Resenhas de Artigos-Analise Critica e Temas Centrais

ESSA AEP FAREMOS NO FORMATO RESENHA SÃO 3 ARTIGOS LOGO 3 RESENHAS MAS PODE SER ENTREGUE NO MESMO DOCUMENTO UMA NA SEQUENCIA DA OUTRA SALVO EM PDF 1 Crie um título Esse título deve refletir o foco da resenha Decida entre um título declarativo descritivo ou interrogativo 2 Cite o artigo Abaixo do título coloque uma citação completa do artigo apropriadamente Na próxima linha comece a redação Não pule uma linha entre a citação e a primeira linha Por exemplo nas normas da ABNT a citação ficaria assim CARONE IPsicanálise fim de século Ensaios críticos São Paulo Hacker 1998 Resenha de FRAYZEPEREIRA J A Da possibilidade da crítica à cultura psicanálise e filosofia Revista Brasileira de Psicanálise v 35 n 2 p 403405 2001 3 Nomeie o artigo Comece a resenha fazendo referência ao título e autor do artigo o título do periódico e o ano de publicação no primeiro parágrafo Por exemplo O artigo O uso de preservativo aumenta a disseminação da SIDAAIDS foi escrito pelo padre católico Anthony Zimmerman 4 Escreva a introdução A introdução da resenha terá uma sentença de identificação Ela mencionará os temas centrais do artigo or argumentos e alegações do autor além de especificar qual tese ele estabelece Às vezes a tese tem mais de um foco ou ela pode não ser clara nesse caso você terá que descobrir do que se trata Você também pode dar sua impressão do artigo que iniciará e será a base da crítica Lembrese de usar escrita acadêmica nesse caso o que significa usar a terceira pessoa e não utilizar a primeira pessoa Eu 5 Resuma o artigo Exponha os principais aspectos argumentos e descobertas do artigo em palavras próprias usando o resumo como apoio Mostre os embasamentos para as alegações do artigo e inclua as conclusões Isso pode ser feito em vários parágrafos mas a extensão da resenha dependerá do que o professor ou editor pediu Não dê exemplos ou estatísticas específicas mire apenas os pontos principais dos argumentos Use citações diretas do autor moderadamente Releia o resumo que escreveu Leia o resumo várias vezes para assegurar que as palavras sejam a descrição precisa do artigo do autor 6 Escreva a crítica Use o esboço das opiniões para escrever vários parágrafos explicando onde o autor foi bem sucedido ao abordar o tópico Exponha sua opinião quanto à clareza completude e utilidade das explicações sobre o tema Comente a possibilidade e necessidade de pesquisas ou discussões futuras na área se for o caso Artigo 1 CASA MESA OU VALE GARCIA R W D Práticas e comportamento alimentar no meio urbano um estudo no centro da cidade de SP Caderno de Saúde Pública Rio de janeiro 13 3 455467 Julset 1997 Resenhado por O artigo Práticas e comportamento alimentar no meio urbano um estudo no centro da cidade de SP escrito por Rosa Garcia propõemse a abordar os típicos comportamentos alimentares presentes no meio urbano da cidade de São Paulo assim como os fatores que induziriam tais comportamentos Para tal análise lanchonetes e restaurantes específicos de uma determinada região do centro da cidade foram delimitados e alguns indivíduos foram selecionados para uma entrevista sem critérios de maneira que houvesse o máximo de representatividade social O principal ponto apresentado pela autora foi de que o comportamento alimentar procederia de uma experiência pessoal com o alimento envolvendo todo o contexto ambiente e emocional A autora expõe que alguns os indivíduos entrevistados possuíam o seu comportamento alimentar baseado em dois fatores básicos hedonismo prazer eou disciplina Enquanto alguns comiam para satisfazer seus desejos e prazer outros comiam com o intuito de cumprir uma dieta alimentar que priorizasse a sua saúde Além disso observouse a relação estabelecida entre a representação do ato de comer com relação ao conceito de lar e família na qual a experiência alimentar se complementa com o ambiente familiar levando muitos indivíduos a preferirem o alimento caseiro ao invés da comida de rua Muitos indivíduos também disseram preferir realizar suas refeições com companhia estabelecendo um vínculo de comunhão a mesa em detrimento de comer a sós fato este que também evidencia que estar a mesa não se resume apenas ao alimento apenas mas sim ao vínculo emocional e afetivo de compartilhar e relacionar Este fato é muito plausível ao ser apresentado pela autora pois o sentar a mesa e comer sempre foi um ato instintivamente coletivo e relacional já descrito desde os primórdios da sociedade até mesmo sendo observado na figura de Jesus Cristo que estabeleceu no ato de comer a mesa a base da relação de intimidade e proximidade Ninguém gosta de comer só Porém a autora também evidência que essa relação entre lar e alimentação tem nos últimos anos se tornado mais desconfigurada em decorrência do contexto sociológico e econômico atuais nos quais o papel feminino que antes era a base e o protagonista dessa relação agora também se encontra inserido no mercado de trabalho dificultando a dinâmica da comida caseira Outra perspectiva apontada no estudo envolvendo o conceito de comida caseira foi a interessante contradição estabelecida entre comer em casa e comer na rua no que tange o lazer Observouse que a maioria dos indivíduos optam pela comida caseira no dia a dia cotidiano mas que no período de lazer possuem a preferência de consumir alimentos fora de casa jantando ou almoçando em restaurantes O que demonstra mais uma vez a questão subjetiva de comer como experiência pessoal na qual a autora foi muito perspicaz em apontar Incluso neste contexto contrapõemse o fato de que existe atualmente uma desconstrução no modo de comer não somente no âmbito afetivo familiar com a emancipação feminina ao mercado de trabalho mas também na incorporação de novas formas de se alimentar como muito bem exemplificado pela autora os fast food Esse formato de alimentação tem desconfigurado a dinâmica da refeição na mesa com lugares postos e comida caseira e transformando a ação de se nutrir e relacionar em uma refeição rápida e calórica que dura poucos minutos Com base no estudo um dos pontos que se concluir é que comer no contexto atual tem deixado de ser uma experiência física e emocional para se tornar apenas a satisfação de uma necessidade fisiológica É muito interessante a riqueza de observações e conclusões presentes na análise proposta pela autora que de maneira simples conseguiu extrair tantos pontos factuais que muitas vezes são desapercebidos pelos indivíduos Com toda certeza a alimentação é muito complexa no âmbito social psicológico físico espiritual e econômico que precisa ser ainda mais estudada e discutida Artigo 2 A RECEITA É MINHA SERÁ OLIVEIRA M F B CASTRO I R R Autonomia culinária um modelo conceitual multinível de culinária doméstica saudável Caderno de Saúde Pública 2022 38 4 PT178221 Resenhado por O artigo Autonomia culinária um modelo conceitual multinível de culinária doméstica saudável escrito por Mariana Oliveira e Inês Castro retrata a importância dos papéis do indivíduo e do Estado na garantia da autonomia culinária através da formulação de um modelo conceitual multinível ilustrando o papel e as funções de cada nível social nessa construção Inicialmente é evidenciada a relação da culinária majoritariamente saudável que conta com a presença de alimentos in natura e minimamente processados com a melhora da qualidade de vida das pessoas e diminuição da prevalência da obesidade diabetes hipertensão entre outras doenças potencializados pela má alimentação Nesse contexto tendo em vista a influência da alimentação na saúde as autoras abordam o conceito de que o indivíduo deve ser responsável e autônomo no processo da sua alimentação eou culinária doméstica e que o Estado deve garantir que ele tenha liberdade para exercer essa autonomia sem reservas Além disso é exposto a ideia de essa culinária autônoma é submissa e subjetiva a cada indivíduo e formulada sob aspectos socioeconômicos ligados a gênero disponibilidade de tempo e função profissional os quais justificam a necessidade do protagonismo pessoal na culinária Basicamente as autoras expõem que o processo de cozinhar está ligado ao indivíduo de modo pessoal no qual ele tem o poder de decisão Fato este que não apresenta nenhuma novidade pois o indivíduo sempre apresentou capacidade de decisão não somente sobre alimentação como para diversas outras questões pessoais Com o objetivo de desenvolver o modelo conceitual multinível de autonomia culinária MCAC as autoras realizaram um levantamento bibliográfico nos quais focaram em algumas linhas de raciocínio de pensadores específicos como Francês Short e Amartya Sen Ademais também realizaram debates e entrevistas com especialistas da área Com o MCAC formulado concluíram que o indivíduo apesar de possuir autonomia está sujeito a diversos níveis externos a ele que influenciam na sua tomada de decisão e ação muitas vezes o inibindo O que seria lógico de se inferir visto que numa sociedade ninguém existe sozinho e que muitas vezes uma decisão pessoal não é está sujeita a plausibilidade Diversas questões devem ser levadas em conta muitas delas configurando a realidade na qual se está inserido seja financeira social ou física Não se resume apenas a autonomia da decisão Nesse aspecto as autoras apontam como responsabilidade do Estado a garantia dessa autonomia fato este que pode ser discordado pois como instituição política o Estado já atua na garantia da autonomia dos indivíduos e estes mesmos indivíduos já desenvolvem e exercem sua capacidade de decisão sobre suas questões pessoais de maneira primitiva O papel que o Estado deveria desempenhar seria o de garantir meios para que haja um aumento das oportunidades sociais que contribuam para o melhora do poder aquisitivo dos indivíduos de modo que possuam recursos para o acesso e a prática de qualidade da culinária doméstica Questões como inflação em alta taxas de mercado e ausência de políticas públicas para o acesso a ingredientes e comida de qualidade seriam os pontos fulcrais a serem tratados De modo geral a proposta da MCAC é ilustrativa e interessante mas caberia mais reflexões a respeito da integralização de ação indivíduoEstado não excluindo ou diminuindo o papel de ambos nessa dinâmica Artigo 3 MELHOR IDADE MELHOR QUALIDADE MARIANO L P T S SILVA P F SILVA T S A SILVA F O LEMOS A C G L Ações de educação alimentar e nutricional aplicada à um grupo de idosos participantes de um programa social por meio de atividades lúdicas e palestras Revista Saúde UniToledo Araçatuba SP v 5 n 1 p 8391 Jan 2022 Resenhado por O artigo Ações de educação alimentar e nutricional aplicada à um grupo de idosos participantes de um programa social por meio de atividades lúdicas e palestras escrito por Mariano et al aborda as ações efetuadas com uma determinada população de idosos participantes do programa social Eternamente moços idealizado pela Universidade Toledo Inicialmente foi distribuído um questionário de triagem a respeito de alimentação de maneira individual a 16 idosos participantes dentre eles mulheres e homens misturados Depois foram realizadas atividades interativas e informativas que contaram com dinâmicas e palestras sobre conceitos básicos de alimentação saudável grupos alimentares e pirâmide alimentar O trabalho realizado com os idosos foi muito rico e bem sucedido apesar da pequena quantidade de participantes O que demonstra que muitas das vezes a questão problemática é apenas a desinformação Como os idosos se mostraram bem receptivos a proposta e realmente interessados podese concluir que o trabalho foi bem sucedido Com toda certeza ao conhecerem a informação a respeito da alimentação e sua relação com a saúde e bem estar muitos idosos praticarão os ensinamentos transmitidos e possuirão melhora na qualidade de vida A ação realizada foi muito bem executada de maneira acessível e simples mas sem deixar de transmitir a informação completa Seria interessante também se os autores realizassem o acompanhamento desses idosos para medir a evolução de cada indivíduo