Estratificação de Risco em Saúde Mental: Triagem em Clínica Escola

53 Análisis y Modificación de Conducta 2023 Vol 49 Nº 179 5359 ISSN 02117339 httpsdxdoiorg1033776amcv49i1797434 Estratificação de risco em saúde mental para o processo de triagem em uma clínica escola Risk stratification in mental health for the process of screening in a school clinic Amanda Goedert 4 Hemily Araújo 4 Claudia Barbosa34 Rafael Corrêa12⁴ 1 University of Lisbon Faculty of Human Kinetics Lisbon Portugal 2 University of São Paulo Ribeirão Preto School of Nursing São Paulo Brazil 3 State University of Western Paraná Foz do Iguaçu Brazil ⁴ FAG University Center Cascavel Brazil Palavraschave Clínicaescola Estratificação de Risco Saúde Mental resumo Introdução Considerando a demanda atendi da em uma clínicaescola se faz necessário uma classificação de risco para o planejamento e oti mização dos atendimentos clínicos e programas em saúde mental Objetivo Analisar a classifi cação de risco em saúde mental dos usuários de uma clínicaescola a partir da triagem psicológi ca Metodologia Pesquisa quantitativa transver sal e descritiva realizada com 85 participantes Para análise dos dados foram utilizadas análises descritivas na amostra geral e por sexo Resul tados A classificação de risco em saúde mental dos participantes foi de baixo risco sendo mais frequente os sinais e sintomas como ansiedade insônia tristeza desesperança pensamentos de inutilidade e sentimento de culpa com maior porcentagem nas mulheres Conclusão O estu do confirma um baixo risco em saúde mental dos participantes da pesquisa indicando a con tinuação do monitoramento dos dados e am pliação das estratégias utilizadas para o acom panhamento dos usuários de saúde mental na clinicaescola abstract Introduction Considering the demand met in a school clinic a risk classification is neces sary for planning and optimizing clinical care and mental health programs Objective To analyze the mental health risk classification of users of a school clinic based on psycho logical screening Methodology Quantitative crosssectional and descriptive research car ried out with 85 participants Descriptive ana lyzes were used for data analysis in the general sample and by sex Results The mental health risk classification of the participants was low risk with more frequent signs and symptoms such as anxiety insomnia sadness hopeless ness thoughts of worthlessness and feelings of guilt with a higher percentage in women Conclusion The study confirms a low risk in mental health of the research participants in dicating the continuation of data monitoring and expansion of strategies used to follow up mental health users in the teaching clinic Keywords School Clinic Risk Stratification Mental Health Recibido 29112022 aceptado 23022023 Corresponding author Rafael Corrêa Prof Hélio Lourenço Street 3900 Monte Alegre Village Ribeirão Preto SP 14040902 16 33154321 Email rscorreauspbr ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL PARA O PROCESSO DE TRIAGEM EM UMA CLÍNICA ESCOLA 54 httpsdxdoiorg1033776amcv49i1797434 Análisis y Modificación de Conducta 2023 vol 49 nº 179 Introdução Os serviços de clínicaescola em Psicologia surgiram a partir da regulamentação da Lei nº 4199 1962 onde o intuito passou a ser propi ciar um ambiente em que estudantes pudessem aplicar as técnicas e conhecimentos adquiridos durante o período formativo Peres Santos Coelho 2003 trazem a visão de que a clínica escola adquire neste cenário um papel social importante haja visto que é a possibilidade de acesso a serviços de Psicologia por uma parcela carente da população tornandose acessível A finalidade dos serviços da clínicaescola pode ser compreendida em duas perspectivas a primeira por parte do seu papel na formação dos alunos visto que é o ambiente controlado A segunda o fornecimento de atendimento em saúde mental à população menos favore cida e em algumas localidades o atendimento é ampliado aos usuários do Sistema Único de Saúde Sus Herzberg 1999 A Organização Mundial de Saúde OMS defi ne saúde mental como um estado de bemestar no qual um indivíduo percebe suas próprias ha bilidades podendo lidar com os estresses coti dianos conseguindo trabalhar produtivamente e é capaz de contribuir para a sua comunidade OMS 2018 Desde a reforma psiquiátrica que teve início em 1970 um assunto que vem sendo colocado em pauta é referente a alguns desa fios ao implantar a saúde mental no âmbito da atenção à saúde nesse sentido oferecer um cui dado integral e contínuo sendo necessário que os profissionais da saúde estejam qualificados para realizar o atendimento Giovanela 2009 No Brasil os cuidados referentes à saúde mental dentro do SUS ficam sobre a respon sabilidade das três esferas Atenção Básica Es pecializada e Hospitalar em saúde Visto que oferecer cuidado a esta demanda significa ga rantir os princípio e diretrizes do SUS Campos E Domitti 2007 As clínicasescolas estão localizadas na atenção secundária em saúde onde o pro cesso de Triagem Psicológica é uma forma de atendimento muito presente e necessária para regular os atendimentos Conforme trazido por Herzberg Chammas 2009 a Triagem Psi cológica possui como objetivos a coletar e le vantar dados verificar o grau de risco e definir qual estratégia em saúde é mais adequada a necessidade do paciente com o intuito final de integrar o paciente em uma Rede de Atenção a Saúde RAS É necessário salientar que a Tria gem Psicológica não necessariamente se trata de um psicodiagnóstico seu papel original é de determinar qual o grau de risco oferecen do a melhor tecnologia de cuidado em saúde Krug Boeckel e Andrade 2016 Cavalheiro et al 2012 Rocha 2011 Segundo Rocha 2011 a Triagem Psicoló gica é dividida em Triagem Tradicional TT e Triagem estendida ou Interventiva TI Sendo que na primeira é avaliado o engajamento do paciente ao encaminhamento a compreen são sobre a necessidade de atendimento e das possibilidades de direcionamento bem como uma atenção extra às expectativas do pacien te A TT é comumente difundida entre os pro fissionais da Psicologia em especial os que prestam seus atendimentos em saúde pública A TT é formada por uma estratégia norteada em três objetivos principais de coletar dados pessoais do paciente identificar suas queixas e AMANDA GOEDERT HEMILY ARAÚJO CLAUDIA BARBOSA RAFAEL CORRÊA 55 Análisis y Modificación de Conducta 2023 vol 49 nº 179 httpsdxdoiorg1033776amcv49i1797434 necessidades e por fim realizar um breve diag nóstico Em geral são utilizados como instru mentos entrevista questionário anamnese e testes psicológicos O intuito da escuta nestes cenários é que seja ampla e compreenda o su jeito em seu aspecto socioculturaleconômico como um todo Krug et al 2016 A segunda forma de triagem Triagem In terventiva constituise como um espaço de cuidado e recepção do paciente com o abrir para a escuta para aquilo que o paciente tem a relatar sobre o que o motivou a procurar ajuda psicológica É importante salientar que não se trata apenas de um processo de coleta de da dos ou seleção de demandas mas sim de uma parte da intervenção psicológica conforme trazido por Rocha 2011 há uma elucidação sobre a situação psicológica do paciente seja de forma individual ou grupal sendo que isso tenha um efeito terapêutico O encontro entre o terapeuta e o pacien te é de muito valor onde o foco passa a ser o acolhimento e a elaboração das questões que o mobilizaram a buscar auxílio psicológico Deste modo na Triagem Interventiva a neces sidade de atendimento psicológico pode se encerrar na própria triagem em que a mesma pode ser configurada como um processo de psicodiagnóstico com início meio e fim com duração de quatro a seis sessões Herzberg e Chammas 2009 A Estratificação de Risco em Saúde Mental é um processo de identificação dos sinais e sintmoas dos pacientes na Rede de Atenção à Saúde RAS sendo assim cada indivíduo vai precisar de uma atenção diferenciada de pendendo do nível de risco em saúde mental que pode ser classificado como baixo médio e alto risco onde a atenção será voltada de acordo com a complexidade do caso No caso da Atenção Básica a Saúde utilizase o auto cuidado juntamente com o apoio especia lizado já as pessoas com médio e alto risco necessitam de uma atenção maior do profis sional juntamente com alguns cuidados es pecíficos Mendes 2012 Nesse sentido a Estratificação de Risco em Saúde Mental busca um atendimento qualifi cado identificando com precisão e agilidade para estar realizando a devida intervenção a cada necessidade presente essa ferramenta também possibilita o olhar técnico e facilita a dimensão da demanda em saúde mental Gue des et al 2020 Essa estratégia busca avaliar os sinais e sin tomas bem como as necessidades de saúde mental dos pacientes e pode ser utilizada por profissionais de saúde Sendo assim o objetivo do estudo foi analisar a classificação de risco em saúde mental dos usuários de uma clínica escola a partir da triagem psicológica Métodos Tratase de uma pesquisa quantitati va transversal e descritiva A pesquisa se guiu os procedimentos éticos estabeleci dos para estudo com seres humanos Caae 60432322100005219 A seleção dos participantes foi definida considerando a tendência de triagens de acor do com relatório da clínicaescola do primeiro semestre de 2022 Os pacientes foram referen ciados pela Atenção Básica à Saúde do Siste ma Único de Saúde SUS Uma amostra por ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL PARA O PROCESSO DE TRIAGEM EM UMA CLÍNICA ESCOLA 56 httpsdxdoiorg1033776amcv49i1797434 Análisis y Modificación de Conducta 2023 vol 49 nº 179 conveniência inicialmente de 90 participantes em decorrência das recusas e desistências em participar da pesquisa a amostra final foi com posta por 85 participantes Para a coleta de dados foi realizado o con tato com os pacientes a partir do agendamen to de consultas pela clínicaescola Esta etapa ocorreu no setting terapêutico através do está gio clínico do Curso de Psicologia A pesquisa foi precedida pela aplicação do Termo de Con sentimento Livre e Esclarecido TCLE sendo aplicado um instrumento de Estratificação de Risco em Saúde Mental Guedes et al 2020 O instrumento é composto por 51 perguntas com objetivo de identificar o risco em saúde mental o qual se divide em baixo médio e alto risco As análises de dados se deram a partir da estatística descritiva com apoio do programa SPSS versão 27 Resultados A Tabela 1 apresenta a distribuição da clas sificação de risco em saúde mental dos par ticipantes do estudo geral e por sexo Com relação a identificação desse risco os pacien tes apresentaram maior prevalência em baixo risco em saúde mental 506 seguidos por médio 306 e alto risco 188 Na amostra geral os sintomas com maior frequência foram relacionados a transtornos mentais comuns tais como ansiedade com ou sem sensação de pânico 847 seguido de insônia ou hipersonia 705 tristeza per sistente com perda de interesse e prazer eou desesperança 705 pensamentos de inutili dade eou sentimento de culpa 694 As mulheres apresentaram maior risco em saúde mental 565 a partir de sintomas de ansiedade com ou sem sensação de pânico 565 insônia ou hipersonia 458 pensa mento de inutilidade eou sentimento de cul pa 435 tristeza persistente com perda de interesse e prazer eou desesperança do que os homens Discussões O estudo mostrou que grande porcenta gem dos pacientes da clínicaescola foram identificados como baixo risco através da es tratificação de risco De acordo com Chammas 2009 essa demanda pode ser atendida com um suporte no momento da triagem psicoló gica atendimento de grupo ou programas de prevenção e promoção da saúde priorizando assim casos de médio e alto risco propiciando uma otimização dos atendimentos aos pacien tes SUS Dentre os sintomas apresentados com maior recorrência pelos pacientes houve maior prevalência de sintomas relacionados a transtornos mentais comuns em mulheres Se gundo Romaro e Oliveira 2008 o maior índi ce de procura das mulheres por atendimento psicológico pode estar associada a uma acei tação sociocultural para expor sentimentos e problemas enquanto o sexo masculino recebe uma maior pressão da sociedade para omi tir sentimentos e problemas o que pode ser compreendido como uma forma de fraqueza buscando o alívio do sofrimento psicológico em sua maioria em casos de uso e consumo de substâncias e bem como comportamentos de violência AMANDA GOEDERT HEMILY ARAÚJO CLAUDIA BARBOSA RAFAEL CORRÊA 57 Análisis y Modificación de Conducta 2023 vol 49 nº 179 httpsdxdoiorg1033776amcv49i1797434 Tabela 1 Distribuição da classificação de risco em saúde mental dos participantes geral e por sexo Cascavel Brasil 2022 Variáveis Total Masculino Feminino n n n Classificação de risco em saúde mental 100 85 376 32 624 53 Baixo 506 43 176 15 329 28 Médio 306 26 141 12 165 14 Alto 188 16 59 5 129 11 Ansiedade com ou sem sensação de pânico 847 72 282 24 565 48 Insônia ou hipersonia 705 60 247 21 458 39 Pensamento comportamento obsessivo compulsivo 532 30 177 10 355 20 Pensamento de unitilidade eou sentimento de culpa 694 59 259 22 435 37 Tristeza persistente com perda de interesse e prazer eou desesperança 705 60 294 25 411 35 Ideação suicida sem planejamento 364 31 176 15 188 16 Ideação cuidiade com planejamento ou recente tentativa de suicídio 188 16 35 3 153 13 Apatia com ou sem isolamento social 494 42 165 14 494 28 Alteração da memória 376 32 117 10 258 22 Exposição continuada a estresse ou evento traumático 423 36 153 13 27 23 Histórico familiar de transtorno mental dependência química ou suicídio 317 27 47 4 27 23 Comorbidade com outra condição crônica de saúde 27 23 94 8 176 15 Abandono e ou atraso escolar 258 22 117 10 141 12 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL PARA O PROCESSO DE TRIAGEM EM UMA CLÍNICA ESCOLA 58 httpsdxdoiorg1033776amcv49i1797434 Análisis y Modificación de Conducta 2023 vol 49 nº 179 Nesse sentido a maior busca de atendimen to pelas mulheres pode estar relacionado ao fato de que elas buscam se expressar mais em relação ao mal estar psíquico segundo dados de estudos epidemiológicos Epidemiologic Catchment Area ECA e do National Comorbi lity Survey indicam que as mulheres apresen tam duas ou trez vezes maior probabilidade de apresentar um maior risco de desenvolver per turbações em saúde mental como ansiedade e depressão comparativamente com os homens Pigott 2002 Na mesma sireção Barlow 2002 relata que as mulheres têm uma maior probabilidade de desenvolvimento de ansiedade pois estão su jeitas a um maior número de atividades coti dianas do que os homens nesse sentido tam bém ressaltase o papel de submissão e baixa participação político social das mulheres no passado gerando pensamentos que contri buem para o desenvolvimento de crenças ne gativas e consequentemente maior risco em saúde mental Ressaltase também que atualmente o si nais e sintomas de adoecimento em saúde mental na população em geral têm se acentua do destacandose em estudo scoping review realizado por Moreira Souza e Nóbrega 2020 maior frequência de ansiedade depressão estresse na população geral dando maior ên fase novamente a maior prevalência entre as mulheres necessitando de maior atenção em ações de saúde mental É importante salientar que a estratificação de risco em saúde mental foi uma estratégia eficaz para identificar as demandas e neces sidades dos usuários do SUS que apresentam um risco de sofrimento em saúde mental ser vindo para a elaboração de um plano de cui dado ações e programas apoiado pelos pro fissionais da Rede de Atenção a Saúde RAS Mendes 2012 Herzberg Chammas 2009 Sendo assim através da estratificação de risco em saúde mental aplicada na triagem psicológica indicase a priorização do atendi mento psicológico aos pacientes de médio e alto risco buscando otimizar os atendimentos psicológicos bem como a criação de estraté gias de prevenção e promoção de saúde su plementares ao acompanhamento psicológico dos pacientes Conclusão Na presente pesquisa os participantes avaliados pela estratificação de risco em saú de mental na triagem psicológica da clínica escola apresentaram um baixo risco em saúde mental indicandose a continuidade do moni toramento dos dados e ampliação das estraté gias utilizadas para acompanhamento A criação de um banco de dados com a clas sificações do risco em saúde mental propiciará a clínicaescola uma otimização do atendimen to psicológico de pacientes de alto e médio ris co direcionando os pacientes de baixo risco a outras tecnologias de atendimentos previstos na RAS possibilitando uma otimização no flu xo da clínicaescola apresentando assim be nefícios aos pacientes e ao seviço AMANDA GOEDERT HEMILY ARAÚJO CLAUDIA BARBOSA RAFAEL CORRÊA 59 Análisis y Modificación de Conducta 2023 vol 49 nº 179 httpsdxdoiorg1033776amcv49i1797434 Referências Barlow D 2002 Anxiety and its disorders The nature and treatment of anxiety and panic New York Guilford Press Campos G W S Domitti A C 2007 Apoio matricial e equipe de referência uma me todologia para a gestão interdisciplinar em saúde Cad Saude Publica 23 2 399407 Cavalheiro N C Garcia B C Iwata H Pace J Jr Rosa H R Valente M L L C Miglio rini W J M 2012 Triagem interventiva A caracterização de uma demanda Revista SBPH 152 316 Chammas D 2010 Triagem estendida um modo de recepção de clientes em uma clínica escola de Psicologia 2009 139 f Dissertação Mestrado em Clínica Ins tituto de Psicologia Universidade de São Paulo São Paulo Giovanella L 2009 Reformas de sistemas de saúde novos modelos integrados de atenção na Alemanha SER Social S l n 10 p 115146 Gomes R Nascimento E F Araujo F C 2007 Por que os homens buscam menos os ser viços de saúde do que as mulheres As explicações de homens com baixa escola ridade e homens com ensino superior Cad Saúde Pública Rio de Janeiro v 23 n 3 p 565574 Guedes A P Waihrich F G Figel F G Murta J E Yamaguchi L S Sousa M C Tabuti R C T Gonçalo S L Leal V C S Gonçalves W C B 2020 Instrutivo para aplicação do instrumento de estratificação de risco em saúde mental CosemsPR Herzberg E 1999 Efeitos psicoterapêuticos do processo psicodiagnóstico Vivências do psicólogo em formação Anais do Congres so Nacional de Avaliação Psicológica Porto Alegre Herzberg E Chammas D 2009 Triagem es tendida serviço oferecido por uma clínica escola de Psicologia Paideia 1942 107 114 Krug J S Boeckel M G Andrade R 2016 Entrevista de triagem O primeiro encontro no serviçoescola In Krug J S Prati L E Boeckel M G Orgs Fundamentos e práticas em serviçoescola Espaço poten cial de formação em psicologia Juruá Mendes E V 2012 O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde o im perativo da consolidação da estratégia da saúde da família Brasília Organização Pa nAmericana da Saúde Moreira W C Sousa A R Nóbrega M P S S 2020 Adoecimento mental na popu lação geral e em profissionais de saúde durante a covid19 scoping review Texto Contexto Enfermagem v 29 httpsdoi org1015901980265XTCE20200215 Peres S R Santos M A Coelho H M D 2003 Atendimento psicológico a estu dantes universitários Considerações acer ca de uma experiência em clínicaescola Estudos de Psicologia 20 3 4557 Pigott T 2002 Anxiety Disorders In Korns tein S Clayton A Womens mental health a comprehensive textbook New York Guilford Press Rocha M C 2011 Plantão psicológico e tria gem Aproximações e distanciamentos Re vista do Nufen 31 119134 Romaro R A Oliveira P E C L 2008 Identificação das queixas de adultos sepa rados atendidos em uma clínicaescola de Psicologia Psicologia Ciencia Profissão 284 780793 World Health Organization 2014 Mental health a state of wellbeing WHO