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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO CAMPUS GARANHUNS CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA CLEITON ERIQUE DA SILVA SANTANA O USO DE MAPAS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA O ENTENDIMENTO DE CONCEITOS DA GEOGRAFIA Garanhuns PE 2023 UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO CAMPUS GARANHUNS CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA CLEITON ERIQUE DA SILVA SANTANA USO DE MAPAS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA O ENTENDIMENTO DE CONCEITOS DA GEOGRAFIA Área de Concentração Linha de Pesquisa Ensino Aprendizagem em Educação Meio Ambiente e Saúde OU Diversidade e Ecologia OU Biotecnologia Aplicada à Saúde Humana e Animal Olhar isso a linha de pesquisa é ensino de geografia Trabalho de Conclusão de Curso TCC apresentado ao Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade de Pernambuco Campus Garanhuns em cumprimento às exigências para obtenção do grau de Licenciado em Licenciatura em Geografia Orientadora Profa Ailson Barbosa D a Silva CoOrientadora caso tenha EXCLUIR Garanhuns PE 2023 CLEITON ERIQUE DA SILVA SANTANA USO DE MAPAS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA O ENTENDIMENTO DE CONCEITOS DA GEOGRAFIA Trabalho de Conclusão de Curso TCC examinado e aprovado pelo Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade de Pernambuco Campus Garanhuns como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Geografia Aprovada em Nota BANCA EXAMINADORA Orientadora Prof a Titulação Nome do a Docente U niversidade de Pernambuco UPE Campus Garanhuns Examinador a Profa Titulação Nome do Membro da Banca Examinadora U niversidade de Pernambuco UPE Campus Garanhuns Examinador a Profa Titulação Nome do Membro da Banca Examinadora Instituição de origem Dedico este trabalho a xxxxxxx por ter xxxxxxxxxx PREENCHER AGRADECIMENTO A realização deste trabalho só foi possível graças à orientação dos texto em Itálico expressando o reconhecimento da contribuição de pessoas eou instituições no desenvolvimento do TCC PREENCHER citação de um segmento textual relacionado preferencialmente ao conteúdo do trabalho Deve ser em Itálico alinhado à direita no final da página Nome do Autor PREENCHER SE QUISER USO DE MAPAS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA O ENTENDIMENTO DE CONCEITOS DA GEOGRAFIA RESUMO Neste trabalho pretendese divulgar a importância da compreensão do meio ambiente através dos sentidos conhecimento e representação espacial dele para aprender a interpretar mapas pelos alunos da Educação Básica O núcleo do trabalho baseiase na fundamentação teórica relacionada à compreensão dos elementos do mapa sua interpretação e a evolução na aprendizagem da criança para adquirir habilidades cartográficas E também é possível considerar o mapa como um recurso médio ou interdisciplinar que transmite conteúdos de diversos assuntos de forma clara rápida e esquemática ISSO NÃO É UM RESUMO DESSE TRABALHO REESCREVER APONTANDO O QUE É O TRABALHO QUAIS OS TEMAS QUAIS OS OBJETIVOS OS RESULTADOS E A METODOLOGIA Palavras chave Mapa s Espaço Geografia Educação Básica Habilidades Cartográficas ABSTRACT In this work it is intended to disclose the importance of understanding the environment through the senses knowledge and spatial representation of it to learn to interpret maps by students of Basic Education The core of the work is based on the theoretical foundation related to the understanding of the elements of the map its interpretation and the evolution in the learning of the child to acquire cartographic skills And it is also possible to consider the map as a medium or interdisciplinary resource that transmits content of various subjects in a clear fast and schematic way Keywords Maps Space Geography Basic Education Cartographic Skills SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 10 2 REVISÃO DA LITERATURA 12 21 O CONTEXTO HISTÓRICO DA GEOGRAFIA ENQUANTO DISCIPLINA ESCOLAR NO BRASIL 12 22 O conceito dO ensino de geogrAFIA 13 23 ENSINO E APRENDIZAGEM NA PRÁTICA PEDAGOGICA 15 24 RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO NO CONTEXTO ESCOLAR 22 25 MAPAS CONCEITUAIS E O ENSINO DA GEOGRAFIA 25 3 MATERIAL E MÉTODOS 31 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 32 5 CONCLUSÕES 35 REFERÊNCIAS 38 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos tem se tornado recorrente as preocupações por parte de pesquisadores sobre a necessidade de se intensificarem as reflexões em relação aos processos de ensino e de aprendizagem principalmente em relação a importância de se abordar os conceitos e a linguagem cartográfica em consonância com realidade dos sujeitos COSTA 2012 Nesse sentido podese inferir que ao se abordar conceitos e a linguagem cartográfica de forma mais próxima a realidade dos alunos podese contribuir para proporcionar novas possibilidades tanto de representação quanto de interpretação das informações de mundo sobretudo de forma crítica visando o desenvolvimento integral dos alunos Para Lima e Costa 2016 o mapa é a reprodução plana simplificada geométrica e convencional da superfície da terra com uma conexão de similaridade em razão da escala Dessa maneira o conhecimento a respeito dele é essencial para o indivíduo pois irá possibilitar a compreensão a respeito do ambiente físico as condições e elementos inseridos neste SENA e CARMO 2018 O ensino relacionado aos mapas é retratado como recurso didático pois traz inúmeras informações que são apresentadas holisticamente oferecendo dados e servindo de importante instrumento na realização de pesquisas O estudo dos mapas pode servir de ponte entre o discente e a realidade visto que os dados trazidos podem ser observados fisicamente no mundo real NETO 2017 A elaboração deste trabalho reflete a importância da realização de um processo de ensinoaprendizagem de conceitos espaciais e linguagem cartográfica em sala de aula a partir do ambiente mais próximo ao aluno no Ensino Médio esse ambiente é ampliado A aquisição desses conceitos e da linguagem que os caracteriza contribui para o desenvolvimento integral das crianças Trabalhar com mapas em sala de aula permite a aquisição de uma nova linguagem linguagem simbólica na qual os alunos por meio de representações gráficas da realidade devem dar um passo adiante Há um grande salto em seu desenvolvimento cognitivo no qual passarão do concreto para o pensamento abstrato que começa no último ciclo da Educação Básica e se desenvolve no Ensino Médio Obrigatório ao longo de sua vida adulta Para isso é necessário exercitar tanto o corpo quanto a mente uma vez que as primeiras experiências da realidade do aluno partem dele como objeto físico para o que o cerca em apenas uma direção e posteriormente no próximo estágio cognitivo essas experiências são internalizadas abstratas e deduzidas hipóteses em ambas as direções Mas nada mais longe da realidade ajuda a entender melhor A aquisição de habilidades cartográficas pelos alunos implica um grau de abstração e alto desenvolvimento cognitivo que começa no final da etapa da Educação Básica e continua na fase de Educação Secundária Obrigatória evoluindo ao longo de sua vida adulta Inclui aprender uma nova língua a simbólica Dessa forma o mapa é uma representação gráfica em duas dimensões e na escala da realidade observada Portanto implica uma observação abstração das informações adquiridas e uma representação subsequente Adquirir essas habilidades permite um desenvolvimento integral da pessoa que sente e entende o ambiente em que vive Sua interação com o ambiente e seus pares favorece a evolução do pensamento crítico que ajuda na tomada de decisão resolução de problemas etc Para que tudo isso aconteça o professor deve utilizar uma metodologia ativa com seus alunos na qual a criança é convidada a manipular objetos participar de aula e trabalhar em grupo Da mesma forma os alunos com necessidades educacionais especiais serão levados em conta atendendo ao princípio da diversidade e a tarefa do professor será adaptar a prática educacional às necessidades individuais de cada aluno para um desenvolvimento integral como o resto de seus colegas de classe TEU TRABALHO É SOBRE ESTUDANTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS FALTA INDICAR AQUI O PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO O objetivo geral deste projeto de graduação final é demonstrar a importância da cartografia como recurso didático na sala de aula da Educação Básica por meio de seu uso como elemento interdisciplinar e de uma forma mais específica analisar a influência exercida pelo meio ambiente na representação do espaço perceber as causas que dificultam a compreensão das representações gráficas e incentivar o interesse de nossos alunos por meio de atividades para que eles atinjam habilidades cartográficas completas e de acordo com sua idade Para todos os citados foi proposta para este estudo uma base teórica baseada em múltiplas fontes bibliográficas como livros especializados textos artigos e periódicos consultados na internet Por tanto este trabalho de natureza bibliográfica e descritiva 2 REVISÃO DA LITERATURA 21 O CONTEXTO HISTÓRICO DA GEOGRAFIA ENQUANTO DISCIPLINA ESCOLAR NO BRASIL O início da Geografia no modo ciência escolar iniciouse ainda no século XIX No ano 1837 a disciplina Geografia foi instalada no sistema escolar como obrigatória no Brasil esse fato ocorreu no Colégio Pedro II no estado do Rio de Janeiro O objetivo fundamental era de definir essa ciência para uma melhor capacitação no âmbito político de uma determinada classe a chamada elite brasileira que visava adentrar nos cargos políticos e nas outras atividades relacionadas MORMUL 2018 Já em meados dos anos de 1900 essa ciência se alicerçou nas escolas de basicamente todo o território brasileiro Nessa época a principal característica era a propagação da idéia realmente se aprender sobre os aspectos naturais regionais na intenção de gerar no estudante a vivência do patriotismo MORMUL 2018 E depois de cinco anos já em 1905 Manuel Said Ali Ida lançou o livro Compêndio de Geografia Elementar esse trabalho tinha como principal foco retratar o Brasil de maneira regionalizada na intenção melhor conhecer seus aspectos regionais No ano de 1934 foi a chegada da Geografia às instituições universitárias sendo implantado na Universidade de São Paulo O quadro de docentes era formado por profissionais adeptos a tendências tradicionais com predominância da escola francesa GUERRA 2020 Já por volta do ano de 1966 o escritor Yves Lacoste publicou a obra de sua autoria a Geografia do Subdesenvolvimento e esse foi o marco para o surgimento das primeiras ideias da Geografia crítica no Brasil No período em que o Brasil vivenciou uma ditadura militar por volta de 1970 a Geografia e a História tiveram a unificação e passaram a ser disciplina única que foi denominada de Estudos Sociais O Governo Militar que teve essa iniciativa na intenção de não surgirem movimentos que se firmavam na idéia que essas duas disciplinas seriam uma ameaça de cunho político ALBUQUERQUE 2011 Bem no final da década de 70 basicamente no ano de 1978 o geógrafo brasileiro Milton Santos lançou uma obra com o título de Por uma Geografia Nova Essa obra veio para mostrar quão importante é a realização de estudos voltados para as relações sociais e seus problemas Alguns anos mais tarde foi feito a comprovação do baixo nível de estudo e conhecimentos na área da Geografia após ser publica uma pesquisa com isso iniciou no Brasil debates e discussões acerca das perspectivas da ciência e disciplina para o século XXI especialmente no processo de melhoria da educação ALVES 2018 Em 1993 foi inaugurado o núcleo de Pesquisa Sobre Espaço e Cultura da Universidade Estadual no estado do Rio de Janeiro para melhor aperfeiçoamento no ano de 1998 foi lançado oficialmente os objetivos da Geografia para fazer o firmamento que que os docentes precisam conhecer e melhor compreender todas as relações entre a sociedade natureza e suas paisagens CASTELLAR 2019 2 2 O conceito dO ensino de geogrAFIA Campos 2010 tem a concepção que a educação passou por várias transformações ao longo dos séculos bem como o ensino relacionado a infância A educação em primeiro momento foi pensada apenas com objetivo de moldar os corpos tornar a criança em um bom cidadão uma formação moral desconsiderando a criança como um ser completo A criança é um ser histórico e social que tem direitos assegurados por lei Direitos esses que se respeitados garantem a vivência da fantasia do brincar da liberdade da educação do lazer da sua infância enfim da vida A geografia lida com o estudo das transformações espaciais relações dialéticas e mudanças que ocorrem no contexto global Portanto pensar o ensino de Geografia hoje significa pensar em um processo amplo e complexo principalmente pelas rápidas mudanças que estão ocorrendo em diversos campos do político econômico social ambiental e cultural Portanto cabe ao professor de Geografia acompanhar e destacar tais mudanças no ambiente escolar GUIMARÃES 2000 Isso não significa que o professor deva ser reduzido a um competente transmissor de conhecimentos e atualidades mas ele precisa ser um especialista que se preocupa com os efeitos do conhecimento através da formação do aluno na política e sua capacidade crítica GUIMARÃES 2000 Diante disso embora seja evidente a importância da ciência geográfica na vida das pessoas e o uso de conceitos geográficos que seria muito importante na formação dos professores além de utilizar metodologias inadequadas com base dos estudos por exemplo na descrição de objetos ou memorização de conceitos O ensino de Geografia faz com que os alunos compreendam sua posição na relação entre sociedade e natureza e suas ações individual ou coletivamente têm consequências para si e para a sociedade Da mesma forma permitelhes adquirir conhecimentos para compreender as diferentes relações estabelecidas na construção do lugar onde se insere como estudos na área e no contexto global BRASIL 1998 De acordo com Rodrigues et al 2014 as aulas de geografia se tornam mais interessantes e motivadoras com a utilização de recursos didáticometodológicos e tecnológicos diferenciados como desenhos maquetes fotografias mapas músicas dentre outros contribuindo assim para a construção do conhecimento é necessário assegurar a apropriação de conceitos para o domínio do conhecimento fatual com destaque para os acontecimentos que podem ser observados e localizados no tempo e no espaço e para o exercício da cidadania BRASIL 2017 p 358 Para Lana 2002 p12 o ensino é um processo que contém componentes importantes e dentre eles devem ser destacados os objetivos conteúdos e métodos A importância do ensino é usar o que foi visto na teoria onde serão mostrados ao professor seus objetivos para o que ele quer alcançar o conteúdo que deve ser ensinado e seu método que deve ser utilizado pois cada professor tem seu próprio método para descrever o mesmo conteúdo O conteúdo pode ser explicado teoricamente e depois realizado através de trabalho prático no campo Callai 1998 p56 defende a geografia como uma ciência que estuda analisa e tenta descrever a área produzida pelo homem e como disciplina de ensino permite que o aluno se veja participando de seu espaço E studos onde os eventos ali ocorridos são fruto da vida e do trabalho dos homens e fazem parte do processo de desenvolvimento A prática pedagógica é muito importante no trato dos conteúdos pois auxilia o professor em sala de aula e possibilita que ele utilize os conceitos científicos para enfrentar os conceitos que trazemos no dia a dia E esse professor vai inovar seus métodos de trabalho não só usando métodos tradicionais conhecidos mas vai propor dinâmicas em sala de aula para tornálo mais criativo O conceito de geografia é uma ferramenta básica para compreender e analisar o mundo de uma perspectiva geográfica Segundo Cavalcanti 2002 defende a geografia como uma ciência que estuda analisa e tenta explicar o lugar produzido pelo homem e como disciplina de ensino permite que o aluno se veja como participante do lugar que estuda onde os acontecimentos que ali acontecem são os resultados dá vida e do trabalho dos homens e fazem parte do processo de desenvolvimento 2 3 ENSINO E APRENDIZAGEM NA PRÁTICA PEDAGOGICA ESSA SEÇÃO NÃO DIZ MUITA COISA TALVEZ SEJA O CASO DE EXCLUIR Para começar apresento uma das perguntas que o autor QUAL AUTOR propõe quais são os conhecimentos o knowhow e habilidades que os professores diariamente jogam em salas de aula e na instituição para desempenhar suas tarefas Nesse sentido afirmase que o conhecimento não pode ser separado das outras dimensões envolvidas no ensino nem do trabalho diário realizado por profissionais da educação Esse conhecimento está enquadrado entre duas posições que o definem que às vezes são adotadas como uma estrutura para a análise de tal conhecimento CASTELLAR2019 Nesse âmbito o conhecimento é suportado principalmente em processos cognitivos como evidenciado nas abordagens construtivistas de ensino e aprendizagem deixando de lado o fato de que o conhecimento dos professores é um conhecimento social Entre outras razões porque é compartilhado por uma comunidade os objetos desse conhecimento são objetos sociais práticos uma vez que trabalha com assuntos GUERRA2020 Por outro lado sua evolução pode ser evidenciada de forma temporal como uma característica da dinâmica de tal conhecimento juntamente com o sistema que legitima sua posse e uso Sua aquisição ocorre em um contexto com uma normatividade que também está em mudança e é construída ao longo da carreira CALLAI 2005 O autor levanta alguns elementos para uma teoria da prática educacional Para fazer isso entendese como modelo ou tipo de ação o conjunto de representações preparadas pelos professores para definir estruturar e orientar a prática educacional em sua ação concreta portanto é reconhecido a prevalência de três concepções que ainda hoje estão presentes na prática educacional a saber educação como arte como técnica guiada por valores e como uma interação FONSECA 2019 A educação como arte tem suas raízes na Grécia antiga como declarado na filosofia da Platão e Aristóteles No entanto ainda está em vigor e portanto sofreu a correspondente transformação depois que os romanos a tomaram e no século 18 foi adotado por Rousseau cuja atividade característica foi a fabricação de um trabalho e produção de algum resultado atividade reservada a artesãos e com a mesma hierarquia que a dos médicos foi guiada por mais resultados além do agente cujo knowhow provinha de técnicas e artes DE OLIVEIRA SOUZAPEREIRA 2017 A educação deve atender e estimular o que culmina no adulto A educação como técnica guiada por valores baseiase na dialética entre a esfera da subjetividade e a da objetividade que aparece no século XVII com o desenvolvimento simultâneo das ciências físicomatemáticas e as concepções modernas de subjetividade ANGELO ALBUQUERQUE 2012 Suas atividades características no campo da subjetividade são entre outros as ações morais legais pessoais etc enquanto no campo objetivo estão as técnicas as ações as vidas instrumentais e pesquisa científica perspectivas que caracterizam a cultura da modernidade e postula que as atividades humanas operam em duas grandes categorias Por um lado ações orientadas por objetivos axiológicos neutros ações baseadas em uma ciência objetiva fenômenos naturais sociais e humanos Por outro há ações que tendem a se conformar c om uma ordem de valores ou interesses que não se baseiam em conhecimento objetivo mas se originam no campo da subjetividade MORMUL2018 Para Cavalcanti 2010 a prática educacional se desdobra e retorna entre dois cenários as ações que fins e ações educacionais terminam em uma técnica e instrumental com base em conhecimento objetivo tais como as leis de aprendizagem este é o modelo da nova escola nesse modelo o professor deve conhecer as regras que orientam sua prática como regulamentos decretos leis etc Mas além disso deve conhecer as teorias científicas sobre as leis de aprendizagem a natureza da criança etc Portanto é uma ação técnicocientífica A educação como interação é baseada em várias teorias como etnometodologia teorias de comunicação simbolismo interacionista etc Embora também haja raízes dessa abordagem entre os sofistas especificamente em Sócrates Assim a ação educativa tem suas raízes no diálogo e portanto está ligada à comunicação e manifesta a interação no processo de formação RICHTER2017 É preciso saber pensar argumentar e falar a fim de desenvolver uma sequência de argumentos para enfrentar outro ou a si mesmo Vai além da interação linguística porque atualmente a interação referese a um conjunto mais amplo de atividades proposto por Durkheim e Weber para Parsons Arendt e Habermas Em termos gerais esta perspectiva referese às várias formas de atividade nas quais os seres humanos guiam seus comportamentos com base em comportamentos dos outros em um confronto de relacionamento flexível de acordo com os objetivos que os autores pretendem alcançar TARDIF 2012 No campo educacional a ideia de interação revela o caráter profundamente social da ação educativa que não se orienta para a transformação da natureza ou para a fabricação de fatos interação com pares Assim ao ensinar em um determinado ambiente é conveniente a mente preparada porque se está diante de um grupo de alunos a desenvolver através de atividades estruturadas um processo de treinamento De acordo com as peculiaridades dos ritmos e formas de aprendizado dos alunos cada participante tem alguma probabilidade de sucesso sendo necessário mencionar aqui que entre as chamadas ações educativas com base em tradições costumes e maneiras de fazer que desempenham um papel preponderante na educação familiar onde se começa a assumir culturas sexualidade etc sem o mínimo de questionamento GUERRA2020 Notese que as abordagens levantadas não existem independentes um do outro quando se desenvolve a ação educacional Todo professor na suavidade cotidiana os combina de acordo com as circunstâncias De acordo com as perspectivas didáticas revisadas na seção anterior os alunos e sua aprendizagem são de importância central São eles os responsáveis pela construção e reconstrução de seus aprendizados a partir da interação com os outros e com o espaço geográfico uma vez que ninguém pode fazer em seu lugar a atividade mental e sociocultural necessária para expandir seus conhecimentos DE OLIVEIRA SOUZA PEREIRA 2017 O conhecimento prévio o interesse a motivação e a afetividade desempenham um papel decisivo para que os alunos possam progressivamente agir com maior autonomia e se tornarem mais conscientes da forma como aprendem e do seu progresso Para aprender requerem intervir nas atividades didáticas propostas pelo professor com ações concretas dedicando deliberadamente tempo e esforço além de demonstrar um verdadeiro compromisso com o cumprimento de metas que lhes permitam colocar em prática suas habilidades pensamentos afetos e tudo s ua pessoa DOS SANTOS DOS SANTOS BURITI2020 Para a construção da aprendizagem é fundamental que os alunos observem os componentes do espaço geográfico explorar como eles são formados sua diversidade e as relações que as pessoas estabelecem entre si e com a natureza analisar as condições e problemas existentes enfrentados pelos grupos humanos nas escalas local estadual nacional continental e global selecionar e integrar informações que lhes permitam ampliar seus conhecimentos desenvolver e refletir sobre suas ações e o que acontece nos diferentes lugares MENDES 2012 O exposto não constitui uma atividade individual requer interação com os seus pares o professor e as pessoas com quem têm contacto dentro e fora da escola uma vez que esta troca no contexto sociocultural favorece a sua aprendizagem O professor tem o papel de mediador e facilitador da aprendizagem dos alunos A sua intervenção consiste em conceber planear organizar e orientar experiências de aprendizagem diversificadas atrativas interessantes e que representem um desafio para os alunos ligados aos seus conhecimentos prévios experiências necessidades de conhecimento e desenvolvimento no espaço geográfico para que possam aplicar o que ter aprendido e transferido para diferentes situações do dia a dia bem como fornecerlhes as orientações e orientações necessárias para construir seus conhecimentos e continuar aprendendo ao longo da vida STRAFORINI2018 O professor acompanha o grupo em todos os momentos criando as condições para que os alunos aprendam cada vez com maior autonomia tomem consciência do que sabem ampliem e melhorem os seus conhecimentos sobre o espaço geográfico e nele intervenham de forma consciente Nesse sentido o ensino constitui uma atividade sistemática e intencional que visa apoiar e promover os processos de aprendizagem e a formação integral dos alunos no seu desenvolvimento pessoal social e acadêmico bem como na conformação da identidade e da cidadania MORMUL 2018 Além do conhecimento geográfico quanto aos conteúdos que os alunos aprendem é imprescindível que o professor conheça seus alunos seus conhecimentos e experiências anteriores relacionadas ao espaço geográfico suas habilidades e interesses suas necessidades específicas de aprendizagem considerando a diversidade das crianças também como ajuda pedagógica requerem tanto no grupo como um todo como na intervenção particular de acordo com as necessidades individuais FONSECA2019 No seu trabalho diário o professor é responsável por especificar experiências de aprendizagem relacionadas com o conhecimento do espaço geográfico e de acordo com o contexto dos alunos por utilizar os recursos pedagógicos mais adequados de forma oportuna e conjunta dependendo do conteúdo da aprendizagem e os objetivos a serem cumpridos Para escolher as atividades mais pertinentes o professor deve analisar o programa de estudos e os objetivos perseguidos de forma que as ações didáticas contribuam em todos os momentos para o desenvolvimento espacial dos alunos Da mesma forma é essencial que adaptem os conteúdos de acordo com as características do grupo o contexto em que atuam e o espaço geográfico do qual fazem parte STRAFORINI 2018 Quanto à organização das experiências de aprendizagem é importante que o professor apresente as atividades a serem realizadas com uma sequência adequada e clara para os alunos dêlhes instruções suficientes e oportunas e explique o que está sendo realizado com eles O professor deve levar em consideração que comunicar aos alunos o que é o conteúdo da aprendizagem a finalidade das atividades e a relação que eles mantêm com o cotidiano contribui para o seu interesse encontrar sentido na sua realização compreender e refletir sobre o que estão fazendo estabelecem relações tomam as decisões adequadas e estão cientes da importância que têm para a sua formação GUERRA2020 O professor deve observar a participação dos alunos para fazer as modificações necessárias dar feedback sobre o desempenho dos alunos e saber sua evolução com o objetivo de avaliar permanentemente seus processos de aprendizagem e os produtos realizados nas atividades Como profissional reflexivo o professor deve analisar constantemente sua prática para identificar os aspectos que requerem modificação e tomar as decisões mais adequadas para facilitar a aprendizagem de seus alunos que lhes permite aprender a aprender TARDIF 2012 É importante destacar que tanto a participação empenhada e ativa dos alunos como a intervenção do professor contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem escolar uma vez que ambos os atores são importantes e não podem substituir a sua ação O intercâmbio e a comunicação constantes entre alunos e professores contribuem para a melhoria dos processos de aprendizagem e estratégias de ensino para que sejam relevantes e visem a concretização da aprendizagem e o desenvolvimento das competências estabelecidas no plano de estudos do ensino básico RICHTER 2017 Ao se falar da prática pedagógica é muito importante destacar o processamento do conteúdo pois auxilia o professor a compar ar os conceitos que trazemos todos os dias com os conceitos científicos O professor vai inovar os métodos de trabalho não só vai usar os métodos tradicionais conhecidos mas vai propor dinâmicas na aula para tornálo mais criativo O conceito geográfico é uma ferramenta básica para compreender e analisar a o mundo de uma perspectiva geográfica Pelizzari et al 2002 com base na teoria de Ausubel apresentou três benefícios da aprendizagem significativa Primeiro as informações adquiridas de forma significativa são retidas e lembradas por muito tempo Em segundo lugar aumenta a capacidade de ler facilmente outros conteúdos mesmo que a informação original tenha sido esquecida E terceiro se você esqueceu ajuda a aprender o próximo reaprender dito de outra forma PELIZZARI et al 2002 p 39 40 Vendo isso Ausubel 1982 traz grandes benefícios ao aluno seja para contribuir com o desenvolvimento do conhecimento por ele transportado seja para adquirir novos conhecimentos O autor destaca a importância da aprendizagem da memória como um processo que interfere na aprendizagem por um lado pode ser distinguido da aprendizagem significativa por outro processo mecânico ou repetitivo Mendes 2011 aponta que os processos de ensino e aprendizagem requerem uma relação de diálogo entre o professor e o aluno sendo o professor responsável por planejar e desenvolver atividades que gerem conhecimento para os alunos A aprendizagem pode ser entendida como um processo natural para o aluno e ele deve assumir o papel de pesquisar pensar perguntar discutir aprender No entanto o professor precisa de clareza e conhecimento dos procedimentos de ensino e do conteúdo a ser trabalhado Mendes 2011 destaca a importância dos grupos comunitários na construção social dessa categoria ao dizer nosso cotidiano vai além da multiplicidade de ações e palavras que estabelecem as representações sociais atribuídas a determinados grupos portanto não se pode negar que a representação social se expressa amplamente no âmbito das situações sociais Portanto a mídia será responsável pela forma como essas apresentações são feitas MENDES 2011 p10 Em Mendes 2011 as representações sociais podem ser entendidas como eventos socialmente construídos de modo que não podem ser vistas sem a ideia de comunicação repetida elas formam uma complexa rede de relações que se expressam por meio de atitudes comportamentos e preocupações individuais e coletivas A palavra representação está ligada a outras categorias como cultura símbolos crenças valores visão de mundo entre outras O ensino visa assegurar a aprendizagem ativa dos alunos tendo em conta os seus saberes e as suas interpretações Segundo Corrêa 2013 apresenta a Geografia como ciência ou como disciplina de ensino conceitos avançados e categoriaschave no estudo dos eventos sob uma perspectiva geográfica Assim Corrêa apresenta os conceitos fundamentais para o estudo da Geografia Como ciência social a geografia tem como objeto de estudo a sociedade que no entanto se opõe a cinco conceitos principais que mantêm um forte grau de correlação pois todos se referem ao ato humano de simular o mundo lugar região espaço lugar e lugar CORRÊA 2013 p 16 Os autores Callai 2005 e Catrogiovanni 2012 ressaltam que na Geografia dos primeiros anos é possível auxiliar na formação de cidadãos críticos Straforoni 2001 diz que por muito tempo o ensino de Geografia nos anos iniciais apresentou ao aluno uma visão distorcida do conceito de lugar O autor também enfatiza a importância da teoria construtivista A partir disso a realidade do aluno é apresentada à escola e a realidade é considerada como ponto de partida Aulas exposição e vídeos slides entre outras atividades que destacam a importância da Geografia na vida humana levando ao desenvolvimento de seu ensino Para Callai 2005 reflete o uso de novas tecnologias para o ensino aprendizagem em Geografia sendo um desafio para os docentes sendo assim o ensino da Geografia vem se tornando capaz de enxergar e compreender em analisar espaços em diversas escalas geográficas Diante isso se tornando uma renovação para a pedagogia tradicional Na mente dos autores entendemos que a Geografia tem um papel importante na sociedade que possibilita aos alunos compreender e sua realidade antes que a Geografia tenha sua tarefa de ler e escrever incluindo assim seu objetivo de aprendizagem como lugar e uma visão de diferentes campos em ser capaz de ler o modo geral do mundo ao seu redor Para Castellar 2005 afirma que estudar Geografia começa no lugar e na relação entre lugares e no estudo dos acontecimentos em diferentes escalas para que o aluno conheça sua verdade estudando o lugar em que vive O autor diz que ao estudar a realidade a Geografia ganha sentido e enfatiza Deve começar a construir relações entre lugares estudar eventos em diferentes escalas estimular o pensamento e ensinar a observação para estudar o habitat Saber agir no campo da experiência é importante para que o aluno conheça a verdade e seja capaz de comparar diferentes situações dar sentido ao discurso local esta pode ser a integração da educação mundial da mesma forma que acontece em Matemática Física ou outras áreas do conhecimento escolar CASTELLAR 2005 p 213 Por conta disso Pontuschka 2007 aponta que muitas linguagens e tecnologias modernas não entram nas salas de aula Para o autor essa questão deve ser abordada imediatamente para que os professores possam usálos com seriedade em seu trabalho em sala de aula e apresentar mapas não apenas como uma disciplina escolar que ajuda a desenvolver o senso de lugar mas como representação e linguagem de forma que permita ao aluno estudar a área ao redor do mundo e em escala global Na formação de professores e alunos é importante estudar bem a área por meio de observações espontâneas e guiadas entrevistas produção de registros e pesquisas em diversas fontes nas realidades locais ou urbanas Tais processos criam pontos de partida e chegada onde são criadas fronteiras reais para compreender espaços locais e regiões distantes PONTUSCHKA et al 2007 p39 Segundo Afonso e Armond 2009 reflete que o nível da pratica do educando em Geografia vem sendo necessário para a contribuição e propostas novas de ensino e temas específicos de modo integrado com os demais componentes curriculares trazendo a aproximação e a realidade das discussões humanas como a Geografia integrada e os elementos físicos podendo ser associada no estudo da paisagem e sociedade x natureza O conhecimento vem do cotidiano doa alunos como base em novas informações ligadas com a experiência educacionais tanto na educação formal ou com a do senso comum diante isso é que possa compreender os processos de transformação e construção do conhecimento envolvendo o desenvolvimento e aprendizagem significativa 24 RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO NO CONTEXTO ESCOLAR TAMBÉM NÃO TEM A VER COM O TRABALHO EXCLUIR Segundo Vasconcelos 1994 a escola de hoje deve vir de encontro aos anseios dos educandos estes na fase mais ativa de suas vidas buscam um caminho para chegar a um ponto chave a aquisição do conhecimento que será o passaporte para o futuro Por esta razão é de suma importância que haja um bom relacionamento afetivo entre ensinastes e aprendentes A relação professoraluno é uma forma de interação que dá sentido ao processo educativo uma vez que é no coletivo que os sujeitos elaboram conhecimentos Por isso o docente precisa refletir a todo o momento sobre sua prática fundamentandose em uma base teórica e sólida VASCONCELOS 1994 Em relação ao professor o afeto se torna um fator importante para que seja considerado um bom profissional fundamental também para que o aluno se sinta valorizado e a vontade na presença do educador Por sua vez o professor tende a estender seus sentimentos implantar saídas para dificuldades que o aluno apresenta Ter interesse para com seus alunos integralmente enfim ter a delicadeza de compreender buscando ações que os valorize independente do seu desenvolvimento DERMEVAL 2001 A relação professor e aluno devem ser baseados em afetividade e sinceridade pois Se um professor assume aulas para uma classe e crê que ela não aprenderá então está certa e ela terão imensas dificuldades Se ao invés disso ele crê no desempenho da classe ele conseguirá uma mudança porque o cérebro humano é muito sensível a essa expectativa de desempenho ANTUNES 1996 p56 Morales 2001 que a relação professoraluno na sala de aula é complexa e abarca vários aspectos não se pode reduzila a uma fria relação didática nem a uma relação humana calorosa Mas é preciso ver a globalidade da relação professoraluno mediante um modelo simples relacionado diretamente com a motivação mas que necessariamente abarca tudo o que acontece na sala de aula e a necessidade de desenvolver atividades motivadoras Então por mais complexa que seja as relações entre aluno e professor elas são peças fundamentais na realização de mudanças em nível educacional e comportamental Rubem Alves 2000 p05 enfatiza que ensinar é um exercício de imortalidade De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra O professor assim não morre jamais A relação dentro de sala de aula sendo o professor mediador é descobrir qual é o papel dele e ser direcionado a relação entre o aluno um conjunto de variadas formas de atuação estabelecendo partes envolvidas em sala de aula o trabalho pedagógico do professor com o aluno se tornando qualitativo e obtendo um desenvolvimento de nível maior a afetividade conta muito com o carinho e a forma de elogios que o professor faz aos alunos é de extrema importância é aí que se percebe que pequenos gestos e palavras é o que faz valer a pena em ser professor obtendo seu retorno de modo comunicativo Saltini 2008 p100 afirma que essa interrelação é o fio condutor o suporte afetivo do conhecimento O referido autor comenta também Neste caso o educador serve de continente para a criança Poderíamos dizer portanto que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas são acolhidas e valorizadas tal qual um útero acolhe um embrião A criança deseja e necessita ser amada aceita acolhida e ouvida para que possa despertar para a vida da curiosidade e do aprendizado SALTINI 2008 p100 Wallon apud La Taille 1992 em sua teoria da emoção considera a afetividade e inteligência fatores misturados e defende que a educação da emoção deve ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica Esse estudioso analisou que no início da vida a afetividade se sobressai Ele coloca grande importância na afetividade E reafirma sua teoria ao dizer que ela incorpora de fato as construções da inteligência e por conseguinte tendese racionalizar As formas adultas de afetividade por esta razão podem diferir enormemente das suas formas infantis DANTAS apud LA TAILLE 1992 p90 Diante disso o professor deve valorizar a presença da afetividade em sua sala trazendo maiores possibilidades de aprendizagem ao aluno e tornando suas aulas inesquecíveis sendo exemplo a cada aluno ao longo de sua trajetória pedagógica ganhando simpatia compartilhando todo o seu conhecimento para o desenvolvimento de cada um Segundo Ranghetti 2002 p87 afirma que Sentir e impactar na educação nos estimula a entrar na sala de aula como um todo para expressar encontrar e sentir as manifestações que existem nas interações relações e reações feitas pelos sujeitos que criamaparecem na ação docente É ampliar o olhar e a escuta no esforço de captar a falacomunicação desses seres para revelar sua identidade suas inquietações suas dificuldades e suas possibilidades que expressam no ato de aprender e ensinar É um ato consciente compartilhado e inclusivo pois os sujeitos devem se apresentar inteiros para que esse ato seja significativo e proposital em sua existência RANGHETTI 2002 p87 Além disso no processo de ensino a relação professor e aluno são de modo envolvente a interação humana transformar o aprender é uma das características constante e importante para o melhor do aluno e o professor que trabalha com amor e sabe o que faz utilizando todo seu conhecimento é cada dia mais beneficiado com os alunos e sempre a de aprimorar seus conhecimentos um com o outro Smolka e Góes 1995 p9 quando se referem a ideia de mediatização dos conhecimentos representamna como uma relação entre sujeito x sujeito e entre sujeito x objeto Portanto isto significa dizer que é através de outros que o indivíduo se estabelece relações com objetos de conhecimento sendo assim é considerado uma elaboração cognitiva tendo o fundamento na relação com o outro A responsabilidade que o professor tem para a educação é incontestável pois é ele que ensina de modo particular seus alunos para a vida em sociedade A relação professor e aluno devem ser consistente e baseada na compreensão e confiança mútuas refletindose consequentemente na prática pedagógica e na aprendizagem respectivamente Podemos ser bons professores e ao mesmo tempo diferentes embora haja um perfil claro de bom professor não se trata de um perfil rígido os próprios alunos reconhecem que seus bons professores não são todos iguais MORALES 2001 p 34 Em distintas idades as situações e necessidades dos alunos podem ser diferentes características desejáveis com adolescentes ou préadolescentes saber manter a ordem por exemplo podem ser de importância menor em outras idades e é importante refletir sobre isso MORALES 2001 p 34 Para Morales 2001 a relação professoraluno deve ser construída primeiramente com base no diálogo É através deste que podem ser detectados opiniões e problemas comuns a praticamente em todo ser humano é estabelecido o companheirismo entre ambos traduzindose assim numa melhor prática educativa e numa sólida aprendizagem 2 5 MAPAS CONCEITUAIS E O ENSINO DA GEOGRAFIA As primeiras representações que interpretaram a realidade feita pelo homem remontam mesmo antes da invenção da própria escrita Surgem na préhistória como uma necessidade humana de fazer uma interpretação da realidade observada em um determinado lugar e tempo como testemunha de conhecimento e comunicação para o resto ou futuros membros em que esses pequenos clãs foram configurados PRADO CARNEIRO2017 Essas representações tinham a intenção de capturar sua atividade principal que era a caça Estes primeiros pictogramas foram simples derrames em que os indivíduos apareciam caçando os animais que serviam como comida e roupas Inclusive já naquela época eles tinham evidências do volume das figuras aproveitando as projeções e cores das paredes das cavernas para dar maior realismo e profundidade LIMA2021 Até esses momentos em que o homem vivia em pequenos grupos na sociedade não há registro do aparecimento de pictogramas que interpretassem a realidade circundante NASCIMENTO LUDWIG2015 Com a invenção da escrita e a formação das grandes civilizações antigas no Oriente Médio é o momento em que a elaboração de mapas começa a ter importância Essas civilizações surgem no Oriente Médio apesar de serem uma ampla área coberta por extensos desertos há três grandes rios o Nilo no Egito e o Tigre e Eufrates na Babilônia formações naturais que promoverão o desenvolvimento dessas duas civilizações A elaboração de mapas neste momento surge da necessidade de adaptação por essas sociedades ao ambiente que as cerca um rio cheio de vida com inundações cíclicas no caso do Nilo e em ambos os lados desertos em que era difícil dar vida de acordo com a religião egípcia o rio era vida e o deserto era a morte DE SOUSA JORDÃO 2015 Esses mapas serviram como testemunhas dos fenômenos físicos e cíclicos que ocorreram para poder consultálos e poder dominar o meio ambiente fazer melhor uso dos recursos dividir as parcelas de cultivo etc Não se pode esquecer a elaboração de planos que são mapas de construções feitas pelo homem que deram origem a construções monumentais como as grandes pirâmides do Egito ou os templos babilônicos NETO2017 Já nos tempos clássicos as próximas civilizações eram o grego e o romano Os gregos fizeram grandes contribuições para o mundo da geografia na verdade eles cunharam este termo Continuaram com praticidade elaboração de mapas e a elaboração de planos tornouse mais elaborada através de fórmulas matemáticas complexas que proporcionavam grande harmonia e simetria às suas construções Eles já conheciam a esférico da Terra sendo Erastóstenes que calculou o diâmetro da Terra com extraordinária precisão para o tempo sua margem de erro era de 400 quilômetros DE CARVALHO CAMPOS 2016 Eles também fizeram mapas mais detalhados do Mediterrâneo pois era um importante pilar para a civilização grega Nelas eles rastrearam rotas de comércio marítimo e a localização dos portos mais importantes do Mediterrâneo Os romanos como admiradores da cultura grega seguiram seus passos e progrediram na confecção de mapas Diante do poder de expansão e colonização de Roma foram realizados propósitos militares e administrativos para controlar o complexo sistema político DE CARVALHO CAMPOS 2016 No século XV antes do desejo de portugueses e espanhóis de encontrar uma rota alternativa para a China eles descobriram a América em 1492 Assim começa a grande expansão colonial das grandes nações europeias espanhol português inglês francês e holandês Todos eles eram grandes navegadores e comerciantes A colonização dos europeus não permaneceu apenas na América mas estendeuse a África e Ásia Eles foram guiados por mapas portulanos que desenharam linhas retas em uma representação da Terra plana que poderia enganálos e se perder no meio do oceano porque eles não levaram em conta a esferatividade da Terra DOS SANTOS FECHINE2017 Para resolver esse problema no século XVI Gerard Kremer mais conhecido como Mercator matemático e cartógrafo adaptou a esferográfica da Terra a uma representação dele em um suporte plano foi chamado de projeção mercator Nele a forma dos continentes era respeitada mas não seu tamanho e também adaptava os paralelos e os meridianos formando uma grade regular FONSECA2020 No século XVIII as bases do que será no século XIX a revolução industrial são elaboração de mapas por esses poderes foi muito importante para o controle dos territórios e sua defesa DE CARVALHO CAMPOS 2016 No século XX com a Primeira Guerra Mundial há um tremendo avanço na elaboração de mapas devido também a um avanço armamento militar e tecnológico O uso do avião como recurso de guerra e a câmera permitiram capturar a realidade da paisagem como foi no momento específico em que a foto foi tirada é a chamada fotografia aérea DE SOUSA JORDÃO 2015 Após a Segunda Guerra Mundial começa a corrida espacial pela qual através de lançamentos de satélites no espaço permitiu pela primeira vez na história ver a Terra de outro ponto de vista até então nunca conhecido é a chamada fotografia ou imagem de satélite com a qual as imagens foram obtidas em tempo real e com as quais os mapas atuais de grande precisão poderiam ser elaborados DE ABREU CASTROGIOVANNI 2010 Finalmente e como pode ser visto ao longo do desenvolvimento de toda esta seção a importância do mapa para a humanidade é inegável O ambiente físico tem certas condições e elementos aos quais as pessoas que vivem nele têm que se adaptar de modo que o mapa surge como um recurso como um apoio para entender de forma simplificada a realidade que envolve as pessoas DE SENA DO CARMO 2018 Um mapa é uma representação plana geométrica simplificada e convencional de toda ou parte da superfície da Terra feita com uma relação de similaridade graças à escala LIMA DA COSTA 2016 Isso significa que os mapas são uma interpretação da realidade que envolve o indivíduo que faz um mapa uma construção mental que ele mesmo faz da realidade e em seguida capturaa em um suporte físico Portanto quando elaborada por uma pessoa não é uma realidade objetiva real e absoluta mas está condicionada por razões políticas está mudando ao longo do tempo e dependente da cultura ideologia ou características sociais dos indivíduos de uma sociedade nação cidade etc CASTELLAR MUNHOZ 2011 Os mapas são feitos a partir de um problema que impõe o ambiente físico aos indivíduos que vivem nele As informações obtidas empiricamente e regidas por précondições são selecionadas e esquematizadas graficamente e finalmente símbolos são atribuídos que descrevem realidade lenda e escala Os dados devem ser precisos e devem ser lidos de forma eficaz CASTELLAR2017 Ao terminar de fazer um mapa através dos dados obtidos empiricamente e da experiência em ler mapas ele será destinado a resolver o problema inicial e verificar com o mapa Ler compreender e interpretar um mapa é um processo complexo que ocorre na mente das crianças RAMIRES 2021 É um processo semelhante que eles têm que passar quando adquirem a capacidade de ler em sua própria língua Segundo Richter 2017 as crianças vêem uma série de símbolos que são atribuídos a um som e colocar vários deles juntos significam uma ideia Provavelmente a cartografia usa diferentes códigos comunicativos tais como A linguagem icônica É usado para ler paisagens placas de acampamento tipos de árvores rios montanhas etc Linguagem simbólica Como o usado no código cartográfico cores tamanhos linhas linhas de contorno e assim por diante Linguagem oral O próprio funcionário na leitura e interpretação dos mapas em debates e explicações com o resto dos colegas Linguagem estatística Como aquele que descreve taxas índices e percentuais de dados sobre PIB desemprego demografia pobreza etc BHAIA SOUZA FRAGA OLIVEIRA 2012 As informações representadas nos mapas são exibidas de forma holística ou seja todos os dados são apresentados globalmente Quando se está trabalhando com um mapa se recebe todas as informações detalhadas de uma só vez RODRIGUES 2017 Portanto as informações coletadas devem ter limites bem definidos saber o que se pretende estudar para resolver um problema os símbolos devem ser os mais fiéis à realidade para facilitar a tarefa de simbolizar as informações devem ser claras e precisas sem sobrecarregar o mapa para que a pessoa que vai lêlo possa apreciála e mostrar maior interesse no mapa DA SILVA 2019 O primeiro elemento que corresponde a um mapa é seu título e uma breve descrição dele que nos diz qual função ele tem que cumprir Ao observar um mapamúndi pela primeira vez o que se vê é a representação da Terra em um suporte plano papel quando na verdade ele tem uma forma esférica Para superar essa barreira e poder ter representações da Terra de forma mais prática e econômica foram desenvolvidas projeções FREITAS MARTINUCCI 2016 Projeções cartográficas tentam através de paralelos e meridianos sistema de coordenadas geográficas representar graficamente uma área de superfície terrestre Terra continentes países etc com o nível mínimo de distorção NETO2017 Existem muitos tipos de projeções cartográficas mas há duas que foram mais utilizadas principalmente a projeção mercator e em menor grau a projeção de Peters A projeção mercator é a mais utilizada e é caracterizada por ser uma projeção cartográfica cilíndrica É uma projeção que não preserva a área das superfícies tornaas maiores nos polos do que realmente são Há maior distorção do tamanho das superfícies quanto mais perto elas estão dos polos NASCIMENTO LUDWIG2015 A projeção de Peters um pouco menos utilizada preserva a área real das superfícies mas deforma sua silhueta e distâncias É preciso salientar que qualquer tipo de projeção exceto a esférica gera controvérsia porque não é uma representação 100 fiel à realidade distorcendo formas áreas e distâncias causando tensões entre prejudicados e beneficiados por cada projeção cartográfica diferente Não se deve esquecer que o mesmo tipo de projeção pode até ter outro tipo de distribuição dos continentes tais como o ocidente DE CARVALHO CAMPOS 2016 Quando o mapa é apresentado ele tem uma escala A escala é a proporção entre as medições na realidade e nos planos e mapas o que nos permite medir e limitar a superfície da Terra SILVA 2011 A escala nos permite saber precisamente o tamanho que uma determinada superfície ou comprimento terá e ter uma ideia aproximada da dimensão que ela terá como imagem mental como se fosse muito grande para andar por ela Existem três tipos de escalas Pequenas 1500000 e menores representam superfícies grandes com muita redução e poucos detalhes Exemplos representativos dessa escala seriam o mapamúndi ou continentes Uma escala menor indica uma maior margem de proporção entre o mapa e a realidade que interpreta o número divisor terá um valor maior Será o mais usado no primário Médias entre 1500000 e 1500000 representam escalas médias com redução média e médio Exemplos representativos dessa escala seriam mapas de países comunidades autônomas províncias etc Grandes 150000 e maior representam grandes escalas com pouca redução e muitos detalhes Exemplos representativos dessa escala seriam as cidades Uma escala maior indica uma margem de proporção menor entre o mapa e a realidade que interpreta o número divisor terá um valor menor Será o menos utilizado na escola primária para seu nível de detalhes e informações abundantes Em seguida aparecem os sinais cartográficos por excelência o ponto que indica locais de interesse populações etc GUEDES 2017 A linha pode indicar os meridianos e paralelos o equador meridiano de Greenwich trópicos fronteiras do país linhas de nível rotas e um longo etc A superfície tanto terra quanto água delimitando um do outro simbologia que inclui Pictogramas ou símbolos como uma representação simplificada da realidade que representam Cores que indicam se há terra ou água tipos de vegetação diferenciam países por taxas etc Tamanhos por exemplo de pontos que indicam uma localidade com uma população maior A percepção do espaço nas crianças tem sido um tema amplamente estudado pelas inúmeras correntes psicológicas Segundo Kant o espaço é uma categoria que é básica para a existência do pensamento humano Isso significa que ele está configurado como o eixo central na vida das pessoas É uma experiência primária que as pessoas agarram através dos sentidos e as relacionam com o ambiente físico e cultural em que se desenvolvem DE CARVALHO CAMPOS 2016 O conhecimento que as crianças têm de seu ambiente é como é oferecido quando é apresentado a elas JUNTA LASTÓRIA2014 Então se as informações que atingem a criança da mídia audiovisual distorcem a realidade ou são politizadas estereótipos sociais podem ocorrer uma falsa cultura de globalidade pensando que todas as crianças são iguais e não é assim pois em cada lugar elas têm prioridades e necessidades específicas desenvolvimento de sentimentos políticos e territoriais nacionalismo colonialismo etc exploração de países desenvolvidos exploração de recursos naturais etc FONSECA 2019 3 MATERIAL E MÉTODOS A metodologia de pesquisa utilizada neste trabalho está fundamentada quanto à natureza básica aos fins de investigação como pesquisa descritiva em sua abordagem qualitativa e quanto seu procedimento técnico é do tipo pesquisa bibliográfica ALVES 2013 Esta abordagem metodológica inclui as seguintes etapas identificação do problema pesquisa bibliográfica avaliação de dados e conclusão A fim de realizar a pesquisa para cumprir ambos os objetivos afirmados anteriormente a identificação dos artigos científicos em português cobriram os anos de 2011 a 2022 e foi realizado através das bases do Google Acadêmico Explorouse as referências citadas nos artigos identificados que também serviram como estratégia complementar Assim em conexão com a temática os seguintes conceitos foram considerados Mapa s Espaço Geografia Educação Básica Habilidades Cartográficas 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Existem muitas teorias de aprendizagem que formulam suas declarações em torno da aquisição da noção espacial na criança O Comportamentalismo ou aprendizado por associação uma teoria proposta por Watson na qual a criança aprende por certos comportamentos associados a certos estímulos é aí que ocorre uma associação terminando em reforço positivo ou reforço negativo CASTROGIOVANNI 2020 O construtivismo nas etapas universais de Piaget e Inhelder 1966 que estabeleceram quatro estágios de desenvolvimento mais ou menos em comum em todas as crianças do mundo podendo variar na idade de realização de cada etapa Essas etapas foram sensorimotor de 0 a 2 anos intuitivo ou préoperatório de 2 a 6 a 7 anos operações específicas de 7 a 10 a 11 anos e operações formais de 11 a 14 a 15 anos Esta teoria dizia que não se pode passar para o próximo estágio evolutivo se não tiver alcançado os marcos que delimitaram o anterior FONSECA 2019 A criança consegue acessar os seguintes estágios através da observação e interação direta que o cerca construindo mentalmente o espaço que o cerca A criança realiza um processo de diferenciação baseado nas propriedades globais como a forma e o tamanho dos objetos são chamadas propriedades topológicas proximidade separação e continuidade ordenamento e fechamento COPETTI 2005 As segundas propriedades que a criança adquire são as projetivas por meio das quais a criança poderá prever como um objeto será visto de diferentes ângulos a descentralização espacial ocorre e supera a geocentricidade E as últimas propriedades são as propriedades euclidianas que se referem à medição distância e direção do espaço DE CARVALHO CAMPOS2016 A influência do meio ambiente do ambiente social e cultural condiciona a aprendizagem do aluno Vive em um ambiente e em uma sociedade com características que as definem Sua teoria não estava sujeita à idade mas a criança já tinha conhecimento do meio ambiente e é o professor que tem que guiálo em sua zona de desenvolvimento próximo para que ele tenha um novo aprendizado e outros mais tarde SILVA CASTROGIOVANNI 2014 Existem outras teorias como a de Bruner e o aprendizado de conceitos Wallon e as etapas précategorial e categorial e finalmente a de Ausubel e aprendizado significativo O ensino de habilidades cartográficas baseiase em três pilares fundamentais conteúdo professor e aluno O professor é apresentado com conteúdo que ele tem que dominar perfeitamente e em seguida transmitir esses conteúdos na forma de conhecimento para seus alunos para que eles tenham um aprendizado significativo RICHTER2017 O mapa como instrumento didático na Educação Básica raramente é e às vezes inconscientemente trabalhado por parte do professor É difícil trabalhar com eles até que se faça para cada problema que se pretende resolver O professor tem que ser claro sobre o que como quando e com quem ele tem que trabalhar usando o mapa como um recurso didático Para isso será necessário saber qual representação do espaço o grupo de estudantes possui e qual representação científica do espaço seria considerada mais oportuna para escolher como modelo de instrução Não haverá uma teoria única e objetiva sobre o espaço pois os alunos terão alcançado uma série de marcos e estarão em um certo estágio do pensamento evolutivo SOUZA2019 O mesmo se aplica ao contexto social e cultural da criança que inclui sua família religião poder aquisitivo nível cultural país de origem e assim por diante Será necessário trabalhar o mapa com base na experiência proporcionada pelo contexto cultural e social ao aluno DE SOUSA JORDÃO 2015 A partir dos esquemas espaciais que construíram em sua mente eles ajudarão a resolver os problemas colocados pelos mapas sendo capazes de alcançar a solução de forma intuitiva e eficaz Os mapas são apresentados como um recurso prático cheio de informações acessadas de relance pois os apresentam de forma holística Além de oferecer dados eles também são instrumentos eficazes de pesquisa pesquisa etc Eles relacionam os dados que apresentam com outros dados observáveis na realidade É uma ponte entre o aluno e a realidade é uma abordagem para ele Incentivaos a refletir a contemplar seus elementos a despertar a inteligência e o interesse em conhecer e questionar a realidade NETO2017 O mapa nunca será um recurso fechado e acabado é algo que muda com o tempo e os alunos devem conhecêlo na verdade ele é configurado como uma fonte que interpreta a realidade inesgotável Quando o mapa deve ser trabalhado os alunos devem receber conceitos concretos em vez de resumos que podem ser observados empiricamente Conceitos abstratos como PIB IDH ou percentual de insolação representam maior grau de dificuldade Para isso deve ser ensinado a decompor cada elemento que configura o mapa é um processo de conceituação e abstração DE CARVALHO CAMPOS 2016 Para que uma criança se atreva a começar na interpretação dos mapas o professor desempenha um papel fundamental no qual deve se esforçar para desenvolver atividades criativas com exercícios variados e inovadores e aproveitar todas as possibilidades disponíveis para ele como tecnologias da informação e comunicação evitando meios caros e sofisticados Atualmente as TIC oferecem uma infinidade de soluções gratuitamente para todos e rigorosamente Racionalidade ao escolher um mapa é crucial Deve ser um mapa de acordo com a idade do aluno que é fácil de ler que se sente limpo sem aglomeração de mapas que pode atender aos objetivos propostos para a atividade e dar solução para o problema que surgiu Não precisa haver uma abundância de dados mas o necessário e rigoroso NETO2017 Se mesmo com todas essas diretrizes teóricas não é possível explicar os conteúdos da melhor forma para os alunos e eles têm dificuldades ou problemas na leitura dos mapas é preciso tomar medidas como mudar o ponto de vista da observação pois uma fotografia aérea pode ajudar um aluno a entender a vegetação de uma paisagem mais do que se a observar com cores usar escalas menores pois superfícies maiores com contornos mais bem definidos são representadas e menos detalhes aparecem usar um código gráfico com símbolos fáceis de interpretar e sugestivos TIELLI 2009 Se o mapa contiver inúmeras informações que se sobrepõem em diferentes camadas e que podem ser decompostas para observálas pouco a pouco até que configurem o total da representação Um exemplo seria um modelo de cidade com seu solo subterrâneo solo para edifícios estradas parques formações de montanha por camadas e assim por diante DE SOUSA JORDÃO 2015 E finalmente se for complicado de ler o mapa deve cumprir uma única função Por exemplo apenas mapa político apenas mapa de alívio apenas mapa hidrográfico e assim por diante 5 CON CLUSÕES O estudo demonstrou a importância de refletir sobre a construção do conhecimento na Geografia na escola e isso traz a importância do estudo para a vida dos alunos a abordagem teórica é ir de encontro com umas práxis libertadoras no cenário geográfico que tenha como foco e objetivo o conhecimento cotidiano Entretanto no ambiente escolar essa questão não está se referindo somente ao afeto físico mas ao respeito entre professor e aluno à comunicação e respeito entre ambos a transmissão de regras e limites de forma coletiva O ensino tradicional se faz presente em sala de aula tratando de relação professoraluno há inúmeras expectativas para que os educadores compreendam a primordial idade de um olhar novo para a educação se fazendo entender a essencial necessidade de uma metodologia nova para a educação afetiva que alcance o aluno deixando facilmente o processo de aprendizagem tornase mais prazerosa mudando o quadro da indisciplina e da falta de motivação dos alunos com o professor Para isso é de fundamental importância que o professor esteja consciente de sua responsabilidade tomando decisões de acordo com os valores morais e as relações sociais de sua prática Enfim fica evidente a importância de todos nós educadores na vida do aluno acreditando que o professor faz a diferença A geografia é uma das disciplinas básicas para a formação do cidadão e a geografia existe no dia a dia de todos por isso é necessário despertar o conceito dos alunos porque existe desde os primeiros anos até o ensino médio Os professores desempenham um papel fundamental e atraente para os alunos obterem o desenvolvimento e aprendizagem aprendendo respeitar a diversidade existente no mundo a prática de incentivar os alunos a se interessarem por política em todas as jornadas de sua vida adulta ajudando então se realiza o progresso do país que é diretamente pelas mãos de profissionais da educação principalmente professores de geografia Portanto o ensino de Geografia assim como de outras disciplinas escolares traz alguns desafios e o aspecto que deve ser considerado para superar os obstáculos existentes é a formação inicial e continuada do professor e o desenvolvimento das disciplinas na escola Diante isso o educador tem o dever de desenvolver métodos que proporcionem um aprendizado valioso para esses alunos Tratase de um trabalho de graduação final no qual foi proposto um projeto de ensino que contém uma série de atividades para trabalhar com alunos dos diferentes ciclos primários uma vez que os conteúdos são divididos em ciclo e não uma investigação em que casos e variáveis foram analisados Para realizar o projeto decente o futuro professor deve primeiro saber como seus alunos aprendem já que em cada processo de aprendizagem há três pilares fundamentais os conteúdos os alunos e o professor Com a intensa busca da bibliografia pretendese divulgar o processo de aprendizagem dos alunos em termos de aquisição de noções espaciais uma vez que eles são os mais ligados em termos de uso do mapa O arcabouço teórico abrange um amplo campo teórico desde a função histórica das ciências sociais e o mapa até o ponto final que são as orientações didáticas para ensinar aos nossos alunos conteúdos através do mapa O projeto de ensino delimitou bem a área de estudo geografia tem objetivos bem estabelecidos e funciona de acordo com estes marcando expectativas alcançáveis obtendo resultados favoráveis para os alunos Foi possível concluir a grande importância do mapa como recurso didático na educação básica semelhante ao da aquisição de linguagem leitura e escrita uma vez que se configura como uma linguagem que vai além de conceitos complexos que os alunos devem abstrair A aquisição do hábito na leitura e utilização de mapas facilitará a compreensão da realidade de forma imediata uma vez que cada mapa deve resolver um problema contido no espaço que pretende representar Na atividade de trabalho que os alunos podem desenvolver no futuro também será importante Na verdade uma leitura correta do mapa será crucial para as necessidades que se pode ter Por exemplo ir a uma entrevista de emprego em um determinado ponto desenhar rotas de viagem identificar farmácias ou hospitais no mapa procurar destinos turísticos e um longo etc Tudo isso facilitará a adaptação do aluno ao ambiente que o rodeia podendo interagir com ele com mais facilidade obtendo todo o desempenho que pode oferecer aproveitando os recursos naturais de forma mais eficaz respeitando a natureza tendo consciência da situação de outros países por mapas estatísticos evitando cair nos estereótipos de cada país deve evitar mapas com ideias de natureza política negativa evitar cair na globalidade apreciando cada cultura como ela é e com suas respectivas necessidades Se a criança for capaz de ler um mapa ele terá construído esquemas mentais muito fortes em sua cabeça na forma de conceitos abstratos que interpretam a realidade e se ele os aprendeu de forma significativa ele será capaz de lêlos de forma eficaz e automática Passando por todas as etapas evolutivas do conhecimento estabelecendo um no anterior Assim é de se afirmar que é possível formar um aluno integrado à sociedade em que foi educado Um futuro cidadão que entende o espaço em que se move e vive adaptado ao tempo respeitando as normas do contexto social e cultural REFERÊNCIAS AFONSO Anice Esteves ARMOND Núbia Beray Reflexões sobre o ensino de Geografia Física no ensino fundamental e médio 10º Encontro Nacional de Prática de ensino em Geografia Setembro 2009 ALBUQUERQUE M A M de Dois momentos na história da Geografia escolar a Geografia clássica e as contribuições de Delgado de Carvalho Revista Brasileira de Educação em Geografia Rio de Janeiro v1 n2 2011 ALBUQUERQUE M A M FERREIRA Joseane Abílio de Sousa Formação pesquisa e práticas docentes em questão In MORAIS I R D DIFERENTES LINGUAGENS NO ENSINO DE GEOGRAFIA novas possibilidades João Pessoa Editora Mídia 2013 p241263 ALVES C C E Ensino de geografia e suas diferentes linguagens no processo de ensino e aprendizagem perspectivas para a educação básica e geográfica Geosaberes Fortaleza v 6 número especial 3 p 27 34 fevereiro 2018 ALVES Magda Como escrever teses e monografias um roteiro passo a passo São Paulo Elsevier Brasil 2013 ANGELO M D L ALBUQUERQUE MAM Geografia Escolar Produção e Autoria de Livros Didáticos final do século XIX e início do século XX 3º Seminário regional norte e nordeste de pósgraduação em Geografia 2012 BHAIA R R SOUZA D C FRAGA J P OLIVEIRAS S A cartografia no do fazer pedagógico saberes e práticas no espaço escolar vol 16 Jan abril 2012 Disponível em httpsperiodicosufsmbrgeografiaarticleview73274366 BRASIL Base Nacional Comum Curricular Brasília DF MEC 2017 BRASIL Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais Geografia Secretaria de Educação Fundamental Brasília MECSEF 1998 CALLAI Helena Copetti Aprendendo a ler o mundo a Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental Cad Cedes Campinas vol 25 n 66 p 227247 maioago 2005 CAMPOS Gleisy LIMA Lilian Orgs Por dentro da educação infantil a criança em foco RJ Wak Ed 2010 CASTELLAR S M V MUNHOZ G B Cartografia escolar e objetos de aprendizagem In COLÓQUIO DE CARTOGRAFIA PARA CRIANÇAS E ESCOLARES 7 2011 Vitória Anais Vitória 2011 p 366398 Disponível em httpscartografiaescolar2011fileswordpresscom201203cartografiaescolarobjetosaprendizagempdf CASTELLAR Sonia Maria Vanzella Cartografia escolar e o pensamento espacial fortalecendo o conhecimento geográfico Revista Brasileira de Educação em Geografia v 7 n 13 p 207232 2017 CASTELLAR Sonia Maria Vanzella Educação geográfica a psicogenética e o conhecimento escolar Cad Cedes Campinas vol 25 n 66 p 209225 maioago 2005 CASTELLAR Sonia Maria Vanzella Raciocínio geográfico e a Teoria do Reconhecimento na formação do professor de Geografia Revista Signos Geográficos v 1 p 2020 2019 CASTROGIOVANNI Antonio Carlos A construção do conhecimento cartográfico nas aulas de Geografia recurso eletrônico Antonio Carlos Castrogiovanni Paulo Roberto Florêncio de Abreu e Silva Goiânia CA Alfa Comunicação 2020 Disponível em httpswwwlumeufrgsbrbitstreamhandle10183216070001119409pdfsequence1 CAVALCANTI L de S Geografia e práticas de ensino Alternativa Goiânia 2002 CAVALCANTI L S A Geografia e a realidade escolar contemporânea avanços caminhos alternativas In Seminário Nacional Currículo Em Movimento I Belo Horizonte Anais I Seminário Nacional Currículo em Movimento Belo Horizonte p 116 2010 CAVALCANTI Lana de Souza Geografia e práticas de ensino Lana de Souza Cavalcanti Goiânia Alternativa 2002 CAVALCANTI Lana de Souza Formação de Professores Concepções e Práticas em Geografia Goiânia Editora Vieira 2006 COPETTI Helena Callai Cad Cedes Aprendendo a ler o mundo A geografia nos anos iniciais do ensino fundamental Campinas vol 25 n 66 p 227247 maioago 2005 Disponível em httpswwwscielobrjccedesa7mpTx9mbrLG6Dd3FQhFqZYHlangptformatpdf CORRÊA Roberto Lobato Espaço um conceitochave da geografia In CASTRO Iná Elias GOMES Paulo César da Costa CORRÊA Roberto Lobato orgs Geografia Conceitos e Temas 5ª edição Bertrand Rio de Janeiro 2003 COSTA F R Cristina Márcia de Oliveira Mello Uma aproximação à didática do ensino de geografia São Paulo Uneso2002 DA SILVA Leonam Bonato A IMPORTÂNCIA DA CARTOGRAFIA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DOS AS ALUNO AS Anais do 14 Encontro Nacional de Prática de Ensino de Geografia políticas linguagens e trajetórias p 13041316 2019 DE ABREU Paulo Roberto F CASTROGIOVANNI Antonio Carlos A importância da cartografia escolar e do SIG nas disputas territoriais e nas disputas cartográficas Revista Brasileira de Cartografia v 62 n 3 2010 DE CARVALHO CAMPOS Mariluze O ensino de cartografia para alunos com deficiência visual Geografia Ensino Pesquisa v 20 n 1 p 95102 2016 DE OLIVEIRA SOUZA Carla Jucélia PEREIRA Milla Barbosa Cartografia escolar na formação do professor de geografia e a prática com mapas mentais Revista Brasileira de Educação em Geografia v 7 n 13 p 248276 2017 DE SENA Carla Cristina R Gimenes DO CARMO Waldirene Ribeiro Cartografia Tátil o papel das tecnologias na Educação Inclusiva Boletim Paulista de Geografia v 99 p 102123 2018 DE SOUSA Iomara Barros JORDÃO Barbara Gomes Flaire Geotecnologias como recursos didáticos em apoio ao ensino de cartografia nas aulas de geografia do ensino básico Caminhos de Geografia v 16 n 53 2015 DERMEVAL Pedagogia HistóricoCrítica primeiras aproximações 10 ed Campinas SP Autores associados 2001 DOS SANTOS Anderson Felipe Leite DOS SANTOS BURITI Maria Marta A importância da aula de campo no processo de ensino e aprendizagem de Geografia Revista GeoUECE v 9 n 16 p 181194 2020 DOS SANTOS Flávio FECHINE José Alegnoberto Leite A cartografia escolar e sua importância para o ensino de Geografia Caderno de Geografia v 27 n 50 p 500515 2017 FERREIRA Martins Como usar a música na sala de aula 7 ed São Paulo Contexto 2007 FONSECA Ricardo Lopes Cartografia e formação docente o domínio conceitual Cartográfico na Formação do Professor de Geografia GEOSABERES Revista de Estudos Geoeducacionais v 10 n 20 p 113 2019 FREITAS Sandra C F MARTINUCCI O S Versão online A cartografia como instrumento na aproximação do espaço de vivências dos alunos 6 ano Disponível em httpwwwdiaadiaeducacaoprgovbrportalscadernospdepdebuscaproducoespde20162016artigogeouemsandrafreitasdecarvalhopdf GOULART Beatriz Ligia O que afinal um professor dos anos iniciais precisa saber para ensinar Geografia Percursos Florianópolis v 13 n 02 p 08 19 juldez 2012 Disponível em httpwwwrevistasudescbrindexphppercursosarticleview2763 acessado em 05122022 GUEDES Ivan Claudio Alfabetização cartográfica eou letramento cartográfico Reflexões e proposições sobre o uso da cartografia na educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental Revista Acadêmica Faculdade Progresso V3 N1 2017 Disponível em httpwwwprogressoeadcombrrevistaindexphpacademicoarticleview7865 GUERRA Fábio Soares Geografia escolar e o papel do professor no contexto contemporâneo Ensino em Perspectivas v 1 n 2 p 112 2020 GUIMARÃES I V Ensinar e Aprender Geografia Contexto e perspectivas de professores e alunos como sujeitos socioculturais In Revista Olhares Trilhas V 1 n 1 Escola de Educação Básica UberlândiaMG 2000 JUNTA Daniel Bueno LASTÓRIA Andréa Coelho Cartografia escolar nos anos inciais In Encontro de práticas de ensino de geografia da região sul 2 2014 Florianópolis Anais eletrônicos Florianópolis UFSC 2014 Disponível em anaisenpegsulpaginasufscbrfiles201411DANIELBUENOJUNTAeANDREACOELHOLASTÓRIApdf LA TAILLE Yves de O lugar da interação social na concepção de Jean Piaget In Piaget Vigotsky Wallon teorias psicogenéticas em discussão São Paulo Summus 1992 LIMA Francisco de Assis Fernandes DA COSTA Franklin Roberto A linguagem cartográfica e o ensinoaprendizagem da Geografia algumas reflexões Geografia Ensino Pesquisa v 16 n 2 p 105116 2012 LIMA Maria Venâncio Geocartográfia orientações para o trabalho com a Cartografia nos anos iniciais do ensino fundamental Maria Venâncio Lima Caicó 2021 Disponível em httpsrepositorioufrnbrbitstream123456789333841GeocartografiaorientacoestrabalhoLima2021pdf MENDES G F Memórias discursos e representações sociais um olhar para os 25 anos do Curso de Geografia da UESB Vitória da Conquista Edições UESB 2011 MENDES Lucineide Pires Ensino de Geografia cotidiano práticas e saberes Goiás 2012 MORALES PV A relação professoraluno o que é como se faz São Paulo Editorial y distribuidora 2001 MORMUL Najla Mehanna O Papel do Professor de Geografia na Sociedade Contemporânea Perspectiva Geográfica v 13 n 18 p 3241 2018 NASCIMENTO Ederson LUDWIG Aline Beatriz A educação cartográfica no ensinoaprendizagem de Geografia reflexões e experiências Geografia Ensino Pesquisa v 19 n 3 p 2942 2015 NETO José Alves Calado Neto Calado O SABER CARTOGRÁFICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA CONSIDERAÇÕES SOBRE SUA APLICAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA Pensar Geografia v 1 n 2 2017 PELIZZARI Adriana KRIEGL Maria de Lurdes BARON Márcia Pirih FINCK Nelcy Teresinha Lubi DOROCINSKI Teoria da Aprendizagem Significativa segundo Asubel Rev PEC Curitiba v2 n1 p3742 jul 2001jul 2002 PONTUSCHKA Nídia Nacib et al Para ensinar e aprender Geografia São Paulo Cortez 2007 PRADO Clodoaldo José Bueno do CARNEIRO Sônia Maria Marchiorato Livro Didático de Geografia estudo da linguagem cartográfica Educação Realidade v 42 p 9811000 2017 RAMIRES Kleiton Pires Bezerra A alfabetização cartográfica para os anos iniciais do ensino fundamental e a problemática da formação docente Revista Aquíla N24ano XII JanJun2021 Disponível em https2011617972indexphprevistaaquilaarticleview146127 RANGHETTI Diva Spezia Afetividade In FAZENDA Ivani Dicionário em Construção Interdisciplinaridade 2ed São Paulo Cortez 2002 p8789 RICHTER Denis A linguagem cartográfica no ensino de Geografia Revista Brasileira de Educação em Geografia v 7 n 13 p 277300 2017 RODRIGUES Andressa Bilhalva Bartz Alfabetização cartográfica nos anos iniciais como desafio de uma pedagoga Revista Brasileira de Educação em Geografia Campinas v 7 n 14 p 242253 juldez 2017 Disponível em httpsrevistaedugeocombrojsindexphprevistaedugeoarticleview409274 RODRIGUES Jéssika Oliveira et al A importância do ensino da Geografia e o uso das tecnologias nas séries iniciais In CONGRESSO NORTE MINEIRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE HISTÓRIA E MEMÓRIA 06 2014 Montes Claros MG Anais Montes Claros Unimontes 2014 110 RUBEM Alves A alegria de ensinar Campinas SP Papirus 2000 SALTINI Cláudio JP Afetividade e Inteligência Rio de Janeiro Wak 1997 SILVA Fernando Antonio Geografia e conhecimentos Cartográficos A cartografia no movimento de renovação da geografia brasileira e a importância do uso de mapas Revista de Geografia Recife v 28 n 1 p 161164 2011 SILVA Limara M da CASTROGIOVANNI Antonio C Geografia e a cartografia escolar no ensino básico uma relação complexa percursos e possibilidades In ENCONTRO DE PRÁTICAS DE ENSINO DE GEOGRAFIA DA REGIÃO SUL 2 2014 Florianópolis Anais eletrônicos Florianópolis UFSC 2014 Disponível httpsanaisenpegsulpaginasufscbrfiles201411LIMARAMONTEIRODA SILVAeANTONIOCARLOSCASTROGIOVANNIpdf SMOLKA Ana Luisa Bustamante GÓES Maria Cecília Orgs A linguagem e o outro no espaço escolar Vygotsky e a construção do conhecimento São Paulo Editora Papirus 1995 SOUZA Natalli Adriane Rodrigues Brincar e aprender com mapas A importância do ensino da cartografia nos anos iniciais no ensino fundamental I v 9 n 1 maio2019 Disponível em fileCUsersRecepC3A7C3A3oDownloads9217Texto20do20artigo3358011020190608pdf STRAFORINI Rafael O ensino de Geografia como prática espacial de significação Estudos avançados v 32 p 175195 2018 TARDIF Maurice Saberes docentes e formação profissional Editora Vozes Limitada 2012 TIELLI Soares Dias Cartografia nas séries iniciais do ensino fundamental Universidade Federal do Rio Grande do Sul Versão Online2009 Disponível em httpeadbauruspgovbrefrontwwwcontentlessons43CARTOGRAFIA20NAS20SC389RIES20INICIAIS20DO20ENSINO20FUNDAMENTALpdf VASCONCELOS C S Disciplina Construção da Disciplina Consciente e Interativa na sala de aula Cadernos Pedagógicos do Libertad São Paulo Libertad 1994 25
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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO CAMPUS GARANHUNS CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA CLEITON ERIQUE DA SILVA SANTANA O USO DE MAPAS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA O ENTENDIMENTO DE CONCEITOS DA GEOGRAFIA Garanhuns PE 2023 UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO CAMPUS GARANHUNS CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA CLEITON ERIQUE DA SILVA SANTANA USO DE MAPAS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA O ENTENDIMENTO DE CONCEITOS DA GEOGRAFIA Área de Concentração Linha de Pesquisa Ensino Aprendizagem em Educação Meio Ambiente e Saúde OU Diversidade e Ecologia OU Biotecnologia Aplicada à Saúde Humana e Animal Olhar isso a linha de pesquisa é ensino de geografia Trabalho de Conclusão de Curso TCC apresentado ao Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade de Pernambuco Campus Garanhuns em cumprimento às exigências para obtenção do grau de Licenciado em Licenciatura em Geografia Orientadora Profa Ailson Barbosa D a Silva CoOrientadora caso tenha EXCLUIR Garanhuns PE 2023 CLEITON ERIQUE DA SILVA SANTANA USO DE MAPAS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA O ENTENDIMENTO DE CONCEITOS DA GEOGRAFIA Trabalho de Conclusão de Curso TCC examinado e aprovado pelo Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade de Pernambuco Campus Garanhuns como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Geografia Aprovada em Nota BANCA EXAMINADORA Orientadora Prof a Titulação Nome do a Docente U niversidade de Pernambuco UPE Campus Garanhuns Examinador a Profa Titulação Nome do Membro da Banca Examinadora U niversidade de Pernambuco UPE Campus Garanhuns Examinador a Profa Titulação Nome do Membro da Banca Examinadora Instituição de origem Dedico este trabalho a xxxxxxx por ter xxxxxxxxxx PREENCHER AGRADECIMENTO A realização deste trabalho só foi possível graças à orientação dos texto em Itálico expressando o reconhecimento da contribuição de pessoas eou instituições no desenvolvimento do TCC PREENCHER citação de um segmento textual relacionado preferencialmente ao conteúdo do trabalho Deve ser em Itálico alinhado à direita no final da página Nome do Autor PREENCHER SE QUISER USO DE MAPAS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA O ENTENDIMENTO DE CONCEITOS DA GEOGRAFIA RESUMO Neste trabalho pretendese divulgar a importância da compreensão do meio ambiente através dos sentidos conhecimento e representação espacial dele para aprender a interpretar mapas pelos alunos da Educação Básica O núcleo do trabalho baseiase na fundamentação teórica relacionada à compreensão dos elementos do mapa sua interpretação e a evolução na aprendizagem da criança para adquirir habilidades cartográficas E também é possível considerar o mapa como um recurso médio ou interdisciplinar que transmite conteúdos de diversos assuntos de forma clara rápida e esquemática ISSO NÃO É UM RESUMO DESSE TRABALHO REESCREVER APONTANDO O QUE É O TRABALHO QUAIS OS TEMAS QUAIS OS OBJETIVOS OS RESULTADOS E A METODOLOGIA Palavras chave Mapa s Espaço Geografia Educação Básica Habilidades Cartográficas ABSTRACT In this work it is intended to disclose the importance of understanding the environment through the senses knowledge and spatial representation of it to learn to interpret maps by students of Basic Education The core of the work is based on the theoretical foundation related to the understanding of the elements of the map its interpretation and the evolution in the learning of the child to acquire cartographic skills And it is also possible to consider the map as a medium or interdisciplinary resource that transmits content of various subjects in a clear fast and schematic way Keywords Maps Space Geography Basic Education Cartographic Skills SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 10 2 REVISÃO DA LITERATURA 12 21 O CONTEXTO HISTÓRICO DA GEOGRAFIA ENQUANTO DISCIPLINA ESCOLAR NO BRASIL 12 22 O conceito dO ensino de geogrAFIA 13 23 ENSINO E APRENDIZAGEM NA PRÁTICA PEDAGOGICA 15 24 RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO NO CONTEXTO ESCOLAR 22 25 MAPAS CONCEITUAIS E O ENSINO DA GEOGRAFIA 25 3 MATERIAL E MÉTODOS 31 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 32 5 CONCLUSÕES 35 REFERÊNCIAS 38 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos tem se tornado recorrente as preocupações por parte de pesquisadores sobre a necessidade de se intensificarem as reflexões em relação aos processos de ensino e de aprendizagem principalmente em relação a importância de se abordar os conceitos e a linguagem cartográfica em consonância com realidade dos sujeitos COSTA 2012 Nesse sentido podese inferir que ao se abordar conceitos e a linguagem cartográfica de forma mais próxima a realidade dos alunos podese contribuir para proporcionar novas possibilidades tanto de representação quanto de interpretação das informações de mundo sobretudo de forma crítica visando o desenvolvimento integral dos alunos Para Lima e Costa 2016 o mapa é a reprodução plana simplificada geométrica e convencional da superfície da terra com uma conexão de similaridade em razão da escala Dessa maneira o conhecimento a respeito dele é essencial para o indivíduo pois irá possibilitar a compreensão a respeito do ambiente físico as condições e elementos inseridos neste SENA e CARMO 2018 O ensino relacionado aos mapas é retratado como recurso didático pois traz inúmeras informações que são apresentadas holisticamente oferecendo dados e servindo de importante instrumento na realização de pesquisas O estudo dos mapas pode servir de ponte entre o discente e a realidade visto que os dados trazidos podem ser observados fisicamente no mundo real NETO 2017 A elaboração deste trabalho reflete a importância da realização de um processo de ensinoaprendizagem de conceitos espaciais e linguagem cartográfica em sala de aula a partir do ambiente mais próximo ao aluno no Ensino Médio esse ambiente é ampliado A aquisição desses conceitos e da linguagem que os caracteriza contribui para o desenvolvimento integral das crianças Trabalhar com mapas em sala de aula permite a aquisição de uma nova linguagem linguagem simbólica na qual os alunos por meio de representações gráficas da realidade devem dar um passo adiante Há um grande salto em seu desenvolvimento cognitivo no qual passarão do concreto para o pensamento abstrato que começa no último ciclo da Educação Básica e se desenvolve no Ensino Médio Obrigatório ao longo de sua vida adulta Para isso é necessário exercitar tanto o corpo quanto a mente uma vez que as primeiras experiências da realidade do aluno partem dele como objeto físico para o que o cerca em apenas uma direção e posteriormente no próximo estágio cognitivo essas experiências são internalizadas abstratas e deduzidas hipóteses em ambas as direções Mas nada mais longe da realidade ajuda a entender melhor A aquisição de habilidades cartográficas pelos alunos implica um grau de abstração e alto desenvolvimento cognitivo que começa no final da etapa da Educação Básica e continua na fase de Educação Secundária Obrigatória evoluindo ao longo de sua vida adulta Inclui aprender uma nova língua a simbólica Dessa forma o mapa é uma representação gráfica em duas dimensões e na escala da realidade observada Portanto implica uma observação abstração das informações adquiridas e uma representação subsequente Adquirir essas habilidades permite um desenvolvimento integral da pessoa que sente e entende o ambiente em que vive Sua interação com o ambiente e seus pares favorece a evolução do pensamento crítico que ajuda na tomada de decisão resolução de problemas etc Para que tudo isso aconteça o professor deve utilizar uma metodologia ativa com seus alunos na qual a criança é convidada a manipular objetos participar de aula e trabalhar em grupo Da mesma forma os alunos com necessidades educacionais especiais serão levados em conta atendendo ao princípio da diversidade e a tarefa do professor será adaptar a prática educacional às necessidades individuais de cada aluno para um desenvolvimento integral como o resto de seus colegas de classe TEU TRABALHO É SOBRE ESTUDANTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS FALTA INDICAR AQUI O PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO O objetivo geral deste projeto de graduação final é demonstrar a importância da cartografia como recurso didático na sala de aula da Educação Básica por meio de seu uso como elemento interdisciplinar e de uma forma mais específica analisar a influência exercida pelo meio ambiente na representação do espaço perceber as causas que dificultam a compreensão das representações gráficas e incentivar o interesse de nossos alunos por meio de atividades para que eles atinjam habilidades cartográficas completas e de acordo com sua idade Para todos os citados foi proposta para este estudo uma base teórica baseada em múltiplas fontes bibliográficas como livros especializados textos artigos e periódicos consultados na internet Por tanto este trabalho de natureza bibliográfica e descritiva 2 REVISÃO DA LITERATURA 21 O CONTEXTO HISTÓRICO DA GEOGRAFIA ENQUANTO DISCIPLINA ESCOLAR NO BRASIL O início da Geografia no modo ciência escolar iniciouse ainda no século XIX No ano 1837 a disciplina Geografia foi instalada no sistema escolar como obrigatória no Brasil esse fato ocorreu no Colégio Pedro II no estado do Rio de Janeiro O objetivo fundamental era de definir essa ciência para uma melhor capacitação no âmbito político de uma determinada classe a chamada elite brasileira que visava adentrar nos cargos políticos e nas outras atividades relacionadas MORMUL 2018 Já em meados dos anos de 1900 essa ciência se alicerçou nas escolas de basicamente todo o território brasileiro Nessa época a principal característica era a propagação da idéia realmente se aprender sobre os aspectos naturais regionais na intenção de gerar no estudante a vivência do patriotismo MORMUL 2018 E depois de cinco anos já em 1905 Manuel Said Ali Ida lançou o livro Compêndio de Geografia Elementar esse trabalho tinha como principal foco retratar o Brasil de maneira regionalizada na intenção melhor conhecer seus aspectos regionais No ano de 1934 foi a chegada da Geografia às instituições universitárias sendo implantado na Universidade de São Paulo O quadro de docentes era formado por profissionais adeptos a tendências tradicionais com predominância da escola francesa GUERRA 2020 Já por volta do ano de 1966 o escritor Yves Lacoste publicou a obra de sua autoria a Geografia do Subdesenvolvimento e esse foi o marco para o surgimento das primeiras ideias da Geografia crítica no Brasil No período em que o Brasil vivenciou uma ditadura militar por volta de 1970 a Geografia e a História tiveram a unificação e passaram a ser disciplina única que foi denominada de Estudos Sociais O Governo Militar que teve essa iniciativa na intenção de não surgirem movimentos que se firmavam na idéia que essas duas disciplinas seriam uma ameaça de cunho político ALBUQUERQUE 2011 Bem no final da década de 70 basicamente no ano de 1978 o geógrafo brasileiro Milton Santos lançou uma obra com o título de Por uma Geografia Nova Essa obra veio para mostrar quão importante é a realização de estudos voltados para as relações sociais e seus problemas Alguns anos mais tarde foi feito a comprovação do baixo nível de estudo e conhecimentos na área da Geografia após ser publica uma pesquisa com isso iniciou no Brasil debates e discussões acerca das perspectivas da ciência e disciplina para o século XXI especialmente no processo de melhoria da educação ALVES 2018 Em 1993 foi inaugurado o núcleo de Pesquisa Sobre Espaço e Cultura da Universidade Estadual no estado do Rio de Janeiro para melhor aperfeiçoamento no ano de 1998 foi lançado oficialmente os objetivos da Geografia para fazer o firmamento que que os docentes precisam conhecer e melhor compreender todas as relações entre a sociedade natureza e suas paisagens CASTELLAR 2019 2 2 O conceito dO ensino de geogrAFIA Campos 2010 tem a concepção que a educação passou por várias transformações ao longo dos séculos bem como o ensino relacionado a infância A educação em primeiro momento foi pensada apenas com objetivo de moldar os corpos tornar a criança em um bom cidadão uma formação moral desconsiderando a criança como um ser completo A criança é um ser histórico e social que tem direitos assegurados por lei Direitos esses que se respeitados garantem a vivência da fantasia do brincar da liberdade da educação do lazer da sua infância enfim da vida A geografia lida com o estudo das transformações espaciais relações dialéticas e mudanças que ocorrem no contexto global Portanto pensar o ensino de Geografia hoje significa pensar em um processo amplo e complexo principalmente pelas rápidas mudanças que estão ocorrendo em diversos campos do político econômico social ambiental e cultural Portanto cabe ao professor de Geografia acompanhar e destacar tais mudanças no ambiente escolar GUIMARÃES 2000 Isso não significa que o professor deva ser reduzido a um competente transmissor de conhecimentos e atualidades mas ele precisa ser um especialista que se preocupa com os efeitos do conhecimento através da formação do aluno na política e sua capacidade crítica GUIMARÃES 2000 Diante disso embora seja evidente a importância da ciência geográfica na vida das pessoas e o uso de conceitos geográficos que seria muito importante na formação dos professores além de utilizar metodologias inadequadas com base dos estudos por exemplo na descrição de objetos ou memorização de conceitos O ensino de Geografia faz com que os alunos compreendam sua posição na relação entre sociedade e natureza e suas ações individual ou coletivamente têm consequências para si e para a sociedade Da mesma forma permitelhes adquirir conhecimentos para compreender as diferentes relações estabelecidas na construção do lugar onde se insere como estudos na área e no contexto global BRASIL 1998 De acordo com Rodrigues et al 2014 as aulas de geografia se tornam mais interessantes e motivadoras com a utilização de recursos didáticometodológicos e tecnológicos diferenciados como desenhos maquetes fotografias mapas músicas dentre outros contribuindo assim para a construção do conhecimento é necessário assegurar a apropriação de conceitos para o domínio do conhecimento fatual com destaque para os acontecimentos que podem ser observados e localizados no tempo e no espaço e para o exercício da cidadania BRASIL 2017 p 358 Para Lana 2002 p12 o ensino é um processo que contém componentes importantes e dentre eles devem ser destacados os objetivos conteúdos e métodos A importância do ensino é usar o que foi visto na teoria onde serão mostrados ao professor seus objetivos para o que ele quer alcançar o conteúdo que deve ser ensinado e seu método que deve ser utilizado pois cada professor tem seu próprio método para descrever o mesmo conteúdo O conteúdo pode ser explicado teoricamente e depois realizado através de trabalho prático no campo Callai 1998 p56 defende a geografia como uma ciência que estuda analisa e tenta descrever a área produzida pelo homem e como disciplina de ensino permite que o aluno se veja participando de seu espaço E studos onde os eventos ali ocorridos são fruto da vida e do trabalho dos homens e fazem parte do processo de desenvolvimento A prática pedagógica é muito importante no trato dos conteúdos pois auxilia o professor em sala de aula e possibilita que ele utilize os conceitos científicos para enfrentar os conceitos que trazemos no dia a dia E esse professor vai inovar seus métodos de trabalho não só usando métodos tradicionais conhecidos mas vai propor dinâmicas em sala de aula para tornálo mais criativo O conceito de geografia é uma ferramenta básica para compreender e analisar o mundo de uma perspectiva geográfica Segundo Cavalcanti 2002 defende a geografia como uma ciência que estuda analisa e tenta explicar o lugar produzido pelo homem e como disciplina de ensino permite que o aluno se veja como participante do lugar que estuda onde os acontecimentos que ali acontecem são os resultados dá vida e do trabalho dos homens e fazem parte do processo de desenvolvimento 2 3 ENSINO E APRENDIZAGEM NA PRÁTICA PEDAGOGICA ESSA SEÇÃO NÃO DIZ MUITA COISA TALVEZ SEJA O CASO DE EXCLUIR Para começar apresento uma das perguntas que o autor QUAL AUTOR propõe quais são os conhecimentos o knowhow e habilidades que os professores diariamente jogam em salas de aula e na instituição para desempenhar suas tarefas Nesse sentido afirmase que o conhecimento não pode ser separado das outras dimensões envolvidas no ensino nem do trabalho diário realizado por profissionais da educação Esse conhecimento está enquadrado entre duas posições que o definem que às vezes são adotadas como uma estrutura para a análise de tal conhecimento CASTELLAR2019 Nesse âmbito o conhecimento é suportado principalmente em processos cognitivos como evidenciado nas abordagens construtivistas de ensino e aprendizagem deixando de lado o fato de que o conhecimento dos professores é um conhecimento social Entre outras razões porque é compartilhado por uma comunidade os objetos desse conhecimento são objetos sociais práticos uma vez que trabalha com assuntos GUERRA2020 Por outro lado sua evolução pode ser evidenciada de forma temporal como uma característica da dinâmica de tal conhecimento juntamente com o sistema que legitima sua posse e uso Sua aquisição ocorre em um contexto com uma normatividade que também está em mudança e é construída ao longo da carreira CALLAI 2005 O autor levanta alguns elementos para uma teoria da prática educacional Para fazer isso entendese como modelo ou tipo de ação o conjunto de representações preparadas pelos professores para definir estruturar e orientar a prática educacional em sua ação concreta portanto é reconhecido a prevalência de três concepções que ainda hoje estão presentes na prática educacional a saber educação como arte como técnica guiada por valores e como uma interação FONSECA 2019 A educação como arte tem suas raízes na Grécia antiga como declarado na filosofia da Platão e Aristóteles No entanto ainda está em vigor e portanto sofreu a correspondente transformação depois que os romanos a tomaram e no século 18 foi adotado por Rousseau cuja atividade característica foi a fabricação de um trabalho e produção de algum resultado atividade reservada a artesãos e com a mesma hierarquia que a dos médicos foi guiada por mais resultados além do agente cujo knowhow provinha de técnicas e artes DE OLIVEIRA SOUZAPEREIRA 2017 A educação deve atender e estimular o que culmina no adulto A educação como técnica guiada por valores baseiase na dialética entre a esfera da subjetividade e a da objetividade que aparece no século XVII com o desenvolvimento simultâneo das ciências físicomatemáticas e as concepções modernas de subjetividade ANGELO ALBUQUERQUE 2012 Suas atividades características no campo da subjetividade são entre outros as ações morais legais pessoais etc enquanto no campo objetivo estão as técnicas as ações as vidas instrumentais e pesquisa científica perspectivas que caracterizam a cultura da modernidade e postula que as atividades humanas operam em duas grandes categorias Por um lado ações orientadas por objetivos axiológicos neutros ações baseadas em uma ciência objetiva fenômenos naturais sociais e humanos Por outro há ações que tendem a se conformar c om uma ordem de valores ou interesses que não se baseiam em conhecimento objetivo mas se originam no campo da subjetividade MORMUL2018 Para Cavalcanti 2010 a prática educacional se desdobra e retorna entre dois cenários as ações que fins e ações educacionais terminam em uma técnica e instrumental com base em conhecimento objetivo tais como as leis de aprendizagem este é o modelo da nova escola nesse modelo o professor deve conhecer as regras que orientam sua prática como regulamentos decretos leis etc Mas além disso deve conhecer as teorias científicas sobre as leis de aprendizagem a natureza da criança etc Portanto é uma ação técnicocientífica A educação como interação é baseada em várias teorias como etnometodologia teorias de comunicação simbolismo interacionista etc Embora também haja raízes dessa abordagem entre os sofistas especificamente em Sócrates Assim a ação educativa tem suas raízes no diálogo e portanto está ligada à comunicação e manifesta a interação no processo de formação RICHTER2017 É preciso saber pensar argumentar e falar a fim de desenvolver uma sequência de argumentos para enfrentar outro ou a si mesmo Vai além da interação linguística porque atualmente a interação referese a um conjunto mais amplo de atividades proposto por Durkheim e Weber para Parsons Arendt e Habermas Em termos gerais esta perspectiva referese às várias formas de atividade nas quais os seres humanos guiam seus comportamentos com base em comportamentos dos outros em um confronto de relacionamento flexível de acordo com os objetivos que os autores pretendem alcançar TARDIF 2012 No campo educacional a ideia de interação revela o caráter profundamente social da ação educativa que não se orienta para a transformação da natureza ou para a fabricação de fatos interação com pares Assim ao ensinar em um determinado ambiente é conveniente a mente preparada porque se está diante de um grupo de alunos a desenvolver através de atividades estruturadas um processo de treinamento De acordo com as peculiaridades dos ritmos e formas de aprendizado dos alunos cada participante tem alguma probabilidade de sucesso sendo necessário mencionar aqui que entre as chamadas ações educativas com base em tradições costumes e maneiras de fazer que desempenham um papel preponderante na educação familiar onde se começa a assumir culturas sexualidade etc sem o mínimo de questionamento GUERRA2020 Notese que as abordagens levantadas não existem independentes um do outro quando se desenvolve a ação educacional Todo professor na suavidade cotidiana os combina de acordo com as circunstâncias De acordo com as perspectivas didáticas revisadas na seção anterior os alunos e sua aprendizagem são de importância central São eles os responsáveis pela construção e reconstrução de seus aprendizados a partir da interação com os outros e com o espaço geográfico uma vez que ninguém pode fazer em seu lugar a atividade mental e sociocultural necessária para expandir seus conhecimentos DE OLIVEIRA SOUZA PEREIRA 2017 O conhecimento prévio o interesse a motivação e a afetividade desempenham um papel decisivo para que os alunos possam progressivamente agir com maior autonomia e se tornarem mais conscientes da forma como aprendem e do seu progresso Para aprender requerem intervir nas atividades didáticas propostas pelo professor com ações concretas dedicando deliberadamente tempo e esforço além de demonstrar um verdadeiro compromisso com o cumprimento de metas que lhes permitam colocar em prática suas habilidades pensamentos afetos e tudo s ua pessoa DOS SANTOS DOS SANTOS BURITI2020 Para a construção da aprendizagem é fundamental que os alunos observem os componentes do espaço geográfico explorar como eles são formados sua diversidade e as relações que as pessoas estabelecem entre si e com a natureza analisar as condições e problemas existentes enfrentados pelos grupos humanos nas escalas local estadual nacional continental e global selecionar e integrar informações que lhes permitam ampliar seus conhecimentos desenvolver e refletir sobre suas ações e o que acontece nos diferentes lugares MENDES 2012 O exposto não constitui uma atividade individual requer interação com os seus pares o professor e as pessoas com quem têm contacto dentro e fora da escola uma vez que esta troca no contexto sociocultural favorece a sua aprendizagem O professor tem o papel de mediador e facilitador da aprendizagem dos alunos A sua intervenção consiste em conceber planear organizar e orientar experiências de aprendizagem diversificadas atrativas interessantes e que representem um desafio para os alunos ligados aos seus conhecimentos prévios experiências necessidades de conhecimento e desenvolvimento no espaço geográfico para que possam aplicar o que ter aprendido e transferido para diferentes situações do dia a dia bem como fornecerlhes as orientações e orientações necessárias para construir seus conhecimentos e continuar aprendendo ao longo da vida STRAFORINI2018 O professor acompanha o grupo em todos os momentos criando as condições para que os alunos aprendam cada vez com maior autonomia tomem consciência do que sabem ampliem e melhorem os seus conhecimentos sobre o espaço geográfico e nele intervenham de forma consciente Nesse sentido o ensino constitui uma atividade sistemática e intencional que visa apoiar e promover os processos de aprendizagem e a formação integral dos alunos no seu desenvolvimento pessoal social e acadêmico bem como na conformação da identidade e da cidadania MORMUL 2018 Além do conhecimento geográfico quanto aos conteúdos que os alunos aprendem é imprescindível que o professor conheça seus alunos seus conhecimentos e experiências anteriores relacionadas ao espaço geográfico suas habilidades e interesses suas necessidades específicas de aprendizagem considerando a diversidade das crianças também como ajuda pedagógica requerem tanto no grupo como um todo como na intervenção particular de acordo com as necessidades individuais FONSECA2019 No seu trabalho diário o professor é responsável por especificar experiências de aprendizagem relacionadas com o conhecimento do espaço geográfico e de acordo com o contexto dos alunos por utilizar os recursos pedagógicos mais adequados de forma oportuna e conjunta dependendo do conteúdo da aprendizagem e os objetivos a serem cumpridos Para escolher as atividades mais pertinentes o professor deve analisar o programa de estudos e os objetivos perseguidos de forma que as ações didáticas contribuam em todos os momentos para o desenvolvimento espacial dos alunos Da mesma forma é essencial que adaptem os conteúdos de acordo com as características do grupo o contexto em que atuam e o espaço geográfico do qual fazem parte STRAFORINI 2018 Quanto à organização das experiências de aprendizagem é importante que o professor apresente as atividades a serem realizadas com uma sequência adequada e clara para os alunos dêlhes instruções suficientes e oportunas e explique o que está sendo realizado com eles O professor deve levar em consideração que comunicar aos alunos o que é o conteúdo da aprendizagem a finalidade das atividades e a relação que eles mantêm com o cotidiano contribui para o seu interesse encontrar sentido na sua realização compreender e refletir sobre o que estão fazendo estabelecem relações tomam as decisões adequadas e estão cientes da importância que têm para a sua formação GUERRA2020 O professor deve observar a participação dos alunos para fazer as modificações necessárias dar feedback sobre o desempenho dos alunos e saber sua evolução com o objetivo de avaliar permanentemente seus processos de aprendizagem e os produtos realizados nas atividades Como profissional reflexivo o professor deve analisar constantemente sua prática para identificar os aspectos que requerem modificação e tomar as decisões mais adequadas para facilitar a aprendizagem de seus alunos que lhes permite aprender a aprender TARDIF 2012 É importante destacar que tanto a participação empenhada e ativa dos alunos como a intervenção do professor contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem escolar uma vez que ambos os atores são importantes e não podem substituir a sua ação O intercâmbio e a comunicação constantes entre alunos e professores contribuem para a melhoria dos processos de aprendizagem e estratégias de ensino para que sejam relevantes e visem a concretização da aprendizagem e o desenvolvimento das competências estabelecidas no plano de estudos do ensino básico RICHTER 2017 Ao se falar da prática pedagógica é muito importante destacar o processamento do conteúdo pois auxilia o professor a compar ar os conceitos que trazemos todos os dias com os conceitos científicos O professor vai inovar os métodos de trabalho não só vai usar os métodos tradicionais conhecidos mas vai propor dinâmicas na aula para tornálo mais criativo O conceito geográfico é uma ferramenta básica para compreender e analisar a o mundo de uma perspectiva geográfica Pelizzari et al 2002 com base na teoria de Ausubel apresentou três benefícios da aprendizagem significativa Primeiro as informações adquiridas de forma significativa são retidas e lembradas por muito tempo Em segundo lugar aumenta a capacidade de ler facilmente outros conteúdos mesmo que a informação original tenha sido esquecida E terceiro se você esqueceu ajuda a aprender o próximo reaprender dito de outra forma PELIZZARI et al 2002 p 39 40 Vendo isso Ausubel 1982 traz grandes benefícios ao aluno seja para contribuir com o desenvolvimento do conhecimento por ele transportado seja para adquirir novos conhecimentos O autor destaca a importância da aprendizagem da memória como um processo que interfere na aprendizagem por um lado pode ser distinguido da aprendizagem significativa por outro processo mecânico ou repetitivo Mendes 2011 aponta que os processos de ensino e aprendizagem requerem uma relação de diálogo entre o professor e o aluno sendo o professor responsável por planejar e desenvolver atividades que gerem conhecimento para os alunos A aprendizagem pode ser entendida como um processo natural para o aluno e ele deve assumir o papel de pesquisar pensar perguntar discutir aprender No entanto o professor precisa de clareza e conhecimento dos procedimentos de ensino e do conteúdo a ser trabalhado Mendes 2011 destaca a importância dos grupos comunitários na construção social dessa categoria ao dizer nosso cotidiano vai além da multiplicidade de ações e palavras que estabelecem as representações sociais atribuídas a determinados grupos portanto não se pode negar que a representação social se expressa amplamente no âmbito das situações sociais Portanto a mídia será responsável pela forma como essas apresentações são feitas MENDES 2011 p10 Em Mendes 2011 as representações sociais podem ser entendidas como eventos socialmente construídos de modo que não podem ser vistas sem a ideia de comunicação repetida elas formam uma complexa rede de relações que se expressam por meio de atitudes comportamentos e preocupações individuais e coletivas A palavra representação está ligada a outras categorias como cultura símbolos crenças valores visão de mundo entre outras O ensino visa assegurar a aprendizagem ativa dos alunos tendo em conta os seus saberes e as suas interpretações Segundo Corrêa 2013 apresenta a Geografia como ciência ou como disciplina de ensino conceitos avançados e categoriaschave no estudo dos eventos sob uma perspectiva geográfica Assim Corrêa apresenta os conceitos fundamentais para o estudo da Geografia Como ciência social a geografia tem como objeto de estudo a sociedade que no entanto se opõe a cinco conceitos principais que mantêm um forte grau de correlação pois todos se referem ao ato humano de simular o mundo lugar região espaço lugar e lugar CORRÊA 2013 p 16 Os autores Callai 2005 e Catrogiovanni 2012 ressaltam que na Geografia dos primeiros anos é possível auxiliar na formação de cidadãos críticos Straforoni 2001 diz que por muito tempo o ensino de Geografia nos anos iniciais apresentou ao aluno uma visão distorcida do conceito de lugar O autor também enfatiza a importância da teoria construtivista A partir disso a realidade do aluno é apresentada à escola e a realidade é considerada como ponto de partida Aulas exposição e vídeos slides entre outras atividades que destacam a importância da Geografia na vida humana levando ao desenvolvimento de seu ensino Para Callai 2005 reflete o uso de novas tecnologias para o ensino aprendizagem em Geografia sendo um desafio para os docentes sendo assim o ensino da Geografia vem se tornando capaz de enxergar e compreender em analisar espaços em diversas escalas geográficas Diante isso se tornando uma renovação para a pedagogia tradicional Na mente dos autores entendemos que a Geografia tem um papel importante na sociedade que possibilita aos alunos compreender e sua realidade antes que a Geografia tenha sua tarefa de ler e escrever incluindo assim seu objetivo de aprendizagem como lugar e uma visão de diferentes campos em ser capaz de ler o modo geral do mundo ao seu redor Para Castellar 2005 afirma que estudar Geografia começa no lugar e na relação entre lugares e no estudo dos acontecimentos em diferentes escalas para que o aluno conheça sua verdade estudando o lugar em que vive O autor diz que ao estudar a realidade a Geografia ganha sentido e enfatiza Deve começar a construir relações entre lugares estudar eventos em diferentes escalas estimular o pensamento e ensinar a observação para estudar o habitat Saber agir no campo da experiência é importante para que o aluno conheça a verdade e seja capaz de comparar diferentes situações dar sentido ao discurso local esta pode ser a integração da educação mundial da mesma forma que acontece em Matemática Física ou outras áreas do conhecimento escolar CASTELLAR 2005 p 213 Por conta disso Pontuschka 2007 aponta que muitas linguagens e tecnologias modernas não entram nas salas de aula Para o autor essa questão deve ser abordada imediatamente para que os professores possam usálos com seriedade em seu trabalho em sala de aula e apresentar mapas não apenas como uma disciplina escolar que ajuda a desenvolver o senso de lugar mas como representação e linguagem de forma que permita ao aluno estudar a área ao redor do mundo e em escala global Na formação de professores e alunos é importante estudar bem a área por meio de observações espontâneas e guiadas entrevistas produção de registros e pesquisas em diversas fontes nas realidades locais ou urbanas Tais processos criam pontos de partida e chegada onde são criadas fronteiras reais para compreender espaços locais e regiões distantes PONTUSCHKA et al 2007 p39 Segundo Afonso e Armond 2009 reflete que o nível da pratica do educando em Geografia vem sendo necessário para a contribuição e propostas novas de ensino e temas específicos de modo integrado com os demais componentes curriculares trazendo a aproximação e a realidade das discussões humanas como a Geografia integrada e os elementos físicos podendo ser associada no estudo da paisagem e sociedade x natureza O conhecimento vem do cotidiano doa alunos como base em novas informações ligadas com a experiência educacionais tanto na educação formal ou com a do senso comum diante isso é que possa compreender os processos de transformação e construção do conhecimento envolvendo o desenvolvimento e aprendizagem significativa 24 RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO NO CONTEXTO ESCOLAR TAMBÉM NÃO TEM A VER COM O TRABALHO EXCLUIR Segundo Vasconcelos 1994 a escola de hoje deve vir de encontro aos anseios dos educandos estes na fase mais ativa de suas vidas buscam um caminho para chegar a um ponto chave a aquisição do conhecimento que será o passaporte para o futuro Por esta razão é de suma importância que haja um bom relacionamento afetivo entre ensinastes e aprendentes A relação professoraluno é uma forma de interação que dá sentido ao processo educativo uma vez que é no coletivo que os sujeitos elaboram conhecimentos Por isso o docente precisa refletir a todo o momento sobre sua prática fundamentandose em uma base teórica e sólida VASCONCELOS 1994 Em relação ao professor o afeto se torna um fator importante para que seja considerado um bom profissional fundamental também para que o aluno se sinta valorizado e a vontade na presença do educador Por sua vez o professor tende a estender seus sentimentos implantar saídas para dificuldades que o aluno apresenta Ter interesse para com seus alunos integralmente enfim ter a delicadeza de compreender buscando ações que os valorize independente do seu desenvolvimento DERMEVAL 2001 A relação professor e aluno devem ser baseados em afetividade e sinceridade pois Se um professor assume aulas para uma classe e crê que ela não aprenderá então está certa e ela terão imensas dificuldades Se ao invés disso ele crê no desempenho da classe ele conseguirá uma mudança porque o cérebro humano é muito sensível a essa expectativa de desempenho ANTUNES 1996 p56 Morales 2001 que a relação professoraluno na sala de aula é complexa e abarca vários aspectos não se pode reduzila a uma fria relação didática nem a uma relação humana calorosa Mas é preciso ver a globalidade da relação professoraluno mediante um modelo simples relacionado diretamente com a motivação mas que necessariamente abarca tudo o que acontece na sala de aula e a necessidade de desenvolver atividades motivadoras Então por mais complexa que seja as relações entre aluno e professor elas são peças fundamentais na realização de mudanças em nível educacional e comportamental Rubem Alves 2000 p05 enfatiza que ensinar é um exercício de imortalidade De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra O professor assim não morre jamais A relação dentro de sala de aula sendo o professor mediador é descobrir qual é o papel dele e ser direcionado a relação entre o aluno um conjunto de variadas formas de atuação estabelecendo partes envolvidas em sala de aula o trabalho pedagógico do professor com o aluno se tornando qualitativo e obtendo um desenvolvimento de nível maior a afetividade conta muito com o carinho e a forma de elogios que o professor faz aos alunos é de extrema importância é aí que se percebe que pequenos gestos e palavras é o que faz valer a pena em ser professor obtendo seu retorno de modo comunicativo Saltini 2008 p100 afirma que essa interrelação é o fio condutor o suporte afetivo do conhecimento O referido autor comenta também Neste caso o educador serve de continente para a criança Poderíamos dizer portanto que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas são acolhidas e valorizadas tal qual um útero acolhe um embrião A criança deseja e necessita ser amada aceita acolhida e ouvida para que possa despertar para a vida da curiosidade e do aprendizado SALTINI 2008 p100 Wallon apud La Taille 1992 em sua teoria da emoção considera a afetividade e inteligência fatores misturados e defende que a educação da emoção deve ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica Esse estudioso analisou que no início da vida a afetividade se sobressai Ele coloca grande importância na afetividade E reafirma sua teoria ao dizer que ela incorpora de fato as construções da inteligência e por conseguinte tendese racionalizar As formas adultas de afetividade por esta razão podem diferir enormemente das suas formas infantis DANTAS apud LA TAILLE 1992 p90 Diante disso o professor deve valorizar a presença da afetividade em sua sala trazendo maiores possibilidades de aprendizagem ao aluno e tornando suas aulas inesquecíveis sendo exemplo a cada aluno ao longo de sua trajetória pedagógica ganhando simpatia compartilhando todo o seu conhecimento para o desenvolvimento de cada um Segundo Ranghetti 2002 p87 afirma que Sentir e impactar na educação nos estimula a entrar na sala de aula como um todo para expressar encontrar e sentir as manifestações que existem nas interações relações e reações feitas pelos sujeitos que criamaparecem na ação docente É ampliar o olhar e a escuta no esforço de captar a falacomunicação desses seres para revelar sua identidade suas inquietações suas dificuldades e suas possibilidades que expressam no ato de aprender e ensinar É um ato consciente compartilhado e inclusivo pois os sujeitos devem se apresentar inteiros para que esse ato seja significativo e proposital em sua existência RANGHETTI 2002 p87 Além disso no processo de ensino a relação professor e aluno são de modo envolvente a interação humana transformar o aprender é uma das características constante e importante para o melhor do aluno e o professor que trabalha com amor e sabe o que faz utilizando todo seu conhecimento é cada dia mais beneficiado com os alunos e sempre a de aprimorar seus conhecimentos um com o outro Smolka e Góes 1995 p9 quando se referem a ideia de mediatização dos conhecimentos representamna como uma relação entre sujeito x sujeito e entre sujeito x objeto Portanto isto significa dizer que é através de outros que o indivíduo se estabelece relações com objetos de conhecimento sendo assim é considerado uma elaboração cognitiva tendo o fundamento na relação com o outro A responsabilidade que o professor tem para a educação é incontestável pois é ele que ensina de modo particular seus alunos para a vida em sociedade A relação professor e aluno devem ser consistente e baseada na compreensão e confiança mútuas refletindose consequentemente na prática pedagógica e na aprendizagem respectivamente Podemos ser bons professores e ao mesmo tempo diferentes embora haja um perfil claro de bom professor não se trata de um perfil rígido os próprios alunos reconhecem que seus bons professores não são todos iguais MORALES 2001 p 34 Em distintas idades as situações e necessidades dos alunos podem ser diferentes características desejáveis com adolescentes ou préadolescentes saber manter a ordem por exemplo podem ser de importância menor em outras idades e é importante refletir sobre isso MORALES 2001 p 34 Para Morales 2001 a relação professoraluno deve ser construída primeiramente com base no diálogo É através deste que podem ser detectados opiniões e problemas comuns a praticamente em todo ser humano é estabelecido o companheirismo entre ambos traduzindose assim numa melhor prática educativa e numa sólida aprendizagem 2 5 MAPAS CONCEITUAIS E O ENSINO DA GEOGRAFIA As primeiras representações que interpretaram a realidade feita pelo homem remontam mesmo antes da invenção da própria escrita Surgem na préhistória como uma necessidade humana de fazer uma interpretação da realidade observada em um determinado lugar e tempo como testemunha de conhecimento e comunicação para o resto ou futuros membros em que esses pequenos clãs foram configurados PRADO CARNEIRO2017 Essas representações tinham a intenção de capturar sua atividade principal que era a caça Estes primeiros pictogramas foram simples derrames em que os indivíduos apareciam caçando os animais que serviam como comida e roupas Inclusive já naquela época eles tinham evidências do volume das figuras aproveitando as projeções e cores das paredes das cavernas para dar maior realismo e profundidade LIMA2021 Até esses momentos em que o homem vivia em pequenos grupos na sociedade não há registro do aparecimento de pictogramas que interpretassem a realidade circundante NASCIMENTO LUDWIG2015 Com a invenção da escrita e a formação das grandes civilizações antigas no Oriente Médio é o momento em que a elaboração de mapas começa a ter importância Essas civilizações surgem no Oriente Médio apesar de serem uma ampla área coberta por extensos desertos há três grandes rios o Nilo no Egito e o Tigre e Eufrates na Babilônia formações naturais que promoverão o desenvolvimento dessas duas civilizações A elaboração de mapas neste momento surge da necessidade de adaptação por essas sociedades ao ambiente que as cerca um rio cheio de vida com inundações cíclicas no caso do Nilo e em ambos os lados desertos em que era difícil dar vida de acordo com a religião egípcia o rio era vida e o deserto era a morte DE SOUSA JORDÃO 2015 Esses mapas serviram como testemunhas dos fenômenos físicos e cíclicos que ocorreram para poder consultálos e poder dominar o meio ambiente fazer melhor uso dos recursos dividir as parcelas de cultivo etc Não se pode esquecer a elaboração de planos que são mapas de construções feitas pelo homem que deram origem a construções monumentais como as grandes pirâmides do Egito ou os templos babilônicos NETO2017 Já nos tempos clássicos as próximas civilizações eram o grego e o romano Os gregos fizeram grandes contribuições para o mundo da geografia na verdade eles cunharam este termo Continuaram com praticidade elaboração de mapas e a elaboração de planos tornouse mais elaborada através de fórmulas matemáticas complexas que proporcionavam grande harmonia e simetria às suas construções Eles já conheciam a esférico da Terra sendo Erastóstenes que calculou o diâmetro da Terra com extraordinária precisão para o tempo sua margem de erro era de 400 quilômetros DE CARVALHO CAMPOS 2016 Eles também fizeram mapas mais detalhados do Mediterrâneo pois era um importante pilar para a civilização grega Nelas eles rastrearam rotas de comércio marítimo e a localização dos portos mais importantes do Mediterrâneo Os romanos como admiradores da cultura grega seguiram seus passos e progrediram na confecção de mapas Diante do poder de expansão e colonização de Roma foram realizados propósitos militares e administrativos para controlar o complexo sistema político DE CARVALHO CAMPOS 2016 No século XV antes do desejo de portugueses e espanhóis de encontrar uma rota alternativa para a China eles descobriram a América em 1492 Assim começa a grande expansão colonial das grandes nações europeias espanhol português inglês francês e holandês Todos eles eram grandes navegadores e comerciantes A colonização dos europeus não permaneceu apenas na América mas estendeuse a África e Ásia Eles foram guiados por mapas portulanos que desenharam linhas retas em uma representação da Terra plana que poderia enganálos e se perder no meio do oceano porque eles não levaram em conta a esferatividade da Terra DOS SANTOS FECHINE2017 Para resolver esse problema no século XVI Gerard Kremer mais conhecido como Mercator matemático e cartógrafo adaptou a esferográfica da Terra a uma representação dele em um suporte plano foi chamado de projeção mercator Nele a forma dos continentes era respeitada mas não seu tamanho e também adaptava os paralelos e os meridianos formando uma grade regular FONSECA2020 No século XVIII as bases do que será no século XIX a revolução industrial são elaboração de mapas por esses poderes foi muito importante para o controle dos territórios e sua defesa DE CARVALHO CAMPOS 2016 No século XX com a Primeira Guerra Mundial há um tremendo avanço na elaboração de mapas devido também a um avanço armamento militar e tecnológico O uso do avião como recurso de guerra e a câmera permitiram capturar a realidade da paisagem como foi no momento específico em que a foto foi tirada é a chamada fotografia aérea DE SOUSA JORDÃO 2015 Após a Segunda Guerra Mundial começa a corrida espacial pela qual através de lançamentos de satélites no espaço permitiu pela primeira vez na história ver a Terra de outro ponto de vista até então nunca conhecido é a chamada fotografia ou imagem de satélite com a qual as imagens foram obtidas em tempo real e com as quais os mapas atuais de grande precisão poderiam ser elaborados DE ABREU CASTROGIOVANNI 2010 Finalmente e como pode ser visto ao longo do desenvolvimento de toda esta seção a importância do mapa para a humanidade é inegável O ambiente físico tem certas condições e elementos aos quais as pessoas que vivem nele têm que se adaptar de modo que o mapa surge como um recurso como um apoio para entender de forma simplificada a realidade que envolve as pessoas DE SENA DO CARMO 2018 Um mapa é uma representação plana geométrica simplificada e convencional de toda ou parte da superfície da Terra feita com uma relação de similaridade graças à escala LIMA DA COSTA 2016 Isso significa que os mapas são uma interpretação da realidade que envolve o indivíduo que faz um mapa uma construção mental que ele mesmo faz da realidade e em seguida capturaa em um suporte físico Portanto quando elaborada por uma pessoa não é uma realidade objetiva real e absoluta mas está condicionada por razões políticas está mudando ao longo do tempo e dependente da cultura ideologia ou características sociais dos indivíduos de uma sociedade nação cidade etc CASTELLAR MUNHOZ 2011 Os mapas são feitos a partir de um problema que impõe o ambiente físico aos indivíduos que vivem nele As informações obtidas empiricamente e regidas por précondições são selecionadas e esquematizadas graficamente e finalmente símbolos são atribuídos que descrevem realidade lenda e escala Os dados devem ser precisos e devem ser lidos de forma eficaz CASTELLAR2017 Ao terminar de fazer um mapa através dos dados obtidos empiricamente e da experiência em ler mapas ele será destinado a resolver o problema inicial e verificar com o mapa Ler compreender e interpretar um mapa é um processo complexo que ocorre na mente das crianças RAMIRES 2021 É um processo semelhante que eles têm que passar quando adquirem a capacidade de ler em sua própria língua Segundo Richter 2017 as crianças vêem uma série de símbolos que são atribuídos a um som e colocar vários deles juntos significam uma ideia Provavelmente a cartografia usa diferentes códigos comunicativos tais como A linguagem icônica É usado para ler paisagens placas de acampamento tipos de árvores rios montanhas etc Linguagem simbólica Como o usado no código cartográfico cores tamanhos linhas linhas de contorno e assim por diante Linguagem oral O próprio funcionário na leitura e interpretação dos mapas em debates e explicações com o resto dos colegas Linguagem estatística Como aquele que descreve taxas índices e percentuais de dados sobre PIB desemprego demografia pobreza etc BHAIA SOUZA FRAGA OLIVEIRA 2012 As informações representadas nos mapas são exibidas de forma holística ou seja todos os dados são apresentados globalmente Quando se está trabalhando com um mapa se recebe todas as informações detalhadas de uma só vez RODRIGUES 2017 Portanto as informações coletadas devem ter limites bem definidos saber o que se pretende estudar para resolver um problema os símbolos devem ser os mais fiéis à realidade para facilitar a tarefa de simbolizar as informações devem ser claras e precisas sem sobrecarregar o mapa para que a pessoa que vai lêlo possa apreciála e mostrar maior interesse no mapa DA SILVA 2019 O primeiro elemento que corresponde a um mapa é seu título e uma breve descrição dele que nos diz qual função ele tem que cumprir Ao observar um mapamúndi pela primeira vez o que se vê é a representação da Terra em um suporte plano papel quando na verdade ele tem uma forma esférica Para superar essa barreira e poder ter representações da Terra de forma mais prática e econômica foram desenvolvidas projeções FREITAS MARTINUCCI 2016 Projeções cartográficas tentam através de paralelos e meridianos sistema de coordenadas geográficas representar graficamente uma área de superfície terrestre Terra continentes países etc com o nível mínimo de distorção NETO2017 Existem muitos tipos de projeções cartográficas mas há duas que foram mais utilizadas principalmente a projeção mercator e em menor grau a projeção de Peters A projeção mercator é a mais utilizada e é caracterizada por ser uma projeção cartográfica cilíndrica É uma projeção que não preserva a área das superfícies tornaas maiores nos polos do que realmente são Há maior distorção do tamanho das superfícies quanto mais perto elas estão dos polos NASCIMENTO LUDWIG2015 A projeção de Peters um pouco menos utilizada preserva a área real das superfícies mas deforma sua silhueta e distâncias É preciso salientar que qualquer tipo de projeção exceto a esférica gera controvérsia porque não é uma representação 100 fiel à realidade distorcendo formas áreas e distâncias causando tensões entre prejudicados e beneficiados por cada projeção cartográfica diferente Não se deve esquecer que o mesmo tipo de projeção pode até ter outro tipo de distribuição dos continentes tais como o ocidente DE CARVALHO CAMPOS 2016 Quando o mapa é apresentado ele tem uma escala A escala é a proporção entre as medições na realidade e nos planos e mapas o que nos permite medir e limitar a superfície da Terra SILVA 2011 A escala nos permite saber precisamente o tamanho que uma determinada superfície ou comprimento terá e ter uma ideia aproximada da dimensão que ela terá como imagem mental como se fosse muito grande para andar por ela Existem três tipos de escalas Pequenas 1500000 e menores representam superfícies grandes com muita redução e poucos detalhes Exemplos representativos dessa escala seriam o mapamúndi ou continentes Uma escala menor indica uma maior margem de proporção entre o mapa e a realidade que interpreta o número divisor terá um valor maior Será o mais usado no primário Médias entre 1500000 e 1500000 representam escalas médias com redução média e médio Exemplos representativos dessa escala seriam mapas de países comunidades autônomas províncias etc Grandes 150000 e maior representam grandes escalas com pouca redução e muitos detalhes Exemplos representativos dessa escala seriam as cidades Uma escala maior indica uma margem de proporção menor entre o mapa e a realidade que interpreta o número divisor terá um valor menor Será o menos utilizado na escola primária para seu nível de detalhes e informações abundantes Em seguida aparecem os sinais cartográficos por excelência o ponto que indica locais de interesse populações etc GUEDES 2017 A linha pode indicar os meridianos e paralelos o equador meridiano de Greenwich trópicos fronteiras do país linhas de nível rotas e um longo etc A superfície tanto terra quanto água delimitando um do outro simbologia que inclui Pictogramas ou símbolos como uma representação simplificada da realidade que representam Cores que indicam se há terra ou água tipos de vegetação diferenciam países por taxas etc Tamanhos por exemplo de pontos que indicam uma localidade com uma população maior A percepção do espaço nas crianças tem sido um tema amplamente estudado pelas inúmeras correntes psicológicas Segundo Kant o espaço é uma categoria que é básica para a existência do pensamento humano Isso significa que ele está configurado como o eixo central na vida das pessoas É uma experiência primária que as pessoas agarram através dos sentidos e as relacionam com o ambiente físico e cultural em que se desenvolvem DE CARVALHO CAMPOS 2016 O conhecimento que as crianças têm de seu ambiente é como é oferecido quando é apresentado a elas JUNTA LASTÓRIA2014 Então se as informações que atingem a criança da mídia audiovisual distorcem a realidade ou são politizadas estereótipos sociais podem ocorrer uma falsa cultura de globalidade pensando que todas as crianças são iguais e não é assim pois em cada lugar elas têm prioridades e necessidades específicas desenvolvimento de sentimentos políticos e territoriais nacionalismo colonialismo etc exploração de países desenvolvidos exploração de recursos naturais etc FONSECA 2019 3 MATERIAL E MÉTODOS A metodologia de pesquisa utilizada neste trabalho está fundamentada quanto à natureza básica aos fins de investigação como pesquisa descritiva em sua abordagem qualitativa e quanto seu procedimento técnico é do tipo pesquisa bibliográfica ALVES 2013 Esta abordagem metodológica inclui as seguintes etapas identificação do problema pesquisa bibliográfica avaliação de dados e conclusão A fim de realizar a pesquisa para cumprir ambos os objetivos afirmados anteriormente a identificação dos artigos científicos em português cobriram os anos de 2011 a 2022 e foi realizado através das bases do Google Acadêmico Explorouse as referências citadas nos artigos identificados que também serviram como estratégia complementar Assim em conexão com a temática os seguintes conceitos foram considerados Mapa s Espaço Geografia Educação Básica Habilidades Cartográficas 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Existem muitas teorias de aprendizagem que formulam suas declarações em torno da aquisição da noção espacial na criança O Comportamentalismo ou aprendizado por associação uma teoria proposta por Watson na qual a criança aprende por certos comportamentos associados a certos estímulos é aí que ocorre uma associação terminando em reforço positivo ou reforço negativo CASTROGIOVANNI 2020 O construtivismo nas etapas universais de Piaget e Inhelder 1966 que estabeleceram quatro estágios de desenvolvimento mais ou menos em comum em todas as crianças do mundo podendo variar na idade de realização de cada etapa Essas etapas foram sensorimotor de 0 a 2 anos intuitivo ou préoperatório de 2 a 6 a 7 anos operações específicas de 7 a 10 a 11 anos e operações formais de 11 a 14 a 15 anos Esta teoria dizia que não se pode passar para o próximo estágio evolutivo se não tiver alcançado os marcos que delimitaram o anterior FONSECA 2019 A criança consegue acessar os seguintes estágios através da observação e interação direta que o cerca construindo mentalmente o espaço que o cerca A criança realiza um processo de diferenciação baseado nas propriedades globais como a forma e o tamanho dos objetos são chamadas propriedades topológicas proximidade separação e continuidade ordenamento e fechamento COPETTI 2005 As segundas propriedades que a criança adquire são as projetivas por meio das quais a criança poderá prever como um objeto será visto de diferentes ângulos a descentralização espacial ocorre e supera a geocentricidade E as últimas propriedades são as propriedades euclidianas que se referem à medição distância e direção do espaço DE CARVALHO CAMPOS2016 A influência do meio ambiente do ambiente social e cultural condiciona a aprendizagem do aluno Vive em um ambiente e em uma sociedade com características que as definem Sua teoria não estava sujeita à idade mas a criança já tinha conhecimento do meio ambiente e é o professor que tem que guiálo em sua zona de desenvolvimento próximo para que ele tenha um novo aprendizado e outros mais tarde SILVA CASTROGIOVANNI 2014 Existem outras teorias como a de Bruner e o aprendizado de conceitos Wallon e as etapas précategorial e categorial e finalmente a de Ausubel e aprendizado significativo O ensino de habilidades cartográficas baseiase em três pilares fundamentais conteúdo professor e aluno O professor é apresentado com conteúdo que ele tem que dominar perfeitamente e em seguida transmitir esses conteúdos na forma de conhecimento para seus alunos para que eles tenham um aprendizado significativo RICHTER2017 O mapa como instrumento didático na Educação Básica raramente é e às vezes inconscientemente trabalhado por parte do professor É difícil trabalhar com eles até que se faça para cada problema que se pretende resolver O professor tem que ser claro sobre o que como quando e com quem ele tem que trabalhar usando o mapa como um recurso didático Para isso será necessário saber qual representação do espaço o grupo de estudantes possui e qual representação científica do espaço seria considerada mais oportuna para escolher como modelo de instrução Não haverá uma teoria única e objetiva sobre o espaço pois os alunos terão alcançado uma série de marcos e estarão em um certo estágio do pensamento evolutivo SOUZA2019 O mesmo se aplica ao contexto social e cultural da criança que inclui sua família religião poder aquisitivo nível cultural país de origem e assim por diante Será necessário trabalhar o mapa com base na experiência proporcionada pelo contexto cultural e social ao aluno DE SOUSA JORDÃO 2015 A partir dos esquemas espaciais que construíram em sua mente eles ajudarão a resolver os problemas colocados pelos mapas sendo capazes de alcançar a solução de forma intuitiva e eficaz Os mapas são apresentados como um recurso prático cheio de informações acessadas de relance pois os apresentam de forma holística Além de oferecer dados eles também são instrumentos eficazes de pesquisa pesquisa etc Eles relacionam os dados que apresentam com outros dados observáveis na realidade É uma ponte entre o aluno e a realidade é uma abordagem para ele Incentivaos a refletir a contemplar seus elementos a despertar a inteligência e o interesse em conhecer e questionar a realidade NETO2017 O mapa nunca será um recurso fechado e acabado é algo que muda com o tempo e os alunos devem conhecêlo na verdade ele é configurado como uma fonte que interpreta a realidade inesgotável Quando o mapa deve ser trabalhado os alunos devem receber conceitos concretos em vez de resumos que podem ser observados empiricamente Conceitos abstratos como PIB IDH ou percentual de insolação representam maior grau de dificuldade Para isso deve ser ensinado a decompor cada elemento que configura o mapa é um processo de conceituação e abstração DE CARVALHO CAMPOS 2016 Para que uma criança se atreva a começar na interpretação dos mapas o professor desempenha um papel fundamental no qual deve se esforçar para desenvolver atividades criativas com exercícios variados e inovadores e aproveitar todas as possibilidades disponíveis para ele como tecnologias da informação e comunicação evitando meios caros e sofisticados Atualmente as TIC oferecem uma infinidade de soluções gratuitamente para todos e rigorosamente Racionalidade ao escolher um mapa é crucial Deve ser um mapa de acordo com a idade do aluno que é fácil de ler que se sente limpo sem aglomeração de mapas que pode atender aos objetivos propostos para a atividade e dar solução para o problema que surgiu Não precisa haver uma abundância de dados mas o necessário e rigoroso NETO2017 Se mesmo com todas essas diretrizes teóricas não é possível explicar os conteúdos da melhor forma para os alunos e eles têm dificuldades ou problemas na leitura dos mapas é preciso tomar medidas como mudar o ponto de vista da observação pois uma fotografia aérea pode ajudar um aluno a entender a vegetação de uma paisagem mais do que se a observar com cores usar escalas menores pois superfícies maiores com contornos mais bem definidos são representadas e menos detalhes aparecem usar um código gráfico com símbolos fáceis de interpretar e sugestivos TIELLI 2009 Se o mapa contiver inúmeras informações que se sobrepõem em diferentes camadas e que podem ser decompostas para observálas pouco a pouco até que configurem o total da representação Um exemplo seria um modelo de cidade com seu solo subterrâneo solo para edifícios estradas parques formações de montanha por camadas e assim por diante DE SOUSA JORDÃO 2015 E finalmente se for complicado de ler o mapa deve cumprir uma única função Por exemplo apenas mapa político apenas mapa de alívio apenas mapa hidrográfico e assim por diante 5 CON CLUSÕES O estudo demonstrou a importância de refletir sobre a construção do conhecimento na Geografia na escola e isso traz a importância do estudo para a vida dos alunos a abordagem teórica é ir de encontro com umas práxis libertadoras no cenário geográfico que tenha como foco e objetivo o conhecimento cotidiano Entretanto no ambiente escolar essa questão não está se referindo somente ao afeto físico mas ao respeito entre professor e aluno à comunicação e respeito entre ambos a transmissão de regras e limites de forma coletiva O ensino tradicional se faz presente em sala de aula tratando de relação professoraluno há inúmeras expectativas para que os educadores compreendam a primordial idade de um olhar novo para a educação se fazendo entender a essencial necessidade de uma metodologia nova para a educação afetiva que alcance o aluno deixando facilmente o processo de aprendizagem tornase mais prazerosa mudando o quadro da indisciplina e da falta de motivação dos alunos com o professor Para isso é de fundamental importância que o professor esteja consciente de sua responsabilidade tomando decisões de acordo com os valores morais e as relações sociais de sua prática Enfim fica evidente a importância de todos nós educadores na vida do aluno acreditando que o professor faz a diferença A geografia é uma das disciplinas básicas para a formação do cidadão e a geografia existe no dia a dia de todos por isso é necessário despertar o conceito dos alunos porque existe desde os primeiros anos até o ensino médio Os professores desempenham um papel fundamental e atraente para os alunos obterem o desenvolvimento e aprendizagem aprendendo respeitar a diversidade existente no mundo a prática de incentivar os alunos a se interessarem por política em todas as jornadas de sua vida adulta ajudando então se realiza o progresso do país que é diretamente pelas mãos de profissionais da educação principalmente professores de geografia Portanto o ensino de Geografia assim como de outras disciplinas escolares traz alguns desafios e o aspecto que deve ser considerado para superar os obstáculos existentes é a formação inicial e continuada do professor e o desenvolvimento das disciplinas na escola Diante isso o educador tem o dever de desenvolver métodos que proporcionem um aprendizado valioso para esses alunos Tratase de um trabalho de graduação final no qual foi proposto um projeto de ensino que contém uma série de atividades para trabalhar com alunos dos diferentes ciclos primários uma vez que os conteúdos são divididos em ciclo e não uma investigação em que casos e variáveis foram analisados Para realizar o projeto decente o futuro professor deve primeiro saber como seus alunos aprendem já que em cada processo de aprendizagem há três pilares fundamentais os conteúdos os alunos e o professor Com a intensa busca da bibliografia pretendese divulgar o processo de aprendizagem dos alunos em termos de aquisição de noções espaciais uma vez que eles são os mais ligados em termos de uso do mapa O arcabouço teórico abrange um amplo campo teórico desde a função histórica das ciências sociais e o mapa até o ponto final que são as orientações didáticas para ensinar aos nossos alunos conteúdos através do mapa O projeto de ensino delimitou bem a área de estudo geografia tem objetivos bem estabelecidos e funciona de acordo com estes marcando expectativas alcançáveis obtendo resultados favoráveis para os alunos Foi possível concluir a grande importância do mapa como recurso didático na educação básica semelhante ao da aquisição de linguagem leitura e escrita uma vez que se configura como uma linguagem que vai além de conceitos complexos que os alunos devem abstrair A aquisição do hábito na leitura e utilização de mapas facilitará a compreensão da realidade de forma imediata uma vez que cada mapa deve resolver um problema contido no espaço que pretende representar Na atividade de trabalho que os alunos podem desenvolver no futuro também será importante Na verdade uma leitura correta do mapa será crucial para as necessidades que se pode ter Por exemplo ir a uma entrevista de emprego em um determinado ponto desenhar rotas de viagem identificar farmácias ou hospitais no mapa procurar destinos turísticos e um longo etc Tudo isso facilitará a adaptação do aluno ao ambiente que o rodeia podendo interagir com ele com mais facilidade obtendo todo o desempenho que pode oferecer aproveitando os recursos naturais de forma mais eficaz respeitando a natureza tendo consciência da situação de outros países por mapas estatísticos evitando cair nos estereótipos de cada país deve evitar mapas com ideias de natureza política negativa evitar cair na globalidade apreciando cada cultura como ela é e com suas respectivas necessidades Se a criança for capaz de ler um mapa ele terá construído esquemas mentais muito fortes em sua cabeça na forma de conceitos abstratos que interpretam a realidade e se ele os aprendeu de forma significativa ele será capaz de lêlos de forma eficaz e automática Passando por todas as etapas evolutivas do conhecimento estabelecendo um no anterior Assim é de se afirmar que é possível formar um aluno integrado à sociedade em que foi educado Um futuro cidadão que entende o espaço em que se move e vive adaptado ao tempo respeitando as normas do contexto social e cultural REFERÊNCIAS AFONSO Anice Esteves ARMOND Núbia Beray Reflexões sobre o ensino de Geografia Física no ensino fundamental e médio 10º Encontro Nacional de Prática de ensino em Geografia Setembro 2009 ALBUQUERQUE M A M de Dois momentos na história da Geografia escolar a Geografia clássica e as contribuições de Delgado de Carvalho Revista Brasileira de Educação em Geografia Rio de Janeiro v1 n2 2011 ALBUQUERQUE M A M FERREIRA Joseane Abílio de Sousa Formação pesquisa e práticas docentes em questão In MORAIS I R D DIFERENTES LINGUAGENS NO ENSINO DE GEOGRAFIA novas possibilidades João Pessoa Editora Mídia 2013 p241263 ALVES C C E Ensino de geografia e suas diferentes linguagens no processo de ensino e aprendizagem perspectivas para a educação básica e geográfica Geosaberes Fortaleza v 6 número especial 3 p 27 34 fevereiro 2018 ALVES Magda Como escrever teses e monografias um roteiro passo a passo São Paulo Elsevier Brasil 2013 ANGELO M D L ALBUQUERQUE MAM Geografia Escolar Produção e Autoria de Livros Didáticos final do século XIX e início do século XX 3º Seminário regional norte e nordeste de pósgraduação em Geografia 2012 BHAIA R R SOUZA D C FRAGA J P OLIVEIRAS S A cartografia no do fazer pedagógico saberes e práticas no espaço escolar vol 16 Jan abril 2012 Disponível em httpsperiodicosufsmbrgeografiaarticleview73274366 BRASIL Base Nacional Comum Curricular Brasília DF MEC 2017 BRASIL Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais Geografia Secretaria de Educação Fundamental Brasília MECSEF 1998 CALLAI Helena Copetti Aprendendo a ler o mundo a Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental Cad Cedes Campinas vol 25 n 66 p 227247 maioago 2005 CAMPOS Gleisy LIMA Lilian Orgs Por dentro da educação infantil a criança em foco RJ Wak Ed 2010 CASTELLAR S M V MUNHOZ G B Cartografia escolar e objetos de aprendizagem In COLÓQUIO DE CARTOGRAFIA PARA CRIANÇAS E ESCOLARES 7 2011 Vitória Anais Vitória 2011 p 366398 Disponível em httpscartografiaescolar2011fileswordpresscom201203cartografiaescolarobjetosaprendizagempdf CASTELLAR Sonia Maria Vanzella Cartografia escolar e o pensamento espacial fortalecendo o conhecimento geográfico Revista Brasileira de Educação em Geografia v 7 n 13 p 207232 2017 CASTELLAR Sonia Maria Vanzella Educação geográfica a psicogenética e o conhecimento escolar Cad Cedes Campinas vol 25 n 66 p 209225 maioago 2005 CASTELLAR Sonia Maria Vanzella Raciocínio geográfico e a Teoria do Reconhecimento na formação do professor de Geografia Revista Signos Geográficos v 1 p 2020 2019 CASTROGIOVANNI Antonio Carlos A construção do conhecimento cartográfico nas aulas de Geografia recurso eletrônico Antonio Carlos Castrogiovanni Paulo Roberto Florêncio de Abreu e Silva Goiânia CA Alfa Comunicação 2020 Disponível em httpswwwlumeufrgsbrbitstreamhandle10183216070001119409pdfsequence1 CAVALCANTI L de S Geografia e práticas de ensino Alternativa Goiânia 2002 CAVALCANTI L S A Geografia e a realidade escolar contemporânea avanços caminhos alternativas In Seminário Nacional Currículo Em Movimento I Belo Horizonte Anais I Seminário Nacional Currículo em Movimento Belo Horizonte p 116 2010 CAVALCANTI Lana de Souza Geografia e práticas de ensino Lana de Souza Cavalcanti Goiânia Alternativa 2002 CAVALCANTI Lana de Souza Formação de Professores Concepções e Práticas em Geografia Goiânia Editora Vieira 2006 COPETTI Helena Callai Cad Cedes Aprendendo a ler o mundo A geografia nos anos iniciais do ensino fundamental Campinas vol 25 n 66 p 227247 maioago 2005 Disponível em httpswwwscielobrjccedesa7mpTx9mbrLG6Dd3FQhFqZYHlangptformatpdf CORRÊA Roberto Lobato Espaço um conceitochave da geografia In CASTRO Iná Elias GOMES Paulo César da Costa CORRÊA Roberto Lobato orgs Geografia Conceitos e Temas 5ª edição Bertrand Rio de Janeiro 2003 COSTA F R Cristina Márcia de Oliveira Mello Uma aproximação à didática do ensino de geografia São Paulo Uneso2002 DA SILVA Leonam Bonato A IMPORTÂNCIA DA CARTOGRAFIA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DOS AS ALUNO AS Anais do 14 Encontro Nacional de Prática de Ensino de Geografia políticas linguagens e trajetórias p 13041316 2019 DE ABREU Paulo Roberto F CASTROGIOVANNI Antonio Carlos A importância da cartografia escolar e do SIG nas disputas territoriais e nas disputas cartográficas Revista Brasileira de Cartografia v 62 n 3 2010 DE CARVALHO CAMPOS Mariluze O ensino de cartografia para alunos com deficiência visual Geografia Ensino Pesquisa v 20 n 1 p 95102 2016 DE OLIVEIRA SOUZA Carla Jucélia PEREIRA Milla Barbosa Cartografia escolar na formação do professor de geografia e a prática com mapas mentais Revista Brasileira de Educação em Geografia v 7 n 13 p 248276 2017 DE SENA Carla Cristina R Gimenes DO CARMO Waldirene Ribeiro Cartografia Tátil o papel das tecnologias na Educação Inclusiva Boletim Paulista de Geografia v 99 p 102123 2018 DE SOUSA Iomara Barros JORDÃO Barbara Gomes Flaire Geotecnologias como recursos didáticos em apoio ao ensino de cartografia nas aulas de geografia do ensino básico Caminhos de Geografia v 16 n 53 2015 DERMEVAL Pedagogia HistóricoCrítica primeiras aproximações 10 ed Campinas SP Autores associados 2001 DOS SANTOS Anderson Felipe Leite DOS SANTOS BURITI Maria Marta A importância da aula de campo no processo de ensino e aprendizagem de Geografia Revista GeoUECE v 9 n 16 p 181194 2020 DOS SANTOS Flávio FECHINE José Alegnoberto Leite A cartografia escolar e sua importância para o ensino de Geografia Caderno de Geografia v 27 n 50 p 500515 2017 FERREIRA Martins Como usar a música na sala de aula 7 ed São Paulo Contexto 2007 FONSECA Ricardo Lopes Cartografia e formação docente o domínio conceitual Cartográfico na Formação do Professor de Geografia GEOSABERES Revista de Estudos Geoeducacionais v 10 n 20 p 113 2019 FREITAS Sandra C F MARTINUCCI O S Versão online A cartografia como instrumento na aproximação do espaço de vivências dos alunos 6 ano Disponível em httpwwwdiaadiaeducacaoprgovbrportalscadernospdepdebuscaproducoespde20162016artigogeouemsandrafreitasdecarvalhopdf GOULART Beatriz Ligia O que afinal um professor dos anos iniciais precisa saber para ensinar Geografia Percursos Florianópolis v 13 n 02 p 08 19 juldez 2012 Disponível em httpwwwrevistasudescbrindexphppercursosarticleview2763 acessado em 05122022 GUEDES Ivan Claudio Alfabetização cartográfica eou letramento cartográfico Reflexões e proposições sobre o uso da cartografia na educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental Revista Acadêmica Faculdade Progresso V3 N1 2017 Disponível em httpwwwprogressoeadcombrrevistaindexphpacademicoarticleview7865 GUERRA Fábio Soares Geografia escolar e o papel do professor no contexto contemporâneo Ensino em Perspectivas v 1 n 2 p 112 2020 GUIMARÃES I V Ensinar e Aprender Geografia Contexto e perspectivas de professores e alunos como sujeitos socioculturais In Revista Olhares Trilhas V 1 n 1 Escola de Educação Básica UberlândiaMG 2000 JUNTA Daniel Bueno LASTÓRIA Andréa Coelho Cartografia escolar nos anos inciais In Encontro de práticas de ensino de geografia da região sul 2 2014 Florianópolis Anais eletrônicos Florianópolis UFSC 2014 Disponível em anaisenpegsulpaginasufscbrfiles201411DANIELBUENOJUNTAeANDREACOELHOLASTÓRIApdf LA TAILLE Yves de O lugar da interação social na concepção de Jean Piaget In Piaget Vigotsky Wallon teorias psicogenéticas em discussão São Paulo Summus 1992 LIMA Francisco de Assis Fernandes DA COSTA Franklin Roberto A linguagem cartográfica e o ensinoaprendizagem da Geografia algumas reflexões Geografia Ensino Pesquisa v 16 n 2 p 105116 2012 LIMA Maria Venâncio Geocartográfia orientações para o trabalho com a Cartografia nos anos iniciais do ensino fundamental Maria Venâncio Lima Caicó 2021 Disponível em httpsrepositorioufrnbrbitstream123456789333841GeocartografiaorientacoestrabalhoLima2021pdf MENDES G F Memórias discursos e representações sociais um olhar para os 25 anos do Curso de Geografia da UESB Vitória da Conquista Edições UESB 2011 MENDES Lucineide Pires Ensino de Geografia cotidiano práticas e saberes Goiás 2012 MORALES PV A relação professoraluno o que é como se faz São Paulo Editorial y distribuidora 2001 MORMUL Najla Mehanna O Papel do Professor de Geografia na Sociedade Contemporânea Perspectiva Geográfica v 13 n 18 p 3241 2018 NASCIMENTO Ederson LUDWIG Aline Beatriz A educação cartográfica no ensinoaprendizagem de Geografia reflexões e experiências Geografia Ensino Pesquisa v 19 n 3 p 2942 2015 NETO José Alves Calado Neto Calado O SABER CARTOGRÁFICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA CONSIDERAÇÕES SOBRE SUA APLICAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA Pensar Geografia v 1 n 2 2017 PELIZZARI Adriana KRIEGL Maria de Lurdes BARON Márcia Pirih FINCK Nelcy Teresinha Lubi DOROCINSKI Teoria da Aprendizagem Significativa segundo Asubel Rev PEC Curitiba v2 n1 p3742 jul 2001jul 2002 PONTUSCHKA Nídia Nacib et al Para ensinar e aprender Geografia São Paulo Cortez 2007 PRADO Clodoaldo José Bueno do CARNEIRO Sônia Maria Marchiorato Livro Didático de Geografia estudo da linguagem cartográfica Educação Realidade v 42 p 9811000 2017 RAMIRES Kleiton Pires Bezerra A alfabetização cartográfica para os anos iniciais do ensino fundamental e a problemática da formação docente Revista Aquíla N24ano XII JanJun2021 Disponível em https2011617972indexphprevistaaquilaarticleview146127 RANGHETTI Diva Spezia Afetividade In FAZENDA Ivani Dicionário em Construção Interdisciplinaridade 2ed São Paulo Cortez 2002 p8789 RICHTER Denis A linguagem cartográfica no ensino de Geografia Revista Brasileira de Educação em Geografia v 7 n 13 p 277300 2017 RODRIGUES Andressa Bilhalva Bartz Alfabetização cartográfica nos anos iniciais como desafio de uma pedagoga Revista Brasileira de Educação em Geografia Campinas v 7 n 14 p 242253 juldez 2017 Disponível em httpsrevistaedugeocombrojsindexphprevistaedugeoarticleview409274 RODRIGUES Jéssika Oliveira et al A importância do ensino da Geografia e o uso das tecnologias nas séries iniciais In CONGRESSO NORTE MINEIRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE HISTÓRIA E MEMÓRIA 06 2014 Montes Claros MG Anais Montes Claros Unimontes 2014 110 RUBEM Alves A alegria de ensinar Campinas SP Papirus 2000 SALTINI Cláudio JP Afetividade e Inteligência Rio de Janeiro Wak 1997 SILVA Fernando Antonio Geografia e conhecimentos Cartográficos A cartografia no movimento de renovação da geografia brasileira e a importância do uso de mapas Revista de Geografia Recife v 28 n 1 p 161164 2011 SILVA Limara M da CASTROGIOVANNI Antonio C Geografia e a cartografia escolar no ensino básico uma relação complexa percursos e possibilidades In ENCONTRO DE PRÁTICAS DE ENSINO DE GEOGRAFIA DA REGIÃO SUL 2 2014 Florianópolis Anais eletrônicos Florianópolis UFSC 2014 Disponível httpsanaisenpegsulpaginasufscbrfiles201411LIMARAMONTEIRODA SILVAeANTONIOCARLOSCASTROGIOVANNIpdf SMOLKA Ana Luisa Bustamante GÓES Maria Cecília Orgs A linguagem e o outro no espaço escolar Vygotsky e a construção do conhecimento São Paulo Editora Papirus 1995 SOUZA Natalli Adriane Rodrigues Brincar e aprender com mapas A importância do ensino da cartografia nos anos iniciais no ensino fundamental I v 9 n 1 maio2019 Disponível em fileCUsersRecepC3A7C3A3oDownloads9217Texto20do20artigo3358011020190608pdf STRAFORINI Rafael O ensino de Geografia como prática espacial de significação Estudos avançados v 32 p 175195 2018 TARDIF Maurice Saberes docentes e formação profissional Editora Vozes Limitada 2012 TIELLI Soares Dias Cartografia nas séries iniciais do ensino fundamental Universidade Federal do Rio Grande do Sul Versão Online2009 Disponível em httpeadbauruspgovbrefrontwwwcontentlessons43CARTOGRAFIA20NAS20SC389RIES20INICIAIS20DO20ENSINO20FUNDAMENTALpdf VASCONCELOS C S Disciplina Construção da Disciplina Consciente e Interativa na sala de aula Cadernos Pedagógicos do Libertad São Paulo Libertad 1994 25