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Formação Econômica do Brasil
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PROVA 1 – FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL (ADMINISTRAÇÃO) Professor: Rodrigo Siqueira Rodriguez Leia atentamente as questões abaixo e entregue a folha de respostas da prova em texto manuscrito no dia 11/10, no horário de aula. Certifique-se de que o trabalho é autoral. Cada questão pode ser respondida com até 500 palavras. Aluno 1:_________________________________ Aluno 2:_________________________________ Aluno 3:_________________________________ Aluno 4:_________________________________ 1. Furtado estabelece um contraste entre a colonização do Brasil e demais colonizações no continente americano ao longo de sua obra. Explique quais são as particularidades da colonização brasileira, segundo o autor. (2,5 pontos) 2. As diferentes atividades econômicas desenvolvidas no Brasil colonial promoveram dinâmicas territoriais distintas. Explique como as diferentes estruturas produtivas determinaram a ocupação territorial brasileira do início do século XIX (2,5 pontos). 3. Na administração, um dos principais fatores para alcançar o êxito nos negócios é o fácil acesso ao mercado, seja para a compra de insumos, seja para a venda dos produtos, envolvendo uma cadeia produtiva. Apresente as principais cadeias produtivas do período colonial. (2,5 pontos) 4. Quando o Brasil se torna independente, há uma deterioração da sua situação econômica e financeira. Explique a fonte dessa deterioração e os meios utilizados para contorná-la. (2,5 pontos) Digitalizado com CamScanner 1. Furtado estabelece um contraste entre a colonização do Brasil e demais colonização no continente americano ao longo de sua obra. Explique quais são as particularidades da colonização brasileira, segundo o autor. (2,5 pontos) Celso Furtado estabelece um contraste entre a colonização do Brasil e outras colonizações do continente americano ao longo de sua obra. Segundo o autor, a colonização do Brasil apresenta particularidades que o distinguem das demais colônias do continente. Essas particularidades são: a colonização do Brasil foi baseada na agricultura tropical, especificamente na produção de cana-de-açúcar, baseada em um empreendimento comercial baseado na grande propriedade. Somado a isso, Furtado argumenta que a economia brasileira tinha uma estrutura dupla, com um setor moderno que estava integrado à economia mundial e um setor tradicional que não estava. Assim como, as condições morfoclimáticas do Brasil tiveram um impacto importante na colonização do Brasil, haja visto que se trata de regiões tropicais e subtropicais do continente americano, que apresentavam características diferentes das regiões temperadas onde outras colônias se estabeleceram. A análise de Furtado sobre a economia brasileira e sua história baseia-se nessas particularidades, que, segundo ele, moldaram o desenvolvimento econômico e social do país. 2. As diferentes atividades econômicas desenvolvidas no Brasil colonial promoveram dinâmicas territoriais distintas. Explique como as diferentes estruturas produtivas determinaram a ocupação territorial brasileira do início do século XIX (2,5 pontos). As diferentes atividades econômicas desenvolvidas no Brasil colonial promoveram dinâmicas territoriais distintas. A seguir estão algumas das formas pelas quais as diferentes estruturas produtivas determinaram a ocupação territorial do Brasil no início do século XIX: a produção de açúcar; a mineração; a agricultura; e a expansão colonial. Em primeira análise, a produção de açúcar criou as bases do poder político no Brasil, baseado no monopólio da terra e na escravização dos povos indígenas e africanos. A centralidade dos engenhos no mundo açucareiro forjou o caráter patriarcal da sociedade brasileira, que foi base e suporte do seu poder político. A produção açucareira foi responsável pela "geografia" do açúcar, com ocupação territorial por atividades subsidiárias como a agricultura de subsistência e o fumo no Nordeste, e com a expansão da produção açucareira em direção ao sul no século XVIII. Somado a isso, as operações de mineração no Brasil causaram uma escalada de conflitos, escassez de alimentos e especulação de preços de alimentos básicos trazidos para a região. A recessão da mineração e a expansão da agroexportação escravista ocorrida na virada do século XVIII para o XIX levaram à diversificação da economia colonial, principalmente com o surgimento de produções ativas para o mercado interno, como a pecuária no Rio Grande do Sul e no vale do São Francisco, ou na produção de mantimentos na própria capitania de Minas, bem como em São Paulo e Rio de Janeiro Em terceira análise, a economia brasileira estava centrada na exportação de matérias-primas, sendo a maior parte das exportações de produtos agrícolas. O Governo Imperial investiu pesadamente na melhoria das estradas, mantendo um excelente sistema de portos. O mercado interno era pequeno, devido à falta de crédito e à quase completa auto sustentabilidade das cidades, vilas e fazendas que se dedicavam à produção de alimentos e à criação de gado. Vale, ainda, pontuar que a enorme expansão territorial e demográfica da colonização portuguesa na América no século XVIII viu um aumento correspondente nas tensões económicas, sociais e políticas. O caso específico de Minas Gerais, capitania instituída em 1720, foi tumultuado, provocando uma escalada de conflitos. A diversificação da economia colonial começou a ocorrer no século XVIII, com o impacto das operações mineiras, e continuou a diversificar-se muito, principalmente com o aparecimento da produção activa para o mercado interno Essas diferentes estruturas produtivas determinaram a ocupação territorial do Brasil no início do século XIX, moldando o desenvolvimento econômico e social do país. 3. Na administração, um dos principais fatores para alcançar o êxito nos negócios é o fácil acesso ao mercado, seja para a compra de insumos, seja para a venda dos produtos, envolvendo uma cadeia produtiva. Apresenta as principais cadeias produtivas do período colonial. Durante o período colonial surgiram diversas cadeias produtivas no Brasil, que foram responsáveis por moldar a economia e a sociedade do país. A seguir estão algumas das principais cadeias produtivas do período: dentro da produção de açúcar, da mineração, da agricultura, da construção naval, a produção de tecidos e da pescaria. Em primeira instância, a produção de açúcar foi a principal cadeia produtiva do Brasil colonial, e foi responsável pelo desenvolvimento econômico do país. A produção da cana-de-açúcar baseava-se na grande propriedade e na escravização de povos indígenas e africanos. A indústria açucareira criou as bases do poder político no Brasil, baseado no monopólio da terra e na escravização dos povos indígenas e africanos. A centralidade dos engenhos no mundo açucareiro forjou o caráter patriarcal da sociedade brasileira, que foi base e suporte de seu poder político. Já as operações de mineração no Brasil causaram uma escalada de conflitos, escassez de alimentos e especulação de preços de alimentos básicos trazidos para a região. A recessão da mineração e a expansão da agroexportação escravista ocorrida na virada do século XVIII para o XIX levaram à diversificação da economia colonial, principalmente com o surgimento de produções ativas para o mercado interno, como a pecuária no Rio Grande do Sul e no vale do São Francisco, ou na produção de mantimentos na própria capitania de Minas, bem como em São Paulo e Rio de Janeiro. Entretanto, nesse mesmo contexto, a economia brasileira estava centrada na exportação de matérias-primas, sendo a maior parte das exportações de produtos agrícolas. O Governo Imperial investiu pesadamente na melhoria das estradas, mantendo um excelente sistema de portos. O mercado interno era pequeno, devido à falta de crédito e à quase completa auto sustentabilidade das cidades, vilas e fazendas que se dedicavam à produção de alimentos e à criação de gado. Além disso, a construção naval foi uma indústria de primordial importância no Brasil colonial. Os colonos construíram navios de madeira com peso variando de algumas a várias centenas de toneladas para a pesca, o comércio costeiro e o comércio com as Índias Ocidentais, Grã-Bretanha e outros países. Bem como, a produção de têxteis foi uma indústria importante no Brasil colonial, sendo o algodão a principal matéria-prima. A produção de têxteis de algodão era realizada em pequenas oficinas e destinava-se principalmente ao mercado interno. Por fim, a pesca foi uma atividade importante no Brasil colonial, principalmente na região Nordeste, onde era realizada por povos indígenas e africanos. Essas cadeias produtivas determinaram o desenvolvimento econômico e social do Brasil colonial, moldando a ocupação territorial do país e sua relação com o mercado global. 4. Quando o Brasil se torna independente, há uma deterioração da sua situação econômica para contorná-la. Explique a fonte dessa deterioração e os meios utilizados (2,5 pontos) Após a independência do Brasil, houve uma deterioração de sua situação econômica e financeira, o que exigiu a tomada de medidas para enfrentá-la. Nos últimos anos, o Brasil tem vivido uma escassez de chuvas, especialmente na região centro-sul do país, o que tem impactado os reservatórios de água das usinas hidrelétricas que produzem uma parcela significativa da energia elétrica do país. A falta de planejamento estratégico por parte do governo na gestão dos reservatórios de água das hidrelétricas também tem contribuído para a crise energética. A crise energética levou a um aumento dos custos para as empresas e a uma deterioração da economia. Vale, ainda, pontuar, que no final do século XIX, o Brasil viveu uma aceleração da inflação, o que levou à implementação de planos para combatê-la. O debate sobre a natureza da inflação no Brasil estava em andamento, e o governo implementou medidas como a abertura da economia ao comércio exterior e às finanças para resolver o problema. Por fim, a implementação de políticas neoliberais no Brasil levou a uma crise de representação econômica e democrática, bem como a um reforço da governamentalidade neoliberal. As políticas neoliberais levaram à economia de todas as relações sociais, com a racionalidade económica a tornar-se o princípio de inteligibilidade das relações sociais e do comportamento humano. A crise do dispositivo geral de governamentalidade foi gerada pela crise estrutural do capitalismo, que foi agravada pela crise financeira e pela contracção da produção. Para resolver essas questões, o governo brasileiro implementou medidas como investir na produção e distribuição de energia, modernizar o sistema elétrico e incentivar as empresas a reduzir o consumo de energia durante os horários de pico de demanda. O governo também implementou programas de redução do consumo de energia nos órgãos federais e buscou normalizar suas relações com credores internacionais.
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Explique como as diferentes estruturas produtivas determinaram a ocupação territorial brasileira do início do século XIX (2,5 pontos). 3. Na administração, um dos principais fatores para alcançar o êxito nos negócios é o fácil acesso ao mercado, seja para a compra de insumos, seja para a venda dos produtos, envolvendo uma cadeia produtiva. Apresente as principais cadeias produtivas do período colonial. (2,5 pontos) 4. Quando o Brasil se torna independente, há uma deterioração da sua situação econômica e financeira. Explique a fonte dessa deterioração e os meios utilizados para contorná-la. (2,5 pontos) Digitalizado com CamScanner 1. Furtado estabelece um contraste entre a colonização do Brasil e demais colonização no continente americano ao longo de sua obra. Explique quais são as particularidades da colonização brasileira, segundo o autor. (2,5 pontos) Celso Furtado estabelece um contraste entre a colonização do Brasil e outras colonizações do continente americano ao longo de sua obra. Segundo o autor, a colonização do Brasil apresenta particularidades que o distinguem das demais colônias do continente. Essas particularidades são: a colonização do Brasil foi baseada na agricultura tropical, especificamente na produção de cana-de-açúcar, baseada em um empreendimento comercial baseado na grande propriedade. Somado a isso, Furtado argumenta que a economia brasileira tinha uma estrutura dupla, com um setor moderno que estava integrado à economia mundial e um setor tradicional que não estava. Assim como, as condições morfoclimáticas do Brasil tiveram um impacto importante na colonização do Brasil, haja visto que se trata de regiões tropicais e subtropicais do continente americano, que apresentavam características diferentes das regiões temperadas onde outras colônias se estabeleceram. A análise de Furtado sobre a economia brasileira e sua história baseia-se nessas particularidades, que, segundo ele, moldaram o desenvolvimento econômico e social do país. 2. As diferentes atividades econômicas desenvolvidas no Brasil colonial promoveram dinâmicas territoriais distintas. Explique como as diferentes estruturas produtivas determinaram a ocupação territorial brasileira do início do século XIX (2,5 pontos). As diferentes atividades econômicas desenvolvidas no Brasil colonial promoveram dinâmicas territoriais distintas. A seguir estão algumas das formas pelas quais as diferentes estruturas produtivas determinaram a ocupação territorial do Brasil no início do século XIX: a produção de açúcar; a mineração; a agricultura; e a expansão colonial. Em primeira análise, a produção de açúcar criou as bases do poder político no Brasil, baseado no monopólio da terra e na escravização dos povos indígenas e africanos. 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A recessão da mineração e a expansão da agroexportação escravista ocorrida na virada do século XVIII para o XIX levaram à diversificação da economia colonial, principalmente com o surgimento de produções ativas para o mercado interno, como a pecuária no Rio Grande do Sul e no vale do São Francisco, ou na produção de mantimentos na própria capitania de Minas, bem como em São Paulo e Rio de Janeiro Em terceira análise, a economia brasileira estava centrada na exportação de matérias-primas, sendo a maior parte das exportações de produtos agrícolas. O Governo Imperial investiu pesadamente na melhoria das estradas, mantendo um excelente sistema de portos. O mercado interno era pequeno, devido à falta de crédito e à quase completa auto sustentabilidade das cidades, vilas e fazendas que se dedicavam à produção de alimentos e à criação de gado. Vale, ainda, pontuar que a enorme expansão territorial e demográfica da colonização portuguesa na América no século XVIII viu um aumento correspondente nas tensões económicas, sociais e políticas. O caso específico de Minas Gerais, capitania instituída em 1720, foi tumultuado, provocando uma escalada de conflitos. A diversificação da economia colonial começou a ocorrer no século XVIII, com o impacto das operações mineiras, e continuou a diversificar-se muito, principalmente com o aparecimento da produção activa para o mercado interno Essas diferentes estruturas produtivas determinaram a ocupação territorial do Brasil no início do século XIX, moldando o desenvolvimento econômico e social do país. 3. Na administração, um dos principais fatores para alcançar o êxito nos negócios é o fácil acesso ao mercado, seja para a compra de insumos, seja para a venda dos produtos, envolvendo uma cadeia produtiva. Apresenta as principais cadeias produtivas do período colonial. Durante o período colonial surgiram diversas cadeias produtivas no Brasil, que foram responsáveis por moldar a economia e a sociedade do país. A seguir estão algumas das principais cadeias produtivas do período: dentro da produção de açúcar, da mineração, da agricultura, da construção naval, a produção de tecidos e da pescaria. Em primeira instância, a produção de açúcar foi a principal cadeia produtiva do Brasil colonial, e foi responsável pelo desenvolvimento econômico do país. A produção da cana-de-açúcar baseava-se na grande propriedade e na escravização de povos indígenas e africanos. A indústria açucareira criou as bases do poder político no Brasil, baseado no monopólio da terra e na escravização dos povos indígenas e africanos. A centralidade dos engenhos no mundo açucareiro forjou o caráter patriarcal da sociedade brasileira, que foi base e suporte de seu poder político. 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Vale, ainda, pontuar, que no final do século XIX, o Brasil viveu uma aceleração da inflação, o que levou à implementação de planos para combatê-la. O debate sobre a natureza da inflação no Brasil estava em andamento, e o governo implementou medidas como a abertura da economia ao comércio exterior e às finanças para resolver o problema. Por fim, a implementação de políticas neoliberais no Brasil levou a uma crise de representação econômica e democrática, bem como a um reforço da governamentalidade neoliberal. As políticas neoliberais levaram à economia de todas as relações sociais, com a racionalidade económica a tornar-se o princípio de inteligibilidade das relações sociais e do comportamento humano. A crise do dispositivo geral de governamentalidade foi gerada pela crise estrutural do capitalismo, que foi agravada pela crise financeira e pela contracção da produção. 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