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TEXTO IDADE MÉDIA DOS HOMENS do amor e outros ensaios SUBTITULO O que se sabe do Amor na frança no século XII Elaborar um resumo do texto enviado com resolução de duas laudas GEORGES DUBY IDADE MÉDIA IDADE DOS HOMENS Do amor e outros ensaios Tradução Jonatas Batista Neto O QUE SE SABE DO AMOR NA FRANÇA NO SÉCULO XII NÃO FALARÉI DO AMOR A DEUS E no entanto como não falar disso Certas razões imperiosas deviam levar a começar por aí Com efeito se na monarquia da cultura europeia existe uma inflexão eu diria mesmo uma curva e decisiva no que diz respeito à idéia que os homens fizeram do sentimento que chamamos de amor é nos textos dos pensadores da Igreja que nós historiadores modernos do centrolatinidade e da Europa herdaramos e reeditado sobre as relações afetivas entre o Criador e as criaturas na França setentrional exatamente e no limiar do século XII na escola capitular de Paris em SaintVictor em Clairvaux em todos os mosteiros e abadias o ponto em que se verifica logo a liturgia cristã o monoteísmo do credo o rigor ascético das regras e normas a insistência pela noimento de renascimento que levava à assídua leitura dos grandes textos do classicismo latino atingidos tambem pela progressiva interiorização do cristianismo mas imperfeitos do NOVO Testamento e das palavras comuns aos manuscritos do Novo Testamento Nesses homens de fato se afastaram com rapidez de uma concepção egocêntrica do amor à da tradição patrística à de Agostinho e a do PseudoDiábolo para imaginálo inspirandose em Cícero e em seu para fora de si esquecido de si desinteressado e conduzindo por uma evolução uma depuração gradativa até a fusão no Outro Ora por um lado os frutos dessa reflexão não permanecem encerrados no claustro ou na escola Eles se espalham por todos os lados na sociedade aristocratica de início em virtude dessa osmose que graças a uma estrita convivência doméstica entre clérigos e leigos levava nas casas nobres as duas culturas a eclesiástica e a cavalheiresca a interpretarse e mais tarde no decorrer do século XII pelo esforço deliberado para educar o povo fiel exortandoo admoestandoo demonstrandoo o povo fiel Muitos processos instrucionais sobre a evolução do amor que o cristão deve dedicar ao seu lórum estavam escritos para servir precisamente a essa educação Por outro lado e é o que principalmente importa aqui a meditação ecológica e dos morais sobre a questão da caridade e a vida régia específica bem como as metáforas propostas pela Sagrada Escritura ao prolongamento de uma meditação sobre o casamento sobre a natureza e a qualidade da relação afetiva no interior do par conjugal Nada foi deixado ao acaso Deus por um lado motivo outro esquadrinhando os textos Sou historiador da sociedade feudal sou historiador da teologia nem da moral porque representações mentais que governam esses comportamentos para isso me interrogo sobre os comportamentos e principalmente do amor respeito aos sentimentos Devo desde o início definir claramento o quadro de pesquisa e da minha exposição Não emprego a intenção de justar a evolução do amor no plano da história das ideias dos sentimentos das paixões das mentalidades de caráter autofonômo isolada dos outros componentes da formação social desempenhando assim muito pouco contrátio com o papel furtsemantológico Desde logo o silêncio dos escolásticos do século XII das relações de sociedade e do cotidiano da vida Essa pesquisa decorre diretamente da que empreendi recentemente sobre a prática do direito Ela teve como propósito a exploração do domínio pouco conhecido no qual começo a me aventurar já me levaria a fazêlo de inscrever essa evolução na materialidade das relações de sociedade e do cotidiano da vida Essa pesquisa decorre diretamente da que empreendi recentemente sobre a prática do direito Ela teve como propósito a exploração do domínio pouco conhecido no qual começo a me aventurar já me levaria a fazêlo Tal qual a cavalaria a sociedade do feudal Por conseguinte quero fazer dessa evolução das relações o que seja a qualidade da mesma é animada e no seu legítimo lugar na célula de base da organização social ou seja no quadro conjugal Minha questão precisa será o que sabemos do amor entre esposos na França do século XII Não sabemos nada e acredito jamais saberemos alguma coisa pela imensa maioria dos poderosos na França setentrional dessa época que nada com a qualidade popular e total do povo fiel a observação As poucas luzes se dirigem todas para o clume do edifício social para os grandes os ricos a mais alta aristocracia dos príncipes Falase deles Eles pagam e cargo para que os criados defesas e os protegidos e os pelascólares para que os seus adversários sejam denigridos Todos são dados pelo casamento e pedem a perpetuação de uma meditação sobre o casamento sobre a natureza e a qualidade da relação afetiva no interior do par conjugal Nada foi deixado ao acaso Deus por um lado motivo outro esquadrinhando os textos Sou historiador da sociedade feudal sou historiador da teologia nem da moral porque representações mentais que governam esses comportamentos para isso me interrogo sobre os comportamentos e principalmente do amor respeito aos sentimentos Devo desde o início definir clarament o quadro de pesquisa e da minha exposição Não emprego a intenção de justar a evolução do amor no plano da história das ideias dos sentimentos das paixões das mentalidades de caráter autoônomo isolada dos outros componentes da formação social desempenhando assim muito pouco contrátio com o papel furtsemantológico Desde logo o silêncio dos escolásticos do século XII das relações de sociedade e do cotidiano da vida Essa pesquisa decorre diretamente da que empreendi recentemente sobre a prática do direito Ela teve como propósito a exploração do domínio pouco conhecido no qual começo a me aventurar já me levaria a fazêlo de inscrever essa evolução na materialidade das relações de sociedade e do cotidiano da vida Essa pesquisa decorre diretamente da que empreendi recentemente sobre a prática do direito Ela teve como propósito a exploração do domínio pouco conhecido no qual começo a me aventurar já me levaria a fazêlo Tal qual a cavalaria a sociedade do feudal Por conseguinte quero fazer dessa evolução das relações o que seja a qualidade da mesma é animada e no seu legítimo lugar na célula de base da organização social ou seja no quadro conjugal Minha questão Vo lêé mostrado assim como o conde Baudoin II de Guines definhando de pesar inconsolável Assim um véu é estendido diante da verdade das atitudes Serve de cortina a esse gênero de textos a ideologia na qual a expiação e a messe este diálogo no decorrer do século XIII se estabelece esgueiro e presa de mais um gênero social no qual se surge esse estágio em certos pontos decisivos em coincidência com a ideologia dos clérigos Há acordo em primeiro lugar nesse postulado obstinada manet principalmente quer a mulher é um ser fraco que deve necessariamente ser subjugado porque é naturalmente perversa precisa estar destinada a servir o homem no casamento e que o homem tem o poder legítimo de servise do casamento segundo o lugar social correlatícvo de relacionamento forma e embaixadores da ideologia social que essa ordem se funda sobre uma relação de desigualdade e de reverência que não difere do que o homem um lugar Entretanto no monte de partidas fartados indicios mais explícitos e concretos do prática matrimonial esforços monásticos por ultrapassar as aparências romper essa casca de ostentação dos comportamentos na sua sinceridade procurando atingir o ponto de vista da vida conjuginal e da personalidade moral ao desenvolvimento da organização das duas formas dos casais Nesse respeito às condições que presidem a formação do casamento na meio social é um fato evidente que todos os casais entram os homens em posição paterna assim como o senhor do feudo a propósito da víuva ou das órfãs do vassalo defunto Com freqüência expressavase da seguinte forma o ressoado Juvenis o qual não tem saúde de melhor princípio disto a palavra aquele que deseja atrair para seu leito mas falando a outros homens Coisa séria o casamento é assunto masculino Naturalmente a partir de meados do século XIII a igreja fez admitir a alta autoritária que tods os conjugaes estabelece o comportamento comum a todos os textos especialmente a literatura genealógica afirmam claramente este princípio a que é entregue aquela que um homem dá em casamento a um outro homem tem uma palavra a dizer Ela a diz Na verdade bodas e faltam alusões às jovens submissas Mas vezes no momento em que a jovem recusa aceitar aquele que foi escolhido para ela em que afirma amar um outro no momento em que ela fala precisamente de amor e logo o Céu a castiga em dobro com a ira e o amor de Deus deixando as irmãs fraternas como também o amor Depois quando as rapellas entrão outro senhor as maiores injustiças são rapelidas por um desejo de castidade Ainda que os dirigentes da parentela não pareçam muito inclinados a respetar essas disposições do espírito Se vêcias eclesiásticos em estreito contato religioso e social da vida familiar Rejeitandoa mãe de Guines berço do guesdil pela reflexão do Século XIII já era pensada contra o seu desejo casala novamente não foram muito menos violentas embora tenham sido eficazes do que as que Christine a reclusa de SaintAlbans teve de suportar As mulheres não eram certamente exceções Os pais o oftinava manchetras a melhor coisa que poderiam ensinar aos filhos que infelizmente fossem entregues Bem cedo se viu no estrito era que as moças fossem entregues Cerimônia pela qual concediase o pacto entre as duas famílias o consentimento mútuo explícito e fechado perante o moinha era jovem e que tinha um expressos signos da mocinha eram sinais suficientes para a simples o rito antigo do casamento a simples investidura de sua adesão Mas igualmente precocidade das núpcias A moral o costume autorizavam retirar a criança a partir dos doze anos do universo fechado reservado na casa às mulheres onde ela havia sido criada desde pequenina e estava sujeita à grande pompa a um leito para colocála nos braços de um velho que ela jamais vira ou então de um adolescente pouco maior do que ela e que desde que ele próprio havia saído voltava a seu sexo só que agora aos onze doze anos só viera se preparar para o combate pelo exercício do corpo na exaltação da violência viril Numa pesquisa tão hesitante sobre a préhistória do amor o historiador é de fato obrigado a levar em consideração essas práticas e imaginar sua inevitável repercussão sobre a afetividade conjugal Evidentemente ele não sabe quase nada desse primeiro encontro sexual que no entanto era quase público entrecinto no grande silêncio dos documentos dispersase quase também assentindo às suas palavras a impressão de uma dispensação concedida pelo papa Alexandre autorizando o novo casamento de um rapaz que havia mutilado irremediavelmente a jovem rapariga abandonada às brutalidades da sua inexperiência mais frequentemente uma brutal reviravolta do desejo amor transformado em ódio odium na primeira noite de núpcias tantas alusões em relação ao pouco que se revela dessas coisas nas histṍrias hoburg e hassa dos quais diante de Ingeborg da Dinamarca Confusões tão fortes assim talvez fossem excepcionais Deparamos ao considerara o quarto dos esposos essa ofitina no corredorverdadeiramente direta das fúlvias hoje retratados hoje na França pela impetuosa e inquietante floração do romance histórico mas sim como o campo de combate de um leito que apenas conhecemos a pequena experiencia do casamento entre os esposos de uma relação fundada sobre o esquecimento de si a preocupação com o outro essa abertura de coração exigida pela cavitas Moralistas da igreja inocente eram erguidos pelos próprios dos pelo medo da feminilidade No movimento da pastoral eles se esforçavam por reconfortar essas mulheres íntimas da conjugue das waives relegando aos homens essa proteção e grande papel social fertidades abandonadas repudiadas humilhadas surradas Dentre as cartas de orientação espiritual dirigidas às esposas destaque uma do final do século XII Ela provém da abadeda Persinde e designa um mosteiro cisterciense para uso dos tralhadores onde se afinavam para as equipes de pregadores secula tres os instrumentos de uma exortação edificante O abade Adam nessa epístola cuidadosamnte polida tenta consolar e orientar a condessa do Perche Esta inclinada sem dúvida a se retirar a se recusar parece hesitante perguntavase quais são os deveres da condessa e abadeo insiste ela deve dobrarse às exigências do esposo que é exatamente o seu dever conjugal aludindo ao effectus effecto discurso moralizante que define o fundamento do affectus afeto conjugal Há diz ele maneiras por iluminar essa consciência inquieta Há diferente respeito por ilumninar o corpo Deus é proprietário de ambos Mas segundo a lei do casamento é mesmo instituìu Ele concede ao esposo da mesma maneira que ao seu esposo uma tenência feudal isto é à abandono pedral do corpo um direito incontestável eminentemente Pela qual Ele detém sobre o corpo da mulher a autoridade direita que Ele detêem sobre o corpo ele se torna o usufrutário atuando a servirse dele a explorálo a fazêlo dar fruto tendo também a parte da função para Si a alma Mais em nenhum momento Deus pode deixar de garantir a posse e a propriedade da alma para o próprio titular do corpo conjugal o ser se encontra portanto partilhado Que a condessa do Perche não se esqueça ela tem na realidade dois aspectos da sua condição uma parte que não pode servir um investido de um direito de uso absoluto e a outra parte que é moral e absoluta e que lhe tem o seu direito puro e simples irrestrito mas Iher tem o cuidado de dar a cada um o que lhe é devido sem prejuízo transferir o direito de um ou de outro para um uso es Que fique claro a injustiça a recusa de justiça estaria no fato de que profundamente ferida incapaz de vencer sua repugnância a esposa se esquivasse recusasse o corpo ao maridona prática dessa condição louvam que Adam de Persegne não leva em conta em momento algum que a mulher possa utilizar a própria solicitação que ela esteja ela também possê no segredo na dúvida no direito canônico em posse do corpo do senhor na razão de reclamar o que lhe é devido Mais haveria injustiça também se ela entregasse ao esposo ao mesmo Gislebert registra a idade dos cônjuges Baudoin o futuro imperador de Constantinopla tinha treze anos Marie doze anos Depois uma frase ele descreve o comportamento dos recémcasados O matrimônio ao contrário é coisa de um menino Registrado atentamente o lado externo da vida esse olhar é crítico ele não ama Baudoin VI que o expulsou do seu posto O que diz ele Ele aborda de início a questão da juventude dos esposos a infância jovem ele é mui jovem cavaleiro Justamente por serem jovens a resolução que tomaram parecia estranha insensata inconveniente condenável Viuse com efeito Marie fecharse retirarse para a devoção para a oração a oração da noite a das mornas para as suas missas seu mundo mental rendido como ela havia vivido no convento doméstico de onde ela viera e não às esposas Perfeitamente indecente pareceu a todos esse retiro em virtude do poder que a senhora da casa exercia sobre um marido insubmisso e impaciente certa coisa ficou na obscuridade em posição de defesa contra os assaltos que a repugnavam Pois o marido não se desviava muito pelo contrário Nessa mesma frase ele mostra o internamente devotado ao Choro de Hainaut é muito bom isto escrito todo o tratado à Chronique de Hainaut Crônica de Hainaut não fala de cartas ele escolhe o termo amor porque tratase bem disso do desejo nigique claro evidente Um desejo de saudar essas conveniências constantemente o qual segundo as concepções presentes tende a purificar psicológica e espiritualmente esse sentido da expressão na época chamavase jovem a um homem solteiro um cavaleiro que não está ainda casado Tal desejo com efeito muito ardente por não ser satisfeito não tem por causa sua a jovem esposa pareceu ridículo que o jovem homem em posse de uma esposa Pareceu ridículo que o jovem homem em posse de uma esposa Pareceu ridículo que o jovem homem em posse de uma esposa Baudoin após as núpcias ficasse diante de sua mulher na posição marcada pela expressão de Gislebert insistia ligada a uma altivez no direito pessoal esse poder Gislebert insiste ligado a uma altivez no direito pessoal desse poder Essa mulher a qual se recusava Seguese esta observação uma de um homem solteiro sentindo desejo que ele não satisfizesse no direito de pessoa querida como se uma senhora altivez que ele permitisse Gislebert insiste ligado a uma só mulher a sua a qual se recusava Seguese esta observação 40 tempo que seu corpo também a sua alma Eis aqui a conclusão desses pequeno tratado moral na verdade tu não tens o direito de recusar Todavia quando o esposo de carne e os tie pôe a tua alegria essa palavra delicadamente inclui a descoberta do vocabulário para o casamento ela serve voz da cortesia para o prazer carnal pois a tua alegria na satisfação em permanecer ligada espiritualmente ao teu esposo celeste Insensível portanto Sem homem fêmio da no linda uma destinação Ora essa é tal como é a mulher não um homem humano nasce largamente difundido como num sermão para que ensinasse a obrigação do casamento a todas as princesas às damas do sedército religioso e aos vereadores e todos seus gemias principalmente para circular para que a mensagem Mostrandolhes o exemplo das wittins de Hèrefeld mulitasas e isso muito tolerado assim como que tivesse multiplações mesmo termos na Vida de santa Ida de Herfeld a ideia muito atenta ela também enquanto se unia ao seu marido no sentido de dar a Deus o que Lhe era devido conseguintemente o que estava bem ou como se vê da mesma família que fosse absolutamente maculado por um comércio frivolol Fica claro portanto que no espírito dos eclesiásticos cuja influência no decorrer do século XII aumenta em virtude da lenta difusão das práticas de penitência privada no caso das mulheres esses frágeis impulsos da natureza as portas de rosto aberta para a expiação das coisas do corpo também as virtudes aqui a perfeita liberdade a social segundo a justiça dirigido pelos pensasar surradas Dentre as cartas de orientação espiritual dirigidas às esposas destaque uma do final do século XII Ela provém da abadeda Persinde e designa um mosteiro cisterciense para uso dos trabalhadores onde se afinavam para as equipes de pregadores secula tal atitude entre os homens é inteiramente insólita Elogio Absolutamente Muito pelo contrário no meio cortes do qual o conego de Mons é o portavoz fiel e lúcido essa atitude faz daquele que a tem um objeto não de admiração mas de escândalo Elas são jovens demais para o matrimônio elas são demasiado vulneráveis e as ciências desse adolescente que o casamento viu não colocar tal têniase ele porque ele havia respeitado as intenções de contraincência da sua esposa porque ele não a amara com força iriase sujeito do matrimônio apesar de ter traça sua paixão para o lugar dito sério porque o texto que alí utilizo o repete ele se contentava só com ela Um original Ridículo Eu disse há pouco que no estado conjugal a pessoa feminina era apenas o constante argumento que a pessoa masculina também se desdobraria mas se desdobraria não é que pode haver num homem de desejo de impulso de amor não se desafoga como deve fazer o amor feminino na sublimação espiritual Escuto porém também à sua martirial mas sem abandonar ao seu lugar Portanto a religião cristã para o espaço comembarcados da gratuidade da liberdade realmente masculino das próprias palavras que o autor provalentemente nas diante das cartas atribuídas a Heloísa impressalhes uma força particular que não encontram no trato profano que não fala da mulher do amor De qualquer forma o casamento não é o lugar que se define então como o amor Pois é proibido ao esposo e a esposa lançaremse um ao outro no ardor e na veemência É com certeza o que pretende expressar essa capit escupido onde se exige que o esposo e a esposa sejam recatados e condutores da decência Não devemos abandonar a um lado mas de frente sem se olhar Ela olha para o Cléu e ele para quem olha ele Para a meritriás o amor venal para a amícia para quem amor jogo Philippe Ariés a sua Livraria onde deve surpreender O Iluminado que em todas as JeanLouis Flandrin observatam ia intuito que em Prefeitura liberdade de amor ao vínculo do casamento NT 41 sociedades com exceção da nossa o sentimento que liga o homem e a mulher não deve ser da mesma natureza no interior e fora da célula conjugal Pelo fato de que a ordem social repousa inteiramente sobre o casamento do casamento ser uma instituição uma instituição que liga liga o casamento original a que se assenta a reprodução da sociedade nas suas estruturas que especialmente na estabilidade dos poderes e das fortunas não lhe convém acolher a frivolidade a paixão a fantasia o prazer e quando ele começa a acolhêlos não é porque essa instituição e essas leis o consintam mas porque a casamenteiro o imponho e está composta O que é dito por Montaigne no casamento ligação religiosa e devotada o prazer deve ser consciente unido a alguma severidade a volúpia prudente e mansamente Montaigne cita os textos colhidos por LaClos sob o pseudônimo de La clarte des plaisirs Não é que eu despreve que um sentimento honesto e doce venha embelezar o vínculo conjugal e suavizar de alguma forma os deveres que ele impõe a marquesa escreve para uma mulher mas achei necessário fazer minha digressão Necessariamente esse amante é um juvenis Os homens que cronicamente amam demais e é o que não precisam ou querem não fazer são os que impedem a estabilidade da casa Guilherme de Malmesbury acerca do rei Filipe I da França de repetir Marchir Cercano ao infame para o casamento a marginalidade Guilherme de Malmesbury escreve Na mulher que desejava se casado o qual perseguindo uma mulher que desejava se casado o qual não muito bem juntos e não permitia como um movimento da malícia que desafiava o conjugal um lugar Não eterno amor delicado esse jogo educativo é reservado aos homens celibatários E pouco a pouco as formas literárias fazem deslizamento dos limites para o lado dos ritos prénupciais eles já exaltam e definem a educação e a preparação para o matrimônio quando estão destinados para aqueles que já são casados Gíslebert de Mons nos Guillaume de Lorris compõe o primeiro Roman de la Rose Os senhores senhores no entanto Gíslebert de Mons nos ressaltam não têm os costumes de entrarse com uma só mulher O destinada ao doutorado dos loucos e a traição literária genealogia o confirma Eles são complacentemente aumentas dos pelos escritores contratados já que o senhor desejava que fosse igualmente celebradas as proezas sexuais de seus avós e as suas próprias Quando Lambert dArdres evoca a expansiva petulância genésica do conde Baudoin II de Guines ele afima no entanto que os filhos deste já nascidos foram honrados fortemente eles eram 33 ministrados aos seus filhos mais legítimos chorando nas exéquias do pai defunto haviam sido gerados todos ou antes das núpcias nos impudores lícitos da juventude ou após a dissolução do laço conjugal na liberdade recuperada do amor cortês e a figura da dominus na chincha seu herói com efeito com a do dominus seu marido chefe da residência Dessa forma chego à minha ultima reflexão A hierarquia é necessária porque administra a segurança entre a mulher e a dama e ao senhor a lógica do sitema é a queimadura que implica o domínio sobre a mulher em última instância ainda sem o consentimento e assim é conhecida enquanto estivera caído muitas outras mulheres além da esposa Essas acompanhamentos nas palavras são todas consideradas assim como acompanhamentos legítimas como belas o que é uma desculpa nobres as conversas as ciências exigem e com frequencia virgens o que realça a proeza No entanto em parte alguma se diz que elas foram chamadas nem a carta 104 das Lições referidas às Liturgias do amor delicado Isso porque esse homem não era mais um jovem porque era um marido Mas o casamento na distribuição dos poderes no seio das cortes é possível que o status se nivele e a retirada dessas funções sexuais que explana o tipo recentemente masculino toda a literatura que expõe suas regras e que pratica somente só exalta os valores viris Nesse jogo a mulher é um belo objeto de desejo Que frequências por vezes ele tem considerada um direito da mulher o jogo que constitui o prêmio de uma competição que conduz o jogo ela constitui um prêmio de uma competição que conduz o jogo ela constitui um prêmio de uma competição que conduz o jogo ela constitui um prêmio de uma competição permanente entre os homens jovens da corte disciplinandoos e moldandoos Trabalhando sua agressividade discindolhe as mãos e a cultura Resumidamente a amor delicado civiliza tem a missão de educar esses jovens O amor delicado civiliza gótico da qual a corte principesa e o centro Em exercício está o papel da mulher autorizando a atenção a uma decisão direta Ela ensina melhor porque estimula o pensamento desse amor e sobretudo porque podemos nos perguntar se esse sentimento teve existência fora dos textos literários e Tratase da Liturgias perigossas de Choderlos de Laclos 1782 NT 43 IDADE MÉDIA DOS HOMENS do amor e outros ensaios O que se sabe do Amor na França no século XII Se na evolução da cultura europeia há um elemento decisivo referente à ideia sobre o que os homens pensam sobre o amor este está presente nos textos de pensadores da Igreja Mais especificamente eles eram homens que meditavam na parte setentrional da França a respeito de Criador e criaturas durante o século XII na escola capitular de Paris em Saint Victor em Claveaux e em outros mosteiros cistercienses Logo foram alcançaram a Inglaterra sendo levados pelo movimento de renascimento no qual havia assídua leitura de textos clássicos latinos Também ocorreu uma interiorização do cristianismo devido às Cruzadas e uma atenção maior ao Novo Testamento Esses pensadores se afastaram da visão egocêntrica de amor a de Agostinho e a do PseidoDionísio e se inspiraram em Cícero e no seu modelo de amizade Em um impulso voluntário para fora esta passava por uma evolução por um crescimento e desenvolvimento até que houvesse a fusão com o outro As conclusões dessas reflexões não ficaram presas à escola mas foram difundidas por toda a sociedade aristocrática muito como consequência da relação próxima entre clérigos e leigos já que os clérigos levavam conhecimentos eclesiásticos e cavalheirescos O objetivo era educar o povo fiel sendo o amor que o cristão deve dedicar a Deus escrito para servir a esse propósito a essa educação de povo fiel Não será dado ênfase do amor a Deus mas sim dobre como a sociedade feudal se comportava e quais eram as representações mentais que que organizavam seu comportamento A evolução do amor não pode ser visto como uma simples história de sentimentos e paixões mas deve estar ligada a outros componentes da formação social A pesquisa decorre diretamente sobre a prática do casamento e sobre o papel da mulher na sociedade feudal Nesse amor a mulher é um objeto e se anima ao estar em seu legítimo lugar dentro do casamento mas o que se sabe sobre o amor entre esposos na França do século XII A verdade é que pouco se conhece porém é conhecido que toda a atenção é voltada para as castas mais altas para a aristocracia e para os príncipes Sendo todos casados já que a manutenção de suas famílias casas dependem disso E às vezes é possível identificar algumas esposas e sobre o sentimento entre o casal poucas palavras eram ouvidas ou ditas Os melhores testemunhos vêm da literatura dinástica da França setentrional durante esse período mas se resumem ao que às conveniências da época permitiam que fosse exposto Não há um aprofundamento tudo é muito raso e só mostram a fachada Quando há um discurso agressivo o marido logo é chamado de traído e objeto de chacota O chamam de desvirilizado de dominado pela esposa de destituído de relevância sendo essa fraqueza denunciada pela imaturidade já que qualquer homem que se case tem que ter a mulher sob seu controle Entretanto quando o objetivo do discurso é glorificar o herói a esposa é sempre bela nobre e deflorada pelo marido se ficar viúvo o homem é mostrado como uma figura inconsolável A mulher era um ser fraco e que deveria ser subjugada por ser naturalmente perversa por isso seu destino é servir ao homem Além disso o casamento formava o embasamento da ordem social Todos os casamentos eram arranjados e majoritariamente assunto masculino decidido entre pais filho e futuros sogros Em meados do século XII a Igreja fez a alta aristocracia admitir que o vínculo matrimonial seria por vontade mútua do homem e da mulher Há relatos de jovens que não era submissas mas suas reivindicações por liberdade eram denunciadas e censuradas Se a mulher falasse que amava outro ou falasse do amor em si ela seria castigada pelos Céus Mas se a rebeldia fosse por motivo de castidade essa ação era louvada pois era sinal de amor a Deus A regra era clara as jovens deveriam ser entregues bem cedo e o homem tinha total poder sobre elas Passavam por uma cerimônia sponsalia na qual o acordo entre as famílias era fechado e até mesmo um leve sorriso por parte da moça era visto como um sinal de consentimento para que o casamento ocorresse A moral permitia que crianças de doze anos fosse desposada por homens muito mais velhos Homens eram educados para a batalha e não para o amor Não era incomum que inúmeras mulheres fossem vítimas de do casamento abandonadas humilhadas surradas machucadas e feridas Existiam cartas de orientação espiritual e uma delas vinda de um dos mosteiros cistercienses dizia que Deus é o dono do corpo e da alma mas pela lei do casamento instituída por Ele próprio Deus dá ao esposo o poder sobre o corpo da mulher Já sua alma continua pertencendo a Ele A mulher tem dois esposos seu marido e Deus e deve servilos de forma igual e a mulher deve cuidar de ambos A injustiça ou a recusa de justiça estava no fato da mulher mesmo que ferida recusar seu corpo ao homem Porém ela não poderia entregar sua alma a seu marido já que esta pertencia a Deus A conclusão era a mulher não tinha o direito de recusa No espírito eclesiástico o impulso da alma para fora de si ou seja o amor só podia ser dirigido a Deus Mesmo cedidas a um homem o amor primordial a alma era de Deus O dever das mulheres não partilhar seu amor mas partilhar seu corpo e somente ele O homem só deveria ter uma esposa e tomála como ela fosse e era proibido excitála Quando o homem levava em consideração os pensamentos e vontades de sua esposa este era motivo de escárnio e piada O homem também tem seu desdobramento mas é diferente Ao invés de se dedicar ao espiritual ou de ser subjugado ele se direciona para o terreno o carnal o secular jogos espaços desembaraçosos de gratuidade e de ludicidade O casamento não era a definição do amor já que era proibido que o marido e a esposa se entregassem à paixão e ao ardor Os cônjuges andam lado a lado mas a mulher volta seus olhos para o Céu e o homem para a meretrix para o amor venal para o amor livre e para o amor jogo O casamento impunha obrigação postura havia uma ligação religiosa e devota O prazer deveria estar ligado à severidade No século XII todos tinham a mesma visão em relação ao amor não era ele que deveria criar o vínculo conjugal e suavizar os deveres impostos pelo casamento O amor estava fora do par conjugal seu lugar não deveria ser ali O amor cortês não está no campo matrimonial e isso pode ser explicado pela estrutura da sociedade feudal e em como os casamentos arranjados pela aristocracia Além disso o amor delicado deveria estar ligado à aventuras à liberdade e não à obrigações e dívidas O casamento era um jogo a mulher o chamariz sendo o prêmio e também quem educaria o homem domesticandoo O amor delicado civiliza e é o centro da corte principesca Nesse lugar a mulher é ocupa a posição do mestre Ela estimula o desejo ela se recusa e é inacessível A mulher nessa corte tem posição de domínio espera ser servida e ter seus desejos atendidos Como há confusão entre a imagem da dama e a do senhor concluise que a hierarquia é necessária A lógica do sistema coloca o amante em posição de submissão sendo que os homens casados não fazem parte deste jogo O amor delicado seria reservado aos celibatários Os homens não se contentavam com uma só mulher e era comum que tivessem filhos bastardos sendo suas proezas sexuais até mesmo celebradas Todas as mulheres adicionais são descritas como belas nobre e frequentemente virgens Entretanto não se diz que eram cortejadas ou que passaram pelo amor delicado O homem simplesmente fornicava já que era casado Tudo isso porque o casamento não era lugar de arrebatamento dos corpos e não cumpria a função de apaziguamento que Paulo lhe atribui na Primeira Epístola aos Coríntios