores acionistas não está no valor individual dos ativos mas no todo no valor do negócio em continuidade Os investidores concentram sua atenção nos fluxos de caixa no retorno dos investimentos na combinação ótima de ativos e passivos alocados ao processo produtivo da empresa O genuíno valor econômico de uma empresa incorpora as expectativas futuras de geração de benefícios econômicos como um todo dos ativos em funcionamento A importância de se conhecer o valor da empresa não está em sua descontinuidade mas no seu valor em atividade entendendo a empresa como um negócio em continuidade VALOR Investimento MVA VALOR 2295652 1600000695652 São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa ou de saldar seus compromissos Por isso o termo liquidez ou seja a capacidade de liquidar dividas Índices de Liquidez Índices De Liquidez Índice Diagnostico Formula Calculo Detalhe Capital Circulante Líquido Representa a folga financeira da empresa Quanto maior melhor Ativo Circulante Passivo Circulante 55000 345000 400000 Liquidez Imediata Quanto a empresa possui de recursos disponíveis para cada 1 de obrigações de curto prazo Quanto maior melhor Caixa e Equivalentes Passivo Circulante 026 105000 400000 Liquidez Corrente Quanto a empresa possui de recursos de curto prazo para cada 1 de dívida de curto prazo Quanto maior melhor Ativo Circulante Passivo Circulante 086 345000 400000 Liquidez Seca Quanto a empresa possui de recursos de curto prazo sem considerar os estoques para cada 1 de dívida de curto prazo Quanto maior melhor Ativo Circulante Estoques Passivo Circulante 061 345000100000 400000 Liquidez Geral Quanto a empresa possui de recursos não permanentes para cada 1 de divida com terceiros Quanto maior melhor Ativo Realizável Capital de Terceiros 218 345000150500 0 400000450000 Solvência Aponta a capacidade de liquidação do capital de terceiros Quanto maior melhor Ativo total Capital de Terceiros 128 1850000 400000450000 Analisa o grau de endividamento da entidade relacionado com os capitais de terceiros passivos circulante e não circulante que foram investidos na entidade e qual a sua representação na estrutura patrimonial mostrando sua capacidade de arcar com juros mobilizar recurso e suportar novos compromissos Índices de Endividamento Índices De Endividamento Capital de Terceiros Passivo Circulante 400000 Passivo Não Circulante 450000 Capital de Terceiros 850000 Capital Próprio Patrimônio Liquido 1000000 Passivo PL Ativo 1850000 Índice Diagnostico Formula Calculo Detalhe Participação de Terceiros sobre o Passivo PL Qual o peso das obrigações com terceiros em relação ao Passivo Total Quanto menor melhor Capital de Terceiros Passivo PL 459 850000 1850000 Participação de Terceiros sobre o PL Quanto a empresa tomou de capital de terceiros para cada 100 de capital próprio Quanto menor melhor Capital de Terceiros Patrimônio líquido 850 850000 1000000 Endividamento de Curto Prazo sobre o PL Quanto a empresa deve a curto prazo para cada 100 de capital próprio Quanto menor melhor Passivo Circulante Patrimônio líquido 400 400000 1000000 Garantia do Capital de Terceiros Representa quanto do capital próprios é capaz de cobrir o capital de terceiros Quanto maior melhor Patrimônio Líquido Capital de Terceiros 1176 1000000 850000 Imobilização de Capital Próprio Quanto a empresa destinou ao ativo permanente para cada 100 de capital próprio Quanto menor melhor Imobilizado Patrimônio Líquido 800 800000 1000000 Capitalização Demonstra quanto do que foi investido no ativo e financiado pelo capital próprio Quanto maior melhor Patrimônio Líquido Ativo Total 541 1000000 1850000 Binômio Risco X Retorno Na prática as decisões financeiras não são tomadas em ambiente de total certeza com relação a seus resultados Em verdade por estarem essas decisões fundamentalmente voltadas para o futuro é imprescindível que se introduza a variável incerteza como um dos mais significativos aspectos do estudo das finanças corporativas Toda vez que a incerteza associada à verificação de determinado evento possa ser quantificada por meio de uma distribuição de probabilidades dos diversos resultados previstos dizse que a decisão está sendo tomada sob uma situação de risco Dessa maneira o risco pode ser entendido pela capacidade de se mensurar o estado de incerteza de uma decisão mediante o conhecimento das probabilidades associadas à ocorrência de determinados resultados ou valores Risco vs Retorno O conceito de risco vinculase estreitamente com o de probabilidade Existe risco sempre que a probabilidade de um evento ocorrer for menor que 100 O conceito básico de probabilidade referese à possibilidade ou chance expressa normalmente em porcentagem de ocorrer determinado evento Em termos estatísticos o risco pode refletir a dispersão dos resultados em relação ao valor médio esperado Toda decisão racional de investimentos tem por fundamento a análise risco e retorno Quanto maior o risco mais elevado é o retorno desejado Retorno Risco Por exemplo ao se assumir uma probabilidade de 70 de que ocorra um fluxo de caixa de 800 em determinado período de um projeto estáse na verdade introduzindo um risco de 30 de que tal não se verifique 1 070 dada sua chance conhecida de 70 Risco Sistemático e Não sistemático Podese introduzir que o risco total de qualquer ativo é definido por sua parte sistemática risco sistemático ou conjuntural e não sistemática risco específico ou próprio do ativo O risco sistemático é inerente a todos os ativos negociados no mercado e é determinado por eventos de natureza política econômica e social O risco não sistemático é identificado nas características do próprio ativo não se alastrando aos demais ativos da carteira É um risco intrínseco próprio de cada investimento realizado e sua eliminação de uma carteira é possível pela inclusão de ativos que não tenham correlação positiva entre si Risco diversificável é o que pode ser total ou parcialmente diluído pela diversificação da carteira mas o risco sistemático não pode ser eliminado ou reduzido mediante a diversificação Risco Total Risco Sistemático Risco Não Sistemático Risco Diversificável Sistemático Retorno vs Risco Risco Retorno Títulos públicos de renda Fixa Títulos Privados de renda Fixa Bens imóveis Mercado de ações Interna cionais Mercado de ações nacionais Capital de Risco Os ativos de maior risco são as ações e o capital de risco para investimento Esse capital de risco são fontes de financiamento para impulsionar novos empreendimentos potencialmente rentáveis porém que exigem algumas aplicações de risco Risco diversificável ou não sistemático é o que pode ser total ou parcialmente diluído pela diversificação da carteira ele afeta um único ativo ou um pequeno grupo de ativos Risco sistemático ou não diversificável é o que não pode ser eliminado ou reduzido mediante a diversificação estando sempre presente na estrutura do portfólio ele influencia um muitos ativos cada um em maior ou menor grau Risco da Carteira QTD Ativos Risco Total Risco Diversificável Risco Sistemático Indicadores para Analise de Acoes Os valores mobiliarios de renda variavel sao representados principalmente por acdes e debéntures e As acodes sao valores que conferem ao seu titular a propriedade de certa parte fracdo do capital da empresa emissora e As debéntures sao também classificadas como valores mobiliarios porem ao contrario das acées sao titulos que conferem renda fixa aos seus investidores Orendimento de um titulo de renda variavel nao é prefixado sendo definido com base no de sempenho apresentado pela sociedade emitente e condicdes de mercado oferta e procura Indicadores para Análise de Ações Dividendos Representam parte dos resultados líquidos de uma empresa apurados em determinado exercício social e distribuídos em dinheiro aos acionistas Os dividendos são pagos proporcionalmente à quantidade de ações mantidas pelo investidor O Lucro por Ação LPA é o resultado líquido após o Imposto de Renda obtido por cada ação em caso de sua distribuição integral aos acionistas O Valor Patrimonial de uma Ação VPA representa todos os recursos dos acionistas recursos próprios que se encontram investidos na companhia para cada ação disponível É calculado pela relação entre o valor do patrimônio líquido e a quantidade de ações emitidas pela empresa Indicadores de Análise de Ações Payout É o percentual do lucro líquido auferido por uma empresa em determinado exercício social que foi pago aos acionistas na forma de dividendos Payout Dividendos por Ação LPA Dividend Yield É o ganho oferecido pela ação aos investidores através do pagamento de dividendos Uma yield mais elevada pode indicar boas perspectivas de distribuição de dividendos lucros aos acionistas É calculado pela relação entre os dividendos por ação pagos pela empresa e o preço de mercado da ação que pode ser de início meio ou de fim de período Dividend Yield Dividendos por Ação Preço de Mercado da Ação Aplicação Prática Uma empresa que possuía 4387038 ações em circulação apurou no final do ano um lucro liquido de 2591892000 um Patrimônio Liquido de 9753064800 e pagou um total de 910178774 em dividendos A cotação de mercado no fechamento das ações foi 4908 Calculo O Lucro Por Ação LPA 59081 25918920004387038 O Valor Patrimonial da Ação VPA 2223 97530648004387038 Dividendos por ação 20747 9101787744387038 O índice de payout da ação 03512 20747 59081 O Dividend Yield da ação 00423 20747 4908 Não se deixe intimidar por especialistas e por profissionais de investimentos Com muita frequência eles usam as mesmas informações que você e não conhecem as técnicas de avaliação melhor que você Não tenha medo de cometer erros Damodaran Bibliografia Almeida Marcelo Cavalcanti Análise das Demonstrações Contábeis em IFRS e CPC 1ª edição Atlas 2019 MARION José Carlos Análise das demonstrações contábeis 8 ed São Paulo Atlas 2019 NETO ASSAF Alexandre Valuation Métricas de Valor Avaliação de Empresas 3ª edição Grupo Gen 2019 NETO ASSAF Alexandre LIMA Fabiano Guasti Fundamentos de Administração Financeira 3ª edição Grupo Gen 2019 PEREZ JR José Hernandez BEGALLI Glaucos Antônio Elaboração e Análise das demonstrações contábeis 4 ed São Paulo Atlas 2009 RIBEIRO Osni Moura Estrutura e análise de balanços fácil 8 ed São Paulo Saraiva 2009 ROSS Stephen A WESTERFIELD RW JAFFE JF Administração financeira 10a ed Porto Alegre Atlas 2015 SILVA Alexandre Alcântara da Estrutura análise e interpretação das demonstrações contábeis 5ª Edição São Paulo Editora 2017