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ESTRUTURA E PLANIFICAÇÃO DO TREINAMENTO DESPORTIVO Emerson Ramirez Farto1 emersonframirezterraes Brasil httpwwwefdeportescom Revista Digital Buenos Aires Año 8 N 48 Mayo de 2002 1 INTRODUÇÃO Desde muito tempo se vêm repetindo que A planificação do treinamento desportivo é antes de tudo o resultado do pensamento do treinador FORTEZA 1999 Este pensamento deve estar o mais distanciado possível de toda improvisação integrar os conhecimentos em um sistema estrutural e organizado e mais perto da ciência e tecnologia Para BOMPA 2001 o programa anual é uma ferramenta que norteia o treinamento atlético Ele é baseado em um conceito de periodização que por sua vez se divide em fases e princípios de treinamento O conhecimento existente sobre a planificação esportiva assim como o controle do treinamento é algo que não escapa a nenhum profissional ou pelo menos não deveria ser ignorado É igualmente certo que treinadores que trabalham na área de rendimento esportivo aplicam este conhecimento de forma fundamentalmente artesanal e individual FEAL e col 2001 por outro lado parece indiscutível a obrigação inerente a todo treinador de pôr em prática seus conhecimentos de forma acertada com o fim de programar o treinamento dos atletas ademas de recolher a máxima informação possível que se desprende do processo de treinamento e integrar todo ele para tirar conclusões que permitam melhorar o rendimento de seus atletas O principal objetivo do treinamento é fazer com que o atleta atinja um alto nível de desempenho em dada circunstância especialmente durante a principal competição do ano com uma boa forma atlética BOMPA 2001 Os conceitos da planificação para SANCHO J A 1997 citado por FORTEZA 2000 são os seguintes A planificação não intuitiva não pode ser na sorte Pelo contrário tem que seguir um processo deve como se falou em alguns momentos planificarse Artigo Disponivel on line via httpwwwefdeportescomefd48treinhtm 1 Licenciado en Educación Física Especialista en Fisiología del ejercicio UniFMU Brasil Especialista en Metodología del entrenamineto deportivo Instituto de cultura física Manuel FarjadoLa habana Cuba Cursando el Master de alto rendimiento deportivo COES Madrid Os objetos devem estar de acordo com os problemas e necessidades devendo aqueles estabelecerse e determinarse claramente Pelo contrário se corre o risco de planificar um processo encaminhado para algo diferente de que realmente se precisa para o primeiro dos casos e sem saber para que no segundo As metas os objetos e em última instância os fins devem ser alcançáveis realistas o que não exclui uma certa ousadia e um certo nível de risco A planificação é um processo seqüencial e logicamente ordenado não se desenvolve tudo simultâneo e nem caprichosamente A planificação está imersa no meio ambiente não podendo nem desprezar nem trabalhar a margem do mesmo Toda planificação pressupõem uma troca efetiva com respeito a situação existente de como se começa Se planifica para a execução Não pode se falar de verdadeira planificação o trabalho exclusivamente teórico sem intenção de por em prática deve portanto existir vontade de fazéla efetiva FORTEZA considera que a planificação do treinamento desportivo é a organização de tudo o que acontece nas etapas de preparação do atleta é então o sistema que interrelacionam os momentos de preparação e competição Nessa definição deixa aberto o problema atual da planificação para o rendimento competitivo Estrutura e planificação são dois termos inseparáveis no processo de preparação desportiva mas são diferentes A estrutura é organização que adotará o período de tempo tanto de treinamento como de competições A estrutura do treinamento tem um caráter temporal portanto considera um início e um fim do processo de preparação e competições e estará determinada fundamentalmente por O calendário competitivo que considera o número de competições a freqüência o caráter e a dispersão ou concentração das competições em um período de tempo dado A organização e dosificação das cargas que considera se estas serão diluídas ou concentradas a concepção que se adote no caráter da carga quer dizer a proporcionalidade entre as cargas gerais e as especiais As direções de treinamento objetos de preparação que considera as direções determinantes do rendimento DDR e as direções condicionantes do rendimento DCR A estruturação do rendimento desportivo é hoje por hoje uma das principais condições para obter um resultado esportivo em qualquer esporte Uma perfeita estruturação do treinamento garante não só a obtenção de resultados no âmbito mundial se não ademais procura assegurar a longevidade esportiva de nossos atletasFORTEZA 1999 A paternidade de uma teoria científica e ainda válida ainda que com profundas modificações sobre a estrutura e planificação do rendimento se devemos ao Russo I MATVEIEV Se atualmente existem diferentes conceitos sobre qual estrutura de treinamento é melhor e que todas elas partem da proposta inicialmente pelo russo MATVEIEV desde os anos 60 considerando os pioneiros KOTOV 1916 GRANTYN 1939 LETUNOV 1950 OZOLIN 1949 GORINEVSKI 1922 E PINKALA 1930 Para analisar qualquer estrutura atual do treinamento é necessário partir da formulada por MATVEIEV e conhecida mundialmente por periodização do treinamento Periodização e planificação são conceitos diferentes a periodização é a estrutura temporal e a planificação é a integração do processo de obtenção do rendimento O objetivo deste estudo é demonstrar dentro de uma revisão de literatura as diferentes estruturas de periodização pedagógica do treinamento desportivo 2 A PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO DESPORTIVO A forma geralmente concentrada da preparação dos atletas é a organização do treinamento através de períodos e etapas A periodização é um dos mais importantes conceitos do planejamento do treinamento Esse termo originase da palavra período que é uma porção ou divisão do tempo em pequenos segmentos mais fáceis de controlar denominados fases BOMPA 2001 Esta forma de estruturas o treinamento desportivo tem como seu idealizador o russo MATVEIEV sendo criada nos anos 60 durante até nossos dias Baseados nos ciclos de supercompensação criados pelo Austríaco HANS SEYLE e modificado pelo grande bioquímico esportivo o russo YAKOLEV MATVEIEV idealizou a periodização do treinamento apoiado em avaliações estatísticas do comportamento em atletas de diversas modalidades esportivas da Ex União Soviética nas décadas dos anos 50 e 60 Esta periodização fundamentava a premissa de que o atleta tem que construir manter e depois perder relativamente a forma esportiva no largo dos grandes ciclos anuais de treinamento MATVEIEV 1961 1977 1981 1986 Desta forma a periodização do treinamento desportivo pode ser entendida como uma divisão organizada do treinamento anual ou semestral dos atletas na busca de preparálos para alcançar certos objetivos estabelecidos previamente obter um grande resultado competitivo em determinado ponto culminante na temporada esportiva ou seja obter a forma esportiva através da dinâmica das cargas de treinamento ajustadas ao seu ponto máximo em esse momento DICK 1988 MC FARLANE 1986 Estas três fases de aquisição manutenção e perda temporal da forma esportiva se transformou em um âmbito mais geral nos três grandes períodos do treinamento desportivo ao saber período preparatório competitivo e transitório OZOLIN 1989 ou seja O período preparatório é relativo à aquisição da forma esportiva O período competitivo é relativo à manutenção da forma esportiva O período transitório é responsável pela perda temporal da forma esportiva Gráfico 1 Esquema da dinâmica do volume e intensidade da carga global no ciclo anual de treino uma das variantes típicas As linhas tracejadas representam o volume de cargas as contínuas a intensidade I e Ia as grandes ondas da dinâmica de cargas II e IIa as ondas médias Definese através das colunas o esquema modelo da variação da carga nos microciclos por etapas de treino O esquema de MATVEIEV se tem demonstrado que é muito rígido no que se diz respeito das diversas fases da preparação esportiva considerandose que para diferentes modalidades esportivas e diferentes atletas são as mesmas e possuem relativamente a mesma duração TSCHIENE 1985 Vários estudos se têm realizado um de forma complementaria e para aperfeiçoar a periodização de MATVEIEV PLATONOV 1988 HARRE 1988 OZOLIN 1989 FORTEZA 1990 VIRU 1991 e outros tentando romper com esta forma tradicional de estruturação do treinamento VERJOSHANKY 1990 TSCHIENE 1986 1988 BONDERCSIEK COM TSCHIENE 1985 Mc FARLANE 1986 e DICK 1988 se pronunciaram em seus estudos sobre o tema estabelecem que a periodização do treinamento desportivo pode ser entendida como uma divisão organizada do treinamento anual ou semestral dos atletas na busca de preparálos para alcançar certos objetivos estabelecidos previamente e obter um grande resultado competitivo em determinado ponto culminante da temporada competitiva exigindo que a forma obtida seja o ajuste da dinâmica das cargas em seu ponto máximo para o momento competitivo Observe o quadro resumo sobre as características fundamentais da periodização de MATVEIEV FORTEZA A 1999 Quadro Sinóptico síntese das particularidades dos períodos Particularidade P Preparatório Competitivo Transitório Etapa Prep Geral Etapa Prep Especial 1 Orientação do treinamento Criar a base para a preparação especial e competitiva Está em todos os componentes da preparação esportiva Preparação funcional imediata para as competições Alivio na preparação 2 Preparação física Desenvolvimento das capacidades motoras gerais Desenvolvimento das capacidades motoras especiais e manutenção do nível global Manutenção do nível da preparação geral e especial alcançado Descanso ativo por meio de jogos e aquáticas 3 Preparação técnico tática Reestruturação de habilidades motoras Aprendizagem de novas ações técnicas Aperfeiçoamento das ações técnicas e táticas objeto da especialidade Polímento e confirmação da variabilidade na execução das ações motoras elegidas Elevação do pensamento tático ao maior nível Eliminação parcial das deficiências técnicas detectadas nas competições Estabelecer as tarefas para o aperfeiçoamento no próximo ciclo 4 Preparação psicológica Desenvolvimento das qualidades volitivas da personalidade Preparação psicológica especial para as cargas de grande intensidade e a participação em competições Garantir a predisposição espacial para as competições modelação do treinamento Garantir o estado emocional positivo diante das vitórias e possíveis derrotas 5 Relação entre a prep Geral e especial do atleta Maior conteúdo da prep Geral sobre a prep especial Maior conteúdo da prep especial sobre a prep geral Se aumenta ainda mais a prep especial sobre a prep geral Desaparece a prep Especial e predomina em todo o período a prep Geral Dinâmica das cargas A quantidade de exercícios é muito maior que a qualidade da execução predomínio do treinamento aeróbico O ritmo de execução e a qualidade dos exercícios aumentam diminui a quantidade de exercícios parcialmente o treinamento aeróbico se treina em zonas mistas Aumenta consideravelmente a qualidade de execução continua diminuindo a quantidade de exercícios maior utilização de treinamentos anaeróbios Diminui a qualidade de exercícios treinamento aeróbico e variáveis A essência da periodização de MATVEIEV é a relação temporal das fases da forma esportiva com a estruturação dos períodos de treinamento FORTEZA E RANZOLA 1988 Segundo DILSON 1992 a periodização do treinamento se fundamenta justamente na transferência positiva dos grandes volumes de cargas gerais de trabalho nas primeiras fases de treinamento para uma maior especificidade das fases posteriores Várias críticas têm surgido sobre a periodização de MATVEIEV e seus seguidores Algumas críticas surgiram sobre a periodização de MATVEIEV e seus seguidores WEINECK 1989 afirma que a preparação geral tem sentido apenas para elevar o estado geral de preparação do atleta de que por se já está elevado pelos anos de treinamento realizados Por esta razão segundo ele não se desencadeiam nos atletas os processos adaptativos para uma nova capacidade de resultados aumentados Para GAMBETTA 1990 o modelo MATVEIEV é válido somente para as primeiras fases de treinamento considerandose que ao aumentar o nível de rendimento dos atletas se devem aumentar também a porcentagem de utilização dos meios de preparação específica BOMPA 2001 argumenta que não existe com os calendários competitivos atuais tempo disponível para a utilização de meios de preparação geral que não correspondem as especificidades concretas do esporte em questão Este plano coincide com o assinalado a respeito no início deste capítulo TSCHIENE 1990 um dos autores que tem mais discutido a periodização de treinamento desportivo fala sobre a importância de uma preparação individualizada e específica com altos índices de intensidade durante o processo atual de treinamento desportivo o que não acontece na periodização tradicional de MATVEIEV falando que seu esquema é muito rígido em que se refere as diversas fases da preparação desportiva considerando que para diferentes esportes e atletas são as normas e possuem relativamente a mesma duração Também chama a atenção para a importância de novas formas alternativas de estruturação do treinamento desportivo surgidas ultimamente e que mais para frente falaremos VERJOSHANSKY 1990 coloca que a periodização de treinamento desportivo quando foi entendida tinha como base resultados competitivos muito mais baixo e de um nível de oxigênio muito menor que as atuais pelo que esta forma de estruturar o treinamento se deve conceber unicamente para atletas de nível médio e não em atletas de elite que trabalham com exigências maiores BONDARCHUK com TSCHIENE 1985 e com MARQUEZ 1989 afirmam que não há transferência positiva da preparação geral para a preparação especial nos esportes de alto nível MATVEIEV 1990 respondeu algumas dessas críticas principalmente no que se diz respeito a utilização das cargas gerais e os altos volumes de trabalho nas fases básicas de treinamento colocando que este é um fator que não pode ser contestado e muito menos eliminado Em nesse fenômeno os conteúdos específicos e vice versa Os principais problemas encontrados na prática concreta do treinamento desportivo estão relacionadas sem dúvida nenhuma com os calendários variados dos ciclos competitivos ao largo dos anos e com o grande número de competições que existem durante o ano Sobre este problema novas formas de estruturar o treinamento desportivo para atletas de alto nível tem surgido e a tendência é que cada vez se recorram a utilização de uns ou outros sistemas RAPOSO 1989 As formas de estruturas do treinamento desportivo que assinalamos a continuação são aquelas que tentam aperfeiçoar a periodização de MATVEIEV ou as que pretendem romper com ela é evidente que estas formas não encerram as variadas possibilidades de estruturação de treinamento desportivo mais são atualmente as mais discutidas na literatura internacional especializadas no tema 21 O caráter cíclico do treinamento desportivo Os ciclos de treinamento desportivo constituem outra forma estrutural do mesmo estes igualmente foram formulados por MATVEIEV nos primeiros anos dos anos 60 e rapidamente se unificaram a estrutura periódica estabelecendo um híbrido estrutural em ambas formas temporais e diferentes de organizar o treinamento Este caráter cíclico se define em dois níveis fundamentais 1 Nível de micro estrutura conhecidos como microciclos 2 Nível de meso estrutura conhecidos como mesociclos A estrutura dos microciclos no treinamento A estrutura do treinamento constitui uma ordem relativamente estável de elementos os quais têm correlação um com os outros Se variamos os lugares das sessões de treinamento o efeito será diferente Na atualidade a arte na construção dos treinamentos por meio dos diferentes ciclos tem um importância vital para o êxito da planificação e pelos resultados competitivos O microciclo consta como mínimo de duas fases a acumulativa que está relacionada em um ou outro grau com o esgotamento e o de restabelecimento que está relacionada com o descanso necessário pelas cargas recebidas Na prática por questões organizativas do calendário se utiliza frequentemente o ciclo semanal 7 2 dias por outro lado pode haver microciclos desde 2 até 20 dias FORTEZA 1998 A duração mínima é de dois dias ainda que é pouco utilizado pois não dá muitas possibilidades a resolução de tarefas de treinamento O tipo de esporte não determina a duração do microciclo o mesmo depende das tarefas da preparação do processo de treinamento das direções a cumprir O que se trata é de buscar a duração ótima do microciclo em dependência com o nível de qualificação do atleta com as direções a cumprir e com o momento da preparação Os microciclos de treinamento permitem concentrar as tarefas nas diferentes sessões assim como o volume necessário de influências para sua solução Se mantém até que seja necessários para cumprir as tarefas traçadas na preparação Apesar da grande influência de sessões de treinamento a construção racional do microciclo permite evitar a uniformidade e a monotonia Manso e Col 1996 22 Fatores que influem na construção dos microciclos O regime geral da atividade vital do atleta influindo a atividade de estudo ou laboral e a dinâmica condicionada da capacidade de trabalho Não é coincidência que com freqüência os microciclos de treinamento se constroem nos moldes do calendário semanal Isto nem sempre responde completamente aos requisitos da estrutura ótima do processo de treinamento mas facilita a coordenação entre o regime de treinamento e os momentos principais do regime geral da vida dos atletas O conteúdo a quantidade de sessões de treinamento e a magnitude somatória das cargas do microciclo estes fatores estão condicionados em princípio pelas particularidades da especialização e pelo nível de preparação do atleta A ordem de alternar as magnitudes das cargas e do descanso depende em grande medida da interação dos processos de esgotamento e restabelecimento FORTEZA 1999 Segundo PLATONOV 1980 existem alguns tipos de magnitudes das cargas Carga pequena 20 da máxima Carga média 50 da máxima Carga considerável 70 à 80 da máxima Carga grande de 80 da máxima A questão é determinar qual é a máxima Isto é um tema muito discutido Se em cada microciclo se cumprem várias direções de preparação no geral cada direção tem por uma parte magnitudes diferentes de avaliação e por outros níveis diferentes de intensidades de influências potenciais de treinamento assim como pelas tendências das mesma Como quantificar todas as cargas A adaptação funcional no organismo que se origina no processo de treinamento se faz em estreita relação com o caráter e a tendência do mesmo O treinamento multifacético e complexo conduz a adaptação multilateral e por outra parte a tendência unilateral do treinamento provocando uma adaptação profunda e mais unilateral HEGEDUS 1984 Dois tipos de esporte que estabelecem diversos requisitos nas capacidades físicas não é possível esperar um restabelecimento completo se as sessões de treinamento não se alternam uma com as outras com tarefas meios e diversa dosificação dos exercícios Neste caso cada vez se sobrecarregam outros sistemas de órgãos e funções OZOLIN 1989 A construção racional das sessões de treinamento permitem realizar uma carga grande sem observar nenhum índice de fadiga dos sistemas funcionais do organismo Por exemplo podemos alternar a tendência predominante durante as sessões de treinamento na semana Preparação técnica e desenvolvimento das capacidades de velocidade Treinamento complementário com caráter de restabelecimento Preparação técnica e desenvolvimento das capacidades de velocidadeforça Desenvolvimento de resistência da velocidade anaeróbia lática Desenvolvimento da resistência aeróbia Este exemplo é típico dos primeiros momentos da preparação dos esportes de velocidade e força nos tipos de esportes que são de resistência muito especial para os momentos de preparação especial se pode alternar da seguinte forma as sessões de treinamento Aperfeiçoamento das técnicas dos movimentos de acordo com o desenvolvimento das capacidades de velocidade Desenvolvimento da resistência especial de força velocidade técnica tática e etc com a influência principal sobre seus componentes condicionais Desenvolvimento de resistência especial força velocidade técnica tática e etc com a influência principal de seus diferentes componentes Treinamento complementário com caráter regenerativo Desenvolvimento da resistência especial força velocidade técnico tático etc conforme as condições da competição Desenvolvimento da resistência aeróbia BOMPA 2001 Até o momento a prática do esporte não conta com as fórmulas precisas para a construção do microciclo a mesma se apoia na lógica de translação das sessões de treinamento em dependência com as tarefas do processo de treinamento e o momento de preparação Por exemplo é necessário não menos de três dias no microciclo semanal para influir de forma dirigida sobre a capacidade requerida Ao mesmo tempo se esta capacidade é levada até a condição necessária e só tem que mantêla então se requerem duas sessões na semana HETTINGER 1980 se não os índices da capacidade dada começará a diminuir Para manter qualquer capacidade não é conveniente passar ao desenvolvimento de outra por mais de três dias na semana Na maioria dos casos o ciclo semanal não inicia com grandes cargas se no ciclo semanal se apresentam dois treinamentos com grandes cargas será conveniente distribuí las no tempo se são mais de duas é possível realizálos de forma seguida duas ou três dias Como é conhecido as cargas são menos efetivas quando existe um cansaço forte no sentido do efeito somatório que em estado de uma ótima capacidade de trabalho É possível acelerar os processos de regeneração se for incluído diferentes sessões que construídas com exercícios de desenvolvimento geral os quais atuaram como mecanismos de descanso ativo Com o objetivo de construir corretamente os microciclos é necessário conhecer que influência exercem as cargas sobre o atleta diferentes por sua magnitude e tendência assim como pela dinâmica e a duração dos processos de regeneração depois das mesmas Nesse sentido são também importantes as informações sobre o efeito acumulativo de algumas cargas diferentes pela sua magnitude e tendência e sobre as possibilidades de utilização de cargas médias e pequenas com o objetivo de intensificar os processos de regeneração depois de stress físico considerável HARRE 1988 Ao mesmo tempo é conveniente conhecer as regularidades das oscilações na capacidade de trabalho durante o dia e seus mecanismos condicionantes São várias as investigações que tem demonstrado o caráter das fases dos processos de regeneração FOLBERT 1948 VIMO GRAFO V 1958 CHAGOVET 1964 YAKOLEV 1969 No sentido geral seus resultados se baseiam no seguinte Durante o processo de trabalho muscular e depois do mesmo sobre a capacidade de trabalho dos diferentes órgãos e sistemas se originam diversas fases gasto regeneração supercompensação e volta ao início Mas a regeneração depois das cargas físicas não significa só a volta ao nível inicial das funções do organismo ao aparecer marcas não se eliminam completamente se não que se mantém e se asseguram As variações das diferentes funções do organismo que surgem no período de regeneração servem de base para elevar o nível de treinamento No período de trabalho se diferenciam geralmente duas fases A fase das funções somáticas e vegetativas variáveis antes do período de regeneração no qual se pode prolongar desde alguns minutos até várias horas sobre cuja base se tenha a regeneração da homeostase do organismo A fase construtiva período de regeneração no qual se formam as variações funcionais e estruturais no organismo Mas nos atletas qualificados esta fase se observa somente durante a utilização de cargas suficientemente grandes pelo seu volume O crescimento do nível de treinamento depende em grande medida da quantidade de sessões no microciclo com grandes cargas e o correspondente descanso entre elas durante no qual se leva a risca a homeostase do organismo 1ª Fase e a formação das variações morfo funcionais 2ª Fase A troca diversa das cargas e o descanso no microciclo pode levar a três tipos de reação Crescimento máximo do nível de treinamento Efeito insignificante do treinamento ou carência total do mesmo Overtraining nos atletas As reações no primeiro tipo se observam quando no microciclo se alternam otimamente as sessões com grandes cargas e o descanso ou com sessões com cargas pequenas O segundo tipo de reação se manifesta quando se utilizam cargas pequenas No terceiro tipo de reação se observa a inadequada utilização da sessões de treinamento com cargas grandes A concepção de FOLBERT se baseia na alternância das cargas e o descanso consiste em que se a carga imediata se realiza na fase de supercompensação dará um efeito de treinamento maior e se for realizado depois esse efeito é insignificante Na fase de regeneração insuficiente se observa esgotamento do organismo e excesso de treinamento Tudo isso é muito mais complexo que o descrito em realidade a regeneração e a supercompensação das diferentes funções do organismo ocorrem de maneira heterogênea 221 Estrutura dos ciclos médios e suas condições Os mesociclos do treinamento desportivo representam a combinação de alguns microciclos incluindo dois como mínimo Frequentemente os mesociclos incluem de 3 a 6 microciclos com uma duração aproximada de uma mês representando etapas relativamente terminadas no processo de treinamento A ordem de combinação dos microciclos e sua variabilidade depende da formação geral do processo de treinamento e das tarefas de um ou outra sessão Na estrutura do mesociclo influem principalmente os seguintes fatores O regime da atividade do atleta O conteúdo e a qualidade das sessões e a magnitude das cargas As particularidades individuais de reação do atleta diante das cargas de treinamento Os fatores biorítmicos O lugar do mesociclo no sistema geral do processo de treinamento Na formação da estrutura dos mesociclos desempenha um papel fundamental as seguintes condições A necessidade dos mesociclos surge fundamentalmente devido que eles permitem dirigir racionalmente os efeitos acumulativos do treinamento da série de microciclos garantindo elevados ritmos de desenvolvimento do nível de treinamento e prevendo as trocas nos processos de adaptação que se dão origem no organismo do atleta sobre a influência das cargas de treinamento acumuladas As trocas de adaptação se dão origem no organismo de forma heterogênea e uma ou outra medida se atrasam em relação com a dinâmica das cargas de treinamento FORTEZA 1999 No caráter e a duração dos mesociclos influem as oscilações biorítmicas perto de um mês da atividade vital do organismo do atleta Por exemplo os biociclos físicos com uma duração de 23 dias possuem duas fases relacionadas com o aumento e a diminuição das possibilidades funcionais do organismo Apesar que os resultados investigativos a respeito não se deu confirmações precisas sobre estes dados o próprio feito da existência dos biorítmos de quase um mês faz que os mesmos não se podem negar RECIO e RIBAS O lugar do mesociclo no sistema geral de construção do treinamento influi sobre a estrutura do maerociclo Desse fator depende o conteúdo do mesociclo a magnitude dos intervalos entre eles e as condições de regeneração 23 A estrutura pendular do treinamento desportivo O russo AROSIEV conjuntamente com KALININ em um artigo publicado em 1991 foram os primeiros autores em propor a Estruturação Pendular do treinamento desportivo Posteriormente alguns outros seguidores deste tema FORTEZA com GABERNA 1987 e FORTEZA 1988 fazem algumas considerações a respeito desta forma de estruturar o treinamento desportivo do atleta Esta proposta estruturação pendular se baseia em primeiro lugar no caso de que os atletas tinham que entrar e sair de sua melhor forma competitiva várias vezes no decorrer do ano desportivo Ademais é importante para a alternância sistemática de cargas gerais e específicas de treinamento não podendo existir a separação entre a predominância de cargas gerais em uma primeira fase de treinamento e de carga específica em uma segunda fase Esta alternância sistemática forma o que se chama pêndulo de treinamento já que as cargas específicas crescem em cada ciclo de treinamento ao contrário das cargas gerais que decrescem em cada ciclo até praticamente desaparecer na busca de uma melhor transferência dos efeitos das cargas gerais para as cargas específicas de competição O pêndulo de treinamento é responsável das alternâncias sistemática que ocorrem no decorrer do processo de treinamento de forma generalizada e que sustentam a possibilidade dos atletas para participar em várias competições ao largo de grandes ciclos anuais de treinamento Quando menores são os pêndulos durante o processo de treinamento maior será em condições de competir eficazmente mas se os pêndulos são maiores maior será a possibilidade de sustentar a forma desportiva por um tempo maior por parte do atleta A estruturação do treinamento desportivo sobre esta forma utiliza os ciclos de treinamento propostos por MATVEIEV 19811986 que é seguido por vários autores posteriormente BERGER e MINOW 1984 FORTEZA e RIBAS 1988 USHIKO E VOLBOV 1991 VIRU 1991 para a formação dos pêndulos de treinamento o que se torna ainda dependente dos ciclos gerais de trabalho que servem de base para os ciclos específicos e competitivos formulados por MATVEIEV Se pode notar que nesta forma de estruturar o treinamento desportivo se mantém a importância das cargas gerais de treinamento e existe a relativa separação igual mais em menor escala que na periodização de MATVEIEV entre a preparação geral e a específica Esta separação em torno a esta forma de estruturar o treinamento ainda é um pouco problemática no que se diz respeito justamente a obrigatoriedade ou não das cargas gerais de treinamento assunto este que vem sendo trabalhado especificamente por outros autores MARQUES 1989 1990 TSCHIENE 1985 SATORI e TSCHIENE 1987 FORTEZA 1993 Observe o gráfico o esquema estrutural do pêndulo Gráfico 2 24 A estruturação do treinamento em bloco A estruturação do treinamento em bloco apresentada pelo russo VERJOSHANSKY no início dos anos 80 propõem grandes alterações na periodização do treinamento desportivo Esta forma de estruturar o treinamento dos atletas foi proposta principalmente para os esportes característicos de força VERJOSHANSKY 1990 apresentou suas idéias principalmente no livro planificação e organização do treinamento desportivo publicado originalmente em Moscov 1985 e traduzido posteriormente por vários idiomas e também em alguns artigos publicados em revistas especializadas 1983 a 1990 Esta forma de estruturação de treinamento em atletas de alto nível é também chamada pelo autor como Estruturação de sucessões interconexas Se fundamenta basicamente no caso de que no trabalho de força deve ser concentrado em um bloco de treinamento ver capítulo de carga organização da carga de treinamento para criar condições de uma melhoria posterior nos conteúdos do treinamento relacionados com o desenvolvimento técnico e das qualidades de velocidade do atleta Estas condições são dadas pelo chamado efeito de acumulação retardado do treinamento EART Este conceito é fundamental para esta teoria pois se constitui no que se refere a estruturação do treinamento em blocos O efeito do treinamento retardado a largo prazo coloca a respeito o que os efeitos obtidos depois de sucessivas sessões de aplicação de cargas de força em uma bloco concentrado que pode durar várias semanas cria as bases condicionantes para o treinamento das demais capacidades dos atletas e para o aperfeiçoamento da técnica Na prática esta estrutura de treinamento toma forma quando se concentra em diferentes blocos os aspectos físicos e técnicostáticos Em um primeiro bloco se trabalha determinantemente as capacidades físicas predominantemente a força e em um segundo bloco se trabalha as questões técnicas e táticas Este modelo de estruturação causa uma relativa divisão do treinamento a respeito das capacidades físicas e a técnica desportiva Agora VERJOSHANSKY deixa claro que existe em cada bloco um predominante de vários conteúdos sem que a separação seja estática ou absoluta Segundo Tschiene 1985 e Satori com Tschiene 1987 o modelo da dinâmica de blocos deverá ser precedido por uma dinâmica de alto nível principalmente pelo caso de que o próprio autor refere de maneira clara a importância da unilateralidade das cargas específicas de trabalho o qual constitui um avance significativo da teoria do treinamento desportivo Observem no gráfico o esquema estrutural do bloco Gráfico 3 25 O esquema estrutural de Tschiene Com o objetivo de conseguir que o atleta mantenha um nível de rendimento durante todo o ciclo anual de competições o autor alemão Peter Tschiene organizou o que ele mesmo considera chamar o Esquema Estrutural de Treinamento de Altos Rendimentos Neste modelo tanto o volume de trabalho como a intensidade do mesmo são altos durante o ano todo Baseado na experiência com atletas alemães este autor sistematiza a estruturação do treinamento desportivo como uma acentuada forma ondulatória das cargas de treinamento em fases breves com trocas tanto quantitativas como qualitativas dos conteúdos de preparação Ao contrário das variações do volume e intensidade as cargas tal como o propôs Matveiev Tschiene 1988 procurou estabelecer um esquema estrutural no qual estes parâmetros estiveram sempre em altos índices de graduação onde o princípio de globalidade dos atletas se integre perfeitamente em uma forma de organização incompatível com a periodização proposta pelo autor russo A existência de várias competições no decorrer do processo de treinamento é para Tschiene um fator fundamental na construção de um alto resultado nos atletas A existência de uma elevada intensidade das cargas de trabalho de uma unidade de treinamento relativamente breve e um caráter dominantemente específico objetivado pelas competições mais importantes que o atleta será submetido são pontos a destacar nesta forma de organizar o treinamento de alto nível Isto se baseia no caso de que o atleta deva manter ao largo do ano esportivo uma alta capacidade de rendimento e não construila para depois mantêla conforme a teoria de Matveiev Sendo está forma de organizar o treinamento bastante desgastante o autor introduziu a necessidade de intervalos profiláticos entre as altas intensidade de trabalho como meio de recuperação ativa e manutenção das capacidades de rendimento aumentadas durante todo o desenvolvimento do processo de treinamento Se pode perceber um avance desta teoria principalmente no que se coloca a respeito a relativa eliminação de fases gerais do treinamento aonde os resultados não constituem em objetivos específicos Aqui pelo contrário se estabelece que o atleta deve estar o ano inteiro apto à competir em boas condições para o melhor rendimento Observe no gráfico o esquema estrutural de Tschiene Gráfico 4 26 As Campanas Estruturais de Forteza As campanas estruturais seguem o mesmo princípio da diferenciação entre as cargas gerais e especiais quer dizer sempre e em todo momento da macroestrutura as cargas de preparação especial estarão por cima das cargas gerais isto traz como consequência uma ruptura do processo de qualificação desportiva para as competições que se vão desenvolvendo no plano Durante um ano de treinamento é possível identificar várias campanas estruturais dependendo do calendário competitivo Se identificamos cada campana estrutural com um macrociclo então será admissível ter em um ano vários macrociclos Vejamos o anterior com alguns exemplos Gráfico 5 Mostramos dois exemplos através dos quais explicaremos a essência deste trabalho As Campanas Estruturais No primeiro gráfico observamos um macrociclo de cinco mesociclos nesta estrutura em cada mesociclo se vê a correlação entre a preparação geral e a preparação especial e a medida que o processo avança se vão diferenciando mais os ambos tipos de preparação Assim temos no exemplo que a relação primária parte de uma proporção de 40 a geral por um 60 a especial A primeira como colocamos continua diminuindo enquanto que a segunda continua aumentando até chegar ao mesociclo nº 5 no qual observamos uma relação de 5 a preparação geral e 95 a preparação especial Aqui temos uma estrutura que propicia o atleta participar das atividades competitivas do calendário quase ao começar seu ciclo digamos desde a terceira semana aproximadamente isto resolve um problema atual muito importante geralmente os atletas dispõem de pouco tempo de concentração preliminar para a temporada competitiva aspecto que já foi mencionado Ao observar o segundo exemplo constatamos uma dupla campana contínua isso se deve a que o atleta depois de haver terminado uma temporada competitiva quase imediatamente deve começar a outra Observa que ainda unindo as duas campanas o pêndulo não cruza a fronteira de diferenciação quer dizer a preparação especial em relação da carga percentual o alívio está depois de haver terminado um macrociclo neste caso o primeiro de três mesociclos com uma relação de 10 90 geral e especial respectivamente se inicia uma nova campana na estrutura com uma relação de 45 65 Neste caso a também a possibilidade de inverter a ordem das campanas a primeira de cinco mesociclos e a Segunda de três isto dependerá basicamente do calendário de competições e das possibilidades dos atletas de suportar um alto regime de preparação especial Dois aspectos a considerar na planificação das campanas estruturais são as seguintes A consideração de planificar as campanas estruturais do treinamento esta concepção foi formulada no livro Entrenar para Ganar Metodologia del entrenamiento desportivo Argentina México 1994 Espanha 1997 do próprio autor As direções concretam o trabalho em cada meso e micro estrutura pelo que a planificação e o controle do trabalho se faz mais efetivo As destinar um porcento de trabalho na preparação geral e a preparação especial se deverá destinar quais direções de treinamento correspondem isto é por tipo de esporte como é lógico a cada tipo de preparação Por exemplo natação em um mesociclo temos destinados um 30 de trabalho para a preparação geral e um 70 para a preparação geral e um 70 para a preparação especial então devemos considerar Preparação geral 30 Direções Trabalho em terra Aeróbio 40 Força Máxima 30 Rapidez 20 Flexibilidade 10 27 A estruturação ATR Um conceito alternativo de classificação dos mesociclos que é proposto por ISSURIN Y KAVERIN 1986 que diferenciam três tipos acumulação transformação e de realização Sua essência radica na periodicidade e a troca da orientação preferencial do treinamento estas trocas se conseguem alternando esses três tipos de mesociclos Navarro 1994 A idéia geral da estrutura ATR se baseia em dois pontos fundamentais Navarro 1994 A concentração de cargas de treinamento sobre capacidades específicas ou objetivos concretos de treinamento capacidadesobjetivos Desenvolvimento consecutivo de certas capacidadesobjetivos em blocos de treinamento especializados ou mesociclos As características da estrutura ATR se pode resumir da seguinte forma Navarro 1994 citado por Garcia Manso 1996 Sequencialização de mesociclos baseados na supercompensação dos efeitos do treinamento residuais Como o treinamento aeróbio e a força máxima possuem o maior efeito residual estes tipos de treinamento devem ser a base sobre a intensificação da ação posterior O treinamento deve começar com o desenvolvimento das capacidades com o maior efeito residual A seguinte fase deve centralizarse no desenvolvimento das capacidades de efeitos residuais médios força resistência e capacidade anaeróbia O mesociclo final de realização deve utilizar as cargas de menos efeito residual cargas anaeróbias aláticas competição etc A organização de diferentes macrociclos ao cargo da temperatura A estrutura dos diferentes macrociclos sempre apresenta a seguinte organização de mesociclos concentrados 1 Acumulação 2 Transformação 3 Realização A concentração de uma determinada orientação de carga de treinamento em atletas de elite fica assegurada com um 40 da totalidade de trabalho O resto da carga do mesociclo fica distribuído em cargas de outra orientação dentro das que ocupam um lugar preferente do trabalho anterior realizado A distribuição racional dos macrociclos dentro do plano anual dependerá do número e duração de cada um da fase específica dentro da temporada da qualificação do atleta e da especificidade do esporte Número de macrociclosano x modalidade esportiva Velocistas 7 8 Média e larga distância 7 9 Maratona 6 Lançadores 5 7 Decatlon 6 8 Remadores canoagem 6 9 Atletas nível médio 4 6 Ao final de cada Mesociclo de realização o atleta se encontra em condições de alcançar elevados registros e nesse momento se deve introduzir competições Garcia Mansi 1996 A estrutura ATR é igual ao ciclo anual mas em miniatura variando sua estrutura e conteúdo em função de 1 O momento de temporada em que se encontra 2 A qualificação do atleta 3 As especificidades dos esportes Dependendo da localização da fase no ciclo anual a estrutura e conteúdo pode ser diferente Na figura abaixo representam duas variações de desenhos de uma temporada com diversas durações e estruturas das fases de treinamento nos períodos preparatório e competitivo Variações na planificação da temporada com diferentes planejamentos das fases de treinamento 1 Planejamento com 3 mesociclos diferentes 2 Planejamento com 5 4 e 3 mesociclos Gráfico 6 A primeira variação se caracteriza pela combinação de três mesociclos diferentes dentro de uma fase Este sistema oferece o uso de mesociclos mais largos e uma combinação padrão entre os mesmos de macrociclos permitirá que alcance Navarro 1994 1 Mais picos de preparação e tomar parte em competições com resultados elevados 2 Uma variação no treinamento porque os mesociclos estão trocando frequentemente Na Segunda variação se entende a uma reunião de cinco ou quatro mesociclos Como consequência as fases de treinamento são mais largas e são utilizadas principalmente por atleta de classe média ainda que pode ser apropriado para a primeira parte de treinamento na temporada dos atletas de elite O uso dos mesociclos duplos de acumulação transformação pode justificarse para aumentar a influência de certos tipos de treinamento A concentração de uma capacidadeobjetivo fica usualmente assegurada nos atletas de elite com um 40 como mínimo da duração total do treinamento O resto do treinamento deve ser distribuído entre outras capacidades tendo atenção especial nos efeitos residuais do trabalho precedentes Tabela Tipos de treinamento predominantes e complementários na resistência em diferentes mesociclos Um exemplo da estrutura ATR para nadadores de 100 metros livre proposta por Navarro 1995 citado por Garcia Manso 1996 é a seguinte 3 CONCLUSÃO Atendendo as considerações atuais da dinâmica competitiva internacional do esporte de elite se considera que a periodização do treinamento desportivo do cientista Russo L Matveiev passou a ser a forma efetiva de estruturação do esporte juvenil e de menores aonde os objetivos e alto rendimento tem um caráter de perspectiva As formas anteriormente expostas de estruturação do treinamento tem sua base nas chamadas estruturas cíclicas do treinamento definidas pelo próprio Matveiev 1983 Isso nos faz ver que as diferentes estruturas cíclicas constituem a base da planificação em nossos dias e no futuro imediato Os altos rendimentos esportivos alcançado pelos atletas nos últimos anos se deve entre outros fatores a uma biologização do processo de treinamento esportivo Forteza 1999 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Barbanti V Teoria e Prática do Treinamento Desportivo Ed Edgard Blucher Ltda 1997 Berger J y Minow J Microciclos y Metodologia del Entrenamiento Roma Escuela de Deportes 1984 Bompa T Periodização Teoria e Metodologia do Treinamento São Paulo Phorte ed 2001 Cooper Kenneth H O programa aeróbico para o bem estar total Rio de Janeiro Nórdica 1982 Counsilman James E Ciencia y tecnica para la preparacion de campeones Barcelona España New Jersey 1995 Ed Hispano Europea Diaz Otañez J Manual de Entrenamiento 3ª edicion Córdoba Argentina 1984 Fiser L Carreras Atléticas de Fondo y Médio Fondo México Ed Pax México 1980 Forteza A Y A Ranzola Bases Metodológicos del Entrenamiento Deportivo La Havana Ed Científica Técnica 1988 Forteza A Apuntes sobre teoria y metodologia del entrenamiento deportivo Córdoba Argentina Ed Jado 1992 Forteza A Entrenar para ganar Metodologia del entrenamiento deportivo Ed Pila Teleña Madrid 1997 Forteza Armando de la Rosa Entrenamiento deportivo Alta metodologia Cuba 1999 Ed Komekt Garcia Manso Bases Teóricas del Entrenamiento deportivo España 1996 Ed Gymnos Garcia Manso y Col Planificación del entrenamiento deportivo España 1996 Ed Gymnos Grosser M y P Briggemamm Alto rendimiento deportivo Planificacion y desarollo Técnicas deportivas México DF Ed Mtnez Roca 1990 Grosser M y Zimmermam Princípios del entrenamiento deportivo México Ed Mtnez Roca 1990 Harre D Teoria del Entrenamiento deportivo 1ª edicion LA Havana Ed Científico Técnica 1988 Hegedus Jorge La ciencia del entranamiento deportivo Argentina 1998 Ed Stadium Mc Farlane B Princípios básicos de la Periodizacion del entrenamiento deportivo ed stadium Buenos Aires 1986 MatveievL El entrenamiento deportivo y su organizacíon Roma Escuela de deportes1990 Marquez A Sobre la utilizacion de medios de preparacion general en la preparacion deportiva I y II Entrenamiento deportivo Lisboa 1990 Navarro Fernando V La Resistencia Madrid Ed Gymnos 1998 Feal AR ValdivielsoFN Fontoira DM Planificación y Control del Entrenamiento de Natación Madrid Ed Gymnos 2001 Oliveira Paulo R Metodologia do treinamento desportivo Londrina 1981 Ozolin N Sistema Contemporaneo de entrenamiento 1ª edicion LA Havana Ed Científico Técnica 1989 Platonov V El entrenamiento deportivo teoria metodologia Barcelona Ed Paidotribo 1988 Recio Joaquim B e Ribas Alfredo R Manual para el deporte de iniciacion y desarrollo Cuba 1998 Ed deportes Satori J y P Tchiene La evolucion delle teoria del entrenamiento I y II Roma Escuela de deportos 1987 Tchiene P El estado actual de la teoria del entrenamiento Roma Escuela de deportes 1990 Verjoshansky I Entrenamiento deportivo Planificacion y programacion Barcelona Mtniz Roca 1990 Weineck J Treinamento Ideal 9º edição Ed Manole 1999 Índice 1 INTRODUÇÃO 1 2 A PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO DESPORTIVO 3 21 O caráter cíclico do treinamento desportivo 7 22 Fatores que influem na construção dos microciclos 8 221 Estrutura dos ciclos médios e suas condições 12 23 A estrutura pendular do treinamento desportivo 13 24 A estruturação do treinamento em bloco 14 25 O esquema estrutural de Tschiene 16 26 As Campanas Estruturais de Forteza 17 27 A estruturação ATR 19 3 CONCLUSÃO 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24