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Engenharia Civil ·
Concreto Armado 2
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edição ABNT NBR NORMA BRASILEIRA ICS ISBN 9788507 Número de referência 86 páginas 9062 Terceira 15032017 Projeto e execução de estruturas de concreto prémoldado Design and execution of precast concrete structures 9108040 068419 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 ABNT 2017 Todos os direitos reservados A menos que especificado de outro modo nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia e microfilme sem permissão por escrito da ABNT ABNT AvTreze de Maio 13 28º andar 20031901 Rio de Janeiro RJ Tel 55 21 39742300 Fax 55 21 39742346 abntabntorgbr wwwabntorgbr ii ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Prefácio viii 1 Escopo 1 2 Referências normativas 1 3 Termos e definições 3 4 Símbolos gráficos 5 5 Projeto de estruturas prémoldadas 6 51 Processos de cálculo 6 511 Generalidades 6 512 Análise da estabilidade de estruturas prémoldadas 6 52 Especificações gerais 15 521 Generalidades 15 522 Tolerâncias 16 523 Imperfeições de montagem 17 53 Esforços solicitantes 18 531 Ações a considerar 18 532 Solicitações dinâmicas no manuseio transporte e montagem dos elementos 23 533 Projeto de alças ou dispositivos de içamento 23 54 Dimensionamento e verificação dos elementos 24 541 Estadolimite último 24 542 Estadoslimites de serviço 25 543 Estadolimite de deformação 25 55 Projeto acompanhado por verificação experimental 27 56 Documentos técnicos 28 561 Desenhos 28 562 Especificações técnicas 29 57 Avaliação de conformidade de projeto 29 6 Projeto de elementos prémoldados 30 61 Elementos em flexão simples Estabilidade lateral de vigas 30 62 Elementos em flexão composta 31 621 Pilares vazados 31 622 Pilares vazados funcionando como condutor de água pluvial 31 623 Cintamento no topo do pilar 31 624 Condições de armazenamento e transporte 32 63 Peças compostas ou mistas 32 7 Ligações 33 71 Esforços solicitantes 33 72 Tipos de ligações 34 721 Ligações solicitadas predominantemente por compressão 34 722 Ligações solicitadas predominantemente por tração 40 723 Ligações solicitadas predominantemente por flexão 43 724 Ligações solicitadas predominantemente por cisalhamento 43 iii ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Sumário Página Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 725 Ligação em pilares pórticos e arcos com a fundação 46 73 Ligações por meio de consolos de concreto 46 731 Segurança 46 732 Dimensionamento dos consolos e esforços resistentes 47 733 Disposições construtivas 50 734 Verificação da biela comprimida 52 735 Tirante 53 736 Armadura de costura 54 737 Armadura transversal 54 738 Armadura de suspensão 54 739 Transmissão de esforços horizontais 54 74 Ligação por meio de recortes nas extremidades dos elementos 55 741 Dentes de apoio dentes Gerber 55 742 Dimensionamento dos dentes de apoio e esforços resistentes 55 743 Biela de compressão 55 744 Tirante 55 745 Estribos do dente 57 746 Armadura de suspensão 57 747 Limitação da compressão na biela 58 748 Dentes de apoio com cargas indiretas 58 749 Forças horizontais de compatibilidade 58 75 Ligações por meio de apoios nas extremidades sem recortes de vigas 58 76 Ligações de painéis com a estrutura 59 77 Ligações de pilar com fundação por meio de cálice 59 771 Generalidades 59 772 Embutimento na base 60 773 Cálices de interfaces lisas ou rugosas 61 774 Cálices de interfaces com chaves de cisalhamento 62 775 Disposições construtivas 64 776 Situações transitórias 64 8 Materiais 64 81 Generalidades 64 82 Concreto 64 821 Constituintes 64 822 Propriedades 65 823 Dosagem 65 824 Controle tecnológico 65 83 Aço 67 84 Bainhas 67 85 Calda para injeção 67 86 Argamassa para ligações 67 9 Produção de elementos prémoldados 67 91 Documentos técnicos 68 iv ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 911 Desenhos 68 912 Especificações suplementares 68 92 Armadura 68 921 Disposições construtivas 68 922 Manuseio e transporte das armaduras 69 923 Armazenamento das armaduras 69 924 Confecção da armadura não protendida 70 925 Confecção da armadura protendida 70 926 Montagem 70 93 Insertos 71 94 Concreto 71 941 Preparo 71 942 Concretagem 71 95 Fôrmas 72 951 Dimensionamento 72 952 Fôrmas para elementos protendidos 72 953 Ancoragem 72 954 Desmoldagem 72 955 Limpeza 72 956 Fôrmas internas 73 96 Cura e prazos de desmoldagem 73 961 Cura normal 73 962 Cura acelerada 73 10 Manuseio armazenamento e transporte de elementos prémoldados 74 101 Manuseio 74 102 Armazenamento 74 103 Transporte 75 11 Montagem de elementos prémoldados 75 111 Planejamento de montagem 75 112 Procedimentos de montagem 76 113 Carregamento crítico 78 114 Contraventamento e apoios 78 115 Calços para nivelamento 78 116 Escoramento 78 12 Controle de execução e inspeção 79 121 Generalidades 79 122 Materiais 80 123 Armadura passiva 81 124 Armadura ativa 82 125 Sistema de fôrmas 82 126 Concreto 82 127 Concretagem e cura 83 v ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 128 Produto acabado 83 129 Transporte do produto acabado 83 1210 Montagem 83 Anexo A informativo Consideração aproximada da não linearidade física na análise global de 2ª ordem 85 Anexo B informativo Consideração aproximada para o dimensionamento de pilares prémoldados em situação de incêndio 86 Figuras Figura 1 Definição de folga3 Figura 2 Tipos de colarinho 4 Figura 3 Relação momentorotação na ligação vigapilar 9 Figura 4 Fator de restrição à rotação 9 Figura 5 Comprimento efetivo da viga para cálculo do fator de restrição 10 Figura 6 Excentricidades de desaprumo da estrutura montada18 Figura 7 Exemplo de laje confinada 21 Figura 8 Limites para deslocamentos globais26 Figura 9 Detalhe de cintamento no topo do pilar 31 Figura 10 Parâmetros referentes ao aparelho de apoio 37 Figura 11 Dimensões do aparelho de apoio fretado 38 Figura 12 Disposições construtivas 41 Figura 13 Exemplos de emendas nas bordas das lajes 44 Figura 14 Espessuras médias mínimas de capeamento das lajes 45 Figura 15 Seções nas juntas entre lajes com transmissão da força cortante45 Figura 16 Exemplo de ligações de pilares 46 Figura 17 Armadura típica de um consolo curto 48 Figura 18 Modelo para consolo curto 49 Figura 19 Detalhe de posicionamento de armadura de costura 51 Figura 20 Detalhes de armadura para consolos em diferentes tipos de peças 52 Figura 21 Detalhe sobre armadura de suspensão 53 Figura 22 Modelo em consolos tipo Gerber56 Figura 23 Detalhe de armadura em consolo tipo Gerber57 Figura 24 Detalhe de armadura em apoio sem recorte 59 Figura 25 Detalhes dos cálices de interfaces lisas ou rugosas e de interfaces com chaves de cisalhamento 60 Figura 26 Transferência dos esforços em cálices de interfaces lisas ou rugosas com grande excentricidade MdNdh 2 61 Figura 27 Transferência dos esforços nas paredes do colarinho dos cálices de interfaces lisas ou rugosas 62 Figura 28 Transferência dos esforços em cálices de interfaces com chaves de cisalhamento 63 vi ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Tabelas Tabela 1 Obtenção da rigidez secante negativa em ligações vigapilar típica 13 Tabela 2 Tolerâncias de fabricação para elementos prémoldados 16 Tabela 3 Características para lajes biapoiadas 20 Tabela 4 Características para lajes contínuas e confinadas 21 Tabela 5 Relação da redução de cortante 22 Tabela 6 Espessura mínima do painel maciço em função do TRRF e tipo de agregado 22 Tabela 7 Limites de deslocamentos horizontais globais 25 Tabela 8 Limites para deslocamentos verticais de elementos de cobertura 27 Tabela 9 Limites para deslocamentos verticais de elementos de piso ou elementos lineares 27 Tabela 10 Valores dos coeficientes βs e βc 33 Tabela 11 Correspondência entre dureza Shore A e o módulo G à temperatura de 20 C 36 Tabela 12 Especificações dos chumbadores 42 Tabela 13 Relação entre a distância da borda e o coeficiente redutor 42 Tabela 14 Relação entre a distância de vergalhões chumbados e o coeficiente redutor 42 Tabela 15 Comprimentos mínimos de embutimento do pilar 60 vii ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT Parte 2 A ABNT chama a atenção para que apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento Lei nº 9279 de 14 de maio de 1996 Ressaltase que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos Nestes casos os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma A ABNT NBR 9062 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB002 pela Comissão de Estudos de Projeto e Execução das Estruturas de Concreto PréMoldadas CE002124006 O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04 de 12042016 a 12062016 Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior ABNT NBR 90622006 a qual foi tecnica mente revisada O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte Scope This Standard determines the conditions required in the design implementation and control of precast structures of reinforced or prestressed concrete For lightweight concrete should be considered the characteristics of that material taking into account in project design and implementation This Standard also applies to mixed or composite structures The purpose of this Standard is to establish guidelines for the design and execution of precast structures of buildings but their prescriptions can be used where relevant in the design and implementation structures for foundations road works and other elements independently operable since untreated in specific standards This Standard distinguishes the precast in situ elements of the precast in factory as 38 and 39 settings establishing specific conditions of design production and execution control as 55 81 912 9211 9253 and Section 12 viii ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Projeto e execução de estruturas de concreto prémoldado 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos para o projeto a execução e o controle de estruturas de concreto prémoldado armado ou protendido Para concreto leve devem ser consideradas as características do referido material levandose em consideração na elaboração do projeto e execução Esta Norma se aplica também às estruturas mistas ou compostas Esta Norma estabelece diretrizes para o projeto e a execução de estruturas prémoldadas de edifícios porém suas prescrições podem ser utilizadas quando pertinentes no projeto e na execução de estruturas para fundações obras viárias e demais elementos de utilização isolada desde que não tratadas em normas específicas Esta Norma distingue os elementos prémoldados dos préfabricados conforme definições de 38 e 39 estabelecendo condições específicas de projeto produção e controle de execução conforme 55 81 912 9211 9253 e Seção 12 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento Para refe rências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5601 Aços inoxidáveis Classificação por composição química ABNT NBR 5732 Cimento Portland comum ABNT NBR 5733 Cimento Portland de alta resistência inicial ABNT NBR 5735 Cimento Portland de altoforno ABNT NBR 5736 Cimento Portland pozolânico ABNT NBR 5737 Cimento Portland resistente a sulfatos ABNT NBR 5738 Concreto Procedimento para moldagem e cura de corposdeprova ABNT NBR 5739 Concreto Ensaio de compressão de corposdeprova cilíndricos ABNT NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto Procedimento ABNT NBR 6120 Cargas para cálculo de estruturas de edificações ABNT NBR 6122 Projeto e execução de fundações ABNT NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações ABNT NBR 6649 Bobinas e chapas finas a frio de açocarbono para uso estrutural Especificação ABNT NBR 6650 Bobinas e chapas finas a quente de açocarbono para uso estrutural Especificação ABNT NBR 90622017 NORMA BRASILEIRA 1 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 ABNT NBR 7211 Agregados para concreto Especificação ABNT NBR 7212 Execução de concreto dosado em central Procedimento ABNT NBR 7480 Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado Especificação ABNT NBR 7481 Tela de aço soldada Armadura para concreto ABNT NBR 7482 Fios de aço para estruturas de concreto protendido Especificação ABNT NBR 7483 Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido Especificação ABNT NBR 76801 Concreto Extração preparo ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto Parte 1 Resistência à compressão axial ABNT NBR 76811 Calda de cimento para injeção Parte 1 Requisitos ABNT NBR 7808 Símbolos gráficos para projetos de estruturas ABNT NBR 8400 Cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de cargas Procedimento ABNT NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas Procedimento ABNT NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios ABNT NBR 10084 Cálculo de estruturas suporte para equipamentos de levantamento e movimen tação de cargas Procedimento ABNT NBR 11578 Cimento Portland composto Especificação ABNT NBR 12655 Concreto de cimento Portland Preparo controle recebimento e aceitação Procedimento ABNT NBR 12989 Cimento Portland branco Especificação ABNT NBR 13116 Cimento Portland de baixo calor de hidratação Especificação ABNT NBR 14323 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio ABNT NBR 14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações Procedimento ABNT NBR 14827 Chumbadores instalados em elementos de concreto ou alvenaria Determinação de resistência à tração e ao cisalhamento ABNT NBR 14861 Lajes alveolares prémoldadas de concreto protendido Requisitos e Procedimentos ABNT NBR 14931 Execução de estruturas de concreto Procedimento ABNT NBR 152002012 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio ABNT NBR 15421 Projeto de estruturas resistentes a sismos Procedimento ABNT NBR 155751 Edificações habitacionais Desempenho Parte 1 Requisitos gerais ABNT NBR 155752 Edificações habitacionais Desempenho Parte 2 Requisitos para os sistemas estruturais 2 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 ABNT NBR 1582312010 Concreto autoadensável Parte 1 Classificação controle e aceitação no estado fresco ABNT NBR 16475 Painéis de parede de concreto prémoldado Requisitos e procedimentos ABNT NBR 19783 Aparelhos de apoio de elastômero fretado Especificação e métodos de ensaio ABNT NBR ISO 2408 Cabos de aço para uso geral Requisitos mínimos ASTM A36 Specification for carbon structural steel 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento aplicamse os seguintes termos e definições 31 folga diferença entre a distância nominal livre de projeto reservada para a colocação de um elemento e o comprimento nominal de projeto correspondente do elemento As folgas são consideradas em projeto respeitando as tolerâncias de fabricação de montagem e de variações volumétricas O projeto dimen sional dos elementos consideram a folga e dimensões mínimas dos apoios ver Figura 1 tloc tex L nominal Lv nominal Folga f Folga f Legenda f folga tex tolerância de execução tloc tolerância de locação variação volumétrica Lv nominal comprimento nominal de projeto do elemento L nominal distância nominal livre de projeto Figura 1 Definição de folga 3 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 32 cálice cavidade no elemento de fundação para encaixe do pilar 33 colarinho parte do cálice composta de paredes salientes do elemento de fundação que contornam a cavidade destinada ao encaixe dos pilares ver Figura 2 Cálice b Cálice b 49 cm Cálice Colarinho Cálice Colarinho a Sem colarinho b Colarinho semiembutido c Colarinho externo d Bloco só de colarinho Legenda b largura do pilar na direção analisada Figura 2 Tipos de colarinho 34 desvio diferença entre a dimensão de projeto e a correspondente dimensão executada 35 elemento delgado elemento que possui uma das dimensões menor ou igual a 12 cm 36 elemento linear elemento que possui uma das dimensões preponderante em relação às outras dimensões 37 elemento em placa elemento que possui duas das dimensões preponderantes em relação à outra dimensão 38 elemento prémoldado elemento moldado previamente e fora do local de utilização definitiva na estrutura conforme especifi cações estabelecidas em 1211 39 elemento préfabricado elemento prémoldado executado industrialmente em instalações permanentes de empresa desti nada para este fim que se enquadrem e estejam em conformidade com as especificações de 1212 310 inserto qualquer peça incorporada ao elemento prémoldado para atender a uma finalidade de ligação estrutural ou para permitir fixações de outra natureza 4 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 311 ligações dispositivos utilizados para compor um conjunto estrutural a partir de seus elementos com a finalidade de transmitir os esforços solicitantes em todas as fases de utilização dentro das condições de projeto mantendo a durabilidade ao longo da vida útil da estrutura conforme definição da ABNT NBR 6118 e da ABNT NBR 15575 quando for aplicável 312 peças compostas peças mistas elementos de concreto ou outros materiais executados em moldagens distintas e interligados de forma a atuar em conjunto sob o efeito das ações aplicadas após a sua junção 313 rugosidade saliências e reentrâncias conseguidas através de apicoamento do concreto endurecido ou de disposi tivos ou processos especiais por ocasião da moldagem do concreto de maneira a criar irregularidade na superfície do elemento NOTA Para os efeitos desta Norma a rugosidade é medida pela relação entre as alturas das saliências ou reentrâncias e sua extensão 314 tolerância valor máximo aceito para o desvio entre projeto e execução 315 tolerância global do elemento superposição das tolerâncias de forma estatística considerando a probabilidade de ocorrência 316 variação volumétrica do elemento variação de dimensões correspondente à variação térmica à retração e à fluência 317 plano de Rigging projeto técnico das operações necessárias durante a movimentação de cargas com equipamentos de transporte móveis como gruas e guindastes É o planejamento amplo da operação de içamento que visa aumentar a segurança reduzir imprevistos preservar vidas o equipamento e a carga além de otimizar o uso dos acessórios Entre os estudos que compõem o plano estão memórias de cálculo desenhos técnicos análises das condições do solo da ação do vento e de outros efeitos naturais estudos da carga a ser içada das máquinas disponíveis e dos seus acessórios 318 altura total de laje alveolar altura total corresponde à altura da laje prémoldada somada à espessura da capa no caso da laje apresentar capeamento 4 Símbolos gráficos 41 As notações contidas nesta Norma correspondem àquelas estabelecidas na ABNT NBR 7808 e na ABNT NBR 6118 para concreto armado e protendido bem como às específicas do concreto prémoldado definidas nesta Norma 5 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 42 As expressões desta Norma estão em conformidade com o Sistema Internacional de Unidades Admitese g 10 kgfcm2 1 MPa NOTA As unidades de força são 10 kN 1 tf 1 000 kgf e para tensão 1 MPa 10 kgfcm2 100 tfm2 5 Projeto de estruturas prémoldadas Para edificações habitacionais devem ser aplicadas as ABNT NBR 155751 e a ABNT NBR 155752 51 Processos de cálculo 511 Generalidades 5111 De modo geral aplicamse às estruturas de concreto prémoldado os processos de cálculo relativos às estruturas moldadas no local conforme disposto na ABNT NBR 6118 e considerando o estabelecido nas Seções 5 6 e 7 desta Norma e nas ABNT NBR 6123 ABNT NBR 6120 ABNT NBR 8681 e ABNT NBR 15421 5112 As estruturas devem ser verificadas em relação aos graus de liberdade adicionais completos ou parciais introduzidos pelos elementos prémoldados e por suas ligações 5113 Consideração especial deve ser dada às incertezas que podem afetar as reações mútuas dos elementos e de suas ligações 5114 Devem ser tomados cuidados especiais na organização geral da estrutura e nos detalhes construtivos de forma a minimizar a possibilidade de colapso progressivo 512 Análise da estabilidade de estruturas prémoldadas 5121 Sistemas estruturais para garantia da estabilidade global Para garantir a estabilidade global os sistemas estruturais usados nas estruturas prémoldadas podem atuar isolados ou em combinação entre si podendose assim enumerálos a estruturas onde a estabilidade é proporcionada por ação de pilares engastados na fundação podendo estar associados a vigas articuladas b estruturas onde a estabilidade é proporcionada por ação de pórtico composto por pilares e vigas interligados entre si por meio de ligações resistentes a momentos fletores c estruturas verticais onde a estabilidade é proporcionada por elementos de contraventamento como paredes elementos celulares e elementos de contraventamento tipo X eou outros d estruturas de pisos ou cobertura que formam diafragmas que garantem a transferência de esforços horizontais para os elementos verticais de sustentação e contraventamento 5122 Classificação de estruturas prémoldadas segundo a sua deslocabilidade a as estruturas são consideradas com deslocabilidade reduzida para efeito de cálculo quando os deslocamentos horizontais dos nós são pequenos e os efeitos globais de 2ª ordem são desprezíveis inferiores a 10 dos respectivos efeitos de 1ª ordem Neste caso basta considerar os efeitos locais e localizados de 2ª ordem permitindose o processo descrito em 51212 para verificação dos efeitos globais de 2ª ordem 6 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b as estruturas com deslocabilidade moderada são aquelas onde os efeitos de 2ª ordem não são desprezíveis estão no intervalo entre 10 a 30 dos respectivos efeitos de 1ª ordem e devem ser considerados os efeitos de 2ª ordem global na estrutura Neste caso permitese o processo descrito em 51212 para análise dos efeitos globais de 2ª ordem c as estruturas com deslocabilidade acentuada são aquelas onde os deslocamentos horizontais são significativos onde os efeitos de 2ª ordem são superiores a 30 dos respectivos efeitos de 1ª ordem Neste caso a análise estrutural deve obrigatoriamente considerar os efeitos da não linearidade geométrica e da não linearidade física e no dimensionamento devem ser obrigatoriamente considerados os efeitos globais locais e localizados de 2ª ordem 5123 Critérios de projeto a a capacidade das estruturas prémoldadas deve ser governada pelo esgotamento da resistência dos elementos estruturais e não pelo esgotamento da resistência das ligações Na análise da estabilidade deve ser levada em conta a influência desfavorável do comportamento efetivo das ligações Dependendo do fator de restrição à rotação da ligação definido em 5127 o comportamento da ligação no apoio pode ser considerado articulado semirrígido ou rígido b a estrutura deve ser analisada em relação à estabilidade em todas as fases considerando o comportamento das ligações na época da montagem que podem ser diferentes daquelas da estrutura concluída utilizandose contraventamentos provisórios sempre que necessário c no caso dos sistemas estruturais onde a estabilidade é proporcionada pela ação de pilares engastados na fundação com vigas articuladas onde o fator de restrição à rotação é menor que 015 devem ser verificados os efeitos de 2ª ordem considerando a não linearidade física Todavia há estruturas em que os deslocamentos horizontais são grandes e que não obstante dispensam a consideração dos efeitos de 2ª ordem por serem pequenas as forças normais e portanto pequenos os acréscimos dos deslocamentos produzidos por elas isto pode acontecer por exemplo em postes e em alguns pilares de galpões industriais d quando a estabilidade for proporcionada por meio da ação de pórtico através de ligações resistentes à flexão as quais possuem comportamento semirrígido onde os valores do fator de restrição à rotação estão compreendidos entre 015 e 085 inclusive 015 conforme 5127 aplicamse as disposições de 5129 e nos casos em que o fator de restrição à rotação for igual ou superior a 085 para momentos negativos e momentos positivos aplicamse as disposições de 5128 sendo que a análise estrutural pode ser feita como pórtico contínuo com nós rígidos conforme disposto na ABNT NBR 6118 5124 Consideração da não linearidade física A não linearidade física deve ser levada em conta mediante a redução da rigidez dos elementos estruturais com base em diagramas momentonormalcurvatura M x N x 1r Quando for pertinente ao projeto desenvolvido deve ser considerado o efeito de emprego de armadura ativa e o efeito da fluência A não linearidade física pode ser considerada por meio de uma aproximação linear com o uso da rigidez secante da relação momentonormalcurvatura conforme a ABNT NBR 6118 Na análise da estabilidade global a não linearidade física deve ser considerada segundo o menor valor de rigidez secante obtido das hipóteses de combinação de ações definidas para o ELU Nesta análise devem ser consideradas as situações transitórias 7 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 5125 Consideração aproximada da não linearidade física na análise global de 2ª ordem Quando se aplicar uma consideração aproximada e simplificada para a não linearidade física na análise global de 2ª ordem da estrutura em concreto prémoldado sugerese a utilização de rigidez secante dos elementos estruturais conforme o Anexo A 5126 Rigidez secante ao momento fletor da ligação vigapilar A rigidez ao momento fletor de uma ligação vigapilar é definida pela sua relação momentorotação A resposta não linear das ligações pode ser feita com base na análise linear utilizando a rigidez secante Rsec conforme indicada na Figura 3a A rotação localizada na região da ligação na extremidade da viga associada à rigidez secante deve ser medida no centro de giro no apoio conforme Figura 3b M Mu Mylim Secante Curva momentorotação Início do escoamento da armadura Rigidez secante à flexão Rsec Mylim θy Coeficiente da ductilidade µ θu θy 25 θy arctg Rsec θu θrad Legenda Rsec rigidez secante da curva momentorotação da ligação vigapilar Mylim momentolimite no início do escoamento da armadura de continuidade da ligação vigapilar Mu momento último na extremidade da viga no limite de plastificação da ligação vigapilar θy rotação relativa vigapilar no início do escoamento da armadura de continuidade θu rotação relativa vigapilar máxima no limite de plastificação da ligação μ coeficiente de ductilidade da relação momentorotação da ligação vigapilar a Curva momentorotação 8 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Centro de giro no apoio Centro de rotação da ligação Rotação localizada na extremidade da viga Lcr hrot M θ Legenda Lcr distância da face do pilar até o centro de rotação da ligação hrot distância da barra tracionada até o centro de rotação da ligação b Exemplo ilustrativo Figura 3 Relação momentorotação na ligação vigapilar 5127 Fator de restrição à rotação O fator de restrição à rotação pode ser definido pela razão da rotação θ1 da extremidade do elemento em relação à rotação combinada θ2 do elemento e da ligação devido ao momento de extremidade conforme Figura 4 1 2 L θ1 θ2 θlig θ2 θ1 EIsec Rsec M Figura 4 Fator de restrição à rotação O fator de restrição à rotação αR pode ser estabelecido em função do fator de rigidez relativa entre a rigidez da ligação e a rigidez do elemento por ela conectado conforme a equação a seguir 1 1 sec 2 sec ef 3 1 R EI R L θ α θ onde EIsec é a rigidez secante da viga considerada na análise estrutural ou conforme indicação no Anexo A 9 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Lef é o vão efetivo entre os centros de giros nos apoios da viga definido conforme Figura 5 Rsec é a rigidez secante ao momento fletor da ligação vigapilar conforme 51210 O limite do fator de restrição αR para ligações semirrígidas é dado por 015 αR 085 θext θint EIsec Lef L Centro de rotação Legenda Lef distância efetiva de cálculo θext rotação da ligação de um pilar de extremidade θint rotação da ligação de um pilar interno da edificação Figura 5 Comprimento efetivo da viga para cálculo do fator de restrição 5128 Critérios de projeto de ligações com resistência à flexão de comportamento rígido O projeto e a execução de estruturas prémoldadas com ligações resistentes à flexão podem ser realizados com base na consideração de ligações se comportando como rígidas desde que atendam ao seguinte a para que uma ligação seja considerada rígida na análise estrutural com fator de restrição αR 085 o valor da rigidez secante da ligação deve atender à condição Rsec 17EIsecLef onde EIsec é a rigidez secante da viga considerada na análise estrutural ou conforme indicação no Anexo A b a rigidez secante para a relação momentorotação da ligação vigapilar deve estar baseada em modelos analíticos de referências técnicas ou com base na comprovação experimental conforme 55 c como critério de projeto para uma ligação rígida o dispositivo de continuidade na ligação deve permanecer em regime elástico de tensões para qualquer combinação de ações no ELU devendose respeitar a relação MSdrig Mylim 085 definida pela razão entre o momento solicitante elástico de projeto MSdrig engastamento perfeito e o momento no início do escoamento da armadura tracionada Mylim 09Asfykd d o detalhamento da ligação deve garantir uma boa condição de ancoragem da armadura de continuidade sem ocorrência de escorregamento da armadura bem como garantir o confinamento do concreto na região da ligação na extremidade da viga e ligações vigapilar com resistência à flexão por meio de chapas soldadas em ambos os dispo sitivos de continuidade negativa e positiva são consideradas rígidas 10 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 f ligações com chapas soldadas apenas na continuidade positiva ligação no apoio da viga sobre o consolo podem ser consideradas rígidas apenas no caso da análise com momentos solicitantes positivos na ligação como no caso de inversão dos esforços por ação do vento Para outros dispositivos de continuidade negativa que não empreguem chapas soldadas permitese o cálculo aproximado da rigidez secante negativa conforme 51210 Em todos os casos com chapas soldadas devem ser verificados os efeitos desfavoráveis de variação térmica e deformações ao longo do tempo 5129 Critérios de projeto de ligações com resistência à flexão de comportamento semirrígido O projeto e a execução de estruturas cujas ligações são semirrígidas devem atender ao seguinte a o projeto da ligação deve levar em conta simultaneamente os critérios de resistência e de rigidez onde a resistência da ligação deve ser compatível com os esforços mobilizados em função da resposta do seu comportamento semirrígido efetivo na análise estrutural b o projeto da estrutura prémoldada com ligações semirrígidas pode ser baseado na análise linear aproximada utilizando a rigidez secante da ligação Rsec Este procedimento é válido quando o momento solicitante elástico de projeto MSdrig engastamento perfeito na ligação não exceder o momentolimite de escoamento Mylim 09Asfykd para qualquer combinação de ações no ELU conforme 5126 c a rigidez secante para a relação momentorotação da ligação vigapilar deve estar baseada em modelos analíticos de referências técnicas ou na comprovação experimental conforme 55 d no caso de ligações vigapilar típicas de seção composta com solidarização no local com continuidade da armadura negativa passando no pilar por meio de bainhas corrugadas preenchidas com graute ou por meio de luvas inseridas no pilar permitese o cálculo aproximado da rigidez secante negativa conforme 51210 e quando houver inversão dos esforços solicitantes com superação dos momentos negativos pelos momentos positivos em decorrência de combinações de ações onde o vento é uma ação variável principal a rigidez da ligação positiva deve ser levada em conta na análise estrutural Para o caso da rigidez à flexão positiva em ligações vigapilar por meio de chapas soldadas positivas aplicase o disposto em 5128 e Para o caso da rigidez à flexão positiva em ligações vigapilar com chumbador grauteado aplicase o disposto em 51211 f devem ser considerados os efeitos de carregamentos repetidos verticais e horizontais e cargas reversíveis com atenção particular à deformação incremental nas ligações e fadiga de baixos ciclos Nesse caso a rigidez secante deve ser considerada pelo menor valor da rigidez obtida a partir da envoltória de combinações das ações g no projeto e detalhamento das ligações com fator de restrição inferior a 015 consideradas articuladas devese verificar a capacidade de acomodação das rotações da ligação para as situações de estadolimite de serviço ELS e estadolimite último ELU para evitar o surgimento de esforços não previstos na região da ligação h no caso de ligações vigapilar internas com armaduras longitudinais negativas complementares passando nas laterais dos pilares na capa estrutural moldada in loco recomendase garantir um percentual mínimo de 50 da armadura resistente atravessando os pilares por meio de bainha grauteada ou por meio de luvas rosqueadas A largura das faixas laterais para colocação da armadura complementar deve ser limitada a 15 vez a largura do pilar Devese dispor de armadura de costura transversal à armadura complementar para garantir o seu funcionamento 11 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 51210 Cálculo da rigidez secante à flexão negativa em ligações vigapilar com armadura de continuidade no local No caso de ligações vigapilar típicas de seção composta com solidarização no local com continuidade da armadura negativa por meio de bainhas corrugadas passando no pilar preenchidas com graute ou por meio de luvas inseridas no pilar as rotações efetivas nas ligações são decorrentes de mecanismos de deformação que ocorrem tanto na interface vigapilar quanto na zona de transição na extremidade da viga denominada região da ligação a qual compreende o trecho entre a face do pilar e o centro de giro no apoio da viga Considerando o limite do valor da tensão na armadura de continuidade igual a σs fyk conforme critério de projeto estabelecido em 5129 a rigidez secante para a relação momentorotação pode ser calculada pela equação a seguir 2 s s sec ed A E d R k L onde k é o coeficiente de ajustamento da rigidez secante conforme Tabela 1 Led é o comprimento efetivo de deformação por alongamento da armadura de continuidade conforme Tabela 1 d é a altura útil da seção resistente na ligação negativa Es é o módulo de elasticidade do aço As é a armadura de continuidade negativa respeitando o limite Mylim conforme 5129 Na Tabela 1 são apresentadas algumas referências para o comprimento efetivo de deformação Led para o cálculo da rigidez secante negativa em ligações vigapilar típica Para demais tipologias de ligações o valor da rigidez secante da relação momentorotação deve ser validado experimentalmente tendose o centro de rotação no apoio consolo da viga prémoldada como referência para a obtenção da rotação relativa vigapilar Para as ligações típicas da Tabela 1 recomendase a distância entre a face do pilar e a extremidade da viga prémoldada possibilitando uma boa condição de preenchimento da junta vertical com graute ou com concreto de resistência característica à compressão maior ou igual a 30 MPa fck 30 MPa Na Tabela 1 ϕ corresponde ao diâmetro equivalente obtido da média ponderada da porcentagem de armadura negativa passantes dentro e fora do pilar Todas as tipologias devem ter boa condição de confinamento da armadura negativa com estribos na região do consolo 12 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Tabela 1 Obtenção da rigidez secante negativa em ligações vigapilar típica Tipologia 1 Tipologia 2 Tipologia 1 k 075 Led 25 φ La Armadura de continuidade passando em bainha corrugada no pilar Juntas verticais grauteadas e com rugosidades ou chaves de cisalhamento Junta horizontal grauteada ou com aparelho de apoio elastomérico com chumbador vertical Tipologia 2 Led 20 φ La Armadura de continuidade passando em bainha corrugada do pilar Juntas verticais grauteadas e com rugosidades ou chaves de cisalhamento Ligação positiva por meio de chapas soldadas k 075 Led 25 ϕ La k 10 Led 20 ϕ La Tipologia 3 Tipologia 3 k 075 Led 30 φ La Continuidade da armadura por meio de luvas rosqueadas Junta horizontal grauteada ou com aparelho de apoio elastomérico com chumbador vertical Juntas verticais grauteadas e com rugosidades ou chaves de cisalhamento k 075 Led 30 ϕ La Tipologia 4 Tipologia 4 α R 085 atendendo ao disposto em 5128 Continuidade da armadura por meio de luvas rosqueadas Ligação positiva por meio de chapas soldadas Juntas verticais grauteadas e com rugosidades ou chaves de cisalhamento αR 085 atendendo ao disposto em 5128 13 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Tabela 1 continuação Tipologia 5 Tipologia 6 Tipologia 5 k 085 Led 30 φ La Continuidade da armadura por meio de luvas rosqueadas Juntas verticais grauteadas e com rugosidades ou chaves de cisalhamento Ligação positiva por dispositivo parafusado no pilar k 085 Led 30 ϕ La Tipologia 6 k 075 Led 25 φ continuidade com bainha grauteada Led 30 φ continuidade com luvas rosqueadas Juntas verticais grauteadas e com rugosidades ou com chaves de cisalhamento Preenchimento do nicho do consolo com graute não retrátil Consolo metálico Consolo embutido no pilar com seção vazada grauteada ou sólida tarugo Nivelamento Parafuso Chumbador rosqueado Armadura negativa Ligação transitória com cantoneira k 075 Led 25 ϕ continuidade com bainha grauteada Led 30 ϕ continuidade com luvas rosqueadas La é a distância da face do pilar até o centro de rotação no consolo 51211 Rigidez secante à flexão positiva em ligações vigapilar com chumbador grauteado Na falta de modelo de cálculo referenciado para avaliação da contribuição dos chumbadores ao momento positivo devese considerar a ligação comportandose como articulada 51212 Procedimento simplificado para análise não linear com efeitos globais de 2ª ordem De forma análoga ao estabelecido na ABNT NBR 6118 o coeficiente γz deve ser determinado a partir dos resultados dos deslocamentos de primeira ordem para cada caso de carregamento considerando o efeito das ligações semirrígidas na estrutura prémoldada Entretanto o coeficiente γz é válido para analisar a instabilidade da estrutura mesmo para casos de estruturas prémoldadas com menos de quatro andares desde que a geometria da estrutura apresente regularidade não ocorrendo discrepâncias significativas entre os pésdireitos nos pavimentos sucessivos e não ocorrendo variações bruscas acentuadas entre os momentos de inércia dos pilares nos pavimentos sucessivos Para o cálculo dos deslocamentos de 1ª ordem devem ser considerados os efeitos da rigidez secante da relação momentorotação das ligações e a não linearidade física aproximada dos elementos estruturais de acordo com 5125 O valor do coeficiente γz para cada combinação de carregamento é dado pela equação a seguir z totd 1totd 1 1 M M γ onde M1totd é o momento de tombamento referente ao pilar equivalente da estrutura analisada ou seja a soma dos momentos de todas as forças horizontais da combinação considerada com seus valores de cálculo em relação à base da estrutura ΔMtotd é a soma dos produtos de todas as forças verticais atuantes na estrutura na combinação considerada com seus valores de cálculo pelos deslocamentos horizontais de seus respectivos pontos de aplicação obtidos da análise de 1ª ordem 14 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Considerase a estrutura com deslocabilidade reduzida para a condição γz 110 para a qual são desprezíveis os efeitos globais de 2ª ordem As estruturas prémoldadas com ligações semirrígidas são consideradas com deslocabilidade moderada para o intervalo de 110 γz 130 permitindose neste caso o procedimento aproximado para a determinação dos esforços globais de 2ª ordem em estruturas com nós móveis o qual consiste na avaliação dos esforços finais 1ª ordem 2ª ordem a partir da majoração adicional das ações horizontais da combinação de ações considerada pelo coeficiente γz Para o intervalo 110 γz 120 empregase o fator de majoração reduzido de 095 γz enquanto para o intervalo 120 γz 130 empregase o fator de majoração com o valor integral de γz Para valores γz 130 devese proceder a um cálculo rigoroso considerando a não linearidade geométrica e a não linearidade física Os momentos solicitantes totais nas extremidades das vigas prémoldadas com ligações semirrígidas considerando os efeitos globais de 2ª ordem devem respeitar os limites de tensão definidos em 5129 52 Especificações gerais 521 Generalidades 5211 A análise dos elementos componentes da estrutura prémoldada deve partir da definição do comportamento efetivo das ligações sob o ponto de vista dos graus de liberdade existentes 5212 As dimensões dos elementos inclusive a geometria das seções transversais devem ser fixadas levando em conta as tolerâncias globais compatíveis com o processo construtivo fabricação e montagem conforme estabelecido em 522 5213 A análise da estrutura deve levar em conta as retrações e as eventuais deformações diferenciais entre concretos de diferentes idades composições e propriedades mecânicas 5214 A análise deve ser efetuada considerando todas as fases por que possam passar os elementos que sejam suscetíveis a condições desfavoráveis quanto aos estadoslimites último e de serviço previstas na ABNT NBR 6118 As fases frequentes que exigem dimensionamento e verificação dos elementos são a de fabricação b de manuseio c de armazenamento d de transporte e de montagem conforme Seção 11 f transitórias da construção g da obra finalizada 5215 A fase final de construção não se considera encerrada senão quando houver a ligação definitiva do elemento com os outros elementos da estrutura 5216 As zonas dos elementos que devem ser ligadas aos demais elementos da estrutura constituem trechos singulares devendo ser dimensionadas e ter sua segurança demonstrada através dos requisitos da Seção 7 15 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 522 Tolerâncias 5221 No projeto de estruturas compostas de elementos prémoldados é necessário estabelecer folgas e tolerâncias bem como dimensionar os elementos e as ligações levandose em conta os desvios de produção de locação de verticalidade da obra e de montagem dos elementos conforme definido na Seção 3 5222 Quanto à fabricação os elementos prémoldados devem ter sua tolerância conforme classificação dos grupos da Tabela 2 e de 5223 Tabela 2 Tolerâncias de fabricação para elementos prémoldados Grupo de elementos prémoldados Seção ou dimensão Tolerância Pilares vigas pórticos e elementos lineares Comprimento L 5 m 10 mm 5 m L 10 m 15 mm L 10 m 20 mm Seção transversal 5 mm e 10 mm Distorção 5 mm Linearidade L1 000 Painéis lajes escadas e elementos em placa Comprimento L 5 m 10 mm 5 m L 10 m 15 mm L 10 m 20 mm Espessura 5 mm 10 mm Planicidade L 5 m 3 mm L 5 m L1 000 Distorção Largura ou altura 1 m 3 mm cada 30 cm Largura ou altura 1 m 10 mm Linearidade L1 000 Telhas eou elementos delgados Comprimento L 5 m 10 mm 5 m L 10 m 15 mm L 10 m 20 mm Espessura e 50 mm 1 mm e 5 mm e 50 mm 3 mm e 5 mm Distorção 5 mm Linearidade L1 000 Estacas Comprimento L300 Seção transversal ou diâmetro 5 Espessura da parede para seções vazadas 13 6 mm Linearidade L1 000 onde L é o comprimento do elemento prémoldado 16 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 5223 Para elementos prémoldados em geral com corte em diagonal chanfrados considerar as tolerâncias mensuradas a partir do eixo da peça 5224 Para lajes alveolares aplicase a ABNT NBR 14861 5225 Para todos os grupos da Tabela 2 devem também ser respeitadas na fabricação a a tolerância do posicionamento individual do cabo de protensão que é de 10 mm b a tolerância do posicionamento do centro resultante da protensão que é de 5 mm c a tolerância da locação de insertos concretados na peça que é de 15 mm 5226 Quanto à montagem os elementos prémoldados devem ter sua tolerância conforme estabelecido a seguir a a tolerância para montagem em planta é de 10 cm entre apoios consecutivos não podendo exceder o valor acumulado de 01 do comprimento da estrutura b a tolerância em relação à verticalidade é de 1300 da altura até o máximo de 25 cm verificada logo após a montagem do elemento pilar c a tolerância em relação ao nível dos apoios é de 10 cm não podendo exceder o valor acumulado de 30 cm quaisquer que sejam as dimensões longitudinal e transversal da estrutura exceto para caminhos de rolamento quando este valor é de 20 cm d a tolerância em planta e em elevação para montagem dos pilares é de 10 cm e a tolerância em planta para montagem dos blocos prémoldados sobre a fundação é de 40 cm f na montagem de elementos que tenham um contorno justaposto a um contorno semelhante a tolerância de justaposição é de 20 cm 5227 No caso de as fundações terem sido executadas com desvio em relação ao projeto que impeça a montagem conforme as diretrizes de 5226 a é necessária a execução de uma estrutura intermediária de transição que possibilite a montagem dentro das especificações estabelecidas nesta Norma 5228 As tolerâncias para a posição final das estacas devem obedecer às especificações da ABNT NBR 6122 5229 No cálculo e dimensionamento de todos os elementos prémoldados de suas ligações e da estrutura resultante devem ser levados em conta os efeitos desfavoráveis das folgas sobre as ações e solicitações 523 Imperfeições de montagem 5231 O dimensionamento dos pilares deve considerar desaprumos do elemento ao fim da mon tagem ou montagem solidarizada para a carga total Deve ser realizada a verificação do elemento em todos os lances considerando a situação mais desfavorável entre o momento mínimo conforme ABNT NBR 6118 e as excentricidades de desaprumos do elemento conforme Figura 6 17 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 5232 A excentricidade de desaprumo deve ser considerada igual a H400 em ambas as direções do pilar sendo que H corresponde aos valores de h1 h2 h3 e assim sucessivamente conforme Figura 6 5233 A consideração de desaprumo do pilar não exclui as verificações de imperfeições globais necessárias na edificação conforme ABNT NBR 6118 caso os valores sejam maiores que o estabe lecido em 5226b 5234 Na montagem da estrutura conforme Seção 11 o limite de 5232 não pode ser ultrapassado c3 c2 Lance 3 média c2 c3 c1 h1 h2 h3 Lance 2 média c1 c2 c0 Lance 1 média c1 c0 Figura 6 Excentricidades de desaprumo da estrutura montada 53 Esforços solicitantes 531 Ações a considerar 5311 Ações No cálculo dos esforços solicitantes deve ser considerada a influência das ações constituídas pelas cargas permanentes variáveis incluindo as ações devidas a vento efeitos de temperatura choques vibrações ações repetidas deslocamentos de apoio e outras conforme a ABNT NBR 6118 a ABNT NBR 6120 e a ABNT NBR 15421 A determinação dos esforços solicitantes deve ser feita considerandose as combinações desfavoráveis das ações e respectivos coeficientes de ponderação de acordo com a ABNT NBR 6118 e a ABNT NBR 8681 18 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 No caso de ações provenientes de pontes rolantes é necessária a consideração concomitante dos esforços horizontais longitudinais e transversais de frenagem conforme os carregamentos do tremtipo fornecidos por fabricantes e especificações das ABNT NBR 8400 ABNT NBR 10084 e ABNT NBR 8800 conforme o caso 5312 Fluência e retração do concreto e relaxação do aço Ao levar em conta a fluência e a retração do concreto e a relaxação do aço na determinação dos esforços solicitantes deve ser seguida a ABNT NBR 6118 levandose em consideração as fases transitórias de construção no caso de seção composta 5313 Influência do processo de execução Os esforços provenientes das fases de fabricação manuseio armazenamento transporte e montagem devem ser considerados de acordo com os programas de execução previstos conforme a Seção 11 Os efeitos dinâmicos devidos ao manuseio transporte e montagem dos elementos devem ser levados em conta de acordo com 532 Devem ser considerados os esforços aplicados nos elementos pelos dispositivos de manuseio transporte e montagem 5314 Força de protensão Para as ações provenientes da força de protensão deve ser observado o prescrito na ABNT NBR 6118 5315 Projeto da estrutura em situação de incêndio 53151 A estrutura como um todo incluindo o projeto dos seus elementos das ligações e as especificações de cobrimentos deve ser projetada atendendo aos requisitos das ABNT NBR 14432 e ABNT NBR 15200 quanto ao projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio bem como da ABNT NBR 8681 quanto às combinações de ações a serem consideradas 53152 Para o projeto de pilares prémoldados em situação de incêndio além do método analítico da ABNT NBR 15200 pode ser utilizado o previsto na ABNT NBR 152002012 Anexo E São aplicáveis também as considerações do Anexo B desta Norma 53153 Especial atenção deve ser dada às conexões que fizerem uso de peças metálicas expostas utilizadas para estabilidade estrutural pois estas devem ser protegidas do fogo conforme ABNT NBR 14323 53154 Para o dimensionamento das lajes alveolares considerando que não estão previstas na ABNT NBR 15200 e na ausência de dados experimentais podem ser considerados os valores de c1 das Tabelas 3 e 4 Devem ser observadas as seguintes condições a c1 é a distância da face do elemento estrutural ao eixo da armadura em milímetros mm b a espessura da laje indicada nas Tabelas 3 e 4 pode ser considerada como a soma de espessura da laje e da capa de concreto c as espessuras das lajes alveolares nas Tabelas 3 e 4 se referem ao índice de vazio que deve ser maior ou igual a 05 Este índice deve ser calculado pela espessura média da laje sem capa dividida pela altura h da laje sem capa 19 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 d o uso da Tabela 3 é indicado apenas para as lajes alveolares biapoiadas e a Tabela 4 é indi cada para as lajes alveolares contínuas e confinadas com armadura de continuidade negativa mínima de 8 cm2m Tabela 3 Características para lajes biapoiadas TRRF Espessura mínima total de laje com ou sem capadistância c1 mínima mmmm MSd incêndioMRd 3039 4049 5059 60 30 Todas as lajes30 60 15030 90 20035 26535 32035 40035 20040 26540 32040 40040 20040 120 20040 26540 32040 40040 20050 180 20050 26550 32050 40050 20060 26560 32060 40060 53155 No caso das lajes alveolares confinadas com capeamento estrutural podem ser reduzidos os valores de c1 da Tabela 3 em 5 mm conforme Figura 7 desde que seja atendido o previsto em 53156 e 53157 53156 Entendese como lajes alveolares confinadas as lajes que têm restrições aos desloca mentos horizontais provenientes das variações volumétricas decorrentes do aumento da tempera tura causados pelo incêndio conforme Figura 7 53157 Para que as lajes sejam confinadas é necessária a execução do capeamento conforme 724141 e este deve ter armadura nas duas direções armadura negativa de contorno maior que 188 cm2m e armadura negativa de no mínimo 5 cm2m A armadura de contorno deve ser ancorada na viga A laje deve ser confinada por concretagem em sua região frontal conforme Figura 7 20 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Concretagem Armadura negativa Armadura de contorno Capa de concreto Viga prémoldada Laje alveolar Figura 7 Exemplo de laje confinada Tabela 4 Características para lajes contínuas e confinadas TRRF Espessura mínima total de laje com ou sem capadistância c1 mínima mmmm MSd incêndioMRd 3039 4049 5059 60 30 Todas as lajes25 60 15025 90 20025 26525 32025 40025 20030 120 20025 26525 32025 40025 25035 180 20030 26530 32030 40030 26535 32040 40040 30045 53158 Para elementos estruturais delgados onde a espessura de cobrimento corresponde ao mínimo estabelecido em 92112 principalmente telhas de concreto devese considerar na falta de dados experimentais 30 min para o máximo TRRF de projeto 21 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 53159 Em lajes alveolares para a capacidade à força cortante devem ser seguidas as reduções conforme a Tabela 5 independentemente da laje ser confinada ou não Tabela 5 Relação da redução de cortante TRRF Espessura da lajes com ou sem capa mm VRd incêndio VRd em 210 220 350 350 30 100 100 100 60 80 75 70 90 75 70 65 120 70 60 55 180 50 45 45 531510 No caso de painéis de parede a Tabela 6 apresenta os valores de espessuras mínimas em função do tipo de agregado e tempo de resistência ao fogo para painéis maciços de concreto armado estruturais ou não estruturais Tabela 6 Espessura mínima do painel maciço em função do TRRF e tipo de agregado Tipo de agregado Espessura efetiva em função da resistência ao fogo mm 1 h 60 min 15 h 90 min 2 h 120 min 3 h 180 min 4 h 240 min Argila expandida vermiculita ou ardósia expandida 65 80 90 115 130 Pedras calcárias 75 90 110 135 160 Pedras silicosas quartzos granitos ou basaltos 80 100 120 150 175 É permitida a utilização de espessuras menores que as apresentadas na Tabela 6 desde que o sistema de vedação empregado composto de painel em concreto prémoldado e outros materiais atendam ao TRRF A contribuição deste sistema de proteção composto ao painel é válida desde que seja referenciada 531511 Os valores apresentados na Tabela 6 referemse apenas à resistência do painel de parede Para verificação do sistema de paredes quanto à integridade estrutural incluindo a verificação das ligações deve ser atendida conforme ABNT NBR 16475 22 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 532 Solicitações dinâmicas no manuseio transporte e montagem dos elementos 5321 Quando uma análise dinâmica não puder ser efetuada a solicitação dinâmica pode ser considerada de forma aproximada por uma análise estática equivalente adotandose um coeficiente de amplificação dinâmica conforme a equação a seguir eqd f a k g g γ β onde gk é a carga estática característica permanente geqd é a carga estática equivalente de cálculo permanente βa é o coeficiente de amplificação dinâmica γf é o coeficiente de ponderação das ações com valor igual a 130 para esta análise aproximada 5322 O coeficiente mínimo de amplificação dinâmica a ser utilizado para determinar a carga estática equivalente na verificação dos elementos deve ser dado por βa 130 na ocasião do transporte com carga permanente em situação desfavorável βa 08 na ocasião do transporte com carga permanente em situação favorável ou outro valor definido em verificação experimental comprovada βa 13 na ocasião do saque da fôrma manuseio no canteiro e montagem do elemento βa 14 na ocasião do saque da fôrma manuseio no canteiro e montagem do elemento sob circunstâncias desfavoráveis como o formato do elemento ou detalhes que dificultem a sua extração da fôrma ou superfície de contato com a fôrma maior que 50 m2 βa 13 na ocasião do saque da fôrma manuseio no canteiro e montagem quando os elementos forem de peso superior a 300 kN O valor de βa deve ser estabelecido conforme experiência local bem como formas e equipamentos de içamentos adotados βa 3 para projetos dos dispositivos de içamento para saque manuseio e montagem em contato com a superfície do elemento ou ancorado no concreto βa 13 para o caso de transporte e içamento de pilares sendo obrigatória a limitação da tensão da armadura longitudinal do elemento a 050 fyk 5323 O posicionamento do elemento sobre os apoios no veículo durante o transporte deve ser estudado de maneira que a frequência natural de vibração do elemento esteja suficientemente afastada da frequência de excitação do sistema de transporte 533 Projeto de alças ou dispositivos de içamento 5331 As alças e pinos de içamento são considerados ligações temporárias com o equipamento de manuseio e montagem das peças Na sua parte externa funcionam predominantemente à tração e na parte imersa no concreto ao cisalhamento por aderência O cálculo de dimensionamento das alças e verificação do concreto adjacente deve obedecer ao disposto em 532 e 5332 a 53310 Devem ser atendidas as especificações de montagem conforme a Seção 11 23 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 5332 As alças devem ser solicitadas por barras de aço ou cordoalhas ou cabos que formem com a peça um ângulo mínimo de 45 Quando não for possível devem ser previstos dispositivos especiais para o içamento ou detalhamento específico realizado em projeto Em qualquer caso devem ser verificadas as condições de estabilidade da peça devido à componente de compressão obtida através do equilíbrio de forças 5333 O concreto na região próxima ao dispositivo de içamento deve ser verificado quanto às tensões radiais atuantes devendo ser verificado quanto à necessidade de adoção de armadura complementar de reforço para a prevenção de fissuras 5334 É necessária a verificação do comprimento de ancoragem por aderência das barras tracionadas conforme a ABNT NBR 6118 5335 É vedada a utilização dos aços do tipo CA25 CA50 e CA60 na confecção de alças de içamento 5336 No caso de utilização de aço ASTM A36 na confecção das alças somente podem ser utilizadas bitolas de ø 10 mm a ø 25 mm Não é permitida a utilização de feixes de barras e somente é permitido o içamento no plano formado pelos ramos das alças Devem ser respeitados os diâmetros de dobramento de barra conforme a ABNT NBR 6118 5337 Na utilização de cordoalhas para a confecção das alças somente é permitido o içamento no plano formado pelos ramos das alças As cordoalhas devem seguir as especificações da ABNT NBR 7483 O uso de feixes é permitido desde que executados de maneira que todas as cordoalhas trabalhem em conjunto É proibido o uso de cordoalhas engraxadas O detalhamento das alças deve ser feito de forma a garantir que não ocorra a separação dos fios das cordoalhas durante sua utilização 5338 É permitida a utilização de cabos de aço na confecção das alças Os cabos devem seguir as especificações da ABNT NBR ISO 2408 O uso de feixes é permitido desde que executados de maneira que todos os cabos trabalhem em conjunto É proibido o uso de cabos engraxados 5339 Na confecção de alças além de cabos cordoalhas e barras de aço ASTM A36 podem ser utilizados materiais que apresentem ductilidade adequada dandose prioridade para a utilização de furos de içamento e dispositivos mecânicos específicos de içamento 53310 As alças devem ser dimensionadas e posicionadas conforme o ângulo de içamento previsto em projeto de maneira que ambos os ramos trabalhem sob a mesma força de tração 54 Dimensionamento e verificação dos elementos 541 Estadolimite último 5411 Os elementos devem ser verificados obrigatoriamente ao estadolimite último conforme a ABNT NBR 6118 e atendendo ao disposto em 5214 5412 Em painéis alveolares ou vigotas destinados à execução de lajes de concreto armado ou protendido permitese a dispensa de armadura transversal desde que seja obedecida a limitação prescrita pela ABNT NBR 6118 ou que se proceda conforme 55 e também conforme a ABNT NBR 14861 5413 Por ocasião da aplicação da protensão ao concreto devese verificar o estadolimite último no ato da protensão conforme prescrito na ABNT NBR 6118 24 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 542 Estadoslimites de serviço 5421 Os elementos de concreto armado e protendido devem ser verificados obrigatoriamente no estadolimite de serviço conforme prescrito na ABNT NBR 6118 e atendendo ao disposto em 5214 5422 Na determinação das características das seções transversais deve ser observado o disposto na ABNT NBR 6118 Quando se tratar de protensão com armadura aderente deve ser adotada a seção homogeneizada determinada a partir do módulo secante do concreto podendo adotarse 85 do módulo tangente na origem Para a determinação do módulo de elasticidade do concreto deve ser considerado o valor correspondente à sua idade Devem ser consideradas as perdas de protensão imediatas e progressivas levandose em conta o módulo de elasticidade do concreto na idade de análise a deformação da seção homogeneizada e os fatores de perdas conforme ABNT NBR 6118 5423 Na determinação das tensões em longo prazo tendo sido considerada a perda total de protensão permitese na aceitação da máxima compressão no concreto usar o valor de fc respeitando o disposto na ABNT NBR 6118 para ações repetitivas 5424 Para efeito de estimativa de flecha devem ser levados em conta o esquema estático e o carregamento para cada etapa construtiva bem como a eventual contribuição da seção composta e o histórico de carregamento 543 Estadolimite de deformação 5431 Em estruturas préfabricadas deve ser sempre realizada a verificação em serviço do estado limite de deformação excessiva da estrutura a partir das combinações de serviço considerandose o módulo de elasticidade secante do concreto 5432 Para o caso de interface ou encunhamento entre a estrutura prémoldada e outras estruturas ou elementos não estruturais devem ser seguidas as prescrições de deslocamentoslimites da ABNT NBR 6118 tanto para peças isoladas como para a edificação global 5433 Os deslocamentos horizontais globais da estrutura de elementos prémoldados em combinação frequente sem encunhamento de outros elementos devem obedecer às prescrições da Tabela 7 conforme detalhado na Figura 8 Tabela 7 Limites de deslocamentos horizontais globais Caso Tipo de edificação Deslocamentos horizontais globais máximos Combinação frequente A Galpão H400a B Edifício térreo com laje H500b C Edifício com um pavimento mezanino H500b ou Hi750c D Edifício com múltiplos pavimentos H1200 b ou Hi750c ou H2500d onde a H corresponde à altura da viga de rolamento da ponte rolante caso exista ou altura total do edifício b H corresponde a altura total do edifício c Hi corresponde ao desnível entre dois pisos consecutivos d H2 corresponde ao desnível entre o último piso e face inferior da laje da cobertura 25 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Hi 750 Hi 750 H 1 200 Hi 750 H2 500 H 500 H 400 Galpão H 500 Hi 750 a Edificação térrea ou Edificação galpão b Edificação com um pavimento mezanino c Edificação com múltiplos pavimentos Figura 8 Limites para deslocamentos globais 5434 Para os deslocamentos em estruturas de elementos prémoldados sem interface de apoio ou encunhamento com outros elementos deve ser considerado o especificado em 54341 e 54342 sendo que deve ser considerada a etapa inicial no momento da montagem e a longo prazo durante a vida útil da estrutura 54341 Para os elementos estruturais de cobertura devem ser respeitados os limites estabele cidos na Tabela 8 para verificações a longo prazo incluindo fluência e deformação lenta da estru tura em combinação quase permanente 54342 Para os elementos estruturais de piso ou lineares devem ser respeitados os limites estabelecidos na Tabela 9 para verificações a longo prazo incluindo fluência e deformação lenta da estrutura em combinação quase permanente de serviço 26 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Tabela 8 Limites para deslocamentos verticais de elementos de cobertura Caso Limite Contraflechas iniciais ou a diferida no tempo incluído o efeito das ações permanentes L150 Flechas positivas para carga eventual de empoçamento de água diferidas no tempo L400 Flechas positivas sem possibilidade de empoçamento de água diferidas no tempo L250 Tabela 9 Limites para deslocamentos verticais de elementos de piso ou elementos lineares Caso Limite Contraflecha imediata de fabricação L300 Flecha inicial positiva imediatamente após montagem da peça individual sob ação do seu peso próprio sem solidarização L500 Contraflecha inicial no momento de montagem da peça L250 Flecha inicial positiva após a execução da estruturasolidarizada sem sobrecarga L350 Flecha da peça solidarizada final diferida no tempo L 15 m L250 Flecha da peça solidarizada final diferida no tempo 15 m L 20 m L300 Flecha da peça solidarizada final diferida no tempo L 20 m L350 L é o vão do elemento linear 55 Projeto acompanhado por verificação experimental 551 Em situações onde o cálculo analítico aproximado não conduz a resultados teóricos satisfatórios ou onde a economia pode resultar de ensaios em protótipos parte do procedimento de projeto pode ser executado baseandose em verificações experimentais 552 Podem ser realizados os seguintes ensaios a para estabelecer diretamente a resistência última ou o comportamento em serviço de elementos estruturais b para obter propriedades específicas de materiais para ensaio de novos materiais de novos produtos eou de outros detalhes construtivos além dos estabelecidos nesta Norma ou na ABNT NBR 6118 c os ensaios devem ser executados por pessoal qualificado utilizandose equipamentos calibrados É necessária a validação do procedimento de ensaio o qual deve explicitar a frequência e a amostragem para os ensaios posteriores controle de execução 553 Nestes ensaios devem ser obedecidos os seguintes requisitos a os ensaios devem ser elaborados e os respectivos resultados avaliados de forma que a estrutura ou o elemento estrutural ensaiado tenha o mesmo nível de confiabilidade que uma estrutura ou elemento estrutural projetado conforme as prescrições de projeto estabelecidas nesta Norma com relação a todos os possíveis estadoslimites e todas as situações de projeto 27 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b a amostragem de espécimes a serem ensaiados bem como as condições durante os ensaios devem ser representativas Os ensaios devem reproduzir as condições de carregamento e de apoio c não podem ser feitas extrapolações diretas de ensaios efetuados em outros países Podem ser feitas adequações a estes ensaios desde que consideradas as condições locais e os tipos de materiais e de equipamentos utilizados d nas usinas produtoras de elementos em série os ensaios devem ser periodicamente repetidos e sempre que houver qualquer modificação significativa nos materiais no processo executivo ou no equipamento e os ensaios cujos resultados sejam considerados quando da elaboração do projeto devem ter seus resultados disponíveis durante o período de projeto Quando as recomendações de projeto desta Norma se basearem em condições implícitas de segurança estas condições devem ser levadas em conta na avaliação dos resultados experimentais obtidos podendo ser necessária a realização de algumas correções no caso de situações similares Um exemplo deste efeito é a resistência à tração na flexão em vigas de concreto a qual é normalmente desconsiderada durante o dimensionamento 56 Documentos técnicos 561 Desenhos 5611 Os desenhos de execução com formatos devidamente normalizados devem apresentar de forma clara e precisa as dimensões e a posição dos elementos prémoldados assim como das armaduras insertos furos saliências e aberturas projetadas Os desenhos devem ser elaborados com vistas não somente à produção e montagem da estrutura como também à facilidade do controle de execução durante o processo de produção e do elemento acabado e devem conter referências quando for o caso a outros desenhos relacionados No caso de subsequente alteração de um desenho todos os outros desenhos devem ser devidamente corrigidos mantendose registro das modificações 5612 Os desenhos devem incluir ainda pelo menos as seguintes informações a o tipo de concreto e a resistência característica à compressão prevista fck b a resistência característica à compressão do concreto exigida para o manuseio transporte e apli cação da protensão posição e tensão ou força nos elementos protendidos ou resistência efetiva fcj conforme ABNT NBR 6118 exigida para a liberação da armadura nos elementos protendidos determinada de acordo com 9253 c os tipos de aços com suas dimensões bitolas quantidades formas detalhes de soldas e das emendas d o cobrimento da armadura e dos insertos em todas as faces inclusive as alturas dos suportes da armadura superior no caso de lajes ou vigas de seção T e a armadura adicional a ser colocada na obra quando for o caso identificada de forma independente f o volume e o peso de cada elemento prémoldado g os detalhes das ligações a serem executadas na obra durante ou após a montagem incluindo as características dos materiais constituintes 28 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 h as tolerâncias dimensionais dos elementos prémoldados i tratamentos superficiais adicionais para atender às classes de maior agressividade do ambiente j sempre que for imprescindível para atendimento das condições técnicas de projeto devem ser especificados todos os cuidados necessários durante o transporte montagem e eventual solidarização de maneira a garantir a segurança da estrutura k detalhamento do sistema de içamento adotado Caso se opte por alças seu tipo posição e anco ragem sendo respeitado o disposto em 533 l projeto de fixação de vergalhões no concreto conforme 7223 m módulo de elasticidade tangente inicial adotado no projeto para aplicação da protensão saque transporte montagem e situação final dos elementos préfabricados 562 Especificações técnicas 5621 Adicionalmente ao estabelecido nas Normas Brasileiras consideradas na elaboração do projeto devem ser apresentadas especificações detalhadas dos processos construtivos e de manuseio armazenamento transporte e montagem dos elementos prémoldados e préfabricados 5622 Devem ser apresentadas as cargas variáveis e permanentes de utilização consideradas no projeto da estrutura cargas em geral ou devidas a pontes eou pórticos rolantes e quaisquer outras para as quais a estrutura tenha sido projetada Também deve ser apresentada a classe de agressividade ambiental considerada na elaboração do projeto conforme ABNT NBR 6118 A capa de concreto deve ser considerada como sendo parte do peso próprio da estrutura e não parte da sobrecarga permanente 57 Avaliação de conformidade de projeto 571 Entendese por avaliação de conformidade do projeto de estruturas de concreto prémoldadas a verificação e análise crítica do projeto realizadas com o objetivo de avaliar se este projeto atende aos requisitos das normas técnicas vigentes aplicáveis 572 A avaliação da conformidade do projeto de estruturas de concreto prémoldadas deve contemplar dentre outras as seguintes atividades integral ou parcialmente a verificar se as premissas adotadas para o projeto estão de acordo com o previsto nesta Norma e se todos os seus requisitos foram considerados b analisar o memorial de cálculo e verificar os cálculos nele existentes c analisar os desenhos que compõem o projeto inclusive os detalhes construtivos d analisar as orientações referentes à desmoldagem dos elementos concretados à movimentação das peças prémoldadas e ao seu armazenamento e transporte e avaliar os planos de montagem das estruturas prémoldadas em relação às fases transitórias f avaliar as orientações a respeito da manutenção das estruturas executadas com elementos de concreto prémoldados 573 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional habilitado e independente em relação ao projetista da estrutura de concreto prémoldada É recomendável que 29 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 o profissional escolhido para realizar a avaliação da conformidade do projeto possua experiência em estruturas de concreto prémoldadas A avaliação deve ser registrada em documento específico que deve acompanhar a documentação do projeto citada nesta Norma 574 A responsabilidade pela escolha do profissional que for realizar a avaliação da conformidade do projeto cabe ao contratante do projeto da estrutura de concreto prémoldada Esta responsabilidade pode ser do proprietário da obra que no caso de não ter os conhecimentos técnicos necessários para a escolha do profissional responsável pela avaliação da conformidade do projeto pode designar um representante ou preposto para substituílo nesta atribuição 575 Devem ser definidas em comum acordo com o projetista as prerrogativas exigências e as necessidades para ao atendimento a esta Norma sempre que alguma tomada de decisão resultar em responsabilidades presentes ou futuras de ambas as partes 576 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada antes da fase de construção e de preferência simultaneamente com a fase de projeto 6 Projeto de elementos prémoldados 61 Elementos em flexão simples Estabilidade lateral de vigas 611 Na verificação da estabilidade lateral de vigas devem ser consideradas as fases de carregamento estabelecidas em 5214 Na falta de cálculo rigoroso para o saque manuseio e montagem podese adotar o previsto em 612 a 617 612 Para as fases de manuseio transporte e montagem o vão L é a distância entre as alças eou pontos de apoio transitórios caso sejam diferentes da distância entre as alças 613 Devem ser utilizados os coeficientes βa definidos em 5321 e 5322 majorando o carrega mento de peso próprio na verificação da instabilidade das vigas 614 Quando necessária uma análise teórica deve ser elaborada para a determinação da carga crítica de instabilidade 615 Devem ser consideradas as dimensões bf e h da peça em cada fase de verificação da instabilidade lateral das vigas sendo bf a menor largura da região comprimida da viga 616 Quando não for conhecido o valor de carga crítica nas vigas de concreto armado e protendidas podem ser seguidos os critérios geométricos a seguir f 50 L b e f 2 500 L h b 617 Nas fases de manuseio transporte e montagem os elementos devem ter rigidez lateral suficiente para evitar deformação e fissuração excessiva que possam reduzir sua capacidade resistente A rigidez lateral pode ser obtida através da forma da peça ou por meio de acessórios de travamento ou protensão temporária durante o manuseio e a montagem 30 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 62 Elementos em flexão composta 621 Pilares vazados Para os pilares que possuam um vazio em seu interior a redução da área de concreto deve ser levada em conta no seu dimensionamento Devem ser atendidas as prescrições de cobrimentos mínimos segundo 9211 nas faces interna e externa do pilar respeitandose também a espessura mínima da parede de 75 cm 622 Pilares vazados funcionando como condutor de água pluvial Para os pilares que possuam um vazio em seu interior a fim de funcionar como condutor de águas pluviais a redução da área de concreto deve ser levada em conta no seu dimensionamento Devem ser atendidas as prescrições de cobrimento mínimo segundo 9211 nas faces interna e externa do pilar respeitandose também a espessura mínima da parede de 75 cm e no caso de água pluvial em contato direto com o concreto de 125 cm Na região do furo lateral para saída da água deve ser previsto reforço da armadura se necessário É vedada a utilização permanente do pilar como conduto forçado bem como o acúmulo de água sem drenagem dentro do pilar 623 Cintamento no topo do pilar 6231 A armadura transversal no topo do pilar é dimensionada para resistir aos esforços internos provenientes do efeito de bloco parcialmente carregado adicionandose uma armadura complementar calculada pela equação a seguir d scomp n yd H A f γ onde Hd é a força horizontal de cálculo transmitida ao topo do pilar pelo aparelho de apoio para valor inferior de Hd ver 739 γn é o coeficiente de majoração conforme 731 6232 A armadura transversal é distribuída na altura h1 b com 23 da sua seção disposta no terço superior de h1 sendo b a menor dimensão do pilar ver Figura 9 b c Hd Nd a0 15 c ou 30 cm h1 b Figura 9 Detalhe de cintamento no topo do pilar 31 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 624 Condições de armazenamento e transporte Os pontos de apoio ou suspensão dos pilares durante o armazenamento e transporte devem constar no projeto atendendo às condições de resistência e às de deformação permanente considerandose o módulo de deformação longitudinal correspondente à maturidade efetiva do concreto Também é necessária a verificação conforme 617 63 Peças compostas ou mistas 631 O cálculo deve levar em conta as tensões existentes na parte prémoldada da peça antes do endurecimento do concreto aplicado na segunda etapa as propriedades mecânicas do concreto prémoldado e do concreto moldado posteriormente a redistribuição de esforços decorrentes da retração e da fluência e a incidência dessas ações sobre o esforço de deslizamento das superfícies em contato 632 Permitese considerar as condições de cálculo como elemento monolítico para duas situações a colaboração completa para o estadolimite último b colaboração parcial para os estadoslimites de serviço O estadolimite último deve ser verificado para a parte prémoldada do elemento composto 633 Na falta de cálculo mais rigoroso permitese calcular o elemento composto ou misto como elemento monolítico se a tensão de aderência de cálculo τsd satisfizer as Equações 1 e 2 yd s sd s c ctd 0 25 cd f A f f bs τ β β 1 onde As área da armadura atravessando perpendicularmente a interface e totalmente ancorada nos elementos componentes fyd é a resistência de cálculo da armadura s é o espaçamento da armadura As b é a largura da interface fctd é obtido segundo a ABNT NBR 6118 para o concreto de menor resistência no contato md sd v F a b τ 2 onde Fmd é o valor médio da força de compressão ou de tração acima da ligação ao longo do comprimento av av é a distância entre os pontos de momento nulo e máximo respectivamente no elemento βs é o coeficiente de minoração aplicado à armadura βc é o coeficiente de minoração aplicado ao concreto 32 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 634 No caso da superfície de ligação ser intencionalmente áspera com rugosidade mínima de 05 cm em 30 cm os valores dos coeficientes βs e βc são os definidos na Tabela 10 interpolandose linearmente para os valores intermediários Para superfícies lisas ou naturalmente rugosas os valores de βs e βc devem ser obtidos após ensaios específicos Para laje alveolar seguir o disposto na ABNT NBR 14861 Tabela 10 Valores dos coeficientes βs e βc Asbs βs βc 02 0 03 05 09 06 635 Admitese As 0 quando τsd βc fctd e são satisfeitas simultaneamente as seguintes condições a a interface ocorre em região da peça onde haja predominância da largura sobre as outras dimensões do elemento topo de placas mesa das vigas T e TT ou placas de lajes b a superfície de ligação satisfaz o disposto em 634 c o plano de ligação não está submetido a esforços normais de tração nem a tensões alternadas provenientes de carregamentos repetidos d a armadura da alma resiste à totalidade das forças de tração provenientes de esforços cortantes respeitandose o disposto nas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 14861 quanto à dispensa de arma dura para cisalhamento e é escovada a superfície do concreto já endurecido ou no momento da fabricação para eliminar a nata de cimento superficial e é abundantemente molhada e encharcada a superfície que vai receber o novo concreto pelo menos com 2 h de antecedência à nova concretagem obtendose uma superfície saturada seca e no caso de lajes alveolares conforme a ABNT NBR 14861 636 A verificação da seção composta deve atender aos requisitos de 5214 7 Ligações 71 Esforços solicitantes 711 No projeto das ligações de elementos prémoldados entre si ou entre estes e o concreto moldado no local é levada em consideração além da estabilidade geral da estrutura montada também a estabilidade durante a fase da montagem O dimensionamento destas ligações deve obedecer a esta Norma e aos critérios gerais de ligações definidos na ABNT NBR 6118 Na utilização de outras ligações que não as relacionadas nesta Seção sua eficácia qualidade e durabilidade devem ser comprovadas por cálculo analítico devidamente documentado ou por ensaios conclusivos de casos realmente análogos conforme 55 712 O projeto das ligações deve ser feito após minucioso estudo das possíveis solicitações em serviço e também na fase de montagem Não podem ser desprezadas as solicitações provenientes de variações volumétricas da estrutura retração fluência variação de temperatura salvo em casos especiais em que se tomem precauções específicas de eliminação de vínculos 33 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 713 Nos casos mais complexos é necessário considerar as rotações e deformações imediatas provocadas pela aplicação e pela retirada de cargas acidentais deslocamentos possíveis de ocorrer devido a vibrações de máquinas e equipamentos industriais assim como movimentos e esforços previsíveis durante a vida das estruturas 714 As ligações devem ter a mesma durabilidade que os elementos da estrutura Quando isto não for possível deve ser prevista no projeto a possibilidade de inspeção reparo e troca dos componentes que compõem a ligação 72 Tipos de ligações 721 Ligações solicitadas predominantemente por compressão 7211 Generalidades Situamse neste caso os apoios de elementos prémoldados entre si ou de elementos prémoldados sobre os outros elementos de concreto moldado no local exceto os apoios de pilares sobre suas fundações tratados separadamente em 77 Os elementos prémoldados podem ser assentados nos seus apoios definitivos a com junta a seco b com intercalação de uma camada de argamassa c com concretagem local d com dispositivos metálicos e com aparelhos de apoio elastoméricos 7212 Com juntas a seco Permitese o assentamento de elementos prémoldados com juntas a seco em situações onde a pressão de contato sobre os apoios não ultrapassa o valor de 0042 fcd sendo que fcd referese à menor das resistências características dos materiais em contato Devem ser verificadas as tensões de contato devidas aos carregamentos das situações transitórias de montagem e da estrutura concluída onde não podem ser adotadas tensões de contato superiores a 1 MPa exceto nos casos onde é assegurada a restrição total das rotações na região do apoio Neste último caso a tensão não pode ultrapassar o valor de 006 fcd sendo limitada a 15 MPa 7213 Com juntas de argamassa de assentamento 72131 Permitese o uso de argamassa de assentamento entre elementos com a finalidade de corrigir pequenas imperfeições bem como evitar a transmissão de cargas por poucos pontos de contato 72132 O assentamento não pode ser executado após o início de pega da argamassa 72133 A pressão de contato não pode ultrapassar 5 MPa sendo obrigatórios o controle tecnológico e o estudo comprovado de traço com aditivos da argamassa utilizada A tensão de cisalhamento não pode ultrapassar 10 da tensão de contato 72134 Deve ser seguido o especificado em 86 7214 Com juntas de concreto local 72141 Devem ser previstas em projeto dimensões mínimas que permitam a concretagem local 34 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 72142 Deve ser utilizado concreto ou graute com resistência mínima igual ao menor fck dos elementos ligados de tal modo que a ligação tenha comportamento monolítico 7215 Com dispositivos metálicos As partes dos dispositivos metálicos ligados ao concreto dos elementos prémoldados devem ser fixadas por grapas ou parafusos devidamente ancorados Desde que os detalhes construtivos permitam execução controlada na obra a fixação pode ser executada por solda do dispositivo metálico em chapa aparente devidamente ancorada no elemento prémoldado durante sua execução Devem ser cuidadosamente verificados os efeitos do aquecimento sobre o concreto e os elementos de fixação particularmente quanto à aderência Os detalhes construtivos devem prevenir deformações localizadas excessivas das partes metálicas 7216 Aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado 72161 O aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado deve satisfazer as especificações da ABNT NBR 19783 quanto a todas as suas características de utilização e propriedades mecânicas 72162 No caso de elementos protendidos com previsão de encurtamentos importantes decorrentes da retração e da fluência devese prever no projeto e detalhamento a possibilidade de levantar os elementos para aliviar o aparelho de apoio recarregandoo em seguida 72163 O aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado deve satisfazer as especificações da ABNT NBR 19783 quanto à resistência à ação dos óleos das intempéries do ozônio atmosférico e das temperaturas externas às quais deve ser submetido o aparelho de apoio 72164 Os elastômeros utilizados no aparelho de apoio elastomérico devem ter suas proprie dades mecâ nicas demonstradas por ensaios apropriados em particular a resistência à tração a deformação permanente a compressão e o valor da dureza superficial O fornecedor do aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado deve forne cer relatórios com os ensaios realizados do produto junto com a sua entrega 72165 Os aparelhos de apoio elastoméricos podem ser simples quando constituídos de uma única camada de elastômero ou fretados quando constituídos de camada de elastômero intercalados com chapas metálicas solidarizadas por vulcanização ou colagem especial 72166 As camadas de elastômeros fretados não podem possuir espessura superior a 25 mm 72167 As chapas metálicas devem ser de aço inoxidável quando a utilização dos apoios se der em ambiente protegido e não agressivo recomendase a utilização de chapas de açocarbono desde que as faces laterais das chapas estejam revestidas com elastômero com cobrimento mínimo de 4 mm e tolerância de 0 a 2 mm as demais com cobrimento mínimo de 25 mm e tolerância de 0 a 1 mm conforme detalhado na Figura 11 72168 As chapas de aço que constituem a fretagem podem estar em contato com a placa de elastômero em toda a sua superfície e ter espessura mínima de 2 mm a espessura das camadas de elastômero pode ser no mínimo de 5 mm 72169 Os produtos adesivos eventualmente utilizados para solidarizarem as chapas de fretagem de aço e as placas de elastômero devem apresentar no mínimo as mesmas características de resistência à compressão e cisalhamento que o elastômero utilizado Devem também apresentar resistência à ação dos óleos das intempéries do ozônio atmosférico dos agentes biológicos e das temperaturas externas a que o aparelho de apoio possa ser submetido 35 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 721610 O aço das chapas das armaduras deve atender ao disposto nas ABNT NBR 6649 e ABNT NBR 6650 quando se tratar de açocarbono e deve atender a ABNT NBR 5601 quando se tratar de aço inoxidável 721611 As tolerâncias de produção devem seguir a ABNT NBR 19783 721612 Na falta de ensaios conclusivos recomendase adotar os valores indicativos de corres pondência entre a dureza Shore A e o módulo de deformação transversal G à temperatura de 20 C conforme Tabela 11 Tabela 11 Correspondência entre dureza Shore A e o módulo G à temperatura de 20 C Dureza Shore A 50 60 70 Módulo G MPa 08 10 12 721613 Para utilização em temperaturas inferiores a 0 C devese considerar o módulo de deformação transversal igual ao dobro do determinado a 20 C 721614 A superfície de contato entre o aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado e o apoio deve ser plana paralela e horizontal Caso existam imperfeições recomendase a regularização com argamassa que satisfaça o disposto em 86 ou outro material adequado 721615 Não é recomendada a utilização de dois ou mais aparelhos de apoio elastoméricos simples colocados superpostos ou encostados lado a lado sob o mesmo elemento a ser apoiado neste último caso desde que não previsto em projeto 721616 Se o projeto previr inclinação da face inferior do elemento a ser apoiado pode ser utilizado detalhe que permita a colocação do aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado na horizontal 721617 Se ocorrerem deformações transversais importantes vento esconsidade por exemplo podem ser adotados dispositivos que limitem os deslocamentos laterais à metade da espessura do aparelho de apoio 721618 Pode ser impedido o deslocamento longitudinal do aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado através da verificação do atrito entre o elastômero e a superfície de contato No caso de ultrapassar 085 do valor estabelecido em 721622 pode ser adotado dispositivo que impeça o deslocamento do aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado 721619 Os limites recomendados para as pressões de contato dos aparelhos de apoio são a aparelhos de apoio simples k k 7 0 MPa N a b σ onde a e b são as dimensões em planta do aparelho de apoio b aparelhos de apoio fretados para a 15 σk 80 MPa para 15 a 20 σk 110 MPa 36 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 para 20 a 30 σk 125 MPa para a 30 σk 150 MPa onde a é a menor dimensão em planta do aparelho de apoio expressa em centímetros cm 721620 A deformação por compressão em serviço deve ser limitada a 15 recomendandose utilizar nessa verificação valores experimentais em função da dureza e do fator de forma S ou Si conforme 721623 e 721624 721621 A deformação por cisalhamento pode ser limitada ao valor da metade da altura total do elastômero No cálculo da deformação resultante das cargas permanentes podese adotar o valor do módulo de deformação transversal igual à metade daquele utilizado para as cargas acidentais de pequena duração 721622 O deslizamento do aparelho de apoio pode ser impedido fixandose os limites a seguir expressos em megapascais MPa k k mk com 01 06 H µ N µ σ Adotamse valores positivos para tensões de compressão Recomendase que sejam verificados isoladamente os efeitos da carga permanente Ngk e da carga total Ngk Nqk adotandose o maior valor para σmk sendo mk gk N A σ ou mk gk qk N N A σ respectivamente a mínk 1 N A a b expressa em megapascais MPa b para aparelhos de apoio elastoméricos fretados adotase mínk 2 N A MPa com h A a a b ver Figura 10 θ a a N H ah b h Figura 10 Parâmetros referentes ao aparelho de apoio 37 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 a b D a b D h hs hi 4 mm 25 mm Figura 11 Dimensões do aparelho de apoio fretado 721623 A condição de não levantamento da borda menos carregada do aparelho de apoio simples é que as tangentes das rotações θg impostas pelas cargas permanentes e θq imposta pelas cargas acidentais devem verificar a mais desfavorável das condições a seguir todos os esforços são característicos a condição 1 1 g 2 tg h a θ g 1 g 10 2 h h G S σ σ g g h N a a b σ b condição 2 2 g q 2 tg 1 5tg h a θ θ g q 2 g q 10 2 h h G S σ σ g q g q h N N a a b σ sendo 2 a b S a b h 38 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 721624 A condição de não levantamento da borda menos carregada do aparelho de apoio fretado deve ser verificada pelo atendimento da condição mais desfavorável a seguir considerando as tangentes das rotações θg imposta pelas cargas permanentes e θq imposta pelas cargas acidentais todos os esforços característicos a condição a 1i g 6 tg h a θ i g 1i 2 g i 4 3 h h G S σ σ g g h N a a b σ b condição b 2i g q 6 tg 1 5tg h a θ θ g q 2i 2 g q i 4 3 ih h G S σ σ g q g q h N N a a b σ sendo i i 2 a b S a b h onde hi é a espessura de cada camada de elastômero 721625 A tensão do cisalhamento no elastômero deve ser limitada ao indicado abaixo verificandose também a condição de atuação somente da carga permanente todos os esforços são característicos τ τn τh τθ 5G sendo n 1 5 1 5 g q i N N S ab τ g q h h i 0 5 H H Ga ab h τ 2 g q i i tg 1 5tg 2 Ga h h θ θ θ τ 39 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Estas expressões que devem ser aplicadas para cada camada de elastômero são válidas também para aparelho de apoio simples 721626 Pode ser dispensada a verificação da estabilidade do aparelho de apoio desde que Σhi a5 722 Ligações solicitadas predominantemente por tração Situamse neste caso a suspensão de elementos prémoldados por tirantes de concreto ou outros dispositivos fixados em outros elementos prémoldados ou de concreto moldado no local ou a ligação de elementos prémoldados verticais de vedação com seus apoios superiores 7221 Tirantes 72211 A força de tração deve ser resistida exclusivamente pela armadura devendo ser adotado um coeficiente de redução da tensão mínima de escoamento conforme a ABNT NBR 6118 72212 No caso de existirem entalhes na armadura filetes de rosca por exemplo deve ser considerada a diminuição de resistência correspondente 72213 No caso da utilização de perfis de aço para transmissão da força de tração deve ser dada atenção especial ao modo de transferir a tração no perfil para o concreto 7222 Dispositivos especiais 72221 Podem ser utilizados dispositivos metálicos devidamente fixados ao concreto em elementos suspensos ou verticais de vedação constituídos por placas barras parafusos e perfis laminados extrudados ou formados por chapas dobradas ligadas por parafusos porcas rebites ou solda desde que devidamente comprovadas sua eficiência e segurança 72222 Estes dispositivos devem ser projetados de forma a permitir a ligação das partes constituintes dos elementos prémoldados assim ligados ainda que deslocados de suas posições determinadas no projeto sempre porém dentro das tolerâncias admitidas 72223 Os materiais os processos empregados para as ligações e a sua proteção devem obedecer às Normas Brasileiras e quando da inexistência destas a eficácia e a durabilidade do sistema devem ser comprovadas por verificação experimental conforme 55 72224 As resinas adesivas e os chumbadores mecânicos podem ser usados nas ligações desde que sejam respeitadas as distâncias mínimas de borda bem como seja verificado o efeito do grupo no cone de arrancamento Deve ser realizada verificação da ancoragem dos elementos chumbados no concreto As resinas e os chumbadores mecânicos devem estar protegidos contra temperaturas superiores a 80 C e devem também ter comprovação quanto à eficiência tanto na execução quanto na vida útil da edificação 72225 Para vergalhões chumbados com adesivos químicos injetáveis deve ser seguido o disposto em 7223 7223 Fixação de vergalhões com adesivos químicos injetáveis 72231 Somente pode ser utilizado adesivo para fixação de vergalhões no concreto quando utilizados adesivos específicos para este fim e com eficiência comprovada pelo fabricante e conforme ABNT NBR 14827 40 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 72232 Somente devem ser realizadas fixações de vergalhões com profundidade de embutimento no concreto de oito diâmetros da barra mínimo a 20 diâmetros da barra máximo 72233 É obrigatório que o diâmetro do furo realizado esteja dentro da especificação do fabricante do adesivo não sendo permitido diâmetro maior que 15 diâmetros do vergalhão 72234 Não é permitida a fixação de vergalhões com distâncias da borda eou de outros vergalhões inferiores a quatro diâmetros do vergalhão sendo esta a distância mínima permitida sempre medida a partir do eixo do vergalhão ver Figura 12 72235 É denominada distância crítica da borda a distância do vergalhão chumbado à borda de 7 diâmetros É denominada distância crítica de um vergalhão chumbado ao outro vergalhão de 14 diâmetros Em ambos os casos o vergalhão deve ter o embutimento mínimo que garanta sua ancoragem completa ver Tabela 12 c a N c s do vergalhão Legenda a profundidade do embutimento dentro do concreto c distância do vergalhão à borda s distância entre vergalhões chumbados Figura 12 Disposições construtivas 41 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Tabela 12 Especificações dos chumbadores a entre 8 Ø a 20 Ø c Mínimo 4 Ø Crítico 7 Ø s Mínimo 4 Ø Crítico 14 Ø Ø Diâmetro do vergalhão 7224 Fixação de vergalhões sujeitos exclusivamente a esforços de tração 72241 Quando não especificada rigorosamente a condição de fixação pelo fabricante não podem ser utilizadas tensões no vergalhão maiores que fyd multiplicado pelo fator redutor γm 72242 O valor de γm deve ser de no máximo 10 sendo reduzido obrigatoriamente quando o vergalhão chumbado estiver à distância menor ou igual que a distância crítica da borda ou de outros vergalhões chumbados 72243 Em relação à distância da borda quando não especificado rigorosamente pelo fabricante o redutor γm sendo denominado γm1 deve variar de 07 a 09 entre a distância mínima à distância crítica interpolado linearmente entre os valores da Tabela 13 Tabela 13 Relação entre a distância da borda e o coeficiente redutor Distância da borda Valor de γm1 4 ϕ 07 5 ϕ 075 6 ϕ 08 7 ϕ 09 7 ϕ 10 72244 Em relação à distância entre vergalhões chumbados quando não especificado rigorosa mente pelo fabricante o redutor γm sendo denominado γm2 deve variar de 07 a 09 entre a distância mínima à distância crítica interpolado linearmente entre os valores da Tabela 14 Tabela 14 Relação entre a distância de vergalhões chumbados e o coeficiente redutor Distância entre vergalhões chumbados Valor de γm2 4 Ø 07 5 Ø 072 6 Ø 074 7 Ø 076 8 Ø 078 9 Ø 080 10 Ø 082 11 Ø 084 12 Ø 086 13 Ø 088 14 Ø 090 14 Ø 10 42 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 72245 Quando ocorrer a simultaneidade de distância da borda com distância entre outros vergalhões chumbados a tensão fyd deve ser multiplicada pelos coeficientes γm1 e γm2 quantas vezes a simultaneidade de efeitos ocorrer 72246 É obrigatório que a execução do vergalhão chumbado seja acompanhada por engenheiro responsável que obrigatoriamente deve realizar rigorosamente os procedimentos definidos pelo fabricante preenchendo relatório para cada vergalhão chumbado contendo a verificação de diâmetro do furo profundidade do furo quantidade de adesivo aplicado e limpeza do furo antes da injeção do adesivo sendo este documento denominado documento de inspeção 72247 A existência de projeto deve especificar as informações para execução da fixação de vergalhões 72248 É permitida a realização de projeto de fixação de vergalhões considerando o previsto em 55 que trata do projeto acompanhado por verificação experimental 723 Ligações solicitadas predominantemente por flexão 7231 Situase neste caso a realização da continuidade de elementos prémoldados como vigas lajes pilares pórticos e arcos Permitese a subdivisão de elementos prémoldados de grandes dimensões em segmentos A solidarização desses segmentos pode ser feita por protensão por solda por meio de dispositivos metálicos ou mediante concretagem local 7232 Em qualquer caso exigese verificação da resistência da seção emendada ao esforço cortante cisalhamento 7233 A ligação que deve impedir a rotação relativa dos elementos ligados deve ser realizada antes da aplicação de sobrecargas permanentes ou variáveis 7234 No caso de serem projetadas ligações que impeçam total ou parcialmente a rotação dos elementos ligados é obrigatória a verificação da ductilidade da ligação quanto à rotação relativa entre os elementos ligados 7235 No caso de serem projetadas ligações que permitam qualquer rotação dos elementos ligados com concretagem local deve ser prevista armadura suficiente para evitar a abertura de fissuras quando a estrutura for utilizada em serviço Deve ser seguido o disposto em 7214 7236 É permitida a utilização de dispositivos especiais conforme 7222 e 7223 724 Ligações solicitadas predominantemente por cisalhamento Situamse neste caso ligações na emenda transversal de lajes mesas de vigas T segmentos de pilares e pórticos ou arcos com ligações semirrígidas onde o momento solicitante é menor ou igual a 15 do momento resistente do elemento 7241 Ligações transversais de lajes e mesas de vigas T 72411 A distribuição dos esforços transversais entre unidades de lajes ou nas mesas de vigas T deve ser assegurada por ligações transversais apropriadas O detalhamento da ligação a ser adotado deve ser consistente com as hipóteses assumidas na análise e dimensionamento estrutural ou ainda na análise experimental quando adotada 72412 Devem ser empregados meios adequados para impedir deflexões diferenciais devidas a cargas acidentais não uniformemente distribuídas nas juntas de elementos prémoldados que formam pisos forros e outras estruturas semelhantes 43 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 72413 No caso de aplicação de cargas pontuais ou linearmente distribuídas paralelamente às juntas deve ser realizada a verificação dos esforços de cisalhamento aplicados nas ligações entre lajes 72414 Estas ligações podem ser feitas através do emprego de juntas ou ligações representadas na Figura 13 sendo provenientes de juntas concretadas ou grauteadas ligações soldadas capeamento com armadura transversal associação de duas ou mais situações anteriores 5 cm Solda Solda Solda a Emenda por traspasse d Emenda por solda única e Emenda por solda dupla f Emenda por solda em espera b Emenda por traspasse duplo c Emenda por laços 5 cm Figura 13 Exemplos de emendas nas bordas das lajes NOTA 1 As ligações tipo a e b podem ser por simples traspasse ou por solda NOTA 2 As ligações tipo d e e utilizam cantoneiras metálicas devidamente ancoradas no concreto dos elementos soldadas duas a duas diretamente ou através de um elemento metálico intermediário NOTA 3 A ligação tipo c é realizada pelo traspasse de barras dobradas em laço na junta do tipo representado nesta Figura com preenchimento posterior NOTA 4 A ligação tipo f é realizada utilizandose barras metálicas dobradas em U devidamente ancoradas no concreto dos elementos soldadas duas a duas diretamente ou através de um elemento metálico intermediário 44 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 724141 Quando a solução de capeamento de concreto for empregada a espessura mínima da capa em pontos isolados não pode ser inferior a 3 cm adotandose 5 cm como espessura mínima nominal de projeto conforme exemplificado na Figura 14 5 cm 5 cm Figura 14 Espessuras médias mínimas de capeamento das lajes 724142 Não há necessidade de verificação dos esforços atuantes na região das juntas dos elementos prémoldados de lajes se a tensão de referência τwd não exceder 015 fctdj considerando a tensão calculada na altura h2 da Figura 15 Neste caso a ligação pode ser realizada pelo rejuntamento das folgas entre as bordas dos elementos prémoldados com argamassa de cimento ou concreto As folgas devem apresentar geometria adequada para garantir a transmissão da força cortante sem levar em conta a aderência da argamassa de cimento ou concreto com os elementos conforme exemplos da Figura 15 Dimensões em centímetros 1 f folga Perfil executado Perfil idealizado h2 h 6 1 4 1 1 4 f folga h 6 h 3 h 3 2h 3 Figura 15 Seções nas juntas entre lajes com transmissão da força cortante 45 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 724143 Quando se adotar a solução de capeamento conforme 724141 não há necessidade de verificação dos esforços atuantes na região das juntas dos elementos prémoldados de lajes conforme 724142 onde h2 da Figura 15 deve ser somado à altura do capeamento 724144 Para os casos onde a tensão de referência for maior que 015 fctdj há obrigatoriedade de verificação dos esforços atuantes na região das juntas dos elementos prémoldados de lajes dimensionandose devidamente as ligações conforme especificado em 72411 a 72414 7242 Ligações em pilares pórticos e arcos Qualquer processo de comprovadas eficácia e durabilidade nos ensaios conclusivos conforme 55 pode ser utilizado na especificação da ligação em pilares pórticos e arcos Na Figura 16 podem ser observados alguns exemplos ilustrativos de ligações em pilares Resina adesiva Tampamento Bainha metálica Mangueira para graute Porca e contraporca Insert metálico Resina adesiva Tampamento Bainha metálica Injeção Solda Pino de centralização opcional a Emenda por chapasolda b Emenda por espera inferior c Emenda por espera superior d Emenda por dispositivo metálico Figura 16 Exemplo de ligações em pilares 725 Ligação em pilares pórticos e arcos com a fundação Pode ser utilizado o disposto em 77 e 7242 73 Ligações por meio de consolos de concreto 731 Segurança 7311 Os critérios adotados quanto à segurança valores característicos valores de cálculo coeficientes de minoração e de majoração a serem adotados em ligações por meio de consolos de concreto bem como para armadura de cintamento no topo do pilar conforme 623 são os das ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 8681 multiplicandose o coeficiente de majoração por um fator γn sendo que a no caso de elementos préfabricados definidos em 39 γn 10 quando a carga permanente for preponderante γn 11 em caso contrário 46 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b nos elementos prémoldados definidos em 38 γn 11 quando a carga permanente for preponderante γ n 12 em caso contrário 7312 Os efeitos de impactos choques e vibrações são levados em consideração na determinação do valor de γn não se adotando valores inferiores aos estabelecidos em 7311 7313 É necessária a análise do efeito desfavorável na resistência do consolo devido à variação das ações sem inversão dos esforços considerandose a análise dinâmica e fadiga conforme a ABNT NBR 6118 É obrigatória a análise em consolos para vigas de rolamento de pontes rolantes 7314 As ações devidas à variação volumétrica das estruturas ligadas ao consolo devem ser obrigatoriamente levadas em consideração 7315 Devem ser adicionadas ao cálculo dos consolos as ações horizontais atuantes ou as componentes horizontais de forças provenientes de consolos inclinados 7316 Devem ser levadas em conta na determinação das ações horizontais a elasticidade dos demais elementos em contato com o consolo e a existência ou não de pinos de ligação ou elementos intermediários chapas metálicas aparelhos de apoio elastoméricos argamassa e outros 7317 Na falta de um cálculo rigoroso permitese adotar para as ações horizontais uma fração das ações verticais conforme indicado em 739 7318 Deve ser levado em conta o efeito da torção no modelo biela tirante espacial fora do plano médio do consolo obedecendo aos valores últimos das tensões de cálculo da ABNT NBR 6118 particularmente nos consolos destinados a receber a carregamentos devidos a futuras ampliações b cargas móveis transmitidas através de vigas de rolamento c vigas com torção 732 Dimensionamento dos consolos e esforços resistentes 7321 Generalidades As Figuras 17 e 18 mostram as armaduras típicas e o modelo bielatirante para um consolo curto 47 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 h b c c c c c c Tirante Solda Solda Solda Costura h1 a1 a2 a a0 a2 onde a2 c onde a2 para alça horizontal c 35 para 20 c 50 para 20 para alça vertical c 40 para 16 Hd Fd 2d 3 Rsd Rscos Figura 17 Armadura típica de um consolo curto 48 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 h d c c Vd Hd Rsd Rsd Fd a Tirante Costura Rcd Compressão Biela d Figura 18 Modelo para consolo curto 7322 Hipótese de cálculo As hipóteses para o cálculo de consolos deve obedecer às seguintes condições a para 10 ad 20 o dimensionamento é feito como viga em balanço aplicandose o disposto na ABNT NBR 6118 para flexão e força cortante observandose o disposto em 731 733 736 e 737 b para 05 ad 10 consolos curtos o dimensionamento é feito segundo o modelo matemático de uma treliça de barras uma tracionada ou tirante e outra comprimida ou biela ver Figura 18 e as demais como barras da armadura de costura Devem ser estabelecidas limitações para as solicitações dos materiais constitutivos das barras aço no tirante e concreto na biela conforme 7341 e 735 observandose disposto em 731 733 736 e 737 49 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 c para ad 05 consolos muito curtos o dimensionamento é feito supondo a ruptura ao longo do plano de ligação do consolo com seu suporte podendose considerar o efeito favorável de engrenamento dos agregados desde que a interface seja atravessada por barras de aço perpendiculares a ela e satisfazendo o disposto em 731 733 7342 735 e 736 d desprezase o eventual efeito favorável de cargas horizontais que comprimam o plano de ligação entre o consolo e o elemento de sustentação e considerase que o efeito de cargas horizontais que tracionem o plano de ligação entre o consolo e o elemento de sustentação seja absorvido integralmente pelo tirante f consideramse as hipóteses de cálculo da ABNT NBR 6118 que não sejam conflitantes com esta Norma 733 Disposições construtivas 7331 A altura da face externa do consolo não pode ser menor que a metade da altura do consolo no engastamento deduzido o afastamento do aparelho de apoio à borda externa conforme a Figura 17 sendo 1 2 2 h h a 7332 O comprimento a1 e a largura b do consolo devem ser fixados levando em conta a folga conforme a Figura 17 7333 Quando o afastamento lateral do aparelho de apoio for superior ao cobrimento da armadura devese armar para a força de fendilhamento podendose para tal utilizar a teoria dos blocos parcialmente carregados ver pressão de contato em área reduzida da ABNT NBR 6118 7334 A distância a2 da face externa do aparelho de apoio à face externa do consolo deve ser no mínimo a a2 c Ø para o tirante ancorado por barra transversal soldada de mesmo diâmetro conforme a Figura 17 b a2 c 35 Ø para o tirante ancorado por alças horizontais com Ø 20 mm conforme a Figura 17 c a2 c 5 Ø para o tirante ancorado por alças horizontais com Ø 20 mm conforme a Figura 17 d a2 c 4 Ø para o tirante ancorado por alças verticais com Ø 16 mm conforme 73316 73317 e Figura 17 7335 Não é necessário prever armadura para impedir o fendilhamento no plano horizontal das alças do tirante para cargas diretas quando a2 obedecer à seguinte condição 2 3 3 c a c Apenas neste caso os raios de curvatura interna das alças podem ser iguais aos mínimos especifi cados pela ABNT NBR 6118 para ganchos 7336 O diâmetro Ø das barras do tirante ancorado por alças horizontais não pode ser maior que um oitavo da menor dimensão do consolo na seção de engastamento ou 25 mm e seu espaçamento em planta não pode ser maior que 15 Ø ou d 50 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 7337 O diâmetro Ø das barras do tirante ancorado por barra transversal soldada de mesmo diâmetro não pode ser maior que um sexto da menor dimensão do consolo na seção de engastamento ou 25 mm e seu espaçamento em planta não pode ser maior que 20 Ø ou d 7338 A solda das barras deve seguir os dispositivos da ABNT NBR 6118 7339 O eletrodo empregado deve garantir alta penetração e ser compatível com a composição do aço utilizado 73310 Não é permitido o uso de aços encruados a frio ou de teor de carbono equivalente ou superior a 055 73311 Toda armadura do tirante deve ser localizada no quinto da altura do consolo junto à borda tracionada 73312 A armadura de costura deve ser distribuída respeitando os esquemas de cálculo de 736 e seu diâmetro não pode ser maior que 115 da menor dimensão do consolo no engastamento e seu espaçamento na vertical não pode ser maior que 10 cm distância a 73313 Para consolos com d 4 a ao dispensase a armadura de costura Ascost na zona 2 substituindoa por armadura de pele com taxa ρ Asmínb d 0002 por face conforme Figura 19 Quanto à abertura de fissuras esta taxa deve ser a resultante da aplicação da ABNT NBR 6118 1 2 a a0 as cost as mín a0 Fsd 2 a a0 2 3 a d Solda Figura 19 Detalhe de posicionamento de armadura de costura 51 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 73314 Na face do elementosuporte do consolo deve ser disposta armadura igual à do tirante na forma de barras nos pilares e nervuras verticais e na forma de estribos colocados em extensão menor ou igual a 2b nas vigas e elementos assemelhados ver Figura 20 Elevação do pilar Solda As As tir As As tir As As tir 2b b Elevação do painel Corte da viga Solda a Pilares b Painéis c Vigas Figura 20 Detalhes de armadura para consolos em diferentes tipos de peças 73315 Os detalhes das armaduras devem ser tais que evitem as rupturas prematuras localizadas 73316 Fica proibida a execução de consolos com tirantes ancorados por alças verticais para diâmetros de barras maiores que 16 mm 73317 No caso da utilização de consolos com tirantes ancorados por alças verticais deve ser atendida a distância a2 mínima do aparelho de apoio à face frontal conforme Figura 17 734 Verificação da biela comprimida Ver Figuras 18 e 21 7341 Para consolos curtos com 05 ad 10 a tensão de compressão na biela inclinada não pode ultrapassar a fcd para carga direta b 085 fcd para carga indireta 7342 Para consolos muito curtos com ad 05 para as condições de compressão diagonal em função da tensão de cisalhamento τwd adotase wu yd ck cd 3 0 0 9 0 27 1 250 f f f ρ τ e wu 8 MPa τ 52 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de 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prescrito em 7322b 53 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 7354 Para consolos muito curtos com ad 05 admitese que a armadura total do tirante seja a seguinte stir sv d yd A A H f sv d yd 08 A F f µ onde µ é igual a 14 para concreto lançado monoliticamente µ é igual a 10 para concreto lançado sobre concreto endurecido com interface que satisfaça o disposto em 634 µ é igual a 06 para concreto lançado sobre concreto endurecido com interface lisa 7355 A ancoragem do tirante no elementosuporte do consolo deve obedecer às especificações da ABNT NBR 6118 736 Armadura de costura A armadura de costura é obrigatória e considerada adequada quando a para consolos curtos com 05 ad 10 adotase o seguinte valor de armadura distribuída em 23 d adjacentes ao tirante s cost sv 04 A s A d b para consolos muito curtos com ad 05 adotase o seguinte valor de armadura distribuída em 23 d adjacentes ao tirante completandose o terço restante com armadura mínima s cost sv 05 A s A d c devem ser respeitadas as disposições construtivas previstas em 733 d não adotar fyd 435 MPa 2 scost mín 0 15 cm m A b 737 Armadura transversal 7371 Nos consolos com ad 10 calculase a armadura transversal pela ABNT NBR 6118 fazendo Vco 0 7372 Nos consolos sujeitos a cargas diretas com ad 10 os estribos verticais são constru tivamente necessários e escolhidos pelas taxas mínimas de 015 bw h sendo bw a largura do consolo e h a altura igual à do consolo na seção de engastamento 738 Armadura de suspensão Deve existir armadura de suspensão capaz de resistir à totalidade das cargas ou reações indiretas de cálculo com tensão fyd não se adotando fyd 435 MPa 739 Transmissão de esforços horizontais Na ausência de impedimento ao movimento horizontal permitese estimar a força horizontal Hd pela vertical Fd como a seguir a Hd 08 Fd para juntas a seco 54 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b Hd 05 Fd para elemento assentado com argamassa c Hd 016 Fd para aparelhos de apoio de elastômero d Hd 008 Fd para aparelhos de apoio revestidos de plástico politetrafluoretileno PTFE e Hd 025 Fd para apoios realizados entre chapas metálicas não soldadas f Hd 04 Fd para apoios realizados entre concreto e chapas metálicas g para a concretagem no local ligação por meio de solda ou apoio com graute é obrigatório o estudo detalhado do valor da força horizontal aplicada na ligação h podem ser utilizados valores diferentes dos apresentados desde que justificados por modelo de cálculo 74 Ligação por meio de recortes nas extremidades dos elementos 741 Dentes de apoio dentes Gerber Dentes de apoio são elementos de apoio na extremidade de vigas placas ou painéis cuja altura é menor que a altura do elemento a ser apoiado e que podem ser assemelhados a consolos 742 Dimensionamento dos dentes de apoio e esforços resistentes Permitese assemelhar o dente de apoio a um consolo prevalecendo os critérios de 732 ver Figura 22 complementando com o especificado pela ABNT NBR 6118 743 Biela de compressão Para dentes de apoio assemelhados a consolos curtos com 05 ad 10 as dimensões e inclinação da biela de compressão são supostas variáveis e são determinadas segundo a Figura 22 744 Tirante 7441 O tirante é ancorado no dente por barra transversal de mesmo diâmetro soldada na extremidade ou por alças horizontais respeitado o disposto em 733 55 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 h d dviga Fd Rs cost Tirante Suspensão h d dviga Fd Rs cost Tirante Suspensão a Dente sem carregamento horizontal b Dente com carregamento horizontal Figura 22 Modelo em consolos tipo Gerber 7442 O início da ancoragem do tirante na viga é suposto distante do primeiro estribo de dvig d aplicandose o especificado na ABNT NBR 6118 para a condição de má aderência ver Figura 23 56 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 As susp As cost As tir 15 Lb Lb a Hd Fd Rsus Fd dvig 4 dvig d dvig Solda d 2d 3 ou Figura 23 Detalhe de armadura em consolo tipo Gerber Legenda Lb comprimento de ancoragem para condição de má aderência 745 Estribos do dente 7451 São sempre necessários estribos horizontais ancorados na face externa do dente e pene trando 15 vezes o comprimento de ancoragem no interior da viga 7452 São necessários estribos verticais no dente conforme 737 7453 Aplicamse os valores estabelecidos para os consolos em 733 e 736 746 Armadura de suspensão 7461 Deve existir armadura de suspensão capaz de resistir à totalidade das cargas verticais aplicadas no dente Fd com tensão fyd Esta tensão não pode superar 435 MPa 7462 A armadura deve ser disposta concentrada na extremidade da viga adjacente ao dente de apoio na forma de estribos fechados que envolvam a armadura longitudinal da viga conforme Figura 23 Se forem utilizadas barras verticais adequadamente ancoradas nas suas extremidades e protegidas do risco de fendilhamento do concreto nas suas dobras estas não podem absorver mais que 04 Fd 57 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 747 Limitação da compressão na biela A tensão de compressão na biela não pode ultrapassar o disposto na ABNT NBR 6118 para a verificação da compressão da diagonal do concreto para inclinações da biela até 45 Para inclinações maiores o valorlimite da tensão de compressão é de 085 fcd conforme Figura 21 748 Dentes de apoio com cargas indiretas Aplicamse no que for pertinentes aos dentes de apoio os demais esquemas disposições constru tivas e limitações dos consolos com carga indireta 749 Forças horizontais de compatibilidade No caso de peças protendidas a força horizontal no tirante do dente de apoio deve ser acrescida do valor da força resultante da restrição à livre movimentação do elemento pelos efeitos de retração e fluência ocorridos após a montagem 75 Ligações por meio de apoios nas extremidades sem recortes de vigas 751 Na falta de cálculo mais rigoroso ou de comprovação experimental conclusiva permitese calcular a armadura principal tirante do apoio nas extremidades de vigas prémoldadas obedecidas as disposições construtivas pertinentes prescritas em 733 pela equação a seguir sd d d yd 12 A F H f NOTA Permitese a utilização da ABNT NBR 6118 para a determinação desta armadura desde que obedecido ao prescrito em 733 752 Nas mesmas condições ver Figura 24 permitese determinar a armadura de costura horizontal e vertical respectivamente Ash e Asv pela equação a seguir sh sv d 8 yd A A F f 58 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 2d 3 2d 3 d Asv Ash Asd Hd Fd ou 2 Lb 2 Lb Solda Figura 24 Detalhe de armadura em apoio sem recorte Legenda Lb comprimento de ancoragem para condição de boa aderência 76 Ligações de painéis com a estrutura 761 É necessária a verificação da ligação entre os painéis com a estrutura quanto ao desempenho e à durabilidade da ligação conforme as prescrições da ABNT NBR 6118 devendo ser no mínimo igual à das outras ligações da estrutura 762 Sempre que possível deve ser prevista a possibilidade de inspeção e manutenção da ligação dos painéis entre si e com a estrutura Para critério de projeto devem ser seguidas conforme ABNT NBR 16475 763 A utilização de elementos metálicos nos painéis deve seguir o critério de ancoragem da ABNT NBR 6118 sendo obrigatória a proteção contra corrosão 77 Ligações de pilar com fundação por meio de cálice 771 Generalidades 7711 Os elementos de fundação por meio de cálice devem ser calculados para resistir à totalidade das forças normais e horizontais e dos momentos transmitidos pelos pilares incluindo os momentos de segunda ordem globais 59 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 7712 No caso de sistema estrutural com pilares engastados e vigas articuladas deve ser aplicado coeficiente de ajustamento γn 12 para dimensionamento do colarinho 7713 As ligações por meio de cálice podem ser de interfaces lisas de interfaces rugosas ou de interfaces com chaves de cisalhamento conforme mostrado na Figura 25 O cálice é considerado de interfaces rugosas quando houver uma rugosidade de no mínimo 3 mm a cada 3 cm na superfície interna do cálice e na superfície da base do pilar ao longo de toda a altura de embutimento Quando esta condição não for atingida o cálice é considerado de interfaces lisas O cálice é considerado de interfaces com chaves de cisalhamento quando a configuração das chaves apresentar uma profundidade mínima de 1 cm a cada pelo menos 5 cm na superfície interna do cálice e na superfície da base do pilar ao longo de toda a altura de embutimento Lemb Nd Md h1 h2 Vd 15 cm 20 cm Lemb Nd Md h1 h2 Vd 15 cm 20 cm 1 cm 45 x x 10 cm Superfícies lisas ou rugosas Superfícies com chaves de cisalhamento a Interfaces lisas ou rugosas b Interfaces com chaves de cisalhamento c Chaves de cisalhamento Figura 25 Detalhes dos cálices de interfaces lisas ou rugosas e de interfaces com chaves de cisalhamento 772 Embutimento na base 7721 O comprimento mínimo do embutimento do pilar na fundação deve ser conforme a Tabela 15 Tabela 15 Comprimentos mínimos de embutimento do pilar Interfaces d d 0 15 M N h d d 2 M N h Lisas ou rugosas ver NOTA 3 15 h 20 h Com chaves de cisalhamento 12 h 16 h NOTA 1 h é a dimensão da seção transversal do pilar paralela ao plano de ação do momento Md NOTA 2 Interpolar valores intermediários da relação MdNdh NOTA 3 Valores menores de embutimento para interface rugosa podem ser utilizados desde que validados experimentalmente ver 55 7722 No caso de pilar sujeito à tração Lemb deve ser sempre 20 h e as interfaces não podem ser lisas 7723 A adoção destes valores não exclui a necessidade de comprovar a resistência e o compor tamento da base do pilar da superfície de contato do pilar com o cálice e do elemento de fundação 60 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 7724 O comprimento de embutimento não pode ser inferior a 40 cm e deve ser compatível com o comprimento de ancoragem da armadura do pilar 7725 Para Lemb definido em 7721 maior que 180 cm podem ser adotados valores diferentes do definido na formulação desde que seja realizado estudo da ligação entre pilar e colarinho 773 Cálices de interfaces lisas ou rugosas 7731 Para grandes excentricidades MdNdh 2 podese considerar a transferência dos esforços do pilar para o colarinho conforme mostrado na Figura 26 Lemb Hipd a a Nd h Nbd enb Md Vd Hsfd Figura 26 Transferência dos esforços em cálices de interfaces lisas ou rugosas com grande excentricidade MdNdh 2 As resultantes Hsfd e Nbd mostradas na Figura 26 levando em conta as forças de atrito e considerando enb h4 e a Lemb10 são calculadas pela equação a seguir emb emb d d d emb 2 2 sfd emb 0 1 0 75 0 1 0 75 0 25 1 1 0 8 L h L h M N h V L H L h µ µ µ µ µ µ d d bd 2 1 N V N µ µ 7732 O coeficiente de atrito µ não pode ser maior que 03 no caso de interfaces lisas nem maior que 06 no caso de interfaces rugosas 7733 Para pequenas excentricidades MdNdh 015 devem ser feitos os seguintes ajustes enb 0 61 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 a Lemb6 O coeficiente de atrito é nulo para interfaces lisas e não pode ser considerado superior a 03 para interfaces rugosas 7734 Para excentricidades intermediárias 015 MdNdh 2 podese fazer uma interpolação linear dos valores obtidos para grandes e pequenas excentricidades 7735 Para cálices com colarinho as pressões do pilar correspondentes à resultante Hsfd produzem flexo tração na parede frontal Na falta de cálculo mais rigoroso podese considerar apenas a tração na parede frontal A resultante das pressões da parede frontal é transferida para a fundação por meio das paredes longitudinais Os modelos para cálculo das armaduras horizontais e verticais nas paredes do colarinho estão mostrados na Figura 27 Utilizar Hsfd para dimensionamento da armadura horizontal e Fvd para a armadura vertical h1 Fvd Hsfd2 Hsfd2 45 a Paredes longitudinais c Planta da parede frontal b Planta 45 sen 45 Hsfd2 Hsfd2 Hsfd2 Hsfd2 Parede posterior Parede frontal Parede frontal 01 Lemb sen 45 Hsfd2 Figura 27 Transferência dos esforços nas paredes do colarinho dos cálices de interfaces lisas ou rugosas 7736 A tensão máxima de compressão na parede do colarinho região frontal ao pilar no plano de consideração dos esforços não pode ter tensão superior a 04 fcd sendo fcd o menor dos valores da resistência à compressão de projeto entre os considerados para o concreto do bloco preenchimento do vazio e do pilar Esta tensão é verificada na região de 02 do Lemb pela largura do pilar Quando houver um embutimento mínimo de 01 Lemb do pilar na base do bloco de fundação conforme h2 não é necessário considerar as pressões na parede posterior no cálculo do colarinho 7737 Para a verificação da punção da parte da fundação abaixo da base do pilar podese contar com uma armadura de suspensão que possibilita transferir parte da resultante que chegaria à base pelas paredes do cálice A parcela da resultante transferida seria de αNd sendo considerado o valor de α no máximo igual a 05 Esta armadura a ser acrescida à armadura vertical necessária para outras solicitações é calculada pela equação a seguir s d yd A N F α 774 Cálices de interfaces com chaves de cisalhamento 7741 Para interfaces com chaves de cisalhamento podese considerar que as tensões de cisa lhamento entre o pilar e a parede interna do cálice sejam transferidas ao longo do comprimento de embutimento conforme Figura 28 62 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Lemb3 Nd Md Vd dc Hsfd Lemb3 Hspd Figura 28 Transferência dos esforços em cálices de interfaces com chaves de cisalhamento 7742 A transferência dos esforços do cálice para a fundação é feita pela armadura vertical calculada com flexo compressão com base no modelo da Figura 28 No caso de cálice com colarinho o momento fletor vale Mbd MdVd x Lemb e a seção resistente é a do colarinho seção retangular vazada 7743 As pressões horizontais transferidas pelas bielas se concentram na parte superior do cálice No caso de cálice com colarinho as resultantes das pressões horizontais do trecho de Lemb3 do topo do cálice têm seu valor calculado pelas equações a seguir d d emb d c sfd c 05 260 M V L N d H d d d emb d c spd 04 0 0 63 c M V L N d H d onde dc é a distância entre o plano médio das paredes frontal e posterior 7744 As resultantes horizontais produzem flexotração na parede frontal e na parede posterior do colarinho Na falta de cálculo mais rigoroso podese considerar a transferência somente por tração em planta conforme os modelos da Figura 27 c As paredes longitudinais do colarinho devem ser armadas para a maior das resultantes das pressões horizontais das paredes frontal e posterior 7745 A força de compressão na seção da base do pilar vale 02 Nd 7746 Para a verificação da punção da fundação no caso de cálice com colarinho considerase que a força de compressão é transferida pela seção formada pelo pilar mais o concreto de enchimento e mais o colarinho 63 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 775 Disposições construtivas 7751 As paredes do colarinho devem ter espessura não inferior a 15 cm A espessura da fundação abaixo da base do pilar não pode ser inferior a 20 cm 7752 O concreto para preenchimento do vazio entre o pilar e o colarinho deve ter no mínimo a mesma característica que o concreto do bloco devendo ser previsto tamanho máximo do agregado que permita a vibração e a concretagem adequadas da região 7753 Devem ser previstas medidas construtivas adequadas que permitam a correção dos níveis da superfície de apoio dos pilares na fundação possibilitando a realização da montagem dos pilares dentro dos limites de tolerância estabelecidos em 522 sendo permitida a utilização de argamassa no fundo do colarinho para este ajuste 7754 No caso de interfaces lisas ou rugosas a ancoragem da armadura longitudinal do pilar deve ser determinada considerando seu início à distância 05 Lemb do topo do cálice Quando for o caso de interfaces com chaves de cisalhamento as ancoragens da armadura longitudinal do pilar e vertical do cálice devem atender à condição de emenda por transpasse 7755 O espaço entre as paredes internas do cálice e o pilar levando em conta as tolerâncias envolvidas deve ser suficiente para permitir a entrada do material de enchimento e no caso de concreto vibrado do equipamento de vibração 7756 O cobrimento das armaduras do cálice deve seguir os valores indicados na ABNT NBR 6118 podendo no entanto ser reduzido para as armaduras localizadas na face interna das paredes do cálice em 1 cm 7757 Para cálices com colarinho conforme Figura 2 devem ser atendidos os seguintes valores mínimos de armadura armadura vertical total em cm2 025 espessura do colarinho em cm armadura horizontal total em cm2 025 espessura do colarinho em cm 776 Situações transitórias O cálice deve ser armado para os esforços provenientes da fixação temporária dos pilares com cunhas principalmente no caso de colarinho externo e semiembutido 8 Materiais 81 Generalidades Para os elementos préfabricados conforme estabelecido em 39 e na Seção 12 podem ser adotados os coeficientes de minoração dos materiais γc 13 e γs 110 Para os elementos prémoldados conforme definições estabelecidas em 38 e na Seção 12 deve ser adotado γc 14 e γs 115 82 Concreto 821 Constituintes 8211 Aos aglomerantes aos agregados e à água quanto ao recebimento dos materiais e armaze namento aplicase o disposto nas ABNT NBR 12655 e ABNT NBR 14931 64 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 8212 O uso de aditivos ou adições no concreto com o objetivo de acelerar ou retardar a pega e o desenvolvimento da resistência nas idades iniciais reduzir o calor de hidratação melhorar a trabalhabilidade reduzir a relação águacimento aumentar a compacidade reduzir a permeabilidade ou incrementar a resistência aos agentes agressivos e às variações climáticas ou outros deve seguir o que estabelece a ABNT NBR 12655 8213 Em elementos prémoldados protendidos os aditivos empregados no concreto ou na argamassa em contato com a armadura de protensão inclusive na argamassa de injeção não podem conter ingredientes que possam provocar corrosão do aço em particular a corrosão sob tensão sendo rigorosamente proibidos aditivos que contenham cloreto de cálcio ou quaisquer outros halogenetos 822 Propriedades 8221 Aplicase o disposto na ABNT NBR 6118 com relação à trabalhabilidade à durabilidade ao diagrama tensãodeformação ao módulo de elasticidade ao módulo de deformação transversal ao coeficiente de Poisson ao coeficiente de dilatação térmica à retração e à fluência 8222 O concreto dos elementos prémoldados e préfabricados deve ter resistência característica à compressão fck em conformidade com a ABNT NBR 6118 Para o saque manuseio transporte e montagem deve ser definida em projeto a resistência do concreto para a referida etapa do processo com o mínimo de 15 MPa para elementos em concreto armado e 21 MPa para elementos em concreto protendido ver 9253 O concreto prémisturado deve ser fornecido com base na resistência característica 823 Dosagem Para dosagem experimental aplicase o disposto na ABNT NBR 12655 Para a dosagem experimental do concreto autoadensável devem ser realizados os ensaios indicados na ABNT NBR 1582312010 Tabelas 1 e 2 referentes às propriedades do concreto considerando a sua aplicação Na definição do traço este deve ser caracterizado através da trabalhabilidade e da habilidade passante quando o concreto for autoadensável da resistência e do módulo de elasticidade considerando sempre as resistências nas idades correlacionadas às situações transitórias e à resistência de projeto Não é admitida dosagem não experimental 824 Controle tecnológico Para a verificação da dosagem utilizada e das características dos constituintes aplicase o disposto nas ABNT NBR 6118 ABNT NBR 14931 ABNT NBR 12655 e ABNT NBR 158231 8241 Verificação da trabalhabilidade 82411 A verificação da trabalhabilidade deve ser feita através de ensaios de consistência para averiguar se esta consistência corresponde à prevista Estes ensaios permitem também uma constatação fácil da homogeneidade da massa de concreto e um controle indireto da quantidade de água Para o caso do concreto autoadensável deve ser também verificada a habilidade passante 82412 A determinação da consistência pode ser feita pelo ensaio de abatimento ou por outros processos de comprovada eficiência recomendados por laboratório nacional especializado Para o caso da adoção de concreto autoadensável devem ser realizados os ensaios de espalhamento e anel J em conformidade com o estabelecido na ABNT NBR 158231 82413 Sempre que forem moldados corpos de prova para verificação da resistência mecânica devem ser realizados os ensaios conforme disposto em 82411 e 82412 com concreto da mesma amassada mantendose obrigatoriamente a rastreabilidade com o lote em questão podendo estes ensaios ser feitos com maior frequência 65 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 8242 Verificação da resistência mecânica 82421 Generalidades 824211 A verificação da resistência mecânica deve ser realizada de acordo com as ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 5739 824212 A idade de ruptura dos corpos de prova é a prevista no plano da obra j dias Deve no mínimo ser considerado o controle das resistências de desforma ou liberação da protensão e da resistência de projeto A verificação da resistência mecânica deve ser feita para liberação da protensão e desforma bem como para a verificação da conformidade da resistência de projeto 82422 Controle de resistência à compressão para liberação da protensão e desforma A verificação da resistência mecânica decorrente das situações transitórias de manuseio transporte e armazenamento em baixas idades dos elementos prémoldados deve ser realizada em idades distintas contemplando no mínimo a resistência de desforma para peças armadas e de liberação da protensão para o caso de peças protendidas A resistência para desforma das peças armadas deve estar estabelecida em projeto estrutural O valor mínimo da resistência para liberação da protensão segue o estabelecido em 9253 O tamanho dos lotes deve seguir o disposto em 82423 Os corpos de prova destinados ao controle de resistência de liberação devem permanecer junto ao elemento concretado e ser submetidos à mesma condição de cura A moldagem dos corpos de prova para o caso de pistas de protensão deve ser feita a partir da coleta do concreto destinado à moldagem do final da pista concretada Devem ser mantidos registros dos lotes amostrados mantendose a rastreabilidade com os critérios de aceitação e o lote amostrado 82423 Controle da resistência de projeto 824231 Deve ser considerada a resistência característica do concreto em geral aos 28 dias ou outra data especificada no projeto estrutural É permitida a avaliação prévia da resistência com idade menor desde que se tenha determinado a relação entre as resistências nessa idade e na idade prevista comprovada por estudos prévios com pelo menos 36 exemplares 824232 O tamanho máximo de um lote deve ser a 50 m3 para elementos essencialmente comprimidos em uso por exemplo pilares b 100 m3 para elementos essencialmente fletidos em uso por exemplo vigas e lajes c uma pista concretada 824233 Sempre nos três casos o concreto deve ser preparado no intervalo de uma semana com um mesmo fck de projeto mesmo traço os mesmos materiais e em conformidade com a ABNT NBR 12655 O tamanho mínimo do lote fica a critério de cada caso 824234 Sempre que o volume total de concreto do lote considerado for inferior a 8 m3 todas as betonadas devem ser amostradas e nesse caso particular o fckest é o fci de cada betonada devendo este fci ser confrontado com fck de projeto sem necessidade de estimar fckest 824235 Para cada lote devem ser retirados no mínimo seis exemplares onde cada exemplar é composto por dois corpos de prova conforme ABNT NBR 12655 Para cada lote deve ser calculado o fckest conforme critério de amostragem parcial estabelecido na ABNT NBR 12655 O fckest de todos os elementos prémoldados produzidos é o correspondente ao do lote considerado Para estudos de não conformidade deve ser utilizada a ABNT NBR 76801 O registro das resistências obtidas tanto para liberação de desforma ou liberação de protensão como para avaliação da resistência mecânica 66 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 de projeto fck deve ser correspondente aos lotes estabelecidos também deve ser assegurada sua identificação e rastreabilidade Devem ser mantidos registros dos lotes amostrados mantendose a possibilidade de rastreabilidade com os critérios de aceitação das resistências de liberação de desforma ou de protensão e o lote amostrado 824236 Podem ser empregados métodos não destrutivos para a avaliação da resistência durante a fase construtiva de manuseio transporte e montagem desde que se tenha determinado a relação entre as leituras obtidas pelo método escolhido em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 com as resistências resultantes na ruptura deles pelo método da ABNT NBR 5739 na mesma idade e submetidos a condições de cura iguais às dos elementos prémoldados Deve ser levada em consideração a dispersão dos valores obtidos em cada um destes métodos para a avaliação confiável das resistências É vedada a utilização única destes métodos para a liberação dos elementos prémoldados protendidos ou armados Registros devem ser mantidos da relação entre as leituras bem como a identificação e rastreabilidade 83 Aço 831 As barras e fios de aço empregados nos elementos de concreto armado devem obedecer à ABNT NBR 7480 832 As telas soldadas devem obedecer à ABNT NBR 7481 833 Os fios e as cordoalhas de aço empregados nos elementos de concreto protendido devem obedecer respectivamente às ABNT NBR 7482 e ABNT NBR 7483 834 As barras empregadas nos elementos de concreto protendido devem obedecer às ABNT NBR 7482 e ABNT NBR 7483 84 Bainhas Aplicase o disposto na ABNT NBR 14931 às bainhas da armadura de protensão com aderência posterior 85 Calda para injeção A calda de cimento para injeção deve obedecer ao disposto nas ABNT NBR 14931 e ABNT NBR 76811 86 Argamassa para ligações A argamassa empregada para preenchimento de juntas de elementos prémoldados na formação de ligações de que trata a Seção 7 deve satisfazer as seguintes condições a o agregado empregado deve ser o miúdo conforme as características dispostas na ABNT NBR 7211 b a resistência média à compressão da argamassa não pode ser menor que 30 MPa 9 Produção de elementos prémoldados Quanto à concretagem ao lançamento do concreto e ao controle da protensão aplicase o disposto na ABNT NBR 14931 67 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 91 Documentos técnicos 911 Desenhos Os desenhos de execução devem obedecer ao disposto em 561 Sempre que necessário podem ser complementados com desenhos de detalhes adicionais destinados a facilitar a execução ou de componentes ou de dispositivos padronizados desde que devidamente aprovados pelo projetista 912 Especificações suplementares Na execução de elementos préfabricados conforme definido em 39 na Seção 12 os encarregados da produção e do controle de qualidade devem estar de posse de manuais técnicos cuidadosamente preparados pela direção da empresa responsável pelos trabalhos que apresentem de forma clara e precisa pelo menos as especificações e procedimentos relativos aos seguintes materiais e procedimentos a fôrma montagem desmontagem limpeza e cuidados b armadura diâmetro dos pinos para dobramento das barras manuseio transporte armazenamento estado superficial limpeza e cuidados c concreto dosagem amassamento consistência descarga da betoneira transporte lançamento e adensamento d protensão forças iniciais e finais medidas das forças e alongamentos manuseio transporte armazenamento estado superficial limpeza e cuidados com fios barras ou cabos de protensão e liberação da armadura prétracionada método de liberação da armadura de seus apoios independentes e de seccionamento da armadura exposta entre elementos dispostos em linha no caso de pistas de protensão na produção de elementos de concreto préfabricados protendidos por prétração cuidados e segurança contra acidentes f manuseio e armazenamento dos elementos utilização de cabos balancins ou outros meios para suspensão dos elementos pontos de apoio métodos de empilhamento cuidados e segurança contra acidentes g tolerâncias dimensionais e em relação a defeitos aparentes das fôrmas e da armadura tolerâncias quanto à variação da consistência e defeitos aparentes do concreto fresco tolerâncias quanto à discrepância entre a medida do alongamento e da força aplicada à armadura protendida tolerância em relação às resistências efetivas do concreto tolerâncias de abertura de fissuras tolerâncias dimensionais e em relação a defeitos aparentes dos elementos préfabricados acabados 92 Armadura 921 Disposições construtivas Aplicase o disposto na ABNT NBR 6118 às exigências relativas à seção transversal ao espaçamento das barras ao dobramento e fixação das barras e às suas emendas à armadura de suspensão e às peças cintadas no caso de armadura não protendida bem como ao espaçamento e à protensão dos elementos da armadura de protensão à curvatura e às emendas das barras desta armadura à solida rização de peças prémoldadas à armadura suplementar e à ancoragem da armadura de protensão No caso das armaduras prétracionadas o cobrimento mínimo do fio ou cordoalhas deve seguir o disposto em 9211 O espaçamento medido entre as faces adjacentes dos fios ou cordoalhas devem ser no mínimo igual a a 2 Ø 68 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b 12 vez a dimensão máxima característica do agregado graúdo c 20 cm 9211 Cobrimento 92111 Para concretos de elementos prémoldados como definido em 38 na Seção 12 aplicase o estabelecido na ABNT NBR 6118 onde o cobrimento mínimo para qualquer barra da arma dura inclusive de distribuição de montagem de ligação e estribos pode ser garantido adotandose o valor c 5 mm 92112 Nos elementos préfabricados conforme definido em 39 na Seção 12 ensaios compro batórios de desempenho da durabilidade do elemento préfabricado de concreto frente ao nível de agressividade previsto em projeto devem estabelecer os cobrimentos mínimos a serem atendidos Na falta destes ensaios desde que seja utilizado concreto com fck 40 MPa e relação águacimento menor ou igual a 045 os cobrimentos podem ser reduzidos em mais 5 mm em relação ao previsto em 92111 não sendo permitidos cobrimentos nominais menores que 15 mm para lajes em concreto armado 20 mm para demais peças em concreto armado vigaspilares 25 mm para peças em concreto protendido 15 mm para peças delgadas protendidas telhasnervurasterças 20 mm para lajes alveolares protendidas O cobrimento mínimo de elementos em concreto protendido se refere aos fios e cabos de protensão estribos ou outras armaduras na região de contato com as bainhas ou com os próprios fios e cordoalhas armadura ativa sendo que para as demais armaduras ou fora da região de contato é válido o critério de cobrimento estabelecido para concreto armado conforme ABNT NBR 6118 92113 As telhas de concreto nervuras de peças com lajes duplo T terças e lajes alveolares protendidas enquadradas em 92112 com cobrimentos mínimos sem a realização de ensaios eou sem a aplicação de revestimento protetor posterior somente podem ser utilizadas nas classes de agressividade CAAI e CAAII da ABNT NBR 6118 92114 Caso haja previsão de revestimento posterior do concreto com pintura protetora tanto para elementos prémoldados como préfabricados a eficácia da proteção e a sua durabilidade em relação ao meio a que o elemento deve vir a ficar exposto devem ser comprovadas experimentalmente em laboratório nacional especializado possibilitando estabelecer cobrimentos mínimos a serem utilizados que em todos os casos devem respeitar os cobrimentos mínimos estabelecidos em 92112 922 Manuseio e transporte das armaduras As armaduras prémontadas devem ser manuseadas e transportadas com meios e dispositivos que garantam a sua integridade e mantenham a posição relativa bem como o alinhamento de suas barras protegendoas contra deformações e ruptura dos vínculos de posicionamento 923 Armazenamento das armaduras O armazenamento deve ser efetuado de forma a evitar a formação de pilhas que prejudiquem a conformação das armaduras prémontadas 69 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 924 Confecção da armadura não protendida Para a utilização de diferentes classes e categorias de aço sua limpeza dobramento e emendas e para a proteção das armaduras não protendidas aplicase o disposto nas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 14931 925 Confecção da armadura protendida Para a limpeza e a injeção das bainhas da armadura de protensão aplicase o disposto na ABNT NBR 14931 9251 Execução da póstração Para o programa de execução da póstração aplicase o disposto nas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 14931 9252 Execução da prétração 92521 A protensão deve ser executada com o emprego de meios e sistemas que permitam carregar os cabos progressivamente até se atingir a carga de projeto Os fios ou cabos da armadura prétracionada podem ser tracionados individualmente ou em grupo 92522 Os sistemas de ancoragem seja com fixação nas próprias fôrmas ou em apoios independentes devem ser de tal forma rígidos que não permitam perdas de tensões maiores que as previstas no projeto A tensão na armadura prétracionada deve ser verificada simultaneamente pela medida da força aplicada e pelo alongamento Os aparelhos utilizados como manômetros células de cargas dinamômetros e outros devem ser mantidos devidamente calibrados e aferidos 9253 Liberação dos elementos prémoldados protendidos por prétração A liberação dos elementos de concreto prémoldado protendidos por prétração das armaduras ancoradas nas mesas ou pistas de protensão é a operação de alívio da fixação das ancoragens dos fios ou cabos aderentes e o seccionamento destes entre as extremidades de elementos contíguos no caso de fabricação em linha Esta operação deve ser executada com meios apropriados que evitem transmissão de choques aos fios ou cabos ao concreto e somente após comprovação de que a resistência efetiva do concreto à compressão tenha atingido o valor indicado no projeto para esta fase não admitindo valor inferior a 21 MPa 926 Montagem 9261 A armadura deve ser colocada no interior das fôrmas de modo que durante o lançamento do concreto mantenhase na posição indicada no projeto conservandose inalteradas as distâncias das barras entre si e as faces internas das fôrmas É permitido para isso o uso de arame e de tarugos de aço ou espaçadores de concreto argamassa ou de material plástico de alta densidade Não é permitido o emprego de calços cujo cobrimento depois de lançado o concreto tenha espessura menor que a prescrita em 9211 O posicionamento da armadura deve ser garantido para que se possa utilizar o valor de c 5 mm 9262 Nas lajes placas e mesas das vigas T devem ser feitas amarrações das barras de modo que em cada uma destas o afastamento entre duas amarrações não exceda 35 cm 9263 Nos elementos póstracionados devem ser tomados cuidados especiais para evitar sinuo sidades das bainhas bem com sua danificação garantindo sua posição na fôrma conforme projeto 70 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 93 Insertos Os insertos que podem ser colocados antes do lançamento do concreto ou após o endurecimento deste devem ser posicionados de modo a não prejudicar a armadura A parte não protegida pelo cobrimento do concreto conforme o disposto em 9211 deve ter características de qualidade e durabilidade iguais ou superiores à armadura protegida pelo cobrimento do concreto devendo ser compatíveis com sua finalidade bem como obedecer às Normas aplicáveis ao material constituinte Os eventuais processos posteriores de fixação a outros elementos ou dispositivos não podem comprometer estas características e condições Os insertos devem ser ancorados no concreto de modo a garantir que possam resistir com a segu rança prevista aos esforços para os quais foram calculados 94 Concreto 941 Preparo Aplicase o disposto na ABNT NBR 12655 com relação à resistência do concreto à medida dos materiais à dosagem e mistura do concreto e ao seu controle e recebimento Não é permitido amassamento manual do concreto Aplicase o disposto na ABNT NBR 7212 à execução de concreto dosado em central 942 Concretagem Aplicase o disposto nas ABNT NBR 14931 e ABNT NBR 12655 ao transporte e ao lançamento do concreto 9421 Adensamento 94211 Durante ou imediatamente após o lançamento o concreto deve ser adensado por vibração centrifugação ou prensagem permitindose a adoção de mais de um destes métodos concomitantemente O adensamento deve ser cuidadoso para que o concreto preencha todos os recantos da fôrma Durante o adensamento devem ser tomadas as precauções necessárias para que não se formem ninhos ou haja segregação dos materiais devese evitar quando da utilização de vibradores de imersão o contato do vibrador com a armadura para que não se formem com a vibração desta vazios a seu redor com prejuízo da aderência 94212 Quando forem utilizados vibradores de imersão a espessura da camada deve ser aproximadamente igual a 34 do comprimento da agulha Não sendo possível atender a esta exigência devem ser empregados vibradores externos réguas vibratórias e outros processos de adensamento 94213 Quando forem utilizados vibradores de fôrma externos estes devem ser dispostos em quantidades e distâncias tais entre si que garantam o adensamento uniforme do concreto mesmo nos pontos mais afastados dos vibradores 94214 No caso da utilização do concreto autoadensável está dispensada a utilização de vibração desde que o resultado final do adensamento ocorra conforme o estabelecido em 94211 9422 Juntas de concretagem Caso haja interrupção da concretagem o concreto cuja consistência não mais permite o adensamento deve ser removido das fôrmas e substituído por concreto fresco tomandose as precauções necessárias para garantir condição de aderência na superfície de ligação entre o concreto remanescente com o do novo trecho ao reiniciarse o lançamento Deve ser obedecido no que for pertinente o disposto nas ABNT NBR 12655 e ABNT NBR 14931 71 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 95 Fôrmas As fôrmas devem adaptarse às formas e dimensões das peças prémoldadas projetadas respeitadas as tolerâncias estabelecidas em 522 Podem ser constituídas de aço alumínio concreto ou madeira revestidas ou não de chapas metálicas fibra plástico ou outros materiais que atendam às características exigidas nesta Seção 951 Dimensionamento Aplicase o disposto na ABNT NBR 14931 ao dimensionamento das fôrmas 952 Fôrmas para elementos protendidos Para a produção de elementos prémoldados de concreto protendido as fôrmas devem atender aos seguintes requisitos a no caso de prétração quando a armadura protendida for ancorada na própria fôrma esta deve ser dimensionada e executada de maneira a resistir ao esforço de protensão sem apresentar deformações excessivas b a fôrma deve ser lisa e isenta de obstáculos saliências reentrâncias ou ondulações acentuadas que possam impedir ou dificultar o deslocamento relativo do elemento prémoldado em relação à fôrma quando da operação de alívio da fixação das ancoragens ou do seccionamento dos fios ou cabos de que trata 9253 c os dispositivos imersos no concreto ou em contato com estes e fixados às fôrmas como insertos tirantes placas separadoras placas de extremidades formadores de vazios no concreto e outros devem ter condições para seu fácil desligamento das fôrmas antes da operação de alívio das fixações das ancoragens ou do seccionamento dos fios ou cabos de que trata 9253 para evitar o impedimento ou dificuldade do deslocamento a que se refere a alínea anterior 953 Ancoragem As fôrmas devem ser adequadamente ancoradas às bases para resistir aos esforços resultantes durante o lançamento e adensamento do concreto assim como da operação de extração dos elementos prémoldados 954 Desmoldagem 9541 O projeto e a execução das fôrmas devem atender a todas as condições para fácil desmoldagem sem danificar os elementos concretados como previsão de ângulos de saída livre remoção das laterais e cantos chanfrados ou arredondados 9542 No caso em que as superfícies das fôrmas sejam tratadas com produtos antiaderentes destinados a facilitar a desmoldagem esse tratamento deve ser feito antes da colocação da armadura Os produtos empregados não podem exercer qualquer ação química prejudicial sobre o concreto fresco ou endurecido nem podem deixar na superfície deste resíduos que sejam prejudiciais ou que possam dificultar a ligação do concreto lançado in situ ou a aplicação de revestimento quando for o caso Os produtos antiaderentes não podem atingir a armadura caso isto aconteça as barras fios ou cabos devem ser substituídos ou adequadamente limpos com solventes 955 Limpeza As fôrmas devem ser cuidadosamente limpas antes de cada utilização e isentas de pintura ou outras substâncias protetoras que possam aderir à superfície dos elementos de concreto 72 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 956 Fôrmas internas As fôrmas utilizadas para a formação de vazios no interior de elementos de concreto prémoldado devem ser firmemente ancoradas para evitar sua flutuação ou deslocamento por ocasião da concretagem Seu dimensionamento deve levar em conta tanto a pressão do concreto fresco como a ação eventual de vibradores de imersão quando estes forem empregados 96 Cura e prazos de desmoldagem 961 Cura normal 9611 Enquanto não for atingido o endurecimento satisfatório o concreto deve ser protegido contra agentes prejudiciais como mudanças bruscas de temperatura secagem chuva forte água torrencial agentes químicos bem como choque e vibrações de intensidade tal que possam produzir fissuração na massa do concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura 9612 A proteção contra a secagem prematura deve ser feita mantendose umedecida a superfície ou protegendoa com uma película impermeável que não contenha parafina ou assemelhados pelo tempo necessário à hidratação adequada levando em conta a natureza do cimento 9613 Deve ser atendido o disposto na ABNT NBR 14931 962 Cura acelerada 9621 O endurecimento do concreto pode ser antecipado por meio de tratamento térmico ade quado e devidamente controlado não se dispensando as medidas de proteção contra a secagem de que trata 961 9622 No tratamento térmico isento de vapor em contato com os elementos de concreto a superfície do concreto deve ser durante este tratamento igualmente protegida contra a secagem mantendose umedecida a superfície ou protegendoa com uma camada impermeável resistente à temperatura imposta pelo tratamento 9623 O tratamento térmico deve ser cuidadosamente controlado levandose em conta as seguintes fases a tempo de espera entre o fim da concretagem e o início da aplicação do calor b velocidade máxima da elevação da temperatura c temperatura máxima d tempo de aplicação do calor e esfriamento 9624 As condições de cada uma destas fases devem ser criteriosamente estabelecidas por ensaios experimentais que devem levar em conta os tipos de aglomerantes agregados e aditivos utilizados a relação águacimento assim como as resistências mecânicas que devem ser atingidas pelo concreto por ocasião da aplicação da protensão da desmoldagem do manuseio e transporte da montagem e do uso final 73 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 9625 Na cura a vapor sob pressão atmosférica devem ser tomados cuidados especiais para que os elementos prémoldados sejam aquecidos uniformemente 9626 Este tratamento deve ser efetuado em ambiente vedado por material isolante lonas lençóis plásticos ou outro material adequado de maneira a garantir a saturação do vapor e impedir excessiva perda do calor e umidade A vedação deve impedir também a formação de correntes de ar frio do exterior 9627 As saídas dos pontos de alimentação de vapor devem ser posicionadas de forma a evitar a descarga direta sobre a superfície do concreto das fôrmas ou sobre os corpos de prova 9628 As temperaturas da câmara de vapor e do elemento prémoldado devem ser convenien temente controladas Ao se utilizar a cura a vapor devese estabelecer a curva de temperatura em função do tempo mais conveniente para o processo de produção Devem ser respeitados os seguintes parâmetros a incremento máximo na elevação de temperatura 20Ch b temperatura máxima no elemento submetido a tratamento de vapor sob pressão atmosférica 70C c decréscimo de temperatura no resfriamento de no máximo 30Ch 10 Manuseio armazenamento e transporte de elementos prémoldados 101 Manuseio Os elementos prémoldados devem ser suspensos e movimentados por intermédio de máquinas equipamentos e acessórios apropriados em pontos de suspensão localizados nas peças de concreto perfeitamente definidos em projeto evitandose choques e movimentos abruptos Devem ser obedecidas as especificações do projeto de içamento ângulos e posicionamentos para os cabos de aço e outros dispositivos de içamento conforme disposto em 533 As máquinas de suspensão balancins cabos de aço ganchos e outros dispositivos devem ser dimensionados levandose em conta as solicitações dinâmicas conforme o disposto em 532 102 Armazenamento 1021 A descarga dos elementos prémoldados deve ser feita com os mesmos cuidados do manuseio O armazenamento deve ser efetuado sobre dispositivos de apoio assentes sobre terreno plano e firme 1022 Podem ser formadas pilhas intercalandose dispositivos de apoio para evitar o contato das superfícies de concreto de dois elementos superpostos Estes apoios devem situarse em regiões previamente determinadas pelo projeto e devem ser constituídos ou revestidos de material suficien temente macio para não danificar os elementos de concreto 1023 Na formação de pilhas devem ser tomados cuidados especiais para manter a verticalidade dos planos longitudinal que passa pelos eixos dos elementos e transversal 74 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 que passa pelos dispositivos de apoio Deve ser analisada criteriosamente a segurança contra o tombamento do elemento considerado isoladamente ou formando pilhas No caso da necessidade de escoramento lateral este não pode introduzir esforços não previstos no cálculo dos elementos de concreto 1024 Devem ser verificadas as tensões nos apoios dos elementos de maneira que não sejam ultrapassadas as tensões admissíveis 10241 Pressão admissível nos elementos prémoldados Nas áreas de contato entre o concreto de elementos prémoldados e os respectivos apoios a tensão de compressão não pode ultrapassar 03 fcj sendo fcj a resistência efetiva do concreto na data do armazenamento Quando houver fundação adequada para suporte da pilha e dispositivo de transmissão dos esforços de elemento a elemento adequadamente dimensionados permitese atingir o valor da pressão de contato de 04 fcj 10242 Pressão admissível no solo Elementos isolados ou empilhados apoiados sobre dispositivos adequados não podem transmitir pressões superiores às admissíveis para o tipo do solo em questão 103 Transporte 1031 O transporte deve ser efetuado em veículos apropriados às dimensões e peso dos elementos prémoldados levandose em consideração as solicitações dinâmicas conforme o disposto em 532 e garantindose as condições de apoio previstas no projeto 1032 O carregamento dos veículos deve ser efetuado com os mesmos cuidados dispostos em 101 utilizandose dispositivos de apoio adequados para não danificar os elementos de concreto 1033 Os elementos dispostos em uma ou mais camadas devem ser devidamente escorados para impedir tombamentos deslizamentos longitudinais e transversais durante as partidas freadas e trânsito do veículo A superfície de concreto deve ser protegida para não ser danificada nas regiões em contato com cabos correntes ou outros dispositivos metálicos 11 Montagem de elementos prémoldados A montagem dos elementos prémoldados como descrito em 111 a 116 deve ser realizada sob a orientação e supervisão de um responsável técnico por esta fase denominado engenheiro de montagem Este profissional é responsável por todos os itens relacionados à montagem dos elementos 111 Planejamento de montagem Antes do início da montagem um planejamento deve ser estabelecido levando em consideração os seguintes aspectos a avaliar previamente possíveis interferências construções vizinhas árvores rede de energia elétrica existência de tubulações galerias e manilhas O acesso externo deve ser avaliado segundo as ruas mais adequadas em função das carretas para a obra em estudo O acesso interno deve contemplar as condições do solo nível de lençol freático e outros elementos que podem ser superficiais 75 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b estabelecer a sequência de montagem constituise basicamente da ordenação da montagem de cada peça constituinte da obra considerando as condições de acesso equipamento utilizado e requisitos do cliente quando for o caso Nesta sequência devem ser previstos procedimentos a fim de manter a estrutura estável e limitar a inserção de cargas excêntricas Também deve ser feita a avaliação de quando e como as ligações temporárias e definitivas entre os elementos devem ser completadas Devem ser considerados o cronograma da obra e as interfaces com a produção e transporte dos elementos a execução da fundação limpeza do canteiro e demais atividades que possam estar ocorrendo simultaneamente c atenção especial deve ser dada quando a estabilidade estrutural é crítica ou quando há dificuldade de execução de determinadas ligações que devem estar claramente identificadas nos projetos de montagem conforme a Seção 5 Estes devem incluir todas as informações relevantes considerando a obra em questão e devem estar definidos antes do início dos serviços de montagem Devem ser claramente indicadas as interfaces com outros sistemas construtivos que estejam previstos para a obra como por exemplo estruturas moldadas no local contenções entre outros d o planejamento deve prever a conferência antecipada das fundações que devem receber a estrutura préfabricada Essa conferência deve contemplar no mínimo a checagem do nível do fundo dos blocos profundidade de embutimento locações e tolerâncias em consonância com o projeto de montagem e da fundação da obra em questão e a montagem dos elementos préfabricados quando não especificada em projeto deve ser realizada de forma equilibrada sempre mantendose o equilíbrio da estrutura Devese tomar especial cuidado no caso de vigas com torção durante a montagem que devem ter dispositivo de segurança adicional ou escoramento para evitar seu giro e tombamento 112 Procedimentos de montagem 1121 Deve ser elaborado pelo responsável de montagem o documento de plano de montagem 1122 O plano de montagem deve conter as seguintes informações a indicar claramente as instruções de montagem para cada tipo de elemento e a sequência de montagem destes b registro da idade dos elementos estruturais a serem montados Atenção especial deve ser dada a esta informação pois o concreto deve ter atendido previamente o fcj para esta etapa assim como o módulo de elasticidade ambos definidos conforme 56 c fcj especificado em projeto para o concreto a ser empregado nas ligações que deve ser obede cido para que a montagem prossiga d avaliar previamente detalhes de ligações e juntas permanentes e avaliar previamente apoios e sistemas de suporte temporários f avaliar previamente a sequência de capeamento das lajes alveolares g evidenciar que os equipamentos de montagem bem como os dispositivos auxiliares foram escolhidos corretamente e atendem às necessidades da obra Os equipamentos devem estar em condições de uso com plano de manutenção em dia e quando aplicável com os respectivos certificados de ensaios realizados 76 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 h fazer referência à legislação de segurança vigente i documento específico de registro elaborado em comum acordo com o cliente detalhando as responsabilidades pelos equipamentos de proteção coletiva controle de entrada e saída da obra isolamentos e sinalizações das áreas de risco j plano de Rigging que deve ser estabelecido em todas as obras conforme definido em 317 para escolha adequada de equipamentos Para a completa eficiência da escolha é necessário que todo o projeto seja conhecido bem como local e terreno obstruções e tipo de terreno onde devem ser executadas as montagens k caso exista necessidade de interface com o cliente com a execução de ligações concretagens ou outros serviços deve existir um documento que comprove que foram discutidas e definidas as necessidades e responsabilidades de cada um no processo l ao final das montagens o fornecedor da estrutura deve se reunir com o cliente deixando claras as informações relativas aos trabalhos ainda não executados ou concluídos de responsabili dade do cliente Essa reunião deve ser documentada para garantia dos dois lados m em estruturas ou edificações sem ligações provisórias ou travamentos definitivos a montagem deve ser realizada preferencialmente em uma sequência que considere etapas de até dois pavimentos de laje ou altura de 12 m A condição de montagem faz parte do plano de montagem e deve ser aprovada pelo responsável pelo projeto 1123 Devem ser utilizadas as tolerâncias de montagem estabelecidas em 5226 a 5229 1124 As alças devem ser solicitadas por barras de aço ou cordoalhas ou cabos que formam com o elemento estrutural um ângulo mínimo de 45 1125 A alça constituída de cordoalha deve ser inspecionada para verificar se ela permanece íntegra não apresentando separação de fios 1126 Após a montagem dos elementos as alças de içamento devem ser sempre cortadas e a armadura deve ser tratada de maneira a evitar pontos de corrosão Caso seja prevista a permanência da alça esta deve ser tratada de maneira a não sofrer danos por corrosão Permitese a permanência da alça nos elementos compostos ou mistos desde que convenientemente envolvida pelo concreto moldado no local 1127 Devese verificar o desaprumo da estrutura durante e após a montagem garantindo os deslo camentos máximos conforme especificado em 5226 e 523 1128 Devem ser tomados especiais cuidados nas juntas de dilatação É obrigatório o detalhe dos materiais e a forma de instalação dos materiais constituintes da junta É necessário que a concretagem do capeamento seja fiscalizada de maneira que se garanta o perfeito funcionamento da junta 1129 Os aparelhos de apoio devem ser instalados sempre de maneira a garantir as distâncias de bordas dos elementos definidas em projeto e de acordo com 733 11210 Devem ser tomados especiais cuidados durante a montagem de elementos que eventualmente tenham sofrido colisão com outros elementos já montados ou do estoque Caso este acidente ocorra deve ser realizada análise de eventual fissura ou ruptura em ambos os elementos tomandose as medidas necessárias para a correção da não conformidade 77 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 113 Carregamento crítico O carregamento crítico frequentemente não é o permanente mas o que ocorre de forma temporária durante a fase de construção ou da produção desforma manuseio interno estocagem transporte e montagem As considerações para o carregamento devem ser levadas em consideração em cada fase como exemplificadas a seguir a elementos previstos para serem compostos que durante a fase construtiva devem receber carregamento como capeamento ou solidarização em que além do peso próprio deve ser considerada a carga adicional do material a ser utilizado b elementos lajes em níveis inferiores que podem suportar os próximos níveis c deve ser verificado o atendimento do elemento estrutural em idades iniciais às solicitações previstas para todas as fases do processo desforma estocagem interna transporte e montagem bem como as condições de içamento para montagem 114 Contraventamento e apoios 1141 Os elementos estruturais devem estar devidamente apoiados e escorados a fim de assegurar alinhamento e integridade estrutural durante a montagem até que as ligações definitivas permanentes estejam concluídas 1142 Quando necessário os sistemas de contraventamento devem ser instalados antes do elemento ser solto do guindaste Caso este cuidado não seja necessário assegurar que os elementos somente sejam soltos do guindaste quando estiverem devidamente apoiados Sistemas com parafusos ou soldas devem ser verificados a fim de assegurar sua integridade 115 Calços para nivelamento 1151 Os calços devem ser compostos por material adequado para suportar as cargas previstas Concreto no concreto ou concreto no aço devem ser evitados 1152 Os calços devem suportar a carga total do elemento prémoldado e devem prover apoio adequado para a não movimentação até que o elemento esteja totalmente incorporado na estrutura principal É recomendável que os calços sejam usados sobre uma base sólida e que sejam evitadas camadas de espessura reduzida moldadas no local 116 Escoramento 1161 Todos os requisitos de escoramentos temporários devem ser informados no projeto devendo ser dimensionados pelo responsável pelo escoramento 1162 O escoramento que suporta vigas deve absorver possíveis mudanças da distribuição do carre gamento durante o processo de construção 1163 O apoio das vigas préfabricadas pode não ser adequado para a transferência de cargas altas durante a construção e pode ser necessário escoramento total nos dois extremos como por exemplo nas situações em que o pilar apresenta apoio insuficiente para a viga Esta condição não se restringe a este caso 1164 Se o projeto estrutural especificar que as vigas devem ser suportadas com o uso de esco ramento no meio do vão esta exigência deve ser claramente colocada no contrato e no projeto indicativo de montagem da peça 78 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 1165 Onde as vigas têm elementos de pisos apoiados em fase transitória da construção elas podem não ter um carregamento distribuído uniformemente Painéis de piso longos dispostos de um só lado da viga podem fazer com que ela gire sobre o escoramento Nestas circunstancias cada borda da viga pode requerer um escoramento individual temporário 1166 Todos os escoramentos provisórios devem estar posicionados ajustados para os níveis corretos considerando contraflechas necessárias e totalmente contraventados antes do início da montagem das vigas préfabricadas a não ser que exista recomendação específica em contrário 1167 Os escoramentos temporários devem dar suporte para todas as cargas de construção inclusive para o peso próprio dos pisos já terminados e considerando possíveis concentrações de carga no processo construtivo a não ser que especificamente declarado em contrário 1168 Devem constar em documento formal no projeto do escoramento a duração e a sequência do escoramento 1169 Havendo recomendação específica todos os escoramentos provisórios devem estar posi cionados e ajustados para os níveis corretos considerando contraflechas necessárias e totalmente contraventados antes do início da montagem das lajes préfabricadas 11610 Os escoramentos devem ser verticais e contraventados para prevenir deslocamento lateral do conjunto ou flambagem de escoras individuais 12 Controle de execução e inspeção 121 Generalidades Esta Seção estabelece requisitos mínimos quanto ao controle da qualidade e à inspeção de todas as etapas de produção transporte e montagem a serem atendidas pelos elementos prémoldados e elementos préfabricados de forma a garantir o cumprimento das especificações de projeto Estes elementos são definidos em 38 e 39 bem como pelas demais especificações estabelecidas em 1211 e 1212 1211 Os elementos prémoldados devem ser executados conforme prescrições das ABNT NBR 14931 e ABNT NBR 12655 e ao controle da qualidade estabelecido nesta Seção para o qual se dispensa a existência de laboratório e demais instalações congêneres próprias 1212 Os elementos estruturais podem ser considerados elementos préfabricados quando atenderem aos requisitos especificados em 12121 a 12125 12121 A mão de obra é treinada e especializada 12122 A matériaprima é previamente qualificada por ocasião da aquisição e posteriormente através da avaliação de seu desempenho com base em inspeções de recebimento e ensaiosconforme 122 Dispõe de estrutura específica para controle de qualidade laboratório e inspeção das etapas do processo produtivo que devem ser mantidos permanentemente pelo fabricante a fim de assegurar que o produto colocado no mercado atende aos requisitos desta Norma e estão em conformidade com os valores declarados ou especificados O concreto utilizado na moldagem dos elementos préfabricados deve atender às especificações da ABNT NBR 12655 bem como ter um desviopadrão Sd máximo de 35 MPa a ser considerado na determinação da resistência à compressão de dosagem fcj exceto para peças com abatimento nulo abatimento zero 79 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 12123 A conformidade dos produtos com os requisitos relevantes desta Norma e com os valores específicos ou declarados para suas propriedades deve ser demonstrada através do atendimento às Normas Brasileiras de projeto ou por ensaios de avaliação da capacidade experimental conforme 55 e pelo controle de produção de fábrica incluindo a inspeção dos produtos A frequência de inspeção dos produtos deve ser definida de forma a alcançar conformidade permanente do produto e quando aplicável atendendo ao especificado em Normas Brasileiras 12124 Os elementos são produzidos com auxílio de máquinas e de equipamentos industriais que racionalizam e qualificam o processo 12125 Após a moldagem estes elementos são submetidos a um processo de cura com tempera tura controlada conforme 96 1213 A produção deve atender ao disposto em 912 1214 Os elementos devem ser identificados individualmente e quando conveniente por lotes de produção 1215 Na inspeção e no controle da qualidade dos elementos devem ser utilizadas as espe cificações e os métodos de ensaios das Normas Brasileiras Na eventual falta dessas normas permitese que seja aprovada a metodologia a ser adotada em comum acordo entre o proprietário e o fabricante ou a fiscalização e o construtor 1216 Para a definição dos parâmetros de inspeção e recepção quanto à aparência cantos cor rebarbas textura baixosrelevos e assemelhados o fabricante ou o construtor deve apresentar amostras representativas da qualidade especificada que devem ser aprovadas pelo proprietário pela fiscalização e constituir o termo de comparação para o controle da qualidade do produto acabado 1217 Para elementos préfabricados a inspeção das etapas de produção compreende pelo menos a confecção da armadura as fôrmas o amassamento e lançamento do concreto o armazenamento o transporte e a montagem Deve ser registrada por escrito em documento próprio onde constem claramente indicados a identificação do elemento a data de fabricação o tipo de aço e de concreto utilizados e as assinaturas dos inspetores responsáveis pela liberação de cada etapa de produção devidamente controlada 1218 Para elementos prémoldados a inspeção deve ser feita individualmente ou por lotes através de inspetores do próprio construtor da fiscalização do proprietário ou de organizações especializadas 1219 A eventual utilização na obra de elementos fora das tolerâncias estabelecidas desde que não comprometa o desempenho estrutural arquitetônico ou a durabilidade da obra como um todo deve ser devidamente aprovada antes da montagem e documentada pelas partes envolvidas no processo 122 Materiais No controle da qualidade e na inspeção dos materiais aplicase o disposto na Seção 8 observando se a existência de ensaios de recepção pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir que devem ser verificados pelos métodos de ensaios estabelecidos nas respectivas especificações no decorrer do processo de produção a aço ABNT NBR 7480 ABNT NBR 7481 ABNT NBR 7482 ou ABNT NBR 7483 conforme o tipo de material utilizado ensaio de tração 80 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 ensaio de dobramento verificação do desbitolamento b agregado miúdo ABNT NBR 7211 análise granulométrica determinação do teor de matéria orgânica verificação da presença de materiais deletérios presença de torrões de argila e materiais friáveis bem como do teor de materiais pulverulentos c agregado graúdo ABNT NBR 7211 verificação da sanidade da rocha análise granulométrica determinação do teor de material pulverulento verificação da forma dos fragmentos verificação da presença de torrões de argila verificação da presença de materiais deletérios d cimento ABNT NBR 5732 ABNT NBR 5733 ABNT NBR 5735 ABNT NBR 5736 ABNT NBR 5737 ABNT NBR 11578 ABNT NBR 12989 ABNT NBR 13116 verificação do tempo de início e fim de pega determinação da resistência à compressão e análise da água de amassamento f elastômeros 123 Armadura passiva No controle da qualidade e na inspeção das armaduras passivas aplicase o disposto nesta Norma e nas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 14931 observandose a existência de verificação na recepção pelo menos quanto aos requisitos estabelecidos a seguir no decorrer do processo de produção a verificação quanto à limpeza e oxidação b verificação de dimensões de corte e dobramento e atendimento às tolerâncias especificadas c verificação de tipos quantidades dimensões e locações das barras conforme desenhos de projeto d verificação de deformações e torções no armazenamento das armações prontas e na posição final nas fôrmas e verificação de tipo quantidades dimensões e locações de insertos metálicos especificados no projeto e daqueles eventualmente destinados à identificação dos elementos 81 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 124 Armadura ativa No controle da qualidade e na inspeção das armaduras ativas aplicase o disposto nesta Norma e nas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 14931 observandose a existência de verificação na recepção pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir no decorrer do processo de produção a verificação quanto à limpeza e oxidação b verificação de tipos quantidades dimensões e locações de fios e cordoalhas e respectivas tolerâncias c verificação das dimensões locações tolerâncias e estanqueidade dos isolamentos de fios e cordoalhas especificados no projeto d verificação dos dispositivos de ancoragem e tração dos fios e cordoalhas e verificação das dimensões e posição dos calços e outros dispositivos de manutenção da prétração dos fios ou cordoalhas f verificação da força de tração aplicada e da deformação dos fios e cordoalhas de acordo com as especificações de projeto e respectivas tolerâncias g verificação das condições de alívio da fixação das ancoragens conforme 9253 125 Sistema de fôrmas No controle da qualidade e na inspeção do sistema de fôrmas aplicase o disposto nesta Norma e na ABNT NBR 14931 observandose a existência de verificação na recepção pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir no decorrer do processo de produção a verificações dimensionais e de conformidade com as tolerâncias especificadas conforme 522 b verificação da posição de furos insertos alças de içamento recortes saliências e assemelhados e das respectivas dimensões e tolerâncias especificadas c verificação do travamento e da estanqueidade d verificação de deslocamentos ou deformações quando do lançamento e adensamento do concreto 126 Concreto No controle da qualidade e no recebimento do concreto aplicase o disposto nesta Norma e na ABNT NBR 12655 observandose a existência de verificação na recepção pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir no decorrer do processo de produção a verificação do teor de umidade dos agregados b verificação da massa específica c verificação das condições de armazenamento dos materiais componentes do concreto d verificação da sequência e tempo da mistura e verificação da trabalhabilidade f verificação da resistência do concreto e do módulo de elasticidade para liberação e transferência da protensão ou para içamento e manuseio do elemento 82 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 127 Concretagem e cura No controle da qualidade e na inspeção da concretagem aplicase o disposto nesta Norma e na ABNT NBR 14931 observandose a existência de verificação pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir no decorrer do processo de produção a verificação da trabalhabilidade do concreto b verificação de altura quantidade e tempo de lançamento c verificação da energia alcance e tempo de adensamento d verificação da cura conforme disposto em 96 128 Produto acabado No controle da qualidade e na inspeção dos produtos acabados aplicase o disposto nesta Norma observandose a existência de verificação pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir no decorrer do processo de produção a verificação do atendimento de todas as condições especificadas para içamento e manuseio dos elementos incluída a sua identificação correta conforme disposto em 101 b verificação das condições de armazenamento conforme disposto em 102 c verificação das dimensões dos elementos dos insertos e de recortes ou saliências e respectivas tolerâncias d verificação da existência de falhas ou defeitos de lançamento ou adensamento do concreto e verificação da eventual presença de fissuras f verificação da aparência do elemento quanto a rebarbas cantos quebrados lascas ou defeitos semelhantes conforme 1217 g verificação da aparência do elemento quanto à homogeneidade de cor e textura da superfície do concreto conforme 1217 h verificação do elemento quanto às tolerâncias em relação a distorções não linearidades flechas e contraflechas 129 Transporte do produto acabado No controle de qualidade do transporte devese proceder à verificação do atendimento ao disposto em 103 1210 Montagem No controle da qualidade da montagem devese proceder à a verificação da locação e dos níveis das fundações de forma a atender às especificações da ABNT NBR 6122 e ao disposto em 522 83 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b verificação da montagem dos pilares de forma a atender ao disposto em 522 c verificação da montagem dos elementos de forma a atender ao disposto em 522 d verificação da execução das ligações conforme especificações do projeto e verificação da execução de fôrmas armações e concreto moldado no local conforme especi ficações do projeto f verificação dos acabamentos especificados no projeto e da limpeza final dos elementos g verificação do estabelecido na Seção 11 84 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Anexo A informativo Consideração aproximada da não linearidade física na análise global de 2ª ordem A título de consideração aproximada e simplificada da não linearidade física para a análise dos efeitos globais de 2ª ordem nas estruturas em concreto prémoldado com deslocabilidade moderada γz 13 sugerese a utilização dos seguintes valores de rigidez secante dos elementos estruturais a lajes sec ci c 025 El E l b vigas em concreto armado sec ci c 05 El E l c vigas em concreto protendido considerando toda a seção composta sec ci c 08 El E l d pilares valores médios ao longo da altura EIsec 04 EciIc para estruturas com ligação vigapilar articulada com um pavimento ou galpões EIsec 055 EciIc para estruturas com ligações semirrígidas com até quatro pavimentos EIsec 07 EciIc para estruturas com ligações semirrígidas com cinco ou mais pavimentos EIsec para estruturas com ligações rígidas conforme 5128 seguir a ABNT NBR 6118 onde Ic é o momento de inércia da seção bruta de concreto incluindo quando for o caso as mesas colaborantes Eci é o módulo de deformação tangente inicial Na análise de edifícios de múltiplos pavimentos os valores associados à rigidez secante dos pilares apresentam valores maiores para os pavimentos inferiores e menores para os pavimentos superiores Este comportamento está relacionado ao efeito da força normal que diminui ao longo da altura do edifício Os valores de rigidez adotados neste Anexo são aproximados não contemplam o efeito da fluência e não podem ser usados para avaliar os esforços locais de 2ª ordem mesmo com uma discretização maior da modelagem Na análise da estabilidade global a não linearidade física deve sempre considerar o menor valor de rigidez secante obtido das hipóteses de combinação de ações definidas para o ELU onde é incumbência do projetista avaliar se os valores aproximados adotados para a rigidez secante representam as condições efetivas de projeto 85 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Anexo B informativo Consideração aproximada para o dimensionamento de pilares prémoldados em situação de incêndio B1 Para projetar os pilares prémoldados em situação de incêndio além do método analítico da ABNT NBR 15200 podese também utilizar a ABNT NBR 152002012 Anexo E B2 É permitida a utilização de qualquer método proposto na ABNT NBR 15200 em estruturas de nós móveis desde que a estrutura tenha sido dimensionada com a consideração da não linearidade física na análise global de 2ª ordem conforme o Anexo A B3 A distribuição da armadura do pilar em feixes pode ser considerada como uma distribuição uniforme B4 Os valores de pilares com λ 80 devem ser extrapolados das Tabelas da ABNT NBR 152002012 Anexo E ou podese utilizar no caso do método analítico Ief real de projeto desde que em ambos os casos tenha se respeitado o definido em B1 86 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772
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edição ABNT NBR NORMA BRASILEIRA ICS ISBN 9788507 Número de referência 86 páginas 9062 Terceira 15032017 Projeto e execução de estruturas de concreto prémoldado Design and execution of precast concrete structures 9108040 068419 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 ABNT 2017 Todos os direitos reservados A menos que especificado de outro modo nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia e microfilme sem permissão por escrito da ABNT ABNT AvTreze de Maio 13 28º andar 20031901 Rio de Janeiro RJ Tel 55 21 39742300 Fax 55 21 39742346 abntabntorgbr wwwabntorgbr ii ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Prefácio viii 1 Escopo 1 2 Referências normativas 1 3 Termos e definições 3 4 Símbolos gráficos 5 5 Projeto de estruturas prémoldadas 6 51 Processos de cálculo 6 511 Generalidades 6 512 Análise da estabilidade de estruturas prémoldadas 6 52 Especificações gerais 15 521 Generalidades 15 522 Tolerâncias 16 523 Imperfeições de montagem 17 53 Esforços solicitantes 18 531 Ações a considerar 18 532 Solicitações dinâmicas no manuseio transporte e montagem dos elementos 23 533 Projeto de alças ou dispositivos de içamento 23 54 Dimensionamento e verificação dos elementos 24 541 Estadolimite último 24 542 Estadoslimites de serviço 25 543 Estadolimite de deformação 25 55 Projeto acompanhado por verificação experimental 27 56 Documentos técnicos 28 561 Desenhos 28 562 Especificações técnicas 29 57 Avaliação de conformidade de projeto 29 6 Projeto de elementos prémoldados 30 61 Elementos em flexão simples Estabilidade lateral de vigas 30 62 Elementos em flexão composta 31 621 Pilares vazados 31 622 Pilares vazados funcionando como condutor de água pluvial 31 623 Cintamento no topo do pilar 31 624 Condições de armazenamento e transporte 32 63 Peças compostas ou mistas 32 7 Ligações 33 71 Esforços solicitantes 33 72 Tipos de ligações 34 721 Ligações solicitadas predominantemente por compressão 34 722 Ligações solicitadas predominantemente por tração 40 723 Ligações solicitadas predominantemente por flexão 43 724 Ligações solicitadas predominantemente por cisalhamento 43 iii ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Sumário Página Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 725 Ligação em pilares pórticos e arcos com a fundação 46 73 Ligações por meio de consolos de concreto 46 731 Segurança 46 732 Dimensionamento dos consolos e esforços resistentes 47 733 Disposições construtivas 50 734 Verificação da biela comprimida 52 735 Tirante 53 736 Armadura de costura 54 737 Armadura transversal 54 738 Armadura de suspensão 54 739 Transmissão de esforços horizontais 54 74 Ligação por meio de recortes nas extremidades dos elementos 55 741 Dentes de apoio dentes Gerber 55 742 Dimensionamento dos dentes de apoio e esforços resistentes 55 743 Biela de compressão 55 744 Tirante 55 745 Estribos do dente 57 746 Armadura de suspensão 57 747 Limitação da compressão na biela 58 748 Dentes de apoio com cargas indiretas 58 749 Forças horizontais de compatibilidade 58 75 Ligações por meio de apoios nas extremidades sem recortes de vigas 58 76 Ligações de painéis com a estrutura 59 77 Ligações de pilar com fundação por meio de cálice 59 771 Generalidades 59 772 Embutimento na base 60 773 Cálices de interfaces lisas ou rugosas 61 774 Cálices de interfaces com chaves de cisalhamento 62 775 Disposições construtivas 64 776 Situações transitórias 64 8 Materiais 64 81 Generalidades 64 82 Concreto 64 821 Constituintes 64 822 Propriedades 65 823 Dosagem 65 824 Controle tecnológico 65 83 Aço 67 84 Bainhas 67 85 Calda para injeção 67 86 Argamassa para ligações 67 9 Produção de elementos prémoldados 67 91 Documentos técnicos 68 iv ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 911 Desenhos 68 912 Especificações suplementares 68 92 Armadura 68 921 Disposições construtivas 68 922 Manuseio e transporte das armaduras 69 923 Armazenamento das armaduras 69 924 Confecção da armadura não protendida 70 925 Confecção da armadura protendida 70 926 Montagem 70 93 Insertos 71 94 Concreto 71 941 Preparo 71 942 Concretagem 71 95 Fôrmas 72 951 Dimensionamento 72 952 Fôrmas para elementos protendidos 72 953 Ancoragem 72 954 Desmoldagem 72 955 Limpeza 72 956 Fôrmas internas 73 96 Cura e prazos de desmoldagem 73 961 Cura normal 73 962 Cura acelerada 73 10 Manuseio armazenamento e transporte de elementos prémoldados 74 101 Manuseio 74 102 Armazenamento 74 103 Transporte 75 11 Montagem de elementos prémoldados 75 111 Planejamento de montagem 75 112 Procedimentos de montagem 76 113 Carregamento crítico 78 114 Contraventamento e apoios 78 115 Calços para nivelamento 78 116 Escoramento 78 12 Controle de execução e inspeção 79 121 Generalidades 79 122 Materiais 80 123 Armadura passiva 81 124 Armadura ativa 82 125 Sistema de fôrmas 82 126 Concreto 82 127 Concretagem e cura 83 v ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 128 Produto acabado 83 129 Transporte do produto acabado 83 1210 Montagem 83 Anexo A informativo Consideração aproximada da não linearidade física na análise global de 2ª ordem 85 Anexo B informativo Consideração aproximada para o dimensionamento de pilares prémoldados em situação de incêndio 86 Figuras Figura 1 Definição de folga3 Figura 2 Tipos de colarinho 4 Figura 3 Relação momentorotação na ligação vigapilar 9 Figura 4 Fator de restrição à rotação 9 Figura 5 Comprimento efetivo da viga para cálculo do fator de restrição 10 Figura 6 Excentricidades de desaprumo da estrutura montada18 Figura 7 Exemplo de laje confinada 21 Figura 8 Limites para deslocamentos globais26 Figura 9 Detalhe de cintamento no topo do pilar 31 Figura 10 Parâmetros referentes ao aparelho de apoio 37 Figura 11 Dimensões do aparelho de apoio fretado 38 Figura 12 Disposições construtivas 41 Figura 13 Exemplos de emendas nas bordas das lajes 44 Figura 14 Espessuras médias mínimas de capeamento das lajes 45 Figura 15 Seções nas juntas entre lajes com transmissão da força cortante45 Figura 16 Exemplo de ligações de pilares 46 Figura 17 Armadura típica de um consolo curto 48 Figura 18 Modelo para consolo curto 49 Figura 19 Detalhe de posicionamento de armadura de costura 51 Figura 20 Detalhes de armadura para consolos em diferentes tipos de peças 52 Figura 21 Detalhe sobre armadura de suspensão 53 Figura 22 Modelo em consolos tipo Gerber56 Figura 23 Detalhe de armadura em consolo tipo Gerber57 Figura 24 Detalhe de armadura em apoio sem recorte 59 Figura 25 Detalhes dos cálices de interfaces lisas ou rugosas e de interfaces com chaves de cisalhamento 60 Figura 26 Transferência dos esforços em cálices de interfaces lisas ou rugosas com grande excentricidade MdNdh 2 61 Figura 27 Transferência dos esforços nas paredes do colarinho dos cálices de interfaces lisas ou rugosas 62 Figura 28 Transferência dos esforços em cálices de interfaces com chaves de cisalhamento 63 vi ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Tabelas Tabela 1 Obtenção da rigidez secante negativa em ligações vigapilar típica 13 Tabela 2 Tolerâncias de fabricação para elementos prémoldados 16 Tabela 3 Características para lajes biapoiadas 20 Tabela 4 Características para lajes contínuas e confinadas 21 Tabela 5 Relação da redução de cortante 22 Tabela 6 Espessura mínima do painel maciço em função do TRRF e tipo de agregado 22 Tabela 7 Limites de deslocamentos horizontais globais 25 Tabela 8 Limites para deslocamentos verticais de elementos de cobertura 27 Tabela 9 Limites para deslocamentos verticais de elementos de piso ou elementos lineares 27 Tabela 10 Valores dos coeficientes βs e βc 33 Tabela 11 Correspondência entre dureza Shore A e o módulo G à temperatura de 20 C 36 Tabela 12 Especificações dos chumbadores 42 Tabela 13 Relação entre a distância da borda e o coeficiente redutor 42 Tabela 14 Relação entre a distância de vergalhões chumbados e o coeficiente redutor 42 Tabela 15 Comprimentos mínimos de embutimento do pilar 60 vii ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT Parte 2 A ABNT chama a atenção para que apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento Lei nº 9279 de 14 de maio de 1996 Ressaltase que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos Nestes casos os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma A ABNT NBR 9062 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB002 pela Comissão de Estudos de Projeto e Execução das Estruturas de Concreto PréMoldadas CE002124006 O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04 de 12042016 a 12062016 Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior ABNT NBR 90622006 a qual foi tecnica mente revisada O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte Scope This Standard determines the conditions required in the design implementation and control of precast structures of reinforced or prestressed concrete For lightweight concrete should be considered the characteristics of that material taking into account in project design and implementation This Standard also applies to mixed or composite structures The purpose of this Standard is to establish guidelines for the design and execution of precast structures of buildings but their prescriptions can be used where relevant in the design and implementation structures for foundations road works and other elements independently operable since untreated in specific standards This Standard distinguishes the precast in situ elements of the precast in factory as 38 and 39 settings establishing specific conditions of design production and execution control as 55 81 912 9211 9253 and Section 12 viii ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Projeto e execução de estruturas de concreto prémoldado 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos para o projeto a execução e o controle de estruturas de concreto prémoldado armado ou protendido Para concreto leve devem ser consideradas as características do referido material levandose em consideração na elaboração do projeto e execução Esta Norma se aplica também às estruturas mistas ou compostas Esta Norma estabelece diretrizes para o projeto e a execução de estruturas prémoldadas de edifícios porém suas prescrições podem ser utilizadas quando pertinentes no projeto e na execução de estruturas para fundações obras viárias e demais elementos de utilização isolada desde que não tratadas em normas específicas Esta Norma distingue os elementos prémoldados dos préfabricados conforme definições de 38 e 39 estabelecendo condições específicas de projeto produção e controle de execução conforme 55 81 912 9211 9253 e Seção 12 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento Para refe rências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5601 Aços inoxidáveis Classificação por composição química ABNT NBR 5732 Cimento Portland comum ABNT NBR 5733 Cimento Portland de alta resistência inicial ABNT NBR 5735 Cimento Portland de altoforno ABNT NBR 5736 Cimento Portland pozolânico ABNT NBR 5737 Cimento Portland resistente a sulfatos ABNT NBR 5738 Concreto Procedimento para moldagem e cura de corposdeprova ABNT NBR 5739 Concreto Ensaio de compressão de corposdeprova cilíndricos ABNT NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto Procedimento ABNT NBR 6120 Cargas para cálculo de estruturas de edificações ABNT NBR 6122 Projeto e execução de fundações ABNT NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações ABNT NBR 6649 Bobinas e chapas finas a frio de açocarbono para uso estrutural Especificação ABNT NBR 6650 Bobinas e chapas finas a quente de açocarbono para uso estrutural Especificação ABNT NBR 90622017 NORMA BRASILEIRA 1 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 ABNT NBR 7211 Agregados para concreto Especificação ABNT NBR 7212 Execução de concreto dosado em central Procedimento ABNT NBR 7480 Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado Especificação ABNT NBR 7481 Tela de aço soldada Armadura para concreto ABNT NBR 7482 Fios de aço para estruturas de concreto protendido Especificação ABNT NBR 7483 Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido Especificação ABNT NBR 76801 Concreto Extração preparo ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto Parte 1 Resistência à compressão axial ABNT NBR 76811 Calda de cimento para injeção Parte 1 Requisitos ABNT NBR 7808 Símbolos gráficos para projetos de estruturas ABNT NBR 8400 Cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de cargas Procedimento ABNT NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas Procedimento ABNT NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios ABNT NBR 10084 Cálculo de estruturas suporte para equipamentos de levantamento e movimen tação de cargas Procedimento ABNT NBR 11578 Cimento Portland composto Especificação ABNT NBR 12655 Concreto de cimento Portland Preparo controle recebimento e aceitação Procedimento ABNT NBR 12989 Cimento Portland branco Especificação ABNT NBR 13116 Cimento Portland de baixo calor de hidratação Especificação ABNT NBR 14323 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio ABNT NBR 14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações Procedimento ABNT NBR 14827 Chumbadores instalados em elementos de concreto ou alvenaria Determinação de resistência à tração e ao cisalhamento ABNT NBR 14861 Lajes alveolares prémoldadas de concreto protendido Requisitos e Procedimentos ABNT NBR 14931 Execução de estruturas de concreto Procedimento ABNT NBR 152002012 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio ABNT NBR 15421 Projeto de estruturas resistentes a sismos Procedimento ABNT NBR 155751 Edificações habitacionais Desempenho Parte 1 Requisitos gerais ABNT NBR 155752 Edificações habitacionais Desempenho Parte 2 Requisitos para os sistemas estruturais 2 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 ABNT NBR 1582312010 Concreto autoadensável Parte 1 Classificação controle e aceitação no estado fresco ABNT NBR 16475 Painéis de parede de concreto prémoldado Requisitos e procedimentos ABNT NBR 19783 Aparelhos de apoio de elastômero fretado Especificação e métodos de ensaio ABNT NBR ISO 2408 Cabos de aço para uso geral Requisitos mínimos ASTM A36 Specification for carbon structural steel 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento aplicamse os seguintes termos e definições 31 folga diferença entre a distância nominal livre de projeto reservada para a colocação de um elemento e o comprimento nominal de projeto correspondente do elemento As folgas são consideradas em projeto respeitando as tolerâncias de fabricação de montagem e de variações volumétricas O projeto dimen sional dos elementos consideram a folga e dimensões mínimas dos apoios ver Figura 1 tloc tex L nominal Lv nominal Folga f Folga f Legenda f folga tex tolerância de execução tloc tolerância de locação variação volumétrica Lv nominal comprimento nominal de projeto do elemento L nominal distância nominal livre de projeto Figura 1 Definição de folga 3 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 32 cálice cavidade no elemento de fundação para encaixe do pilar 33 colarinho parte do cálice composta de paredes salientes do elemento de fundação que contornam a cavidade destinada ao encaixe dos pilares ver Figura 2 Cálice b Cálice b 49 cm Cálice Colarinho Cálice Colarinho a Sem colarinho b Colarinho semiembutido c Colarinho externo d Bloco só de colarinho Legenda b largura do pilar na direção analisada Figura 2 Tipos de colarinho 34 desvio diferença entre a dimensão de projeto e a correspondente dimensão executada 35 elemento delgado elemento que possui uma das dimensões menor ou igual a 12 cm 36 elemento linear elemento que possui uma das dimensões preponderante em relação às outras dimensões 37 elemento em placa elemento que possui duas das dimensões preponderantes em relação à outra dimensão 38 elemento prémoldado elemento moldado previamente e fora do local de utilização definitiva na estrutura conforme especifi cações estabelecidas em 1211 39 elemento préfabricado elemento prémoldado executado industrialmente em instalações permanentes de empresa desti nada para este fim que se enquadrem e estejam em conformidade com as especificações de 1212 310 inserto qualquer peça incorporada ao elemento prémoldado para atender a uma finalidade de ligação estrutural ou para permitir fixações de outra natureza 4 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 311 ligações dispositivos utilizados para compor um conjunto estrutural a partir de seus elementos com a finalidade de transmitir os esforços solicitantes em todas as fases de utilização dentro das condições de projeto mantendo a durabilidade ao longo da vida útil da estrutura conforme definição da ABNT NBR 6118 e da ABNT NBR 15575 quando for aplicável 312 peças compostas peças mistas elementos de concreto ou outros materiais executados em moldagens distintas e interligados de forma a atuar em conjunto sob o efeito das ações aplicadas após a sua junção 313 rugosidade saliências e reentrâncias conseguidas através de apicoamento do concreto endurecido ou de disposi tivos ou processos especiais por ocasião da moldagem do concreto de maneira a criar irregularidade na superfície do elemento NOTA Para os efeitos desta Norma a rugosidade é medida pela relação entre as alturas das saliências ou reentrâncias e sua extensão 314 tolerância valor máximo aceito para o desvio entre projeto e execução 315 tolerância global do elemento superposição das tolerâncias de forma estatística considerando a probabilidade de ocorrência 316 variação volumétrica do elemento variação de dimensões correspondente à variação térmica à retração e à fluência 317 plano de Rigging projeto técnico das operações necessárias durante a movimentação de cargas com equipamentos de transporte móveis como gruas e guindastes É o planejamento amplo da operação de içamento que visa aumentar a segurança reduzir imprevistos preservar vidas o equipamento e a carga além de otimizar o uso dos acessórios Entre os estudos que compõem o plano estão memórias de cálculo desenhos técnicos análises das condições do solo da ação do vento e de outros efeitos naturais estudos da carga a ser içada das máquinas disponíveis e dos seus acessórios 318 altura total de laje alveolar altura total corresponde à altura da laje prémoldada somada à espessura da capa no caso da laje apresentar capeamento 4 Símbolos gráficos 41 As notações contidas nesta Norma correspondem àquelas estabelecidas na ABNT NBR 7808 e na ABNT NBR 6118 para concreto armado e protendido bem como às específicas do concreto prémoldado definidas nesta Norma 5 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 42 As expressões desta Norma estão em conformidade com o Sistema Internacional de Unidades Admitese g 10 kgfcm2 1 MPa NOTA As unidades de força são 10 kN 1 tf 1 000 kgf e para tensão 1 MPa 10 kgfcm2 100 tfm2 5 Projeto de estruturas prémoldadas Para edificações habitacionais devem ser aplicadas as ABNT NBR 155751 e a ABNT NBR 155752 51 Processos de cálculo 511 Generalidades 5111 De modo geral aplicamse às estruturas de concreto prémoldado os processos de cálculo relativos às estruturas moldadas no local conforme disposto na ABNT NBR 6118 e considerando o estabelecido nas Seções 5 6 e 7 desta Norma e nas ABNT NBR 6123 ABNT NBR 6120 ABNT NBR 8681 e ABNT NBR 15421 5112 As estruturas devem ser verificadas em relação aos graus de liberdade adicionais completos ou parciais introduzidos pelos elementos prémoldados e por suas ligações 5113 Consideração especial deve ser dada às incertezas que podem afetar as reações mútuas dos elementos e de suas ligações 5114 Devem ser tomados cuidados especiais na organização geral da estrutura e nos detalhes construtivos de forma a minimizar a possibilidade de colapso progressivo 512 Análise da estabilidade de estruturas prémoldadas 5121 Sistemas estruturais para garantia da estabilidade global Para garantir a estabilidade global os sistemas estruturais usados nas estruturas prémoldadas podem atuar isolados ou em combinação entre si podendose assim enumerálos a estruturas onde a estabilidade é proporcionada por ação de pilares engastados na fundação podendo estar associados a vigas articuladas b estruturas onde a estabilidade é proporcionada por ação de pórtico composto por pilares e vigas interligados entre si por meio de ligações resistentes a momentos fletores c estruturas verticais onde a estabilidade é proporcionada por elementos de contraventamento como paredes elementos celulares e elementos de contraventamento tipo X eou outros d estruturas de pisos ou cobertura que formam diafragmas que garantem a transferência de esforços horizontais para os elementos verticais de sustentação e contraventamento 5122 Classificação de estruturas prémoldadas segundo a sua deslocabilidade a as estruturas são consideradas com deslocabilidade reduzida para efeito de cálculo quando os deslocamentos horizontais dos nós são pequenos e os efeitos globais de 2ª ordem são desprezíveis inferiores a 10 dos respectivos efeitos de 1ª ordem Neste caso basta considerar os efeitos locais e localizados de 2ª ordem permitindose o processo descrito em 51212 para verificação dos efeitos globais de 2ª ordem 6 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b as estruturas com deslocabilidade moderada são aquelas onde os efeitos de 2ª ordem não são desprezíveis estão no intervalo entre 10 a 30 dos respectivos efeitos de 1ª ordem e devem ser considerados os efeitos de 2ª ordem global na estrutura Neste caso permitese o processo descrito em 51212 para análise dos efeitos globais de 2ª ordem c as estruturas com deslocabilidade acentuada são aquelas onde os deslocamentos horizontais são significativos onde os efeitos de 2ª ordem são superiores a 30 dos respectivos efeitos de 1ª ordem Neste caso a análise estrutural deve obrigatoriamente considerar os efeitos da não linearidade geométrica e da não linearidade física e no dimensionamento devem ser obrigatoriamente considerados os efeitos globais locais e localizados de 2ª ordem 5123 Critérios de projeto a a capacidade das estruturas prémoldadas deve ser governada pelo esgotamento da resistência dos elementos estruturais e não pelo esgotamento da resistência das ligações Na análise da estabilidade deve ser levada em conta a influência desfavorável do comportamento efetivo das ligações Dependendo do fator de restrição à rotação da ligação definido em 5127 o comportamento da ligação no apoio pode ser considerado articulado semirrígido ou rígido b a estrutura deve ser analisada em relação à estabilidade em todas as fases considerando o comportamento das ligações na época da montagem que podem ser diferentes daquelas da estrutura concluída utilizandose contraventamentos provisórios sempre que necessário c no caso dos sistemas estruturais onde a estabilidade é proporcionada pela ação de pilares engastados na fundação com vigas articuladas onde o fator de restrição à rotação é menor que 015 devem ser verificados os efeitos de 2ª ordem considerando a não linearidade física Todavia há estruturas em que os deslocamentos horizontais são grandes e que não obstante dispensam a consideração dos efeitos de 2ª ordem por serem pequenas as forças normais e portanto pequenos os acréscimos dos deslocamentos produzidos por elas isto pode acontecer por exemplo em postes e em alguns pilares de galpões industriais d quando a estabilidade for proporcionada por meio da ação de pórtico através de ligações resistentes à flexão as quais possuem comportamento semirrígido onde os valores do fator de restrição à rotação estão compreendidos entre 015 e 085 inclusive 015 conforme 5127 aplicamse as disposições de 5129 e nos casos em que o fator de restrição à rotação for igual ou superior a 085 para momentos negativos e momentos positivos aplicamse as disposições de 5128 sendo que a análise estrutural pode ser feita como pórtico contínuo com nós rígidos conforme disposto na ABNT NBR 6118 5124 Consideração da não linearidade física A não linearidade física deve ser levada em conta mediante a redução da rigidez dos elementos estruturais com base em diagramas momentonormalcurvatura M x N x 1r Quando for pertinente ao projeto desenvolvido deve ser considerado o efeito de emprego de armadura ativa e o efeito da fluência A não linearidade física pode ser considerada por meio de uma aproximação linear com o uso da rigidez secante da relação momentonormalcurvatura conforme a ABNT NBR 6118 Na análise da estabilidade global a não linearidade física deve ser considerada segundo o menor valor de rigidez secante obtido das hipóteses de combinação de ações definidas para o ELU Nesta análise devem ser consideradas as situações transitórias 7 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 5125 Consideração aproximada da não linearidade física na análise global de 2ª ordem Quando se aplicar uma consideração aproximada e simplificada para a não linearidade física na análise global de 2ª ordem da estrutura em concreto prémoldado sugerese a utilização de rigidez secante dos elementos estruturais conforme o Anexo A 5126 Rigidez secante ao momento fletor da ligação vigapilar A rigidez ao momento fletor de uma ligação vigapilar é definida pela sua relação momentorotação A resposta não linear das ligações pode ser feita com base na análise linear utilizando a rigidez secante Rsec conforme indicada na Figura 3a A rotação localizada na região da ligação na extremidade da viga associada à rigidez secante deve ser medida no centro de giro no apoio conforme Figura 3b M Mu Mylim Secante Curva momentorotação Início do escoamento da armadura Rigidez secante à flexão Rsec Mylim θy Coeficiente da ductilidade µ θu θy 25 θy arctg Rsec θu θrad Legenda Rsec rigidez secante da curva momentorotação da ligação vigapilar Mylim momentolimite no início do escoamento da armadura de continuidade da ligação vigapilar Mu momento último na extremidade da viga no limite de plastificação da ligação vigapilar θy rotação relativa vigapilar no início do escoamento da armadura de continuidade θu rotação relativa vigapilar máxima no limite de plastificação da ligação μ coeficiente de ductilidade da relação momentorotação da ligação vigapilar a Curva momentorotação 8 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Centro de giro no apoio Centro de rotação da ligação Rotação localizada na extremidade da viga Lcr hrot M θ Legenda Lcr distância da face do pilar até o centro de rotação da ligação hrot distância da barra tracionada até o centro de rotação da ligação b Exemplo ilustrativo Figura 3 Relação momentorotação na ligação vigapilar 5127 Fator de restrição à rotação O fator de restrição à rotação pode ser definido pela razão da rotação θ1 da extremidade do elemento em relação à rotação combinada θ2 do elemento e da ligação devido ao momento de extremidade conforme Figura 4 1 2 L θ1 θ2 θlig θ2 θ1 EIsec Rsec M Figura 4 Fator de restrição à rotação O fator de restrição à rotação αR pode ser estabelecido em função do fator de rigidez relativa entre a rigidez da ligação e a rigidez do elemento por ela conectado conforme a equação a seguir 1 1 sec 2 sec ef 3 1 R EI R L θ α θ onde EIsec é a rigidez secante da viga considerada na análise estrutural ou conforme indicação no Anexo A 9 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Lef é o vão efetivo entre os centros de giros nos apoios da viga definido conforme Figura 5 Rsec é a rigidez secante ao momento fletor da ligação vigapilar conforme 51210 O limite do fator de restrição αR para ligações semirrígidas é dado por 015 αR 085 θext θint EIsec Lef L Centro de rotação Legenda Lef distância efetiva de cálculo θext rotação da ligação de um pilar de extremidade θint rotação da ligação de um pilar interno da edificação Figura 5 Comprimento efetivo da viga para cálculo do fator de restrição 5128 Critérios de projeto de ligações com resistência à flexão de comportamento rígido O projeto e a execução de estruturas prémoldadas com ligações resistentes à flexão podem ser realizados com base na consideração de ligações se comportando como rígidas desde que atendam ao seguinte a para que uma ligação seja considerada rígida na análise estrutural com fator de restrição αR 085 o valor da rigidez secante da ligação deve atender à condição Rsec 17EIsecLef onde EIsec é a rigidez secante da viga considerada na análise estrutural ou conforme indicação no Anexo A b a rigidez secante para a relação momentorotação da ligação vigapilar deve estar baseada em modelos analíticos de referências técnicas ou com base na comprovação experimental conforme 55 c como critério de projeto para uma ligação rígida o dispositivo de continuidade na ligação deve permanecer em regime elástico de tensões para qualquer combinação de ações no ELU devendose respeitar a relação MSdrig Mylim 085 definida pela razão entre o momento solicitante elástico de projeto MSdrig engastamento perfeito e o momento no início do escoamento da armadura tracionada Mylim 09Asfykd d o detalhamento da ligação deve garantir uma boa condição de ancoragem da armadura de continuidade sem ocorrência de escorregamento da armadura bem como garantir o confinamento do concreto na região da ligação na extremidade da viga e ligações vigapilar com resistência à flexão por meio de chapas soldadas em ambos os dispo sitivos de continuidade negativa e positiva são consideradas rígidas 10 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 f ligações com chapas soldadas apenas na continuidade positiva ligação no apoio da viga sobre o consolo podem ser consideradas rígidas apenas no caso da análise com momentos solicitantes positivos na ligação como no caso de inversão dos esforços por ação do vento Para outros dispositivos de continuidade negativa que não empreguem chapas soldadas permitese o cálculo aproximado da rigidez secante negativa conforme 51210 Em todos os casos com chapas soldadas devem ser verificados os efeitos desfavoráveis de variação térmica e deformações ao longo do tempo 5129 Critérios de projeto de ligações com resistência à flexão de comportamento semirrígido O projeto e a execução de estruturas cujas ligações são semirrígidas devem atender ao seguinte a o projeto da ligação deve levar em conta simultaneamente os critérios de resistência e de rigidez onde a resistência da ligação deve ser compatível com os esforços mobilizados em função da resposta do seu comportamento semirrígido efetivo na análise estrutural b o projeto da estrutura prémoldada com ligações semirrígidas pode ser baseado na análise linear aproximada utilizando a rigidez secante da ligação Rsec Este procedimento é válido quando o momento solicitante elástico de projeto MSdrig engastamento perfeito na ligação não exceder o momentolimite de escoamento Mylim 09Asfykd para qualquer combinação de ações no ELU conforme 5126 c a rigidez secante para a relação momentorotação da ligação vigapilar deve estar baseada em modelos analíticos de referências técnicas ou na comprovação experimental conforme 55 d no caso de ligações vigapilar típicas de seção composta com solidarização no local com continuidade da armadura negativa passando no pilar por meio de bainhas corrugadas preenchidas com graute ou por meio de luvas inseridas no pilar permitese o cálculo aproximado da rigidez secante negativa conforme 51210 e quando houver inversão dos esforços solicitantes com superação dos momentos negativos pelos momentos positivos em decorrência de combinações de ações onde o vento é uma ação variável principal a rigidez da ligação positiva deve ser levada em conta na análise estrutural Para o caso da rigidez à flexão positiva em ligações vigapilar por meio de chapas soldadas positivas aplicase o disposto em 5128 e Para o caso da rigidez à flexão positiva em ligações vigapilar com chumbador grauteado aplicase o disposto em 51211 f devem ser considerados os efeitos de carregamentos repetidos verticais e horizontais e cargas reversíveis com atenção particular à deformação incremental nas ligações e fadiga de baixos ciclos Nesse caso a rigidez secante deve ser considerada pelo menor valor da rigidez obtida a partir da envoltória de combinações das ações g no projeto e detalhamento das ligações com fator de restrição inferior a 015 consideradas articuladas devese verificar a capacidade de acomodação das rotações da ligação para as situações de estadolimite de serviço ELS e estadolimite último ELU para evitar o surgimento de esforços não previstos na região da ligação h no caso de ligações vigapilar internas com armaduras longitudinais negativas complementares passando nas laterais dos pilares na capa estrutural moldada in loco recomendase garantir um percentual mínimo de 50 da armadura resistente atravessando os pilares por meio de bainha grauteada ou por meio de luvas rosqueadas A largura das faixas laterais para colocação da armadura complementar deve ser limitada a 15 vez a largura do pilar Devese dispor de armadura de costura transversal à armadura complementar para garantir o seu funcionamento 11 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 51210 Cálculo da rigidez secante à flexão negativa em ligações vigapilar com armadura de continuidade no local No caso de ligações vigapilar típicas de seção composta com solidarização no local com continuidade da armadura negativa por meio de bainhas corrugadas passando no pilar preenchidas com graute ou por meio de luvas inseridas no pilar as rotações efetivas nas ligações são decorrentes de mecanismos de deformação que ocorrem tanto na interface vigapilar quanto na zona de transição na extremidade da viga denominada região da ligação a qual compreende o trecho entre a face do pilar e o centro de giro no apoio da viga Considerando o limite do valor da tensão na armadura de continuidade igual a σs fyk conforme critério de projeto estabelecido em 5129 a rigidez secante para a relação momentorotação pode ser calculada pela equação a seguir 2 s s sec ed A E d R k L onde k é o coeficiente de ajustamento da rigidez secante conforme Tabela 1 Led é o comprimento efetivo de deformação por alongamento da armadura de continuidade conforme Tabela 1 d é a altura útil da seção resistente na ligação negativa Es é o módulo de elasticidade do aço As é a armadura de continuidade negativa respeitando o limite Mylim conforme 5129 Na Tabela 1 são apresentadas algumas referências para o comprimento efetivo de deformação Led para o cálculo da rigidez secante negativa em ligações vigapilar típica Para demais tipologias de ligações o valor da rigidez secante da relação momentorotação deve ser validado experimentalmente tendose o centro de rotação no apoio consolo da viga prémoldada como referência para a obtenção da rotação relativa vigapilar Para as ligações típicas da Tabela 1 recomendase a distância entre a face do pilar e a extremidade da viga prémoldada possibilitando uma boa condição de preenchimento da junta vertical com graute ou com concreto de resistência característica à compressão maior ou igual a 30 MPa fck 30 MPa Na Tabela 1 ϕ corresponde ao diâmetro equivalente obtido da média ponderada da porcentagem de armadura negativa passantes dentro e fora do pilar Todas as tipologias devem ter boa condição de confinamento da armadura negativa com estribos na região do consolo 12 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Tabela 1 Obtenção da rigidez secante negativa em ligações vigapilar típica Tipologia 1 Tipologia 2 Tipologia 1 k 075 Led 25 φ La Armadura de continuidade passando em bainha corrugada no pilar Juntas verticais grauteadas e com rugosidades ou chaves de cisalhamento Junta horizontal grauteada ou com aparelho de apoio elastomérico com chumbador vertical Tipologia 2 Led 20 φ La Armadura de continuidade passando em bainha corrugada do pilar Juntas verticais grauteadas e com rugosidades ou chaves de cisalhamento Ligação positiva por meio de chapas soldadas k 075 Led 25 ϕ La k 10 Led 20 ϕ La Tipologia 3 Tipologia 3 k 075 Led 30 φ La Continuidade da armadura por meio de luvas rosqueadas Junta horizontal grauteada ou com aparelho de apoio elastomérico com chumbador vertical Juntas verticais grauteadas e com rugosidades ou chaves de cisalhamento k 075 Led 30 ϕ La Tipologia 4 Tipologia 4 α R 085 atendendo ao disposto em 5128 Continuidade da armadura por meio de luvas rosqueadas Ligação positiva por meio de chapas soldadas Juntas verticais grauteadas e com rugosidades ou chaves de cisalhamento αR 085 atendendo ao disposto em 5128 13 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Tabela 1 continuação Tipologia 5 Tipologia 6 Tipologia 5 k 085 Led 30 φ La Continuidade da armadura por meio de luvas rosqueadas Juntas verticais grauteadas e com rugosidades ou chaves de cisalhamento Ligação positiva por dispositivo parafusado no pilar k 085 Led 30 ϕ La Tipologia 6 k 075 Led 25 φ continuidade com bainha grauteada Led 30 φ continuidade com luvas rosqueadas Juntas verticais grauteadas e com rugosidades ou com chaves de cisalhamento Preenchimento do nicho do consolo com graute não retrátil Consolo metálico Consolo embutido no pilar com seção vazada grauteada ou sólida tarugo Nivelamento Parafuso Chumbador rosqueado Armadura negativa Ligação transitória com cantoneira k 075 Led 25 ϕ continuidade com bainha grauteada Led 30 ϕ continuidade com luvas rosqueadas La é a distância da face do pilar até o centro de rotação no consolo 51211 Rigidez secante à flexão positiva em ligações vigapilar com chumbador grauteado Na falta de modelo de cálculo referenciado para avaliação da contribuição dos chumbadores ao momento positivo devese considerar a ligação comportandose como articulada 51212 Procedimento simplificado para análise não linear com efeitos globais de 2ª ordem De forma análoga ao estabelecido na ABNT NBR 6118 o coeficiente γz deve ser determinado a partir dos resultados dos deslocamentos de primeira ordem para cada caso de carregamento considerando o efeito das ligações semirrígidas na estrutura prémoldada Entretanto o coeficiente γz é válido para analisar a instabilidade da estrutura mesmo para casos de estruturas prémoldadas com menos de quatro andares desde que a geometria da estrutura apresente regularidade não ocorrendo discrepâncias significativas entre os pésdireitos nos pavimentos sucessivos e não ocorrendo variações bruscas acentuadas entre os momentos de inércia dos pilares nos pavimentos sucessivos Para o cálculo dos deslocamentos de 1ª ordem devem ser considerados os efeitos da rigidez secante da relação momentorotação das ligações e a não linearidade física aproximada dos elementos estruturais de acordo com 5125 O valor do coeficiente γz para cada combinação de carregamento é dado pela equação a seguir z totd 1totd 1 1 M M γ onde M1totd é o momento de tombamento referente ao pilar equivalente da estrutura analisada ou seja a soma dos momentos de todas as forças horizontais da combinação considerada com seus valores de cálculo em relação à base da estrutura ΔMtotd é a soma dos produtos de todas as forças verticais atuantes na estrutura na combinação considerada com seus valores de cálculo pelos deslocamentos horizontais de seus respectivos pontos de aplicação obtidos da análise de 1ª ordem 14 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Considerase a estrutura com deslocabilidade reduzida para a condição γz 110 para a qual são desprezíveis os efeitos globais de 2ª ordem As estruturas prémoldadas com ligações semirrígidas são consideradas com deslocabilidade moderada para o intervalo de 110 γz 130 permitindose neste caso o procedimento aproximado para a determinação dos esforços globais de 2ª ordem em estruturas com nós móveis o qual consiste na avaliação dos esforços finais 1ª ordem 2ª ordem a partir da majoração adicional das ações horizontais da combinação de ações considerada pelo coeficiente γz Para o intervalo 110 γz 120 empregase o fator de majoração reduzido de 095 γz enquanto para o intervalo 120 γz 130 empregase o fator de majoração com o valor integral de γz Para valores γz 130 devese proceder a um cálculo rigoroso considerando a não linearidade geométrica e a não linearidade física Os momentos solicitantes totais nas extremidades das vigas prémoldadas com ligações semirrígidas considerando os efeitos globais de 2ª ordem devem respeitar os limites de tensão definidos em 5129 52 Especificações gerais 521 Generalidades 5211 A análise dos elementos componentes da estrutura prémoldada deve partir da definição do comportamento efetivo das ligações sob o ponto de vista dos graus de liberdade existentes 5212 As dimensões dos elementos inclusive a geometria das seções transversais devem ser fixadas levando em conta as tolerâncias globais compatíveis com o processo construtivo fabricação e montagem conforme estabelecido em 522 5213 A análise da estrutura deve levar em conta as retrações e as eventuais deformações diferenciais entre concretos de diferentes idades composições e propriedades mecânicas 5214 A análise deve ser efetuada considerando todas as fases por que possam passar os elementos que sejam suscetíveis a condições desfavoráveis quanto aos estadoslimites último e de serviço previstas na ABNT NBR 6118 As fases frequentes que exigem dimensionamento e verificação dos elementos são a de fabricação b de manuseio c de armazenamento d de transporte e de montagem conforme Seção 11 f transitórias da construção g da obra finalizada 5215 A fase final de construção não se considera encerrada senão quando houver a ligação definitiva do elemento com os outros elementos da estrutura 5216 As zonas dos elementos que devem ser ligadas aos demais elementos da estrutura constituem trechos singulares devendo ser dimensionadas e ter sua segurança demonstrada através dos requisitos da Seção 7 15 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 522 Tolerâncias 5221 No projeto de estruturas compostas de elementos prémoldados é necessário estabelecer folgas e tolerâncias bem como dimensionar os elementos e as ligações levandose em conta os desvios de produção de locação de verticalidade da obra e de montagem dos elementos conforme definido na Seção 3 5222 Quanto à fabricação os elementos prémoldados devem ter sua tolerância conforme classificação dos grupos da Tabela 2 e de 5223 Tabela 2 Tolerâncias de fabricação para elementos prémoldados Grupo de elementos prémoldados Seção ou dimensão Tolerância Pilares vigas pórticos e elementos lineares Comprimento L 5 m 10 mm 5 m L 10 m 15 mm L 10 m 20 mm Seção transversal 5 mm e 10 mm Distorção 5 mm Linearidade L1 000 Painéis lajes escadas e elementos em placa Comprimento L 5 m 10 mm 5 m L 10 m 15 mm L 10 m 20 mm Espessura 5 mm 10 mm Planicidade L 5 m 3 mm L 5 m L1 000 Distorção Largura ou altura 1 m 3 mm cada 30 cm Largura ou altura 1 m 10 mm Linearidade L1 000 Telhas eou elementos delgados Comprimento L 5 m 10 mm 5 m L 10 m 15 mm L 10 m 20 mm Espessura e 50 mm 1 mm e 5 mm e 50 mm 3 mm e 5 mm Distorção 5 mm Linearidade L1 000 Estacas Comprimento L300 Seção transversal ou diâmetro 5 Espessura da parede para seções vazadas 13 6 mm Linearidade L1 000 onde L é o comprimento do elemento prémoldado 16 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 5223 Para elementos prémoldados em geral com corte em diagonal chanfrados considerar as tolerâncias mensuradas a partir do eixo da peça 5224 Para lajes alveolares aplicase a ABNT NBR 14861 5225 Para todos os grupos da Tabela 2 devem também ser respeitadas na fabricação a a tolerância do posicionamento individual do cabo de protensão que é de 10 mm b a tolerância do posicionamento do centro resultante da protensão que é de 5 mm c a tolerância da locação de insertos concretados na peça que é de 15 mm 5226 Quanto à montagem os elementos prémoldados devem ter sua tolerância conforme estabelecido a seguir a a tolerância para montagem em planta é de 10 cm entre apoios consecutivos não podendo exceder o valor acumulado de 01 do comprimento da estrutura b a tolerância em relação à verticalidade é de 1300 da altura até o máximo de 25 cm verificada logo após a montagem do elemento pilar c a tolerância em relação ao nível dos apoios é de 10 cm não podendo exceder o valor acumulado de 30 cm quaisquer que sejam as dimensões longitudinal e transversal da estrutura exceto para caminhos de rolamento quando este valor é de 20 cm d a tolerância em planta e em elevação para montagem dos pilares é de 10 cm e a tolerância em planta para montagem dos blocos prémoldados sobre a fundação é de 40 cm f na montagem de elementos que tenham um contorno justaposto a um contorno semelhante a tolerância de justaposição é de 20 cm 5227 No caso de as fundações terem sido executadas com desvio em relação ao projeto que impeça a montagem conforme as diretrizes de 5226 a é necessária a execução de uma estrutura intermediária de transição que possibilite a montagem dentro das especificações estabelecidas nesta Norma 5228 As tolerâncias para a posição final das estacas devem obedecer às especificações da ABNT NBR 6122 5229 No cálculo e dimensionamento de todos os elementos prémoldados de suas ligações e da estrutura resultante devem ser levados em conta os efeitos desfavoráveis das folgas sobre as ações e solicitações 523 Imperfeições de montagem 5231 O dimensionamento dos pilares deve considerar desaprumos do elemento ao fim da mon tagem ou montagem solidarizada para a carga total Deve ser realizada a verificação do elemento em todos os lances considerando a situação mais desfavorável entre o momento mínimo conforme ABNT NBR 6118 e as excentricidades de desaprumos do elemento conforme Figura 6 17 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 5232 A excentricidade de desaprumo deve ser considerada igual a H400 em ambas as direções do pilar sendo que H corresponde aos valores de h1 h2 h3 e assim sucessivamente conforme Figura 6 5233 A consideração de desaprumo do pilar não exclui as verificações de imperfeições globais necessárias na edificação conforme ABNT NBR 6118 caso os valores sejam maiores que o estabe lecido em 5226b 5234 Na montagem da estrutura conforme Seção 11 o limite de 5232 não pode ser ultrapassado c3 c2 Lance 3 média c2 c3 c1 h1 h2 h3 Lance 2 média c1 c2 c0 Lance 1 média c1 c0 Figura 6 Excentricidades de desaprumo da estrutura montada 53 Esforços solicitantes 531 Ações a considerar 5311 Ações No cálculo dos esforços solicitantes deve ser considerada a influência das ações constituídas pelas cargas permanentes variáveis incluindo as ações devidas a vento efeitos de temperatura choques vibrações ações repetidas deslocamentos de apoio e outras conforme a ABNT NBR 6118 a ABNT NBR 6120 e a ABNT NBR 15421 A determinação dos esforços solicitantes deve ser feita considerandose as combinações desfavoráveis das ações e respectivos coeficientes de ponderação de acordo com a ABNT NBR 6118 e a ABNT NBR 8681 18 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 No caso de ações provenientes de pontes rolantes é necessária a consideração concomitante dos esforços horizontais longitudinais e transversais de frenagem conforme os carregamentos do tremtipo fornecidos por fabricantes e especificações das ABNT NBR 8400 ABNT NBR 10084 e ABNT NBR 8800 conforme o caso 5312 Fluência e retração do concreto e relaxação do aço Ao levar em conta a fluência e a retração do concreto e a relaxação do aço na determinação dos esforços solicitantes deve ser seguida a ABNT NBR 6118 levandose em consideração as fases transitórias de construção no caso de seção composta 5313 Influência do processo de execução Os esforços provenientes das fases de fabricação manuseio armazenamento transporte e montagem devem ser considerados de acordo com os programas de execução previstos conforme a Seção 11 Os efeitos dinâmicos devidos ao manuseio transporte e montagem dos elementos devem ser levados em conta de acordo com 532 Devem ser considerados os esforços aplicados nos elementos pelos dispositivos de manuseio transporte e montagem 5314 Força de protensão Para as ações provenientes da força de protensão deve ser observado o prescrito na ABNT NBR 6118 5315 Projeto da estrutura em situação de incêndio 53151 A estrutura como um todo incluindo o projeto dos seus elementos das ligações e as especificações de cobrimentos deve ser projetada atendendo aos requisitos das ABNT NBR 14432 e ABNT NBR 15200 quanto ao projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio bem como da ABNT NBR 8681 quanto às combinações de ações a serem consideradas 53152 Para o projeto de pilares prémoldados em situação de incêndio além do método analítico da ABNT NBR 15200 pode ser utilizado o previsto na ABNT NBR 152002012 Anexo E São aplicáveis também as considerações do Anexo B desta Norma 53153 Especial atenção deve ser dada às conexões que fizerem uso de peças metálicas expostas utilizadas para estabilidade estrutural pois estas devem ser protegidas do fogo conforme ABNT NBR 14323 53154 Para o dimensionamento das lajes alveolares considerando que não estão previstas na ABNT NBR 15200 e na ausência de dados experimentais podem ser considerados os valores de c1 das Tabelas 3 e 4 Devem ser observadas as seguintes condições a c1 é a distância da face do elemento estrutural ao eixo da armadura em milímetros mm b a espessura da laje indicada nas Tabelas 3 e 4 pode ser considerada como a soma de espessura da laje e da capa de concreto c as espessuras das lajes alveolares nas Tabelas 3 e 4 se referem ao índice de vazio que deve ser maior ou igual a 05 Este índice deve ser calculado pela espessura média da laje sem capa dividida pela altura h da laje sem capa 19 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 d o uso da Tabela 3 é indicado apenas para as lajes alveolares biapoiadas e a Tabela 4 é indi cada para as lajes alveolares contínuas e confinadas com armadura de continuidade negativa mínima de 8 cm2m Tabela 3 Características para lajes biapoiadas TRRF Espessura mínima total de laje com ou sem capadistância c1 mínima mmmm MSd incêndioMRd 3039 4049 5059 60 30 Todas as lajes30 60 15030 90 20035 26535 32035 40035 20040 26540 32040 40040 20040 120 20040 26540 32040 40040 20050 180 20050 26550 32050 40050 20060 26560 32060 40060 53155 No caso das lajes alveolares confinadas com capeamento estrutural podem ser reduzidos os valores de c1 da Tabela 3 em 5 mm conforme Figura 7 desde que seja atendido o previsto em 53156 e 53157 53156 Entendese como lajes alveolares confinadas as lajes que têm restrições aos desloca mentos horizontais provenientes das variações volumétricas decorrentes do aumento da tempera tura causados pelo incêndio conforme Figura 7 53157 Para que as lajes sejam confinadas é necessária a execução do capeamento conforme 724141 e este deve ter armadura nas duas direções armadura negativa de contorno maior que 188 cm2m e armadura negativa de no mínimo 5 cm2m A armadura de contorno deve ser ancorada na viga A laje deve ser confinada por concretagem em sua região frontal conforme Figura 7 20 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Concretagem Armadura negativa Armadura de contorno Capa de concreto Viga prémoldada Laje alveolar Figura 7 Exemplo de laje confinada Tabela 4 Características para lajes contínuas e confinadas TRRF Espessura mínima total de laje com ou sem capadistância c1 mínima mmmm MSd incêndioMRd 3039 4049 5059 60 30 Todas as lajes25 60 15025 90 20025 26525 32025 40025 20030 120 20025 26525 32025 40025 25035 180 20030 26530 32030 40030 26535 32040 40040 30045 53158 Para elementos estruturais delgados onde a espessura de cobrimento corresponde ao mínimo estabelecido em 92112 principalmente telhas de concreto devese considerar na falta de dados experimentais 30 min para o máximo TRRF de projeto 21 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 53159 Em lajes alveolares para a capacidade à força cortante devem ser seguidas as reduções conforme a Tabela 5 independentemente da laje ser confinada ou não Tabela 5 Relação da redução de cortante TRRF Espessura da lajes com ou sem capa mm VRd incêndio VRd em 210 220 350 350 30 100 100 100 60 80 75 70 90 75 70 65 120 70 60 55 180 50 45 45 531510 No caso de painéis de parede a Tabela 6 apresenta os valores de espessuras mínimas em função do tipo de agregado e tempo de resistência ao fogo para painéis maciços de concreto armado estruturais ou não estruturais Tabela 6 Espessura mínima do painel maciço em função do TRRF e tipo de agregado Tipo de agregado Espessura efetiva em função da resistência ao fogo mm 1 h 60 min 15 h 90 min 2 h 120 min 3 h 180 min 4 h 240 min Argila expandida vermiculita ou ardósia expandida 65 80 90 115 130 Pedras calcárias 75 90 110 135 160 Pedras silicosas quartzos granitos ou basaltos 80 100 120 150 175 É permitida a utilização de espessuras menores que as apresentadas na Tabela 6 desde que o sistema de vedação empregado composto de painel em concreto prémoldado e outros materiais atendam ao TRRF A contribuição deste sistema de proteção composto ao painel é válida desde que seja referenciada 531511 Os valores apresentados na Tabela 6 referemse apenas à resistência do painel de parede Para verificação do sistema de paredes quanto à integridade estrutural incluindo a verificação das ligações deve ser atendida conforme ABNT NBR 16475 22 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 532 Solicitações dinâmicas no manuseio transporte e montagem dos elementos 5321 Quando uma análise dinâmica não puder ser efetuada a solicitação dinâmica pode ser considerada de forma aproximada por uma análise estática equivalente adotandose um coeficiente de amplificação dinâmica conforme a equação a seguir eqd f a k g g γ β onde gk é a carga estática característica permanente geqd é a carga estática equivalente de cálculo permanente βa é o coeficiente de amplificação dinâmica γf é o coeficiente de ponderação das ações com valor igual a 130 para esta análise aproximada 5322 O coeficiente mínimo de amplificação dinâmica a ser utilizado para determinar a carga estática equivalente na verificação dos elementos deve ser dado por βa 130 na ocasião do transporte com carga permanente em situação desfavorável βa 08 na ocasião do transporte com carga permanente em situação favorável ou outro valor definido em verificação experimental comprovada βa 13 na ocasião do saque da fôrma manuseio no canteiro e montagem do elemento βa 14 na ocasião do saque da fôrma manuseio no canteiro e montagem do elemento sob circunstâncias desfavoráveis como o formato do elemento ou detalhes que dificultem a sua extração da fôrma ou superfície de contato com a fôrma maior que 50 m2 βa 13 na ocasião do saque da fôrma manuseio no canteiro e montagem quando os elementos forem de peso superior a 300 kN O valor de βa deve ser estabelecido conforme experiência local bem como formas e equipamentos de içamentos adotados βa 3 para projetos dos dispositivos de içamento para saque manuseio e montagem em contato com a superfície do elemento ou ancorado no concreto βa 13 para o caso de transporte e içamento de pilares sendo obrigatória a limitação da tensão da armadura longitudinal do elemento a 050 fyk 5323 O posicionamento do elemento sobre os apoios no veículo durante o transporte deve ser estudado de maneira que a frequência natural de vibração do elemento esteja suficientemente afastada da frequência de excitação do sistema de transporte 533 Projeto de alças ou dispositivos de içamento 5331 As alças e pinos de içamento são considerados ligações temporárias com o equipamento de manuseio e montagem das peças Na sua parte externa funcionam predominantemente à tração e na parte imersa no concreto ao cisalhamento por aderência O cálculo de dimensionamento das alças e verificação do concreto adjacente deve obedecer ao disposto em 532 e 5332 a 53310 Devem ser atendidas as especificações de montagem conforme a Seção 11 23 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 5332 As alças devem ser solicitadas por barras de aço ou cordoalhas ou cabos que formem com a peça um ângulo mínimo de 45 Quando não for possível devem ser previstos dispositivos especiais para o içamento ou detalhamento específico realizado em projeto Em qualquer caso devem ser verificadas as condições de estabilidade da peça devido à componente de compressão obtida através do equilíbrio de forças 5333 O concreto na região próxima ao dispositivo de içamento deve ser verificado quanto às tensões radiais atuantes devendo ser verificado quanto à necessidade de adoção de armadura complementar de reforço para a prevenção de fissuras 5334 É necessária a verificação do comprimento de ancoragem por aderência das barras tracionadas conforme a ABNT NBR 6118 5335 É vedada a utilização dos aços do tipo CA25 CA50 e CA60 na confecção de alças de içamento 5336 No caso de utilização de aço ASTM A36 na confecção das alças somente podem ser utilizadas bitolas de ø 10 mm a ø 25 mm Não é permitida a utilização de feixes de barras e somente é permitido o içamento no plano formado pelos ramos das alças Devem ser respeitados os diâmetros de dobramento de barra conforme a ABNT NBR 6118 5337 Na utilização de cordoalhas para a confecção das alças somente é permitido o içamento no plano formado pelos ramos das alças As cordoalhas devem seguir as especificações da ABNT NBR 7483 O uso de feixes é permitido desde que executados de maneira que todas as cordoalhas trabalhem em conjunto É proibido o uso de cordoalhas engraxadas O detalhamento das alças deve ser feito de forma a garantir que não ocorra a separação dos fios das cordoalhas durante sua utilização 5338 É permitida a utilização de cabos de aço na confecção das alças Os cabos devem seguir as especificações da ABNT NBR ISO 2408 O uso de feixes é permitido desde que executados de maneira que todos os cabos trabalhem em conjunto É proibido o uso de cabos engraxados 5339 Na confecção de alças além de cabos cordoalhas e barras de aço ASTM A36 podem ser utilizados materiais que apresentem ductilidade adequada dandose prioridade para a utilização de furos de içamento e dispositivos mecânicos específicos de içamento 53310 As alças devem ser dimensionadas e posicionadas conforme o ângulo de içamento previsto em projeto de maneira que ambos os ramos trabalhem sob a mesma força de tração 54 Dimensionamento e verificação dos elementos 541 Estadolimite último 5411 Os elementos devem ser verificados obrigatoriamente ao estadolimite último conforme a ABNT NBR 6118 e atendendo ao disposto em 5214 5412 Em painéis alveolares ou vigotas destinados à execução de lajes de concreto armado ou protendido permitese a dispensa de armadura transversal desde que seja obedecida a limitação prescrita pela ABNT NBR 6118 ou que se proceda conforme 55 e também conforme a ABNT NBR 14861 5413 Por ocasião da aplicação da protensão ao concreto devese verificar o estadolimite último no ato da protensão conforme prescrito na ABNT NBR 6118 24 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 542 Estadoslimites de serviço 5421 Os elementos de concreto armado e protendido devem ser verificados obrigatoriamente no estadolimite de serviço conforme prescrito na ABNT NBR 6118 e atendendo ao disposto em 5214 5422 Na determinação das características das seções transversais deve ser observado o disposto na ABNT NBR 6118 Quando se tratar de protensão com armadura aderente deve ser adotada a seção homogeneizada determinada a partir do módulo secante do concreto podendo adotarse 85 do módulo tangente na origem Para a determinação do módulo de elasticidade do concreto deve ser considerado o valor correspondente à sua idade Devem ser consideradas as perdas de protensão imediatas e progressivas levandose em conta o módulo de elasticidade do concreto na idade de análise a deformação da seção homogeneizada e os fatores de perdas conforme ABNT NBR 6118 5423 Na determinação das tensões em longo prazo tendo sido considerada a perda total de protensão permitese na aceitação da máxima compressão no concreto usar o valor de fc respeitando o disposto na ABNT NBR 6118 para ações repetitivas 5424 Para efeito de estimativa de flecha devem ser levados em conta o esquema estático e o carregamento para cada etapa construtiva bem como a eventual contribuição da seção composta e o histórico de carregamento 543 Estadolimite de deformação 5431 Em estruturas préfabricadas deve ser sempre realizada a verificação em serviço do estado limite de deformação excessiva da estrutura a partir das combinações de serviço considerandose o módulo de elasticidade secante do concreto 5432 Para o caso de interface ou encunhamento entre a estrutura prémoldada e outras estruturas ou elementos não estruturais devem ser seguidas as prescrições de deslocamentoslimites da ABNT NBR 6118 tanto para peças isoladas como para a edificação global 5433 Os deslocamentos horizontais globais da estrutura de elementos prémoldados em combinação frequente sem encunhamento de outros elementos devem obedecer às prescrições da Tabela 7 conforme detalhado na Figura 8 Tabela 7 Limites de deslocamentos horizontais globais Caso Tipo de edificação Deslocamentos horizontais globais máximos Combinação frequente A Galpão H400a B Edifício térreo com laje H500b C Edifício com um pavimento mezanino H500b ou Hi750c D Edifício com múltiplos pavimentos H1200 b ou Hi750c ou H2500d onde a H corresponde à altura da viga de rolamento da ponte rolante caso exista ou altura total do edifício b H corresponde a altura total do edifício c Hi corresponde ao desnível entre dois pisos consecutivos d H2 corresponde ao desnível entre o último piso e face inferior da laje da cobertura 25 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Hi 750 Hi 750 H 1 200 Hi 750 H2 500 H 500 H 400 Galpão H 500 Hi 750 a Edificação térrea ou Edificação galpão b Edificação com um pavimento mezanino c Edificação com múltiplos pavimentos Figura 8 Limites para deslocamentos globais 5434 Para os deslocamentos em estruturas de elementos prémoldados sem interface de apoio ou encunhamento com outros elementos deve ser considerado o especificado em 54341 e 54342 sendo que deve ser considerada a etapa inicial no momento da montagem e a longo prazo durante a vida útil da estrutura 54341 Para os elementos estruturais de cobertura devem ser respeitados os limites estabele cidos na Tabela 8 para verificações a longo prazo incluindo fluência e deformação lenta da estru tura em combinação quase permanente 54342 Para os elementos estruturais de piso ou lineares devem ser respeitados os limites estabelecidos na Tabela 9 para verificações a longo prazo incluindo fluência e deformação lenta da estrutura em combinação quase permanente de serviço 26 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Tabela 8 Limites para deslocamentos verticais de elementos de cobertura Caso Limite Contraflechas iniciais ou a diferida no tempo incluído o efeito das ações permanentes L150 Flechas positivas para carga eventual de empoçamento de água diferidas no tempo L400 Flechas positivas sem possibilidade de empoçamento de água diferidas no tempo L250 Tabela 9 Limites para deslocamentos verticais de elementos de piso ou elementos lineares Caso Limite Contraflecha imediata de fabricação L300 Flecha inicial positiva imediatamente após montagem da peça individual sob ação do seu peso próprio sem solidarização L500 Contraflecha inicial no momento de montagem da peça L250 Flecha inicial positiva após a execução da estruturasolidarizada sem sobrecarga L350 Flecha da peça solidarizada final diferida no tempo L 15 m L250 Flecha da peça solidarizada final diferida no tempo 15 m L 20 m L300 Flecha da peça solidarizada final diferida no tempo L 20 m L350 L é o vão do elemento linear 55 Projeto acompanhado por verificação experimental 551 Em situações onde o cálculo analítico aproximado não conduz a resultados teóricos satisfatórios ou onde a economia pode resultar de ensaios em protótipos parte do procedimento de projeto pode ser executado baseandose em verificações experimentais 552 Podem ser realizados os seguintes ensaios a para estabelecer diretamente a resistência última ou o comportamento em serviço de elementos estruturais b para obter propriedades específicas de materiais para ensaio de novos materiais de novos produtos eou de outros detalhes construtivos além dos estabelecidos nesta Norma ou na ABNT NBR 6118 c os ensaios devem ser executados por pessoal qualificado utilizandose equipamentos calibrados É necessária a validação do procedimento de ensaio o qual deve explicitar a frequência e a amostragem para os ensaios posteriores controle de execução 553 Nestes ensaios devem ser obedecidos os seguintes requisitos a os ensaios devem ser elaborados e os respectivos resultados avaliados de forma que a estrutura ou o elemento estrutural ensaiado tenha o mesmo nível de confiabilidade que uma estrutura ou elemento estrutural projetado conforme as prescrições de projeto estabelecidas nesta Norma com relação a todos os possíveis estadoslimites e todas as situações de projeto 27 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b a amostragem de espécimes a serem ensaiados bem como as condições durante os ensaios devem ser representativas Os ensaios devem reproduzir as condições de carregamento e de apoio c não podem ser feitas extrapolações diretas de ensaios efetuados em outros países Podem ser feitas adequações a estes ensaios desde que consideradas as condições locais e os tipos de materiais e de equipamentos utilizados d nas usinas produtoras de elementos em série os ensaios devem ser periodicamente repetidos e sempre que houver qualquer modificação significativa nos materiais no processo executivo ou no equipamento e os ensaios cujos resultados sejam considerados quando da elaboração do projeto devem ter seus resultados disponíveis durante o período de projeto Quando as recomendações de projeto desta Norma se basearem em condições implícitas de segurança estas condições devem ser levadas em conta na avaliação dos resultados experimentais obtidos podendo ser necessária a realização de algumas correções no caso de situações similares Um exemplo deste efeito é a resistência à tração na flexão em vigas de concreto a qual é normalmente desconsiderada durante o dimensionamento 56 Documentos técnicos 561 Desenhos 5611 Os desenhos de execução com formatos devidamente normalizados devem apresentar de forma clara e precisa as dimensões e a posição dos elementos prémoldados assim como das armaduras insertos furos saliências e aberturas projetadas Os desenhos devem ser elaborados com vistas não somente à produção e montagem da estrutura como também à facilidade do controle de execução durante o processo de produção e do elemento acabado e devem conter referências quando for o caso a outros desenhos relacionados No caso de subsequente alteração de um desenho todos os outros desenhos devem ser devidamente corrigidos mantendose registro das modificações 5612 Os desenhos devem incluir ainda pelo menos as seguintes informações a o tipo de concreto e a resistência característica à compressão prevista fck b a resistência característica à compressão do concreto exigida para o manuseio transporte e apli cação da protensão posição e tensão ou força nos elementos protendidos ou resistência efetiva fcj conforme ABNT NBR 6118 exigida para a liberação da armadura nos elementos protendidos determinada de acordo com 9253 c os tipos de aços com suas dimensões bitolas quantidades formas detalhes de soldas e das emendas d o cobrimento da armadura e dos insertos em todas as faces inclusive as alturas dos suportes da armadura superior no caso de lajes ou vigas de seção T e a armadura adicional a ser colocada na obra quando for o caso identificada de forma independente f o volume e o peso de cada elemento prémoldado g os detalhes das ligações a serem executadas na obra durante ou após a montagem incluindo as características dos materiais constituintes 28 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 h as tolerâncias dimensionais dos elementos prémoldados i tratamentos superficiais adicionais para atender às classes de maior agressividade do ambiente j sempre que for imprescindível para atendimento das condições técnicas de projeto devem ser especificados todos os cuidados necessários durante o transporte montagem e eventual solidarização de maneira a garantir a segurança da estrutura k detalhamento do sistema de içamento adotado Caso se opte por alças seu tipo posição e anco ragem sendo respeitado o disposto em 533 l projeto de fixação de vergalhões no concreto conforme 7223 m módulo de elasticidade tangente inicial adotado no projeto para aplicação da protensão saque transporte montagem e situação final dos elementos préfabricados 562 Especificações técnicas 5621 Adicionalmente ao estabelecido nas Normas Brasileiras consideradas na elaboração do projeto devem ser apresentadas especificações detalhadas dos processos construtivos e de manuseio armazenamento transporte e montagem dos elementos prémoldados e préfabricados 5622 Devem ser apresentadas as cargas variáveis e permanentes de utilização consideradas no projeto da estrutura cargas em geral ou devidas a pontes eou pórticos rolantes e quaisquer outras para as quais a estrutura tenha sido projetada Também deve ser apresentada a classe de agressividade ambiental considerada na elaboração do projeto conforme ABNT NBR 6118 A capa de concreto deve ser considerada como sendo parte do peso próprio da estrutura e não parte da sobrecarga permanente 57 Avaliação de conformidade de projeto 571 Entendese por avaliação de conformidade do projeto de estruturas de concreto prémoldadas a verificação e análise crítica do projeto realizadas com o objetivo de avaliar se este projeto atende aos requisitos das normas técnicas vigentes aplicáveis 572 A avaliação da conformidade do projeto de estruturas de concreto prémoldadas deve contemplar dentre outras as seguintes atividades integral ou parcialmente a verificar se as premissas adotadas para o projeto estão de acordo com o previsto nesta Norma e se todos os seus requisitos foram considerados b analisar o memorial de cálculo e verificar os cálculos nele existentes c analisar os desenhos que compõem o projeto inclusive os detalhes construtivos d analisar as orientações referentes à desmoldagem dos elementos concretados à movimentação das peças prémoldadas e ao seu armazenamento e transporte e avaliar os planos de montagem das estruturas prémoldadas em relação às fases transitórias f avaliar as orientações a respeito da manutenção das estruturas executadas com elementos de concreto prémoldados 573 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional habilitado e independente em relação ao projetista da estrutura de concreto prémoldada É recomendável que 29 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 o profissional escolhido para realizar a avaliação da conformidade do projeto possua experiência em estruturas de concreto prémoldadas A avaliação deve ser registrada em documento específico que deve acompanhar a documentação do projeto citada nesta Norma 574 A responsabilidade pela escolha do profissional que for realizar a avaliação da conformidade do projeto cabe ao contratante do projeto da estrutura de concreto prémoldada Esta responsabilidade pode ser do proprietário da obra que no caso de não ter os conhecimentos técnicos necessários para a escolha do profissional responsável pela avaliação da conformidade do projeto pode designar um representante ou preposto para substituílo nesta atribuição 575 Devem ser definidas em comum acordo com o projetista as prerrogativas exigências e as necessidades para ao atendimento a esta Norma sempre que alguma tomada de decisão resultar em responsabilidades presentes ou futuras de ambas as partes 576 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada antes da fase de construção e de preferência simultaneamente com a fase de projeto 6 Projeto de elementos prémoldados 61 Elementos em flexão simples Estabilidade lateral de vigas 611 Na verificação da estabilidade lateral de vigas devem ser consideradas as fases de carregamento estabelecidas em 5214 Na falta de cálculo rigoroso para o saque manuseio e montagem podese adotar o previsto em 612 a 617 612 Para as fases de manuseio transporte e montagem o vão L é a distância entre as alças eou pontos de apoio transitórios caso sejam diferentes da distância entre as alças 613 Devem ser utilizados os coeficientes βa definidos em 5321 e 5322 majorando o carrega mento de peso próprio na verificação da instabilidade das vigas 614 Quando necessária uma análise teórica deve ser elaborada para a determinação da carga crítica de instabilidade 615 Devem ser consideradas as dimensões bf e h da peça em cada fase de verificação da instabilidade lateral das vigas sendo bf a menor largura da região comprimida da viga 616 Quando não for conhecido o valor de carga crítica nas vigas de concreto armado e protendidas podem ser seguidos os critérios geométricos a seguir f 50 L b e f 2 500 L h b 617 Nas fases de manuseio transporte e montagem os elementos devem ter rigidez lateral suficiente para evitar deformação e fissuração excessiva que possam reduzir sua capacidade resistente A rigidez lateral pode ser obtida através da forma da peça ou por meio de acessórios de travamento ou protensão temporária durante o manuseio e a montagem 30 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 62 Elementos em flexão composta 621 Pilares vazados Para os pilares que possuam um vazio em seu interior a redução da área de concreto deve ser levada em conta no seu dimensionamento Devem ser atendidas as prescrições de cobrimentos mínimos segundo 9211 nas faces interna e externa do pilar respeitandose também a espessura mínima da parede de 75 cm 622 Pilares vazados funcionando como condutor de água pluvial Para os pilares que possuam um vazio em seu interior a fim de funcionar como condutor de águas pluviais a redução da área de concreto deve ser levada em conta no seu dimensionamento Devem ser atendidas as prescrições de cobrimento mínimo segundo 9211 nas faces interna e externa do pilar respeitandose também a espessura mínima da parede de 75 cm e no caso de água pluvial em contato direto com o concreto de 125 cm Na região do furo lateral para saída da água deve ser previsto reforço da armadura se necessário É vedada a utilização permanente do pilar como conduto forçado bem como o acúmulo de água sem drenagem dentro do pilar 623 Cintamento no topo do pilar 6231 A armadura transversal no topo do pilar é dimensionada para resistir aos esforços internos provenientes do efeito de bloco parcialmente carregado adicionandose uma armadura complementar calculada pela equação a seguir d scomp n yd H A f γ onde Hd é a força horizontal de cálculo transmitida ao topo do pilar pelo aparelho de apoio para valor inferior de Hd ver 739 γn é o coeficiente de majoração conforme 731 6232 A armadura transversal é distribuída na altura h1 b com 23 da sua seção disposta no terço superior de h1 sendo b a menor dimensão do pilar ver Figura 9 b c Hd Nd a0 15 c ou 30 cm h1 b Figura 9 Detalhe de cintamento no topo do pilar 31 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 624 Condições de armazenamento e transporte Os pontos de apoio ou suspensão dos pilares durante o armazenamento e transporte devem constar no projeto atendendo às condições de resistência e às de deformação permanente considerandose o módulo de deformação longitudinal correspondente à maturidade efetiva do concreto Também é necessária a verificação conforme 617 63 Peças compostas ou mistas 631 O cálculo deve levar em conta as tensões existentes na parte prémoldada da peça antes do endurecimento do concreto aplicado na segunda etapa as propriedades mecânicas do concreto prémoldado e do concreto moldado posteriormente a redistribuição de esforços decorrentes da retração e da fluência e a incidência dessas ações sobre o esforço de deslizamento das superfícies em contato 632 Permitese considerar as condições de cálculo como elemento monolítico para duas situações a colaboração completa para o estadolimite último b colaboração parcial para os estadoslimites de serviço O estadolimite último deve ser verificado para a parte prémoldada do elemento composto 633 Na falta de cálculo mais rigoroso permitese calcular o elemento composto ou misto como elemento monolítico se a tensão de aderência de cálculo τsd satisfizer as Equações 1 e 2 yd s sd s c ctd 0 25 cd f A f f bs τ β β 1 onde As área da armadura atravessando perpendicularmente a interface e totalmente ancorada nos elementos componentes fyd é a resistência de cálculo da armadura s é o espaçamento da armadura As b é a largura da interface fctd é obtido segundo a ABNT NBR 6118 para o concreto de menor resistência no contato md sd v F a b τ 2 onde Fmd é o valor médio da força de compressão ou de tração acima da ligação ao longo do comprimento av av é a distância entre os pontos de momento nulo e máximo respectivamente no elemento βs é o coeficiente de minoração aplicado à armadura βc é o coeficiente de minoração aplicado ao concreto 32 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 634 No caso da superfície de ligação ser intencionalmente áspera com rugosidade mínima de 05 cm em 30 cm os valores dos coeficientes βs e βc são os definidos na Tabela 10 interpolandose linearmente para os valores intermediários Para superfícies lisas ou naturalmente rugosas os valores de βs e βc devem ser obtidos após ensaios específicos Para laje alveolar seguir o disposto na ABNT NBR 14861 Tabela 10 Valores dos coeficientes βs e βc Asbs βs βc 02 0 03 05 09 06 635 Admitese As 0 quando τsd βc fctd e são satisfeitas simultaneamente as seguintes condições a a interface ocorre em região da peça onde haja predominância da largura sobre as outras dimensões do elemento topo de placas mesa das vigas T e TT ou placas de lajes b a superfície de ligação satisfaz o disposto em 634 c o plano de ligação não está submetido a esforços normais de tração nem a tensões alternadas provenientes de carregamentos repetidos d a armadura da alma resiste à totalidade das forças de tração provenientes de esforços cortantes respeitandose o disposto nas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 14861 quanto à dispensa de arma dura para cisalhamento e é escovada a superfície do concreto já endurecido ou no momento da fabricação para eliminar a nata de cimento superficial e é abundantemente molhada e encharcada a superfície que vai receber o novo concreto pelo menos com 2 h de antecedência à nova concretagem obtendose uma superfície saturada seca e no caso de lajes alveolares conforme a ABNT NBR 14861 636 A verificação da seção composta deve atender aos requisitos de 5214 7 Ligações 71 Esforços solicitantes 711 No projeto das ligações de elementos prémoldados entre si ou entre estes e o concreto moldado no local é levada em consideração além da estabilidade geral da estrutura montada também a estabilidade durante a fase da montagem O dimensionamento destas ligações deve obedecer a esta Norma e aos critérios gerais de ligações definidos na ABNT NBR 6118 Na utilização de outras ligações que não as relacionadas nesta Seção sua eficácia qualidade e durabilidade devem ser comprovadas por cálculo analítico devidamente documentado ou por ensaios conclusivos de casos realmente análogos conforme 55 712 O projeto das ligações deve ser feito após minucioso estudo das possíveis solicitações em serviço e também na fase de montagem Não podem ser desprezadas as solicitações provenientes de variações volumétricas da estrutura retração fluência variação de temperatura salvo em casos especiais em que se tomem precauções específicas de eliminação de vínculos 33 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 713 Nos casos mais complexos é necessário considerar as rotações e deformações imediatas provocadas pela aplicação e pela retirada de cargas acidentais deslocamentos possíveis de ocorrer devido a vibrações de máquinas e equipamentos industriais assim como movimentos e esforços previsíveis durante a vida das estruturas 714 As ligações devem ter a mesma durabilidade que os elementos da estrutura Quando isto não for possível deve ser prevista no projeto a possibilidade de inspeção reparo e troca dos componentes que compõem a ligação 72 Tipos de ligações 721 Ligações solicitadas predominantemente por compressão 7211 Generalidades Situamse neste caso os apoios de elementos prémoldados entre si ou de elementos prémoldados sobre os outros elementos de concreto moldado no local exceto os apoios de pilares sobre suas fundações tratados separadamente em 77 Os elementos prémoldados podem ser assentados nos seus apoios definitivos a com junta a seco b com intercalação de uma camada de argamassa c com concretagem local d com dispositivos metálicos e com aparelhos de apoio elastoméricos 7212 Com juntas a seco Permitese o assentamento de elementos prémoldados com juntas a seco em situações onde a pressão de contato sobre os apoios não ultrapassa o valor de 0042 fcd sendo que fcd referese à menor das resistências características dos materiais em contato Devem ser verificadas as tensões de contato devidas aos carregamentos das situações transitórias de montagem e da estrutura concluída onde não podem ser adotadas tensões de contato superiores a 1 MPa exceto nos casos onde é assegurada a restrição total das rotações na região do apoio Neste último caso a tensão não pode ultrapassar o valor de 006 fcd sendo limitada a 15 MPa 7213 Com juntas de argamassa de assentamento 72131 Permitese o uso de argamassa de assentamento entre elementos com a finalidade de corrigir pequenas imperfeições bem como evitar a transmissão de cargas por poucos pontos de contato 72132 O assentamento não pode ser executado após o início de pega da argamassa 72133 A pressão de contato não pode ultrapassar 5 MPa sendo obrigatórios o controle tecnológico e o estudo comprovado de traço com aditivos da argamassa utilizada A tensão de cisalhamento não pode ultrapassar 10 da tensão de contato 72134 Deve ser seguido o especificado em 86 7214 Com juntas de concreto local 72141 Devem ser previstas em projeto dimensões mínimas que permitam a concretagem local 34 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 72142 Deve ser utilizado concreto ou graute com resistência mínima igual ao menor fck dos elementos ligados de tal modo que a ligação tenha comportamento monolítico 7215 Com dispositivos metálicos As partes dos dispositivos metálicos ligados ao concreto dos elementos prémoldados devem ser fixadas por grapas ou parafusos devidamente ancorados Desde que os detalhes construtivos permitam execução controlada na obra a fixação pode ser executada por solda do dispositivo metálico em chapa aparente devidamente ancorada no elemento prémoldado durante sua execução Devem ser cuidadosamente verificados os efeitos do aquecimento sobre o concreto e os elementos de fixação particularmente quanto à aderência Os detalhes construtivos devem prevenir deformações localizadas excessivas das partes metálicas 7216 Aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado 72161 O aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado deve satisfazer as especificações da ABNT NBR 19783 quanto a todas as suas características de utilização e propriedades mecânicas 72162 No caso de elementos protendidos com previsão de encurtamentos importantes decorrentes da retração e da fluência devese prever no projeto e detalhamento a possibilidade de levantar os elementos para aliviar o aparelho de apoio recarregandoo em seguida 72163 O aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado deve satisfazer as especificações da ABNT NBR 19783 quanto à resistência à ação dos óleos das intempéries do ozônio atmosférico e das temperaturas externas às quais deve ser submetido o aparelho de apoio 72164 Os elastômeros utilizados no aparelho de apoio elastomérico devem ter suas proprie dades mecâ nicas demonstradas por ensaios apropriados em particular a resistência à tração a deformação permanente a compressão e o valor da dureza superficial O fornecedor do aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado deve forne cer relatórios com os ensaios realizados do produto junto com a sua entrega 72165 Os aparelhos de apoio elastoméricos podem ser simples quando constituídos de uma única camada de elastômero ou fretados quando constituídos de camada de elastômero intercalados com chapas metálicas solidarizadas por vulcanização ou colagem especial 72166 As camadas de elastômeros fretados não podem possuir espessura superior a 25 mm 72167 As chapas metálicas devem ser de aço inoxidável quando a utilização dos apoios se der em ambiente protegido e não agressivo recomendase a utilização de chapas de açocarbono desde que as faces laterais das chapas estejam revestidas com elastômero com cobrimento mínimo de 4 mm e tolerância de 0 a 2 mm as demais com cobrimento mínimo de 25 mm e tolerância de 0 a 1 mm conforme detalhado na Figura 11 72168 As chapas de aço que constituem a fretagem podem estar em contato com a placa de elastômero em toda a sua superfície e ter espessura mínima de 2 mm a espessura das camadas de elastômero pode ser no mínimo de 5 mm 72169 Os produtos adesivos eventualmente utilizados para solidarizarem as chapas de fretagem de aço e as placas de elastômero devem apresentar no mínimo as mesmas características de resistência à compressão e cisalhamento que o elastômero utilizado Devem também apresentar resistência à ação dos óleos das intempéries do ozônio atmosférico dos agentes biológicos e das temperaturas externas a que o aparelho de apoio possa ser submetido 35 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 721610 O aço das chapas das armaduras deve atender ao disposto nas ABNT NBR 6649 e ABNT NBR 6650 quando se tratar de açocarbono e deve atender a ABNT NBR 5601 quando se tratar de aço inoxidável 721611 As tolerâncias de produção devem seguir a ABNT NBR 19783 721612 Na falta de ensaios conclusivos recomendase adotar os valores indicativos de corres pondência entre a dureza Shore A e o módulo de deformação transversal G à temperatura de 20 C conforme Tabela 11 Tabela 11 Correspondência entre dureza Shore A e o módulo G à temperatura de 20 C Dureza Shore A 50 60 70 Módulo G MPa 08 10 12 721613 Para utilização em temperaturas inferiores a 0 C devese considerar o módulo de deformação transversal igual ao dobro do determinado a 20 C 721614 A superfície de contato entre o aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado e o apoio deve ser plana paralela e horizontal Caso existam imperfeições recomendase a regularização com argamassa que satisfaça o disposto em 86 ou outro material adequado 721615 Não é recomendada a utilização de dois ou mais aparelhos de apoio elastoméricos simples colocados superpostos ou encostados lado a lado sob o mesmo elemento a ser apoiado neste último caso desde que não previsto em projeto 721616 Se o projeto previr inclinação da face inferior do elemento a ser apoiado pode ser utilizado detalhe que permita a colocação do aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado na horizontal 721617 Se ocorrerem deformações transversais importantes vento esconsidade por exemplo podem ser adotados dispositivos que limitem os deslocamentos laterais à metade da espessura do aparelho de apoio 721618 Pode ser impedido o deslocamento longitudinal do aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado através da verificação do atrito entre o elastômero e a superfície de contato No caso de ultrapassar 085 do valor estabelecido em 721622 pode ser adotado dispositivo que impeça o deslocamento do aparelho de apoio elastomérico simples ou fretado 721619 Os limites recomendados para as pressões de contato dos aparelhos de apoio são a aparelhos de apoio simples k k 7 0 MPa N a b σ onde a e b são as dimensões em planta do aparelho de apoio b aparelhos de apoio fretados para a 15 σk 80 MPa para 15 a 20 σk 110 MPa 36 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 para 20 a 30 σk 125 MPa para a 30 σk 150 MPa onde a é a menor dimensão em planta do aparelho de apoio expressa em centímetros cm 721620 A deformação por compressão em serviço deve ser limitada a 15 recomendandose utilizar nessa verificação valores experimentais em função da dureza e do fator de forma S ou Si conforme 721623 e 721624 721621 A deformação por cisalhamento pode ser limitada ao valor da metade da altura total do elastômero No cálculo da deformação resultante das cargas permanentes podese adotar o valor do módulo de deformação transversal igual à metade daquele utilizado para as cargas acidentais de pequena duração 721622 O deslizamento do aparelho de apoio pode ser impedido fixandose os limites a seguir expressos em megapascais MPa k k mk com 01 06 H µ N µ σ Adotamse valores positivos para tensões de compressão Recomendase que sejam verificados isoladamente os efeitos da carga permanente Ngk e da carga total Ngk Nqk adotandose o maior valor para σmk sendo mk gk N A σ ou mk gk qk N N A σ respectivamente a mínk 1 N A a b expressa em megapascais MPa b para aparelhos de apoio elastoméricos fretados adotase mínk 2 N A MPa com h A a a b ver Figura 10 θ a a N H ah b h Figura 10 Parâmetros referentes ao aparelho de apoio 37 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 a b D a b D h hs hi 4 mm 25 mm Figura 11 Dimensões do aparelho de apoio fretado 721623 A condição de não levantamento da borda menos carregada do aparelho de apoio simples é que as tangentes das rotações θg impostas pelas cargas permanentes e θq imposta pelas cargas acidentais devem verificar a mais desfavorável das condições a seguir todos os esforços são característicos a condição 1 1 g 2 tg h a θ g 1 g 10 2 h h G S σ σ g g h N a a b σ b condição 2 2 g q 2 tg 1 5tg h a θ θ g q 2 g q 10 2 h h G S σ σ g q g q h N N a a b σ sendo 2 a b S a b h 38 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 721624 A condição de não levantamento da borda menos carregada do aparelho de apoio fretado deve ser verificada pelo atendimento da condição mais desfavorável a seguir considerando as tangentes das rotações θg imposta pelas cargas permanentes e θq imposta pelas cargas acidentais todos os esforços característicos a condição a 1i g 6 tg h a θ i g 1i 2 g i 4 3 h h G S σ σ g g h N a a b σ b condição b 2i g q 6 tg 1 5tg h a θ θ g q 2i 2 g q i 4 3 ih h G S σ σ g q g q h N N a a b σ sendo i i 2 a b S a b h onde hi é a espessura de cada camada de elastômero 721625 A tensão do cisalhamento no elastômero deve ser limitada ao indicado abaixo verificandose também a condição de atuação somente da carga permanente todos os esforços são característicos τ τn τh τθ 5G sendo n 1 5 1 5 g q i N N S ab τ g q h h i 0 5 H H Ga ab h τ 2 g q i i tg 1 5tg 2 Ga h h θ θ θ τ 39 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Estas expressões que devem ser aplicadas para cada camada de elastômero são válidas também para aparelho de apoio simples 721626 Pode ser dispensada a verificação da estabilidade do aparelho de apoio desde que Σhi a5 722 Ligações solicitadas predominantemente por tração Situamse neste caso a suspensão de elementos prémoldados por tirantes de concreto ou outros dispositivos fixados em outros elementos prémoldados ou de concreto moldado no local ou a ligação de elementos prémoldados verticais de vedação com seus apoios superiores 7221 Tirantes 72211 A força de tração deve ser resistida exclusivamente pela armadura devendo ser adotado um coeficiente de redução da tensão mínima de escoamento conforme a ABNT NBR 6118 72212 No caso de existirem entalhes na armadura filetes de rosca por exemplo deve ser considerada a diminuição de resistência correspondente 72213 No caso da utilização de perfis de aço para transmissão da força de tração deve ser dada atenção especial ao modo de transferir a tração no perfil para o concreto 7222 Dispositivos especiais 72221 Podem ser utilizados dispositivos metálicos devidamente fixados ao concreto em elementos suspensos ou verticais de vedação constituídos por placas barras parafusos e perfis laminados extrudados ou formados por chapas dobradas ligadas por parafusos porcas rebites ou solda desde que devidamente comprovadas sua eficiência e segurança 72222 Estes dispositivos devem ser projetados de forma a permitir a ligação das partes constituintes dos elementos prémoldados assim ligados ainda que deslocados de suas posições determinadas no projeto sempre porém dentro das tolerâncias admitidas 72223 Os materiais os processos empregados para as ligações e a sua proteção devem obedecer às Normas Brasileiras e quando da inexistência destas a eficácia e a durabilidade do sistema devem ser comprovadas por verificação experimental conforme 55 72224 As resinas adesivas e os chumbadores mecânicos podem ser usados nas ligações desde que sejam respeitadas as distâncias mínimas de borda bem como seja verificado o efeito do grupo no cone de arrancamento Deve ser realizada verificação da ancoragem dos elementos chumbados no concreto As resinas e os chumbadores mecânicos devem estar protegidos contra temperaturas superiores a 80 C e devem também ter comprovação quanto à eficiência tanto na execução quanto na vida útil da edificação 72225 Para vergalhões chumbados com adesivos químicos injetáveis deve ser seguido o disposto em 7223 7223 Fixação de vergalhões com adesivos químicos injetáveis 72231 Somente pode ser utilizado adesivo para fixação de vergalhões no concreto quando utilizados adesivos específicos para este fim e com eficiência comprovada pelo fabricante e conforme ABNT NBR 14827 40 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 72232 Somente devem ser realizadas fixações de vergalhões com profundidade de embutimento no concreto de oito diâmetros da barra mínimo a 20 diâmetros da barra máximo 72233 É obrigatório que o diâmetro do furo realizado esteja dentro da especificação do fabricante do adesivo não sendo permitido diâmetro maior que 15 diâmetros do vergalhão 72234 Não é permitida a fixação de vergalhões com distâncias da borda eou de outros vergalhões inferiores a quatro diâmetros do vergalhão sendo esta a distância mínima permitida sempre medida a partir do eixo do vergalhão ver Figura 12 72235 É denominada distância crítica da borda a distância do vergalhão chumbado à borda de 7 diâmetros É denominada distância crítica de um vergalhão chumbado ao outro vergalhão de 14 diâmetros Em ambos os casos o vergalhão deve ter o embutimento mínimo que garanta sua ancoragem completa ver Tabela 12 c a N c s do vergalhão Legenda a profundidade do embutimento dentro do concreto c distância do vergalhão à borda s distância entre vergalhões chumbados Figura 12 Disposições construtivas 41 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Tabela 12 Especificações dos chumbadores a entre 8 Ø a 20 Ø c Mínimo 4 Ø Crítico 7 Ø s Mínimo 4 Ø Crítico 14 Ø Ø Diâmetro do vergalhão 7224 Fixação de vergalhões sujeitos exclusivamente a esforços de tração 72241 Quando não especificada rigorosamente a condição de fixação pelo fabricante não podem ser utilizadas tensões no vergalhão maiores que fyd multiplicado pelo fator redutor γm 72242 O valor de γm deve ser de no máximo 10 sendo reduzido obrigatoriamente quando o vergalhão chumbado estiver à distância menor ou igual que a distância crítica da borda ou de outros vergalhões chumbados 72243 Em relação à distância da borda quando não especificado rigorosamente pelo fabricante o redutor γm sendo denominado γm1 deve variar de 07 a 09 entre a distância mínima à distância crítica interpolado linearmente entre os valores da Tabela 13 Tabela 13 Relação entre a distância da borda e o coeficiente redutor Distância da borda Valor de γm1 4 ϕ 07 5 ϕ 075 6 ϕ 08 7 ϕ 09 7 ϕ 10 72244 Em relação à distância entre vergalhões chumbados quando não especificado rigorosa mente pelo fabricante o redutor γm sendo denominado γm2 deve variar de 07 a 09 entre a distância mínima à distância crítica interpolado linearmente entre os valores da Tabela 14 Tabela 14 Relação entre a distância de vergalhões chumbados e o coeficiente redutor Distância entre vergalhões chumbados Valor de γm2 4 Ø 07 5 Ø 072 6 Ø 074 7 Ø 076 8 Ø 078 9 Ø 080 10 Ø 082 11 Ø 084 12 Ø 086 13 Ø 088 14 Ø 090 14 Ø 10 42 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 72245 Quando ocorrer a simultaneidade de distância da borda com distância entre outros vergalhões chumbados a tensão fyd deve ser multiplicada pelos coeficientes γm1 e γm2 quantas vezes a simultaneidade de efeitos ocorrer 72246 É obrigatório que a execução do vergalhão chumbado seja acompanhada por engenheiro responsável que obrigatoriamente deve realizar rigorosamente os procedimentos definidos pelo fabricante preenchendo relatório para cada vergalhão chumbado contendo a verificação de diâmetro do furo profundidade do furo quantidade de adesivo aplicado e limpeza do furo antes da injeção do adesivo sendo este documento denominado documento de inspeção 72247 A existência de projeto deve especificar as informações para execução da fixação de vergalhões 72248 É permitida a realização de projeto de fixação de vergalhões considerando o previsto em 55 que trata do projeto acompanhado por verificação experimental 723 Ligações solicitadas predominantemente por flexão 7231 Situase neste caso a realização da continuidade de elementos prémoldados como vigas lajes pilares pórticos e arcos Permitese a subdivisão de elementos prémoldados de grandes dimensões em segmentos A solidarização desses segmentos pode ser feita por protensão por solda por meio de dispositivos metálicos ou mediante concretagem local 7232 Em qualquer caso exigese verificação da resistência da seção emendada ao esforço cortante cisalhamento 7233 A ligação que deve impedir a rotação relativa dos elementos ligados deve ser realizada antes da aplicação de sobrecargas permanentes ou variáveis 7234 No caso de serem projetadas ligações que impeçam total ou parcialmente a rotação dos elementos ligados é obrigatória a verificação da ductilidade da ligação quanto à rotação relativa entre os elementos ligados 7235 No caso de serem projetadas ligações que permitam qualquer rotação dos elementos ligados com concretagem local deve ser prevista armadura suficiente para evitar a abertura de fissuras quando a estrutura for utilizada em serviço Deve ser seguido o disposto em 7214 7236 É permitida a utilização de dispositivos especiais conforme 7222 e 7223 724 Ligações solicitadas predominantemente por cisalhamento Situamse neste caso ligações na emenda transversal de lajes mesas de vigas T segmentos de pilares e pórticos ou arcos com ligações semirrígidas onde o momento solicitante é menor ou igual a 15 do momento resistente do elemento 7241 Ligações transversais de lajes e mesas de vigas T 72411 A distribuição dos esforços transversais entre unidades de lajes ou nas mesas de vigas T deve ser assegurada por ligações transversais apropriadas O detalhamento da ligação a ser adotado deve ser consistente com as hipóteses assumidas na análise e dimensionamento estrutural ou ainda na análise experimental quando adotada 72412 Devem ser empregados meios adequados para impedir deflexões diferenciais devidas a cargas acidentais não uniformemente distribuídas nas juntas de elementos prémoldados que formam pisos forros e outras estruturas semelhantes 43 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 72413 No caso de aplicação de cargas pontuais ou linearmente distribuídas paralelamente às juntas deve ser realizada a verificação dos esforços de cisalhamento aplicados nas ligações entre lajes 72414 Estas ligações podem ser feitas através do emprego de juntas ou ligações representadas na Figura 13 sendo provenientes de juntas concretadas ou grauteadas ligações soldadas capeamento com armadura transversal associação de duas ou mais situações anteriores 5 cm Solda Solda Solda a Emenda por traspasse d Emenda por solda única e Emenda por solda dupla f Emenda por solda em espera b Emenda por traspasse duplo c Emenda por laços 5 cm Figura 13 Exemplos de emendas nas bordas das lajes NOTA 1 As ligações tipo a e b podem ser por simples traspasse ou por solda NOTA 2 As ligações tipo d e e utilizam cantoneiras metálicas devidamente ancoradas no concreto dos elementos soldadas duas a duas diretamente ou através de um elemento metálico intermediário NOTA 3 A ligação tipo c é realizada pelo traspasse de barras dobradas em laço na junta do tipo representado nesta Figura com preenchimento posterior NOTA 4 A ligação tipo f é realizada utilizandose barras metálicas dobradas em U devidamente ancoradas no concreto dos elementos soldadas duas a duas diretamente ou através de um elemento metálico intermediário 44 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 724141 Quando a solução de capeamento de concreto for empregada a espessura mínima da capa em pontos isolados não pode ser inferior a 3 cm adotandose 5 cm como espessura mínima nominal de projeto conforme exemplificado na Figura 14 5 cm 5 cm Figura 14 Espessuras médias mínimas de capeamento das lajes 724142 Não há necessidade de verificação dos esforços atuantes na região das juntas dos elementos prémoldados de lajes se a tensão de referência τwd não exceder 015 fctdj considerando a tensão calculada na altura h2 da Figura 15 Neste caso a ligação pode ser realizada pelo rejuntamento das folgas entre as bordas dos elementos prémoldados com argamassa de cimento ou concreto As folgas devem apresentar geometria adequada para garantir a transmissão da força cortante sem levar em conta a aderência da argamassa de cimento ou concreto com os elementos conforme exemplos da Figura 15 Dimensões em centímetros 1 f folga Perfil executado Perfil idealizado h2 h 6 1 4 1 1 4 f folga h 6 h 3 h 3 2h 3 Figura 15 Seções nas juntas entre lajes com transmissão da força cortante 45 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 724143 Quando se adotar a solução de capeamento conforme 724141 não há necessidade de verificação dos esforços atuantes na região das juntas dos elementos prémoldados de lajes conforme 724142 onde h2 da Figura 15 deve ser somado à altura do capeamento 724144 Para os casos onde a tensão de referência for maior que 015 fctdj há obrigatoriedade de verificação dos esforços atuantes na região das juntas dos elementos prémoldados de lajes dimensionandose devidamente as ligações conforme especificado em 72411 a 72414 7242 Ligações em pilares pórticos e arcos Qualquer processo de comprovadas eficácia e durabilidade nos ensaios conclusivos conforme 55 pode ser utilizado na especificação da ligação em pilares pórticos e arcos Na Figura 16 podem ser observados alguns exemplos ilustrativos de ligações em pilares Resina adesiva Tampamento Bainha metálica Mangueira para graute Porca e contraporca Insert metálico Resina adesiva Tampamento Bainha metálica Injeção Solda Pino de centralização opcional a Emenda por chapasolda b Emenda por espera inferior c Emenda por espera superior d Emenda por dispositivo metálico Figura 16 Exemplo de ligações em pilares 725 Ligação em pilares pórticos e arcos com a fundação Pode ser utilizado o disposto em 77 e 7242 73 Ligações por meio de consolos de concreto 731 Segurança 7311 Os critérios adotados quanto à segurança valores característicos valores de cálculo coeficientes de minoração e de majoração a serem adotados em ligações por meio de consolos de concreto bem como para armadura de cintamento no topo do pilar conforme 623 são os das ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 8681 multiplicandose o coeficiente de majoração por um fator γn sendo que a no caso de elementos préfabricados definidos em 39 γn 10 quando a carga permanente for preponderante γn 11 em caso contrário 46 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b nos elementos prémoldados definidos em 38 γn 11 quando a carga permanente for preponderante γ n 12 em caso contrário 7312 Os efeitos de impactos choques e vibrações são levados em consideração na determinação do valor de γn não se adotando valores inferiores aos estabelecidos em 7311 7313 É necessária a análise do efeito desfavorável na resistência do consolo devido à variação das ações sem inversão dos esforços considerandose a análise dinâmica e fadiga conforme a ABNT NBR 6118 É obrigatória a análise em consolos para vigas de rolamento de pontes rolantes 7314 As ações devidas à variação volumétrica das estruturas ligadas ao consolo devem ser obrigatoriamente levadas em consideração 7315 Devem ser adicionadas ao cálculo dos consolos as ações horizontais atuantes ou as componentes horizontais de forças provenientes de consolos inclinados 7316 Devem ser levadas em conta na determinação das ações horizontais a elasticidade dos demais elementos em contato com o consolo e a existência ou não de pinos de ligação ou elementos intermediários chapas metálicas aparelhos de apoio elastoméricos argamassa e outros 7317 Na falta de um cálculo rigoroso permitese adotar para as ações horizontais uma fração das ações verticais conforme indicado em 739 7318 Deve ser levado em conta o efeito da torção no modelo biela tirante espacial fora do plano médio do consolo obedecendo aos valores últimos das tensões de cálculo da ABNT NBR 6118 particularmente nos consolos destinados a receber a carregamentos devidos a futuras ampliações b cargas móveis transmitidas através de vigas de rolamento c vigas com torção 732 Dimensionamento dos consolos e esforços resistentes 7321 Generalidades As Figuras 17 e 18 mostram as armaduras típicas e o modelo bielatirante para um consolo curto 47 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 h b c c c c c c Tirante Solda Solda Solda Costura h1 a1 a2 a a0 a2 onde a2 c onde a2 para alça horizontal c 35 para 20 c 50 para 20 para alça vertical c 40 para 16 Hd Fd 2d 3 Rsd Rscos Figura 17 Armadura típica de um consolo curto 48 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 h d c c Vd Hd Rsd Rsd Fd a Tirante Costura Rcd Compressão Biela d Figura 18 Modelo para consolo curto 7322 Hipótese de cálculo As hipóteses para o cálculo de consolos deve obedecer às seguintes condições a para 10 ad 20 o dimensionamento é feito como viga em balanço aplicandose o disposto na ABNT NBR 6118 para flexão e força cortante observandose o disposto em 731 733 736 e 737 b para 05 ad 10 consolos curtos o dimensionamento é feito segundo o modelo matemático de uma treliça de barras uma tracionada ou tirante e outra comprimida ou biela ver Figura 18 e as demais como barras da armadura de costura Devem ser estabelecidas limitações para as solicitações dos materiais constitutivos das barras aço no tirante e concreto na biela conforme 7341 e 735 observandose disposto em 731 733 736 e 737 49 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 c para ad 05 consolos muito curtos o dimensionamento é feito supondo a ruptura ao longo do plano de ligação do consolo com seu suporte podendose considerar o efeito favorável de engrenamento dos agregados desde que a interface seja atravessada por barras de aço perpendiculares a ela e satisfazendo o disposto em 731 733 7342 735 e 736 d desprezase o eventual efeito favorável de cargas horizontais que comprimam o plano de ligação entre o consolo e o elemento de sustentação e considerase que o efeito de cargas horizontais que tracionem o plano de ligação entre o consolo e o elemento de sustentação seja absorvido integralmente pelo tirante f consideramse as hipóteses de cálculo da ABNT NBR 6118 que não sejam conflitantes com esta Norma 733 Disposições construtivas 7331 A altura da face externa do consolo não pode ser menor que a metade da altura do consolo no engastamento deduzido o afastamento do aparelho de apoio à borda externa conforme a Figura 17 sendo 1 2 2 h h a 7332 O comprimento a1 e a largura b do consolo devem ser fixados levando em conta a folga conforme a Figura 17 7333 Quando o afastamento lateral do aparelho de apoio for superior ao cobrimento da armadura devese armar para a força de fendilhamento podendose para tal utilizar a teoria dos blocos parcialmente carregados ver pressão de contato em área reduzida da ABNT NBR 6118 7334 A distância a2 da face externa do aparelho de apoio à face externa do consolo deve ser no mínimo a a2 c Ø para o tirante ancorado por barra transversal soldada de mesmo diâmetro conforme a Figura 17 b a2 c 35 Ø para o tirante ancorado por alças horizontais com Ø 20 mm conforme a Figura 17 c a2 c 5 Ø para o tirante ancorado por alças horizontais com Ø 20 mm conforme a Figura 17 d a2 c 4 Ø para o tirante ancorado por alças verticais com Ø 16 mm conforme 73316 73317 e Figura 17 7335 Não é necessário prever armadura para impedir o fendilhamento no plano horizontal das alças do tirante para cargas diretas quando a2 obedecer à seguinte condição 2 3 3 c a c Apenas neste caso os raios de curvatura interna das alças podem ser iguais aos mínimos especifi cados pela ABNT NBR 6118 para ganchos 7336 O diâmetro Ø das barras do tirante ancorado por alças horizontais não pode ser maior que um oitavo da menor dimensão do consolo na seção de engastamento ou 25 mm e seu espaçamento em planta não pode ser maior que 15 Ø ou d 50 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 7337 O diâmetro Ø das barras do tirante ancorado por barra transversal soldada de mesmo diâmetro não pode ser maior que um sexto da menor dimensão do consolo na seção de engastamento ou 25 mm e seu espaçamento em planta não pode ser maior que 20 Ø ou d 7338 A solda das barras deve seguir os dispositivos da ABNT NBR 6118 7339 O eletrodo empregado deve garantir alta penetração e ser compatível com a composição do aço utilizado 73310 Não é permitido o uso de aços encruados a frio ou de teor de carbono equivalente ou superior a 055 73311 Toda armadura do tirante deve ser localizada no quinto da altura do consolo junto à borda tracionada 73312 A armadura de costura deve ser distribuída respeitando os esquemas de cálculo de 736 e seu diâmetro não pode ser maior que 115 da menor dimensão do consolo no engastamento e seu espaçamento na vertical não pode ser maior que 10 cm distância a 73313 Para consolos com d 4 a ao dispensase a armadura de costura Ascost na zona 2 substituindoa por armadura de pele com taxa ρ Asmínb d 0002 por face conforme Figura 19 Quanto à abertura de fissuras esta taxa deve ser a resultante da aplicação da ABNT NBR 6118 1 2 a a0 as cost as mín a0 Fsd 2 a a0 2 3 a d Solda Figura 19 Detalhe de posicionamento de armadura de costura 51 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 73314 Na face do elementosuporte do consolo deve ser disposta armadura igual à do tirante na forma de barras nos pilares e nervuras verticais e na forma de estribos colocados em extensão menor ou igual a 2b nas vigas e elementos assemelhados ver Figura 20 Elevação do pilar Solda As As tir As As tir As As tir 2b b Elevação do painel Corte da viga Solda a Pilares b Painéis c Vigas Figura 20 Detalhes de armadura para consolos em diferentes tipos de peças 73315 Os detalhes das armaduras devem ser tais que evitem as rupturas prematuras localizadas 73316 Fica proibida a execução de consolos com tirantes ancorados por alças verticais para diâmetros de barras maiores que 16 mm 73317 No caso da utilização de consolos com tirantes ancorados por alças verticais deve ser atendida a distância a2 mínima do aparelho de apoio à face frontal conforme Figura 17 734 Verificação da biela comprimida Ver Figuras 18 e 21 7341 Para consolos curtos com 05 ad 10 a tensão de compressão na biela inclinada não pode ultrapassar a fcd para carga direta b 085 fcd para carga indireta 7342 Para consolos muito curtos com ad 05 para as condições de compressão diagonal em função da tensão de cisalhamento τwd adotase wu yd ck cd 3 0 0 9 0 27 1 250 f f f ρ τ e wu 8 MPa τ 52 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de 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prescrito em 7322b 53 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 7354 Para consolos muito curtos com ad 05 admitese que a armadura total do tirante seja a seguinte stir sv d yd A A H f sv d yd 08 A F f µ onde µ é igual a 14 para concreto lançado monoliticamente µ é igual a 10 para concreto lançado sobre concreto endurecido com interface que satisfaça o disposto em 634 µ é igual a 06 para concreto lançado sobre concreto endurecido com interface lisa 7355 A ancoragem do tirante no elementosuporte do consolo deve obedecer às especificações da ABNT NBR 6118 736 Armadura de costura A armadura de costura é obrigatória e considerada adequada quando a para consolos curtos com 05 ad 10 adotase o seguinte valor de armadura distribuída em 23 d adjacentes ao tirante s cost sv 04 A s A d b para consolos muito curtos com ad 05 adotase o seguinte valor de armadura distribuída em 23 d adjacentes ao tirante completandose o terço restante com armadura mínima s cost sv 05 A s A d c devem ser respeitadas as disposições construtivas previstas em 733 d não adotar fyd 435 MPa 2 scost mín 0 15 cm m A b 737 Armadura transversal 7371 Nos consolos com ad 10 calculase a armadura transversal pela ABNT NBR 6118 fazendo Vco 0 7372 Nos consolos sujeitos a cargas diretas com ad 10 os estribos verticais são constru tivamente necessários e escolhidos pelas taxas mínimas de 015 bw h sendo bw a largura do consolo e h a altura igual à do consolo na seção de engastamento 738 Armadura de suspensão Deve existir armadura de suspensão capaz de resistir à totalidade das cargas ou reações indiretas de cálculo com tensão fyd não se adotando fyd 435 MPa 739 Transmissão de esforços horizontais Na ausência de impedimento ao movimento horizontal permitese estimar a força horizontal Hd pela vertical Fd como a seguir a Hd 08 Fd para juntas a seco 54 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b Hd 05 Fd para elemento assentado com argamassa c Hd 016 Fd para aparelhos de apoio de elastômero d Hd 008 Fd para aparelhos de apoio revestidos de plástico politetrafluoretileno PTFE e Hd 025 Fd para apoios realizados entre chapas metálicas não soldadas f Hd 04 Fd para apoios realizados entre concreto e chapas metálicas g para a concretagem no local ligação por meio de solda ou apoio com graute é obrigatório o estudo detalhado do valor da força horizontal aplicada na ligação h podem ser utilizados valores diferentes dos apresentados desde que justificados por modelo de cálculo 74 Ligação por meio de recortes nas extremidades dos elementos 741 Dentes de apoio dentes Gerber Dentes de apoio são elementos de apoio na extremidade de vigas placas ou painéis cuja altura é menor que a altura do elemento a ser apoiado e que podem ser assemelhados a consolos 742 Dimensionamento dos dentes de apoio e esforços resistentes Permitese assemelhar o dente de apoio a um consolo prevalecendo os critérios de 732 ver Figura 22 complementando com o especificado pela ABNT NBR 6118 743 Biela de compressão Para dentes de apoio assemelhados a consolos curtos com 05 ad 10 as dimensões e inclinação da biela de compressão são supostas variáveis e são determinadas segundo a Figura 22 744 Tirante 7441 O tirante é ancorado no dente por barra transversal de mesmo diâmetro soldada na extremidade ou por alças horizontais respeitado o disposto em 733 55 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 h d dviga Fd Rs cost Tirante Suspensão h d dviga Fd Rs cost Tirante Suspensão a Dente sem carregamento horizontal b Dente com carregamento horizontal Figura 22 Modelo em consolos tipo Gerber 7442 O início da ancoragem do tirante na viga é suposto distante do primeiro estribo de dvig d aplicandose o especificado na ABNT NBR 6118 para a condição de má aderência ver Figura 23 56 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 As susp As cost As tir 15 Lb Lb a Hd Fd Rsus Fd dvig 4 dvig d dvig Solda d 2d 3 ou Figura 23 Detalhe de armadura em consolo tipo Gerber Legenda Lb comprimento de ancoragem para condição de má aderência 745 Estribos do dente 7451 São sempre necessários estribos horizontais ancorados na face externa do dente e pene trando 15 vezes o comprimento de ancoragem no interior da viga 7452 São necessários estribos verticais no dente conforme 737 7453 Aplicamse os valores estabelecidos para os consolos em 733 e 736 746 Armadura de suspensão 7461 Deve existir armadura de suspensão capaz de resistir à totalidade das cargas verticais aplicadas no dente Fd com tensão fyd Esta tensão não pode superar 435 MPa 7462 A armadura deve ser disposta concentrada na extremidade da viga adjacente ao dente de apoio na forma de estribos fechados que envolvam a armadura longitudinal da viga conforme Figura 23 Se forem utilizadas barras verticais adequadamente ancoradas nas suas extremidades e protegidas do risco de fendilhamento do concreto nas suas dobras estas não podem absorver mais que 04 Fd 57 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 747 Limitação da compressão na biela A tensão de compressão na biela não pode ultrapassar o disposto na ABNT NBR 6118 para a verificação da compressão da diagonal do concreto para inclinações da biela até 45 Para inclinações maiores o valorlimite da tensão de compressão é de 085 fcd conforme Figura 21 748 Dentes de apoio com cargas indiretas Aplicamse no que for pertinentes aos dentes de apoio os demais esquemas disposições constru tivas e limitações dos consolos com carga indireta 749 Forças horizontais de compatibilidade No caso de peças protendidas a força horizontal no tirante do dente de apoio deve ser acrescida do valor da força resultante da restrição à livre movimentação do elemento pelos efeitos de retração e fluência ocorridos após a montagem 75 Ligações por meio de apoios nas extremidades sem recortes de vigas 751 Na falta de cálculo mais rigoroso ou de comprovação experimental conclusiva permitese calcular a armadura principal tirante do apoio nas extremidades de vigas prémoldadas obedecidas as disposições construtivas pertinentes prescritas em 733 pela equação a seguir sd d d yd 12 A F H f NOTA Permitese a utilização da ABNT NBR 6118 para a determinação desta armadura desde que obedecido ao prescrito em 733 752 Nas mesmas condições ver Figura 24 permitese determinar a armadura de costura horizontal e vertical respectivamente Ash e Asv pela equação a seguir sh sv d 8 yd A A F f 58 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 2d 3 2d 3 d Asv Ash Asd Hd Fd ou 2 Lb 2 Lb Solda Figura 24 Detalhe de armadura em apoio sem recorte Legenda Lb comprimento de ancoragem para condição de boa aderência 76 Ligações de painéis com a estrutura 761 É necessária a verificação da ligação entre os painéis com a estrutura quanto ao desempenho e à durabilidade da ligação conforme as prescrições da ABNT NBR 6118 devendo ser no mínimo igual à das outras ligações da estrutura 762 Sempre que possível deve ser prevista a possibilidade de inspeção e manutenção da ligação dos painéis entre si e com a estrutura Para critério de projeto devem ser seguidas conforme ABNT NBR 16475 763 A utilização de elementos metálicos nos painéis deve seguir o critério de ancoragem da ABNT NBR 6118 sendo obrigatória a proteção contra corrosão 77 Ligações de pilar com fundação por meio de cálice 771 Generalidades 7711 Os elementos de fundação por meio de cálice devem ser calculados para resistir à totalidade das forças normais e horizontais e dos momentos transmitidos pelos pilares incluindo os momentos de segunda ordem globais 59 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 7712 No caso de sistema estrutural com pilares engastados e vigas articuladas deve ser aplicado coeficiente de ajustamento γn 12 para dimensionamento do colarinho 7713 As ligações por meio de cálice podem ser de interfaces lisas de interfaces rugosas ou de interfaces com chaves de cisalhamento conforme mostrado na Figura 25 O cálice é considerado de interfaces rugosas quando houver uma rugosidade de no mínimo 3 mm a cada 3 cm na superfície interna do cálice e na superfície da base do pilar ao longo de toda a altura de embutimento Quando esta condição não for atingida o cálice é considerado de interfaces lisas O cálice é considerado de interfaces com chaves de cisalhamento quando a configuração das chaves apresentar uma profundidade mínima de 1 cm a cada pelo menos 5 cm na superfície interna do cálice e na superfície da base do pilar ao longo de toda a altura de embutimento Lemb Nd Md h1 h2 Vd 15 cm 20 cm Lemb Nd Md h1 h2 Vd 15 cm 20 cm 1 cm 45 x x 10 cm Superfícies lisas ou rugosas Superfícies com chaves de cisalhamento a Interfaces lisas ou rugosas b Interfaces com chaves de cisalhamento c Chaves de cisalhamento Figura 25 Detalhes dos cálices de interfaces lisas ou rugosas e de interfaces com chaves de cisalhamento 772 Embutimento na base 7721 O comprimento mínimo do embutimento do pilar na fundação deve ser conforme a Tabela 15 Tabela 15 Comprimentos mínimos de embutimento do pilar Interfaces d d 0 15 M N h d d 2 M N h Lisas ou rugosas ver NOTA 3 15 h 20 h Com chaves de cisalhamento 12 h 16 h NOTA 1 h é a dimensão da seção transversal do pilar paralela ao plano de ação do momento Md NOTA 2 Interpolar valores intermediários da relação MdNdh NOTA 3 Valores menores de embutimento para interface rugosa podem ser utilizados desde que validados experimentalmente ver 55 7722 No caso de pilar sujeito à tração Lemb deve ser sempre 20 h e as interfaces não podem ser lisas 7723 A adoção destes valores não exclui a necessidade de comprovar a resistência e o compor tamento da base do pilar da superfície de contato do pilar com o cálice e do elemento de fundação 60 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 7724 O comprimento de embutimento não pode ser inferior a 40 cm e deve ser compatível com o comprimento de ancoragem da armadura do pilar 7725 Para Lemb definido em 7721 maior que 180 cm podem ser adotados valores diferentes do definido na formulação desde que seja realizado estudo da ligação entre pilar e colarinho 773 Cálices de interfaces lisas ou rugosas 7731 Para grandes excentricidades MdNdh 2 podese considerar a transferência dos esforços do pilar para o colarinho conforme mostrado na Figura 26 Lemb Hipd a a Nd h Nbd enb Md Vd Hsfd Figura 26 Transferência dos esforços em cálices de interfaces lisas ou rugosas com grande excentricidade MdNdh 2 As resultantes Hsfd e Nbd mostradas na Figura 26 levando em conta as forças de atrito e considerando enb h4 e a Lemb10 são calculadas pela equação a seguir emb emb d d d emb 2 2 sfd emb 0 1 0 75 0 1 0 75 0 25 1 1 0 8 L h L h M N h V L H L h µ µ µ µ µ µ d d bd 2 1 N V N µ µ 7732 O coeficiente de atrito µ não pode ser maior que 03 no caso de interfaces lisas nem maior que 06 no caso de interfaces rugosas 7733 Para pequenas excentricidades MdNdh 015 devem ser feitos os seguintes ajustes enb 0 61 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 a Lemb6 O coeficiente de atrito é nulo para interfaces lisas e não pode ser considerado superior a 03 para interfaces rugosas 7734 Para excentricidades intermediárias 015 MdNdh 2 podese fazer uma interpolação linear dos valores obtidos para grandes e pequenas excentricidades 7735 Para cálices com colarinho as pressões do pilar correspondentes à resultante Hsfd produzem flexo tração na parede frontal Na falta de cálculo mais rigoroso podese considerar apenas a tração na parede frontal A resultante das pressões da parede frontal é transferida para a fundação por meio das paredes longitudinais Os modelos para cálculo das armaduras horizontais e verticais nas paredes do colarinho estão mostrados na Figura 27 Utilizar Hsfd para dimensionamento da armadura horizontal e Fvd para a armadura vertical h1 Fvd Hsfd2 Hsfd2 45 a Paredes longitudinais c Planta da parede frontal b Planta 45 sen 45 Hsfd2 Hsfd2 Hsfd2 Hsfd2 Parede posterior Parede frontal Parede frontal 01 Lemb sen 45 Hsfd2 Figura 27 Transferência dos esforços nas paredes do colarinho dos cálices de interfaces lisas ou rugosas 7736 A tensão máxima de compressão na parede do colarinho região frontal ao pilar no plano de consideração dos esforços não pode ter tensão superior a 04 fcd sendo fcd o menor dos valores da resistência à compressão de projeto entre os considerados para o concreto do bloco preenchimento do vazio e do pilar Esta tensão é verificada na região de 02 do Lemb pela largura do pilar Quando houver um embutimento mínimo de 01 Lemb do pilar na base do bloco de fundação conforme h2 não é necessário considerar as pressões na parede posterior no cálculo do colarinho 7737 Para a verificação da punção da parte da fundação abaixo da base do pilar podese contar com uma armadura de suspensão que possibilita transferir parte da resultante que chegaria à base pelas paredes do cálice A parcela da resultante transferida seria de αNd sendo considerado o valor de α no máximo igual a 05 Esta armadura a ser acrescida à armadura vertical necessária para outras solicitações é calculada pela equação a seguir s d yd A N F α 774 Cálices de interfaces com chaves de cisalhamento 7741 Para interfaces com chaves de cisalhamento podese considerar que as tensões de cisa lhamento entre o pilar e a parede interna do cálice sejam transferidas ao longo do comprimento de embutimento conforme Figura 28 62 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Lemb3 Nd Md Vd dc Hsfd Lemb3 Hspd Figura 28 Transferência dos esforços em cálices de interfaces com chaves de cisalhamento 7742 A transferência dos esforços do cálice para a fundação é feita pela armadura vertical calculada com flexo compressão com base no modelo da Figura 28 No caso de cálice com colarinho o momento fletor vale Mbd MdVd x Lemb e a seção resistente é a do colarinho seção retangular vazada 7743 As pressões horizontais transferidas pelas bielas se concentram na parte superior do cálice No caso de cálice com colarinho as resultantes das pressões horizontais do trecho de Lemb3 do topo do cálice têm seu valor calculado pelas equações a seguir d d emb d c sfd c 05 260 M V L N d H d d d emb d c spd 04 0 0 63 c M V L N d H d onde dc é a distância entre o plano médio das paredes frontal e posterior 7744 As resultantes horizontais produzem flexotração na parede frontal e na parede posterior do colarinho Na falta de cálculo mais rigoroso podese considerar a transferência somente por tração em planta conforme os modelos da Figura 27 c As paredes longitudinais do colarinho devem ser armadas para a maior das resultantes das pressões horizontais das paredes frontal e posterior 7745 A força de compressão na seção da base do pilar vale 02 Nd 7746 Para a verificação da punção da fundação no caso de cálice com colarinho considerase que a força de compressão é transferida pela seção formada pelo pilar mais o concreto de enchimento e mais o colarinho 63 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 775 Disposições construtivas 7751 As paredes do colarinho devem ter espessura não inferior a 15 cm A espessura da fundação abaixo da base do pilar não pode ser inferior a 20 cm 7752 O concreto para preenchimento do vazio entre o pilar e o colarinho deve ter no mínimo a mesma característica que o concreto do bloco devendo ser previsto tamanho máximo do agregado que permita a vibração e a concretagem adequadas da região 7753 Devem ser previstas medidas construtivas adequadas que permitam a correção dos níveis da superfície de apoio dos pilares na fundação possibilitando a realização da montagem dos pilares dentro dos limites de tolerância estabelecidos em 522 sendo permitida a utilização de argamassa no fundo do colarinho para este ajuste 7754 No caso de interfaces lisas ou rugosas a ancoragem da armadura longitudinal do pilar deve ser determinada considerando seu início à distância 05 Lemb do topo do cálice Quando for o caso de interfaces com chaves de cisalhamento as ancoragens da armadura longitudinal do pilar e vertical do cálice devem atender à condição de emenda por transpasse 7755 O espaço entre as paredes internas do cálice e o pilar levando em conta as tolerâncias envolvidas deve ser suficiente para permitir a entrada do material de enchimento e no caso de concreto vibrado do equipamento de vibração 7756 O cobrimento das armaduras do cálice deve seguir os valores indicados na ABNT NBR 6118 podendo no entanto ser reduzido para as armaduras localizadas na face interna das paredes do cálice em 1 cm 7757 Para cálices com colarinho conforme Figura 2 devem ser atendidos os seguintes valores mínimos de armadura armadura vertical total em cm2 025 espessura do colarinho em cm armadura horizontal total em cm2 025 espessura do colarinho em cm 776 Situações transitórias O cálice deve ser armado para os esforços provenientes da fixação temporária dos pilares com cunhas principalmente no caso de colarinho externo e semiembutido 8 Materiais 81 Generalidades Para os elementos préfabricados conforme estabelecido em 39 e na Seção 12 podem ser adotados os coeficientes de minoração dos materiais γc 13 e γs 110 Para os elementos prémoldados conforme definições estabelecidas em 38 e na Seção 12 deve ser adotado γc 14 e γs 115 82 Concreto 821 Constituintes 8211 Aos aglomerantes aos agregados e à água quanto ao recebimento dos materiais e armaze namento aplicase o disposto nas ABNT NBR 12655 e ABNT NBR 14931 64 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 8212 O uso de aditivos ou adições no concreto com o objetivo de acelerar ou retardar a pega e o desenvolvimento da resistência nas idades iniciais reduzir o calor de hidratação melhorar a trabalhabilidade reduzir a relação águacimento aumentar a compacidade reduzir a permeabilidade ou incrementar a resistência aos agentes agressivos e às variações climáticas ou outros deve seguir o que estabelece a ABNT NBR 12655 8213 Em elementos prémoldados protendidos os aditivos empregados no concreto ou na argamassa em contato com a armadura de protensão inclusive na argamassa de injeção não podem conter ingredientes que possam provocar corrosão do aço em particular a corrosão sob tensão sendo rigorosamente proibidos aditivos que contenham cloreto de cálcio ou quaisquer outros halogenetos 822 Propriedades 8221 Aplicase o disposto na ABNT NBR 6118 com relação à trabalhabilidade à durabilidade ao diagrama tensãodeformação ao módulo de elasticidade ao módulo de deformação transversal ao coeficiente de Poisson ao coeficiente de dilatação térmica à retração e à fluência 8222 O concreto dos elementos prémoldados e préfabricados deve ter resistência característica à compressão fck em conformidade com a ABNT NBR 6118 Para o saque manuseio transporte e montagem deve ser definida em projeto a resistência do concreto para a referida etapa do processo com o mínimo de 15 MPa para elementos em concreto armado e 21 MPa para elementos em concreto protendido ver 9253 O concreto prémisturado deve ser fornecido com base na resistência característica 823 Dosagem Para dosagem experimental aplicase o disposto na ABNT NBR 12655 Para a dosagem experimental do concreto autoadensável devem ser realizados os ensaios indicados na ABNT NBR 1582312010 Tabelas 1 e 2 referentes às propriedades do concreto considerando a sua aplicação Na definição do traço este deve ser caracterizado através da trabalhabilidade e da habilidade passante quando o concreto for autoadensável da resistência e do módulo de elasticidade considerando sempre as resistências nas idades correlacionadas às situações transitórias e à resistência de projeto Não é admitida dosagem não experimental 824 Controle tecnológico Para a verificação da dosagem utilizada e das características dos constituintes aplicase o disposto nas ABNT NBR 6118 ABNT NBR 14931 ABNT NBR 12655 e ABNT NBR 158231 8241 Verificação da trabalhabilidade 82411 A verificação da trabalhabilidade deve ser feita através de ensaios de consistência para averiguar se esta consistência corresponde à prevista Estes ensaios permitem também uma constatação fácil da homogeneidade da massa de concreto e um controle indireto da quantidade de água Para o caso do concreto autoadensável deve ser também verificada a habilidade passante 82412 A determinação da consistência pode ser feita pelo ensaio de abatimento ou por outros processos de comprovada eficiência recomendados por laboratório nacional especializado Para o caso da adoção de concreto autoadensável devem ser realizados os ensaios de espalhamento e anel J em conformidade com o estabelecido na ABNT NBR 158231 82413 Sempre que forem moldados corpos de prova para verificação da resistência mecânica devem ser realizados os ensaios conforme disposto em 82411 e 82412 com concreto da mesma amassada mantendose obrigatoriamente a rastreabilidade com o lote em questão podendo estes ensaios ser feitos com maior frequência 65 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 8242 Verificação da resistência mecânica 82421 Generalidades 824211 A verificação da resistência mecânica deve ser realizada de acordo com as ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 5739 824212 A idade de ruptura dos corpos de prova é a prevista no plano da obra j dias Deve no mínimo ser considerado o controle das resistências de desforma ou liberação da protensão e da resistência de projeto A verificação da resistência mecânica deve ser feita para liberação da protensão e desforma bem como para a verificação da conformidade da resistência de projeto 82422 Controle de resistência à compressão para liberação da protensão e desforma A verificação da resistência mecânica decorrente das situações transitórias de manuseio transporte e armazenamento em baixas idades dos elementos prémoldados deve ser realizada em idades distintas contemplando no mínimo a resistência de desforma para peças armadas e de liberação da protensão para o caso de peças protendidas A resistência para desforma das peças armadas deve estar estabelecida em projeto estrutural O valor mínimo da resistência para liberação da protensão segue o estabelecido em 9253 O tamanho dos lotes deve seguir o disposto em 82423 Os corpos de prova destinados ao controle de resistência de liberação devem permanecer junto ao elemento concretado e ser submetidos à mesma condição de cura A moldagem dos corpos de prova para o caso de pistas de protensão deve ser feita a partir da coleta do concreto destinado à moldagem do final da pista concretada Devem ser mantidos registros dos lotes amostrados mantendose a rastreabilidade com os critérios de aceitação e o lote amostrado 82423 Controle da resistência de projeto 824231 Deve ser considerada a resistência característica do concreto em geral aos 28 dias ou outra data especificada no projeto estrutural É permitida a avaliação prévia da resistência com idade menor desde que se tenha determinado a relação entre as resistências nessa idade e na idade prevista comprovada por estudos prévios com pelo menos 36 exemplares 824232 O tamanho máximo de um lote deve ser a 50 m3 para elementos essencialmente comprimidos em uso por exemplo pilares b 100 m3 para elementos essencialmente fletidos em uso por exemplo vigas e lajes c uma pista concretada 824233 Sempre nos três casos o concreto deve ser preparado no intervalo de uma semana com um mesmo fck de projeto mesmo traço os mesmos materiais e em conformidade com a ABNT NBR 12655 O tamanho mínimo do lote fica a critério de cada caso 824234 Sempre que o volume total de concreto do lote considerado for inferior a 8 m3 todas as betonadas devem ser amostradas e nesse caso particular o fckest é o fci de cada betonada devendo este fci ser confrontado com fck de projeto sem necessidade de estimar fckest 824235 Para cada lote devem ser retirados no mínimo seis exemplares onde cada exemplar é composto por dois corpos de prova conforme ABNT NBR 12655 Para cada lote deve ser calculado o fckest conforme critério de amostragem parcial estabelecido na ABNT NBR 12655 O fckest de todos os elementos prémoldados produzidos é o correspondente ao do lote considerado Para estudos de não conformidade deve ser utilizada a ABNT NBR 76801 O registro das resistências obtidas tanto para liberação de desforma ou liberação de protensão como para avaliação da resistência mecânica 66 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 de projeto fck deve ser correspondente aos lotes estabelecidos também deve ser assegurada sua identificação e rastreabilidade Devem ser mantidos registros dos lotes amostrados mantendose a possibilidade de rastreabilidade com os critérios de aceitação das resistências de liberação de desforma ou de protensão e o lote amostrado 824236 Podem ser empregados métodos não destrutivos para a avaliação da resistência durante a fase construtiva de manuseio transporte e montagem desde que se tenha determinado a relação entre as leituras obtidas pelo método escolhido em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 com as resistências resultantes na ruptura deles pelo método da ABNT NBR 5739 na mesma idade e submetidos a condições de cura iguais às dos elementos prémoldados Deve ser levada em consideração a dispersão dos valores obtidos em cada um destes métodos para a avaliação confiável das resistências É vedada a utilização única destes métodos para a liberação dos elementos prémoldados protendidos ou armados Registros devem ser mantidos da relação entre as leituras bem como a identificação e rastreabilidade 83 Aço 831 As barras e fios de aço empregados nos elementos de concreto armado devem obedecer à ABNT NBR 7480 832 As telas soldadas devem obedecer à ABNT NBR 7481 833 Os fios e as cordoalhas de aço empregados nos elementos de concreto protendido devem obedecer respectivamente às ABNT NBR 7482 e ABNT NBR 7483 834 As barras empregadas nos elementos de concreto protendido devem obedecer às ABNT NBR 7482 e ABNT NBR 7483 84 Bainhas Aplicase o disposto na ABNT NBR 14931 às bainhas da armadura de protensão com aderência posterior 85 Calda para injeção A calda de cimento para injeção deve obedecer ao disposto nas ABNT NBR 14931 e ABNT NBR 76811 86 Argamassa para ligações A argamassa empregada para preenchimento de juntas de elementos prémoldados na formação de ligações de que trata a Seção 7 deve satisfazer as seguintes condições a o agregado empregado deve ser o miúdo conforme as características dispostas na ABNT NBR 7211 b a resistência média à compressão da argamassa não pode ser menor que 30 MPa 9 Produção de elementos prémoldados Quanto à concretagem ao lançamento do concreto e ao controle da protensão aplicase o disposto na ABNT NBR 14931 67 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 91 Documentos técnicos 911 Desenhos Os desenhos de execução devem obedecer ao disposto em 561 Sempre que necessário podem ser complementados com desenhos de detalhes adicionais destinados a facilitar a execução ou de componentes ou de dispositivos padronizados desde que devidamente aprovados pelo projetista 912 Especificações suplementares Na execução de elementos préfabricados conforme definido em 39 na Seção 12 os encarregados da produção e do controle de qualidade devem estar de posse de manuais técnicos cuidadosamente preparados pela direção da empresa responsável pelos trabalhos que apresentem de forma clara e precisa pelo menos as especificações e procedimentos relativos aos seguintes materiais e procedimentos a fôrma montagem desmontagem limpeza e cuidados b armadura diâmetro dos pinos para dobramento das barras manuseio transporte armazenamento estado superficial limpeza e cuidados c concreto dosagem amassamento consistência descarga da betoneira transporte lançamento e adensamento d protensão forças iniciais e finais medidas das forças e alongamentos manuseio transporte armazenamento estado superficial limpeza e cuidados com fios barras ou cabos de protensão e liberação da armadura prétracionada método de liberação da armadura de seus apoios independentes e de seccionamento da armadura exposta entre elementos dispostos em linha no caso de pistas de protensão na produção de elementos de concreto préfabricados protendidos por prétração cuidados e segurança contra acidentes f manuseio e armazenamento dos elementos utilização de cabos balancins ou outros meios para suspensão dos elementos pontos de apoio métodos de empilhamento cuidados e segurança contra acidentes g tolerâncias dimensionais e em relação a defeitos aparentes das fôrmas e da armadura tolerâncias quanto à variação da consistência e defeitos aparentes do concreto fresco tolerâncias quanto à discrepância entre a medida do alongamento e da força aplicada à armadura protendida tolerância em relação às resistências efetivas do concreto tolerâncias de abertura de fissuras tolerâncias dimensionais e em relação a defeitos aparentes dos elementos préfabricados acabados 92 Armadura 921 Disposições construtivas Aplicase o disposto na ABNT NBR 6118 às exigências relativas à seção transversal ao espaçamento das barras ao dobramento e fixação das barras e às suas emendas à armadura de suspensão e às peças cintadas no caso de armadura não protendida bem como ao espaçamento e à protensão dos elementos da armadura de protensão à curvatura e às emendas das barras desta armadura à solida rização de peças prémoldadas à armadura suplementar e à ancoragem da armadura de protensão No caso das armaduras prétracionadas o cobrimento mínimo do fio ou cordoalhas deve seguir o disposto em 9211 O espaçamento medido entre as faces adjacentes dos fios ou cordoalhas devem ser no mínimo igual a a 2 Ø 68 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b 12 vez a dimensão máxima característica do agregado graúdo c 20 cm 9211 Cobrimento 92111 Para concretos de elementos prémoldados como definido em 38 na Seção 12 aplicase o estabelecido na ABNT NBR 6118 onde o cobrimento mínimo para qualquer barra da arma dura inclusive de distribuição de montagem de ligação e estribos pode ser garantido adotandose o valor c 5 mm 92112 Nos elementos préfabricados conforme definido em 39 na Seção 12 ensaios compro batórios de desempenho da durabilidade do elemento préfabricado de concreto frente ao nível de agressividade previsto em projeto devem estabelecer os cobrimentos mínimos a serem atendidos Na falta destes ensaios desde que seja utilizado concreto com fck 40 MPa e relação águacimento menor ou igual a 045 os cobrimentos podem ser reduzidos em mais 5 mm em relação ao previsto em 92111 não sendo permitidos cobrimentos nominais menores que 15 mm para lajes em concreto armado 20 mm para demais peças em concreto armado vigaspilares 25 mm para peças em concreto protendido 15 mm para peças delgadas protendidas telhasnervurasterças 20 mm para lajes alveolares protendidas O cobrimento mínimo de elementos em concreto protendido se refere aos fios e cabos de protensão estribos ou outras armaduras na região de contato com as bainhas ou com os próprios fios e cordoalhas armadura ativa sendo que para as demais armaduras ou fora da região de contato é válido o critério de cobrimento estabelecido para concreto armado conforme ABNT NBR 6118 92113 As telhas de concreto nervuras de peças com lajes duplo T terças e lajes alveolares protendidas enquadradas em 92112 com cobrimentos mínimos sem a realização de ensaios eou sem a aplicação de revestimento protetor posterior somente podem ser utilizadas nas classes de agressividade CAAI e CAAII da ABNT NBR 6118 92114 Caso haja previsão de revestimento posterior do concreto com pintura protetora tanto para elementos prémoldados como préfabricados a eficácia da proteção e a sua durabilidade em relação ao meio a que o elemento deve vir a ficar exposto devem ser comprovadas experimentalmente em laboratório nacional especializado possibilitando estabelecer cobrimentos mínimos a serem utilizados que em todos os casos devem respeitar os cobrimentos mínimos estabelecidos em 92112 922 Manuseio e transporte das armaduras As armaduras prémontadas devem ser manuseadas e transportadas com meios e dispositivos que garantam a sua integridade e mantenham a posição relativa bem como o alinhamento de suas barras protegendoas contra deformações e ruptura dos vínculos de posicionamento 923 Armazenamento das armaduras O armazenamento deve ser efetuado de forma a evitar a formação de pilhas que prejudiquem a conformação das armaduras prémontadas 69 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 924 Confecção da armadura não protendida Para a utilização de diferentes classes e categorias de aço sua limpeza dobramento e emendas e para a proteção das armaduras não protendidas aplicase o disposto nas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 14931 925 Confecção da armadura protendida Para a limpeza e a injeção das bainhas da armadura de protensão aplicase o disposto na ABNT NBR 14931 9251 Execução da póstração Para o programa de execução da póstração aplicase o disposto nas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 14931 9252 Execução da prétração 92521 A protensão deve ser executada com o emprego de meios e sistemas que permitam carregar os cabos progressivamente até se atingir a carga de projeto Os fios ou cabos da armadura prétracionada podem ser tracionados individualmente ou em grupo 92522 Os sistemas de ancoragem seja com fixação nas próprias fôrmas ou em apoios independentes devem ser de tal forma rígidos que não permitam perdas de tensões maiores que as previstas no projeto A tensão na armadura prétracionada deve ser verificada simultaneamente pela medida da força aplicada e pelo alongamento Os aparelhos utilizados como manômetros células de cargas dinamômetros e outros devem ser mantidos devidamente calibrados e aferidos 9253 Liberação dos elementos prémoldados protendidos por prétração A liberação dos elementos de concreto prémoldado protendidos por prétração das armaduras ancoradas nas mesas ou pistas de protensão é a operação de alívio da fixação das ancoragens dos fios ou cabos aderentes e o seccionamento destes entre as extremidades de elementos contíguos no caso de fabricação em linha Esta operação deve ser executada com meios apropriados que evitem transmissão de choques aos fios ou cabos ao concreto e somente após comprovação de que a resistência efetiva do concreto à compressão tenha atingido o valor indicado no projeto para esta fase não admitindo valor inferior a 21 MPa 926 Montagem 9261 A armadura deve ser colocada no interior das fôrmas de modo que durante o lançamento do concreto mantenhase na posição indicada no projeto conservandose inalteradas as distâncias das barras entre si e as faces internas das fôrmas É permitido para isso o uso de arame e de tarugos de aço ou espaçadores de concreto argamassa ou de material plástico de alta densidade Não é permitido o emprego de calços cujo cobrimento depois de lançado o concreto tenha espessura menor que a prescrita em 9211 O posicionamento da armadura deve ser garantido para que se possa utilizar o valor de c 5 mm 9262 Nas lajes placas e mesas das vigas T devem ser feitas amarrações das barras de modo que em cada uma destas o afastamento entre duas amarrações não exceda 35 cm 9263 Nos elementos póstracionados devem ser tomados cuidados especiais para evitar sinuo sidades das bainhas bem com sua danificação garantindo sua posição na fôrma conforme projeto 70 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 93 Insertos Os insertos que podem ser colocados antes do lançamento do concreto ou após o endurecimento deste devem ser posicionados de modo a não prejudicar a armadura A parte não protegida pelo cobrimento do concreto conforme o disposto em 9211 deve ter características de qualidade e durabilidade iguais ou superiores à armadura protegida pelo cobrimento do concreto devendo ser compatíveis com sua finalidade bem como obedecer às Normas aplicáveis ao material constituinte Os eventuais processos posteriores de fixação a outros elementos ou dispositivos não podem comprometer estas características e condições Os insertos devem ser ancorados no concreto de modo a garantir que possam resistir com a segu rança prevista aos esforços para os quais foram calculados 94 Concreto 941 Preparo Aplicase o disposto na ABNT NBR 12655 com relação à resistência do concreto à medida dos materiais à dosagem e mistura do concreto e ao seu controle e recebimento Não é permitido amassamento manual do concreto Aplicase o disposto na ABNT NBR 7212 à execução de concreto dosado em central 942 Concretagem Aplicase o disposto nas ABNT NBR 14931 e ABNT NBR 12655 ao transporte e ao lançamento do concreto 9421 Adensamento 94211 Durante ou imediatamente após o lançamento o concreto deve ser adensado por vibração centrifugação ou prensagem permitindose a adoção de mais de um destes métodos concomitantemente O adensamento deve ser cuidadoso para que o concreto preencha todos os recantos da fôrma Durante o adensamento devem ser tomadas as precauções necessárias para que não se formem ninhos ou haja segregação dos materiais devese evitar quando da utilização de vibradores de imersão o contato do vibrador com a armadura para que não se formem com a vibração desta vazios a seu redor com prejuízo da aderência 94212 Quando forem utilizados vibradores de imersão a espessura da camada deve ser aproximadamente igual a 34 do comprimento da agulha Não sendo possível atender a esta exigência devem ser empregados vibradores externos réguas vibratórias e outros processos de adensamento 94213 Quando forem utilizados vibradores de fôrma externos estes devem ser dispostos em quantidades e distâncias tais entre si que garantam o adensamento uniforme do concreto mesmo nos pontos mais afastados dos vibradores 94214 No caso da utilização do concreto autoadensável está dispensada a utilização de vibração desde que o resultado final do adensamento ocorra conforme o estabelecido em 94211 9422 Juntas de concretagem Caso haja interrupção da concretagem o concreto cuja consistência não mais permite o adensamento deve ser removido das fôrmas e substituído por concreto fresco tomandose as precauções necessárias para garantir condição de aderência na superfície de ligação entre o concreto remanescente com o do novo trecho ao reiniciarse o lançamento Deve ser obedecido no que for pertinente o disposto nas ABNT NBR 12655 e ABNT NBR 14931 71 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 95 Fôrmas As fôrmas devem adaptarse às formas e dimensões das peças prémoldadas projetadas respeitadas as tolerâncias estabelecidas em 522 Podem ser constituídas de aço alumínio concreto ou madeira revestidas ou não de chapas metálicas fibra plástico ou outros materiais que atendam às características exigidas nesta Seção 951 Dimensionamento Aplicase o disposto na ABNT NBR 14931 ao dimensionamento das fôrmas 952 Fôrmas para elementos protendidos Para a produção de elementos prémoldados de concreto protendido as fôrmas devem atender aos seguintes requisitos a no caso de prétração quando a armadura protendida for ancorada na própria fôrma esta deve ser dimensionada e executada de maneira a resistir ao esforço de protensão sem apresentar deformações excessivas b a fôrma deve ser lisa e isenta de obstáculos saliências reentrâncias ou ondulações acentuadas que possam impedir ou dificultar o deslocamento relativo do elemento prémoldado em relação à fôrma quando da operação de alívio da fixação das ancoragens ou do seccionamento dos fios ou cabos de que trata 9253 c os dispositivos imersos no concreto ou em contato com estes e fixados às fôrmas como insertos tirantes placas separadoras placas de extremidades formadores de vazios no concreto e outros devem ter condições para seu fácil desligamento das fôrmas antes da operação de alívio das fixações das ancoragens ou do seccionamento dos fios ou cabos de que trata 9253 para evitar o impedimento ou dificuldade do deslocamento a que se refere a alínea anterior 953 Ancoragem As fôrmas devem ser adequadamente ancoradas às bases para resistir aos esforços resultantes durante o lançamento e adensamento do concreto assim como da operação de extração dos elementos prémoldados 954 Desmoldagem 9541 O projeto e a execução das fôrmas devem atender a todas as condições para fácil desmoldagem sem danificar os elementos concretados como previsão de ângulos de saída livre remoção das laterais e cantos chanfrados ou arredondados 9542 No caso em que as superfícies das fôrmas sejam tratadas com produtos antiaderentes destinados a facilitar a desmoldagem esse tratamento deve ser feito antes da colocação da armadura Os produtos empregados não podem exercer qualquer ação química prejudicial sobre o concreto fresco ou endurecido nem podem deixar na superfície deste resíduos que sejam prejudiciais ou que possam dificultar a ligação do concreto lançado in situ ou a aplicação de revestimento quando for o caso Os produtos antiaderentes não podem atingir a armadura caso isto aconteça as barras fios ou cabos devem ser substituídos ou adequadamente limpos com solventes 955 Limpeza As fôrmas devem ser cuidadosamente limpas antes de cada utilização e isentas de pintura ou outras substâncias protetoras que possam aderir à superfície dos elementos de concreto 72 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 956 Fôrmas internas As fôrmas utilizadas para a formação de vazios no interior de elementos de concreto prémoldado devem ser firmemente ancoradas para evitar sua flutuação ou deslocamento por ocasião da concretagem Seu dimensionamento deve levar em conta tanto a pressão do concreto fresco como a ação eventual de vibradores de imersão quando estes forem empregados 96 Cura e prazos de desmoldagem 961 Cura normal 9611 Enquanto não for atingido o endurecimento satisfatório o concreto deve ser protegido contra agentes prejudiciais como mudanças bruscas de temperatura secagem chuva forte água torrencial agentes químicos bem como choque e vibrações de intensidade tal que possam produzir fissuração na massa do concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura 9612 A proteção contra a secagem prematura deve ser feita mantendose umedecida a superfície ou protegendoa com uma película impermeável que não contenha parafina ou assemelhados pelo tempo necessário à hidratação adequada levando em conta a natureza do cimento 9613 Deve ser atendido o disposto na ABNT NBR 14931 962 Cura acelerada 9621 O endurecimento do concreto pode ser antecipado por meio de tratamento térmico ade quado e devidamente controlado não se dispensando as medidas de proteção contra a secagem de que trata 961 9622 No tratamento térmico isento de vapor em contato com os elementos de concreto a superfície do concreto deve ser durante este tratamento igualmente protegida contra a secagem mantendose umedecida a superfície ou protegendoa com uma camada impermeável resistente à temperatura imposta pelo tratamento 9623 O tratamento térmico deve ser cuidadosamente controlado levandose em conta as seguintes fases a tempo de espera entre o fim da concretagem e o início da aplicação do calor b velocidade máxima da elevação da temperatura c temperatura máxima d tempo de aplicação do calor e esfriamento 9624 As condições de cada uma destas fases devem ser criteriosamente estabelecidas por ensaios experimentais que devem levar em conta os tipos de aglomerantes agregados e aditivos utilizados a relação águacimento assim como as resistências mecânicas que devem ser atingidas pelo concreto por ocasião da aplicação da protensão da desmoldagem do manuseio e transporte da montagem e do uso final 73 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 9625 Na cura a vapor sob pressão atmosférica devem ser tomados cuidados especiais para que os elementos prémoldados sejam aquecidos uniformemente 9626 Este tratamento deve ser efetuado em ambiente vedado por material isolante lonas lençóis plásticos ou outro material adequado de maneira a garantir a saturação do vapor e impedir excessiva perda do calor e umidade A vedação deve impedir também a formação de correntes de ar frio do exterior 9627 As saídas dos pontos de alimentação de vapor devem ser posicionadas de forma a evitar a descarga direta sobre a superfície do concreto das fôrmas ou sobre os corpos de prova 9628 As temperaturas da câmara de vapor e do elemento prémoldado devem ser convenien temente controladas Ao se utilizar a cura a vapor devese estabelecer a curva de temperatura em função do tempo mais conveniente para o processo de produção Devem ser respeitados os seguintes parâmetros a incremento máximo na elevação de temperatura 20Ch b temperatura máxima no elemento submetido a tratamento de vapor sob pressão atmosférica 70C c decréscimo de temperatura no resfriamento de no máximo 30Ch 10 Manuseio armazenamento e transporte de elementos prémoldados 101 Manuseio Os elementos prémoldados devem ser suspensos e movimentados por intermédio de máquinas equipamentos e acessórios apropriados em pontos de suspensão localizados nas peças de concreto perfeitamente definidos em projeto evitandose choques e movimentos abruptos Devem ser obedecidas as especificações do projeto de içamento ângulos e posicionamentos para os cabos de aço e outros dispositivos de içamento conforme disposto em 533 As máquinas de suspensão balancins cabos de aço ganchos e outros dispositivos devem ser dimensionados levandose em conta as solicitações dinâmicas conforme o disposto em 532 102 Armazenamento 1021 A descarga dos elementos prémoldados deve ser feita com os mesmos cuidados do manuseio O armazenamento deve ser efetuado sobre dispositivos de apoio assentes sobre terreno plano e firme 1022 Podem ser formadas pilhas intercalandose dispositivos de apoio para evitar o contato das superfícies de concreto de dois elementos superpostos Estes apoios devem situarse em regiões previamente determinadas pelo projeto e devem ser constituídos ou revestidos de material suficien temente macio para não danificar os elementos de concreto 1023 Na formação de pilhas devem ser tomados cuidados especiais para manter a verticalidade dos planos longitudinal que passa pelos eixos dos elementos e transversal 74 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 que passa pelos dispositivos de apoio Deve ser analisada criteriosamente a segurança contra o tombamento do elemento considerado isoladamente ou formando pilhas No caso da necessidade de escoramento lateral este não pode introduzir esforços não previstos no cálculo dos elementos de concreto 1024 Devem ser verificadas as tensões nos apoios dos elementos de maneira que não sejam ultrapassadas as tensões admissíveis 10241 Pressão admissível nos elementos prémoldados Nas áreas de contato entre o concreto de elementos prémoldados e os respectivos apoios a tensão de compressão não pode ultrapassar 03 fcj sendo fcj a resistência efetiva do concreto na data do armazenamento Quando houver fundação adequada para suporte da pilha e dispositivo de transmissão dos esforços de elemento a elemento adequadamente dimensionados permitese atingir o valor da pressão de contato de 04 fcj 10242 Pressão admissível no solo Elementos isolados ou empilhados apoiados sobre dispositivos adequados não podem transmitir pressões superiores às admissíveis para o tipo do solo em questão 103 Transporte 1031 O transporte deve ser efetuado em veículos apropriados às dimensões e peso dos elementos prémoldados levandose em consideração as solicitações dinâmicas conforme o disposto em 532 e garantindose as condições de apoio previstas no projeto 1032 O carregamento dos veículos deve ser efetuado com os mesmos cuidados dispostos em 101 utilizandose dispositivos de apoio adequados para não danificar os elementos de concreto 1033 Os elementos dispostos em uma ou mais camadas devem ser devidamente escorados para impedir tombamentos deslizamentos longitudinais e transversais durante as partidas freadas e trânsito do veículo A superfície de concreto deve ser protegida para não ser danificada nas regiões em contato com cabos correntes ou outros dispositivos metálicos 11 Montagem de elementos prémoldados A montagem dos elementos prémoldados como descrito em 111 a 116 deve ser realizada sob a orientação e supervisão de um responsável técnico por esta fase denominado engenheiro de montagem Este profissional é responsável por todos os itens relacionados à montagem dos elementos 111 Planejamento de montagem Antes do início da montagem um planejamento deve ser estabelecido levando em consideração os seguintes aspectos a avaliar previamente possíveis interferências construções vizinhas árvores rede de energia elétrica existência de tubulações galerias e manilhas O acesso externo deve ser avaliado segundo as ruas mais adequadas em função das carretas para a obra em estudo O acesso interno deve contemplar as condições do solo nível de lençol freático e outros elementos que podem ser superficiais 75 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b estabelecer a sequência de montagem constituise basicamente da ordenação da montagem de cada peça constituinte da obra considerando as condições de acesso equipamento utilizado e requisitos do cliente quando for o caso Nesta sequência devem ser previstos procedimentos a fim de manter a estrutura estável e limitar a inserção de cargas excêntricas Também deve ser feita a avaliação de quando e como as ligações temporárias e definitivas entre os elementos devem ser completadas Devem ser considerados o cronograma da obra e as interfaces com a produção e transporte dos elementos a execução da fundação limpeza do canteiro e demais atividades que possam estar ocorrendo simultaneamente c atenção especial deve ser dada quando a estabilidade estrutural é crítica ou quando há dificuldade de execução de determinadas ligações que devem estar claramente identificadas nos projetos de montagem conforme a Seção 5 Estes devem incluir todas as informações relevantes considerando a obra em questão e devem estar definidos antes do início dos serviços de montagem Devem ser claramente indicadas as interfaces com outros sistemas construtivos que estejam previstos para a obra como por exemplo estruturas moldadas no local contenções entre outros d o planejamento deve prever a conferência antecipada das fundações que devem receber a estrutura préfabricada Essa conferência deve contemplar no mínimo a checagem do nível do fundo dos blocos profundidade de embutimento locações e tolerâncias em consonância com o projeto de montagem e da fundação da obra em questão e a montagem dos elementos préfabricados quando não especificada em projeto deve ser realizada de forma equilibrada sempre mantendose o equilíbrio da estrutura Devese tomar especial cuidado no caso de vigas com torção durante a montagem que devem ter dispositivo de segurança adicional ou escoramento para evitar seu giro e tombamento 112 Procedimentos de montagem 1121 Deve ser elaborado pelo responsável de montagem o documento de plano de montagem 1122 O plano de montagem deve conter as seguintes informações a indicar claramente as instruções de montagem para cada tipo de elemento e a sequência de montagem destes b registro da idade dos elementos estruturais a serem montados Atenção especial deve ser dada a esta informação pois o concreto deve ter atendido previamente o fcj para esta etapa assim como o módulo de elasticidade ambos definidos conforme 56 c fcj especificado em projeto para o concreto a ser empregado nas ligações que deve ser obede cido para que a montagem prossiga d avaliar previamente detalhes de ligações e juntas permanentes e avaliar previamente apoios e sistemas de suporte temporários f avaliar previamente a sequência de capeamento das lajes alveolares g evidenciar que os equipamentos de montagem bem como os dispositivos auxiliares foram escolhidos corretamente e atendem às necessidades da obra Os equipamentos devem estar em condições de uso com plano de manutenção em dia e quando aplicável com os respectivos certificados de ensaios realizados 76 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 h fazer referência à legislação de segurança vigente i documento específico de registro elaborado em comum acordo com o cliente detalhando as responsabilidades pelos equipamentos de proteção coletiva controle de entrada e saída da obra isolamentos e sinalizações das áreas de risco j plano de Rigging que deve ser estabelecido em todas as obras conforme definido em 317 para escolha adequada de equipamentos Para a completa eficiência da escolha é necessário que todo o projeto seja conhecido bem como local e terreno obstruções e tipo de terreno onde devem ser executadas as montagens k caso exista necessidade de interface com o cliente com a execução de ligações concretagens ou outros serviços deve existir um documento que comprove que foram discutidas e definidas as necessidades e responsabilidades de cada um no processo l ao final das montagens o fornecedor da estrutura deve se reunir com o cliente deixando claras as informações relativas aos trabalhos ainda não executados ou concluídos de responsabili dade do cliente Essa reunião deve ser documentada para garantia dos dois lados m em estruturas ou edificações sem ligações provisórias ou travamentos definitivos a montagem deve ser realizada preferencialmente em uma sequência que considere etapas de até dois pavimentos de laje ou altura de 12 m A condição de montagem faz parte do plano de montagem e deve ser aprovada pelo responsável pelo projeto 1123 Devem ser utilizadas as tolerâncias de montagem estabelecidas em 5226 a 5229 1124 As alças devem ser solicitadas por barras de aço ou cordoalhas ou cabos que formam com o elemento estrutural um ângulo mínimo de 45 1125 A alça constituída de cordoalha deve ser inspecionada para verificar se ela permanece íntegra não apresentando separação de fios 1126 Após a montagem dos elementos as alças de içamento devem ser sempre cortadas e a armadura deve ser tratada de maneira a evitar pontos de corrosão Caso seja prevista a permanência da alça esta deve ser tratada de maneira a não sofrer danos por corrosão Permitese a permanência da alça nos elementos compostos ou mistos desde que convenientemente envolvida pelo concreto moldado no local 1127 Devese verificar o desaprumo da estrutura durante e após a montagem garantindo os deslo camentos máximos conforme especificado em 5226 e 523 1128 Devem ser tomados especiais cuidados nas juntas de dilatação É obrigatório o detalhe dos materiais e a forma de instalação dos materiais constituintes da junta É necessário que a concretagem do capeamento seja fiscalizada de maneira que se garanta o perfeito funcionamento da junta 1129 Os aparelhos de apoio devem ser instalados sempre de maneira a garantir as distâncias de bordas dos elementos definidas em projeto e de acordo com 733 11210 Devem ser tomados especiais cuidados durante a montagem de elementos que eventualmente tenham sofrido colisão com outros elementos já montados ou do estoque Caso este acidente ocorra deve ser realizada análise de eventual fissura ou ruptura em ambos os elementos tomandose as medidas necessárias para a correção da não conformidade 77 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 113 Carregamento crítico O carregamento crítico frequentemente não é o permanente mas o que ocorre de forma temporária durante a fase de construção ou da produção desforma manuseio interno estocagem transporte e montagem As considerações para o carregamento devem ser levadas em consideração em cada fase como exemplificadas a seguir a elementos previstos para serem compostos que durante a fase construtiva devem receber carregamento como capeamento ou solidarização em que além do peso próprio deve ser considerada a carga adicional do material a ser utilizado b elementos lajes em níveis inferiores que podem suportar os próximos níveis c deve ser verificado o atendimento do elemento estrutural em idades iniciais às solicitações previstas para todas as fases do processo desforma estocagem interna transporte e montagem bem como as condições de içamento para montagem 114 Contraventamento e apoios 1141 Os elementos estruturais devem estar devidamente apoiados e escorados a fim de assegurar alinhamento e integridade estrutural durante a montagem até que as ligações definitivas permanentes estejam concluídas 1142 Quando necessário os sistemas de contraventamento devem ser instalados antes do elemento ser solto do guindaste Caso este cuidado não seja necessário assegurar que os elementos somente sejam soltos do guindaste quando estiverem devidamente apoiados Sistemas com parafusos ou soldas devem ser verificados a fim de assegurar sua integridade 115 Calços para nivelamento 1151 Os calços devem ser compostos por material adequado para suportar as cargas previstas Concreto no concreto ou concreto no aço devem ser evitados 1152 Os calços devem suportar a carga total do elemento prémoldado e devem prover apoio adequado para a não movimentação até que o elemento esteja totalmente incorporado na estrutura principal É recomendável que os calços sejam usados sobre uma base sólida e que sejam evitadas camadas de espessura reduzida moldadas no local 116 Escoramento 1161 Todos os requisitos de escoramentos temporários devem ser informados no projeto devendo ser dimensionados pelo responsável pelo escoramento 1162 O escoramento que suporta vigas deve absorver possíveis mudanças da distribuição do carre gamento durante o processo de construção 1163 O apoio das vigas préfabricadas pode não ser adequado para a transferência de cargas altas durante a construção e pode ser necessário escoramento total nos dois extremos como por exemplo nas situações em que o pilar apresenta apoio insuficiente para a viga Esta condição não se restringe a este caso 1164 Se o projeto estrutural especificar que as vigas devem ser suportadas com o uso de esco ramento no meio do vão esta exigência deve ser claramente colocada no contrato e no projeto indicativo de montagem da peça 78 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 1165 Onde as vigas têm elementos de pisos apoiados em fase transitória da construção elas podem não ter um carregamento distribuído uniformemente Painéis de piso longos dispostos de um só lado da viga podem fazer com que ela gire sobre o escoramento Nestas circunstancias cada borda da viga pode requerer um escoramento individual temporário 1166 Todos os escoramentos provisórios devem estar posicionados ajustados para os níveis corretos considerando contraflechas necessárias e totalmente contraventados antes do início da montagem das vigas préfabricadas a não ser que exista recomendação específica em contrário 1167 Os escoramentos temporários devem dar suporte para todas as cargas de construção inclusive para o peso próprio dos pisos já terminados e considerando possíveis concentrações de carga no processo construtivo a não ser que especificamente declarado em contrário 1168 Devem constar em documento formal no projeto do escoramento a duração e a sequência do escoramento 1169 Havendo recomendação específica todos os escoramentos provisórios devem estar posi cionados e ajustados para os níveis corretos considerando contraflechas necessárias e totalmente contraventados antes do início da montagem das lajes préfabricadas 11610 Os escoramentos devem ser verticais e contraventados para prevenir deslocamento lateral do conjunto ou flambagem de escoras individuais 12 Controle de execução e inspeção 121 Generalidades Esta Seção estabelece requisitos mínimos quanto ao controle da qualidade e à inspeção de todas as etapas de produção transporte e montagem a serem atendidas pelos elementos prémoldados e elementos préfabricados de forma a garantir o cumprimento das especificações de projeto Estes elementos são definidos em 38 e 39 bem como pelas demais especificações estabelecidas em 1211 e 1212 1211 Os elementos prémoldados devem ser executados conforme prescrições das ABNT NBR 14931 e ABNT NBR 12655 e ao controle da qualidade estabelecido nesta Seção para o qual se dispensa a existência de laboratório e demais instalações congêneres próprias 1212 Os elementos estruturais podem ser considerados elementos préfabricados quando atenderem aos requisitos especificados em 12121 a 12125 12121 A mão de obra é treinada e especializada 12122 A matériaprima é previamente qualificada por ocasião da aquisição e posteriormente através da avaliação de seu desempenho com base em inspeções de recebimento e ensaiosconforme 122 Dispõe de estrutura específica para controle de qualidade laboratório e inspeção das etapas do processo produtivo que devem ser mantidos permanentemente pelo fabricante a fim de assegurar que o produto colocado no mercado atende aos requisitos desta Norma e estão em conformidade com os valores declarados ou especificados O concreto utilizado na moldagem dos elementos préfabricados deve atender às especificações da ABNT NBR 12655 bem como ter um desviopadrão Sd máximo de 35 MPa a ser considerado na determinação da resistência à compressão de dosagem fcj exceto para peças com abatimento nulo abatimento zero 79 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 12123 A conformidade dos produtos com os requisitos relevantes desta Norma e com os valores específicos ou declarados para suas propriedades deve ser demonstrada através do atendimento às Normas Brasileiras de projeto ou por ensaios de avaliação da capacidade experimental conforme 55 e pelo controle de produção de fábrica incluindo a inspeção dos produtos A frequência de inspeção dos produtos deve ser definida de forma a alcançar conformidade permanente do produto e quando aplicável atendendo ao especificado em Normas Brasileiras 12124 Os elementos são produzidos com auxílio de máquinas e de equipamentos industriais que racionalizam e qualificam o processo 12125 Após a moldagem estes elementos são submetidos a um processo de cura com tempera tura controlada conforme 96 1213 A produção deve atender ao disposto em 912 1214 Os elementos devem ser identificados individualmente e quando conveniente por lotes de produção 1215 Na inspeção e no controle da qualidade dos elementos devem ser utilizadas as espe cificações e os métodos de ensaios das Normas Brasileiras Na eventual falta dessas normas permitese que seja aprovada a metodologia a ser adotada em comum acordo entre o proprietário e o fabricante ou a fiscalização e o construtor 1216 Para a definição dos parâmetros de inspeção e recepção quanto à aparência cantos cor rebarbas textura baixosrelevos e assemelhados o fabricante ou o construtor deve apresentar amostras representativas da qualidade especificada que devem ser aprovadas pelo proprietário pela fiscalização e constituir o termo de comparação para o controle da qualidade do produto acabado 1217 Para elementos préfabricados a inspeção das etapas de produção compreende pelo menos a confecção da armadura as fôrmas o amassamento e lançamento do concreto o armazenamento o transporte e a montagem Deve ser registrada por escrito em documento próprio onde constem claramente indicados a identificação do elemento a data de fabricação o tipo de aço e de concreto utilizados e as assinaturas dos inspetores responsáveis pela liberação de cada etapa de produção devidamente controlada 1218 Para elementos prémoldados a inspeção deve ser feita individualmente ou por lotes através de inspetores do próprio construtor da fiscalização do proprietário ou de organizações especializadas 1219 A eventual utilização na obra de elementos fora das tolerâncias estabelecidas desde que não comprometa o desempenho estrutural arquitetônico ou a durabilidade da obra como um todo deve ser devidamente aprovada antes da montagem e documentada pelas partes envolvidas no processo 122 Materiais No controle da qualidade e na inspeção dos materiais aplicase o disposto na Seção 8 observando se a existência de ensaios de recepção pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir que devem ser verificados pelos métodos de ensaios estabelecidos nas respectivas especificações no decorrer do processo de produção a aço ABNT NBR 7480 ABNT NBR 7481 ABNT NBR 7482 ou ABNT NBR 7483 conforme o tipo de material utilizado ensaio de tração 80 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 ensaio de dobramento verificação do desbitolamento b agregado miúdo ABNT NBR 7211 análise granulométrica determinação do teor de matéria orgânica verificação da presença de materiais deletérios presença de torrões de argila e materiais friáveis bem como do teor de materiais pulverulentos c agregado graúdo ABNT NBR 7211 verificação da sanidade da rocha análise granulométrica determinação do teor de material pulverulento verificação da forma dos fragmentos verificação da presença de torrões de argila verificação da presença de materiais deletérios d cimento ABNT NBR 5732 ABNT NBR 5733 ABNT NBR 5735 ABNT NBR 5736 ABNT NBR 5737 ABNT NBR 11578 ABNT NBR 12989 ABNT NBR 13116 verificação do tempo de início e fim de pega determinação da resistência à compressão e análise da água de amassamento f elastômeros 123 Armadura passiva No controle da qualidade e na inspeção das armaduras passivas aplicase o disposto nesta Norma e nas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 14931 observandose a existência de verificação na recepção pelo menos quanto aos requisitos estabelecidos a seguir no decorrer do processo de produção a verificação quanto à limpeza e oxidação b verificação de dimensões de corte e dobramento e atendimento às tolerâncias especificadas c verificação de tipos quantidades dimensões e locações das barras conforme desenhos de projeto d verificação de deformações e torções no armazenamento das armações prontas e na posição final nas fôrmas e verificação de tipo quantidades dimensões e locações de insertos metálicos especificados no projeto e daqueles eventualmente destinados à identificação dos elementos 81 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 124 Armadura ativa No controle da qualidade e na inspeção das armaduras ativas aplicase o disposto nesta Norma e nas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 14931 observandose a existência de verificação na recepção pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir no decorrer do processo de produção a verificação quanto à limpeza e oxidação b verificação de tipos quantidades dimensões e locações de fios e cordoalhas e respectivas tolerâncias c verificação das dimensões locações tolerâncias e estanqueidade dos isolamentos de fios e cordoalhas especificados no projeto d verificação dos dispositivos de ancoragem e tração dos fios e cordoalhas e verificação das dimensões e posição dos calços e outros dispositivos de manutenção da prétração dos fios ou cordoalhas f verificação da força de tração aplicada e da deformação dos fios e cordoalhas de acordo com as especificações de projeto e respectivas tolerâncias g verificação das condições de alívio da fixação das ancoragens conforme 9253 125 Sistema de fôrmas No controle da qualidade e na inspeção do sistema de fôrmas aplicase o disposto nesta Norma e na ABNT NBR 14931 observandose a existência de verificação na recepção pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir no decorrer do processo de produção a verificações dimensionais e de conformidade com as tolerâncias especificadas conforme 522 b verificação da posição de furos insertos alças de içamento recortes saliências e assemelhados e das respectivas dimensões e tolerâncias especificadas c verificação do travamento e da estanqueidade d verificação de deslocamentos ou deformações quando do lançamento e adensamento do concreto 126 Concreto No controle da qualidade e no recebimento do concreto aplicase o disposto nesta Norma e na ABNT NBR 12655 observandose a existência de verificação na recepção pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir no decorrer do processo de produção a verificação do teor de umidade dos agregados b verificação da massa específica c verificação das condições de armazenamento dos materiais componentes do concreto d verificação da sequência e tempo da mistura e verificação da trabalhabilidade f verificação da resistência do concreto e do módulo de elasticidade para liberação e transferência da protensão ou para içamento e manuseio do elemento 82 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 127 Concretagem e cura No controle da qualidade e na inspeção da concretagem aplicase o disposto nesta Norma e na ABNT NBR 14931 observandose a existência de verificação pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir no decorrer do processo de produção a verificação da trabalhabilidade do concreto b verificação de altura quantidade e tempo de lançamento c verificação da energia alcance e tempo de adensamento d verificação da cura conforme disposto em 96 128 Produto acabado No controle da qualidade e na inspeção dos produtos acabados aplicase o disposto nesta Norma observandose a existência de verificação pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir no decorrer do processo de produção a verificação do atendimento de todas as condições especificadas para içamento e manuseio dos elementos incluída a sua identificação correta conforme disposto em 101 b verificação das condições de armazenamento conforme disposto em 102 c verificação das dimensões dos elementos dos insertos e de recortes ou saliências e respectivas tolerâncias d verificação da existência de falhas ou defeitos de lançamento ou adensamento do concreto e verificação da eventual presença de fissuras f verificação da aparência do elemento quanto a rebarbas cantos quebrados lascas ou defeitos semelhantes conforme 1217 g verificação da aparência do elemento quanto à homogeneidade de cor e textura da superfície do concreto conforme 1217 h verificação do elemento quanto às tolerâncias em relação a distorções não linearidades flechas e contraflechas 129 Transporte do produto acabado No controle de qualidade do transporte devese proceder à verificação do atendimento ao disposto em 103 1210 Montagem No controle da qualidade da montagem devese proceder à a verificação da locação e dos níveis das fundações de forma a atender às especificações da ABNT NBR 6122 e ao disposto em 522 83 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 b verificação da montagem dos pilares de forma a atender ao disposto em 522 c verificação da montagem dos elementos de forma a atender ao disposto em 522 d verificação da execução das ligações conforme especificações do projeto e verificação da execução de fôrmas armações e concreto moldado no local conforme especi ficações do projeto f verificação dos acabamentos especificados no projeto e da limpeza final dos elementos g verificação do estabelecido na Seção 11 84 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Anexo A informativo Consideração aproximada da não linearidade física na análise global de 2ª ordem A título de consideração aproximada e simplificada da não linearidade física para a análise dos efeitos globais de 2ª ordem nas estruturas em concreto prémoldado com deslocabilidade moderada γz 13 sugerese a utilização dos seguintes valores de rigidez secante dos elementos estruturais a lajes sec ci c 025 El E l b vigas em concreto armado sec ci c 05 El E l c vigas em concreto protendido considerando toda a seção composta sec ci c 08 El E l d pilares valores médios ao longo da altura EIsec 04 EciIc para estruturas com ligação vigapilar articulada com um pavimento ou galpões EIsec 055 EciIc para estruturas com ligações semirrígidas com até quatro pavimentos EIsec 07 EciIc para estruturas com ligações semirrígidas com cinco ou mais pavimentos EIsec para estruturas com ligações rígidas conforme 5128 seguir a ABNT NBR 6118 onde Ic é o momento de inércia da seção bruta de concreto incluindo quando for o caso as mesas colaborantes Eci é o módulo de deformação tangente inicial Na análise de edifícios de múltiplos pavimentos os valores associados à rigidez secante dos pilares apresentam valores maiores para os pavimentos inferiores e menores para os pavimentos superiores Este comportamento está relacionado ao efeito da força normal que diminui ao longo da altura do edifício Os valores de rigidez adotados neste Anexo são aproximados não contemplam o efeito da fluência e não podem ser usados para avaliar os esforços locais de 2ª ordem mesmo com uma discretização maior da modelagem Na análise da estabilidade global a não linearidade física deve sempre considerar o menor valor de rigidez secante obtido das hipóteses de combinação de ações definidas para o ELU onde é incumbência do projetista avaliar se os valores aproximados adotados para a rigidez secante representam as condições efetivas de projeto 85 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Anexo B informativo Consideração aproximada para o dimensionamento de pilares prémoldados em situação de incêndio B1 Para projetar os pilares prémoldados em situação de incêndio além do método analítico da ABNT NBR 15200 podese também utilizar a ABNT NBR 152002012 Anexo E B2 É permitida a utilização de qualquer método proposto na ABNT NBR 15200 em estruturas de nós móveis desde que a estrutura tenha sido dimensionada com a consideração da não linearidade física na análise global de 2ª ordem conforme o Anexo A B3 A distribuição da armadura do pilar em feixes pode ser considerada como uma distribuição uniforme B4 Os valores de pilares com λ 80 devem ser extrapolados das Tabelas da ABNT NBR 152002012 Anexo E ou podese utilizar no caso do método analítico Ief real de projeto desde que em ambos os casos tenha se respeitado o definido em B1 86 ABNT NBR 90622017 ABNT 2017 Todos os direitos reservados Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772 Arquivo de impressão gerado em 20032017 134805 de uso exclusivo de ROBSON LUIZ GAIOFATTO 58933182772