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280 Rev Bras Med Esporte Vol 19 No 4 JulAgo 2013 COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES MODELOS DE PERIODIZAÇÃO SOBRE A FORÇA E ESPESSURA MUSCULAR EM UMA SEQUÊNCIA DOS MENORES PARA OS MAIORES GRUPAMENTOS MUSCULARES COMPARISON BETWEEN DIFFERENT PERIODIZATION MODELS ON MUSCULAR STRENGTH AND THICKNESS IN A MUSCLE GROUP INCREASING SEQUENCE Juliano Spineti13 Tiago Figueiredo1234 Belmiro Freitas de Salles1 Marcio Assis5 Liliam Fernandes1 Jefferson Novaes1 Roberto Simão1 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro RJ Brasil 2 Universidade Gama Filho RJ Brasil 3 Universidade Trás os Montes e Alto Douro Portugal 4 Universidade Estácio de Sá 5 Departamento de Fisiologia do Exercício Fluminense Football Club RJ Brasil Correspondência Departamento de Ginástica da Escola de Educação Física e Desportos Universidade Federal do Rio de Janeiro Av Pau Brasil 540 Ilha do Fundão 21941901 Rio de Janeiro RJ Brasil julianospinetihotmailcom RESUMO Introdução Estudos comparando modelos de periodização em sequências de treinamento resistido TR realizadas do menor para o maior grupo muscular sobre as alterações musculares em indivíduos destreinados em TR são escassos Objetivo Comparar o efeito da periodização ondulatória PO e da periodização linear PL sobre a força máxima e hipertrofia muscular em uma sequência de execução dos exercícios dos menores para os maiores grupamentos musculares Métodos Vinte e nove homens não experientes em TR foram distribuídos aleatoriamente em três grupos PO n 10 PL n 13 e grupo controle GC n 9 Os indiví duos realizaram o teste de uma repetição máxima 1RM nos exercícios rosca bíceps RB rosca tríceps RT puxada aberta PA e supino reto SR contração isométrica voluntária máxima CIVM e espessura muscular EM para flexores de cotovelo FC e extensores de cotovelo EC antes e após o período de 12 semanas de treinamento O grupo PO variou o volume e a intensidade do treinamento diariamente e o grupo PL a cada quatro semanas O GC não realizou TR Foi realizada uma ANOVA de dois caminhos com medidas repetidas e cálculo do tamanho do efeito TE nas cargas obtidas para analisar o efeito do tratamento sobre as variações pré e pósperíodo de TR Resultados Os principais achados do estudo foram 1 o grupo PO apresentou maior TE para 1RM dos exercícios RT e RB e para EM dos FC e EC quando comparado ao grupo PL 2 não houve diferença no TE para os exercícios SR e PA que finalizavam a sessão Conclusão Ambos os modelos de periodização adotados foram eficientes para promover aumentos de força e hipertrofia muscular Contudo segundo o cálculo do TE a PO promoveu maior incremento da força máxima nos exercícios que iniciaram a sessão e hipertrofia muscular Palavraschave treinamento resistido testes de força hipertrofia muscular periodização ABSTRACT Introduction Studies comparing periodization models in sequences that begin with small muscle group and progressed toward large muscle group in untrained subjects in resistance training are scarce Objective The purpose of this study was to compare the effects of ondulatory periodization and linear periodization models on maximum strength and muscular hypertrophy in a muscle group increasing exercise sequence Methods Twentynine men with no experience in RT were randomly assigned into three groups ondulatory periodization OP n 10 linear periodization LP n 13 and control group CG n 9 The individuals performed 1RM tests in four exercises biceps curl BC triceps extension TE lat pull down LPD and bench press BP and evaluations of maximum voluntary isometric contraction MVIC muscle thickness of elbow flexors EF and elbow extensors EE before and after the 12 weeks of training were carried out The OP group varied in volume and intensity on a daily basis while LP group varied every four weeks The CG did not perform ST A twoway ANOVA with repeated measures and the effect size ES were used to analyze muscle thickness 1RM load improvement in each of the four exercises and the MVIC between groups Results The major findings of this study were 1 OP showed major ES for 1RM of BC and TE and for muscle thickness of EF and EE when compared with LP 3 The ES data did not show significant differences for BP and LPD which finished the training session Conclusions We conclude that both periodization models were efficient at im proving strength gains and muscular growth However ES data show that OP promotes major gains in strength for exercises that are positioned at the beginning of the session and hypertrophy Keywords resistance training strength testing muscle hypertrophy periodization Artigo originAl CIÊNCIAS DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE Recebido em 26042012 aprovado em 30012013 281 Rev Bras Med Esporte Vol 19 No 4 JulAgo 2013 INTRODUÇÃO Periodização do treinamento físico referese à manipulação das variáveis metodológicas do treinamento físico divididas em fases lógicas e tem por objetivo realizar ajustes específicos para o au mento do desempenho físico e prevenir o excesso de treinamento1 A utilização da periodização no treinamento resistido TR ganhou considerável popularidade nos últimos anos Atualmente atletas de elite fisiculturistas e frequentadores de academias de ginástica utilizam a periodização do treinamento físico no TR com o objetivo de melhorar o desempenho23 No que se refere ao aumento da força muscular ao comparar programas de TR com periodização linear PL que realiza variações no volume e na intensidade do treinamento em períodos mensais e programas não periodizados que não apresentam variações de intensidade número de séries e repetições e intervalo de recuperação entre séries e exercícios foram observados maiores ganhos de força após a realização de programas de TR realizados com PL quando comparados a pro gramas não periodizados1 Além da comparação da PL e programas não periodizados ou tros autores47 avaliaram novas formas de alternar as variáveis do TR com um modelo de periodização que foi denominado periodi zação ondulatória PO A hipótese da PO é que a maior frequência de alternância de volume e intensidade realizada a cada sessão proporciona mudanças de estímulos mais frequentes fazendo que o sistema neuromuscular se adapte a cada sessão de treinamento e evite a estagnação do incremento da força muscular6 Alguns estudos que compararam os efeitos da PL e PO demonstraram maiores ganhos de força potência muscular e resistência muscular localizada em programas de PO quando comparados a programas de PL46810 porém outros estudos não demonstraram diferenças significativas entre os dois sistemas5711 Os maiores ganhos de força máxima encontrados em programas com PO são atribuídos à maior manipulação do volume e intensidade do treinamento que permite uma melhor relação estímulorecuperação e prevenção de excesso de treinamento físico que pode ser ocasionado pelo aumento linear da intensidade do treinamento utilizado na PL1468101215 Já os estu dos que não encontraram diferenças entre a PL e a PO atribuem os ganhos de força ao volume total de treinamento físico e sugerem que a PL seja utilizada em programas de treinamento que tenham como objetivo um pico de desempenho físico711 Estudos recentes57 dos modelos de PL e PO indicam a necessi dade de novas investigações principalmente quando se comparam os modelos previamente descritos Adicionalmente estudos compa rando modelos de periodização em indivíduos destreinados em TR são escassos e poucos estudos verificaram as alterações musculares como o volume muscular59 Outro ponto importante é que todos os estudos que compararam modelos de periodização utilizaram sessões com sequências de exercícios seguindo do maior para o menor grupo muscular579 e a ordem dos exercícios pode interfe rir no aumento da força muscular16 Desta forma nenhum estudo anterior verificou a influência da PL e da PO em uma sequência do menor para o maior grupo muscular portanto o objetivo do presente estudo foi comparar o efeito da PO e PL sobre a força máxima e hipertrofia muscular em uma sequência de execução dos exercícios dos menores para os maiores grupamentos musculares Nossa hi pótese é que a PO será mais eficiente que a PL para a melhora das variáveis dependentes analisadas MATERIAIS E MÉTODOS Amostra Trinta e dois homens alunos do curso de formação de sargento da Marinha do Brasil foram aleatoriamente distribuídos em três grupos To dos eram fisicamente ativos e realizavam exercícios físicos de calistenia e aeróbicos Todos os indivíduos relataram não ter experiência em TR O fato dos indivíduos estarem participando do curso de formação de sargentos da Marinha do Brasil foi importante para que os indivíduos tivessem uma rotina diária semelhante durante o período de estudo O primeiro grupo PO n 10 treinou utilizando PO com variação diária da sobrecarga e do número de repetições máximas RM O segundo grupo PL n 13 utilizou a PL começando entre 12 e 15 RM nas primeiras semanas de treinamento e terminando com 3 a 5 RM nas últimas quatro semanas O terceiro foi o grupo controle GC n 9 que continuou executando o programa de atividade física militar regular durante o período de 12 semanas mas não realizou o programa de TR A comparação dos resultados do GC foi importante para verificar se o treinamento físico militar interferiu de forma significativa na força máxima e hipertrofia muscular Os critérios de inclusão do estudo foram a ser fisicamente ativo mas não possuir experiência em TR b ser militar e aluno do curso de formação de sargento durante o protocolo experimental c não executar nenhum tipo de atividade física regular durante o período de estudo com exceção do TR prescrito e o treinamento físico militar d não ter nenhuma limitação funcional para o TR ou para execução do teste de 1RM e não apresentar nenhuma condição médica que pudesse influenciar no programa de treinamento físico f não usar nenhuma suplementação nutricional durante o período de estudo Todos os participantes assinaram um termo de consentimento para participação em pesquisa e foram informados dos procedimentos dos testes e do protocolo de treinamento a ser executado durante o perío do de estudo O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro RJ Brasil com protocolo número 014018 Teste de uma repetição máxima 1RM Após duas semanas de familiarização com os exercícios da sessão de TR o que totalizou quatro sessões todos os participantes realizaram duas sessões de teste de 1RM com intervalo de 48 a 72 horas entre as sessões Os testes de 1RM foram executados para todos os exercícios usando uma ordem alternada Os exercícios avaliados foram os mesmos utilizados no programa de treinamento rosca bíceps em pé com barra reta RB rosca tríceps em pé na polia alta RT puxada aberta pela frente na polia alta PA e supino reto SR No primeiro dia foram execu tados os testes de 1RM e 48 a 72 horas após os testes foram repetidos para determinar a reprodutibilidade das cargas A maior carga obtida nos testes foi utilizada para a análise estatística Com o objetivo de não interferir nos resultados nenhum exercício foi realizado entre os testes de 1RM O protocolo do teste de 1RM foi descrito previamente17 Para minimizar os erros durante os testes de 1RM as seguintes estratégias foram adotadas a instruções padronizadas sobre os procedimentos de teste foram fornecidas aos participantes b os participantes receberam instruções sobre a técnica de execução dos exercícios c todos os indivíduos receberam estímulos verbais durante os testes d o peso de todas as anilhas placas e barras utili zadas foram verificados em uma balança de precisão A carga de 1RM foi determinada através de no máximo cinco tentativas para cada 282 Rev Bras Med Esporte Vol 19 No 4 JulAgo 2013 exercício com um intervalo de cinco minutos entre as tentativas e 10 minutos entre os exercícios Após as 12 semanas de treinamento o teste de 1RM foi conduzido de forma similar ao momento prétreinamento com objetivo de comparar com as cargas obtidas no préteste Contração isométrica voluntária máxima CIVM O teste de contração CIVM foi previamente descrito1819 Foi utilizado um teste isométrico de carga máxima para os flexores do cotovelo FC e extensores de cotovelo EC Para os FC os indivíduos permaneciam sentados com o cotovelo direito flexionado a 90 graus Já para os EC o indivíduo ficava em decúbito dorsal com o ombro e cotovelo direito flexionado a 90 graus Após comando verbal o indivíduo realizava a CIVM por um período de oito segundos A carga máxima considerada foi o valor máximo obtido no teste medido em quilogramasforça O punho estava envolto por uma cinta fixa presa a um cabo rígido e inextensível conectado ao transdutor de força fixo no chão Medidas de espessura muscular Para avaliação da espessura muscular EM foi utilizado um apa relho de ultrassonografia US modelo EUB405 com transdutor li near e matriz de 512 elementos com frequência de excitação de 75 MHz resolução de profundidade de 65 mm e resolução lateral de 803 mm Foi utilizado gel para o acoplamento acústico e para evitar a depressão da superfície da pele Com os indivíduos em pé e com os braços relaxados ao longo do corpo foi medida a circunferência do braço direito CIR a 60 do comprimento do braço L definido como a distância entre o processo do acrômio da escápula e o epicôndilo lateral do úmero O transdutor foi aco plado transversalmente ao segmento para medir as espessuras dos flexores e extensores primários do braço anterior e posterior res pectivamente20 A EM foi considerada como a distância entre as interfaces do tecido muscular com o tecido ósseo e adiposo2021 calculada com recursos do aparelho condicionada à escolha da imagem com a melhor visualização A medida da EM foi feita duas vezes consecutivas e a média foi utilizada para análise de dados Protocolo de treinamento Após a obtenção das cargas em 1RM nos exercícios RB RT PA e SR os sujeitos foram divididos aleatoriamente em um dos três gru pos PO PL ou GC Cada um dos grupos treinados PO e PL foi caracterizado pela forma de variação do volume e da intensidade do treinamento tabela 1 Um professor de educação física com experiência em TR supervi sionou todas as sessões de treinamento A frequência do programa de treinamento foi de duas sessões semanais com um intervalo de 72 horas entre as sessões sendo totalizadas 24 sessões durante um período de 12 semanas todas ocorrendo entre sete e oito horas da manhã A análise dos dados foi realizada somente dos indivíduos que completaram as 24 sessões de treinamento Durante o programa de treinamento foram utilizados os mesmos exercícios executados na seguinte ordem para ambos os grupos RB RT PA e SR Os modelos de periodização sugeridos para o estudo foram aplicados a todos os exercícios Sempre que os indivíduos realizavam mais repetições que as previstas para as séries de um exercício a carga era incrementada para aquele exercício específi co Antes de cada sessão de treinamento os sujeitos realizavam um aquecimento específico incluindo 20 repetições com uma carga de 50 da utilizada no primeiro exercício da sessão Durante a execução Tabela 1 Dinâmica dos programas de treinamento dos grupos experimentais ao longo de 12 semanas de treinamento Grupo Duração do ciclo Tipo de força Séries x RM Recuperação PO Terçafeira Resistência 2 x 12RM 15RM 1 min Sextafeira Hipertrofia 3 x 8RM 10RM 2 min Terçafeira Força máxima 4 x 3RM 5RM 3 min PL Semanas 1 4 Resistência 2 x 12RM 15RM 1 min Semanas 5 8 Hipertrofia 3 x 8RM 10RM 2 min Semanas 9 12 Força máxima 4 x 3RM 5RM 3 min PO periodização ondulatória PL periodização linear RM repetições máximas min minutos dos exercícios os sujeitos foram encorajados verbalmente no decorrer de todas as séries para realizarem a série até a falha concêntrica A técnica do movimento utilizada durante os testes de 1RM foi definida como padrão para que uma repetição fosse realizada com sucesso A velocidade de execução da repetição não foi controlada mas os participantes foram orientados a manter uma velocidade em que a técnica de execução não fosse modificada A adesão ao programa de treinamento foi de 100 Porém apenas 901 participaram de todas as avaliações Dos que não participaram dois indivíduos pertenciam ao grupo PL e dois indivíduos pertenciam ao GC Tratamento estatístico A reprodutibilidade dos testes de 1RM foi determinada pelo coefi ciente de correlação intraclasse CCI A análise estatística foi inicialmen te feita pelo teste de normalidade de ShapiroWilk e pelo teste de Bar tlett para verificar a homocedasticidade dos grupos Todas as variáveis apresentaram distribuição normal e homocedasticidade Em seguida uma ANOVA de dois caminhos com medidas repetidas 2 x 3 prépós x grupos tempo prétreino versus 12 semanas de treinamento x grupos PO versus PL versus GC foi utilizada para verificar se houve diferença entre pré e póstreinamento sobre os testes de 1RM CIVM e EM entre grupos Quando necessário as análises foram executadas usando o teste posthoc Fishers protected test for least significant differences LSD O cálculo do tamanho do efeito sobre o teste de 1RM CIVM e EM foi realizado de acordo com a diferença entre as médias pré e pósteste dividida pelo desvio padrão préteste22 A escala proposta por Rhea23 foi aplicada para a classificação da magnitude do tamanho do efeito da força máxima CIVM e EM O teste t foi utilizado para analisar dife renças entre a carga total mobilizada repetições x carga e o número de repetições total séries x repetições em ambos os programas de treinamento Em todos os casos adotouse como nível de significância p 005 Os dados foram analisados no software Statistica versão 70 Statasoft Inc Tulsa OK RESULTADOS Na tabela 2 são apresentados os dados da descrição da amostra no prétreinamento 283 Rev Bras Med Esporte Vol 19 No 4 JulAgo 2013 Tabela 2 Avaliações prétreino média DP Grupos PO PL GC Valor de P Idade anos 305 17 291 29 259 35 006 Estatura cm 1730 65 1759 71 1710 5 026 MC kg 818 154 784 90 739 99 034 Gordura 172 61 136 33 153 69 028 1RMRB kg 351 54 326 49 340 41 068 1RMRT kg 327 44 367 62 347 31 018 1RMPA kg 825 130 867 94 866 110 047 1RMSR kg 700 161 703 137 716 89 091 CIVMFC kg 327 32 333 55 298 44 019 CIVMEC kg 216 64 213 43 203 29 076 EMFC mm 384 40 368 48 366 46 058 EMEC mm 365 21 344 57 325 48 017 MCmassa corporal POperiodização ondulatória PLperiodização linear GCgrupo controle 1RMSRteste 1RM supino reto 1RMPAteste 1RM puxada aberta 1RMRTteste 1RM rosca tríceps 1RMRBteste 1RM rosca bíceps CIVMFCcontração isométrica voluntária máxima flexores de cotovelo CIVMECcontração isométrica voluntária máxima extensores de cotovelo EMFCespessura muscular flexores de cotovelo EMECespessura muscular extensores de cotovelo Teste de 1RM Os resultados da reprodutibilidade das cargas obtidas nos testes de 1RM demonstraram altos CCI para o teste antes do treinamento para PO SR r 092 PA r 090 RT r 097 e RB r 099 PL SR r 094 PA r 092 RT r 095 e RB r 095 e GC SR r 094 PA r 096 RT r 092 e RB r 093 Nos testes póstreinamento também foram encontrados altos CCI para os três grupos PO SR r 096 PA r 094 RT r 096 e RB r 094 PL SR r 095 PA r 094 RT r 093 e RB r 095 e GC SR r 095 PA r 095 RT r 094 e RB r 095 Após 12 semanas ambos os grupos de treinamento apresentaram aumentos significativos em relação às medidas prétreinamento porém não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos de treinamento O grupo PO foi superior ao GC nos testes para RB e RT e o grupo PL foi superior ao GC no teste de RT figuras 1 e 2 Repetições totais e carga total mobilizada O volume total de repetições foi semelhante entre os grupos de treinamento com 2894 107 e 2970 111 repetições para PO e PL respectivamente Não foram encontradas diferenças para a média da carga total mobilizada entre PO e PL 369025 119611 e 367820 144027 respectivamente Contração isométrica voluntária máxima Após 12 semanas ambos os grupos de treinamento obtiveram incrementos significativos para flexão do cotovelo FC e extensão do cotovelo EC Entretanto não houve diferenças significativas entre os grupos de treinamento Ambos os grupos de treinamento foram supe riores ao GC para as medidas póstreinamento de FC contudo apenas PO foi superior ao GC para o teste de EC figura 3 Espessura muscular EM A PO aumentou de forma significativa a EM dos FC e EC o grupo PL aumentou significativamente a EM dos EC porém não foram encontra das diferenças significativas entre os grupos de treinamento figura 4 diferença significativa pré e pós treinamento Figura 1 Teste de 1RM média e DP para SR e PA pr e pós treinamento para os grupos periodização ondulatória periodização linear e grupo controle Supino reto Puxada aberta Rosca triceps IRM Kg IRM Kg IRM Kg IRM Kg Rosca biceps Prétreino Prétreino Prétreino Prétreino Póstreino PO PO PL PL GC GC Póstreino Póstreino Póstreino PO PO PL PL GC GC diferença significativa pré e pós treinamento diferença significativa para o GC Figura 2 Teste de 1RM média e DP para RT e RB pré e pós treinamento para os grupos periodização ondulatória periodização linear e grupo controle 284 Rev Bras Med Esporte Vol 19 No 4 JulAgo 2013 diferença significativa pré e pós treinamento diferença significativa para o GC Figura 4 Medidas de espessura muscular EM para os extensores de cotovelo EC e flexores de cotovelo FC e média e DP pré e pós treinamento para os grupos periodização ondulatória periodização linear e grupo controle Análise do tamanho do efeito TE Na tabela 3 podem ser visualizados os resultados do TE após 12 semanas de treinamento para o teste de 1RM Os exercícios RT e RB demonstraram magnitude grande quando realizados em PO 370 e 204 respectivamente e magnitudes moderadas e pequenas quando realizados em PL 147 e 112 respectivamente Em relação aos resultados da EM os indivíduos que executaram a PO obtiveram resultados superiores aos obtidos pelos indivíduos do grupo PL O grupo PO obteve magnitude pequena para EC e FC 114 080 respectivamente já o grupo PL obteve magnitude trivial para EC e FC 047 e 026 respectivamente DISCUSSÃO O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o efeito de dois modelos de periodização PO e PL sobre a força máxima e hipertrofia muscular em uma sequência de TR realizada do menor para o maior grupamento muscular Os maiores achados deste estudo foram que a PO foi mais efetiva para promover melhoras sobre a força dinâmica máxima nos exercícios que iniciavam a sessão e sobre a hipertrofia muscular do EC e FC Adicionalmente ambos os modelos de periodi zação do treinamento físico adotados foram eficientes para promover incrementos sobre a força máxima e que o treinamento físico militar executado pelo GC sem adição do TR não promoveu modificações sobre os parâmetros analisados Ao interpretar os resultados dos estudos em TR não se deve ob servar somente a aceitação ou rejeição da hipótese nula mas também o efeito que o tratamento teve sobre a variável dependente chamado TE Através do cálculo do TE foi possível verificar com base em uma diferença padronizada das médias o real efeito do tratamento sobre grupos independentes22 Para verificar a magnitude do tratamento através do TE Rhea23 sugeriu uma escala de avaliação Após a análise do TE o modelo de PO demonstrou maior magnitude nos exercícios RB e RT que iniciavam a sessão nos testes de 1RM comparado aos resultados obtidos pela PL Por outro lado os exercícios PA e SR que finalizavam a sessão apresentaram magnitudes similares para ambos os grupos de treinamento classificada como pequena Nossos resultados indicam que os exercícios que finalizaram a ses são de treinamento SR e PA por estarem alocados no fim da sequ ência foram executados sob fadiga prévia promovida pelos músculos acessórios já acionados durante a execução de RB e RT162425 e conse quentemente foram menos sensíveis aos incrementos de força máxima o que indica que o SR e PA além de apresentar menores incrementos de força também não foram influenciados pelo modelo de periodiza ção adotado Dessa forma observase uma maior eficiência da PO na evolução da força dinâmica máxima na fase inicial do treinamento para os exercícios que iniciam a sessão e na hipertrofia muscular dos EC e FC porém os mesmos resultados não foram encontrados em relação ao aumento da CIVM Corroborando parcialmente estes resultados dois estudos realizados com amostras compostas por homens treinados46 verificaram superioridade da PO sobre os ganhos em força máxima Em estudo similar ao nosso Simão et al9 avaliaram indivíduos não treinados após 12 semanas de TR divididos em três grupos PO PL e GC Foram utilizados os mesmos exercícios do presente estudo porém com a ordem inversa de execução SR PA RT RB Corroborando os resultados do presente estudo os autores demonstraram superiorida de da PO na evolução do 1RM no SR e RB No presente estudo a PO demonstrou maior magnitude em relação à PL nos exercícios RB e RT que estavam no início da sequência de exercício No estudo de Simão et al9 o SR foi executado no início da sessão de treinamento e con sequentemente apresentou sensibilidade ao modelo de periodização Extensores de cotovelo Extensores de cotovelo Flexores de cotovelo Flexores de cotovelo Prétreino CIVM kg EM mm CIVM kg Prétreino Prétreino Prétreino Póstreino Póstreino Póstreino Póstreino PO PO PL PL GC GC PO PL GC PO PL GC EM mm diferença significativa pré e pós treinamento diferença significativa para o GC Figura 3 Teste de contração isométrica máxima CIVM para os extensores de cotovelo EC e flexores de cotovelo FC e média e DP pré e pós treinamento para os grupos periodização ondulatória periodização linear e grupo controle 285 Rev Bras Med Esporte Vol 19 No 4 JulAgo 2013 adotado porém o mesmo não aconteceu com a PA que possivelmen te foi afetada negativamente por estar alocada após o SR na sessão Contudo no estudo de Simão et al9 o RB que esteve posicionado no fim da sequência apresentou maior incremento de força quando executado pela PO Uma possível explicação para as divergências dos resultados pode estar associada ao tamanho dos grupamentos mus culares envolvidos em cada exercício24 Prévios estudos demonstraram que a ordem dos exercícios pode influenciar o desenvolvimento da força máxima162425 Adicionalmen te nossos resultados indicam que o modelo de periodização do TR talvez não exerça a mesma influência sobre todos os exercícios em uma sequência pois os exercícios que iniciam a sessão de treinamento podem ser potencializados pela manipulação das variáveis pertinentes a intensidade e volume Dias et al24 examinaram a influência da ordem dos exercícios na força máxima de homens jovens destreinados após oito semanas de treinamento Os resultados demonstraram diferenças significativas nos exercícios para pequenos grupamentos musculares RB e RT entre as diferentes sequências de exercícios sugerindo que a ordem dos exercícios pode ser particularmente importante durante os estágios iniciais do TR em homens jovens destreinados principalmente nos exercícios para pequenos grupamentos musculares Esses resulta dos corroboram os nossos visto que os maiores incrementos na força máxima foram nos exercícios para os pequenos grupamentos muscu lares nos quais o modelo de periodização exerceu maior influência Baseado nos resultados de Dias et al24 uma possível explicação para o fenômeno ocorrido no presente estudo pode estar associada à orde nação de execução dos exercícios em que os exercícios posicionados no fim da sessão apresentaram menores magnitudes de incremento de força máxima independente do modelo de periodização utilizado Em relação aos resultados dos testes de CIVM ambos os grupos de treinamento demonstraram aumentos significativos nas medidas pré e pós treinamento para os FC e EC e em relação ao GC nos testes dos FC porém apenas o grupo PO foi superior nos testes dos EC sem diferenças significativas entre PO e PL Hartmann et al13 avaliaram es tudantes esportistas e não encontraram diferenças significativas entre os grupos de treinamento PO e PL e o GC para a CIVM realizada no exercício SR No presente estudo o percentual de evolução nos testes de CIVM foi inferior ao encontrado nos testes de 1RM para os mesmos grupos musculares porém a PO obteve magnitude pequena para a evolução das cargas o que demonstra que o teste foi sensível ao protocolo de treinamento adotado No entanto ambos os grupos de treinamento no estudo de Hartmann et al13 apresentaram magni tude trivial o que evidencia que o teste não foi sensível ao protocolo utilizado As diferenças dos resultados podem estar associadas ao nível de força dos sujeitos no início de cada estudo pois no presente estudo os indivíduos relataram não possuir experiência em TR já no estudo de Hartmann et al13 um dos critérios de inclusão foi possuir no mí nimo um ano de experiência em TR Desta forma concluise que as modificações do comportamento da curva forçavelocidade em teste isométrico não são semelhantes em indivíduos com diferentes níveis de força após fases iniciais de TR26 O protocolo utilizado no presente estudo foi suficiente para pro mover adaptações nas medidas de EM dos EC mesmo não havendo diferenças significativas entre PO e PL Ambos os grupos de treinamen to apresentaram EM dos EC superiores ao GC No entanto as mesmas respostas não foram encontras para os FC no qual não houve dife renças entre os grupos de treinamento e o GC só havendo diferença pré e póstreinamento para o grupo PO Adicionalmente os dados do TE demonstraram que a PO apresentou maior magnitude na hipertrofia dos EC e FC comparada à PL Esses resultados sugerem a superioridade da PO em relação à PL nas fases iniciais do TR sobre os ganhos em hipertrofia muscular indicando que a alternância constante do volume e da intensidade pode resultar em maiores ganhos Uma possível expli cação para que a EM dos FC tenha apresentado evolução apenas na PO pode estar relacionada à maior estimulação do sistema neuromuscular6 Os participantes do grupo PO foram submetidos a constantes varia ções na sobrecarga mobilizada no número de repetições realizadas e a diferentes intervalos de recuperação a cada sessão ficando menos expostos à monotonia da carga de treinamento quando a intensidade e volume são manipulados em bases mensais4 o que pode promover estagnação das adaptações neuromusculares9 Outro aspecto importante a ser analisado é o somatório do peso mobilizado e volume de repetições executadas por cada grupo de treinamento ao longo das sessões Não foram observadas diferenças significativas tanto para o volume de repetições quanto para a carga mobilizada Tal fato demonstra que o método de zona de repetições o qual propicia o treinamento por repetições máximas não influenciou no volume e na carga de trabalho Desta forma podemos afirmar que as diferenças encontradas entre os grupos de treinamento foram em decorrência do modelo de periodização adotado O presente estudo possui limitações Dentre as mais importantes podemos citar o tempo de duração do experimento 12 semanas que pode não ter sido suficiente para promover respostas ótimas sobre a hipertrofia muscular27 Adicionalmente uma maior frequência sema nal assim como um maior volume de exercícios por grupo muscular poderia ter induzido maiores repostas sobre as variáveis dependentes analisadas Futuros estudos devem analisar os modelos de periodização no TR através de modelos experimentais mais longos e com maiores volume de exercícios por grupo muscular Tabela 3 Tamanho do efeito TE de todas as variáveis póstreino 1RM RB 1RM RT 1RM PA 1RM SR CIVM EC CIVM FC EM EC EM FC Grupos Póstreino Póstreino Póstreino Póstreino Póstreino Póstreino Póstreino Póstreino PO TE 204 370 108 095 110 118 114 080 Magnitude Grande Grande Pequeno Pequeno Pequeno Pequeno Pequeno Pequeno PL TE 112 147 057 059 060 063 047 026 Magnitude Pequeno Moderado Pequeno Pequeno Pequeno Pequeno Trivial Trivial GC TE 017 016 023 024 004 005 002 013 Magnitude Trivial Trivial Trivial Trivial Trivial Trivial Trivial Trivial RM repetição máxima SR supino reto PA pulley alto RT rosca tríceps RB rosca bíceps PO periodização ondulatória PL periodização linear GC grupo controle TE tamanho do efeito EM espessura muscular CIVM contração isométrica voluntária máxima EC extensores de cotovelo FC flexores de cotovelo 286 Rev Bras Med Esporte Vol 19 No 4 JulAgo 2013 CONCLUSÃO Os modelos de PO e PL no TR foram eficientes para promover me lhorias sobre as variáveis analisadas ao longo das 12 semanas porém a PL só obteve melhores respostas que o GC sobre o teste de 1RM do exercício RT e CIVM dos FC e não promoveu melhora na EM dos FC ao passo que em alguns parâmetros analisados a PO foi mais eficaz quando comparada à PL Adicionalmente com base nos dados do TE a PO foi mais efetiva para promover aumentos nas cargas de 1RM dos exercícios que iniciaram a sessão e na EM dos FC e EC Baseados em tais resultados confirmamos a hipótese inicial de que a PO é mais efetiva no aumento dos níveis de força dos exercícios que iniciam a sessão e sobre a hipertrofia muscular na fase inicial do treinamento quando comparada à PL Todos os autores declararam não haver qualquer potencial conflito de interesses referente a este artigo REFERÊNCIAS 1 Stone MH Potteiger JA Pierce KC Proulx HS OBryant HS Johnson RL et al Comparison of the effects of three different weighttraining programs on the one repetition maximum squat J Strength Cond Res 2000143327 2 Minozzo FC Lira CAB Vancini RL Silva AMB Freitas RJ Fachina G et al Periodização do treinamento de força uma revisão crítica Rev Bras Ciên e Mov 2008168997 3 Assumpção CO Prestes J Leite RD Urtado CB Neto JB Pellegrinotti IL Efeito do treinamento de força periodizado sobre a composição corporal e aptidão física em mulheres idosas Rev Educ Fís 20081958190 4 Monteiro AG Aoki MS Evangelista AL Alveno DA Monteiro GA Piçarro IC et al Nonlinear perio dization maximizes strength gains in split resistance training Stone routines J Strength Cond Res 20092313216 5 Kok Ly Hamer PW Bishop DJ Enhancing muscular qualities in untrained women linear versus undu lating periodization Med Sci Sports Exerc 2009411797807 6 Rhea MR Ball SD Phillips WT Burkett LN A comparison of linear and daily undulating periodized programs with equated volume and intensity for strength J Strength Cond Res 2002162505 7 Bufford TW Rossi SJ Smith DB Warren AJ A comparison of periodization models during nine weeks with equated volume and intensity for strength J Strength Cond Res 200721124550 8 Prestes J Frollini AB Lima C Donatto FF Foschini D Marqueti R et al Comparison between linear and daily undulating periodized resistance training to increase strength J Strength Cond Res 200923243742 9 Simão R Spineti J Salles BF Oliveira L Matta TT Fleck SJ Comparison between linear and nonlinear periodized resistance training strength and muscle thickness effects J Strength Cond Res 201226138995 10 Miranda F Simão R Rhea M Bunker D Prestes J Leite RD et al Effect of linear vs ondulatory periodized resistance training on maximal and submaximal strength gains J Strength Cond Res 201125182430 11 Baker D Wilson G Carlyon J Periodization the effect on strength of manipulation volume and intensity J Strength Cond Res 1994823542 12 Hoffman JR Ratames NA Klatt M Faigenbaum AD Ross RE Tranchina NM et al Comparison betweew different offseason resistance training programs in division III american college footaball players J Strength Cond Res 200923119 13 Hartmann H Bob A Wirth K Schmidtbleicher D Effects of different periodization models on rate of force development and power ability of the upper extremity J Strength Cond Res 200923192132 14 Poliquin C Five ways to increase the effectiveness of your strength training program N Strength Cond Assoc 198810349 15 Peterson MD Dodd DJ Alvar BA Rhea MR Favre M Undulation training for development of hierarchical fitness and improved firefighter job performance J Strength Cond Res 200822168395 16 Simão R Spineti J Salles BF Oliveira L Matta TT Ribeiro FM et al Influence of exercise order on maxi mum strength and muscle volume in untrained men J Sci Med Sport 2010917 17 Simão R Farinatti PTV Polito MD Viveiros L Fleck SJ Influence of exercise order on the number of repetitions performed and perceived exertion during resistance exercise in women J Strength Cond Res 2007212038 18 Asakawa DS Pappas GP Delp SL Drace JE Aponeurosis length and fascicle insertion angles of the biceps brachii J Mec Med Biol 20021317 19 Matta TT de Salles BF Spineti J Simão R Oliveira LF Índice de tensão específica dos flexores do coto velo em homens treinados e não treinados Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 201012627 20 Fukunaga T Miyatani M Tachi M Kouzaki M Kawakami y Kanehisa H Muscle volume is a major determinant of joint torque in humans Acta Physiol Scand 200117224955 21 Miyatani M Kanehisa M Ito M Kawakami y and Fukunaga T The accuracy of volume estimates using ul trasound muscle thickness measurements in different muscle groups Eur J Appl Physiol 20049126472 22 Cohen J Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences Champaign Lawrence Erlbaum 1988 23 Rhea MR Determining the magnitude of treatment effects in strength training research through the use of the effect size J Strength Cond Res 20041891820 24 Dias I Salles BF Novaes J Costa P Simão R Influence of exercise order on maximum strength in untrained young men J Sci Med Sport 201013659 25 Spineti J Salles BF Rhea MR Lavigne D Matta TT Miranda F et al Influence of exercise order on maximal strength and muscle volume in nonlinear periodized resistance training J Strength Cond Res 20102429629 26 Cormie P Mcguigan M Newton R Influence of strength on magnitude and mechanisms of adaptation to power training Med Sci Sports Exerc 201042156681 27 Blazevich AJ Gill ND Deans N Zhou S Lack of human muscle architectural adaptation after shortterm strength training Muscle and Nerve 2007357886 TREINAMENTO DE FORÇA PROVA ESPECÍFICA 2 A1 valor 50 NOME RGM QUESTÃO 1 VALOR 50 Diferentes modalidades esportivas apresentam demandas específicas de acordo com suas características intrínsecas como as dispostas no quadro a seguir Considerando aquelas cujos objetivos são ATINGIR VELOCIDADE SUPERIOR E RESISTÊNCIA À FADIGA prescreva uma sessão de treinamento de força utilizando as recomendações da tabela abaixo indicando a Qual manifestação de força será trabalhada b Qual a justificativa para tanto c O plano de treino da sessão TAREFA Manifestação de força que será trabalhada Força explosiva Justificativa Aumento de fibras brancas cujo objetivo é propor maior potência nos movimentos gerando assim menor gasto energético para a realização da tarefa Ainda aumentar o consumo máximo de oxigênio a partir dos treinos Propor adaptações neurais e motoras a partir da realização das tarefas específicas Plano de treino da sessão Volume semanal 4x por semana Cadência Explosiva Intervalo de recuperação 5 minutos por movimento Ordem de exercícios grandes grupos musculares Tipo de exercícios Multiarticulares Repetições 2 RM Séries 4 Ação muscular Concêntrica Excêntrica